terça-feira, 6 de junho de 2023

Torres, Mauro Cid e Dino estão entre os primeiros a terem convocação analisada pela CPMI do 8/1

 Presidente da CPMI dos Atos Golpistas, deputado Arthur Maia, afirmou que os requerimentos de convocação e convites serão votados na quarta-feira

Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Atos de 8 de Janeiro de 2023 (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

O deputado Arthur Maia (União-BA), presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas do dia 8 de janeiro, afirmou que na quarta-feira (7) dará início à votação dos  requerimentos de convocação e convites para depoimentos no colegiado, seguindo a ordem dos nomes mais solicitados. Entre os nomes que deverão ser ouvidos pelo colegiado estão os ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).

"Segui um critério objetivo e convoquei os seis primeiros e coloquei na pauta todos os pedidos de informação que foram requeridos da CPMI. Pretendo fazer uma aprovação de bloco e aceitarei que algum pedido que algum deputado pedir para que seja excluído, vamos excluir", afirmou Maia no início da sessão que definiu o plano de trabalho elaborado pela relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), nesta terça-feira (6).

Os pedidos de depoimentos que serão votados amanhã são os de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal; Flávio Dino, ministro da Justiça; Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro; Marco Edson Gonçalves Dias, General e Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Jorge Eduardo Naime, Comandante do Departamento de Operações (DOP) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF); Saulo Moura da Cunha, Diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin)

Na sessão, Eliziane defendeu que as oitivas se iniciem com Anderson Torres. "Começaremos ouvindo o agente público que ocupava o cargo estratégico no comando da segurança pública do DF na época. Simultaneamente, deliberaremos sobre os pedidos de informações, os quais esperamos que, naturalmente, conduzam à investigação dos demais fatos elencados no requerimento que instaurou esta CPI", disse a relatora. 

Ainda segundo ela, a condução da investigação pela CPMI deverá se concentrar em alguns pontos principais. Nesta linha está a atuação de Anderson Torres como Ministro da Justiça e sua relação com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) por meio do ex-diretor  Silvinei Vasques no segundo turno das eleições e as manifestações golpistas ocorridas nas rodovias logo após o resultado das eleições que deram a vitória ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além da sua atuação como Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

Outros pontos destacados por Eliziane dizem respeito as investigações sobre a relação entre os acampamentos na região do Quartel-General do Exército, em Brasília, e os ataques e às sedes dos Três Poderes, visando identificar idealizadores, financiadores e executores dos atos golpistas; o planejamento e a atuação das forças de segurança da União e do Distrito Federal no dia dos atentados .

Também estão no foco do plano de trabalho os eventos violentos dos dias 12 e 24 de dezembro de 2022; as manifestações públicas e nas redes sociais de agentes políticos contra o resultado das urnas;  além da relação do tenente-Coronel Mauro Cid com suspeitos de envolvimento nos atos golpistas. 


Fonte: Brasil 247

Sessão da CPMI dos Atos Golpistas do 8/1 é marcada por bate-boca

 

Discussão começou após o deputado Rogério Correia questionar a participação do deputado André Fernandes, investigado pela PF devido ao seu suposto envolvimento nos atos terroristas

Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Atos de 8 de Janeiro de 2023 (Foto: Pedro França/Agência Senado)


A reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas na manhã desta terça-feira (6) foi marcada por um bate-boca entre parlamentares da base governista, o presidente do colegiado, Arthur Maia (União Brasil-BA), e integrantes dos partidos de oposição. 

A discussão começou após o deputado Rogério Correia (PT-MG) questionar a participação do deputado André Fernandes (PL-CE),autor do requerimento de criação da  CPMI,  alegando que o parlamentar está sendo investigado pela Polícia Federal devido ao seu suposto envolvimento nos atos terroristas do dia 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. 

No dia 8 de janeiro, golpistas, André Fernandes divulgou vídeos em suas redes sociais convocando os manifestantes para um "ato contra o governo Lula" e dizendo que estaria presente nos protestos golpistas.

Correia solicitou a remoção de Fernandes da CPI e sua substituição por outro membro, afirmando que apresentará a questão ao presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O deputado Filipe Barros (PL-PR) defendeu a permanência de André Fernandes, argumentando que essa é uma questão "já superada", pois outras CPIs já tiveram membros investigados.

O presidente da CPMI recusou-se a atender ao pedido de Correia. “Não existem deputados pela metade. Ou o deputado é deputado e pode participar de qualquer comissão nesta casa, ou não é e não pode fazê-lo. Quero dizer também que a indicação de membros da CPI não compete ao presidente do colegiado e, sim, aos líderes partidários", afirmou Arthur Maia. 

Após a confusão ser controlada, a relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), deu início à leitura do plano de trabalho da comissão.

Acompanhe a CPMI dos Atos Golpistas na TV 247:



Fonte: Brasil 247


Quem poderá se beneficiar do programa de carros populares? Entenda

 Programa anunciado oficialmente pelo governo nesta segunda-feira também dá condições especiais para a renovação de frotas de caminhão e ônibus

(Foto: ABr | Reuters)

Secom/Governo Federal - O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou nesta segunda-feira (5/6), que o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva- assinou Medida Provisória criando um programa temporário de incentivo à indústria automobilística brasileira. A norma prevê redução de preço dos automóveis e incentivo à renovação da frota de caminhões e ônibus com mais de 20 anos de uso, com descontos direto ao consumidor.

Em coletiva no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), ele detalhou como o desconto vai funcionar. Segundo Alckmin, o programa de incentivo tem o objetivo de devolver o dinamismo a um dos setores mais importantes da indústria brasileira .

"A indústria automobilística representa 20% da manufatura brasileira, mais de 1,2 milhão de empregos, e está com 50% de ociosidade. E nós entendemos que é uma medida transitória", explicou o vice-presidente. "Me lembro quando comprei meu primeiro carro, foi em 48 parcelas; depois troquei, 48 parcelas. Hoje mais de 70% dos veículos só são vendidos à vista, então não vende".

Faixas de desconto - Alckmin detalhou que o programa terá três critérios para conceder os maiores descontos: o social, pelo menor preço; o ambiental, para veículos que emitem menos poluentes; e o da densidade industrial, para modelos que possuam um percentual maior de peças e componentes produzidos no Brasil, gerando mais empregos na cadeia produtiva.

O programa alcança carros com preços de mercado até R$ 120 mi. Os descontos vão de 1,6% a 11,6%. Dessa forma, ficam entre R$ 2 mil a R$ 8 mil. Tais valores serão abatidos no momento da compra junto à concessionária.

O valor que a concessionária deixar de receber será coberto pela montadora, que reverterá o montante em crédito tributário. Tal crédito poderá ser usado para pagar tributos ou fazer abatimentos em declarações futuras.

Outro ponto importante é que as vendas de carros com desconto serão exclusivas para pessoas físicas nos primeiros 15 dias, prazo que pode ser prorrogado por até 60 dias, a depender da resposta do mercado. Depois disso, as empresas também poderão se beneficiar do programa.

Caminhões e ônibus - Para caminhões e ônibus, o vice-presidente explicou que a intenção é fazer com que os modelos a diesel passem a utilizar o padrão Euro6 em seus motores, para garantir uma emissão ainda menor de poluentes que o padrão atual, o Euro5.

"Estamos procurando estimular a renovação da frota. O objetivo disso é tirar o ônibus velho ou o caminhão velho de circulação, que tem mais de 20 anos de uso, que está poluindo, com problema mecânico. Esse estímulo exige que seja retirado esse veículo", disse Alckmin.

Segundo o programa, os descontos para caminhões e ônibus vão de R$ 33,6 mil a R$ 99,4 mil. Para obter o benefício, o comprador deve apresentar um veículo licenciado com mais de 20 anos que será retirado para reciclagem.

"Tem o sentido ambiental, tem o sentido da segurança, da preservação de emprego, de fortalecimento industrial e é transitório. Esperamos que daqui a poucos meses os juros caiam, o crédito fique mais acessível e a economia vá pegando um rumo melhor", explicou o vice-presidente.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicou que a inclusão dos veículos maiores no programa ampliou o total de créditos tributários que serão utilizados: de R$ 500 milhões para R$ 1,5 bilhão. Dessa forma, serão destinados R$ 500 milhões para carros leves e menos poluentes, R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para vans e ônibus. O programa acabará quando os recursos disponíveis se esgotarem.

A proposta apresentada ainda prevê a antecipação da reoneração de R$ 2 bilhões em tributos cobrados sobre o óleo diesel, que ocorrerá em duas fases: a primeira em setembro de 2023, e a segunda, em janeiro de 2024.


Fonte: Brasil 247 com Secom/Governo Federal

Curitiba em chamas: voz não era de Appio, Gabriela Hardt se declara suspeita e novo delator acusa Lava Jato

 Resumo foi feito pelo comunicador Thiago dos Reis sobre os novos fatos que abalam a "República de Curitiba"

Gabriela Hardt (Foto: Enéas Gomez/Divulgação)

A chamada "República de Curitiba", que quebrou várias empresas brasileiras e destruiu milhões de empregos durante a Lava Jato, vive seus estertores e seus piores momentos, com as novidades que surgiram nas últimas horas. O melhor resumo da situação foi feito pelo comunicador Thiago dos Reis:


A voz que aparece na gravação entregue pelo ex-juiz suspeito e senador, Sérgio Moro, ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) não pode ser atribuída à do juiz federal Eduardo Appio. É o que atesta um parecer técnico do professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Pablo Arantes. A gravação foi utilizada pelo TRF-4 para afastar Appio da 13ª Vara Federal de Curitiba, que julga os processos da Lava Jato. O estudo do professor e pesquisador em fonética forense foi feito a pedido da defesa do magistrado. "A razão para essa conclusão são a inespecificidade e baixo poder discriminatório das características linguísticas identificadas e analisadas no Laudo", afirma o professor da UFSCar.

A juíza federal Gabriela Hardt se declarou suspeita para julgar ações contra o empresário Tony Garcia, que em entrevista à TV 247, contou como foi usado por Moro como “agente infiltrado” para que ele perseguisse inimigos e adversários políticos, como o advogado Roberto Bertholdo e o ex-ministro José Dirceu. Hardt justificou sua suspeição afirmando que ingressou no Ministério Público Federal (MPF) com pedido de investigação contra Garcia por suposto crime contra a honra cometido por ele contra a magistrada. Em entrevista à TV 247, Tony Garcia disse que decidiu trazer à tona essas revelações devido às reviravoltas recentes em Curitiba, com a remoção do juiz Eduardo Appio e o retorno de Gabriela Hardt, “pau mandado de Moro”, nas suas palavras, à 13ª Vara. O empresário explica que, em 2021, ele decidiu prestar um depoimento completo e honesto à magistrada, relatando tudo o que sabia sobre as irregularidades e abusos de Moro e seus comparsas no Ministério Público. Entretanto, a juíza não apenas arquivou suas denúncias, como também demonstrou ser aliada daqueles que Garcia tinha denunciado, decidindo romper o “acordo” feito, anos antes, entre Garcia e a justiça.

Novo delator – A CNN teve acesso exclusivo a áudios nos quais Ailton Silva, médico veterinário preso na carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba em 2014, relata ter presenciado a instalação de uma escuta ilegal na cela do doleiro Alberto Youssef. Ailton Silva afirma ter sido forçado a mudar sua versão sobre o ocorrido após ser ouvido pela PF mais de uma vez.

Segundo o relato de Silva, ele testemunhou o processo de preparação das celas para os novos detentos da Operação Lava Jato. Ele observou a movimentação de agentes que quebraram um cadeado e instalaram uma escuta na cela acima da de Youssef. O médico veterinário alertou Youssef sobre a escuta e, posteriormente, o doleiro encontrou o dispositivo, tirou uma foto e mostrou ao advogado, resultando em reportagens sobre o caso.

No entanto, Silva afirma ter sido pressionado a mudar sua versão pelos agentes da PF. Ele relata que foi levado a identificar o policial responsável pela instalação da escuta por meio de fotos, e reconheceu o agente corretamente. No entanto, em um segundo depoimento, outro delegado o acusou de estar usando má-fé, alegando que o policial em questão estava de folga no dia mencionado por Silva.

Segundo o relato de Silva, ele testemunhou o processo de preparação das celas para os novos detentos da Operação Lava Jato. Ele observou a movimentação de agentes que quebraram um cadeado e instalaram uma escuta na cela acima da de Youssef. O médico veterinário alertou Youssef sobre a escuta e, posteriormente, o doleiro encontrou o dispositivo, tirou uma foto e mostrou ao advogado, resultando em reportagens sobre o caso.

No entanto, Silva afirma ter sido pressionado a mudar sua versão pelos agentes da PF. Ele relata que foi levado a identificar o policial responsável pela instalação da escuta por meio de fotos, e reconheceu o agente corretamente. No entanto, em um segundo depoimento, outro delegado o acusou de estar usando má-fé, alegando que o policial em questão estava de folga no dia mencionado por Silva.

Fonte: Brasil 247

Lira reclama com direção da PF sobre divulgação de investigações que envolvem seus assessores

 Ação da Polícia Federal incomoda o presidente da Câmara dos Deputados

Arthur Lira (Foto: Divulgação/PF | Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), reclamou diretamente para o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, por divulgação de ação policial contra seus assessores. Lira considera que houve vazamento de informações, relata a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

Primeiramente, o presidente da Câmara reclamou com os assessores parlamentares da PF, que atuam no Congresso, que o puseram em contato com Andrei Rodrigues. 

A PF afirma que não divulgou nenhum dado a jornalistas, mas não tem controle da circulação das informações. O Ministério Público Federal, a Controladoria-Geral da União e os advogados dos envolvidos têm acesso a elas.

O escândalo tem causado desgaste ao presidente da Câmara.

Na quinta-feira da semana passada, a Polícia Federal (PF) realizou buscas no âmbito da Operação Hefesto e fez descobertas surpreendentes. Em um endereço em Brasília, os investigadores encontraram um cofre completamente lotado de dinheiro em espécie, tanto em notas de real quanto em dólar americano. A PF também apreendeu uma quantia em dinheiro escondida em malas de viagem.

Em abril do ano passado, o governo de Jair Bolsonaro destinou R$ 26 milhões de recursos do MEC para a compra de kits de robótica por pequenas cidades de Alagoas. As cidades que adquiriram os kits têm problemas básicos de infraestrutura, como faltas de salas de aula, de internet e até de água encanada. Além disso, cada kit foi adquirido pelas prefeituras por R$ 14 mil, valor muito superior ao praticado no mercado e ao de produtos de ponta de nível internacional.

As investigações chegaram a Luciano Cavalcante, assessor mais próximo de Lira e que trabalhava na liderança do PP na Câmara.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo

Venezuela deve usar petróleo e energia para pagar dívida com o Brasil, diz Mercadante

 “Um país não quebra, ele atrasa. O Brasil já fez moratória da dívida externa. A Venezuela disse publicamente a disposição de retomar o pagamento", disse ele

Novo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante 01/12/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

RIO DE JANEIRO (Reuters) – O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, disse nesta segunda-feira que a Venezuela não tem como pagar em divisas o passivo com o governo brasileiro e a tendência seria a quitação em energia elétrica e petróleo.

Segundo Mercadante, os passivos com o BNDES foram quase que integralmente cobertos pela Fundo de Garantia à Exportação, restando uma pequena parcela. O banco informou que a Venezuela recebeu em contratos de apoio à exportação de serviços de engenharia 1,5 bilhão de dólares, sendo que 40 milhões estão em atraso e serão indenizados pelo FGE. O saldo devedor é de 84 milhões de dólares.

Já foram indenizadas pelo FGE 682 milhões de dólares em prestações em atraso.

“Um país não quebra, ele atrasa. O Brasil já fez moratória da dívida externa. A Venezuela disse publicamente a disposição de retomar o pagamento, a negociação é diretamente com a Fazenda por conta do Fundo de Garantia à Exportação“, disse Mercadante a jornalistas em evento no banco.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na semana passada que o governo federal criará um grupo de trabalho para consolidar a dívida da Venezuela com o Brasil.

A partir desse diagnóstico, será organizada a programação para o pagamento dos débitos.

O presidente do BNDES destacou o crescimento da economia da Venezuela em 2022, num sinal de que o país poderá encontrar formas de quitar o passivo.

Entre as alternativas estaria o pagamento por meio de petróleo e energia elétrica venezuelanos.

“Eles não têm dólares disponíveis, as reservas cambiais foram apreendidas", disse.

No ano passado, a economia venezuelana cresceu 6%, depois de cair 75% em seis anos.

"É impossível esperar que um país nessa condição de bloqueio econômico e crise do petróleo pudesse honrar esses compromissos“, disse Mercadante. “Energia pode ser considerada como pagamento“, acrescentou.

O BNDES financiou nos governos do PT a exportação de serviços de engenharia de empresas brasileiras no exterior. O país onde era executada a obra se responsabilizava pelos financiamentos. Em caso de não pagamento, o FGE era acionado para cobrir o passivo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu na última semana com o líder da Venezuela, Nicolás Maduro, em sua primeira visita ao Brasil desde 2015, e o passivo do país vizinho esteve na mesa de discussões. Ao fim do encontro, Maduro também mencionou a criação da comissão para estabelecer o tamanho da dívida, permitindo a retomada dos pagamentos.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Lula e Marina reforçam compromisso com metas climáticas rigorosas

 "Mas é preciso que os países ricos também façam a sua parte. Foram eles que ao longo dos séculos mais devastaram florestas", disse Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, participam de cerimônia do Dia Mundial do Meio Ambiente (Foto: Jodson Alves/Agência Brasil)

BRASÍLIA (Reuters) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta segunda-feira, Dia Mundial do Meio Ambiente, que o Brasil irá retomar as metas climáticas assumidas em 2015, mais rigorosas do que as atualmente vigentes, em busca do protagonismo mundial na discussão ambiental e na preservação do meio ambiente.

A ideia, segundo Lula, é resgatar a "contribuição nacionalmente determinada" – NDC, na sigla em inglês – sob o Acordo de Paris de 2015 sobre mudanças climáticas. O presidente não forneceu detalhes.

"Faremos as devidas correções na contribuição brasileira ao Acordo de Paris na nossa NDC, que foi alterada duas vezes no último governo. Vamos retomar o compromisso assumido pelo Brasil em 2015, reafirmando o nosso empenho em colaborar com o esforço liderado pela ONU", disse o presidente em cerimônia no Palácio do Planalto.

Duas fontes haviam adiantado à Reuters que o governo planejava comprometer o país com metas mais rigorosas.

O presidente prometeu ainda cobrar as demais nações, principalmente as mais desenvolvidas, para que cumpram seus compromissos.

"Mas é preciso que os países ricos também façam a sua parte. Foram eles que ao longo dos séculos mais devastaram florestas. E são eles que hoje mais emitem gases de efeito estufa", afirmou.

"Por outro lado, os países pobres, sobretudo da África, são os que menos emitem, e os que mais sofrem com o aquecimento do planeta."

Lula, que disse ter o compromisso de retomar a liderança brasileira nas discussões sobre meio ambiente e mudanças do clima no cenário mundial, afirmou que o assunto voltou a ser prioridade após quatro anos de "descaso" e "abandono" durante o governo do antecessor, Jair Bolsonaro.

"Voltamos a ter uma política externa ativa e altiva, que nos torna novamente protagonistas das grandes discussões que envolvem a mudança do clima", disse.

O presidente aproveitou para adiantar que o governo deve lançar em breve o "Plano Amazônia: Segurança e Soberania", que, em parceria com governos dos Estados da Amazônia Legal, pretende combater "sem trégua" a grilagem, o garimpo, a extração de madeira, a mineração, a caça e a pesca ilegais na Amazônia, especialmente em territórios indígenas e áreas de proteção ambiental.

TRANSVERSAL – Dentro das medidas divulgadas nesta segunda, que incluíram a assinatura de uma série de decretos, o Planalto anunciou que o presidente vetou trecho de medida provisória que ampliava as possibilidades legais de desmatamento da Mata Atlântica, informou o Planalto.

A MP originalmente tratava de prazos para regularização ambiental, mas teve seu texto modificado pela Câmara dos Deputados, flexibilizando a legislação que trata do bioma. O Senado chegou a retirar o trecho da proposta, mas em uma segunda votação os deputados o inseriram novamente, provocando forte reação do setor ambiental. Restou a Lula a tarefa de vetar o dispositivo.

Também presente à cerimônia, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, disse não concordar com recentes votações do Congresso Nacional que enfraqueceram a atuação de sua pasta, mas garantiu que, apesar das tentativas parlamentares, a política ambiental será "transversal" e irá permear todos os órgãos do governo.

"Na democracia a gente acata decisões legítimas do Congresso, mas não posso concordar. Não posso concordar porque vão na contramão daquilo que significa ter legislação ambiental robusta e faça com que o Ministério do Meio Ambiente possa cumprir com suas atribuições que lhe são conferidas na Constituição e em todas as leis que asseguraram a criação do sistema nacional de meio ambiente", disse a ministra.

VERDE – Lula não deixou de lembrar do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, assassinados há um ano no interior da floresta amazônica.

Phillips e Pereira desapareceram em 5 de junho de 2022 em uma viagem ao remoto Vale do Javari, perto da fronteira com o Peru. Dias depois, um pescador que havia enfrentado patrulhas indígenas na região confessou ter matado os dois.

"Bruno e Dom mereciam e deveriam estar aqui hoje, neste momento em que eles teriam o governo brasileiro como aliado e não como inimigo, ao contrário do que aconteceu nos últimos quatro anos. A melhor maneira de honrá-los é garantir que sua luta não tenha sido em vão", disse Lula, na cerimônia.

O início da cerimônia no Palácio do Planalto foi dedicado a uma homenagem aos dois, com a presença das viúvas de Phillips, Alessandra Sampaio, e de Pereira, Beatriz Matos, além da filha do indigenista.

Logo que elas foram anunciadas, autoridades presentes – incluindo o presidente – e convidados ficaram de pé e iniciaram um longo aplauso. Na sequência, a cantora Leila Pinheiro cantou a música "Verde" em memória de Phillips e Pereira e em homenagem à luta pela preservação do meio ambiente e dos povos indígenas.

Fonte: Brasil 247 com Reuters


Depois de abandonar disputa, Salles diz que Boulos vai "destruir" Ricardo Nunes em 2024

 O atual prefeito vem tendo uma aproximação com Bolsonaro, o que pode prejudicá-lo. Em 2022, a capital paulista votou majoritariamente em Lula

Líder do MTST, Guilherme Boulos, e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)

Depois de anunciar sua saída da disputa pela prefeitura de São Paulo, o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) afirmou à Jovem Pan que o também deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) vai "destruir" o atual prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), que busca a reeleição, no pleito de 2024.

"Eu ia ser [candidato à prefeitura de São Paulo], mas agora estou tomando chapéu dessa turma da política profissional. A turma que gosta de business. Não tem ideologia. [...] Não é desistir. Eu tomei uma rasteira que eu não tenho como fazer. [...] Pega o maior partido do Congresso, com maior fundo partidário, para apoiar um prefeito que nem apoiou o Bolsonaro (PL) no ano passado, recusou o rótulo de direita. Apoiar um cara que não quer ser nosso, só quer nossos votos", detalhou Salles. "O Boulos vai destruir o Nunes”, acrescentou.

Ricardo Nunes vem tendo uma aproximação com Bolsonaro. Entre psolistas, segundo a Folha de S. Paulo, "a leitura é a de que uma associação com Bolsonaro pode prejudicar o atual prefeito nas urnas, já que a capital paulista tem um eleitorado de tendência progressista, que deu a vitória na cidade a Lula (PT) e Fernando Haddad (PT) em 2022".

Fonte: Brasil 247

segunda-feira, 5 de junho de 2023

Presidente do partido de Bolsonaro, Valdemar diz que Dallagnol e Moro ultrapassam limite da lei e “vão pagar caro”

 Presidente do PL apoia cassação de Dallagnol e defende sanções a Sergio Moro na Justiça Eleitoral

O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O presidente nacional do partido de Jair Bolsonaro, o Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, fez declarações durante a inauguração do diretório de São José do Rio Preto (SP), expressando seu apoio à cassação de Deltan Dallagnol e defendendo sanções contra Sergio Moro na Justiça Eleitoral. Ele alertou que a situação vivida por Moro e Dallagnol poderá se repetir se Jair Bolsonaro se tornar inelegível.

Durante o evento, Valdemar Costa Neto afirmou ao lado do senador Marcos Pontes e do deputado Luiz Mota, presidente do PL de São José do Rio Preto: "Eles (Dallagnol e Moro) ultrapassaram os limites da lei e vão pagar caro". O presidente do PL ressaltou que sua posição é difícil, uma vez que Dallagnol e Sergio Moro contam com o apoio dos bolsonaristas, lembrando que o suplente de Dallagnol é do próprio PL.

Valdemar esclareceu que não tem nada pessoal contra Moro, mas que precisa cumprir sua obrigação como presidente do partido, explicando que “porque o segundo colocado do Paraná é do PL, que era um candidato nosso e perdeu a eleição na casca”. Costa Neto acredita que Sergio Moro poderá enfrentar problemas na Justiça Eleitoral, pois teria iniciado a campanha para a Presidência da República e gasto dinheiro antes das convenções partidárias.

Fonte; Brasil 247

Governo Lula anuncia programa de renegociação de dívidas para até R$ 5 mil

 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prevê que ao menos 30 milhões de brasileiros sejam alcançados pela medida

Fernando Haddad (gravata azul) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ABR)


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), anunciou nesta segunda-feira (5) o programa de renegociação de dívidas para brasileiros com renda de até dois salários mínimos. A iniciativa será válida para dívidas contraídas até o ano passado. Segundo Haddad, o programa batizado de "Desenrola" terá o objetivo de renegociar dívidas de até R$ 5 mil.

O titular da pasta prevê que ao menos 30 milhões de brasileiros sejam alcançados pela medida. De acordo com Haddad, a proposta deverá ser oficializada por meio de medida provisória que foi assinada nesta segunda. "O programa depende da adesão dos credores, uma vez que a dívida é privada. Entendemos que os credores quererão participar do programa dando bons descontos justamente em virtude da liquidez que vão ter porque vai ter garantia do Tesouro", afirmou.

Segundo o ministro, o Fundo de Garantia de Operações (FGO) garantirá o pagamento da dívida aos credores, mesmo que não haja o pagamento das parcelas negociadas. "Nós colocamos sob o guarda-chuva do FGO, que está com quase R$ 10 bilhões de recursos, para avalizar os créditos negociados", disse.

De acordo com Fernando Haddad, os credores que escolherem participar do programa terão que "imediatamente" perdoar dívidas de até R$ 100. O ministro afirmou que 1,5 milhão de brasileiros têm dívidas nesse valor. "Qualquer credor que queira participar do programa, ele terá que abonar o débito de quem tem R$ 100. A ideia é que ele imediatamente já tire o nome do SPC, SERASA para se habilitar a participar do programa. Podemos colocar 1,5 milhão de brasileiros numa situação melhor se essa negativação for cancelada para os pretendentes", afirmou.

Fonte: Brasil 247

Após perícia comprovar armação de Moro, Appio pede liminar para voltar à Lava Jato

 Pedido foi feito após perícia demonstrar que não é sua a voz de um áudio usado pelo ex-juiz suspeito para afastá-lo

Sergio Moro e Eduardo Appio (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Justiça Federal)

O juiz Eduardo Appio, afastado da Operação Lava Jato na 13ª Vara de Curitiba, entrou com um pedido de medida liminar no Conselho Nacional de Justiça, alegando que não foi ele o autor das chamadas telefônicas que resultaram em sua punição, segundo informa o jornalista Jamil Chade. Em sua defesa, seus advogados apresentaram uma perícia que contradiz os laudos utilizados pela Polícia Federal em relação às supostas ligações.

De acordo com a nova perícia contratada pela defesa, não há garantias de que a voz nas gravações seja de Appio. A decisão de afastamento do juiz foi tomada pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), após Appio ser denunciado à Corregedoria Regional por supostamente ameaçar o desembargador federal Marcelo Malucelli, num áudio que foi levado ao tribunal pelo ex-juiz suspeito Sergio Moro, hoje senador.

Alega-se que Appio consultou, em um processo, o número de telefone de João Eduardo Barreto Malucelli, filho de Marcelo, por duas vezes no dia 13 de abril deste ano, pouco antes de João Malucelli receber uma ligação telefônica suspeita, solicitando informações sobre seu pai. Isso foi considerado uma possível tentativa de intimidação ou ameaça.

João Malucelli é sócio do escritório de advocacia do ex-juiz Sergio Moro, que já esteve à frente da Operação Lava Jato, e também é esposo da deputada federal Rosângela Moro. A defesa de Appio agora busca uma medida liminar que determine sua imediata reintegração ao cargo de juiz titular da 13ª Vara. O pedido de liminar afirma categoricamente que Appio não participou das supostas conversas telefônicas atribuídas a ele, argumentando que a perícia realizada de forma precipitada desrespeitou a cadeia de custódia.

Além disso, os celulares utilizados nas supostas conversas não foram apreendidos nem periciados. A violação da cadeia de custódia assume proporções especialmente graves quando consideramos o fato de que o Senador Sérgio Fernando Moro reconheceu explicitamente que atuou diretamente nas questões relacionadas ao presente pedido de avocação.

A nova perícia, realizada pelo escritório dos advogados Walfrido Warde, Pedro Serrano e Rafael Valim, conclui que não é possível afirmar que a voz nas gravações seja a de Appio. Segundo o especialista em fonética forense, "a análise é enfática ao corroborar a declaração de Appio, afirmando que não se pode atribuir ao peticionário a autoria da ligação telefônica".

Fonte: Brasil 247

TSE: Moraes marca julgamento da inelegibilidade de Bolsonaro para 22 de junho

 Jair Bolsonaro pode ficar inelegível por oito anos

Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução | Antonio Augusto/Secom/TSE)

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, anunciou que o julgamento da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), que poderá tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível por oito anos, foi marcado para o dia 22 de junho, informou o Metrópoles. O caso em questão refere-se aos ataques proferidos por Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro durante uma reunião com embaixadores em julho de 2022.

A inclusão da Aije na pauta do TSE ocorreu após o ministro Benedito Gonçalves, relator do caso, dar sinal verde para o julgamento no dia 1º de junho. Durante a referida reunião com os embaixadores estrangeiros, Bolsonaro questionou a integridade do sistema eleitoral e das urnas eletrônicas, repetindo argumentos já desmentidos por órgãos oficiais, sem apresentar provas. Na ocasião, ele enfatizou a necessidade de eleições "limpas" e "transparentes" para aquele ano.

O Ministério Público Eleitoral (MPE) manifestou-se favoravelmente em maio a que Bolsonaro seja impedido de concorrer nas eleições de 2026 e 2030, alegando abuso de poder político. O abuso de poder político é uma conduta ilícita em que o investigado se aproveita do cargo para influenciar o eleitorado.

A ação em julgamento, movida pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), sustenta que Bolsonaro, durante a reunião com os diplomatas, fez um discurso amplamente divulgado na internet e transmitido pela TV Brasil, no qual alegou a ocorrência de fraudes no sistema de votação digital utilizado no país desde 1996.

Além disso, o processo investiga o vazamento de dados sigilosos provenientes do ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), bem como a descoberta de uma suposta "minuta do golpe" na residência do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres. A Corte está investigando se existe uma conexão entre esses eventos, visando desacreditar o sistema eleitoral.

O ministro Benedito Gonçalves encerrou a fase de coleta de provas da Aije em 31 de março, destacando que todas as evidências relevantes foram reunidas no processo, após a realização de cinco audiências e a obtenção de todos os documentos, inclusive aqueles de caráter sigiloso.

Gonçalves também incluiu na Aije a minuta de um decreto contendo um suposto plano para um golpe de Estado, encontrada na residência de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, que está preso em Brasília.

Recentemente, ainda nos Estados Unidos, Bolsonaro admitiu a possibilidade de se tornar inelegível, ironizando a situação ao declarar: "Eu não tenho uma denúncia sequer de corrupção, zero. O processo que será julgado pelo TSE é resultado da reunião que eu fiz com os embaixadores no ano passado, foi um 'crime' que eu cometi. Mas, infelizmente, em alguns casos, no Brasil, você não precisa ser culpado para ser condenado".

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Gabriela Hardt se declara suspeita para julgar Tony Garcia

 A juíza Gabriela Hardt justificou sua suspeição afirmando que ingressou no MPF com pedido de investigação contra Garcia por suposto crime contra a honra cometido por ele

Gabriela Hardt (Foto: Enéas Gomez/Divulgação)

A juíza federal Gabriela Hardt se declarou suspeita para julgar ações contra o empresário Tony Garcia, que em entrevista à TV 247contou como foi usado por Moro como “agente infiltrado” para que ele perseguisse inimigos e adversários políticos, como o advogado Roberto Betholdo e o ex-ministro José Dirceu. Hardt justificou sua suspeição afirmando que ingressou no Ministério Público Federal (MPF) com pedido de investigação contra Garcia por suposto crime contra a honra cometido por ele contra a magistrada. 

Em entrevista à TV 247, Tony Garcia disse que decidiu trazer à tona as essas revelações devido às reviravoltas recentes em Curitiba, com a remoção do juiz Eduardo Appio e o retorno de Gabriela Hardt, “pau mandado de Moro”, nas suas palavras, à 13ª Vara. O empresário explica que, em 2021, ele decidiu prestar um depoimento completo e honesto à magistrada, relatando tudo o que sabia sobre as irregularidades e abusos de Moro e seus comparsas no Ministério Público. Entretanto, a juíza não apenas arquivou suas denúncias, como também demonstrou ser aliada daqueles que Garcia tinha denunciado, decidindo romper o “acordo” feito, anos antes, entre Garcia e a justiça.

Leia a declaração de suspeição de Gabriela Hardt:

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Fonte: Brasil 247

APUCARANA: Prefeito manifesta pesar por morte da pioneira Takako Miyadi



 O prefeito Junior da Femac emitiu nota de pesar nesta segunda-feira (5), pelo falecimento da pioneira apucaranense Takako Sato Miyadi, aos 83 anos. Ela era esposa do presidente da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (ACEA), Kenite Ishida.

“A colônia japonesa de Apucarana está enlutada pela perda da senhora Takako, que sempre foi reconhecida como uma grande colaboradora de todos os eventos e atividades da ACEA e da Igreja Budista, ao lado do esposo Keniti Ishida”, comentou o prefeito.

Em nome dos apucaranenses, Junior da Femac manifestou condolências aos familiares e amigos da pioneira Takako Miyadi. A missa de corpo presente foi celebrada no final da tarde desta segunda-feira, pela Igreja Budista, na capela mortuária central.

Segundo amigos próximos da família, há alguns meses a senhora Takako sofria com problemas pulmonares. Ele passou algumas semanas em Curitiba, ao lado de suas quatro filhas, e retornou recentemente a Apucarana, onde voltou a ser internada na noite de domingo, no Hospital da Providência, e acabou falecendo no início da manhã desta segunda-feira.

O velório, na capela central, segue até as 23 horas desta segunda-feira. O corpo será cremado na manhã desta terça-feira, em cerimônia reservada, na cidade de Londrina.