quarta-feira, 24 de maio de 2023

Netflix inicia cobrança de taxa de R$ 12,90 por usuário extra no Brasil

 A empresa de streaming de vídeo anunciou que está enviando e-mails para clientes em mais de cem países. Confira reações na internet

Netflix (Foto: Reprodução)

A Netflix ampliou nesta terça-feira (23) sua campanha de repressão ao compartilhamento de senhas para o Brasil e mais de 100 outros países. A empresa de streaming de vídeo anunciou que está enviando e-mails para clientes em 103 países e territórios. 

Para compartilhar uma conta com alguém fora da família, o usuário pode transferir um perfil para uma nova assinatura paga ou adicionar um membro extra à conta por uma taxa mensal adicional de US$ 7,99. No Brasil, o valor será de R$ 12,90.

“Sua conta Netflix é para você e para as pessoas com quem você mora – sua família”, diz o e-mail, junto com opções de como compartilhar a conta.


 


 

Fonte: Brasil 247

Jovem viraliza após ir à loja considerada 'chique' em SC e pagar o dobro por conjunto que era da Shein

 Caso aconteceu em Itapema e rendeu mais de 1,7 milhão de visualizações

(Foto: Reprodução)

Uma residente de Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina, chamada Raphaela Leal, causou furor nas redes sociais ao descobrir que uma peça de roupa que adquiriu por R$ 469,90 em uma loja "reputada" na cidade, na realidade, era da marca Shein. No website deste gigante asiático do comércio eletrônico, o mesmo conjunto estava sendo comercializado por R$ 215,95, menos da metade do valor.

Raphaela compartilhou sua experiência em um vídeo divulgado no TikTok, onde manifestou sua surpresa ao deparar-se com a etiqueta da Shein na roupa que adquiriu na loja local. Inicialmente, ela ficou entusiasmada ao avistar a etiqueta, imaginando que poderia encontrar mais peças naquela loja. No entanto, logo percebeu que a procedência do produto era diferente do que ela supunha.

Ao conceder uma entrevista ao G1, Raphaela relatou que conseguiu devolver a peça e ser ressarcida. Entretanto, para adquirir o conjunto desejado, composto por um blazer e uma saia de tweed, ela optou por fazer a compra online.

A Shein é uma  marca de moda sediada na China, que ganhou enorme popularidade em âmbito global nos últimos anos. A marca é conhecida por oferecer uma vasta gama de roupas, acessórios e itens de moda a preços acessíveis. 


Fonte: Brasil 247 com G1

Delegado da PF na Bahia confirma caráter eleitoral das ações contra nordestinos no 2º turno e complica Anderson Torres

 Segundo Almada, Torres e o então diretor-geral da PF se utilizaram de fake news para justificar a necessidade de reforço policial na região

Anderson Torres (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O delegado Leandro Almada, superintendente da Polícia Federal na Bahia durante o período eleitoral, prestou depoimento revelador que lança luz sobre as suspeitas de ações eleitoreiras contra nordestinos durante o segundo turno das eleições presidenciais. Considerado uma peça-chave no inquérito que investiga o envolvimento do então ministro da Justiça, Anderson Torres, e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta suposta interferência, Almada trouxe informações cruciais que complicam a situação de Torres, como aponta o jornal O Globo.

A investigação teve início após ser constatado que a maioria das blitzes realizadas pela PRF no domingo do segundo turno ocorreu na região Nordeste, onde o agora presidente Lula (PT) obteve sua maior vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL). Na Bahia, por exemplo, Lula recebeu 69,7% dos votos no primeiro turno, enquanto Bolsonaro obteve apenas 24,3%. Essa diferença foi maior do que a média nacional, na qual o atual presidente alcançou 48,4%, enquanto o candidato do PL, 43,2%.

Durante seu depoimento, o delegado Almada revelou que, em uma reunião com a presença de Anderson Torres e do então diretor-geral da PF, Márcio Nunes, houve orientações sobre as áreas onde as operações deveriam ser reforçadas. Segundo Almada, foi repassada uma lista com cidades específicas que deveriam receber maior presença policial. O delegado ressaltou: "a gente foi informado, sim, que tinha algumas localidades especificamente, não sei se em função do número de eleitores ou pela cobertura da cidade, enfim. Houve sim, foi encaminhada uma sugestão de cidades para que fosse reforçado". Ele se comprometeu a buscar essa lista e enviá-la aos responsáveis pelo inquérito.

Almada destacou que a ênfase da reunião com Torres e Nunes foi sobre a questão eleitoral. Na ocasião, segundo o delegado, foi solicitado um reforço ostensivo no dia do segundo turno devido a relatos de uma suposta compra de votos significativa no estado da Bahia. No entanto, não foram apresentadas evidências concretas ou indícios que sustentassem essas suspeitas.

O encontro com os superiores, organizado de última hora, ocorreu cinco dias antes do segundo turno, sendo essa a principal razão pela qual Almada foi convocado a depor. Na reunião, o diretor-geral da PF solicitou que todos os homens estivessem trabalhando no dia da votação, ao que Almada concordou.

O relato do delegado indica até mesmo o compartilhamento de informações falsas durante o encontro com o chefe da PF e o ministro da Justiça. Segundo Almada, ambos mencionaram que "facções criminosas em Salvador estariam nitidamente apoiando o candidato do PT" e constrangendo eleitores em seções eleitorais, utilizando armas de fogo para forçá-los a votar em determinados candidatos. O ex-superintendente afirmou que esclareceu aos superiores que essas informações eram fake news, destacando que havia uma disseminação de boatos desde o fim do primeiro turno, quando circulou um áudio sobre um suposto traficante que usava uma estrela do PT e teria coagido eleitores.

Com as declarações do delegado Almada, as suspeitas em torno do envolvimento de Anderson Torres e da PRF em ações eleitoreiras contra nordestinos no segundo turno ganham força. As investigações continuam para esclarecer completamente esses acontecimentos e determinar possíveis responsabilidades.

Fonte: Brasil 247 com informação do jornal O Globo

Dallagnol se reuniu com ministro Luiz Fux, diz Reinaldo Azevedo: 'tenta liminar contra o TSE?'

 O jornalista Reinaldo Azevedo informou que Deltan Dallagnol, cujo mandato foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se reuniu com o ministro Luiz Fux

"O que estou sustentando é que a denúncia é inepta e que a força-tarefa, com o seu gosto pela ribalta, prestou um favor imenso à defesa do ex-presidente", disse o colunista Reinaldo Azevedo, o mais antipetista dos jornalistas brasileiros, em artigo publicado nesta sexta-feira, ao comentar a denúncia divulgada por Deltan Dallagnol; "Não por acaso, o PT e os advogados de Lula comemoraram. Não por acaso, Rodrigo Janot ficou preocupado" (Foto: Leonardo Attuch)


O jornalista Reinaldo Azevedo informou, no Twitter, que o ex-deputado federal Deltan Dallagnol, cujo mandato parlamentar foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se reuniu com o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (23). “Tenta liminar contra o TSE?”, questionou Dallagnol.

“Isso me lembra matéria da Vaza Jato que publiquei em 12/06/19. Deltan tinha falado com Fux e relata a Moro adesão incondicional do ministro à Lava Jato e a seus métodos. Moro responde: ‘In Fux we trust’”, comentou.


‘In Fux we trust’

Em 2019, o jornalista Reinaldo Azevedo divulgou, em sua coluna no Uol, um trecho de uma conversa do procurador Deltan Dallangol com um grupo de procuradores, passado pelo site The Intercept Brasil, no que ficou conhecido como Vaza Jato. No dia 22 de abril de 2016, Dallagnol relata um encontro que manteve com Luiz Fux, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

“O então juiz Sérgio Moro tinha sido repreendido publicamente pelo ministro Teori Zavascki, relator do petrolão no tribunal, por ter divulgado trecho de um grampo duplamente ilegal que trazia um diálogo entre Dilma Rousseff, presidente da República à época, e Luiz Inácio Lula da Silva”, contextualizou Azevedo.

“Dallagnol deixa claro que ele e Fux conversaram sobre o assunto. Transcrevo as mensagens do procurador a seus pares, que foram depois retransmitidas a Moro, que deu uma resposta”:

13:04:13 Deltan: Caros, conversei com o FUX mais uma vez, hoje
13:04:13 Deltan: Reservado, é claro: O Min Fux disse quase espontaneamente que Teori fez queda de braço com Moro e viu que se queimou, e que o tom da resposta do Moro depois foi ótimo. Disse para contarmos com ele para o que precisarmos, mais uma vez. Só faltou, como bom carioca, chamar-me pra ir à casa dele rs. Mas os sinais foram ótimos. Falei da importância de nos protegermos como instituições
13:04:13 Deltan: Em especial no novo governo

(A mensagem é retransmitida a Sérgio Moro, que responde):

13:06:55 Moro: Excelente. In Fux we trust [Confiamos em Fux]
13:13:48 Deltan: Kkk

Fonte: Brasil 247


Moro toma invertida ao vivo ao perguntar se houve alguém preso injustamente na Lava Jato: "Lula" (vídeo)

 "E não é opinião minha, é decisão do STF", respondeu o jornalista Octávio Guedes durante entrevista na GloboNews

Sérgio Moro (à esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ABr | Ricardo Stuckert)

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) levou uma invertida do jornalista Octávio Guedes durante entrevista na GloboNews. 

"Quem, inocente, foi condenado e preso por corrupção na Lava Jato?", questionou o parlamentar. 

O jornalista respondeu: "Lula, o presidente da república. E não é opinião minha, é decisão do STF".


O parlamentar foi juiz da Operação Lava Jato em primeira instância jurídica. Em 2021, ministros do Supremo Tribunal Federal declararam a suspeição de Moro nos processos contra o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em março de 2022, ministros do Superior Tribunal de Justiça determinaram que Dallagnol pagasse R$ 75 mil ao petista por causa da apresentação do PowerPoint em 2016, quando acusou Lula de ter recebido ilegalmente um apartamento da empreiteira OAS. 

Em junho do ano passado, Moro foi derrotado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) por fraude em domicílio eleitoral e, por consequência, foi disputar uma vaga no Senado pelo estado do Paraná. 

Fonte: Brasil 247

Abandonado, Dallagnol joga a toalha, dá o mandato como perdido e parte para o ataque contra o TSE

 Em uma acusação grave, o deputado cassado afirmou que os ministros do TSE combinaram nos bastidores sua condenação, de olho em vagas no STF

Deltan Dallagnol (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ex-coordenador da Operação Lava Jato, teve seu mandato de deputado federal cassado na semana passada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No entanto, mesmo após a decisão, Dallagnol foi visto nesta terça-feira (23) à noite passeando pelos corredores da Câmara dos Deputados, e até votou contra a aprovação da proposta do governo sobre as novas regras fiscais.

A presença de Dallagnol na Câmara é resultado dos prazos e ritos a serem cumpridos no Congresso quando um parlamentar é cassado pela Justiça. Ainda há procedimentos a serem seguidos para que ele perca seu gabinete, as chaves, os funcionários e o status de deputado, e retorne à sua cidade natal, Curitiba.

Dallagnol diz confiar que seus colegas parlamentares irão desafiar a decisão do tribunal ou que o Supremo Tribunal Federal (STF) poderá anulá-la, dando-lhe razão. No entanto, essa perspectiva parece improvável, pois tanto o Supremo quanto a maioria dos deputados não devem tomar tal atitude, relata Ricardo Noblat, do Metrópoles. Dallagnol sempre foi mal visto por aqueles que criticam a demonização da política.

Essa situação também afeta outros procuradores da Operação Lava Jato, incluindo seu líder máximo, o ex-juiz parcial e atual senador Sérgio Moro (União Brasil-PR). Dallagnol está ciente de que sua cassação será mantida pelos próximos oito anos. Por essa razão, ele optou por atacar os ministros que o julgaram, alegando que a decisão foi tomada com o intuito de fortalecer a candidatura de um dos ministros do TSE ao Supremo. “O ministro condutor do voto trouxe um voto que objetiva entregar a minha cabeça em troca da perspectiva de fortalecer a sua candidatura ao Supremo”.

O processo de cassação foi relatado pelo ministro Benedito Gonçalves e contou com o apoio unânime dos demais ministros, resultando em uma derrota expressiva para Dallagnol, com placar de 7 a 0. Três dos votos favoráveis à cassação foram de ministros nomeados por Jair Bolsonaro (PL), incluindo Nunes Marques. O presidente do tribunal, Alexandre de Moraes, também votou a favor da cassação.

Dallagnol - em uma acusação grave - diz que os sete ministros combinaram nos bastidores a decisão de retirar seu mandato antes mesmo do tema ser julgado pelo plenário do tribunal. “O presidente da República tem um poder imenso na mão ao escolher os integrantes do Supremo. Esse poder faz com que muitos ministros, autoridades, vão dançar a música que o presidente decidir tocar; e o presidente já tocou uma música muito clara em diversos momentos, que é a música da vingança contra a Lava Jato. (...) Quando eu fui cassado, todo o sistema comemorou, pessoas de diferentes partidos que tinham sido acusadas. Sem o apoio desses políticos e desses partidos, esses ministros jamais estariam na lá. Estão escolhendo os casos que anulam, estão atuando seletivamente".

Fonte: Brasil 247 com Metrópoles

Internautas prestam solidariedade a Sâmia Bomfim e criticam iniciativa do presidente da CPI do MST

 O Tenente-coronel Zucco, deputado do Republicanos-RS, cortou o microfone enquanto a parlamentar do PSOL-SP lia uma notícia sobre investigação contra ele

Sâmia Bomfim (Foto: Reprodução/Twitter)

Usuários do Twitter fizeram críticas ao presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS). O parlamentar cortou o som do microfone da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) nesta terça-feira (23) enquanto a congressista lia uma notícia sobre investigação aberta contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF).

A investigação contra o deputado do Republicanos apura se ele ajudou no financiamento dos atos golpistas, que aconteceram em 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram o Congresso, o Planalto e o Supremo Tribunal Federal.



 

 

Câmara aprova arcabouço fiscal com folga, em vitória do governo Lula

 Votação teve 372 votos a favor, contra 108; novas regras substituirão o teto de gastos

Arthur Lira e Claudio Cajado (Foto: Lula Marques / Agência Brasil)


Agência Brasil – A Câmara dos Deputados aprovou, por 372 votos a 108, o texto-base do projeto de lei complementar que fixa novas regras fiscais para as despesas da União, o chamado arcabouço fiscal. A medida substituirá o atual teto de gastos, criado ainda no governo de Michel Temer. Ainda faltam destaques a serem votados, o que deve ocorrer nesta quarta-feira (24). Após essa etapa, o texto seguirá para o Senado.

A proposta do arcabouço fiscal foi enviada em abril pelo governo federal ao Congresso Nacional. O relator do projeto, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), incluiu gatilhos para obrigar o corte e a contenção de gastos no caso de descumprimento da meta fiscal.

O novo arcabouço fiscal limitará o crescimento da despesa a 70% da variação da receita dos 12 meses anteriores. Em momentos de maior crescimento da economia, a despesa não poderá crescer mais de 2,5% ao ano acima da inflação. Em momentos de contração econômica, o gasto não poderá aumentar mais que 0,6% ao ano acima da inflação.

Durante todo o dia, Cajado esteve reunido com o presidente da Câmara, Arthur Lira, costurando mudanças pontuais no relatório. Uma delas dá possibilidade do governo gastar mais do que o previsto, desde que arrecade mais que o previsto também. Os gastos serão condicionados ao cumprimento de metas de resultado.

O placar provocou comemoração na base do governo. Por se tratar de um Projeto de Lei Complementar, eram necessários, no mínimo, 257 votos para aprovação. A aprovação por uma margem larga, com um clima político favorável, deixa o governo mais confortável para a votação no Senado.

Gatilhos

Chamado de Regime Fiscal Sustentável pelo relator, o projeto prevê que, no caso de descumprimento das metas, haverá contingenciamento (bloqueio) de despesas discricionárias. O projeto de Cajado estabelece a adoção, no ano seguinte ao descumprimento, de medidas automáticas de controle de despesas obrigatórias, como a não concessão de aumento real de despesas obrigatórias e a suspensão de criação de novos cargos públicos e da concessão de benefícios acima da inflação.

Caso o descumprimento aconteça pelo segundo ano consecutivo, novas proibições serão acrescentadas às existentes, como o aumento de salários no funcionalismo público, admissão ou contratação de pessoal e realização de concurso público (nos últimos dois pontos, a exceção é para reposição de cargos vagos).

Segundo Cajado, o reajuste real do salário mínimo estará fora dos gatilhos e terá aumento acima da inflação. Inicialmente, havia previsão de também retirar o Bolsa Família do limite de gastos. No entanto, o deputado manteve o benefício sujeito às normas gerais para que seja reajustado acima da inflação.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 23 de maio de 2023

Gleisi critica decisão do TRF4: 'afastamento de Eduardo Appio soa muito esquisito'

 Em postagem na rede social, a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores também fez referência a Gabriela Hardt, aliada de Sergio Moro

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), alertou nesta terça-feira (23) para os prejuízos que algumas investigações de corrupção podem ter no Brasil, com o afastamento do juiz Eduardo Appio dos processos de primeira instância jurídica da Operação Lava Jato após decisão do Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF4-RS). "Afastamento de juiz da Lava Jato soa muito esquisito, ainda mais quando a gente vê quem vai substituir", escreveu a parlamentar no Twitter.

A substituta de Appio será a juíza Gabriela Hardt, aliada do atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR), que foi juiz da Lava Jato, na 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), primeira instância. A magistrada também ficou conhecida por ter copiado e colado trechos de argumentações de terceiros para dar uma base a processos julgados por ela - seriam cópias de alegações de promotores, que fazem denúncias e enviam para julgamento.

Eduardo Appio. Foto: Divulgação/JF-PR(Photo: Divulgação/JF-PR)Divulgação/JF-PR


A decisão do TRF4, órgão de segunda instância jurídica, aconteceu em um contexto no qual promotores do Ministério Público Federal (MPF-PR) e o juiz Eduardo Appio estão apurando declarações feitas pelo advogado Rodrigo Tacla Duran, que implicou o deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e Sergio Moro em casos de extorsão na Lava Jato. O deputado era procurador do MPF-PR. 

A partir de 2019 começaram a ser divulgadas na imprensa as conversas entre Moro e procuradores no Paraná. De acordo com os diálogos, o ex-juiz interferia na elaboração de denúncias feitas por promotores do MPF-PR, mas a função dele era julgar os processos, decidindo pela condenação ou absolvição da pessoa investigada. Na prática, o ex-magistrado agia como uma espécie de assistente de acusação. 

Gabriela Hardt. Foto: Eduardo Matysiak (Divulgação)(Photo: Eduardo Matysiak)Eduardo Matysiak

Em 2021, ministros do Supremo Tribunal Federal declararam a suspeição de Moro nos processos contra o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teve seus direitos políticos devolvidos. 

Em março de 2022, ministros do Superior Tribunal de Justiça determinaram que Dallagnol pagasse R$ 75 mil ao petista por causa da apresentação do PowerPoint em 2016, quando acusou Lula de ter recebido um apartamento como propina da empreiteira OAS. 

Em junho do ano passado, Moro foi derrotado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) por fraude em domicílio eleitoral e, por  consequência, decidiu concorrer a uma vaga no Senado pelo estado do Paraná. 


Fonte: Brasil 247

Sâmia Bomfim impõe primeira derrota a Ricardo Salles na abertura da CPI do MST

 Relator de CPI, o ex-ministro bolsonarista tentou mudar nome da comissão para criminalizar MST

Ricardo Salles na CPI do MST (Foto: Reprodução/TV Câmara)

Brasil de Fato - Na leitura do Plano de Trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), nesta terça-feira (23), o relator da comissão, o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), surpreendeu seus pares ao alterar o título do documento. 

Quando instalada, na última quarta-feira (7), o título da comissão aprovado pelos parlamentares era “CPI do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST)”, nomenclatura que consta, inclusive, no requerimento para a criação do grupo, de autoria do deputado federal Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS).

Mas, neste primeiro dia de trabalho, ele decidiu alterar o título da comissão, que passou a ser “Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar a invasão de propriedade, depredação de patrimônio público e privado e crimes correlatos.”

A medida foi alvo de críticas e protestos da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e o presidente da comissão foi obrigado a recuar e ordenar que o nome da CPI voltasse ao escopo original, que havia sido determinado pelos deputados. 

“Ele simplesmente distorceu, deliberadamente, sem nenhum pudor, aquilo que foi a leitura, abertura e intuito real dessa CPI. Já falamos isso, a intuição dessa CPI é criar uma distração sobre os reais crimes que estão sendo cometidos nesse país”, disse Sâmia Bomfim (PSOL-SP). 

“O plano de trabalho, se não for corrigido, já é o relatório prévio do relator”, criticou a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), em seguida. “Já que teremos uma CPI sem objeto, que seu objetivo seja mantido e não aumentado, com esse texto, que já criminaliza o MST”, concluiu a petista.

Por fim, Bomfim alertou a oposição sobre os riscos da comissão para a direita. “Já teve outras CPIs do MST e não serviu de nada, o movimento segue vivo, forte e pujante. Essa CPI será uma grande propaganda para que mais pessoas se engajem na luta pela reforma agrária no país”.


Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato

Apucarana entrega premiação aos destaques na fase municipal dos JEP`s



 Em evento realizado no Cine Teatro Fênix, em Apucarana, foram entregues nessa terça-feira (23/05) as medalhas para os alunos que disputaram e se destacaram na fase municipal dos 69º Jogos Escolares do Paraná (JEP´s), competição promovida pela Secretaria Municipal de Esportes da Prefeitura, em parceria com o Núcleo Regional de Educação (NRE) e, que reuniu mais de 1.500 pessoas de 21 estabelecimentos de ensino do município.

Receberam premiações os três primeiros colocados das sete modalidades em disputa: basquetebol, futsal, voleibol, vôlei de praia, atletismo, tênis mesa e xadrez, nas categorias A (de 15 a 17 anos) e B (de 12 a 14 anos), masculino e feminino. A competição foi realizada de 30 de março a 6 de abril e também nos dias 11 e 12 de abril. Portanto, foram dez dias de competições em seis praças esportivas do município.

Dos 21 colégios inscritos na fase municipal, 14 receberam premiação. São eles: Alberto Santos Dumont, Nilo Cairo, Izidoro Luiz Cerávolo, Polivalente, Antônio dos Três Reis de Oliveira, Tadashi Enomoto, Padre José de Anchieta, Padre José Canale, Sesi, São José, Platão, Mater Dei, Evolução e Nossa Senhora da Glória.

“Com a realização de um belo evento, fechamos com chave de ouro a fase municipal dos JEP´s, entregando mais de 400 medalhas aos alunos, que mostraram muita garra e determinação durante as disputas da competição. Agora vamos preparar a fase final dos Jogos Escolares que acontecerá de 4 a 12 de agosto, com mais de cinco mil atletas”, destaca o prefeito Junior da Femac.

Durante a solenidade de premiação, o prefeito Junior da Femac citou o ato de racismo contra o atacante brasileiro Vinícius Junior, do Real Madrid, na partida do último domingo (21/05) frente ao Valencia pelo Campeonato Espanhol. “Ele está sofrendo de racismo e o esporte nos ensina que não há diferença entre as pessoas. Então não podemos aceitar mais casos como esse”. Em seguida, todas as pessoas presentes no evento deram as mãos e gritaram não ao racismo e aplaudiram o jogador brasileiro.

“Foi uma manhã de festa no Cine Teatro e fiquei muito feliz em poder participar dessa premiação num ambiente propício para este tipo de evento. Os alunos merecem e estão de parabéns pelas boas colocações que conseguiram na fase municipal dos JEP´s”, frisa o presidente da Câmara Municipal, Luciano Augusto Molina Ferreira.

“Dizer sobre o evento é espetacular, sendo um momento com a presença de todos os colégios, que se reúnem para essa grande festa que é o esporte. Já tivemos a fase regional, teremos agora a macrorregional e no mês de agosto com Apucarana realizando a categoria B da fase final”, cita a assistente técnica Patrícia Marchi, que representou o professor Vladimir Barbosa da Silva, chefe do NRE.

“Com sucesso realizamos mais uma edição dos Jogos Escolares do Paraná em nosso município, com Apucarana mostrando força e potencial em várias modalidades pelas categorias masculina e feminina. Todos os alunos que competiram por quase duas semanas na fase municipal merecem os nossos aplausos”, diz o professor Tom Barros, secretário municipal de Esportes.

Também estiveram presentes o vereador Rodrigo Lievore, o Recife; o diretor-presidente da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Emídio Bachiega; o secretário municipal de Agricultura, Gerson Canuto; a secretária municipal de Assistência Social, Jossuela Pirelli, a secretária municipal de Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur), Maria Agar; o professor Alécio Colombo, do Núcleo Regional de Educação (NRE), professores de educação física e diretores dos colégios que participaram da competição.

Presidente da CPI do MST corta microfone de Sâmia Bomfim que lia notícia sobre investigação aberta contra o parlamentar (vídeo)

 Presidente da CPI do MST, o Tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS) é investigado por supostamente ter patrocinado os atos golpistas

Sâmia Bomfim (à esq.) e Zucco (Foto: Câmara dos Deputados)

Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS) cortou o microfone da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) nesta terça-feira (23) enquanto a congressista lia uma notícia sobre investigação aberta contra o parlamentar no Supremo Tribunal Federa (STF).

"Acabou de sair a noticia de que o Moraes autoriza a PF a retomar a investigação do presidente da CPI do MST pela participação nos atos antidemocráticos. Que até agora o senhor estava dizendo que era mentira", afirmava Bomfim, antes de ter o microfone cortado.

Zucco afirmou que a CPI não era palco para ataques pessoais. "Nós não vamos permitir ataques pessoais. Sobre essa nota, já tinha sido publicado. Isso não é pauta dessa CPI", afirmou o presidente da comissão.

A investigação contra o deputado do Republicanos foi aberta com autorização do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A apuração tem o objetivo de saber se ele ajudou no financiamento dos atos golpistas, que aconteceram em 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram o Congresso, o Planalto e o Supremo Tribunal Federal.


Fonte: Brasil 247

Cínico, Moro critica chance de Zanin no STF: “precisamos de ministros que não sejam tão próximos do presidente”

 Ex-juiz suspeito, que tirou Lula da corrida presidencial de 2018 e ganhou cargo no governo de Jair Bolsonaro logo em seguida, hoje cobra distanciamento entre Executivo e Judiciário

(Foto: ABr)


O ex-juiz suspeito Sergio Moro (União Brasil), atual senador da República pelo Paraná, criticou a possibilidade da indicação do advogado Cristiano Zanin ao Supremo Tribunal Federal (STF), declarando que “o Supremo não pode ser um puxadinho do poder Executivo”.

A declaração foi dada em entrevista ao programa Estúdio i, da GloboNews, nesta terça-feira (23). Ao criticar a chance de o presidente Lula (PT) indicar Zanin, Moro alegou que o Brasil “precisa ter ministros que não tenham ligações tão próximas em relação ao presidente”.

A fala é curiosa pois o próprio Moro, que hoje cobra um distanciamento entre os poderes Executivo e Judiciário, foi o responsável por, enquanto atuava como juiz, retirar injustamente o então candidato Lula da corrida presidencial de 2018 e, em seguida, foi nomeado ministro da Justiça por Jair Bolsonaro (PL) - o candidato que se beneficiou diretamente com a saída de Lula da disputa.

Moro também foi um dos apoiadores públicos da candidatura de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022, mesmo com Bolsonaro tendo indicado ao STF dois nomes mais alinhados ao bolsonarismo durante seu mandato como presidente - Nunes Marques e André Mendonça. Inclusive, após a aprovação da ida do ministro Mendonça à Corte, Bolsonaro afirmou: “o meu compromisso de levar ao Supremo um ‘terrivelmente evangélico’ foi concretizado no dia de hoje".

Fonte: Brasil 247