quinta-feira, 1 de junho de 2023

Brasil tem superávit comercial recorde em maio e projeções do governo podem melhorar

 O saldo positivo foi resultado de exportações de 33,068 bilhões de dólares -- também um recorde mensal na série histórica, com início em 1989

Porto de Santos (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO (Reuters) - A balança comercial brasileira registrou superávit de 11,378 bilhões de dólares em maio, o melhor resultado para todos os meses na série histórica da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, conforme dados divulgados nesta quinta-feira.

Pesquisa da Reuters com economistas apontava expectativa de saldo positivo de 9,0 bilhões de dólares para o período.

Conforme a Secex, o saldo positivo foi resultado de exportações de 33,068 bilhões de dólares -- também um recorde mensal na série histórica, com início em 1989 -- e importações de 21,689 bilhões de dólares. A corrente de comércio (exportações mais importações) somou 54,757 bilhões de dólares.

No acumulado do ano até o fim de maio, a balança comercial acumula superávit de 35,285 bilhões de dólares, o maior valor para o acumulado dos cinco primeiros meses de um ano na série da Secex. Já a corrente de comércio em 2023 está em 237,502 bilhões de dólares.

Em função dos resultados positivos mais recentes, a Secex afirma que suas projeções atuais para a balança comercial podem ser revistas para cima.

Atualmente, a secretaria projeta exportações de 325 bilhões de dólares para 2023, o que representaria uma queda de 2,8% em relação a 2022. No caso das importações, a projeção atual é de 241 bilhões, uma baixa de 11,8% em relação ao ano passado.

A Secex também projeta saldo comercial recorde de 84 bilhões de dólares para 2023, uma alta de 6,8% em relação ao ano anterior. Essas projeções foram divulgadas logo ao fim do primeiro trimestre.

De acordo com o diretor do Departamento de Planejamento e Inteligência Comercial da Secex, Herlon Brandão, novas revisões das projeções serão divulgadas no começo de julho. Por conta dos números mais recentes, a projeção para as exportações em 2023 pode passar de queda para alta.

"Vamos rever estes dados e vamos divulgar nova previsão no começo de julho. Realmente, a exportação tem sido realizada acima do previsto", pontuou Brandão.

"A exportação tem vindo sistematicamente positiva. É possível que a previsão de queda de exportações se transformem em alta", acrescentou.

O diretor pontuou que é possível que o comércio mundial cresça acima do originalmente esperado, o que traria impactos para as exportações brasileiras.

Ao mesmo tempo, um crescimento interno acima do previsto -- como sugerem os dados mais recentes do Produto Interno Bruto (PIB), divulgados nesta quinta-feira -- podem elevar a projeção das importações.

"Mas tem um fator de incerteza, porque os preços são muito voláteis", completou Brandão, durante entrevista coletiva sobre os números.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Na CPMI dos atos golpistas, Augusto Heleno defende a ditadura de 64: 'salvou o Brasil de virar um País comunista' (vídeo)

 "As coisas são vistas de um lado", disse o general e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional

Augusto Heleno e os atos golpistas do 8 de janeiro de 2023 (Foto: Marcos Corrêa/PR | Joédson Alves/Agencia Brasil)

Ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general da reserva do Exército Augusto Heleno defendeu nesta quinta-feira (1) o golpe de 1964. "As coisas são vistas de um lado. O deputado acha que o movimento de 1964 matou mais de mil pessoas, o que não aconteceu. Acha que foi um movimento de vingança, de ódio, quando o movimento de 64 salvou o Brasil de virar um País comunista", disse o bolsonarista em depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos atos golpistas.

De acordo com números divulgados em 2019 pela Human Rights Watch, mais de 20 mil pessoas foram torturadas durante a ditadura militar (1964-1985) no Brasil e 434 foram mortas ou seguem desaparecidas, conforme números oficiais. Durante o período, 4.841 representantes eleitos pelo povo precisaram deixar seus cargos.

Os atos golpistas, tema da CPMI, aconteceram no dia 8 de janeiro, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. Ministros do STF tornaram réus 1.176 das 1.390 pessoas denunciadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). 

Fonte: Brasil 247

Justiça do RN condena senador bolsonarista Rogério Marinho à perda do mandato

 Decisão determina perda de mandato e suspensão de direitos políticos por oito anos por envolvimento em esquema de nomeação de cargos fantasmas

Senador Rogério Marinho (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

A 6ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Natal condenou o senador bolsonarista Rogério Marinho (PSDB) à perda do mandato por envolvimento em um esquema de nomeação de cargos fantasmas na Câmara Municipal de Natal, onde ele foi vereador e presidente. 

Além da perda da função pública, Marinho foi suspenso dos direitos políticos por oito anos, multado e proibido de contratar com o poder público ou receber benefícios fiscais ou créditos durante o mesmo período. A decisão  cabe recurso, informa o site Agora RN.

A ação movida pelo Ministério Público foi deflagrada em 2007, e investigou a compra de votos durante as discussões para atualização do Plano Diretor da capital. O MP encontrou um documento com aproximadamente 900 nomes de pessoas que, supostamente, ocupariam cargos comissionados no âmbito da referida Casa Legislativa, número que foi considerado incompatível com a própria estrutura da Câmara.

Além de Rogério Marinho também foram condenados no mesmo processo o atual vereador Bispo Francisco de Assis (Republicanos), além dos ex-vereadores Adenúbio Melo, Aquino Neto, Sargento Siqueira, Dickson Nasser e Fernando Lucena.

Fonte: Brasil 247 com informações do site Agora RN

Apucarana anuncia retorno da Gauchopp

 A Gauchopp – tradicional festa que compõe o calendário de eventos oficiais de Apucarana – estará de volta em outubro deste ano. A retomada da festividade, após 10 anos, foi comunicada nesta quinta-feira (01/06) ao prefeito Júnior da Femac pelo empresário Norberto Ribeiro. Em sua 16ª edição, a programação será desenvolvida nos dias 7 e 8 de outubro no Kawaii Eventos, localizado na PR-170 (Contorno Norte).

Segundo lembrou Ribeiro, a Gauchopp era uma realização do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Mate Amargo, que está inativo. “Fui membro do centro de tradições por 24 anos. A Gauchopp sempre foi uma satisfação, proporcionou alegria, diversão para muitas pessoas, levando o nome de Apucarana para longe e agora, com ajuda de outros ex-membros do CTG, estamos trabalhando na reativação do evento”, explicou o empresário.

Manifestando contentamento com o retorno da Gauchopp, o prefeito Júnior da Femac destacou que a Prefeitura de Apucarana será apoiadora do evento. “Uma alegria muito grande receber esta notícia. A Gauchopp faz parte do espírito da nossa cidade e a administração municipal está à disposição para apoiar em tudo que estiver dentro da legalidade”, acentuou o prefeito, lembrando que a festividade faz parte do calendário oficial de eventos municipais desde o ano de 2.009 (Lei Municipal nº 137/09).

Coordenador-geral da 16ª Gauchopp de Apucarana, Norberto Ribeiro conta que a partir de agora o grupo inicia a definição da programação. “Estamos em fase final de negociação com duas cervejarias artesanais de Apucarana, e devemos fechar com outra, de marca nacional. Além disto, no domingo, teremos o almoço com a tradicional costela-assada”, comenta.

A programação de apoio, salienta o empresário, deverá contar ainda com “a corrida do chopp”, que seria uma prova pedestre, desfile com caminhão pelas ruas centrais ao estilo “Octoberfest”, entre outras atrações a serem definidas.

Parceria – Interessados em saber mais sobre a retomada da Gauchopp Apucarana e em estabelecer parcerias podem entrar em contato com o coordenador-geral, Norberto Ribeiro, pelos telefones 99647-7115/99974-2632.

Tebet vê alta de até 2,3% no PIB de 2023 sem efeito negativo na inflação

 A atual projeção do governo é de expansão de 1,9%

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil crescerá mais que 2% em 2023 mesmo que nada aconteça, disse nesta quinta-feira (1) a ministra do Planejamento, Simone Tebet, avaliando que a atividade se aqueceu sem impacto negativo na inflação, o que permite uma redução dos juros no país

Após o IBGE divulgar uma alta de 1,9% no Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre ante os três meses anteriores, dado que surpreendeu positivamente, Tebet afirmou que a atividade econômica poderá crescer até 2,3% neste ano -- a atual projeção do governo é de expansão de 1,9%.

"A inflação está caindo, então não temos um aquecimento da economia que esteja gerando aumento da inflação", disse em conversa com jornalistas. "Mesmo com economia um pouco mais aquecida, não é isso que iria impactar a inflação. Consequentemente, não haveria razão para não começar, ainda que de modo muito gradual, a diminuir os juros no Brasil", acrescentou.

Tebet afirmou ainda que a tramitação da proposta de arcabouço fiscal do governo, que está no Senado, deve atrasar um pouco. Ela previu que o texto será aprovado em duas ou três semanas, "o que não é problema".

Fonte: Reuters

Juiz suspeito nas ações contra Lula, Moro critica indicação de Zanin ao STF

 Moro criticou decisão do presidente Lula de indicar Cristiano Zanin para o STF: "fere o espírito republicano"

Sergio Moro (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

O ex-juiz parcial e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) criticou a indicação do advogado Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal (STF), em um tuíte publicado nesta quinta-feira (1), logo após a confirmação do presidente Lula sobre a aprovação do nome de Zanin

Moro, que teve suspeição confirmada pelo STF  nas ações contra o presidente Lula, argumentou a relação próxima entre o advogado e o presidente da República, afirmando que essa escolha "fere o espírito republicano".

“A nomeação de um advogado e amigo pessoal do presidente da República para o Supremo Tribunal Federal não favorece a independência da instituição e fere o espírito republicano”, escreveu Moro.

Fonte: Brasil 247

TSE deve julgar inelegibilidade de Bolsonaro no próximo dia 13, diz Pimenta

 O ministro Benedito Gonçalves liberou a ação para julgamento. O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, é responsável pela definição da data

Jair Bolsonaro, Paulo Pimenta e Alexandre de Moraes (Foto: Reuters/Carla Carniel | Valter Campanato/Agência Brasil | Carlos Moura/SCO/STF)

Corregedor da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves liberou para julgamento nesta quinta-feira (1) uma ação que pode tornar Jair Bolsonaro (PL) inelegível. De acordo com o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta (PT), o julgamento deve ocorrer no próximo dia 13. A definição da data é prerrogativa do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.

"Depois de atentar contra a democracia, tentar compra de votos, dar calote em banco e atacar o sistema eleitoral brasileiro com uma fábrica de mentiras, tudo indica que a casa finalmente vai cair para o criminoso. Que pague por todos os crimes!", escreveu Pimenta no Twitter.

Benedito Gonçalves apresentou um relatório detalhado ao tribunal, contendo informações sobre os procedimentos realizados ao longo da ação, incluindo dados da coleta de provas, bem como as alegações das partes envolvidas e do Ministério Público Eleitoral.

A decisão de liberar o processo para análise abre caminho para que o caso seja avaliado pelos ministros do TSE, que terão a responsabilidade de analisar as evidências e tomar uma decisão sobre a elegibilidade de Jair Bolsonaro. A ação em questão busca apurar possíveis irregularidades cometidas durante sua campanha eleitoral.

Fonte: Brasil 247

CPMI do 8 de Janeiro já recebeu mais de 600 requerimentos, diz Eliziane


Edilson Rodrigues/Agência Senado

 Relatora da CPMI do 8 de Janeiro, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) disse que a comissão parlamentar de inquérito já recebeu mais de 600 requerimentos, que vão de convites e convocações para depoimentos até pedidos de quebra de sigilos. Segundo ela, o plano de trabalho a ser apresentado na reunião da terça-feira (6) levará em conta os pedidos apresentados até agora, "ouvindo a minoria, mas levando em consideração o princípio da maioria”

— Quebra de sigilo, mandado de busca e apreensão, compartilhamento de dados, enfim, são instrumentos que essa CPMI vai utilizar no sentido de aprimoramento da investigação. O que nós teremos nessa primeira etapa? Teremos a aprovação de requerimentos para as oitivas. Naturalmente também alguma coisa para compartilhamento de dados. Nós temos hoje já mais de 600 requerimentos apresentados e vários deles, inclusive, com pedido de quebra de sigilo e outros que estão sendo protocolados — disse em entrevista coletiva na quarta-feira (31) após reunião com o presidente da CPMI, Arthur deputado Maia (União-BA), e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Eliziane disse ainda que será prioridade "seguir a linha do plano de trabalho" para se conseguir chegar ao objeto da CPMI, de investigar os ataques aos Poderes da República no dia 8 de janeiro. Ela disse que somente após a aprovação de requerimentos de quebra de sigilo, com pedidos de transferência de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático é que a comissão conseguirá avançar nas investigações e fazer uma "segunda rodada" de oitivas. 

— É de posse desses dados que nós teremos efetivamente o nome dos outros convocados. Nós teremos uma primeira rodada de convocação, que são nomes [sobre os quais] não haverá, acredito, nenhuma grande novidade, porque nós temos vários processos em curso, tanto no STF como na Polícia Federal. Mas depois dessa primeira etapa haverá outros nomes que serão fruto inclusive dessas quebras [de sigilo] e também das oitivas que serão feitas nessa primeira rodada. 

Programação 

O presidente da CPMI, Arthur Maia, confirmou que haverá duas vezes na semana. Ele disse que tentará realizar a primeira reunião deliberativa já na próxima semana, para votar de 15 a 20 requerimentos de convite e convocação.

— Pretendo na semana que vem, que é uma semana curta, para que na terça ou na quarta a gente possa apreciar alguns requerimentos de convite e convocação. Algo em torno de 15 a 20 requerimentos — afirmou indicando que as oitivas devem ser iniciadas na semana pós feriado de Corpus Christi. 

De acordo com Arthur Maia, a CPMI já iniciou tratativas com a Procuradoria Geral da República e com a Polícia Federal no sentido de buscar apoio técnico para colaboração nas investigações a serem conduzidas pelo grupo.  

GSI

A reunião da CPMI para a apresentação do plano de trabalho estava confirmada para a manhã desta quinta-feira (1º), no entanto foi adiada em razão da sessão para análise da Medida Provisória 1.154/2023, que reestruturou os ministérios. Apesar disso, em Plenário, senadores da oposição mencionaram matéria da jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo, publicada na quarta-feira (31), segundo a qual o ex-comandante do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, teria adulterado um relatório de inteligência e retirado do documento entregue a Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI) do Congresso Nacional os registros de que ele havia sido foi informado sobre o risco de ataques violentos às sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro. Gonçalves Dias, nomeado para o GSI pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, foi demitido após o ataque ao Palácio do Planalto.

— Hoje, nós teríamos uma sessão da CPMI. Ela foi suspensa por este fato [medida provisória]. Há uma notícia gravíssima circulando — gravíssima! — a respeito do relatório que eu recebi como presidente da CCAI, que teria omitido a difusão, ou seja, a entrega da informação ao ministro-chefe do GSI. Eu estou pedindo, desde 2 de fevereiro, que seja quebrado o sigilo daquele relatório. No dia 2 de maio, isso foi reiterado ao ministro-chefe da Casa Civil — disse o senador Esperião Amin (PP-SC).

Em uma rede social, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) fez referência à reportagem. "O Gonçalves Dias já sabia com bastante antecedência o que poderia acontecer […]. Essa matéria deixa cada vez mais evidente a omissão do governo Lula com o obvio intuito de deixar as invasões acontecerem", escreveu. 

O senador Zequinha Marinho (PL-PA) também comentou a notícia: "Um absurdo e a certeza que a CPMI é tão necessária para passar o Brasil a limpo, e resgatar o senso de justiça que há algum tempo vem penalizando pessoas de bem. Logo, logo, os detalhes vêm à tona”.  Os senadores Rogério Marinho (PL-RN) e Damares Alves (Republicanos-DF) também fizeram menção ao assunto nas redes sociais. 

Fonte: Agência Senado

CPMI do 8 de Janeiro remarca reunião para terça-feira

 

Edilson Rodrigues/Agência Senado

A CPMI do 8 de Janeiro adiou a segunda reunião para a próxima terça-feira (6) às 9h, para apresentação do plano de trabalho pela relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA). A reunião será no Plenário 2, da Ala Senador Nilo Coelho, no Anexo 2 do Senado. A secretaria da comissão informou que o cancelamento da reunião prevista para esta quinta-feira (1º) ocorreu devido à sessão plenária marcada para hoje. 

De acordo com Eliziane, a elaboração do plano levou em consideração as centenas de requerimentos já apresentados nessa fase inicial da CPMI encarregada de investigar os ataques aos Poderes da República no dia 8 de janeiro. Para a senadora, a realização de duas reuniões por semana seria "razoável" para a condução das investigações e oitivas no âmbito da CPMI. 

— É um colegiado muito plural, a gente está conversando com líderes dos mais variados partidos do colegiado que integram de fato essa comissão. [...] De forma que o nosso plano de trabalho vai tentar aproximar o máximo possível do sentimento da maioria da CPMI. Faremos um plano de trabalho importante, conciso e focado no objeto principal [...], que é exatamente a investigação acerca dos atos do 8 de janeiro — disse Eliziane em entrevista à TV Senado.

Na primeira reunião, no dia 25 de maio, a CPMI escolheu Eliziane Gama como relatora e o deputado federal Arthur Maia (União-BA) como presidente. A comissão parlamentar mista de inquérito terá 180 dias para apresentar e votar o relatório final. Em seguida, as conclusões, recomendações e eventuais indícios de irregularidades encontrados durante o processo serão encaminhados ao Ministério Público, à Polícia Federal ou a outros órgãos competentes para que sejam tomadas as medidas cabíveis com base nas conclusões e recomendações da CPMI. 

A CPMI é composta por 16 senadores e 16 deputados, com igual número de suplentes.

Fonte: Agência Senado

Senado aprova MP que reestrutura ministérios


Edilson Rodrigues/Agência Senado

O Senado aprovou nesta quinta-feira (1º) — último dia de vigência — a medida provisória 1.154/2023, que reestrutura os ministérios do Poder Executivo. A matéria havia sido votada pela Câmara dos Deputados horas antes, na noite de quarta-feira (31).

O texto foi aprovado com 51 votos a favor, 19 contra e uma abstenção. A MP 1.154/2023 mantém as 37 pastas criadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na proposição original, mas muda atribuições de algumas delas.

O texto aprovado retira competências do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). A gestão do Cadastro Ambiental Rural (CAR) em âmbito federal passa para o Ministério de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. O gerenciamento de sistemas de saneamento básico e resíduos sólidos vai para o Ministério das Cidades.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) absorve a área de segurança hídrica. Uma emenda de redação da Mesa Diretora do Senado deve incluir entre as atribuições da pasta a gestão da Política Nacional de Recursos Hídricos. O MIDR também passa a controlar a compensação pelo uso das águas para a produção energética, devida pelas usinas hidrelétricas aos governos municipais, estaduais e federal.

O MMA mantém a gestão de florestas públicas concedidas para a produção sustentável. A responsabilidade por florestas plantadas fica com o Ministério da Agricultura, em articulação com o do Meio Ambiente.

Povos Indígenas

O texto aprovado pelos senadores mantém o Ministério dos Povos Indígenas (MPI), mas a pasta perde duas atribuições. O reconhecimento e a demarcação de terras indígenas volta para o Ministério da Justiça e Segurança Pública. O MPI fica responsável por defender e gerir terras e territórios indígenas e pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

O Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar tem a atribuição de identificar, reconhecer, delimitar, demarcar e titular terras de comunidades quilombolas. O texto aprovado nesta quinta-feira prevê novas competências para a pasta:

  • assistência técnica para agricultura periurbana e ocupações de agroecologia e turismo rural;
  • recuperação e conservação de áreas degradadas para o desenvolvimento rural sustentável, observadas as competências do Ministério do Meio Ambiente; e
  • promoção da produção de alimentos saudáveis por meio da transição agroecológica.

Conab e Funasa

A medida provisória altera competências originalmente previstas para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Embora a empresa permaneça vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), temas como garantia de preços mínimos, abastecimento e comercialização de produtos da agricultura familiar passam ao controle do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

O texto aprovado pela Câmara e mantido pelos senadores recria a Fundação Nacional da Saúde (Funasa). O órgão havia sido extinto pelo texto original da MP 1.154/2023.

Nova estrutura

Veja a seguir a lista dos ministérios previstos na MP 1.154/2023:

  • Agricultura e Pecuária;
  • Cidades;
  • Cultura;
  • Ciência, Tecnologia e Inovação;
  • Comunicações;
  • Defesa;
  • Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar;
  • Integração e do Desenvolvimento Regional;
  • Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome;
  • Direitos Humanos e da Cidadania;
  • Fazenda;
  • Educação;
  • Esporte;
  • Gestão e Inovação em Serviços Públicos;
  • Igualdade Racial;
  • Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços;
  • Justiça e Segurança Pública;
  • Meio Ambiente e Mudança do Clima;
  • Minas e Energia;
  • Mulheres;
  • Pesca e Aquicultura;
  • Planejamento e Orçamento;
  • Portos e Aeroportos;
  • Povos Indígenas;
  • Previdência Social;
  • Relações Exteriores;
  • Saúde;
  • Trabalho e Emprego;
  • Transportes;
  • Turismo;
  • Controladoria-Geral da União.

Os órgãos com status de ministério são os seguintes:

  • Casa Civil da Presidência da República;
  • Secretaria das Relações Institucionais da Presidência;
  • Secretaria-Geral da Presidência;
  • Secretaria de Comunicação Social;
  • Gabinete de Segurança Institucional (GSI); e
  • Advocacia-Geral da União (AGU)

Repercussão

O líder do Governo e relator no Senado da MP 1.154/2023, senador Jaques Wagner (PT-BA), fez um apelo pela aprovação do texto definido pela Câmara. Ele lamentou que a matéria tenha chegado ao Plenário no último dia de vigência.

— Ficamos premidos pelo tempo. Não era da nossa vontade, mas a vida é como ela se apresenta. Não há muito o que relatar pelo fato de que o projeto de lei de conversão precisa ser sancionado, sob pena de que toda a estrutura administrativa caia. É uma prerrogativa do presidente da República, pela legitimidade do voto, organizar da forma que ele entende melhor a sua equipe. O governo anterior pensou de um jeito, o governo atual pensa de outro — disse.

O líder do PSDB, senador Izalci Lucas (DF), também criticou a demora para a votação da matéria pelos deputados.

— É lamentável que a Câmara libere a medida provisória quase meia-noite, e a gente tenha que votar hoje porque ela vai caducar. A gente vai simplesmente bater o carimbo. O aumento de ministérios não significa melhoria da política pública. Não concordo com essa evolução. Mas o mais desagradável, o mais decepcionante, é a gente simplesmente ficar carimbando as coisas da Câmara na ultima hora — disse.

Apesar das críticas, a MP 1.154/2023 contou com o apoio de parlamentares da oposição. O líder do bloco, senador Rogério Marinho (PL-RN), disse que o texto original previa um “amontoado de ministérios”. Mas reconheceu a legitimidade do presidente da República para definir a estrutura da Esplanada.

— A mudança é uma prerrogativa de quem administra e de quem quer implantar sua agenda e desenvolver as politicas públicas que defende. Temos nossas diferenças e discordâncias, mas acreditamos que a iniciativa de proposição de uma nova estrutura organizacional pertence ao Poder Executivo — afirmou.

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) anunciou voto contrário à medida provisória. Ele classificou como um “bastidor sujo” a articulação para a aprovação da matéria na Câmara dos Deputados.

— O que a gente viu ontem na Câmara não tem outra palavra: foi negociata. Temos obrigação de discordar disso. Olha a que pontos chegamos. Os deputados disseram com todas as letras: “O governo não está liberando as emendas”. Se isso não é “toma-lá-dá-cá”, barganha e política apodrecida, eu não sei o que é — disse.

Quem também anunciou voto contrário ao texto foi o senador Sergio Moro (União-PR). Para ele, o “aumento exponencial” no número de ministérios provocado pela MP 1.154/2023 põe em risco a estabilidade econômica do país.

— Vivemos um contexto em que é muito clara a necessidade de uma contenção fiscal para impedir uma trajetória de crescimento da dívida pública, mas também gerar redução dos juros. Na reforma apresentada pelo governo Lula, temos um aumento exponencial no total de ministérios, de 23 vamos para 37. A gente não consegue vislumbrar nesta construção qualquer ganho de eficiência administrativa — afirmou.

O líder do PDT, senador Cid Gomes (CE), rebateu. Para ele, declarações sobre a necessidade de redução do número de ministérios são “sofismas que deseducam e criam falsas verdades”.

— Onde está escrito que a quantidade de ministérios de um governo deve ser pequena, que deve ser 23 e não 37? É muito cômodo chegar à tribuna e dizer: “É muito ministério, é cabide de emprego”. Eu questiono: qual assunto não deveria merecer o status de ministério? Cultura? Agricultura Familiar? Esporte? Igualdade Racial? Mulheres? Ou seria Povos indígenas? — questionou.

O senador Omar Aziz (PSD-AM) também defendeu a prerrogativa do presidente da República de formar o ministério.

— Quando o cara é eleito, a população dá uma procuração para aquela pessoa montar seu ministério, com os melhores nomes para melhor servir à sociedade brasileira. Não temos o direito de passar por cima da população e dizer o que é melhor para o governo Lula ou não. Ele tem o direito de acertar e de errar também. Querer cercear o presidente de exercer plenamente o que foi outorgado pelo povo brasileiro é a gente se intrometer no Executivo — afirmou.

Antes da sessão deliberativa, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defendeu a aprovação da medida provisória.

— Seria muito ruim que ela caducasse ou não fosse aprovada. Todo mundo compreende a importância da medida provisória para a estruturação do Estado e do governo. Obviamente, pode haver críticas em relação à articulação política. Mas nada que leve a uma situação de não se aprovar a principal medida provisória do país. Não podemos misturar as estações — afirmou.

Fonte: Agência Senado com informações da Agência Câmara

Senado aprova MP do Bolsa Família e garante pagamento do Auxílio-Gás

 A votação foi antecipada por conta do fato de a proposta incluir o pagamento do Auxílio-Gás, que estava sob risco de expirar

Luiz Inácio Lula da Silva, Senado e o cartão do Bolsa Família (Foto: Divulgação)


O Senado aprovou, nesta quinta-feira (1), a medida provisória (MP) que retoma o programa social Bolsa Família. A proposta foi ratificada nos mesmos termos em que passou na Câmara dos Deputados, e agora aguardará a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A votação foi antecipada por conta do fato de a proposta incluir o pagamento do Auxílio-Gás, que, se não fosse aprovado, venceria nesta semana. 

No mês de maio, o Bolsa Família registrou o maior pagamento da sua história, com uma média de 672,45 reais por família. Além disso, o programa alcançou o maior volume já distribuído, totalizando 14,1 bilhões de reais. Desde sua recriação, o programa incluiu mais de 1 milhão de famílias, embora tenham sido estabelecidos novos critérios para evitar fraudes. Por sua vez, o Auxílio-Gás é um benefício que consiste no pagamento, a cada dois meses, do valor médio do preço nacional de referência do botijão de gás de 13 quilos.

Entre as mudanças propostas pelo governo do presidente Lula no Bolsa Família estão as exigências de que, para receber o benefício, as famílias comprovem que as crianças estejam em dia com o cartão de vacinas e com a frequência escolar. Outra mudança é o pagamento adicional de R$ 150 para crianças de até seis anos e o adicional de R$ 50 para gestantes.

Fonte: Brasil 247

Perseguição armada: Zambelli contrata advogado de Michele Bolsonaro e Milton Ribeiro para defesa no STF

 

Deputada federal reeleita Carla Zambelli (PL-SP) aponta arma para homem em São Paulo – Foto: Reprodução/Twitte


A deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) mudou de advogados no inquérito em que responde no Supremo Tribunal Federal (STF) por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo.

O escritório Bialski Advogados e Associados passou a representar a simpatizante do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desde o fim de maio. Segundo informações do Blog da Andréia Sadi, do G1, um dos motivos da troca foi pela experiência que o escritório tem em ações no STF.

O criminalista Daniel Bialski defende, por exemplo, o ministro Milton Ribeiro no caso que resultou na sua prisão em junho do ano passado após suspeitas em fraudes na liberação de verbas do Ministério da Educação.

Bialski também representa a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro na causa em que ela processa pessoas que fizeram publicações sobre um suposto relacionamento extraconjugal com o ex-ministro da Cidadania, Osmar Terra.

Em outubro do ano passado, na véspera do segundo turno das eleições, a bolsonarista discutiu com um apoiador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em plena luz do dia, em uma rua de um bairro nobre de São Paulo, e o perseguiu com arma em punho.

Fonte: DCM com informações do blog da jornalista Andréia Sadi do G1

Bolsonarista Patricia Abravanel põe Alckmin em saia justa em especial de Silvio Santos: 'ladrão'

 Situação constrangedora ocorreu no special de 60 anos do Programa Silvio Santos

Patricia Abravanel e Geraldo Alckmin (Foto: Reprodução/Youtube | Cadu Gomes/VPR)

No especial de 60 anos do Programa Silvio Santos, o vice-presidente Geraldo Alckmin teve uma participação rápida, porém conturbada. Ao entrar por uma porta lateral do estúdio, ele fez um discurso em homenagem a Silvio Santos e assistiu a um compilado de participações de outros políticos no programa, incluindo uma do presidente Luis Inácio Lula da Silva.

Durante a exibição do vídeo, de acordo com o portal Notícias da TV,  algumas pessoas no auditório entoaram gritos de revolta contra o atual presidente, chamando-o de "safado", "ladrão" e "corrupto". Alckmin não se manifestou sobre o tema, limitando-se a elogiar o programa pelo seu "caráter educativo". Ele também relembrou suas participações anteriores no programa, especialmente no quadro "Cidade Contra Cidade", exibido na década de 1970 pela extinta TV Tupi, quando ele era prefeito de Pindamonhangaba, no interior de São Paulo.

Logo após a saída de Alckmin, Patricia interrompeu as gravações e questionou o diretor sobre o paradeiro de seu marido, Fábio Faria, ex-ministro das Comunicações do governo Jair Bolsonaro. Ela também perguntou às irmãs se ele tinha visto tudo, enquanto acompanhavam as gravações na primeira fileira de assentos. Faria assistiu a boa parte do programa nos bastidores, mas apareceu no auditório quando Geraldo Alckmin estava presente.

Fonte: Brasil 247 com portal Noticias da TV

CPMI dos atos golpistas começará investigando financiadores dos atentados à democracia

 Colegiado também pretende apurar o ataque à sede da Polícia Federal, ocorrido no início de dezembro de 2022

(Foto: Joédson Alves/Agencia Brasil | Pedro França/Agência Senado)

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que irá investigar os atentados terroristas do dia 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, deverá iniciar os seus trabalhos de apuração se debruçando sobre os financiadores dos atos golpistas. A informação teria sido confirmada pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), segundo a TV Cultura

Ainda segundo a reportagem, o colegiado também irá investigar o ataque à sede da Polícia Federal (PF) em 12 de dezembro de 2022. Até o momento, foram encaminhados cerca de 100 pedidos de quebra de sigilo (bancário, fiscal, telefônico e telemático) relacionados às pessoas envolvidas nos atos golpistas.

Nesta semana, Eliziane afirmou que não descarta a possibilidade de ouvir Jair Bolsonaro (PL), o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal Anderson Torres, o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), além de militares, sobre os atos terroristas do dia 8 de janeiro.

Fonte: Brasil 247 com TV Cultura

Alíquota fixa e única do ICMS nos combustíveis entra hoje em vigor

 Mudança trará impactos para o consumidor final, já que o valor do imposto é embutido no preço de revenda

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Andreia Verdélio, Agência Brasil - Entrou em vigor, nesta quinta-feira (1º), a alíquota única e fixa do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a gasolina e o etanol. A cobrança será de R$ 1,22 por litro em todo o território nacional. Atualmente, as alíquotas são proporcionais ao valor e são definidas por cada estado, variando geralmente entre 17% e 23%.

A mudança na regra tributária foi instituída pela Lei Complementar nº 192, de 2022. Com ela, o sistema de cobrança passou de ad valorem (cobrança com base em uma alíquota que incide sobre o valor da transação) para ad rem (cobrança com valor único que incide sobre a quantidade de litros). Assim, o ICMS deixará de variar quinzenalmente, de acordo com os preços dos combustíveis nas bombas.

De acordo com o texto, os combustíveis sobre os quais incidirá uma única vez o ICMS, qualquer que seja sua finalidade, são gasolina e etanol anidro combustível; diesel e biodiesel; e gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado do gás natural. O ICMS é um imposto estadual e compõe o preço da maioria dos produtos vendidos no país.

A mudança trará impactos para o consumidor final, já que o valor do imposto é embutido no preço de revenda. Na prática, o valor fixado acabou sendo superior ao pago pelos contribuintes.

Segundo a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), na segunda quinzena de maio, apenas no Amazonas, Piauí e Alagoas os preços com as alíquotas variáveis eram maiores e, agora, devem ter redução nos valores nas bombas.

A definição das alíquotas para gasolina e etanol foi feita pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em março deste ano .No caso do diesel e do gás de cozinha, a alteração já está valendo desde 1º de maio, com uma cobrança de R$ 0,94 por litro e de R$ 1,28 por quilo, respectivamente.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Pacheco confirma indicação de Zanin ao STF

 Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também disse que avalia o nome de Cristiano Zanin 'positivamente'

Cristiano Zanin (Foto: Ricardo Stuckert | Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Reuters - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta quinta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicará o advogado Cristiano Zanin, que defendeu o presidente nos processos da operação Lava Jato, para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF).

Falando a repórteres no Congresso, Pacheco também afirmou que avalia o nome de Zanin positivamente e que conversou com o advogado na quarta-feira. Zanin será indicado para a vaga que era de Ricardo Lewandowski, que se aposentou em abril.

Fonte: Reuters

Benedito Gonçalves, do TSE, libera para julgamento ação que pode tornar Bolsonaro inelegível

 A ação em questão busca apurar possíveis irregularidades cometidas por Jair Bolsonaro durante sua campanha eleitoral. Data do julgamento será marcada por Alexandre de Moraes

Benedito Gonçalves (à esq.) e Jair Bolsonaro (Foto: TSE | ABR)

Corregedor da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves liberou para julgamento nesta quinta-feira (1) uma ação que pode tornar Jair Bolsonaro (PL) inelegível. Agora, é responsabilidade do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, marcar a data para o julgamento, informa o g1.

Benedito Gonçalves apresentou um relatório detalhado ao tribunal, contendo informações sobre os procedimentos realizados ao longo da ação, incluindo dados da coleta de provas, bem como as alegações das partes envolvidas e do Ministério Público Eleitoral.

A decisão de liberar o processo para análise abre caminho para que o caso seja avaliado pelos ministros do TSE, que terão a responsabilidade de analisar as evidências e tomar uma decisão sobre a elegibilidade de Jair Bolsonaro. A ação em questão busca apurar possíveis irregularidades cometidas durante sua campanha eleitoral.

Fonte: Brasil 247 com g1

PIB do Brasil no 1º trimestre de 2023 é o terceiro melhor resultado no mundo

 Desempenho do Brasil no período, que cresceu 1,9% sobre o trimestre anterior, fica atrás apenas da Polônia e da China

Indústria | Agronegócio | Lula (Foto: ABR)

Um levantamento realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com dados econômicos de 34 países que já divulgaram os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) aponta que o crescimento médio dessas economias ao longo do primeiro trimestre de 2023 foi de 0,4%. 

Segundo a Folha de S. Paulo, o estudo da OCDE coloca que o desempenho do Brasil no período, que cresceu 1,9% sobre o trimestre anterior, está entre os três melhores registrados no mundo, ficando atrás apenas da Polônia e da China. Os piores desempenhos foram apontados nas economias da Holanda, Irlanda e Lituânia.

A OCDE destaca que 27 países registraram crescimento do PIB, enquanto uma, a da Alemanha, apresentou estabilidade, e outros cinco registraram contração, quando em comparação com o trimestre anterior. 

Ainda conforme a reportagem, a China cresceu 2,2% enquanto nos Estados Unidos a  taxa anualizada foi de 1,3%, com desaceleração na comparação com o final do ano passado.

Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo

APUCARANA: Prefeitura começa a disponibilizar hoje abrigo de inverno para moradores de rua



A prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social inicia hoje (1º) o acolhimento emergencial de inverno para pessoas em situação de rua. Esta medida, determinada pelo prefeito Junior da Femac, começa de imediato diante da previsão de baixas temperaturas nos próximos dias e será mantida de forma permanente até o fim do inverno.

“A exemplo de anos anteriores, vamos garantir abrigo para a população em situação de rua em nossa cidade. Não podemos deixar ninguém sem um lugar seguro e quente para dormir nas noites de frio que vamos enfrentar daqui para frente”, afirma Junior da Femac.

O acolhimento acontecerá em espaço da prefeitura municipal, localizado na Rua Pernambuco, 52 – Jardim Apucarana. “As pessoas em situação de rua que tiverem interesse em ir para o acolhimento poderão pegar o transporte que sairá todos os dias do Centro POP (Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua), às 19 horas, incluindo finais de semana e feriados”, informa a secretária municipal da Assistência Social, Jossuela Pirelli.

Ela acrescenta que antes de serem levadas ao local de acolhimento, as pessoas atendidas poderão tomar banho e jantar no Centro POP, localizado na Rua Clotário Portugal, número 250.

De acordo Jossuela nesta época fria do ano o serviço municipal de assistência social também fará a abordagem nas ruas para quem está sem um teto para passar a noite abrigado. Informações sobre pessoas que precisem desse acolhimento podem ser comunicadas pelo telefone do Centro POP, 3308-1457, entre 8 horas e 17 horas. Nos demais horários ligar para Guarda Municipal, 153.