quinta-feira, 25 de maio de 2023

PF prende golpista que invadiu e depredou gabinete de Janja durante atos terroristas de 8 de janeiro

 


Vitório Campos da Silva depredando o gabinete de Janja no Palácio do Planalto. Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) prendeu nesta quarta-feira (24) um dos responsáveis por invadir e depredar o gabinete da primeira-dama Janja Lula da Silva, no Palácio do Planalto, durante os atos golpistas de 8 de janeiro. A informação é da colunista Bela Megale, do O GLOBO.

O dentista Vitório Campos da Silva foi preso no âmbito da Operação Lesa Pátria, que apura as invasões antidemocráticas. O apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi encontrado em uma clínica em Brasília.

A prisão foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No documento enviado pela PF ao STF, os investigadores afirmam ter identificado o responsável pelo quebra-quebra ao cruzar imagens obtidas pelas câmeras de segurança do gabinete com fotos do bolsonarista encontradas na internet.

“Por meio de dados disponíveis em fontes abertas na internet foi possível identificar importantes similaridades entre um participante do ato antidemocrático que ocorreu em Brasília/DF no dia 08 de janeiro de 2023 e que culminou com a invasão e depredação dos edifícios que sediam os três Poderes da República com VITÓRIO CAMPOS DA SILVA. Em especial, o indivíduo identificado foi flagrado depredando gabinetes do Palácio do Planalto. Ele pôde ser identificado pois foi flagrado por profissionais de imprensa no interior de gabinetes do Palácio do Planalto a depredar o patrimônio público”, diz o documento.

A PF ainda citou um vídeo no qual o golpista aparece com uma faixa com os dizeres: “Contra os vírus do STF e do Congresso álcool e fogo”.

“Nós, o povo, estamos cansados. Da próxima vez, ou haverá uma intervenção militar, que não é o ideal, mas nesse momento é única forma de prender estes bandidos (…) ele [o ato] é totalmente a favor do Bolsonaro, por conseguinte ele contra estes bandidos do Supremo e do Congresso”, disse Vitório na gravação, segundo transcrição policial.

Fonte: DCM com Bela Megale na sua coluna no jornal O Globo

Entenda os principais pontos da "neoindustrialização" proposta por Lula e Alckmin

 Objetivo é interromper a desindustrialização e recuperar a posição do Brasil como país de forte crescimento econômico

Ex-presidente Lula visita fábrica em Diadema (Foto: Adonis Guerra/SMABC)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice Geraldo Alckmin publicaram, nesta quinta-feira, o artigo Neoindustrialização para o Brasil que queremos, que pode ser resumido nos seguintes pontos:

Desafios enfrentados pela indústria brasileira: Nos últimos anos, a indústria brasileira tem enfrentado dificuldades de crescimento e sua participação no PIB tem diminuído. Isso tem impactado negativamente a geração de empregos de qualidade.

Importância da diversificação e recuperação do setor industrial: É necessário recuperar o setor industrial brasileiro para fortalecer a economia e garantir a soberania em setores estratégicos, como saúde, comunicações, defesa e energia. A renda do trabalho teve uma queda significativa, chegando ao menor valor em uma década.

Retrocesso na complexidade econômica: O Brasil caiu no ranking de complexidade econômica, passando da 25ª posição para cerca de 50ª. Em contrapartida, países como a China têm investido em setores de ponta e elevado sua complexidade econômica.

Necessidade de uma política industrial inteligente: É fundamental implementar uma política industrial inteligente que leve em consideração a escuta da sociedade por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI). Missões serão dadas à indústria para suprir carências em áreas como saúde e defesa. Além disso, são mencionados programas específicos, como o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis) e o programa de enfrentamento ao custo Brasil.

Oportunidades comerciais: Há oportunidades comerciais para o Brasil, como a exportação de carros elétricos, motores flex e outros produtos para mercados aptos a utilizar biocombustíveis. Também são mencionados nichos abertos pelo crescimento de países asiáticos, como Índia, Indonésia e Vietnã, além do mercado interno da China.

Investimentos em energias renováveis e agronegócio: O Brasil pode aproveitar sua matriz elétrica limpa e expandir as energias eólica e solar para atrair investimentos verdes. O agronegócio pode ser fortalecido com a criação de uma cadeia de suprimentos, estímulo à agroindústria e financiamento das exportações de maquinário agrícola e novas tecnologias.

Políticas horizontais e reforma tributária: São necessárias políticas horizontais, como uma reforma tributária eficiente e justa, que reduza a burocracia e a cumulatividade de impostos, estimule o investimento privado, aumente as exportações e melhore o ambiente de negócios, reduzindo o "custo Brasil".

Investimento no capital humano: É importante investir nas pessoas, incluindo os programas Bolsa Família, educação básica e valorização do salário mínimo. A indústria será o fio condutor de uma política econômica voltada para a geração de renda, empregos mais intensivos em conhecimento e inclusão social.

O artigo destaca a necessidade de medidas para fortalecer a indústria brasileira, diversificar a economia e impulsionar o crescimento econômico e a geração de empregos de qualidade.

Fonte: Brasil 247

Lula e Alckmin anunciam hoje incentivos à produção de carros populares no Brasil

 Lula e Alckmin defendem o que chamam de neoindustrialização do Brasil

Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin (Foto: Ricardo Stuckert/PR)


O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, participam, nesta quinta-feira (25/05), às 10h, de reunião com representantes de entidades do setor automotivo. O encontro será no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).

Na reunião, Lula e Alckmin anunciarão medidas de curto prazo para ampliar o acesso da população a carros novos e alavancar a cadeia produtiva ligada ao setor automotivo brasileiro. O encontro contará com a presença de ministros e representantes de trabalhadores e fabricantes da indústria automotiva. Em artigo publicado nesta quinta-feira no Estado de S. Paulo, Lula e Alckmin defendem o que chamam de neoindustrialização do Brasil. Confira:

Nos últimos anos a indústria brasileira tem enfrentado dificuldades de crescimento, com uma participação cada vez menor no PIB. A desindustrialização precisa ser interrompida, para que geremos mais empregos de qualidade.

A exportação de matérias-primas é importante, mas, em que pese o crescente conteúdo tecnológico associado, é mais vulnerável aos ciclos de preços internacionais. Uma economia baseada no conhecimento depende de recuperarmos nosso setor industrial, em benefício também de nossa soberania em setores como saúde, comunicações, defesa e energia. No entanto, estamos perdendo a corrida da sofisticação produtiva.

Décadas atrás, éramos o 25.º país em complexidade de nossa economia. Hoje, estamos ao redor da 50.ª posição. Países como a China fizeram o caminho inverso: ela se tornou competitiva em setores de ponta, transformou-se numa economia que já é mais complexa que a da Dinamarca e, neste percurso, levantou centenas de milhões de trabalhadores da pobreza. No Brasil, a renda do trabalho teve uma queda de 2% em 2022, atingindo o menor valor em dez anos.

A neoindustrialização brasileira requer iniciativa, planejamento e gestão. Nossa diversificação precisa ser criteriosa, a partir dos setores em que já temos know-how, na direção daqueles que podem gerar maior valor adicionado e nos quais temos capacidade de ser competitivos.

Precisamos de uma política industrial inteligente, para o novo momento da globalização – em que mesmo países mais liberais investem em conteúdo nacional: seja para a construção de cadeias produtivas mais resilientes a choques, como o que provocou escassez de insumos na pandemia; seja para dar conta do imperativo da mudança climática, a corrida espacial do nosso tempo.

Fazer política industrial não é questão de “sim ou não”, mas de “como”. Nesta tarefa, será fundamental a escuta da sociedade por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), reativado. Deste fórum sairão as missões a serem dadas à indústria, que ajudarão o País em carências como na saúde e na defesa. Estas se somarão a outras medidas, como o novo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis) e o programa de enfrentamento ao custo Brasil. Para estes fins, estamos resgatando ainda a política comercial, que complementa a política industrial. Enquanto esta trata da produção, aquela promove sua vazão.

Oportunidades comerciais se abrem para uma potência verde como nosso país. A redução do uso de combustíveis fósseis na indústria automotiva se dará com o carro elétrico, mas também com biocombustíveis. Podemos exportar carros ou motores flex para mercados aptos a usar etanol na Ásia, na África e na América Latina.

Precisamos reanimar o comércio dentro do nosso continente e com a Costa Atlântica da África, regiões onde num passado recente exportamos mais produtos industrializados; e explorar nichos abertos pelo crescimento na Ásia de países como Índia, Indonésia e Vietnã, assim como numa China que hoje não só exporta muito, mas estimula um florescente mercado interno com poder aquisitivo cada vez maior – possível destino para nossos cosméticos e alimentos.

Há, ainda, oportunidades com o retorno do Brasil ao mapa de investimentos internacionais, aproveitando vantagens em energias renováveis. Com quase 90% da nossa matriz elétrica limpa e expansão da energia eólica e solar, devemos focar em atrair investimentos verdes.

A força do nosso agronegócio, por sua vez, permite criar uma cadeia de suprimentos que reduza nossa dependência externa com o Plano Nacional de Fertilizantes, estimular a agroindústria e financiar as exportações de maquinário agrícola e de novas tecnologias que estão surgindo no Brasil para atender o campo.

Para a neoindustrialização, necessitamos também de políticas horizontais – como uma tributação eficiente e justa. É a reforma tributária, para destravar, desburocratizar e simplificar processos que prejudicam a indústria. A reforma, desenhada para reduzir a cumulatividade e os conflitos, estimulará o investimento privado, elevará as exportações nacionais, combaterá as distorções alocativas e melhorará o ambiente de negócios, reduzindo o custo Brasil.

Temos de facilitar o acesso ao capital, reduzindo seu custo, para que os empreendedores possam criar e expandir os seus negócios. O governo está fazendo sua parte com o novo arcabouço fiscal, reforçando a estabilidade e a previsibilidade em nossa economia.

Por fim, buscamos investir nas pessoas, afinal a indústria só prosperará com capital humano bem formado. Por isso, celebramos os investimentos no novo Bolsa Família, que passa a privilegiar mais as crianças; na educação básica, que ruma para o ensino integral; e na valorização do salário mínimo.

A indústria será, nos próximos anos, o fio condutor de uma política econômica voltada para a geração de renda e de empregos mais intensivos em conhecimento, inclusive no setor de serviços. E de uma política social que investe nas famílias – trabalhadores de hoje e de amanhã. O Brasil de novo se volta para um futuro de inclusão social e crescimento econômico com empregos de qualidade.

Fonte: Brasil 247

Anúncio de ministros do TSE foi feito por Alexandre de Moraes, no STF

 "O presidente da República já nomeou os dois juízes para o Tribunal Superior Eleitoral. Nomeou Floriano de Azevedo Marques Neto e André Ramos Tavares", disse o juiz

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, durante cerimônia de posse do diretor-geral da PF, na sede da corporação, em Brasília. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, anunciou nesta quarta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu os juristas Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares para compor a Corte Eleitoral.

Os escolhidos devem participar do julgamento no TSE de uma das ações que pode tornar inelegível o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

"O presidente da República já nomeou os dois juízes para o Tribunal Superior Eleitoral. Nomeou o professor Floriano de Azevedo Marques Neto, na vaga decorrente do término do segundo mandato do ex-juiz Sérgio Silveira Banhos, e nomeou o professor André Ramos Tavares, na vaga de primeiro mandato do professor Carlos Bastide Horbach", disse Moraes, em fala ao final da sessão do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF).

Um dos casos envolvendo Bolsonaro, referente aos ataques ao sistema eleitoral feitos por ele em reunião com embaixadores em meados do ano passado, está com a instrução do processo concluída e tem parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE) pela condenação do ex-chefe do Executivo.

Em nota, o Palácio do Planalto informou que Lula assinou a nomeação dos dois juristas e que o ato será publicado na edição do Diário Oficial da União de quinta-feira.

Nos bastidores, os dois juristas são encarados como próximos de Alexandre de Moraes, afirmou uma fonte. Ramos Tavares, inclusive, é ministro substituto do TSE atualmente.

Estavam na disputa, além dos dois escolhidos, segundo Moraes, as juristas Daniela Lima Borges e Edilene Lobo.

Fonte: Agência Brasil com Reuters

Libertadores: Flamengo cede empate e Corinthians se complica

 Rubro-Negro fica em 2º lugarno Grupo A, enquanto o Corinthians permanece em 3º no Grupo E

(Foto: Ag. Brasil)


Agência Brasil - Em partida disputada no Estádio Municipal de Concepción, no Chile, o Flamengo chegou a abrir o placar com Gabriel Barbosa aos 33 minutos do primeiro tempo. Mas viu o Ñublense (Chile) arrancar o empate aos 26 da etapa final com Jorge Henríquez.

Este resultado deixou a equipe da Gávea na segunda posição do Grupo A com 5 pontos, um a mais do que os chilenos. O líder é o Racing (Argentina), que bateu o Aucas (Equador) por 2 a 1 para chegar aos 10 pontos.

Corinthians se complica 

Quem ficou em situação muito complicada na competição continental foi o Corinthians. Jogando no Estádio Diego Armando Maradona, em Buenos Aires, o Timão não passou do 0 a 0 com o Argentinos Juniors (Argentina) e permanece na terceira posição do Grupo E, agora com quatro pontos.

Já o Argentino Juniors mantém a liderança da chave com o resultado, agora com 8 pontos. O vice-líder é o Independiente del Valle (Equador), com 6 pontos. O Liverpool (Uruguai) é o lanterna com os mesmos 4 pontos do Timão.

Fonte: Agência Brasil

Lula assina indicações de Floriano de Azevedo e André Tavares para o TSE

 A nomeação será publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (25)

Montagem (da esq. para a dir.): Luiz Inácio Lula da Silva, André Tavares, Floriano de Azevedo e o TSE (Foto: PR | ABR |TSE)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta quarta-feira (24) a indicação de dois nomes para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE): André Ramos Tavares e o advogado Floriano de Azevedo Marques para integrar a Corte Eleitoral. A nomeação será publicada na edição de amanhã (25) do Diário Oficial da União.

Os dois nomeados ocuparão as vagas para ministro titular na categoria dos juristas, reservadas a advogados. Eles vão substituir Sérgio Banhos e Carlos Horbach. O mandato dos dois acabou na semana passada.

O TSE é formado por sete ministros: três do STF, dois do STJ e dois escolhidos entre advogados. Para cada ministro titular, existe um ministro substituto, que participa da sessão em caso de ausência do titular.

Uma das primeiras atividades dos novos integrantes da Corte eleitoral será o julgamento de uma ação eleitoral que pode tornar Jair Bolsonaro (PL) inelegível. As alegações finais foram apresentadas em abril, mas o TSE aguarda a posse dos novos ministros para pautar o processo. A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) viu abuso de poder e desvio de finalidade com ataques às urnas e ao TSE durante reunião do ex-ocupante do Planalto com embaixadores em julho do ano passado.

Fonte: Brasil 247

Governadores querem mais debate sobre reforma tributária

 Chefes de Executivo estaduais se reuniram nesta quarta em Brasília

@Marcelo Camargo/Agência Brasil

A maior parte dos chefes de Executivo estaduais que participam do Fórum de Governadores, nesta quarta-feira (24) em Brasília, tem uma “avaliação positiva” da proposta de reforma tributária que tramita no Congresso Nacional. O apoio, no entanto, depende ainda da finalização do texto que será apresentado pelo relator da matéria na Câmara dos Deputados, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

O Fórum de Governadores é um espaço de reunião entre os chefes de Executivo estaduais, para tratar assuntos de interesse comum aos entes federativos.

Ao deixar o encontro, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, disse que o tema reforma tributária consumiu boa parte dos debates entre todos os governadores. “A maioria é favorável. É importante deixarmos isso claro”, disse ao ressaltar ser ainda necessário compreender, com maior precisão, os impactos econômicos a serem sentidos nas unidades federativas.

Para tanto, o governador gaúcho considera fundamental que a matéria não avance a toque de caixa pelo Parlamento. Segundo ele, os governadores “não querem uma votação rápida de um texto pouco discutido”, em especial com relação a pontos de preocupação apresentados pelos governadores, como o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) e os fundos de participação.

Boa vontade

Sobre os debates feitos durante o fórum, Leite disse que “até o momento há [entre os governadores] mais pontos de convergência do que de divergência”, e que há também “boa vontade do grupo para entender que há de se fazer concessões de parte a parte”, mas que tudo dependerá da União que, segundo ele, tem um histórico de criar contribuições sem dividi-las com os estados.

“Ela [a União] tende a impor despesas aos estados, mas sem contrapartidas. Com isso, nosso olhar é sempre de desconfiança”, complementou.

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, viu também, entre os governadores, “uma ambiência muito positiva” em relação à reforma tributária. “Vários atores estão conspirando para que haja essa reforma”, disse ao deixar o fórum.

Mendes, no entanto, avalia que a reforma tributária só obterá sucesso se vier acompanhada de uma reforma administrativa. “Se não fizermos uma reforma administrativa para os estados custarem menos para os cidadãos, a esperança com a reforma tributária será ledo engano”, disse.

Apoio conceitual

Segundo o governador do Piauí, Rafael Fonteles, “todos governadores apoiam conceitualmente a reforma tributária". Porém, no entendimento dele, será melhor avaliá-la em seus detalhes”, o que deverá ser feito nas próximas semanas.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, também defendeu uma análise mais minuciosa do texto a ser apresentado. “Não podemos receber um prato feito como se fosse um produto final”, disse. Na avaliação dele, é errado “demonizar o ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços], como se [o seu fim] fosse a solução para o Brasil. Não é”, afirmou.

Fonte: Agência Brasil

Com início da ação do Procon, Revendedores de Combustíveis de Paraná se manifestam sobre “preços abusivos”

 

Franklin de Freitas


O Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná (Paranapetro) se manifestou após Procon iniciar força tarefa para fiscalizar os preços dos combustíveis. O sindicato, em nota, afirmou que os órgãos federais têm acusado os postos de combustíveis de serem “protagonistas de uma possível prática de preços abusivos”, o que seria, segundo a Paranapetro, uma falácia.

Em nota, a Paranapetro diz que a decisão da Petrobras de abandonar a Preço de Paridade de Importação (PPI) não chega diretamente ao bolso do consumidor. Isto porque o produto chega primeiro nas distribuidoras com um preço, depois nos postos e, finalmente, no consumidor.

Na última semana, a Petrobras anunciou a nova política de preços e abandonou PPI, que vigorava desde 2016. Com a nova decisão, os preços da gasolina deveriam abaixar cerca de R$0,40 e os do diesel, cerca de R$0,44. De acordo com a nota da Paranapetro, no entanto, esse repasse não chega de forma total no bolso do consumidor.

Leia na íntegra:

“Após a recente redução de preços praticada pela Petrobras em suas refinarias, representantes do poder público federal divulgaram informações imprecisas sobre os reflexos desta baixa, gerando uma expectativa que não condiz com a realidade da composição de custos dos combustíveis no mercado.

Estes mesmos órgãos federais também apontaram os postos de combustíveis, de forma generalizada, como protagonistas de uma possível prática de “preços abusivos” e de um represamento que impediria a chegada da redução aos consumidores. Tais afirmações não são verdadeiras e demonstram ainda um grave desconhecimento sobre como o mercado de combustíveis funciona.

Diante disso, o Paranapetro traz os seguintes esclarecimentos:


REDUÇÃO NA PETROBRAS

A Petrobras anunciou uma redução de R$ 0,40 na gasolina tipo A e de R$ 0,44 no diesel tipo A. Ocorre que a gasolina A e o diesel A são vendidos exclusivamente para as distribuidoras, e não se destinam ao consumidor final. Conforme obrigação legal, devido a questões ambientais, as distribuidoras devem adicionar 27% de etanol anidro à gasolina e 12% de biodiesel ao diesel. Isto resulta, respectivamente, na gasolina tipo C e no diesel tipo B, que são os produtos repassados aos postos e destinados à venda aos consumidores.  

Com isto, a redução de R$ 0,40 na gasolina A se aplica somente a 73% do valor deste combustível – o restante corresponde ao etanol anidro. E a baixa de R$ 0,44 no diesel A, por sua vez, reflete em 88% do custo do diesel B. Com isto, caso as distribuidoras repassem a baixa integral para os postos, o valor esperado neste repasse é de uma redução de R$ 0,29 na gasolina. E de R$ 0,39 no diesel.


DISTRIBUIDORAS

Como são impedidos de comprar gasolina e diesel diretamente das refinarias, os postos dependem inicialmente do repasse das distribuidoras para poderem, por sua vez, repassar as baixas para as bombas.

De forma geral, as distribuidoras até o momento não repassaram aos postos baixas nas proporções esperadas. Justificam isso alegando que não trabalham exclusivamente com produto fornecido pela Petrobras. Alegam que também comercializam combustíveis oriundos de refinarias privadas ou importados – estes, por sua vez, possuem cotação totalmente independente da Petrobras.

Cabe um exemplo: se uma distribuidora utiliza 50% de produto importado e a outra metade vem da Petrobras, o reflexo da baixa na estatal petrolífera seria diluído pela metade. Ou seja, a formação de preço das distribuidoras depende não só da redução da Petrobras, mas também de qual é o volume de produto que ela utiliza desta empresa.

As distribuidoras também informam que variações nos biocombustíveis, que entram na mistura do produto vendido ao consumidor final, influenciam na composição dos preços e não estão ligadas ao custo da Petrobras. Por fim, as companhias de distribuição alegam ainda que a variação nos CBIOS, títulos que são obrigadas a comprar para compensação de impacto ambiental, tiveram uma alta expressiva e isto tem reflexo no seu custo final.

Outro ponto importante é que pequenas e médias distribuidoras, notadamente no norte do Paraná, alegam estarem tendo alta de custos, devido à troca de fornecedores. Anteriormente estavam comprando produtos importados e, com isso, perderam cotas de compra que tinham junto à Petrobras. Com a escassez de produtos nas importadoras, estão tendo que recorrer a outras distribuidoras, o que encarece o custo.


REPASSE MÉDIO DAS DISTRIBUIDORAS

Devido aos fatores acima descritos, dentro de um mercado livre, cada distribuidora forma seu preço e faz repasses diferentes aos postos que atende.

Na prática, o que se notou no mercado do Paraná foram repasses das distribuidoras para os postos na gasolina entre R$ 0,17 e R$ 0,21 – muito longe do que foi divulgado. No diesel, foram registrados repasses entre R$ 0,15 e R$ 0,23 em média.


DESCONHECIMENTO DO MERCADO

Os pontos acima elencados, apesar de complexos e pouco conhecidos pelo consumidor, deveriam ser conhecidos pelos órgãos federais, uma vez que são de notória importância no mercado.

A forma como segmentos do poder público vêm realizando divulgações a respeito da redução da Petrobras, entretanto, deixa claro um total desconhecimento do funcionamento da cadeia de combustíveis.  

É uma inverdade e não faz o menor sentido responsabilizar os postos pelo fato de a redução não ter chegado às bombas com uma dimensão correspondente ao que foi divulgado.

Consideramos ainda que a cadeia de combustíveis deve ser entendida como um todo, e não passa de uma cortina de fumaça e solução populista culpar os postos de combustíveis, que representam o elo de menor poder econômico e, portanto, de menor influência na formação de preços.


ELEVAÇÃO DE IMPOSTOS

Importante salientar que alterações tributárias trarão importantes reflexos nos preços nos próximos dias. A partir de 1º de junho de 2023, a fórmula de cálculo do ICMS vai mudar para o regime monofásico com preço fixo (ad rem), refletindo num acréscimo de R$ 0,22 na gasolina.

Outro aumento de imposto está previsto para 1º de julho: o retorno da cobrança dos impostos federais PIS e Cofins trará um aumento de R$ 0,34 na gasolina e de R$ 0,22 no etanol hidratado.

PARANAPETRO – Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná.”


Fonte: Bem Paraná

quarta-feira, 24 de maio de 2023

Cármen Lúcia mantém decisão que obriga Dallagnol a pagar R$ 75 mil a Lula por Power Point


Deltan Dallagnol e o Power Point. Foto: Reprodução
 

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia negou o recurso do ex-deputado Deltan Dallagnol e manteve a decisão que o fez pagar R$ 75 mil em indenização ao presidente Lula. O parlamentar cassado foi condenado a pagar o valor por danos morais após a apresentação do Power Point associando o petista a uma organização criminosa.

Ele foi condenado em agosto do ano passado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que entendeu que o ex-procurador extrapolou os limites de sua função e usou seu cargo para imputar os crimes, que não constavam na denúncia, a Lula. Na rejeição ao pedido de Deltan, a ministra afirmou que sua ação deveria ter sido protocolada como habeas corpus e não como recurso.

“Não há previsão regimental, legal ou constitucional de impetração de habeas corpus, de forma incidental, por petição, em recurso extraordinário interposto em ação cível. Nada impede que o peticionário, se assim entender, impetre este habeas corpus na via própria”, escreveu a magistrada.

Fonte: DCM

Moraes anuncia que Lula indicará André Tavares e Floriano Azevedo para o TSE nas vagas da OAB

 Os nomeados ocuparão vagas para ministro titular na categoria dos juristas, reservadas a advogados. Veja como é formada a Corte Eleitoral e o perfil de seus novos integrantes

Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) e Alexandre de Moraes (Foto: ABR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeou André Ramos Tavares, ministro substituto do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e o advogado Floriano de Azevedo Marques para integrar a Corte Eleitoral. A indicação foi anunciada pelo ministro Alexandre de Moraes, que também é presidente do TSE. Tavares e Marques ocuparão as vagas para ministro titular na categoria dos juristas, reservadas a advogados. Eles vão substituir Sérgio Banhos e Carlos Horbach. O mandato dos dois acabou na semana passada.

Os dois nomeados não precisam passar por sabatina no Senado e tomam posse no TSE, composto por sete ministros: três do STF, dois do STJ e dois escolhidos entre advogados. Para cada ministro titular, existe um ministro substituto, que participa da sessão em caso de ausência do titular.

"Eu gostaria de tomar a liberdade de informar à Corte que o presidente da República já nomeou os dois juízes para o TSE. Nomeou o professor Floriano, na vaga decorrente do término do segundo mandato de Sérgio Banhos, e André Ramos Tavares na vaga de Carlos Horbach. Eu quero agradecer ao presidente da República pela celeridade nesta nomeação para que possamos continuar a prestação de serviços na Justiça Eleitoral", disse Moraes, ao fim da sessão no Supremo.

Perfil

Ministro substituto do TSE, Tavares vai ser "promovido" a titular. Ele foi nomeado no ano passado a partir de uma lista tríplice feita pelo STF. Era o favorito entre os ministros na época. 

O advogado Floriano de Azevedo Marques é ex-diretor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e professor do departamento de Direito do Estado. É amigo do ministro Alexandre de Moraes, que hoje preside o TSE. Inclusive, Moraes foi quem mais fez campanha pelo colega. O advogado também tem boas pontes com alas do PT e já criticou a Lava Jato no passado.

Fonte: Brasil 247

Gleisi: CPI do MST é uma retaliação da extrema-direita contra o governo Lula por conta dos atos golpistas (vídeos)

 A presidente do PT afirmou também que Jair Bolsonaro "está no centro" dos atos golpistas

Montagem: atos golpistas (pessoas de roupa amarela), parte interna da Câmara dos Deputados, mobilizações do MST (bandeiras vermelhas) e Gleisi Hoffmann (Foto: ABR | Câmara dos Deputados)


A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), disse nesta quarta-feira (24) que a Comissão Parlamentar de Inquérito do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (CPI do MST) não "tem objeto claro para ser convocada". De acordo com a parlamentar, a CPI do MST é "resposta" da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) depois que parlamentares do Congresso Nacional criaram a CPMI dos atos golpistas. A deputada criticou Jair Bolsonaro (PL). "Está no centro desses acontecimentos e foi a grande liderança que incentivou, que estimulou os atos golpistas no dia 8", disse em entrevista à GloboNews.

Integrantes da CPI do MST apuram supostas irregularidades em manifestações do movimento que acontecem principalmente em abril. As mobilizações fazem parte do chamado "Abril Vermelho"jornada anual em que integrantes do movimento lembram o massacre de Eldorado dos Carajás (PA), em 1996, e cobra avanços na política de reforma agrária. Ao todo, 155 policiais militares estiveram envolvidos na operação que deixou 21 camponeses mortos.

O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) é o relator da CPI do MST. As críticas ao parlamentar aumentaram a partir de 2020, quando ele, então ministro do Meio Ambiente, sugeriu a integrantes do então governo Jair Bolsonaro que aproveitassem a atenção da mídia para a pandemia do coronavírus, para aprovar "reformas infralegais de desregulamentação e simplificação" na área do meio ambiente e "ir passando a boiada".

O presidente da CPI do MST é o Tenente-coronel Zucco, deputado federal pelo Republicanos-RS. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou uma investigação contra o parlamentar, com o objetivo de apurar se ele ajudou no financiamento dos atos golpistas, que aconteceram em 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram o Congresso, o Planalto e o Supremo Tribunal Federal.

Sobre os atos golpistas, ministros do STF tornaram 795 réus dos 1.390 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR). 

 


Fonte: Brasil 247

Tina Turner cantou 'The best' para Ayrton Senna (vídeo)

 O ex-piloto compareceu a um show da cantora. "Eu sou fã dele", disse ela na ocasião

Tina Turner e Ayrton Senna (Foto: Reprodução)

A cantora norte-americana Tina Turner, que morreu aos 83 anos, cantou a música "The best" ("o melhor", em inglês) em 1993 para o piloto brasileiro Ayrton Senna em um show após o Grande Prêmio da Austrália. 

O piloto compareceu ao show dela. Na apresentação, a cantora afirmou ser fã de Senna e dedicou a canção ao brasileiro.

"Eu sou fã dele, uma grande fã", afirmou Tina durante o show. Ela entrou para o Guinness Book após um show realizado no Brasil.

Senna, que ganhou a etapa australiana naquele ano, acompanhou a performance do palco e falou com o público.

Considerado um dos melhores esportistas de todos os tempos, Ayrton Senna (1960-1994) foi tricampeão da Fórmula 1, com os títulos de 1988, 1990 e 1991, todos pela McLaren.


Fonte: Brasil 247

Febraban diz que novo marco fiscal é "passo fundamental para economia brasileira"

 Em nota, o presidente da Febraban, Isaac Sidney, destacou importância para o país da proposta do governo Lula, aprovada pela Câmara

Isaac Sidney (Foto: Reprodução)

A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) se manifestou nesta quarta-feira (24) sobre a aprovação do projeto de lei do novo arcabouço fiscal pelo plenário da Câmara nessa terça-feira (23). 

Em nota, o presidente da Febraban, Isaac Sidney, elogiou a provação da medida e destacou que o novo marco fiscal é um "passo fundamental para a economia brasileira". 

"A proposta aprovada pela Câmara também tem o mérito de buscar um horizonte de estabilidade da dívida, ao definir regras mais rigorosas para a gestão das finanças públicas e que se mostrem mais críveis em sua execução", afirmou a entidade. 

O Projeto de Lei Complementar (PLP) 93/23 fixa regras para manter as despesas abaixo das receitas a cada ano e, se houver sobras, usá-las apenas em investimentos, buscando trajetória de sustentabilidade da dívida pública.

Segundo o substitutivo do relator, Claudio Cajado, critérios para a variação real (descontada a inflação) da despesa são fixados de forma permanente, sem depender do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), como no texto original.

Segundo o substitutivo do relator, Claudio Cajado, critérios para a variação real (descontada a inflação) da despesa são fixados de forma permanente, sem depender do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), como no texto original.

A variação real dos limites de despesa primária a partir de 2024 será cumulativa da seguinte forma: 70% da variação real da receita caso seja cumprida a meta de resultado primário do ano anterior ao de elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA); ou 50% do crescimento da despesa se houver descumprimento da meta de resultado primário nesse mesmo ano de referência.

Leia abaixo, a nota da Febraban na íntegra:

A Febraban cumprimenta a Câmara dos Deputados pela aprovação célere do projeto de lei do novo Arcabouço Fiscal.

Os empenhos pessoais do presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira, do relator da proposta, deputado Cláudio Cajado, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foram essenciais para garantir a ampla discussão da proposta e a construção de um texto que mereceu a aprovação por número expressivo de deputados.

Considerando o cenário desafiador para o equilíbrio orçamentário, o país contar com novo marco fiscal é um passo fundamental para a economia brasileira.

Assim, é meritório um arcabouço que estabeleça limites para a expansão das despesas do setor público, com metas de resultado primário ambiciosas, a exemplo da zeragem do déficit primário já em 2024. A proposta aprovada pela Câmara também tem o mérito de buscar um horizonte de estabilidade da dívida, ao definir regras mais rigorosas para a gestão das finanças públicas e que se mostrem mais críveis em sua execução.

A Febraban também estende seus cumprimentos ao presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco, por ter sido o anfitrião na terça-feira, dia 23 de maio, de relevante encontro com empresários, o Ministro da Fazenda, o Presidente da Câmara dos Deputados e os relatores do Arcabouço Fiscal e da Reforma Tributária, deputado Agnaldo Ribeiro. A reunião revela a disposição do Congresso Nacional em se manter engajado em uma agenda de reformas micro e macroeconômicas, fundamentais para a retomada econômica de longo prazo.

O setor bancário, que tradicionalmente se posiciona e contribui com pautas voltadas para o desenvolvimento do país, está à disposição do Governo e do Parlamento para continuar atuando como alavanca para um crescimento sustentável.

 Isaac Sidney

 Presidente da Febraban

Fonte: Brasil 247

“Semana das Engenharias” debate rumos do setor e divulga Apucarana como polo de formação universitária




 Uma iniciativa técnica que congrega profissionais, acadêmicos e vários segmentos da indústria, teve início nesta terça e segue até esta quinta-feira (25/05), na sede campestre da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Apucarana (AEAA), a 3ª Semana das Engenharias.

Promovida pela AEAA, em parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR), a agenda – que debate assuntos relacionados às engenharias e geociências – é acompanhada pelo prefeito de Apucarana, engenheiro civil Júnior da Femac, que esteve na solenidade de abertura acompanhado dos secretários Gerson Canuto (Agricultura), Ângela Stoian Penharbel (Obras) e do diretor-presidente do Idepplan, Ivan Silva. “Esta semana é motivo de grande orgulho para a cidade, que consolida-se como polo de formação de engenheiros. Ao contrário do que ocorreu na minha época, onde para cursar engenharia civil precisei sair de Apucarana, hoje a cidade conta com 33 opções de cursos de graduação em engenharias, nas modalidades presenciais e ensino a distância. Hoje, polo das engenharias, Apucarana forma profissionais de qualidade, engenheiros e engenheiras vocacionados a fazer o melhor para Apucarana, para o Paraná e para o Brasil”, diz o prefeito, destacando a participação da Prefeitura de Apucarana através de um estante que apresenta o portfólio de obras realizadas pela administração municipal.

Enaltecendo a presença de professores e estudantes universitários, em especial à UTFPR presente com a Empresa Júnior, o presidente do CREA-PR, engenheiro civil Ricardo Rocha de Oliveira disse que “o desenvolvimento dos estudantes é uma das prioridades do Conselho, já que os jovens são os profissionais do futuro”. “Ações como essa (semana técnica) permitem a aproximação entre as universidades e o mercado de trabalho. Fico muito feliz de voltar na cidade que morei quando criança e ver que ela se desenvolve e tem um polo acadêmico de engenharias. Bem como ver que esta semana mostra toda a diversidade de tecnologia que temos a dispor dos profissionais”, afirmou Rocha, dirigindo-se ao prefeito Júnior da Femac e agradecendo pelas parcerias entre prefeitura e CREA-PR, como a manutenção do Programa Casa Fácil.

A presidente da AEAA, Miriam Corbacho, reforçou que a semana promove a unidade entre os estudantes, os profissionais e a indústria ligada às engenharias. “Nos estandes temos empresas que estão expondo inovações em várias áreas da engenharia. A UTFPR, que está aqui apresentando estudos e trabalhos acadêmicos, além de colocar sua empresa júnior a disposição para parcerias. O estande da Cooperativa CredCrea, que é uma inovação na área financeira para os profissionais das engenharias, arquitetura e técnicos. Também a participação da prefeitura com profissionais do Idepplan e da Secretaria de Obras. Um evento importante em parceria com CREA-PR mostrando para a sociedade e para os universitários da região que juntos, através da associação, temos como valorizar cada vez mais a profissão”, disse a engenheira civil.

Participaram ainda da abertura do evento a presidente do SINDCCON NORTE PR, administradora Carmen Lúcia Izquierdo Martins, representando o presidente do Confea, engenheiro civil Joel Kruger, o engenheiro eletricista Sérgio Luiz Cequinel; diretor-geral da Mútua Paraná, Júlio Russi e o gerente do Credcrea, Romero Aparecido da Silva.

Agenda – Nesta quinta-feira (25/05), a 3ª Semana das Engenharias da AEAA tem em sua programação audiência entre a governança do CREA-PR e a Frente Parlamentar ligada à engenharia. “Será um encontro que deve reunir mais de 130 lideranças de todo o estado do Paraná, para discutir 25 propostas que devem ser apresentadas na ALEP como projetos de lei”, explica Ricardo Rocha, presidente do CREA-PR. Toda a programação, que tem início às 18h30, pode ser conferida pelo canal da AEAA no YouTube – https://www.youtube.com/@aeaa9768.