segunda-feira, 29 de maio de 2023

Maduro expressa desejo de ingressar Venezuela no BRICS e recebe apoio de Lula

 Em Brasília, presidente venezuelano exaltou o papel do BRICS na construção de um mundo baseado em cooperação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (d) recebe o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (e), no Palácio do Planalto (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, manifestou nesta segunda-feira (29) o desejo de tornar sua nação membro do formato BRICS, grupo de economias emergentes que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A declaração foi dada após o mandatário venezuelano reunir-se com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília. 

“Aspiramos sim, queremos fazer parte dos Brics… E acompanhar a construção dessa nova geopolítica mundial”, disse Maduro em coletiva de imprensa, após discorrer sobre o papel do formato BRICS na construção de uma ordem mundial baseada em cooperação. 

“Precisamos construir essa nova geopolítica, que tem componentes fundamentais… União da América do Sul, apesar das diversidades (políticas)… Junto aos Brics, cinco países poderosos que estão se transformando num grande ímã daqueles que buscam um mundo de paz e cooperação”, disse Maduro. 

Por sua vez, o presidente Lula afirmou ser favorável à ideia. “Se você perguntar o que eu penso, então eu direi que sou a favor disso”, disse Lula na coletiva. Ao mesmo tempo, tais iniciativas devem ser coordenadas por todos os países, acrescentou o presidente brasileiro. 

O BRICS é uma associação das principais economias em desenvolvimento do mundo que foi formada em 2006 para aprimorar a cooperação entre os países membros e elaborar abordagens comuns para os desafios econômicos globais. Vários outros países pretendem ingressar no bloco econômico, incluindo Argentina, Irã, Indonésia, Turquia, Arábia Saudita e Egito.

Fonte: Brasil 247

Eduardo Bolsonaro responde a sua 13ª ação no Conselho de Ética da Câmara

 O filho do ex-presidente é acusado pelo PT de quebrar o decoro ao partir para cima do deputado Marcon (PT-RS), com xingamentos pesados, no dia 19 de abril

(Foto: Reprodução)

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), segue enviando a conta gotas ao Conselho de Ética as representações protocoladas contra deputados acusados de quebra de decoro parlamentar. As informações são da coluna do jornalista Ricardo Noblat, no Metrópoles.

Na tarde desta segunda-feira, mais três casos foram despachados pela Mesa Diretora, entre os quais um contra Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Esta é a 13ª representação contra Eduardo Bolsonaro no Conselho de Ética desde 2019, quando assumiu seu primeiro mandato. É o “recordista”. Nenhum deles acarretou qualquer punição ao parlamentar.

Outros quatro já tinha sido enviados e começam a tramitar amanhã. A ação contra Eduardo é representação de número 7 e foi numerada às 14:23 desta segunda. O caso de Eduardo, e as outras duas, já entraram na pauta do presidente do conselho, Leur Lomanto (União-BA), e começará a andar.

O filho do ex-presidente é acusado pelo PT de quebrar o decoro ao partir para cima do deputado Marcon (PT-RS), com xingamentos pesados, no dia 19 de abril, durante uma reunião da Comissão de Trabalho.

O parlamentar agiu dessa forma após o petista colocar em dúvida a facada de que Bolsonaro foi vítima em Juiz de Fora (MG), durante a campanha eleitoral de 2018.

Eduardo xingou Marcon de “viado”, “puto”, “facada é seu c*” e “filho da p…”.

E disse também:

“Vocês tentaram matar meu pai. Quer me tirar do sério?”

E não mostrou preocupação em perder o mandato pelo seu ato naquele momento.

“Tá achando que tá na internet? Te enfio a mão na cara. Perco o mandato, mas com dignidade, coisa que vocês não tem. Seu filho da p…”.

Na ação, assinada pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o partido diz que Eduardo estava “totalmente descompensado, furioso e intolerante” por conta de com um comentário que os petistas afirmaram já ser “popularizado na sociedade brasileira” (que a facada não teria ocorrido).

Na ação, o PT deixa em aberto a punição a ser aplicada a Eduardo, evitando pedir a cassação de seu mandato. Fala em “sanção cabível”.

Fonte: Brasil 247 com Ricardo Noblat na sua coluna no Metrópoles


APUCARANA: Queda de energia após rompimento de cabos afeta abastecimento de água em grande parte da cidade





A Sanepar informa que, devido a queda de energia após rompimento de cabos de alta tensão que atendem o sistema Caviúna-Pirapó, em Apucarana, pode haver desabastecimento e/ou oscilação de pressão nesta segunda-feira (29), em grande parte da cidade. A Copel foi acionada para fazer o conserto e restabelecer o fornecimento de energia, ainda sem previsão de retorno e de normalização no abastecimento. Em situações como esta, priorize a água tratada para higiene e alimentação. Não desperdice!

Podem ficar sem água principalmente clientes que não possuem caixa-d’água domiciliar. A Sanepar lembra que, de acordo com norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), cada imóvel deve ter caixa-d’água com capacidade para atender as necessidades dos moradores por, no mínimo, 24 horas. O reservatório domiciliar deve armazenar pelo menos 500 litros.

A Sanepar pede a colaboração de todos e orienta para que a população utilize a água com racionalidade, evitando desperdícios.

No caso de serviços programados, eles podem ser cancelados e/ou adiados dependendo das condições climáticas ou por razões técnicas.

O Serviço de Atendimento ao Cliente Sanepar é feito pelo telefone 0800 200 0115. Ao ligar, tenha em mãos a conta de água ou o número de sua matrícula.

Para consultar esta e outras informações, use o aplicativo para celular Sanepar Mobile ou acesse sempre o site da Sanepar: www.sanepar.com.br

Condenação de Eduardo Cunha a quase 16 anos de prisão na Lava Jato é anulada pelo STF


 A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal anulou uma condenação do ex-deputado federal Eduardo Cunha operação na Lava Jato. Ele havia sido sentenciado pela Justiça Federal do Paraná a quase 16 anos de prisão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A Corte determinou ainda o envio da investigação para a Justiça Eleitoral. Caberá ao novo juiz decidir se restabelece ou não a condenação de Cunha, além da validade das provas, ou se o caso será retomado da estaca zero.

O Ministério Público Federal (MPF) afirma que o ex-deputado foi beneficiado por um suposto pagamento de propina nos contratos de construção de navios-sonda da Petrobras, fechado entre a estatal e o estaleiro Samsung Heavy Industries.

Os ministros analisaram, no plenário virtual, uma ação da defesa de Cunha contra a condenação. Os advogados argumentaram que a sentença violava entendimento do STF de que cabe à Justiça Eleitoral julgar os casos de caixa dois, mesmo quando relacionados a outros crimes, como corrupção e lavagem de dinheiro.

Em 2019, a maioria do plenário do STF entendeu que Justiça Eleitoral, por ser especializada, tem prevalência sobre a Justiça comum, seja federal ou estadual, para analisar esses casos de crimes eleitorais conexos.

Relator da Lava Jato, o ministro Edson Fachin votou, em dezembro de 2022, para rejeitar a ação de Cunha. O ministro citou entendimento da Procuradoria-Geral da República de que os fatos não se enquadram em crimes eleitorais. O voto do relator foi seguido pelo ministro Ricardo Lewandowski.

Os ministros Nunes Marques e Andre Mendonça divergiram e entenderam que a competência para analisar as acusações contra Cunha era da Justiça Eleitoral.

Nunes Marques citou que os próprios delatores reconhecem a conexão de supostos crimes de corrupção e lavagem com os delitos eleitorais.

O ministro afirmou que a investigação foi aberta para apurar supostos pagamentos de vantagens indevidas a título de contribuições destinadas a “caixa-dois” eleitoral, e que delatores citaram que os recursos seriam usados na campanha de Cunha.

“Tais fatos, segundo penso, dão indícios de que teria ocorrido o cometimento, pelo investigado, do crime de falsidade ideológica eleitoral, previsto no art. 350 do Código Eleitoral. Assim, a competência para a persecução criminal é da Justiça Eleitoral, pois esse é o juízo competente para apreciação dos crimes comuns conexos ao crime eleitoral, nos termos da jurisprudência desta Suprema”, escreveu Nunes Marques.

Após pedir mais tempo para analisar o caso, o ministro Gilmar Mendes votou também pela incompetência da Justiça Federal e envio da investigação para a Justiça Eleitoral.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Lula avisa que não quer repartir indicação ao STF "com ninguém" antes de anúncio oficial

 O favorito para a vaga do ministro Ricardo Lewandowski é o advogado Cristiano Zanin

Cristiano Zanin e o presidente Lula (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que sua indicação para a vaga do ministro Ricardo Lewandowski no Supremo Tribunal Federal (STF) é algo pessoal que não será repartido nem mesmo com pessoas próximas, segundo o portal G1

"Isso é uma coisa tão minha que eu não quero repartir com ninguém", disse o presidente Lula no Palácio Itamaraty, onde recebeu o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, nesta segunda-feira (29). 

O presidente Lula deve apresentar sua indicação nos próximos dias, tendo avisado ministros da Corte que o faria nesta semana. Não é segredo para ninguém no entorno do governo que o favorito absoluto é o advogado Cristiano Zanin, que travou uma batalha jurídica a favor de Lula de proporções épicas na Lava Jato. 

Ao todo, Lula indicou sete ministros para a Corte Suprema. Dois ainda estão na Corte: Cármen Lúcia e Dias Toffoli. Além deles, também foram indicados Menezes Direito, já falecido, Cezar Peluso, Ayres Britto e Joaquim Barbosa, que se aposentaram.

Fonte: Brasil 247 com G1

Zé Trovão, que já foi supostamente flagrado com cocaína, pede aos EUA que prenda Maduro no Brasil sob alegação de narcotráfico

 Extremista enviou um ofício à Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, nesta segunda-feira

Zé Trovão (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)


O deputado federal Zé Trovão enviou um ofício à Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, nesta segunda-feira (29), no qual informa sobre a presença do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em terras brasileiras e pede informações sobre “quais medidas podem ser adotadas pelo governo americano para captura deste criminoso”.

De acordo com o Metrópoles, no ofício, Zé Trovão informa a presença de Maduro no Brasil e cita que o presidente venezuelano consta no site do Drug Enforcement Administration (DEA), como “procurado por autoridades norte-americanas, acusado pelo procurador-geral dos Estados Unidos, sr. Willian Barr, dos crimes de narcotráfico, terrorismo internacional e corrupção”. 

No entanto, o que “Trovão” omite no ofício é que ele mesmo já teve experiências com a cocaína. O envolvimento dele com a droga em questão veio à tona após uma foto dele portando o ítem vazou nas redes. 

Nas redes sociais, imediatamente os internautas resgataram o episódio. 

Fonte: Brasil 247 com Metrópoles

AGU prepara audiências com todos os ministros do STF para retomar controle da Eletrobrás pela União

 Encontros visam discutir a ação impetrada pela AGU questionando aspectos da privatização criminosa da companhia

AGU, Plenário do STF e Eletrobras (Foto: Renato Menezes/AscomAGU | Nelson Jr./SCO/STF | Fernando Frazão/Agência Brasil)

Jorge Messias, ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), está empenhado em conquistar o apoio de todos os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para tratar da retomada do controle da Eletrobrás pela União. 

Segundo a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, Messias está planeja marcar audiências com todos os integrantes da Corte para discutir a ação impetrada pela AGU questionando aspectos da legislação que possibilitou a privatização da Eletrobrás, alegando que o poder de voto da União na empresa é desproporcional ao volume acionário que possui.

Ainda segundo a reportagem, a AGU afirmou que a ação é uma prioridade para o governo e que a busca pelo diálogo com os ministros do STF, por meio de pedidos de audiência semanais, é uma prática comum do órgão

Por outro lado, a Eletrobrás, presidida por Wilson Ferreira Júnior, defensor do modelo de privatização utilizado pelo governo Jair Bolsonaro (PL) para entregar a companhia a acionistas privados, lançou uma campanha publicitária em que afirma ser "uma empresa brasileira, gerida por brasileiros e para os brasileiros”.

Fonte: Brasil 247 com Guilherme Amado na sua coluna no Metrópoles

Eletrobrás confirma ter contratado empresas de políticos do Centrão que atuaram na privatização

 Empresa pagará, ao todo, mais de R$ 1,1 milhão a companhias ligadas a ex-parlamentares do centrão para obter serviços de assessoria e consultoria institucional

Fernando Bezerra Coelho, José Carlos Aleluia e Eletrobrás (Foto: Agência Brasil)

A Eletrobrás confirmou a contratação dos serviços da Saver Assessoria e Consultoria e da Vale Soluções e Consultoria, empresas ligadas a ex-políticos do centrão que atuaram para a privatização da ex-estatal, informa a BandNews FM.

A Saver Assessoria e Consultoria LTDA, pertencente à filha do ex-deputado José Carlos Aleluia (União-BA), fechou um contrato no valor de R$480 mil com a empresa de energia. Já a Vale Soluções e Consultoria, cujo único sócio é o ex-senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), fechou um contrato no valor de R$660 mil.

José Carlos Aleluia foi o deputado relator da primeira tentativa de privatização da Eletrobrás, durante o governo de Michel Temer. Já Fernando Bezerra foi líder do governo Jair Bolsonaro (PL) durante a privatização. As empresas a que estão ligados prestarão serviços de assessoria e consultoria para assuntos relacionados a políticas públicas nas empresas do grupo Eletrobrás.

Em nota, a companhia de energia justificou as contratações alegando que “as contratações na Eletrobrás passam por uma série de avaliações e aprovações previstas nos normativos internos de governança da empresa, sendo que, para contratações que envolvem pessoas politicamente expostas, há procedimentos adicionais do monitoramento e controle pelas áreas contratantes, compliance e auditoria.”

Fonte: Brasil 247 com BandNews FM

Diligência da CPI do MST em SP mira Zé Rainha, que deixou o movimento em 2004, e tenta criminalizar movimentos

 Em visita a áreas que não são ocupadas pelo MST, a CPI, controlada pela oposição, quer juntar diversos movimentos em um só balaio para criminalizá-los

(Foto: ABr | Câmara dos Deputados)

Controlada pela oposição, a CPI do MST cumpre nesta segunda-feira (29) no Pontal do Paranapanema, no interior de São Paulo, sua primeira diligência. A região compreende 32 municípios e, segundo Marcelo Auler, repórter do Brasil 247 e da TV 247 em Brasília, não conta com ocupações do MST.

Questionados pela reportagem, deputados governistas avaliam que a ação da CPI nesta segunda, que não tem como foco assentamentos do MST, foge ao escopo do colegiado. No entanto, os parlamentares preferem aguardar o desenrolar da diligência antes de tomarem alguma providência.

Na região visitada pelos deputados da CPI há a presença do Mast (Movimento dos Agricultores Sem Terra) e da FNL (Frente Nacional de Luta Campo e Cidade),  liderada por José Rainha. Rainha já foi do MST e, em março, foi preso sob a acusação de extorquir donos de propriedades rurais. À época, a FNL disse que sua prisão tinha “cunho político”. 

Rainha deixou o MST em 2004 e, por isso, parlamentares governistas desconfiam que o objetivo da oposição é juntar todos os movimentos sociais por reforma agrária em um só balaio, em uma tentativa de criminalizá-los. No entanto, a CPI tem como foco definido o MST e as investigações não podem fugir a este escopo. O deputado federal Nilto Tatto (PT-SP) acompanha a diligência da CPI e diz que o objetivo é exatamente “criminalizar os movimentos pela reforma agrária”.


Os interesses de Salles - À TV 247 nesta segunda-feira, Auler destacou que o relator da CPI do MST, o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro (PL), tem a intenção de disputar a prefeitura de São Paulo em 2024 e, para isso, quer aproveitar a comissão parlamentar de inquérito para angariar apoio de ruralistas “O Salles já está lá provavelmente fazendo um trabalho que agrade aos ruralistas para ter o apoio deles na campanha que vem pela frente”.

“Querem criminalizar os movimentos sociais. Foram para o Mirante do Paranapanema atrás de informações de ocupações de terra que não têm nenhuma relação com o MST. A CPI foi criada para investigar o MST, quem os financia, quem está por trás, todo aquele discurso de que o MST é uma organização criminosa”, acrescentou, salientando que a ação dos deputados nesta segunda foge ao escopo de investigação determinado ao colegiado.

Fonte: Brasil 247

Grupo de trabalho vai apurar dívida da Venezuela com Brasil e organizar pagamento, diz Haddad

Declaração do ministro da Fazenda foi feita após o presidente Lula se reunir com o líder da Venezuela, Nicolás Maduro

Haddad em Brasília 2/05/2023 REUTERS/Ueslei Marcelino (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Reuters - O governo criará um grupo de trabalho para consolidar a dívida da Venezuela com o Brasil e, a partir desse diagnóstico, organizar a programação para o pagamento dos débitos, disse nesta segunda-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta segunda com o líder da Venezuela, Nicolás Maduro, em sua primeira visita ao Brasil desde 2015. Entre as questões na agenda está a dívida que a Venezuela contraiu com o BNDES, disseram autoridades brasileiras.

Haddad afirmou ainda que o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços está cuidando de temas de intercâmbio comercial entre os dois países, enquanto o Ministério de Minas e Energia tratará de assuntos relacionados ao comércio de energia.

Fonte: Reuters

8 de janeiro: STF forma maioria e torna réus mais 131 terroristas

Golpistas durante atos terroristas de 8 de janeiro. Foto: Evaristo Sá/AFP


 O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para transformar em réus outros 131 terroristas que participaram do 8 de janeiro. Esse foi o sexto bloco de acusações oferecidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra incitadores e autores dos ataques.

Até o momento, a Corte já aceitou 1.044 denúncias dos envolvidos nos atos e, ao todo, a PGR apontou indícios de crimes em 1390 investigados.

A análise do caso dos novos bolsonaristas ocorreu no plenário virtual, no qual ministros depositam seus votos na página eletrônica do tribunal, sem precisar estar presencialmente na Corte. Os magistrados analisam caso a caso, individualmente.

Alexandre de Moraes é o relator do casos e votou pelo recebimento das denúncias. Ele foi acompanhado por Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Rosa Weber e Edson Fachin. Kassio Nunes Marques e André Mendonça divergiram.

Ministros têm julgado os casos desde abril e já foram concluídas as análises de cinco blocos de denunciados: 100 denunciados entre 18 e 24 de abril, 200 entre 25 de abril e 2 de maio, 250 entre 3 e 8 de maio, 245 entre 9 e 15 de maio e mais 249 entre 16 e 22 de maio.

Fonte: DCM

Lula e Maduro abordaram eleição presidencial venezuelana em encontro privado

 Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, teria dito a Lula que pretende concorrer à reeleição e que o processo eleitoral será "livre e transparente"

Nicolás Maduro e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, discutiu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)a eleição presidencial venezuelana que será realizada em 2024 e, conforme a coluna do jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles, teria assegurado ao petista que pretende concorrer à reeleição e que o processo eleitoral será "livre e transparente".

A afirmação de Maduro teria sido feita durante uma reunião privada com Lula na manhã desta segunda-feira (29), no Palácio do Planalto, em Brasília. Após a reunião particular com o presidente Lula (PT) e outra ampliada, com as equipes dos governos brasileiro e venezuelano, os dois mandatários fizeram um pronunciamento conjunto e celebraram a retomada das relações entre os dois países. 

Fonte: Ricardo Noblat na sua coluna no Metrópoles

Lula diz que "volta da relação Brasil-Venezuela é plena", fala em cooperação militar e lembra do "impostor" Guaidó

 "É isso que eu desejo e é isso que eu espero que você contribua, para que a relação entre Brasil e Venezuela não seja apenas comercial", disse Lula ao presidente venezuelano

Nicolás Maduro e Lula (Foto: Reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta segunda-feira (29),  que a retomada das relações entre o Brasil e a Venezuela “é plena” e defendeu que os dois países intensifiquem parcerias em diversos campos, incluindo o militar para combater o narcotráfico nos cerca de 2,2 mil quilômetros de fronteiras entre os dois países amazônicos.

“Sabemos das dificuldades que nós temos, sabemos da quantidade de empresas que já estão na Venezuela e que querem voltar para a Venezuela, sabemos da dívida da Venezuela e sabemos que tudo isso faz parte e vai fazer parte de um acordo que a gente faça para que a nossa integração seja plena. É isso que eu desejo e é isso que eu espero que você contribua, para que a relação entre Brasil e Venezuela não seja apenas comercial. Ela tem que ser comercial, pode ter uma relação política, pode ser cultural, econômica, pode ser feita com tecnologia, entre nossas indústrias construindo parcerias, entre nossas universidades, inclusive entre nossas Forças Armadas, trabalhando em conjunto na fronteira para que a gente combata o narcotráfico”, disse Lula após uma reunião com o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, no Palácio do Planalto, em Brasília. 

Lula ressaltou, ainda, que Maduro foi eleito por meio do voto popular e qualificou o opositor venezuelano Juan Guaidó como um “impostor”. "Briguei muito com companheiros, social democratas europeus, com governos, com pessoas dos EUA. Achava a coisa mais absurda do mundo para as pessoas que defendem a democracia era negarem que que você era presidente da Venezuela tendo sido eleito pelo povo e um cidadão que foi eleito para ser deputado fosse reconhecido como presidente da Venezuela”. 

"Muitas vezes discuti com meus companheiros europeus eu dizia que não compreendia que como um continente que exerceu a democracia tão plena como a Europa exerceu  quando construiu a união europeia poderia aceitar a ideia de que um impostor pudesse ser presidente da República porque eles não gostavam do presidente eleito”,  disse Lula em referência ao opositor venezuelano Juan Guaidó. 

Ainda segundo Lula, “o preconceito com a Venezuela é muito grande. Quantas críticas a gente sofreu aqui por sermos amigos da Venezuela. Havia discursos e mais discursos que diziam ‘não, se o Lula ganhar a eleição o Brasil vai virar uma Venezuela, vai virar uma Argentina, uma Cuba’. Quando, na verdade, o único sonho nosso era ser o Brasil mesmo, um Brasil melhor, mais democrático, mais rico, com mais distribuição de renda”.

Fonte: Brasil 247

Mourão tenta lacrar após encontro de Lula com Maduro e é enquadrado nas redes

 Ex-vice chama presidente venezuelano de "acusado de torturas" e internautas relembram exaltação bolsonarista à ditadura: "o detalhe de desaparecimentos e torturas agora importa?"

Nicolás Maduro, Lula e Hamilton Mourão (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | ABR)

O general Hamilton Mourão (Republicanos), atual senador da República pelo Rio Grande do Sul e ex-vice-presidente de Jair Bolsonaro (PL), tentou 'lacrar', via Twitter, em cima do encontro do presidente Lula (PT) com Nicolás Maduro, o presidente da Venezuela, nesta segunda-feira (29). A tentativa, no entanto, não saiu como o esperado e o militar bolsonarista foi enquadrado por internautas.

Mourão escreveu em seu perfil na rede social: "Na campanha de 2022, o TSE determinou a retirada de inserções que associavam Lula a ditadores como Maduro e Ortega. A presença de Maduro no Brasil é uma vergonha para brasileiros e um desrespeito ao bom povo venezuelano. Maduro é acusado de torturas, desaparecimentos, agressões e crimes contra a humanidade. Lula, ao receber Maduro, mostra que não tem compromisso com a democracia e nossos valores!"

Internautas, então, relembraram das saudações do governo de Bolsonaro e Mourão à sangrenta ditadura militar brasileira e das relações amistosas dos últimos quatro anos com a Arábia Saudita e outros países que não seguem a democracia. "Esse detalhe de desaparecimentos e torturas, agora importa? Como as coisas mudam em 50 anos, não é?", questionou um usuário do Twitter. 

Confira algumas das respostas à Mourão abaixo:


 

 

 

 

 

 

 


"Modelo ideológico e extremista” fez com que Brasil e Venezuela se afastassem, diz Maduro

 Presidente venezuelano fez um pronunciamento ao lado do presidente Lula após reunião e abriu o país para investimentos brasileiros: “estamos de portas abertas”

Nicolás Maduro, Jair Bolsonaro e Lula (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Reuters/Carla Carniel)

Após uma reunião particular com o presidente Lula (PT) e outra ampliada, com as equipes dos governos brasileiro e venezuelano, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fez um pronunciamento celebrando a retomada das relações entre os dois países. Ele lembrou dos anos de governo Jair Bolsonaro (PL), que afastaram as duas nações por meio de um “modelo ideológico e extremista” de relações internacionais. “Fizemos uma revisão de tudo o que diz respeito a essa época de ouro das nossas relações, onde o Brasil e a Venezuela se encontravam cara a cara, e se encontravam a partir de uma vontade comum de construir uma América do Sul em paz, com prosperidade e igualdade. E como isso foi estancado de um dia para o outro”. 

"Essa ideologização das relações internacionais é um fenômeno que consiste na aplicação de fórmulas extremistas que vão para a direita e buscam qualificar as relações, dividindo-as, subdividindo-as e atropelando-as. A Venezuela teve a aplicação desse modelo ideológico extremista, que ainda está sendo aplicado. Isso fez com que de repente todas as portas com o Brasil fossem fechadas, ainda que sejamos vizinhos, que se amam como povos. Pretenderam invadir, entrar na embaixada da Venezuela, e felizmente houve grupos solidários, dizendo que esse espaço da embaixada é sagrado. As portas foram fechadas em termos de relações financeiras, econômicas, comerciais, culturais, políticas e diplomáticas. E junto a outros governos que também trabalham com essa fórmula extremista, também tentaram impor um governo à República da Venezuela. Mas isso é passado”, complementou.

Na sequência, Maduro celebrou a retomada do diálogo Brasil-Venezuela e convidou empresários brasileiros a investirem em seu país. “Hoje se abre uma nova época em termos de relações entre nossos povos, e nessa nova época temos frente a nós a construção de um novo mapa de cooperação conjunta, que possa abranger todas as áreas da economia, do comércio, a educação, a agricultura, a cultura, e que possa abranger além disso as áreas de um relacionamento horizontal entre os povos, permitindo um diálogo franco, direto e permanente entre os governos do Brasil e da Venezuela, bem como entre todos os governos da América do Sul. Estamos preparados”. 

“Nossos povos passaram por momentos muito difíceis. Comentei com o presidente Lula: lançaram contra a Venezuela 900 sanções econômicas, sancionaram tudo que era possível sancionar, e a Venezuela passou de uma receita anual de US$ 56 bilhões de dólares - isso falando de petróleo - para US$ 700 milhões por ano. E nós resistimos, com coragem, de pé e sempre com sorriso no rosto. A resistência nos levou ao caminho do estabelecimento de um modelo econômico de recuperação de guerra, e assim pudemos começar a trilhar um caminho para o crescimento. No ano passado crescemos 15%, isso com uma economia não petrolífera. A Venezuela hoje está preparada para que retomemos nossas relações tão virtuosas. A Venezuela está de portas abertas, com plenas garantias a todo o empresariado para que voltemos ao tempo de trabalho conjunto, de investimentos em crescimento econômico. Esperamos que nunca mais ninguém feche as portas entre Brasil e Venezuela”, finalizou Maduro.

Fonte: Brasil 247

Queremos recuperar nossa relação energética com a Venezuela, diz Lula

 Presidente Lula disse, ainda, que o projeto do Linhão de Tucuruí, que ligará Roraima ao Sistema Nacional de Energia, precisa ser retomado

(Foto: Reuters)


Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira, após reunião com o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que o Brasil deseja recuperar a relação energética com a Venezuela.

Em entrevista coletiva conjunta no Palácio do Planalto, Lula disse ainda que o projeto do Linhão de Tucuruí, que ligará Roraima ao Sistema Nacional de Energia, precisa ser retomado. Maduro, por sua vez, afirmou que seu país está preparado para reconstruir sua cooperação elétrica com o Estado.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

APUCARANA: Balé Teatro Guaíra atrai grande público ao “Cine Fênix”



 Fazendo parte da 14ª edição da Mostra Paranaense de Dança, Apucarana recebeu o espetáculo da companhia  Balé Teatro Guaíra.  A apresentação, que teve entrada gratuita e aconteceu na noite de sexta-feira (26/05), levou um grande público ao Cine Teatro Fênix.

O prefeito Junior da Femac lembra que a última edição presencial da mostra foi realizada em 2019 e, em 2021, houve um evento em formato on-line. “A mostra voltou com força, fazendo o intercâmbio cultural com os municípios. Apucarana foi a única cidade do norte do Paraná a receber a mostra e foi brindada nesta retomada com uma belíssima apresentação do Balé Teatro Guaíra”, frisa Junior da Femac.

Ainda em Apucarana, além dessa apresentação, o Balé Teatro Guaíra também recebeu alunos de escolas públicas do município, para um ensaio didático na tarde da sexta-feira. “O objetivo foi integrar os jovens estudantes no universo da dança e estimular a formação de novas plateias. Esse ensaio, assim como o espetáculo da noite, foi acessível em libras e audiodescrição”, completa a professora Maria Agar, secretária municipal de Promoção Artística, Cultural e Turística da Prefeitura de Apucarana (Promatur).