terça-feira, 30 de maio de 2023

Governo do Paraná fecha primeiro quadrimestre de 2023 com déficit de R$ 1,5 bilhão


Receitas caíram e despesas cresceram em meio ao reflexo da redução do ICMS sobre combustíveis, energia e telecomunicações


Renê Garcia Júnior: secretário apresenta balanço (Franklin Freitas)


O governo do Paraná terminou os primeiros quatro meses de 2023 acumulando um déficit de R$ 1,5 bilhão, segundo dados do balanço das contas do Estado que o secretário da Fazenda, Renê Garcia Júnior, apresenta nesta terça-feira (30) em audiência pública na Assembleia Legislativa. Os dados mostram que enquanto a receita corrente entre janeiro e abril caiu 2% em termos nominais, e 6% em termos reais, quando descontada a inflação do período, a despesa cresceu 22% nominalmente e 17% em termos reais.


A queda é atribuída à redução da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, energia elétrica e telecomunicações, provocada pela diminuição das tarifas que entrou em vigor pouco antes da campanha eleitoral de 2022, no governo Bolsonaro.


De acordo com a secretaria, em abril as primeiras medidas para aumentar a arrecadação começaram a fazer efeito, mas ainda não compensaram a queda provocada pela lei aprovada pelo Congresso durante a campanha. A despesa com pessoal ficou em 42% da receita corrente líquida, abaixo do chamado limite de alerta da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), com gastos de R$ 23,2 bilhões.


Crescimento


O relatório aponta que, no plano econômico nacional, os resultados positivos do primeiro trimestre repercutiram nas expectativas de mercado, que passaram a estimar um crescimento maior para atividade em 2023. Além do forte desempenho do setor Agropecuário, o governo federal tem tomado medidas que podem atuar para expandir a atividade econômica: aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda; elevação dos investimentos; salário mínimo de 2023 em R$ 1.320,00 (ante R$ 1.212,00 em 2022); reajuste aos servidores federais; aumento do Programa Bolsa Família (R$ 600,00 + R$ 150,00 por criança até 6 anos). Mas indica também que a despesa total da União mostrou elevação real de 1,1% no primeiro trimestre, em razão do aumento de gastos com o Bolsa Família, previdência, saúde. Combinadas, queda das receitas líquidas e aumento das despesas levou o resultado primário do governo federal a registrar uma retração real de 40,3% no 1º trimestre de 2023. O resultado primário da União em 2023, que agora projeta déficit de R$ 124,6 bilhões.


Os governos estaduais passaram de um superávit de 1,1% do PIB em maio de 2022 para um superávit de 0,2% do PIB, alerta a Fazenda. Com a passagem da “miragem inflacionária”, resultado primário dos estados retorna ao patamar dos anos anteriores a pandemia, com o agravo do impacto provocado pela redução do ICMS sobre combustíveis, energia e telecomunicações. Desde maio de 2022, o resultado primário dos governos estaduais registrou déficit de R$ 82,7 bilhões, afirma o balanço.



Fonte: Bem Paraná

Venezuela está preparada para os desafios futuros, diz Maduro

 Presidente destaca a resistência da Venezuela diante de ameaças e ações hostis

Nicolás Maduro se reúne com Lula e ministros brasileiros (Foto: Prensa Latina)

O presidente Nicolás Maduro afirmou nesta segunda-feira (29) que a Venezuela está preparada para enfrentar os desafios futuros, tanto políticos quanto eleitorais. Em declarações à imprensa ao lado de seu colega brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, durante sua visita oficial depois de oito anos, o governante destacou que o país defendeu seu direito à independência, soberania e "conquistou a paz que tentaram nos tirar".

Segundo reportagem da Prensa Latina, Maduro fez um relato das adversidades enfrentadas pela República Bolivariana desde 2015 e denunciou que a Venezuela tem sido vítima de uma "campanha feroz" tanto pelos meios de comunicação tradicionais quanto pelas redes sociais. Ele ressaltou que essa campanha midiática acompanha a agressão econômica e política, bem como as ameaças de várias naturezas, que ninguém deve esquecer. O presidente mencionou uma série de eventos, como a tentativa de assassiná-lo em agosto de 2018, a tentativa de impor autoridades paralelas em 2019 e levar o país a uma guerra civil. Além disso, destacou as ameaças de invasão militar feitas diretamente pela Casa Branca, pelo Pentágono e pelo Comando Sul dos Estados Unidos. 

Maduro lembrou a tentativa de invasão por um grupo de mercenários treinados e financiados na Colômbia em 2020, que foi controlada graças à união cívico-militar e policial. Toda essa agressão política, diplomática, econômica, financeira e comercial foi acompanhada por uma agressão midiática que impôs uma narrativa no mundo de que "a Venezuela é um Estado falido e não democrático", comentou. Ele enfatizou que tudo isso foi acompanhado pela "invisibilização das coisas boas" que acontecem na República Bolivariana. 

Maduro ressaltou que toda essa agressão, essa "tortura ao corpo" da Venezuela, gerou uma nova consciência nacional de amor ao país. Segundo ele, hoje o país é diferente, com importantes setores da sociedade venezuelana, incluindo a classe média, empresariado e trabalhadores, que possuem uma consciência muito diferente daquela de cinco, 10 ou 15 anos atrás, prevalecendo um senso de pertencimento como venezuelanos e como nação. Ele enfatizou que "todo o país" assumiu as dificuldades e está trabalhando para superá-las. 

O chefe de Estado bolivariano destacou que pouco se sabe no mundo sobre esses 24 anos de Revolução, que incluíram 29 eleições, um recorde mundial. Ele lembrou que as forças políticas aliadas ao chavismo (seguidores de Hugo Chávez) venceram em 27 ocasiões, tendo perdido apenas o referendo de 2007 e a Assembleia Nacional em 2015.

Maduro viajou para o Brasil em visita oficial e está prevista sua participação nesta terça-feira na reunião convocada por Lula com seus pares sul-americanos. 

Fonte: Brasil 247

Lula comanda hoje Cúpula de líderes da América do Sul

 Países sul-americanos discutem no Brasil sobre os caminhos da integração regional

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

A realização nesta terça-feira (30) de uma cúpula de líderes da América do Sul é um novo passo da política externa do presidente Lula. Com a participação de 11 países da região, essa será a primeira cúpula organizada pelo Brasil durante o terceiro mandato de Lula.

O objetivo principal é retomar o diálogo regional, interrompido por anos, buscar uma agenda concreta de cooperação abrangendo diversas áreas, nos planos econômico e social. A cúpula deve enfrentar também o desafio de superar diferenças políticas e ideológicas. A expectativa do Brasil é que os governos da região busquem convergências em meio à diversidade de posições.

A diplomacia brasileira considera o encontro como uma espécie de "retiro", uma oportunidade para que os presidentes discutam de maneira franca e aberta os pontos de vista relacionados aos objetivos brasileiros.

A embaixadora Gisela Padovan, Secretária de América Latina e Caribe, ressalta que a cúpula é vista como um ponto de partida para retomar o diálogo interrompido, não como um ponto de chegada, informa a CNN. "Qualquer avanço nas discussões será tratado como uma vitória diplomática, especialmente se houver indicações de que a Unasul poderá ser reorganizada com a participação de todos os 12 países sul-americanos. Atualmente, apenas sete países são formalmente membros da organização, que até mesmo perdeu sua sede. Provavelmente, muitas outras reuniões serão necessárias para obter progressos significativos na reorganização do grupo, mas a cúpula atual representa um passo importante rumo à integração regional tão almejada", afirma. 

Fonte: Brasil 247

Noblat critica imprensa por não ter visto que Dallagnol é um "fanático de extrema-direita"

 Noblat classificou Dallagnol como intelectualmente desonesto

Ex-Deputado cassado, Deltan Dallagnol, durante pronunciamento no salão verde da Câmara. (Foto: Lula Marques/ Agência Brasil)


O jornalista Ricardo Noblat fez duras críticas ao ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol, afirmando que se a imprensa tivesse exposto o Dallagnol que foi visto ontem no programa Roda Viva, a história da Operação Lava-Jato poderia ter sido diferente. Noblat classificou Dallagnol como intelectualmente desonesto e o rotulou como um fanático de extrema-direita.

Noblat sugeriu que a imprensa não revelou completamente a verdadeira personalidade de Dallagnol durante o auge da operação, insinuando que isso poderia ter alterado o curso dos acontecimentos. Confira:

Campos Neto diz que ainda trabalha com "expectativas de inflação elevadas"

 Presidente do Banco Central busca argumentos para manter taxas de juros elevadas

Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

SÃO PAULO (Reuters) – Os núcleos de inflação estão, em média, arrefecendo, embora mais lentamente do que o esperado, e o Brasil entrou em uma janela temporal agora na qual esse movimento de queda deve continuar, disse o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, nesta segunda-feira, em evento em Fortaleza.

Campos Neto pontuou que a inflação cheia no Brasil está "caindo bastante", mas que todos os países estão com núcleos de inflação "bastante altos" se comparados com as metas de inflação.

"Vemos que a média de núcleos está caindo, o que é bom, mas mais lentamente que o esperado", pontuou o presidente do BC, ao se referir à situação brasileira. "Ainda temos expectativas de inflação de longo prazo elevadas", acrescentou.

Apesar do diagnóstico, Campos Neto afirmou que o país entrou em uma "janela" em que a queda dos núcleos de inflação "provavelmente vai continuar".

Ao mesmo tempo, ele afirmou que existe um "surto" de inflação no mundo, mas que a inflação brasileira é "mais baixa que a média".

Campos Neto também abordou o atual cenário para o crescimento das economias globais. Sobre a China, ele disse que o país está sendo atualmente "muito carregado por consumo e investimento, que tende a não persistir".

Em relação ao Brasil, o presidente do BC afirmou que a atividade econômica está surpreendendo para cima, com serviços em alta e a indústria em baixa -- neste caso, muito em função da indústria automotiva, que possui parcela considerável do setor.

"O mercado de trabalho tem sido uma surpresa relativamente positiva no Brasil", acrescentou. "O desemprego está em nível bem melhor que antes da pandemia. Tem desemprego na indústria, mas geração de empregos em serviços."

Ao tratar do crescimento brasileiro, Campos Neto também defendeu a importância de ações que elevem a produtividade ao longo do tempo.

"Todas as reformas que endereçam o tema da produtividade vão ser relevantes", defendeu. "O Brasil fez muitas reformas, mas, com todas as reformas, os economistas acham que nossa capacidade de gerar crescimento sem inflação caiu", disse.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Presidente boliviano, Arce desmbarca em Brasília para retiro de líderes e destaca "desafios do novo mundo multipolar"

 Ao desembarcar, Arce foi ao Twitter anunciar sua chegada à "irmã República Federativa do Brasil"

Luis Arce (Foto: @LuchoXBolivia/Twitter)


O presidente da Bolívia, Luis Arce, desembarcou em Brasília na noite desta segunda-feira (30). Ele fará parte do retiro convocado pelo presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, para avançar a integração regional. 

Ao desembarcar, Arce foi ao Twitter anunciar sua chegada à "irmã República Federativa do Brasil, de onde reafirmaremos a unidade da Pátria Grande para enfrentar os desafios do novo mundo multipolar". 

O retiro contará com a presença dos presidentes de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Suriname, Uruguai e Venezuela, além, é claro, do Brasil. Somente a governante do Peru, Dina Boluarte, não comparecerá, sendo representada por outra autoridade. Durante o evento acontecerão reuniões sobre diversas áreas, com destaque para defesa, saúde, infraestrutura e comércio.


Fonte: Brasil 247

Bolsonaro sobre reunião entre Lula e Nicolas Maduro: 'é triste ver essa aproximação com ditaduras'

 'Essas pessoas (Nicolás Maduro) representam o que o Lula quer: povo sem liberdade', disse Jair Bolsonaro, que já defendeu a Ditadura Militar (1964-1985) no Brasil

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Evelyn Hockstein)

Jair Bolsonaro (PL) resolveu criticar nesta segunda-feira (29) a reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o presidente da Venezuela, Nicolas Maduro. "Vejo com tristeza essa aproximação com ditaduras. O atual governo não tem nenhum apreço pela democracia, fazendo isso. Essas pessoas [Nicolás Maduro] representam o que o Lula quer para o Brasil: povo sem liberdade (…). O que existe na Venezuela é uma ditadura silenciosa", disse em entrevista à CNN Brasil. 

“É importante que todos saibam o que foi a operação Acolhida, que fizemos na fronteira do Brasil com a Venezuela. Recebemos ainda mais de 500 pessoas por dia, fugindo da miséria e da fome do governo de [Nicolás] Maduro. O povo foge da Venezuela, país mais rico do mundo em reserva de petróleo", acrescentou. 

Na internet, Bolsonaro foi massacrado. Internautas lembraram que ele teve um encontro com Mohammed bin Salman, de 37 anos, apontado por oposicionistas como um ditador - ele tem o status de príncipe herdeiro da Arábia Saudita, mas acumula funções como vice-primeiro-ministro, chefe da Corte Real da Casa de Saud (local do poder político na Arábia), ministro da Defesa e presidente do Conselho de Assuntos Econômicos e de Desenvolvimento. 

No encontro, Lula e Maduro reforçaram a necessidade de fortalecimento das relações bilaterais. O líder venezuelano defendeu que o seu país entre para os Brics (bloco econômico composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O presidente brasileiro afirmou ser favorável a uma moeda comum para os países membros do grupo.

Fonte: Brasil 247 com CNN Brasil

Jorge Kajuru vai ao TCU contra Bolsonaro após revelação de esquema na Caixa: 'houve instrumentalização da Gestão Pública'

 "Os agentes responsáveis precisam ser punidos", afirmou o senador, que também sugeriu ao Tribunal de Contas da União uma auditoria no banco após denúncias contra Jair Bolsonaro

Jorge Kajuru (Foto: Pedro França/Agência Senado)

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) elaborou junto à Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás (OAB-GO) um documento para cobrar de ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) punição contra Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Pedro Guimarães após a informação de que ele usou o banco para conseguir mais votos de eleitores no ano passado. "Os agentes responsáveis precisam ser punidos", diz um trecho do documento. 

O parlamentar disse que as novas revelações do esquema "apresentam resultados lesivos ao Erário". "Estes são consequências de um robusto processo de instrumentalização da Administração Pública voltado para a campanha eleitoral. A criação e a instrumentalização de programas sociais com o único objetivo de interferir no pleito é uma infração grave, pois representa abuso do poder político e econômico, pois teve o objetivo de impactar na disputa entre candidatos", continuou.

O senador também defendeu que o TCU façam uma auditoria "financeira e operacional, com ênfase na reserva  de liquidez da Caixa e na aplicação dos recursos do FGTS como garantidor do  SIM Sim Digital". "Outro ponto essencial é análise do nível de risco que o banco estatal foi  exposto durante a manobra eleitoreira, com a quantificação do prejuízo real", acrescentou.  


Fonte: Brasil 247

Flávio Bolsonaro busca distância do ex-ministro Anderson Torres: ' "não tentei, nem vou tentar encontrá-lo"

 Senador teme que um encontro com o ex-ministro possa ser interpretado como obstrução de Justiça

Flávio Bolsonaro e Anderson Torres (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que foi liberado da prisão em 11 de maio mediante a adoção de medidas cautelares, como  o uso de tornozeleira eletrônica, não será visitado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL). “Não tentei, nem vou tentar encontrá-lo, até porque isso poderia ser interpretado como obstrução de Justiça”, disse o parlamentar à coluna da jornalista Bela Megale, de O Globo.

Antes de revogar a prisão de Torres, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou a visita de 38 senadores ao ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL) enquanto ele estava preso pela suspeita de omissão nos atos terroristas do dia 8 de janeiro, quando extremistas bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

 Flávio Bolsonaro estava entre os senadores que solicitaram o encontro com Torres na prisão, mas teve seu pedido negado por Moraes. O magistrado justificou sua decisão argumentando que existem conexões entre as investigações envolvendo Torres e o senador.

Flávio Bolsonaro desempenhou um papel importante na nomeação de Anderson Torres como ministro da Justiça em 2021, sendo um dos principais influenciadores da decisão de seu pai. No entanto, após a libertação de Torres, o parlamentar optou por manter uma distância calculada, evitando qualquer contato que possa ser interpretado como uma tentativa de obstruir o curso das investigações em andamento.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Bela Megale no jornal O Globo

No Roda Viva, Deltan defende Bolsonaro, Anderson Torres e os terroristas presos pelo 8 de janeiro

 O lavajatista disse que não pensa "duas vezes em defender [Jair] Bolsonaro"

Deltan Dallagnol (Foto: Reprodução/TV Cultura)

O ex-procurador e agora ex-deputado, Deltan Dallagnol, cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral, concedeu uma entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, em que buscou se firmar como uma alternativa entre a já terrivelmente desgastada extrema direita. Ele colocou-se ao lado de figuras das mais ostracizadas da política nacional, como Jair Bolsonaro, Anderson Torres e Daniel Silveira. 

O lavajatista disse que, avaliando o governo do presidente Lula, não pensa "duas vezes em defender [Jair] Bolsonaro" e que prefere não criticar o ex-ocupante do Palácio do Planalto para não "desunir a direita". Negou-se a emitir uma opinião sobre o caso das joias sauditas, questionado sobre a corrupção no governo anterior. Deltan, como era de se esperar, apoiou Bolsonaro no segundo turno da eleição de 2022.

Ele também saiu em defesa dos terroristas bolsonaristas presos por participarem dos atos golpistas do 8 de janeiro, quando os fanáticos de Bolsonaro invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Ele sugeriu que as prisões seriam "ilegais" por conta do que chamou de falta de individualização de conduta. 

Ao comentar supostos excessos do Supremo Tribunal Federal, Deltan citou o caso do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres. Também mencionou o ex-deputado Daniel Silveira. O primeiro foi preso preventivamente por suposta omissão durante os atos terroristas, e o segundo tem ordem para cumprir sua pena por ofender ministros da Corte imediatamente. Segundo Deltan, Torres foi preso sem alguma acusação, e Silveira deveria ter sido apenas cassado pela Câmara dos Deputados. 

Fonte: Brasil 247

Alberto Fernández chega a Brasília para retiro com líderes da região (vídeo)

 O presidente boliviano, Luis Arce, foi outro a desembarcar em Brasília na noite desta segunda-feira

Alberto Fernández (Foto: Reprodução)

A Casa Rosada divulgou na noite desta segunda-feira (29) a chegada do presidente argentino, Alberto Fernández, a Brasília, onde fará parte do retiro de líderes regionais convocado pelo presidente Lula. O objetivo da reunião é fomentar a integração regional. 

O retiro contará com a presença dos presidentes de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Suriname, Uruguai e Venezuela, além, é claro, do Brasil. Somente a governante do Peru, Dina Boluarte, não comparecerá, sendo representada por outra autoridade. Durante o evento acontecerão reuniões sobre diversas áreas, com destaque para defesa, saúde, infraestrutura e comércio.


Entenda como Nicolás Maduro chegou ao poder na Venezuela

 Conheça a trajetória política do sucessor de Hugo Chávez na Venezuela

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Nicolás Maduro assumiu a presidência da Venezuela após a morte do então presidente Hugo Chávez em março de 2013. A trajetória de Maduro até o poder envolveu uma série de eventos políticos e eleições. Aqui está um resumo dos principais acontecimentos:

Antes de se tornar presidente, Nicolás Maduro foi um sindicalista e político venezuelano. Ele ocupou vários cargos importantes no governo de Hugo Chávez, incluindo Ministro das Relações Exteriores e Vice-Presidente.

Após a morte de Hugo Chávez, em conformidade com a Constituição venezuelana, uma eleição presidencial foi convocada para abril de 2013. Nicolás Maduro foi escolhido como candidato do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).

Durante a campanha eleitoral, Maduro apresentou-se como o sucessor legítimo de Chávez e buscou obter o apoio popular com base na continuidade do "chavismo" e nos programas sociais implementados durante o governo anterior.

A eleição presidencial de 14 de abril de 2013 foi bastante disputada. Maduro enfrentou o candidato da oposição, Henrique Capriles Radonski. Maduro venceu por uma margem estreita, com cerca de 50,6% dos votos, enquanto Capriles obteve aproximadamente 49,1%.

Capriles contestou o resultado eleitoral, alegando irregularidades e solicitando uma recontagem dos votos. No entanto, o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela confirmou a vitória de Maduro e ele foi empossado como presidente em 19 de abril de 2013.

Desde então, Nicolás Maduro tem enfrentado uma série de desafios, incluindo uma profunda crise econômica, protestos populares, acusações de autoritarismo e a contestação de sua legitimidade por parte da oposição interna e da comunidade internacional.

A Venezuela possui uma das maiores reservas de petróleo do mundo. De acordo com dados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e de outras fontes, a Venezuela é frequentemente considerada como tendo as maiores reservas comprovadas de petróleo do planeta.

As estimativas das reservas de petróleo da Venezuela variam, mas acredita-se que o país possua reservas significativas de petróleo pesado e extra pesado, principalmente na região da Faixa do Orinoco. Essas reservas são uma fonte crucial de receita para o país e desempenharam um papel importante na economia venezuelana ao longo das décadas.

No entanto, é importante destacar que o tamanho das reservas de petróleo não reflete necessariamente a produção atual ou a capacidade de extração. A indústria petrolífera da Venezuela tem enfrentado desafios significativos nos últimos anos, incluindo problemas de infraestrutura, falta de investimento e instabilidade econômica, o que afetou negativamente a produção e o desenvolvimento do setor.

A Venezuela está sujeita a várias sanções econômicas impostas por diferentes países e organizações internacionais. As principais sanções e restrições incluem:

Estados Unidos: Os Estados Unidos impuseram sanções significativas ao setor petrolífero venezuelano em 2019, restringindo transações financeiras e comerciais relacionadas ao petróleo. Além disso, várias personalidades e entidades do governo venezuelano enfrentam sanções, como restrições de viagens e congelamento de ativos.

União Europeia: A União Europeia impôs restrições à Venezuela, incluindo embargo de armas e proibição de fornecimento de equipamentos que possam ser usados para repressão interna. Além disso, certas personalidades do governo venezuelano estão sujeitas a restrições de viagens e congelamento de ativos.

Canadá: O Canadá implementou sanções econômicas à Venezuela, envolvendo restrições financeiras e comerciais. As sanções canadenses têm como foco principal personalidades e entidades envolvidas em violações dos direitos humanos e corrupção.

Essas sanções econômicas têm causado um impacto significativo na economia venezuelana, afetando setores-chave como o petróleo, resultando em redução nas exportações e no acesso a mercados internacionais. Elas têm contribuído para a crise econômica vivenciada pelo país, com escassez de alimentos e medicamentos, hiperinflação e aumento da pobreza. É importante observar que as sanções são objeto de debate, com opiniões divergentes sobre sua eficácia e impacto na população venezuelana.

Fonte: Brasil 247

Nilton Tatto: membros da CPI do MST encontraram acampamentos produzindo alimentos no Pontal do Paranapanema

 Em entrevista à TV 247 direto de Presidente Prudente (SP), o deputado federal classificou a atuação de deputados da oposição como “circo”

Brasília- DF. 02-10-2019- Parlamentares do PT durante debate nas comissões da câmara. Deputado Nilton Tatto. Foto Lula Marques (Foto: Lula Marques)

O deputado federal Nilton Tatto (PT-SP) participou nesta segunda-feira (29) do programa Brasil Agora, da TV 247, e falou sobre a diligência de integrantes da CPI do MST, controlada pela oposição, na região do Pontal do Paranapanema, no interior paulista. O local abrange 32 municípios e não tem atividades do Movimentos dos Trabalhadores Sem Terra. 

De acordo com Tatto, a diligência foi um “circo”. Ele informou que  o grupo de oito parlamentares teve acesso a um inquérito contra a Frente Nacional de Luta (FNL) sobre disputa de terras e sua destinação para a reforma agrária. A FNL é liderada por José Rainha. Rainha já foi do MST e, em março, foi preso sob a acusação de extorquir donos de propriedades rurais. À época, a FNL disse que sua prisão tinha “cunho político”. 

“Depois nós fomos visitar o acampamento Nelson Mandela, da FNL, que tem cerca de mil famílias, acampadas há dois anos. A CPI pôde observar que no entorno de cada barraco, tem uma diversidade de plantações, que vão de hortaliças, legumes, plantações de milho, ervas medicinais", afirmou Nilton Tatto.

Segundo o deputado do PT, integrantes da CPI arrebentaram o cadeado da associação do local, usaram todo aquele aparato intimidatório. "Mas o que observaram é que tem gente acampada, aguardando o título da terra. E estão produzindo”,  afirmou.

Assista à entrevista de Nilton Tatto na íntegra: 

Fonte: Brasil 247

Deltan defende expressão de versículos bíblicos machistas e é detonado

 Ex-procurador criticava o 'PL das fake news' quando aproveitou para associar a proposta a uma tentativa de censura de versículos bíblicos considerados machistas

Deltan Dallagnol (Foto: Reprodução/ TV Cultura)

O ex-procurador e agora ex-deputado federal, Deltan Dallagnol, concedeu uma polêmica entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, em que defendeu o direito de religiosos expressarem pontos de vista considerados machistas, como a submissão das mulheres aos desejos dos homens. 

Ao criticar trechos do 'PL das fake news' que tramita na Câmara, Deltan associou a proposta a uma tentativa de censura de versículos bíblicos, como aqueles que falam que "dentro do lar existe uma liderança do homem sobre a mulher". "Não importa se você ou eu concordo ou não com isso. Importa que isso está na Bíblia e isso feriria" um artigo do próprio projeto, que trata de violações de direitos básicos por usuários de redes sociais, disse Deltan. Confira (a partir de 4:45):


Diversos internautas repudiaram a fala. Confira algumas reações: 

 

 

ANPR divulga lista tríplice para o cargo de procurador-geral da República

 A lista é apenas uma sugestão e o presidente Lula já indicou que não irá segui-la

(Foto: Divulgação)


Apenas três nomes se inscreveram na lista tríplice dos procuradores para a escolha do próximo procurador-geral da República: Mario Bonsaglia, Luiza Frischeisen e José Adonis Callou, segundo a lista da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). 

A quantidade enxuta de procuradores se deve ao fato de o presidente Lula ter negado seguir a lista tríplice, que tem caráter sugestivo. O mandato do atual PGR, Augusto Aras, se encerra em setembro deste ano. 

Desde 2001, a ANPR tem enviado ao presidente da República os três nomes mais votados pelos membros do Ministério Público, para que o presidente escolha quem irá liderar o órgão pelos próximos dois anos, com a possibilidade de renovação.

Embora não exista uma obrigação legal, tanto Lula quanto Dilma Rousseff aceitaram a eleição da associação e indicaram o primeiro colocado da lista para ocupar o cargo de procurador-geral da República. Em 2001, Fernando Henrique Cardoso e, posteriormente, em 2019 e 2021, Jair Bolsonaro não indicaram um nome escolhido pelos procuradores. Em 2017, Michel Temer indicou a segunda colocada na lista, a sub-procuradora Raquel Dodge.

Fonte: Brasil 247