sexta-feira, 9 de junho de 2023

IPEC: aprovação média de Lula cai 2 pontos desde abril, mas ele tem 70% de apoio na faixa de 2 a 5 salários mínimos


 Resultados da nova pesquisa Ipec-O Globo revelam que a aprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva oscilou para baixo. O grupo que classifica a administração do petista como “boa” ou “ótima” passou de 39% para 37% em relação a abril. Já as avaliações “ruim” ou “péssima” variaram na direção oposta, saindo de 26% para 28%. Os que consideram a gestão “regular” eram 30%, e agora totalizam 32%.

Estes índices estão todos dentro da margem de erro da pesquisa.

Em março, no primeiro levantamento feito pelo instituto, 17 pontos percentuais separavam os grupos dos satisfeitos e o dos insatisfeitos. Hoje, na pesquisa que foi às ruas entre 1º e 5 de junho, essa distância está em nove pontos.


— Essas oscilações podem decorrer de uma acomodação natural da avaliação do início de governo, do ajuste entre desejo e percepção. Além disso, apesar de termos alguns indicadores econômicos positivos recentemente, seus efeitos podem ainda não terem sido percebidos na prática pelos eleitores — analisa a CEO do Ipec, Márcia Cavallari.

No Nordeste, a taxa de aprovação ao governo recuou de 55% para 45% desde abril. Ainda assim, os moradores da região permanecem como o segmento que mais avalia a gestão Lula 3 como “boa” ou “ótima”. O maior percentual de avaliações “ruim” ou “péssima” foi registrado nas regiões Norte e Centro-Oeste: 33% — eram 21% há dois meses.

O eleitorado mais pobre, que vive mensalmente com até um salário mínimo, é o que mais aprova o governo Lula (43%), mas também nesse nicho houve variação negativa: eram 53% em abril. Na parcela mais rica da amostra, com ganhos acima de cinco salários mínimos por mês, o percentual de “bom” e “ótimo” trilhou o caminho oposto: oscilou de 30% para 36%.

A professora de ciência política Mayra Goulart, da UFRJ, destaca que, no nicho dos que recebem de dois a cinco salários mínimos por mês na família (28% da amostra da pesquisa), Lula tem hoje 70% de “bom”, “ótimo”, ou “regular”. Essas avaliações totalizavam 61% no levantamento anterior. Desde que assumiu, Lula tem encomendado a seus ministros iniciativas para alcançar brasileiros dessa prateleira econômica, como medidas para baixar as taxas de juros do cartão de crédito a condições especiais para empréstimos bancários.

— É um quadro de relativa estabilidade. Lula está perdendo onde pode perder, em camadas mais pobres, que não têm se demonstrado propensas a votar em um candidato antipetista. E está conseguindo atrair o segmento que ganha entre dois e cinco salários, no qual estão trabalhadores precarizados e autônomos, que antes estava muito associado ao bolsonarismo.

A pesquisa Ipec/OGLOBO mostra ainda que 53% aprovam a maneira como Lula está governando o país, enquanto 40% desaprovam. Diferentemente da avaliação do governo, a pergunta é dicotômica: só permite que o entrevistado diga se aprova ou desaprova, dando menos margem para aqueles que estão em cima do muro. As opiniões podem não estar tão claras quanto na escala de “ótimo” até “péssimo”, mas exibem as propensões do eleitorado neste momento.

A aprovação de Lula oscilou quatro pontos percentuais desde março, quando 57% diziam aprovar o jeito que o petista administra o país. Já a desaprovação aumentou: foram cinco pontos, passando de 35% para 40% em três meses. Aqueles que não sabem ou não quiseram responder somam agora 7%.

Fonte: Agenda do Poder

Pesquisa mostra que governo Lula é aprovado em seis das 10 maiores capitais do país

Lula em Fortaleza

 Levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas com eleitores das principais capitais brasileiras mostra os índices de aprovação e desaprovação do governo Lula.

Lula tem maior índice de aprovação em Fortaleza, com 68,9% e a menor em Curitiba, com 42,7%.

Entre as cidades em que a pesquisa foi realizada, que estão entre as maiores do país, Lula tem aprovação em seis delas, e desaprovação em quatro.

Veja os resultados:


Fonte: Agenda do Poder

“Pesquisa Ipec é boa para o governo Lula e avaliação positiva vai melhorar ainda mais”, diz Paulo Pimenta ao 247

 Ministro vê estabilidade na percepção da população sobre o governo e projeta melhora nos índices com a consolidação de novos programas sociais

Paulo Pimenta e Lula (Foto: Agencia Câmara | Ricardo Stuckert)

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, viu com bons olhos o resultado da mais nova pesquisa Ipec para o governo Lula (PT) e projetou um crescimento nas avaliações positivas da nova administração federal entre a população brasileira nos próximos meses.

O levantamento apontou que 37% dos entrevistados consideram o governo como "bom ou ótimo", enquanto outros 37% o avaliam como "regular" e 28% dizem que é "ruim ou péssimo". Ao Brasil 247, Pimenta afirmou que "a nova pesquisa Ipec divulgada hoje mantém números muito semelhantes às demais pesquisas realizadas desde o início do ano (nove no total). Em todas elas, o índice de aprovação (ótimo e bom) oscila dentro da margem de erro próxima a votação do Presidente Lula. 37% no primeiro turno e 39% no segundo".

Em relação às avaliações negativas, o ministro atribuiu o resultado à latente polarização política vivida pelo Brasil nos últimos anos e, neste contexto, considerou os dados como dentro do esperado: "a pesquisa revela também a manutenção de uma forte ‘calcificação’ na sociedade brasileira com polarização intensa que vem sendo observada desde o período e eleitoral e não sofreu grandes alterações, principalmente em um grupo que varia entre 24% e 30% e que avalia o governo negativamente. 

Apesar da polarização, Pimenta destacou a gradual diminuição da rejeição a Lula entre setores bolsonaristas. De acordo com o levantamento, 41% dos eleitores que votaram em Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2022 possuem uma visão positiva, neutra ou regular do governo do presidente Lula: "a pesquisa revela também um leve crescimento dos que avaliam o governo como regular e que aprovam o governo e a forma de administrar do presidente Lula, inclusive entre eleitores que votaram no Bolsonaro". 

O ministro avalia que neste início de mandato o impacto do retorno de importantes programas sociais ainda não pôde ser sentido pela população e, à medida que novas ações do governo se consolidarem, a opinião pública tenderá a ser ainda mais positiva: "se considerarmos que, de todas as políticas públicas e programas lançados até agora, o que efetivamente 'chegou até as pessoas' foi o Bolsa Família, é possível afirmar que na medida que essas ações forem sendo desenvolvidas temos condições de ampliar nossa capacidade de diálogo e apoio para outros segmentos". 

Tal projeção encontra respaldo na população entre 2 e 5 salários mínimos, onde já foi possível observar um aumento da percepção positiva em relação à última pesquisa, como cita Pimenta: "Ótimo/bom e regular somam 70% agora. Eram 61% na pesquisa anterior'.

Fonte: Brasil 247

Pesquisa Ipec mostra que 41% dos que votaram em Bolsonaro já têm visão positiva ou neutra em relação a Lula

 Entre os eleitores que escolheram Lula, 68% consideram seu governo ótimo ou bom; queda da gasolina e da inflação é um dos fatores positivos

Bolsonaro, bomba de gasolina e Lula (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Uma pesquisa conduzida pelo Ipec para o jornal Globo revelou que 41% dos eleitores que votaram em Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2022 possuem uma visão positiva, neutra ou regular do governo do presidente Lula. O estudo aponta que 8% desses eleitores classificam o governo atual como ótimo ou bom, enquanto 33% o veem como regular. Por outro lado, 56% desses eleitores avaliam a gestão de Lula como ruim ou péssima.

Embora a maioria dos eleitores de Bolsonaro tenha uma percepção negativa da atual gestão, é interessante notar que uma parcela significativa desse grupo não compartilha dessa visão negativa. Em comparação, entre os eleitores que escolheram Lula, 68% consideram seu governo ótimo ou bom, 27% o veem como regular, e apenas 3% o avaliam como ruim ou péssimo.

A pesquisa também constatou que 19% dos eleitores que votaram em branco ou anularam o voto no segundo turno aprovam a maneira como Lula governa, enquanto 16% afirmam confiar no atual presidente. No entanto, a maioria desse grupo desaprova a forma de governar de Lula (47%) e não deposita confiança nele (64%).

É relevante destacar que o apoio a Lula entre os eleitores de Bolsonaro e entre os que votaram em branco ou nulo pode ser atribuído, em parte, ao impacto das políticas públicas. O cientista político Josué Medeiros, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador do Observatório Político e Eleitoral (OPEL), sugere que a influência do Estado, especialmente nas camadas socioeconômicas mais baixas, desempenha um papel na formação dessa percepção.

Medeiros argumenta que Bolsonaro aumentou sua votação por estar no poder e ter implementado uma injeção de cerca de R$ 300 bilhões na economia no último ano. Agora, com as políticas públicas implementadas por Lula e os resultados econômicos positivos, uma parte desses eleitores está sendo reconquistada.

Uma das medidas adotadas pelo governo Lula foi a reintrodução do Bolsa Família, que substituiu o programa Auxílio Brasil implementado por Bolsonaro antes das eleições. O programa manteve um valor mínimo de R$ 600 e introduziu benefícios adicionais, como um adicional de R$ 150 por criança de até seis anos. Quase 9 milhões de crianças foram beneficiadas, e tanto o valor médio do benefício (R$ 672,45) quanto o investimento no programa são os maiores da história.

Além disso, a percepção em relação ao governo pode ser influenciada pela redução dos preços da gasolina e pela desaceleração da inflação no país. A Petrobras reduziu os preços da gasolina e do diesel nas refinarias, o que impactou a inflação em maio. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou o mês em 0,23%.

Fonte: Brasil 247

Ipec: Início de Lula 3 é mais bem avaliado do que primeiros meses de Bolsonaro, Temer e Collor

 De acordo com novo levantamento, 37% dos entrevistados consideram o governo Lula como bom ou ótimo, até o momento

Luiz Inácio Lula da Silva em ato na Zona Sul de SP (Foto: Divulgação / Ricardo Stuckert)

nova pesquisa Ipec/O GLOBO divulgada na manhã desta sexta-feira (9) mostra que a população brasileira aprova mais os cinco primeiros meses do novo mandato do presidente Lula (PT) do que aprovou os inícios de Jair Bolsonaro (PL), Michel Temer (MDB) e Fernando Collor de Mello (PTB).

De acordo com o levantamento, 37% dos entrevistados consideram o governo Lula como bom ou ótimo, até o momento. Jair Bolsonaro, em junho de 2019, tinha apenas 32%. Collor, por sua vez, em julho de 1990 era considerado ótimo ou bom por 33%. Temer é o pior da série histórica, com somente 13% de avaliações positivas quatro meses após promover um golpe de Estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016.

Além dos 37% de avaliação positiva, Lula tem 32% de "regular" e 28% de "ruim ou péssima". 3% dos entrevistados não souberam responder. A pesquisa Ipec entrevistou 2.000 brasileiros acima de 16 anos de forma presencia entre os dias 1 e 5 de junho, em 127 municípios. O levantamento tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Fonte: Brasil 247 com jornal O Globo

Cerco se fecha contra Lira: investigado do kit robótica também vendeu remédios a prefeituras do centrão sem licitação

 Homem apontado como laranja é ex-sócio da Megalic e proprietário da Star Med, empresa que faturou R$ 8,5 milhões em contratos sem licitação na pandemia com municípios de Pernambuco

Arthur Lira (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Divulgação/Polícia Federal)


A Polícia Federal (PF) está investigando Denilson de Araújo Silva, de 51 anos, por seu envolvimento no esquema de superfaturamento de kits de robótica - que envolve aliados diretos do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Em meio às investigações, descobriu-se que Denilson é proprietário da Star Medicamentos e Material Hospitalar Eireli, conhecida como Star Med, empresa que obteve contratos emergenciais no valor de R$ 8,5 milhões com prefeituras de Pernambuco entre 2020 e 2022, durante a pandemia. A informação é do portal UOL.

Os registros da Receita Federal confirmam que a Star Med está ativa, com um capital de R$ 150 mil, e Denilson Silva é o único sócio. No entanto, sua situação financeira não condiz com a de um empresário que possui contratos milionários com entidades públicas. Ele vive em uma casa modesta na periferia de Maceió e dirige um carro Focus 2007, que nem sequer está em seu nome. O único veículo registrado em seu nome é um Gol 1.0 de 2010.

Além disso, Denilson foi sócio de Roberta Lins da Costa Melo na empresa Megalic, suspeita de ter vendido kits de robótica com superfaturamento, usando dinheiro proveniente de emendas de políticos do centrão. Denilson deixou a sociedade em julho de 2017 e foi substituído pelo marido de Roberta, Edmilson Leite Catunda Junior.

O relatório da PF menciona que a residência modesta de Denilson sugere que ele não seja um empresário legítimo, mas possivelmente uma pessoa usada como "laranja" no esquema. No ano passado, policiais estiveram em seu endereço e confirmaram que ele mora lá com sua esposa, que afirmou que ele trabalha como mecânico, o que reforça a suspeita.

A Star Med foi fundada em julho de 2020, no início da pandemia, e começou a fornecer medicamentos e equipamentos hospitalares para várias prefeituras de Pernambuco sem passar por processo de licitação. A empresa fechou 24 contratos até 2022. As prefeituras de Palmares, Xexéu, Ribeirão e Carpina foram as que mais firmaram contratos com a Star Med, totalizando pagamentos de R$ 6,3 milhões. O UOL ainda aponta que, segundo as investigações, alguns desses contratos foram assinados pelo procurador da empresa, Rodrigo Lins Costa Melo, que é irmão de Roberta Lins Costa Melo, sócia da Megalic.

Fonte: Brasil 247 com informação do portal UOL

Moro montou uma organização criminosa a pretexto de combater o crime, diz Reinaldo Azevedo

Segundo o colunista, o ex-juiz suspeito agiu como mafioso

Reinaldo Azevedo e Sergio Moro (Foto: Reprodução | ABr)

O colunista Reinaldo Azevedo avalia que o ex-juiz suspeito Sergio Moro, hoje senador, atuou como mafioso e miliciano, no comando da Lava Jato, em seu artigo publicado nesta sexta-feira, na Folha de S. Paulo. "Deltan Dallagnol foi cassado; Sergio Moro está na fila do destino; são fortes os indícios de que Tony Garcia, duas vezes delator na 'República do Russo', era, a um só tempo, sua vítima e seu infiltrado; vão se adensando as evidências de que o nosso 'Período do Terror' esconde mais sortilégios do que supunham até os seus críticos mais duros, a exemplo deste escriba. Abundam elementos a indicar que se montou uma organização criminosa sob o pretexto de combater o crime. Isso tem nome, não é?, quando envolve pessoas sem toga e colarinho: 'milícia'. Também esta, cabe notar, se estrutura para eleger os seus. Havendo um desastre na ecologia política, pode chegar à Presidência da República", escreveu Reinaldo.

"O chororô das viúvas Porcinas de Moro Santeiro e dos santarrões de pau oco que andam a zanzar no colunismo, denunciando o suposto fim do combate à corrupção, poderia até comover, não fosse o mal que essa gente ajudou a perpetrar contra o devido processo legal como manifestação concreta; contra o Estado de Direito como valor abstrato; contra a democracia como pacto civilizatório; contra a economia como geração de riqueza e emprego e, sim!, contra a política como a melhor das piores formas de se equacionarem as diferenças na vida pública. Farsa. Falácia. Tentativa de fazer por malandragem o que faz o gato por instinto. Na pena porca e interessada desses valentes (sem vênias aqui), a força-tarefa era essencialmente boa, mas acabou se desviando no meio do caminho sabe-se lá por quê", acrescentou. 

Fonte: Brasil 247

quinta-feira, 8 de junho de 2023

PF aponta que joias sauditas recebidas por Bolsonaro custam entre R$ 4 e 5 milhões


A Polícia Federal concluiu perícia em estojo de joias sauditas, retido na Receita Federal, após entrar no Brasil com comitiva do governo de Jair Bolsonaro (PL). A análise, iniciada em abril deste ano, aponta que o conjunto está avaliado entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões, não em R$ 16,5 milhões, como foi divulgado, inicialmente.

O estojo de joias contendo anel, colar, relógio e brincos de diamante oriundos da Arábia Saudita estava retido na Receita Federal, em São Paulo, e foram entregues à PF, em 5 de abril. Os peritos analisaram a qualidade do ouro, das pedras e chegaram a um valor diferente da estimativa feita pelo jornal O Estado de S. Paulo, que denunciou o caso.

Em maio, a Receita Federal divulgou avaliar em R$ 5,6 milhões o estojo. Agora, os peritos da PF, em laudo, chegou à conclusão que o valor não ultrapassa R$ 5 milhões. Esse estojo foi o primeiro a ser apreendido no Aeroporto de Guarulhos, ainda em 2021, quando os materiais chegaram ao Brasil na mochila do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Depois, descobriu-se que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu outros dois presentes da Arábia: o primeiro, o próprio mandátario recebeu em 2019; o segundo presente veio com o estojo apreendido, mas passou incólume pela fiscalização da Receita.

Em abril deste ano, Bolsonaro compareceu à sede da Polícia Federal em Brasília para prestar esclarecimentos sobre os presentes da Arábia Saudita. O ex-presidente permaneceu no prédio por pouco mais de 3 horas.

Além de Bolsonaro, prestaram depoimento outras nove pessoas, cinco delas em Brasília e quatro em São Paulo.Um dos depoentes foi o antigo ajudante de ordens do ex-presidente da República, o tenente-coronel Mauro Cid.

Desde que o caso veio à tona, Bolsonaro nega irregularidades e afirma que os objetos foram cadastrados no acervo da Presidência da República.

Em outubro de 2021, uma comitiva do Ministério de Minas e Energia viajou à Arábia Saudita. Entre os servidores que compunham o grupo estava o então chefe da pasta, ministro Bento Albuquerque. Na volta ao Brasil, a Receita Federal apreendeu um conjunto de joias que estava com o ajudante de ordens de Albuquerque, o militar Marcos André dos Santos Soeiro.

No pacote, havia um colar, brincos e outros objetos, agora avaliados pela PF em R$ 5 milhões. O relatório de viagem de Bento Albuquerque à Arábia não menciona joias.

Depois da apreensão, o governo Bolsonaro teria tentado reaver o pacote de joias pelo menos quatro vezes, por meio dos ministérios da Economia, de Minas e Energia, e de Relações Exteriores.

Em uma quarta movimentação para recuperar os objetos, realizada a três dias de Bolsonaro deixar o governo, um funcionário público utilizou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para se deslocar a Guarulhos.

Bolsonaro também entrou em campo e chegou a enviar ofício ao gabinete da Receita Federal para solicitar que as joias fossem destinadas à Presidência da República. O documento foi assinado por Mauro Cid, ajudante de ordens e “faz-tudo” do ex-presidente, que atualmente se encontra preso por suposta participação em esquema que falsificou cartões de vacinação.

Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles. 

VÍDEO: Ministro do governo Lula é vaiado na Marcha para Jesus


Ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias. Foto: reprodução

 O ministro Jorge Messias, da Advocacia-Geral da República (AGU), foi vaiado na Marcha para Jesus nesta quinta-feira (8) ao discursar em nome de Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente da República recusou convite dos organizadores do evento, que recebeu o ex-presidente Jair Bolsonaro nos anos anteriores, mas enviou uma carta agradecendo o convite.

Messias é diácono da Igreja Batista, e durante sua fala até foi aplaudido após as primeiras frases. “Eu vim aqui em missão de paz. […] Não vivemos para este mundo, vivemos para o Reino de Deus”, disse arrancando o primeiro frisson positivo.

VÍDEO: De folga na praia em SP, Bolsonaro não junta nem 10 ‘gatos pingados’


Turistas tiram foto com Jair Bolsonar no litoral norte de São Paulo. Foto: reprodução

 O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) viajou ao litoral Norte de São Paulo para aproveitar o feriado de Corpus Christi nesta quinta-feira (8). Nas areias da praia de Maresias, em São Sebastião, Bolsonaro acenou para os banhistas e tirou fotos com alguns turistas, funcionários dos quiosques do local e se negou a compartilhar seu sorvete com uma bebê.

O ex-presidente fica hospedado na casa de Fábio Wajngarten, que foi chefe da Secretaria de Comunicação durante o seu governo. A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, não acompanhou o marido na viagem. Durante o passeio na praia, o ex-presidente não empolgou a multidão como costumava fazer na época que estava no poder, e não conseguiu juntar nem dez pessoas à sua volta.


Antes de chegar ao destino, Bolsonaro visitou algumas áreas atingidas pelas chuvas de fevereiro deste ano, que causou 40 mortes, enchentes e deslizes de terra. Durante seu governo, o político criou polêmicas por ir à praia e ignorar desastres naturais. Em 2021, ele foi passear de jet ski em Santa Catarina enquanto a Bahia sofria com uma situação semelhante ao acontecido em São Paulo.

Mas a visita no local foi apenas uma pausa na estrada, já que ele sequer precisou sair da estrada Rio Santos, que conecta as praias do litoral norte.

Dallagnol não cumpre decisão da Câmara para devolver gabinete do jeito que encontrou


Ex-deputado Deltan Dallagnol em seu gabinete. Foto: Reprodução

 O ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) deixou o mandato após ser cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas não cumpriu uma decisão recente da Primeira Secretaria da Câmara para que todos os parlamentares removessem de seus gabinetes cartazes, banners, plotagens e adesivos que geram poluição visual nos ambientes.

A decisão é do primeiro secretário da Mesa da Câmara, deputado Luciano Bivar (União-PE), do dia 26 de maio. Dezenas de cartazes com inscrições “345 mil vozes caladas” foram colocados na fachada do gabinete de Dallagnol, antes da medida da Mesa.

“De forma reiterada tenho recebido reclamações de parlamentares a respeito da grande quantidade de cartazes e banners colocados nas dependências da casa, em especial nas fachadas dos gabinetes, gerando poluição visual nos ambientes”, disse Bivar,

O deputado destacou que se houver recusa de algum deputado à sua determinação, a Mesa adotaria medidas para o cumprimento da norma.

Na quarta-feira (7), servidores da Polícia Legislativa foram aos gabinetes e notificaram os deputados, dando o prazo de até o dia 22 de junho para que esses cartazes fossem removidos. Eles também alertaram que os gabinetes precisam ser devolvidos “nas mesmas condições” nas quais os parlamentares os receberam.

A assessoria de Dallagnol informou que a notificação com a decisão só chegou ao gabinete do ex-deputado no dia da reunião da Mesa da Câmara, na última segunda-feira (5), quando foi confirmada a perda de seu mandato. No entendimento do gabinete, ficou “claro” que o Depol (Departamento de Polícia Legislativa) faria essa remoção.

Fonte: DCM

Deputado que disse ter financiado golpistas recua e culpa imprensa: “não seria idiota”

 Após repercussão da fala sobre ajuda aos golpistas, deputado Amauri Ribeiro disse que posicionamento foi distorcido pela imprensa

Deputado estadual Amauri Ribeiro (Foto: Assembleia Legislativa de Goiás)


O deputado estadual Amauri Ribeiro (UB-GO) recuou depois de fazer um pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), no qual declarou que "deveria estar preso" por ter apoiado manifestantes golpistas. Durante uma entrevista à Rádio Bandeirantes de Goiânia, o parlamentar afirmou que sua declaração foi distorcida pela imprensa. Segundo ele, ele se refere apenas aos acampamentos em frente aos quartéis. O deputado chegou a publicar um trecho da entrevista em suas redes sociais, mas logo o apagou.

"Na verdade, a imprensa distorceu completamente, levando isso para o dia 8 de janeiro, afirmando que eu assumi e apoiei aqueles eventos. Isso é vergonhoso e absurdo. Eu não seria tão imprudente a ponto de dizer algo tão absurdo", declarou o parlamentar.

"Eu subi na tribuna diversas vezes para condenar o que aconteceu em Brasília no dia 8 de janeiro. Foi uma vergonha, porque passei quase dois meses em frente aos quartéis de forma sobrevivente e democrática, sem nenhum ato de vandalismo. A lei nos garante esse direito", acrescentou Amauri.

Durante uma entrevista, o deputado defendeu que os acampamentos que ele apoiou, fornecendo "comida, água e dinheiro", terminaram antes do dia 31 de dezembro e não tiveram qualquer relação com os ataques ocorridos na Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro. Naquela ocasião, manifestantes que estavam acampados em frente a quartéis em locais diferentes invadiram e vandalizaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o STF.

No entanto, quando questionado pelo apresentador do programa se, com base em sua declaração de terça-feira, era possível entender exatamente a que ele se referia, o próprio Ribeiro admitiu que "cometeu um erro": "não dá para dizer que não foi em relação ao dia 8 de janeiro, assim como não dá para dizer que foi. Mas é melhor dizer que foi. Meu único erro ontem (terça-feira) foi não mencionado 'em frente aos quartéis'. E aproveitem minha fala para interpretar como se referindo ao dia 8 de janeiro", concluiu ele. (*Com informações do Métrópoles.)

Fonte: Brasil 247

STF julga nesta sexta ação que vai definir substituto de Dallagnol

 Em decisão liminar, o ministro Dias Toffoli atendeu a um pedido do Podemos e apontou Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR) como suplente imediato

Montagem (da esq. para a dir.): Dias Toffoli, Luiz Carlos Hauly e Deltan Dallagnol (Foto: ABR | Agencia Câmara)

Agenda do Poder - A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, marcou para esta sexta-feira o julgamento de uma ação que definirá o substituto de Deltan Dallagnol (Podemos-PR), deputado federal cassado após enquadramento pela lei da ficha limpa. Na quarta-feira, em decisão liminar, ministro Dias Toffoli atendeu a um pedido do Podemos e apontou Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR) como suplente imediato.

Agora, todos os ministros irão se pronunciar em sessão extraordinária do plenário virtual da Corte. A sessão eletrônica ocorrerá durante todo o dia de sexta. Neste modelo, os ministros podem inserir seus votos no sistema de 0h a 23h59 — não há discussão e presença física dos magistrados.

Na quarta-feira, Toffoli derrubou decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que havia determinado que a vaga deveria ficar com outro partido, o PL.

Ao determinar a perda de mandato de Deltan, no mês passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que os votos recebidos por ele deveriam ser computados para seu partido, o Podemos. O segundo candidato mais votado da legenda foi Hauly. Entretanto, o TRE considerou que Hauly não atingiu o número mínimo de votos, e por isso entregou a vaga a Itamar Paim, do PL.

O Podemos recorreu ao STF para garantir a vaga, e Toffoli atendeu ao pedido. O ministro considerou que os suplentes não precisam atingir o percentual mínimo de votos. Além disso, afirmou que o tribunal já decidiu que, quando a decisão do indeferimento do registro de candidatura ocorre após a eleição, como é o caso de Deltan, os votos do candidato devem ficar com o partido.

Também na quarta-feira, Toffoli negou um pedido de Deltan para suspender a decisão do TSE que cassou seu mandato. O ministro considerou que não houve “flagrante ilegalidade” nem “abuso de poder” no julgamento.

Fonte: Agenda do Poder

Bia Haddad perde na semifinal de Roland Garros

 A tenista brasileira Beatriz Haddad foi eliminada por Iga Swiatek na semifinal de Roland Garros, em uma partida emocionante

Tenista brasileira Bia Haddad (Foto: REUTERS/Lisi Niesner)


A trajetória histórica da tenista brasileira Beatriz Haddad termina em Roland Garros. Enfrentando o melhor jogador do ranking mundial e atual campeão de Roland Garros, Iga Swiatek, Haddad exibiu momentos de brilhantismo, mas acabou caindo para o melhor do mundo, perdendo por 2 a 0 com pontuações de 6/2 e 7/6 (9-7) .

Apesar da derrota, a campanha de Haddad entrou para a história. Ela se torna a primeira brasileira em mais de 50 anos a chegar às semifinais de simples de um torneio de Grand Slam e, com esse resultado, tem a chance de entrar pela primeira vez no top 10 do ranking mundial. Isso ocorrerá se Swiatek vencer a jogadora tcheca Karolina Muchova na final no sábado. Se Muchova sagrar-se campeã, Haddad garantirá a 11ª posição, marcando a maior classificação alcançada por uma jogadora brasileira.

Ao longo do primeiro set, Haddad atacou implacavelmente a potência polonesa, que parecia impenetrável. Cada tiro que Haddad dava era recebido com força ainda maior. Iga possui uma rara combinação de velocidade e força, o que justifica sua posição como a número um do mundo. No segundo set, Haddad conseguiu diversificar os chutes e até abriu o placar no intervalo, mas Swiatek disparou em momentos cruciais, destaca o GE

Nas cinco partidas anteriores, Swiatek passou apenas 5 horas e 32 minutos em quadra, enquanto Haddad jogou um total de 12 horas e 55 minutos. Notavelmente, Haddad representou o maior desafio para Swiatek em Roland Garros. Antes das semifinais, a partida mais longa de Swiatek durou 1 hora e 29 minutos, contra Coco Gouf nas quartas de final. O encontro com Haddad na quinta-feira durou 2 horas e 10 minutos.

Fonte: Brasil 247

Deltan imita Bolsonaro e faz cola na mão para seu último discurso no plenário da Câmara

  

Deltan Dallagnol na Câmara – Fotos: Brenno Carvalho/Agência O Globo


Após a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados confirmar a perda de seu mandato, Deltan Dallagnol (Podemos-PR) foi flagrado circulando sozinho pelo plenário na noite da última terça-feira (6). Com o celular nas mãos, o ex-parlamentar gravava diversos vídeos.

Na tela do aparelho, captada pela câmera do fotógrafo Brenno Carvalho, do jornal O Globo, é possível ver trechos do discurso de adeus ao Congresso: “Este é o meu último pronunciamento aqui na Câmera”, diz um trecho do texto. “Hoje, a Mesa Diretora decidiu se curvar diante da injustiça praticada pelo TSE de rasgar votos legitimamente dados”, diz outro.

Nas fotos, o que também chama atenção são as anotações feitas à caneta nas mãos de Deltan, enumerando uma lista de seis itens a serem abordados. A “cola” lembra uma estratégia usada com frequência pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos debates televisivos durante a campanha.

Apesar do salão já vazio, Dallagnol chegou a receber abraços de alguns aliados. Os deputados federais bolsonaristas Delegado Fabio Costa (PP-AL) e Cabo Gilberto (PL-PB) marcaram presença nos instantes finais do ex-deputado na Casa. A informação é do jornal O Globo.

A cassação do mandato de Deltan foi oficializada no Diário Oficial do Legislativo, em edição publicada no fim da tarde da última terça-feira (6). Agora, o ex-parlamentar terá de devolver as credenciais e providenciar a entrega do gabinete parlamentar.

Vale destacar que a vaga de Dallagnol será herdada por Luiz Carlos Hauly, do mesmo partido do ex-procurador.

Fonte: DCM

 

 


Atos de 8/1: Dos mais de 2 mil presos, 1390 foram denunciados pela PGR e 253 permanecem detidos


Registro dos ataques de 8 de janeiro. Foto: Agência Brasil

Há cinco meses atrás, o Brasil presenciou cenas de invasão e vandalismo nas sedes dos Três Poderes, em Brasília. Num ato de tentativa de golpe de Estado, manifestantes insatisfeitos com o resultado das eleições presidenciais de 2022 marcharam do Quartel-General do Exército do Distrito Federal até a Esplanada dos Ministérios, destruindo prédios públicos. Desde então, uma força-tarefa composta pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário tem investigado os responsáveis, incitadores e trabalhado para reparar os danos causados, que atualmente totalizam R$ 26,2 milhões.

Em 9 de janeiro, a Polícia Federal (PF) efetuou a prisão em flagrante de 2.151 pessoas que participaram desses atos e estavam acampadas nos quartéis-generais. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), optou por liberar posteriormente os indivíduos com mais de 70 anos, entre 60 e 70 anos com comorbidades, além de cerca de 50 mulheres que estavam acompanhadas de filhos menores de 12 anos nos eventos. Após análises, outros detidos foram soltos, mas com restrições cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

Atualmente, 253 pessoas (67 mulheres e 186 homens) ainda permanecem presas por decisão de Moraes, nos autos da Petição (PET) 10.820. Elas fazem parte do grupo de 1.390 indivíduos que foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República como executores materiais dos crimes ou como incitadores, e continuarão respondendo por várias acusações enquanto estão encarceradas.

Bolsonaristas terroristas detidos em ginásios para triagem nas investigações (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Aqueles que foram libertados da prisão, no entanto, não estão isentos de condenação. Após análises separadas caso a caso dos acusados, o STF decidiu que 1.176 pessoas acusadas de participação nos atos serão levadas a julgamento. Em cada processo penal individual, serão avaliados crimes como associação criminosa armada, atentado violento ao estado democrático de direito, tentativa de golpe de Estado e dano qualificado, todos previstos no Código Penal. Além disso, também serão analisados os casos de incitação ao crime e associação criminosa dos incitadores.

O STF ainda realizará uma sessão virtual para que o plenário decida se aceita as denúncias contra outras 214 pessoas.

Fonte: DCM