quinta-feira, 8 de junho de 2023

Atos de 8/1: Dos mais de 2 mil presos, 1390 foram denunciados pela PGR e 253 permanecem detidos


Registro dos ataques de 8 de janeiro. Foto: Agência Brasil

Há cinco meses atrás, o Brasil presenciou cenas de invasão e vandalismo nas sedes dos Três Poderes, em Brasília. Num ato de tentativa de golpe de Estado, manifestantes insatisfeitos com o resultado das eleições presidenciais de 2022 marcharam do Quartel-General do Exército do Distrito Federal até a Esplanada dos Ministérios, destruindo prédios públicos. Desde então, uma força-tarefa composta pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário tem investigado os responsáveis, incitadores e trabalhado para reparar os danos causados, que atualmente totalizam R$ 26,2 milhões.

Em 9 de janeiro, a Polícia Federal (PF) efetuou a prisão em flagrante de 2.151 pessoas que participaram desses atos e estavam acampadas nos quartéis-generais. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), optou por liberar posteriormente os indivíduos com mais de 70 anos, entre 60 e 70 anos com comorbidades, além de cerca de 50 mulheres que estavam acompanhadas de filhos menores de 12 anos nos eventos. Após análises, outros detidos foram soltos, mas com restrições cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

Atualmente, 253 pessoas (67 mulheres e 186 homens) ainda permanecem presas por decisão de Moraes, nos autos da Petição (PET) 10.820. Elas fazem parte do grupo de 1.390 indivíduos que foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República como executores materiais dos crimes ou como incitadores, e continuarão respondendo por várias acusações enquanto estão encarceradas.

Bolsonaristas terroristas detidos em ginásios para triagem nas investigações (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Aqueles que foram libertados da prisão, no entanto, não estão isentos de condenação. Após análises separadas caso a caso dos acusados, o STF decidiu que 1.176 pessoas acusadas de participação nos atos serão levadas a julgamento. Em cada processo penal individual, serão avaliados crimes como associação criminosa armada, atentado violento ao estado democrático de direito, tentativa de golpe de Estado e dano qualificado, todos previstos no Código Penal. Além disso, também serão analisados os casos de incitação ao crime e associação criminosa dos incitadores.

O STF ainda realizará uma sessão virtual para que o plenário decida se aceita as denúncias contra outras 214 pessoas.

Fonte: DCM

 


Band pretende substituir bolsonarista Milton Neves por Craque Neto, diz colunista

 

Milton Neves. (Foto: Reprodução)

A Band TV está decidida a substituir Milton Neves e seu Terceiro Tempo pelo Craque Neto no comando de sua mesa redonda esportiva dominical e a troca é só uma questão de tempo.

A mudança na programação da emissora foi divulgada pelo colunista Flávio Ricco, do portal R7. Segundo ele, o novo programa terá o ex-jogador do Corinthians no comando, além da participação fixa de comentaristas e ex-jogadores.

A saúde de Milton Neves poderia ser um dos motivos para tal alteração. Recentemente, o apresentador escorregou e bateu a testa em um móvel, o que fez com que o comunicador tivesse uma perfuração em seus olhos. Além disso,ele também teve uma queda de pressão que deixou o departamento médico da Band em alerta. Por precaução, ele foi socorrido e levado a um hospital.

Fonte: DCM com informações da coluna de Flávio Ricco no portal R7


STJ mantém decisão do TCU que condenou Dallagnol por diárias da Lava Jato

 Em 2022, Dallagnol foi condenado por adotar medida antieconômica no funcionamento da força-tarefa, gerando prejuízos de R$ 2,8 milhões aos cofres públicos

Deltan Dallagnol (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta quarta-feira (7), por 6 votos a 5, manter a condenação do ex-deputado Deltan Dallagnol a ressarcir R$ 2,8 milhões gastos indevidamente com diárias e passagens áreas quando atuava na força-tarefa da Operação Lava Jato, informa reportagem da revista Veja.

Em 2022, o Tribunal de Contas da União (TCU) entendeu que o modelo montado para manter o funcionamento da força-tarefa foi antieconômico e gerou prejuízos de R$ 2,8 milhões aos cofres públicos. 

O caso - Procuradores de outras cidades foram indicados para atuar na "lava jato" em Curitiba e receberam ajuda financeira como se estivessem em uma situação provisória de trabalho, em vez de ser oficialmente transferidos para a capital paranaense.

O ministro Bruno Dantas, relator do processo, considerou que faltaram estudos mínimos para avaliar alternativas e demonstrar tecnicamente que o modelo de gestão adotado era "o que melhor atendia ao interesse público".

O ofício que solicitou a instituição da força-tarefa não mencionou custos dos trabalhos, nem critérios que justificariam a escolha dos membros. Dos seis procuradores originalmente designados, cinco não estavam lotados em Curitiba. Três eram procuradores regionais da República — que têm atribuições nos Tribunais Regionais Federais, e não em ações investigativas na primeira instância.

O relator também ressaltou que os critérios de seleção nunca foram tornados públicos. Por isso, outros procuradores não tiveram oportunidade de se candidatar aos quadros da força-tarefa.

Romão, chefe da Procuradoria da República no Paraná e signatário do documento, pediu a locação de um imóvel para abrigar as atividades da "lava jato". Para Dantas, isso demonstraria que, à época, já se sabia que os trabalhos durariam muito mais do que os cinco meses inicialmente autorizados.

De acordo com o ministro, a opção adotada não representou o menor custo possível. Em vez disso, garantiu aos procuradores "o auferimento de vultosas somas a título de diárias", sem limitações para que os valores não extrapolassem o razoável. As circunstâncias indicariam "uma atuação deliberada de saque aos cofres públicos para benefício privado".

Gastos - Dantas lembrou que os procuradores já recebiam auxílio-moradia, um benefício criado justamente para custear "despesas transitórias de acomodação de média duração".

Dos R$ 3,25 milhões gastos com o deslocamento e estadia dos procuradores, R$ 2,77 milhões (85%) foram destinados a viagens do domicílio oficial de cada um para Curitiba.

O procurador Diogo Castor de Mattos, por exemplo, recebeu R$ 373 mil em diárias entre 2014 e 2019, apesar de residir em Curitiba à época. Ele havia sido estagiário do líder da "lava jato", Dallagnol, e passou a integrar a equipe logo após ser aprovado no concurso público para o Ministério Público Federal. Mais recentemente, Castor foi demitido por pagar um outdoor em homenagem à força-tarefa. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Conjur

Desenrola Brasil poderá reduzir em até 40% inadimplência no país

 Congresso Nacional tem 90 dias para apreciar matéria

(Foto: Marcello Casal/Ag. Brasil)

Agência Brasil - Márcia Ribeiro não vê a hora de conseguir limpar seu nome. A auxiliar de serviços gerais de 55 anos tem dívidas com cartão de crédito e com crediários em lojas há vários anos e, com o nome negativado em cadastros de inadimplência, não consegue comprar vários itens necessários para a sua casa.

“É muito ruim a pessoa querer comprar uma coisa e não poder porque está com um débito atrasado. Queria comprar umas coisas para a minha casa, que fazem falta e eu não posso comprar por causa dessas dívidas: um armário, um fogão. Agora, eu fiz uma dívida com uma televisão e um guarda-roupas, mas foi no cartão do meu irmão. Se eu tivesse pago minhas contas, eu teria comprado no meu cartão”, revela.

Márcia espera poder participar do Desenrola Brasil, o Programa Emergencial de Renegociação de Dívidas de Pessoas Físicas Inadimplentes, lançado nessa terça-feira (6) pelo governo federal, em Brasília. “Vai ser um adianto pra mim, porque eu vou liquidar minhas dívidas e vou poder comprar minhas coisas que estou querendo comprar pra minha casa”, conta.  

A Medida Provisória (MP) 1.176/2023, que institui o programa, foi publicada no Diário Oficial de terça-feira (6) e tem efeitos imediatos. Mas, para se tornar lei, precisará ser votada e aprovada pelo Congresso Nacional em até 90 dias. 

O Desenrola Brasil pretende juntar devedores e credores a fim de que a dívida possa ser renegociada e a situação de inadimplência encerrada. Serão duas faixas. Na primeira, pessoas que ganham até dois salários mínimos ou quem esteja inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal – e que foram negativas até 31 de dezembro de 2022 - poderão saldar suas dívidas de até R$ 5 mil. 

Prazo

O pagamento poderá ser à vista ou parcelado em até 60 meses, com desconto e juros mais baixos. O dinheiro para pagar as dívidas pode ser obtido através de empréstimo com uma instituição financeira, o qual poderá ser garantido pelo Fundo de Garantia de Operações (FGO), do governo federal.  

A segunda faixa, segundo o Ministério da Fazenda, é destinada somente a pessoas com dívidas no banco, que poderá oferecer a seus clientes a possibilidade de renegociação de forma direta. Essas operações não terão a garantia do Fundo FGO. 

Segundo o Ministério da Fazenda, o programa funcionará através de um leilão reverso entre credores, organizado por categoria de crédito, onde quem oferecer mais desconto será contemplado no programa, apresentará a dívida com desconto para renegociar com as pessoas físicas e contará com a garantia de que sua dívida será saldada.  

Já aqueles que oferecerem menos desconto ficarão de fora do programa. Por isso, é possível que o devedor não encontre todas suas dívidas para renegociar no Desenrola.  

Especialistas

O diretor de Diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), Henrique Lian, considera o programa “de extrema relevância no atual contexto de superendividamento de expressiva parcela da população brasileira”. 

Para a economista Carla Beni, da Fundação Getulio Vargas (FGV), a medida é importante para que as pessoas com renda mais baixa possam “voltar a respirar e até poder voltar a consumir". "A inadimplência dificulta muito a vida da pessoa, inclusive afeta até a saúde mental”, afirma. 

Ela acredita que o programa poderá reduzir em até 40% a inadimplência no país, que hoje atinge 66,08 milhões de pessoas, ou 40,6% dos brasileiros adultos, segundo dados divulgados em maio pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Carla destaca, no entanto, que será importante pensar em campanhas para garantir a adesão dos devedores ao programa.  

“Vai precisar de orientação e muita campanha de divulgação, porque você precisará de um celular e tudo vai ser feito online. É preciso aguardar os próximos passos para ver como vai ser feita a utilização do aplicativo, como isso vai ser inserido na plataforma e como vai ser a facilidade da adesão. Como temos uma experiência com o Pix e o Brasil teve uma adesão espetacular, acredito que a gente tenha não só uma condição técnica e tecnológica, como a adesão da própria população [ao novo programa]. Ela já está acostumada a usar o celular”, salienta.

Consumo

Izis Ferreira, economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), acredita que o programa poderá dar um impulso no consumo das famílias brasileiras. 

“O crédito funciona hoje como importante condicionante do consumo, não só de produtos que precisam de prazo para pagamento, de maior valor agregado, mas até produtos do dia a dia e serviços que são consumidos de forma imediata. Então, o crédito hoje é um suporte para o consumo de produtos de primeira necessidade e de maior valor agregado”, destaca. 

Por meio de nota, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) informou que o programa está em linha com as tratativas feitas nos últimos meses entre a instituição e o governo federal.  

“Quando entrar em operação, os bancos darão sua contribuição para que o Desenrola reduza o número de consumidores negativados e ajude milhões de cidadãos a diminuírem suas dívidas”, diz nota da Febraban.

Na avaliação de Ione Amorim, coordenadora de Serviços Financeiros do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a urgência com que o Desenrola Brasil foi lançado é importante, mas faltou um pouco mais de diálogo com a sociedade civil. E, por isso, há algumas dúvidas sobre o programa. 

Ela questiona, por exemplo, como consumidor que recorrer ao Desenrola Brasil será tratado pela instituição financeira no futuro. “Hoje, quando a gente tem um desconto muito grande [num banco], esse consumidor fica com uma restrição lá dentro daquela instituição, se ele vai tentar de novo um crédito”, opina. 

Além disso, Ione chama a atenção para as dívidas que já estão prescritas e que nem deveriam mais ser cobradas, mas que poderão entrar no Desenrola. “Quem fará essa análise?”, questiona. 

Descontos

Outro ponto destacado por ela é sobre o valor dos descontos. “Essa população de baixa renda é extremamente assediada por empresas que oferecem crédito extremamente predatórios [com taxas de juros muito altas]. Então, qual o valor desses contratos que serão objeto desse acordo? O valor integral já incluindo as taxas de juros abusivas? Quando você fala do desconto, e não tem parâmetro, qual é o referencial?”, pergunta. 

Para além do programa, uma causa de preocupação para Ione refere-se a futuras dívidas que podem voltar a envolver o consumidor depois que o programa for encerrado, em dezembro deste ano.  

“Esse consumidor, sem nenhum preparo, que foi assediado [para contrair o crédito], continua refém dos mesmos tipos de abordagem. É muito provável que parte desse público, até chegar dezembro, que é o limite desse programa, ele estará de novo com uma série de dívidas. Uma parcela muito grande desse segmento, que ganha até dois salários mínimos, é de aposentados e pensionistas, que são muito expostos à questão do crédito consignado”, alerta Ione.

Ione disse esperar que a regulamentação a ser feita pelo Ministério da Fazenda e a apreciação da matéria pelo Congresso Nacional abram espaço para mais diálogo com as entidades de defesa do consumidor. 

Henrique Lian, da Proteste, disse acreditar que o programa poderá ser, futuramente, complementado “com ações de natureza regulatória e educativa com vistas à prevenção da insolvência recorrente.” 

A preocupação é a mesma de Izis Ferreira. Para ela, caso não haja um programa de educação financeira para as famílias, há o risco de a inadimplência continuar sendo um problema cíclico no país, com períodos de melhora e outros de piora.  

Segundo a CNC, em maio deste ano, a quantidade de pessoas com dívidas há mais de 90 dias representou 45,7% dos inadimplentes. Essa é a maior taxa para um mês em três anos e vem crescendo desde dezembro de 2022 (43,9%). 

“O crédito ganhou relevância no pós-pandemia como condicionante do consumo. As pessoas estão concentrando muito gasto no cartão de crédito. Diante desse contexto, a preocupação que a gente tem que ter é: a gente vai resgatar esse consumidor da inadimplência, mas depois será que ele vai entender que precisa ter um pouco mais de cautela, programação e planejamento ao usar o crédito? Ao mesmo tempo que o credor faz a renegociação, ele tem que, de forma intensiva, estimular a conscientização financeira desse consumidor. Senão, a gente vai continuar vendo esse ciclo de inadimplência”, afirma a economista. 

Antes da edição da MP do Desenrola Brasil, a CNC estimava que o percentual de famílias com dívidas há mais de 90 dias só cairia no final do dia, fechando 2023 em 44,5%. Com o lançamento do programa, no entanto, a confederação fará uma nova previsão. 

Inadimplência

Segundo Izis Ferreira, apesar de o programa ser focado mais no público de renda mais baixa, a inadimplência tem crescido também na classe média. Por isso, para ela seria importante estimular a renegociação de dívidas também para essa faixa de renda. 

Para aqueles que têm dificuldade em manter o orçamento sob controle, a economista Carla Beni tem duas dicas: a primeira é conversar com todos os membros da família para que se entenda até quanto pode ser gasto sem comprometer a renda. A segunda é anotar - numa planilha de computador ou mesmo numa folha de papel - todas as contas que precisam ser pagas.  

“As pessoas deveriam conversar mais dentro das famílias sobre suas contas a pagar e suas dívidas”, explica Carla. “E também fazer uma lista das contas a pagar. Um simples papel com caneta ajuda muito a colocar - nos meses futuros - todas as contas que aquela família tem para pagar que já estão comprometidas. Isso pode até ser colocado na porta da geladeira. Isso ajuda com que a família toda caminhe no mesmo sentido, porque a redução das dívidas traz um alívio, um conforto e uma qualidade de vida para todos da casa”. 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, na terça-feira (6), que o Desenrola terá um segmento de educação financeira. Na segunda-feira (5), Haddad havia dito que o programa deverá entrar em vigor em julho.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Meta anuncia que WhatsApp poderá ser usado para lives e transmissão de vídeos

 Ferramenta Channels será lançada na Colômbia e em Cingapura antes de se tornar universal

Logomarca do Whatsapp (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

Reuters – A Meta Platforms, controladora do Facebook, do Instagram e do WhatsApp, introduziu nesta quinta-feira o WhatsApp Channels, um recurso que, segundo o gigante das redes sociais, ajudará a tornar o aplicativo um "produto de mensagens de transmissão privada".

Usuários na Colômbia e em Singapura serão os primeiros a ter acesso aos Channels. Nos próximos meses, a Meta expandirá a disponibilidade da ferramenta para usuários em mais países, afirmou a empresa.

A empresa disse que os usuários poderão seguir conteúdos relacionados a seus hobbies, times de esportes, atualizações de autoridades locais e outros.

As fotos de perfil e informações de contato do administrador do canal não serão visíveis para os seguidores. Da mesma forma, os seguidores não terão seus números de telefone revelados.

Parceiros de lançamento global para o recurso incluirão a Organização Mundial da Saúde, o FC Barcelona e o Manchester City.

Fonte: Brasil 247

Gleisi: Novos diálogos mostram a imoralidade de Moro e da Lava Jato

 Deputada comentou diálogos revelados na Operação Spoofing, que flagraram o ex-juiz suspeito Sergio Moro pedindo ilegalmente informações sobre o filho de Lula a um delegado da PF

Gleisi Hoffmann e Sergio Moro (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados | GUSTAVO BEZERRA)

A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que os novos diálogos revelados no âmbito da Operação Spoofing "dão mais uma mostra da imoralidade praticada na Lava Jato" e criticou a postura do ex-juiz suspeito Sergio Moro, flagrado querendo informações de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e sobre o filho do presidente Lula (PT) junto a um delegado da Polícia Federal (PF).

"Olha só! Banco de dados que deu origem à Vaza Jato e apreendido na Operação Spoofing contém diálogos que dão mais uma mostra da imoralidade praticada na lava jato. O ex-juiz parcial pediu ILEGALMENTE a um delegado da PF informações sobre ministros do STJ e filho de Lula. A gente nunca poderia esperar por isso, né?!", escreveu Gleisi em seu perfil do Twitter.


Os novos diálogos vazados também mostram o desembargador Thompson Flores, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), solicitando aos procuradores da Lava Jato a redação de súmulas para o TRF4 nas matérias penais e de improbidade administrativa. Estas provavelmente foram as que aumentaram as penas do presidente Lula.

Fonte: Brasil 247

Documentos golpistas no celular de Mauro Cid: "terão muito a explicar na CPMI", diz Randolfe

 PF encontrou minuta para decretação de GLO, além de “estudos” para eventual golpe de estado no aparelho do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

Mauro Cid, Jair Bolsonaro e Randolfe Rodrigues (Foto: Reuters | Pedro França/Ag.Senado)

Tiago Pereira, da Rede Brasil Atual - A Polícia Federal (PF) encontrou documentos que continham planos para um golpe de Estado no celular do tentente-coronel Mauro Cid. A perícia no celular do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) descobriu uma minuta para decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que permitiria acionar os militares. Além disso, os investigadores também encontraram “estudos” para dar suporte a um eventual golpe. As informações são da colunista Malu Gaspar, publicadas pelo jornal O Globo nesta quarta-feira (7).

De acordo com a colunista, Cid depôs ontem à PF para explicar tais conteúdos que ainda estão em sigilo. Os investigadores querem descobrir quem são os autores desses documentos. E para quem teriam sido enviados. O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, no entanto, preferiu ficar em silêncio.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a oitiva, disse que o tenente-coronel “reuniu documentos com o objetivo de obter suporte jurídico e legal para a execução de um golpe de estado”.

Os documentos estavam em mensagens trocadas com o sargento Luis Marcos dos Reis. Ambos estão presos desde o mês passado, no âmbito da Operação Venire, que investiga suspeitas de fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro, aliados e seus familiares. A PF pretende colher o depoimento do sargento ainda hoje.

CID NA CPMI DO GOLPE - Ainda antes da revelação desses documentos golpistas, Mauro Cid já aparecia como um dos alvos prioritários da CPMI do Golpe. A relação do ex-ajudante de ordens com pessoas envolvidas nos atos de 8 de janeiro é um dos eixos do plano de trabalho que senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da comissão, apresentou nesta terça-feira (6). Além disso, a relatora também apresentou requerimento para que ele preste depoimento na condição de testemunha.

Logo após a prisão de Cid, a PF interceptou conversas golpistas com o militar da reserva e ex-candidato a deputado estadual Ailton Barros (PL-RJ). As mensagens foram trocadas em 15 de dezembro do ano passado. Ailton disse que era preciso “pressionar” o então comandante do Exército, general Freire Gomes, para que ele “faça o que tem que fazer”. Além disso, fala em uso da força, “fora das quatro linhas” da Constituição, jargão utilizado por Bolsonaro. Chegou ainda a sugerir a prisão do ministro Alexandre de Moraes.

Diante das novas revelações, o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) afirmou que Cid será “um dos primeiros” a depor na CPMI do Golpe. “Eles terão muito a explicar ao povo brasileiro!”, disse o parlamentar, que também participa da comissão, pelas redes sociais.

Do mesmo modo, a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), também comentou o caso. Para ela, os documentos golpistas encontrados no celular do ex-ajudante de Bolsonaro enterram a versão dos bolsonaristas de que o governo Lula teria sido cúmplice da invasão e depredação da sedes dos Três Poderes, em Brasília.

LONGA LISTA DE SUSPEITAS - Além da trama golpista, Cid também participou ativamente da tentativa de Bolsonaro de se apropriar indevidamente de um conjunto de joias avaliadas em R$ 16,5 milhões, que foram presenteadas pelo governo da Arábia Saudita. Ele também é suspeito de operar um esquema de caixa 2 que envolvia o pagamento em dinheiro vivo de contas da então primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247

Vaiado em aeroporto, Moro enfrenta a hora da verdade (vídeo)

 Ex-juiz suspeito, que agiu como mafioso na Lava Jato, foi vaiado aos gritos de "Moro, pode esperar, a sua hora vai chegar"

Moro é vaiado em aeroporto (Foto: Reprodução Twitter)

O ex-juiz suspeito Sergio Moro, hoje senador, que atuou como mafioso no comando da Lava Jato, foi vaiado ontem, ao embarcar no Aeroporto de Brasília. "Moro, pode esperar, a sua hora vai chegar", gritavam os manifestantes. Nos últimos dias, surgiram informações estarrecedoras, como a de que Moro investigou ilegalmente filhos do presidente Lula, buscou informações para emparedar ministros do STJ e teve agentes infiltrados na Lava Jato, como o empresário Tony Garcia

Ao divulgar o vídeo, o advogado Rodrigo Tacla Duran, que foi alvo de extorsão na Lava Jato, escreveu que "Russo [apelido de Moro] enfrenta a hora da verdade". Assista:


Fonte: Brasil 247

STF decide que Hauly assumirá vaga de deputado federal deixada por Dallagnol


Cleia Viana/Agência Câmara

 O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou liminarmente que Luiz Carlos Hauly (Podemos) assuma a cadeira de deputado federal que era de Deltan Dallagnol (Podemos), que teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na decisão, Toffoli autoriza a “imediata diplomação do então suplente, Luiz Carlos Hauly” e manda comunicar com urgência o Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Paraná (TRE) e a Câmara dos Deputados.

Hauly obteve 11.925 votos nas eleições de outubro do ano passado e assumirá a vaga de Dallagnol até que a questão seja analisada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal.


Decisão anterior


O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) havia decidido em 17 de maio que a vaga do deputado federal cassado ficaria com o Partido Liberal (PL), mesma legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro. No entendimento do TRE, o segundo candidato mais votado Hauly não poderia assumir a vaga porque não atingiu o quociente mínimo previsto pela legislação eleitoral. Pela decisão do TRE, quem assumiria então seria Itamar Paim (PL), que é pastor evangélico. Paim recebeu o quádruplo de votos de Hauly: 47.052.


Câmara declarou a perda do mandato na terça (6)


A Câmara dos Deputados declarou nesta terça-feira (6) a perda de mandato do deputado Deltan Dallagnol, decidida pelo Tribunal Superior Eleitoral. A cassação teve origem em ação movida pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN) e pela Federação Brasil da Esperança (PT-PCdoB e PV). A ação argumenta que Dallagnol pediu exoneração do cargo de procurador da República enquanto estavam pendentes sindicâncias para apurar reclamações sobre sua conduta na Operação Lava Jato. Essas apurações poderiam levar a um ou mais processos administrativos disciplinares (PADs), que o tornariam inelegível, se fosse condenado.


Fonte: Bem Paraná


ANTT aprova edital do lote 2 da concessão de rodovias no Paraná e leilão será no final de setembro

 

José Fernando Ogura/AEN

Um mês após a publicação do edital do primeiro lote do novo pacote de concessões rodoviárias do Paraná, o leilão do segundo lote de rodovias também já tem data marcada e deve acontecer no dia 29 de setembro na Bolsa de Valores. A diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou nesta quarta-feira (7) o novo edital, que será publicado na segunda-feira (12) no site do órgão.

Com extensão total de 605 quilômetros, o Lote 2 compreende as rodovias federais BR-153, BR-277 e BR-369 e as rodovias estaduais PR-092, PR-151, PR-239, PR-407, PR-408, PR-411, PR-508, PR-804 e PR-855. Os investimentos previstos neste trecho, que abrange as regiões de Curitiba, Litoral, Campos Gerais e Norte Pioneiro, são de R$ 10,7 bilhões.


Ao todo, o programa de concessões foi dividido em seis lotes e conta com 3,3 mil quilômetros de rodovias federais e estaduais, com a previsão de investimentos de mais de R$ 55 bilhões nos primeiros anos de contrato, que terá validade de 30 anos. O leilão do primeiro lote, que inclui 473 quilômetros de rodovias, foi marcado para o dia 25 de agosto.


OBRAS – De acordo com o Programa de Exploração da Rodovia (PER) do Lote 2, estão previstos a obras de duplicação de 356 quilômetros de estradas, 79 quilômetros de faixas adicionais e 38 quilômetros de vias marginais. Serão ainda 55 passarelas, mais de 150 paradas de ônibus, que terão melhorias e ampliações, e mais de 100 obras de arte especiais (pontes, viadutos, etc), entre outros benefícios.


Entre as principais obras estão faixas adicionais na BR-277 entre Curitiba e Paranaguá; correção de traçado do km 40 ao km 43 da BR-277; duplicação da BR-277 entre o viaduto da Avenida Ayrton Senna e a ponte sobre o Rio Emboguaçu; e duplicação da PR-407 entre Paranaguá e Pontal do Paraná.

Também devem sair do papel a duplicação da PR-092 entre Jaguariaíva e Santo Antônio da Platina; duplicação da PR-151 e PR-239 entre Piraí do Sul e a divisa com São Paulo; duplicação da BR-153 entre Santo Antônio da Platina e Ourinhos; e duplicação da BR-369 entre Ourinhos e Cornélio Procópio.


O Lote 2 terá sete praças de pedágio: São José dos Pinhais (BR-277), Carambeí (PR-151), Jaguariaíva (PR-151), Sengés (PR-151), Quatiguá (PR-092) e duas em Jacarezinho (BR-153 e BR-369).


O Sistema Rodoviário contará ainda com cinco Bases de Serviços Operacionais e de Atendimento ao Usuário (BSO/SAU), sendo duas existentes, que serão completamente reformadas, e três novas. Além disso, haverá o apoio das ambulâncias tipo C, para o resgate e atendimento de vítimas de acidentes, e tipo D, UTI móvel com suporte médico; como também de guinchos, leve e pesado. Também serão disponibilizados dois pontos de parada e descanso (PPD) para caminhoneiros.


LEILÃO – O modelo de concessão mantém os três principais pontos defendidos pelo Governo do Paraná, aliando preço justo e disputa pela menor tarifa, garantia de obras e ampla concorrência. A elaboração do programa de concessões foi objeto de um amplo estudo técnico e consulta pública, com milhares de colaborações de usuários, recorde de um processo conduzido pela ANTT.


O leilão vai ocorrer por disputa com base na menor tarifa. A principal novidade é a existência de um aporte para descontos muito altos. O aporte começa a partir dos 18%, com o valor de R$ 100 milhões aportados a cada ponto percentual de desconto até os 23%. Entre 23% e 30% de desconto, o desconto adicional deverá ser de R$ 120 milhões a cada ponto, que passará a ser de R$ 140 milhões para descontos acima de 30%, sempre de forma cumulativa.

 

Fonte> Bem Paraná