terça-feira, 23 de maio de 2023

Hardt assume a Lava Jato após afastamento de Appio pelo TRF-4

 Gabriela Hardt é substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba e condenou injustamente o presidente Lula no caso do sítio de Atibaia, em uma sentença feita na base do 'copia e cola'

A juíza federal Gabriela Hardt em encontro com Sergio Moro, em foto divulgada no perfil dele em rede social em 2019 (Foto: Reprodução)

Após a suspensão cautelar do juiz federal Eduardo Appio pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), a juíza federal substituta Gabriela Hardt assumiu temporariamente a responsabilidade pelos processos da Operação Lava Jato no Paraná.

Appio, afastado pelo TRF-4 devido suspeitas de ter realizado uma suposta ligação ao advogado João Eduardo Malucelli, filho do desembargador federal Marcelo Malucelli, se passando por outra pessoa,  é conhecido por criticar os métodos do ex-juiz e agora senador Sergio Moro (União Brasil-PR), enquanto Gabriela Hardt é conhecida por ser alinahda ao ex-juiz parcial.  

Gabriela Hardt ganhou notoriedade ao condenar injustamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a 12 anos e 11 meses de prisão no caso do sítio em Atibaia. No entanto, a sentença foi anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), juntamente com outros casos envolvendo Lula na Lava Jato do Paraná. A decisão da juíza substituta gerou polêmica devido ao uso de trechos copiados da sentença assinada por Moro no caso do triplex do Guarujá, chegando a substituir a palavra "sítio" por "apartamento" em alguns trechos. Gabriela teria utilizado a sentença de Moro como modelo para sua decisão.

juíza substituta da 13ª Vara Federal de Curitiba, onde tramitam os processos da Lava Jato, pediu transferência para Santa Catarina, conforme antecipou o Brasil 247. Hardt está em Curitiba desde que a 13ª Vara era comandada por Moro.

Fonte: Brasil 247

Moraes vota para tornar réus mais 131 denunciados por envolvimento nos atos terroristas do 8/1

 Voto do ministro do Supremo Tribunal Federal foi depositado por meio do plenário virtual

Alexandre de Moraes e terroristas bolsonaristas em Brasília - 08.01.2023 (Foto: Marcelo Camargo/ABr | Ruters)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes votou por tornar réus mais 131 pessoas denunciadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo envolvimento nos atos terroristas do dia 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. 

Segundo o Metrópoles, o voto de Moraes “foi depositado logo no início da sessão em plenário virtual, iniciado à meia-noite desta terça-feira (23)”.

Até o momento,1.045 envolvidos nos ataques se tornaram réus. Ao todo, a PGR denunciou 1.390 indiciados por envolvimento  nos atos golpistas. O julgamento iniciado nesta terça-feira trata do Inquérito 4.921, que investiga os autores intelectuais e as pessoas que instigaram os atos de vandalismo sob as acusações de incitação ao crime e associação criminosa.

Fonte: Brasil 247 com Metrópoles

Primeira parcela do 13º salário do INSS será paga nesta quinta-feira

 Antecipação beneficiará mais de 38 milhões de pessoas com R$ 62,6 bilhões

(Foto: Marcello Casal Jr/Agencia Brasil)


Daniela Almeida, Agência Brasil - A primeira parcela do 13º salário dos beneficiários do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) começa a ser depositada nesta quinta-feira (25) e será creditada juntamente com o pagamento regular do benefício mensal.   

Anualmente, este abono é pago entre agosto e novembro. Contudo, a antecipação do pagamento foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 4 de maio.  

Os primeiros a receber os créditos são os beneficiários quem ganham até um salário-mínimo e possuem o Número de Identificação Social (NIS) com final 1. A partir de 1º de junho, começarão a receber aqueles que ganham mais que o piso nacional e têm cartão do NIS com final de inscrição 1 e 6. Todos os pagamentos vão ser feitos até 7 de junho. 

Desde 1º de maio, o piso previdenciário é de R$ 1.320,00. E o teto dos benefícios pagos pelo INSS continua sendo R$ 7.507,49. 

Investimento

Ao todo, o investimento federal será de R$ 62,6 bilhões e vai beneficiar mais de 38 milhões de segurados da Previdência Social. De acordo com INSS, o 13º salário do INSS é depositado a aposentados e pensionistas por morte, além daqueles que tenham recebido, neste ano, auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão. Por lei, não têm direito ao 13º salário do INSS os segurados que recebem benefícios assistenciais. 

A primeira parcela do 13º salário é isenta de descontos de impostos. Somente na segunda parcela incide a tributação. 

A consulta ao valor da primeira parcela do 13º salário pode ser feita pelo aplicativo ou site Meu INSS.

Fonte: Agência Brasil

Toffoli suspende ações de Tacla Duran e determina que sejam encaminhadas ao STF

Lewandowski, agora aposentado, já havia tomado a mesma decisão, porém ela não foi respeitada. Toffoli solicitou informações sobre o descumprimento dessa medida

Advogado Rodrigo Tacla Duran (Foto: Reprodução)

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu suspender duas ações penais relacionadas ao caso Tacla Duran, que estavam em andamento na 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, e determinou que cópias dos processos sejam enviadas ao STF, informa o Metrópoles. Toffoli será o relator dos casos.

Anteriormente, o ministro Ricardo Lewandowski, que agora está aposentado, já havia tomado a mesma decisão, porém ela não foi respeitada. Toffoli solicitou informações sobre o descumprimento dessa medida.

O advogado Rodrigo Tacla Duran é réu por lavagem de dinheiro em relação à empreiteira Odebrecht, no âmbito da Operação Lava Jato. Ele é apontado como um dos operadores das offshores criadas pelo "departamento de propina da Odebrecht" e teria recebido R$ 36 milhões de empreiteiras investigadas na Lava Jato, incluindo a UTC, Mendes Júnior e EIT.

Tacla Duran chegou a ser preso por três meses na Espanha em 2016, sendo de ascendência espanhola. No entanto, o advogado foi temporariamente solto após recorrer ao sistema judiciário espanhol.

Duran acusa o ex-juiz parcial Sergio Moro (União Brasil-PR), atualmente senador, e o ex-coordenador da Lava Jato e deputado cassado, Deltan Dallagnol (Podemos-PR), de tentativa de extorsão para evitar sua prisão durante a operação.

Em 2019, Tacla Duran afirmou ter feito um pagamento inicial de US$ 612 mil a um advogado ligado a Sergio Moro, chamado Marlus Arns, que havia trabalhado com Rosângela Moro, esposa de Sergio. O advogado alega que se recusou a pagar o restante.

Na época, Duran relatou ter sido abordado por Carlos Zucolotto Júnior, então sócio de Rosângela Moro, para efetuar um pagamento "por fora" e obter um acordo de delação premiada.

O advogado entregou à Justiça fotos e gravações que, segundo ele, comprovariam suas acusações. Devido ao "grande poder político e econômico dos envolvidos", Tacla Duran foi incluído no programa federal de testemunhas protegidas. Atualmente, ele reside na Espanha.

Fonte: Brasil 247 com Metrópoles

Podemos não pretende recorrer de decisão do TSE que cassou mandato de Dallagnol

 Objetivo é evitar que um embate com o Judiciário cause maiores desgastes ao partido

Deltan Dallagnol (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O Podemos não vai recorrer da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que no dia 16 de maio cassou o registro da candidatura do ex-procurador e deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR). Segundo a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, o objetivo é evitar um desgaste ainda maior por meio de um embate com o judiciário. 

A avaliação é que a decisão unânime dos ministros do TSE joga por terra a tese que a cassação teria sido apoiada apenas pelos ministros da Corte mais alinhados ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Um outro ponto avaliado pelo partido é que nem o ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) saiu em defesa do aliado. “O ex-juiz da Lava Jato ignorou atos públicos em apoio ao ex-promotor à frente da operação, inclusive em Curitiba. O afastamento surpreende. Na eleição, um fez campanha para o outro. Durante a Lava Jato, a dupla combinou decisões judiciais, o que é proibido”, ressalta a reportagem. 

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna de Guilherme Amado no Metrópoles

APUCARANA: Professores participam de curso de aperfeiçoamento das habilidades orais em língua inglesa



 A Autarquia de Educação, em parceria com a Universidade Estadual do Paraná (Unespar), está promovendo mais uma formação continuada aos trinta professores de Língua Inglesa das escolas municipais de Apucarana. A aula inaugural do Oral Skills Development Course (Curso de Desenvolvimento de Habilidades Orais) foi realizada ontem (22/5). A capacitação será ministrada pela docente estadunidense Lauren Kuhlman, da Fundação Fulbright, por meio de encontros quinzenais, até o mês de novembro.

O prefeito Junior da Femac lembrou que a disciplina de Língua Inglesa foi implantada no currículo das escolas municipais em 2014, contemplando todos os estudantes do Infantil IV ao 5º Ano do Ensino Fundamental. “Posteriormente, nós acrescentamos também o ensino de Espanhol e da Língua Brasileira de Sinais (Libras) à grade de conteúdos que as nossas crianças devem aprender. O intuito é garantir que elas recebam uma formação de qualidade, capaz de abrir as portas do mercado profissional futuramente e melhorar a inclusão das pessoas surdas na nossa sociedade,” afirmou.

Conforme a secretária Marli Fernandes, a Autarquia Municipal de Educação oferta cursos, oficinas e palestras regularmente aos seus professores de línguas. “Nós buscamos manter os profissionais sempre atualizados em relação aos mais modernos e eficazes métodos de ensino. O campus apucaranense da Universidade Estadual do Paraná é um grande parceiro neste sentido. Nós agradecemos, especialmente, à coordenação do curso de Licenciatura em Letras-Inglês da Unespar, por possibilitar a vinda da professora Lauren para ministrar mais essa formação aos nossos educadores,” disse.

A Autarquia Municipal de Educação ainda organiza anualmente um Festival de Línguas Estrangeiras Modernas para mostrar às famílias um pouco daquilo que os estudantes apucaranenses aprendem nas aulas de inglês e espanhol. “A pronúncia e a desenvoltura das crianças no palco sempre impressiona o público!” concluiu o prefeito.

STF inicia julgamento de mais 131 investigados por atos golpistas

 É o sexto grupo de pessoas denunciadas pela PGR

@Joedson Alves/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou hoje (23) o julgamento de mais 131 envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. É o sexto grupo de investigados, totalizando 1.176 das 1,3 mil denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O julgamento ocorre no plenário virtual, modalidade na qual os ministros depositam os votos no sistema eletrônico do STF e não há deliberação presencial. A votação vai até 29 de maio. 

Se a maioria dos ministros aceitar as denúncias, os acusados passarão a responder a uma ação penal e se tornam réus no processo. Eles deverão responder por incitação ao crime e associação criminosa. O grupo é formado por acusados de atuarem como autores e instigadores dos atos.

O julgamento das primeiras denúncias começou no mês passado. Até o momento, a Corte tornou réus 1.045 investigados.

Fonte: Agência Brasil

Tacla Duran critica afastamento de Appio pelo TRF-4: 'absurdo'247 - O advogado Rodrigo Tacla Duran, que implicou o ex-procurador e deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e o ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro (União Brasil) em casos de extorsão na Operação Lava Jato, criticou o afastamento do juiz Eduardo Appio, que assumiu os processos da Operação Lava Jato, da 13ª Vara de Curitiba, pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) e disse que irá recorrer à Justiça visando anular a decisão..

 Advogado disse que irá adotar "as providências necessárias junto aos procedimentos em andamento no CNJ" para anular a decisão

Juiz Eduardo Appio e advogado Rodrigo Tacla Duran (Foto: Reprodução)


O advogado Rodrigo Tacla Duran, que implicou o ex-procurador e deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e o ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro (União Brasil) em casos de extorsão na Operação Lava Jato, criticou o afastamento do juiz Eduardo Appio, que assumiu os processos da Operação Lava Jato, da 13ª Vara de Curitiba, pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) e disse que irá recorrer à Justiça visando anular a decisão.. 

Appio, que vinha investigando os abusos cometidos por Sergio Moro e Deltan Dallagnol ao longo da operação, foi afastado na segunda-feira (22) por uma suposta ligação que tera feito ao advogado João Malucelli, sócio do escritório de advocacia da esposa de Moro, a deputada federal Rosângela Moro, em que teria feito uma ameaça velada ao desembargador federal Marcelo Malucelli.

Em entrevista ao jornalista Jamil Chade, do UOL, Duran qualificou como “absurda” a decisão liminar do TRF-4 e disse que esta é "mais uma tentativa para afastar o juiz natural da 13a Vara Federal de Curitiba". "Extrapolaram a competência e a prevenção do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e do ministro Luis Felipe Salomão", disse Duran.

“O desembargador Malucelli, infelizmente, mais uma vez demonstra sua parcialidade, ocultando essas informações prestadas ao ministro Salomão, para criar artificialmente uma competência da Corregedoria do TRF/4", ressaltou.

Ainda de acordo com o advogado, o CNJ "já conhecia a matéria, uma vez que as questões afetas ao desembargador Malucelli e o relacionamento de seu filho com Sergio Moro já são processadas e conhecido pelo CNJ em um pedido de providências ex officio, vinculado a reclamações disciplinares promovidas por mim e pelo senador Renan Calheiros".

"Não podemos esquecer que foi o próprio TRF/4 que publicou uma nota dizendo que o desembargador Malucelli havia restabelecido um mandado de prisão contra mim e que depois por meio de sua equipe informática removeu esta nota do portal", destacou Duran, segundo a reportagem. O advogado também disse que irá adotar "as providências necessárias junto aos procedimentos em andamento no CNJ".

Fonte: Brasil 247 com Jamil Chade no UOL

Base governista quer incluir grilagem e invasão de terras indígenas pelo agronegócio em investigações da CPI do MST

 Objetivo é contrapor a narrativa bolsonarista que tenta criminalizar o movimento social e atingir o governo Lula

MST (Foto: MST/Matheus Alves)

A base governista quer incluir na investigação que será aberta pela CPI do MST a invasão de terras indígenas e grilagem por parte de empresários ligados ao setor do agronegócio. Segundo o jornal O Globo, “até o momento, José Maria Bortoli, da empresa de soja Bom Futuro, e Renato Eugenio de Rezende Barbosa, da empresa de cana-de-açúcar Campanário S/A, são os alvos. Ex-secretário nacional de Assuntos Fundiários de Jair Bolsonaro (PL), Nabhan Garcia é o terceiro a integrar a relação”.

“Vamos começar por alguns invasores de terras indígenas identificados em processos de grilagem”, disse a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), uma das titulares da comissão. O outro passo da base governista é convocar empresários citados em processos de grilagem de terras como  Walter Horita, um dos maiores latifundiários do país e investigado pelo Ministério Público. Horita  foi citado na Operação Faroeste, que apura grilagem de terras na Bahia.

Um “outro alvo que será convocado é o empresário Nelson José Vigolo. Recentemente, Vigolo confessou, em delação premiada, ter comprado sentenças. Por este motivo, terá que devolver R$ 20 milhões aos cofres públicos”, ressalta a reportagem.

A convocação dos empresários e de Nabhan Garcia tem como objetivo fazer uma contraposição ao discurso da base governista que tenta fazer da CPI um palanque para criminalizar o MST e atingir o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Fonte: Brasil 247 com jornal O Globo


Aprovação de Lula é de 54%, aponta Paraná Pesquisas

 Os que desaprovam a administração do presidente representam 39%. Lula tem melhor desempenho entre as mulheres, os mais jovens e moradores do Nordeste

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O governo do presidente Lula (PT) tem a aprovação de 54,1% dos brasileiros, segundo pesquisa do instituto Paraná Pesquisas divulgada nesta terça-feira (23). A reprovação ao presidente petista é de 39,4%. 

Assim como durante o período eleitoral, Lula apresenta um desempenho melhor entre as mulheres, com 56,4% de aprovação, além de obter maior apoio entre os mais jovens, com 59,8%, e os moradores do Nordeste brasileiro, com 67,4%. Ele registra também bons índices de aprovação entre pessoas com mais de 60 anos, alcançando 58,5%, e entre aqueles com ensino fundamental, com 60,4%.

Os dados da pesquisa indicam uma predominância de avaliação positiva em relação à atual gestão, com 39,7% dos entrevistados considerando o governo atual como "bom ou ótimo". Por outro lado, 32,7% avaliaram a gestão de Lula como "ruim ou péssima".

O levantamento foi realizado por meio de entrevistas presenciais com 2.023 pessoas de todas as regiões do Brasil, entre os dias 16 e 21 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%.

Fonte: Brasil 247

Corregedoria da Câmara notifica Dallagnol pela perda do mandato

 


A Corregedoria da Câmara dos Deputados notificou o deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) sobre a cassação do registro de candidatura dele pelo Tribunal Superior Eleitoral.

O documento foi publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira (23/5), e estabelece o prazo de cinco dias úteis para manifestação do parlamentar.

O ofício foi assinado pelo corregedor da Casa, deputado federal Domingos Neto (PSD-CE), e faz parte do rito formal previsto para que a Câmara cumpra a decisão da Justiça Eleitoral. O corregedor deve elaborar um parecer, que será levado para a Mesa Diretora, responsável por declarar a perda do mandato.

O deputado teve o registro de candidatura indeferido pelo TSE após a Corte entender que ele pediu exoneração do cargo de procurador do Ministério Público para escapar de julgamento no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), com objetivo de burlar a Lei da Ficha Limpa e concorrer às eleições de 2022.

Dessa forma, o entendimento dos magistrados foi de que o ex-procurador da Lava Jato frustrou a aplicação da lei.

Fonte: Agenda do Poder

Lesa Pátria: PF prende major e deflagra 12ª fase da operação contra suspeitos de atos terroristas

 

Bolsonaristas invadem prédio do Congresso, em Brasília – Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (23), a 12ª fase da Operação Lesa Pátria, que tem o objetivo de identificar os suspeitos que participaram dos atos terroristas promovidos por bolsonaristas nas sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.

Estão sendo cumpridos 2 mandados de prisão preventiva e 4 de busca e apreensão. Os alvos são os policiais militares que deram ordem de recuo em frente a descida pro Supremo Tribunal Federal (STF). As medidas foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes.

De acordo com informações do Estadão, um dos alvos já foi detido, o major Flávio Silvestre de Alencar. Vale destacar que ele já havia sido alvo da 5ª fase da Operação Lesa Pátria.

Bolsonaristas invadem prédio do Congresso, em Brasília – Foto: Reprodução

Os indivíduos serão investigados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Fonte: DCM com informações do Estadão

"A Lava Jato ainda não acabou", diz Kakay, após saber do afastamento de Appio

 Juiz que vinha investigando os abusos de Moro e Dallagnol foi afastado por decisão do TRF-4

Kakay, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil 247 | Pedro França/Agência Senado | Bruno Spada/Câmara dos Deputados)


O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, ficou perplexo ao saber que o juiz Eduardo Appio, que vinha investigando os abusos cometidos por Sergio Moro e Deltan Dallagnol, foi afastado por decisão do TRF-4. "A Lava Jato ainda não acabou", disse ele ao 247. Saiba mais sobre o caso:

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) acatou uma representação feita pelo desembargador Marcelo Malucelli e afastou o juiz Eduardo Appio, recém-designado para atuar na 13ª Vara de Curitiba, da sua jurisdição. A informação foi divulgada pelo jornalista Luis Nassif, do GGN.

Marcelo Malucelli é membro da 8ª Turma e, como destacou Nassif, é "pai de um sócio do escritório do ex-juiz Sérgio Moro". Ele havia tentado impedir o depoimento de Tacla Duran, chegando a ordenar a prisão do mesmo com base em processos antigos. Após a revelação das ligações familiares, o desembargador se afastou das decisões envolvendo a Lava Jato, porém, continuou atuando em defesa da operação.

Nassif classificou a medida como "um ato claramente político". De acordo com ele, a justificativa apresentada é absurda: "o motivo alegado é que Appio teria ligado para o filho de Malucelli fora do horário de expediente, ao meio-dia, apenas para confirmar se era realmente filho do desembargador".

O episódio compromete ainda mais a imagem do TRF-4 perante a opinião pública e levanta questionamentos: o que se pretende esconder com essa ação? Concluiu o jornalista.

Fonte: Brasil 247

Cappelli recebe título de cidadão honorário de Brasília por atuação após o terrorismo de 8 de janeiro

 Deputados do DF querem reconhecer os esforços de Cappelli e de outros agentes públicos no restabelecimento da ordem constitucional na capital federal

O interventor federal, Ricardo Cappelli, durante entrevista coletiva para detalhar o plano de segurança para manifestações previstas do Distrito Federal (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


Em uma cerimônia solene na Câmara Legislativa do Distrito Federal nesta terça-feira (23), o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, receberá o título de cidadão honorário de Brasília, informa Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. A homenagem será concedida em reconhecimento à sua atuação durante os 23 dias de intervenção federal na área de segurança pública do Distrito Federal, após os ataques ocorridos em 8 de janeiro.

Naquela data, apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram e vandalizaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, em uma tentativa de golpe de estado. Em questão de horas, ocorreram danos ao patrimônio público, com áreas internas do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) sendo vandalizadas. O presidente Lula (PT) determinou uma intervenção federal e escolheu Cappelli como interventor, por indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino.

O evento contará com a presença de Flávio Dino e dos ministros Márcio Macedo, da Secretaria-Geral da Presidência da República, e José Múcio, da Defesa, além do ex-chanceler Celso Amorim. O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), também deve comparecer.

A concessão do título de cidadão honorário ao secretário-executivo Cappelli é uma forma dos deputados distritais reconhecerem os esforços dele e de outros agentes públicos para restabelecer a ordem constitucional. A sessão solene também é considerada um manifesto em prol da democracia.

Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo

Jovem Pan dá ultimato em âncora que acusou ministro de Lula de ser de facção

 O temor da direção é que o canal possa perder dinheiro e sofrer sanções de anunciantes

Apresentador Tiago Pavinatto (Foto: Reprodução (Jovem Pan))

A Jovem Pan deu um ultimato no apresentador Tiago Pavinatto, que comanda o programa Linha de Frente. Na última sexta (19), ele disparou uma fake news ao insinuar no programa que o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), poderia fazer parte da facção criminosa CV (Comando Vermelho). O temor da direção é que o canal possa perder dinheiro e sofrer sanções de anunciantes.

Reportagem do portal Notícias da TV apurou que a chamada de atenção ocorreu ainda na sexta, mesmo dia do comentário. A direção da Jovem Pan pediu para que Pavinatto dosasse as suas palavras e não repetisse nada do tipo. Ainda afirmou que, se a situação ocorresse novamente, ele poderia ser retirado do ar. 

Fonte: Brasil 247 com portal Notícias da TV

CPI do MST: deputadas querem colocar frente a frente Salles e delegado que o denunciou ao STF

 Objetivo é ouvir Alexandre Saraiva para desnudar Ricardo Salles, relator da CPI. Saraiva acusou o ex-ministro de favorecer madeireiros e enviou notícia-crime ao STF

Delegado Alexandre Saraiva e Ricardo Salles (Foto: Reprodução/TV Globo | Lula Marques)

A deputada federal Talíria Petrone (Psol-RJ), que faz parte da CPI do MST como suplente, pretende apresentar um pedido para convocar o ex-superintendente da Polícia Federal no Amazonas, delegado Alexandre Saraiva, a prestar depoimento perante a comissão, informa Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

O objetivo é obter detalhes da sua experiência no combate à grilagem, garimpo, desmatamento e corrupção de agentes públicos na região amazônica. No entanto, o foco principal é o ex-ministro do Meio Ambiente e atual deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), que é relator da CPI.

Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), o delegado Saraiva entrou em conflito com o então ministro devido à maior apreensão de madeira ilegal na história do Brasil. Salles afirmava que se tratava de produto legal, enquanto Saraiva acusou o ministro de favorecer madeireiros com cargas apreendidas e enviou uma notícia-crime ao STF (Supremo Tribunal Federal). Esse embate resultou na perda dos cargos tanto de Saraiva quanto de Salles.

O requerimento de convocação, que também conta com a assinatura da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), titular da comissão, está previsto para ser votado na próxima quinta-feira (25).

"Não é razoável que o relator da CPI do MST seja o pior ministro do Meio Ambiente que o Brasil já teve. Ricardo Salles coleciona diversas denúncias contra ele, envolvendo medidas que atacam o meio ambiente e que atendem aos interesses de madeireiros, garimpeiros e do agronegócio. Acusado, inclusive, de criar obstáculos a uma investigação federal. (...) Queremos ouvir do delegado Alexandre Saraiva detalhes sobre essas ações ilegais de grilagem, desmatamento e corrupção, que contaram com a conivência de Salles e de outros agentes públicos que compunham o governo Bolsonaro. Estamos nessa CPI reafirmando nosso apoio ao maior movimento social da América Latina e à luta por reforma agrária e por comida sem veneno", afirma Talíria Petrone.

Fonte: Brasil 247 com Mônica Bergamo na sua coluna na Folha de S. Paulo

Pressionada pelo governo Lula, Espanha prende quatro racistas que atacaram Vini Jr.

 Prisão ocorre apenas dois dias após o mais recente caso de racismo contra o atacante brasileiro durante uma partida da liga espanhola

(Foto: Reprodução/@JanaDahoui)

A polícia espanhola anunciou nesta terça-feira (22) a prisão de quatro indivíduos suspeitos de terem pendurado um boneco representando o jogador do Real Madrid, Vinícius Júnior, enforcado em uma ponte rodoviária em Madri em janeiro. Essas detenções ocorrem apenas dois dias após o mais recente incidente de racismo contra o atacante brasileiro durante uma partida da liga espanhola contra o Valencia.

No dia 26 de janeiro, logo após a vitória do Real Madrid por 3 a 1 contra o Atlético de Madrid pela Copa del Rey, um boneco com a camisa de Vinícius Junior foi encontrado pendurado na ponte, simulando um enforcamento. Ao lado dele, havia uma faixa com os dizeres "Madrid odeia o Real". O Real Madrid, em resposta a esse ato repugnante, denunciou o ocorrido como um lamentável ato de racismo, xenofobia e ódio contra Vinícius, exigindo que todas as responsabilidades fossem apuradas. Uma investigação foi aberta imediatamente.

Com base principalmente em depoimentos, a polícia declarou que os quatro torcedores detidos, identificados durante jogos classificados como de alto risco em relação à prevenção da violência no esporte, são os suspeitos de terem cometido tais atos. Em comunicado, a polícia espanhola afirmou que essas quatro pessoas presas em Madri são supostamente responsáveis por um "crime de ódio". O comunicado também acrescenta que três delas são membros ativos de um grupo radical de torcedores de um clube de Madri.

Os meios de comunicação espanhóis relataram que a polícia utilizou câmeras de segurança para identificar os autores do crime, mas até então nenhuma medida havia sido tomada. A faixa com a mensagem de ódio é frequentemente associada a um dos grupos de torcedores do Atlético, embora o clube tenha negado qualquer envolvimento com essa exibição. A polícia ainda não informou se os detidos têm alguma ligação com esses torcedores.

Vinícius tem sido alvo de repetidas provocações racistas na Espanha, especialmente depois de comemorar seus gols com danças. No último incidente, durante o jogo contra o Valencia no último final de semana, a partida foi temporariamente interrompida quando parte da torcida adversária insultou Vinícius chamando-o de "macaco" no segundo tempo. O jogador apontou para a arquibancada de onde vieram os insultos e o árbitro Ricardo de Burgos decidiu paralisar o jogo. Vinícius considerou abandonar o campo, mas optou por continuar jogando.

A partida foi retomada após um aviso no sistema de som do estádio, solicitando o fim das manifestações racistas. Mais tarde, em meio a uma confusão generalizada, Vinícius acabou acertando o rosto de Hugo Duro com o braço e foi o único jogador expulso, já nos acréscimos.

O jogador brasileiro recebeu apoio de dirigentes e atletas ao redor do mundo e criticou duramente o futebol espanhol por não fazer o suficiente para combater o racismo. O Valencia baniu permanentemente um torcedor identificado como o responsável pelos insultos a Vinícius durante o jogo. O Real Madrid levou o caso ao Ministério Público, considerando-o um crime de ódio. A liga espanhola registrou nove queixas-crime de racismo contra Vinícius nas últimas duas temporadas, sendo a maioria delas arquivadas pelos procuradores.

Fonte: Brasil 247

Correia condena decisão do TRF4 contra o juiz Eduardo Appio: 'Duran quer trazer provas da corrupção de Moro e Dallagnol'

 Em tom de crítica, o deputado afirmou que o Tribunal Regional Federal da Quarta Região quer 'evitar depoimentos de Tacla Duran na Justiça e na Câmara de Deputados'

Rogério Correia (mais destacado), Deltan Dallagnol (no círculo, de óculos), Rodrgio Tacla Duran (barba) e Sergio Moro (Foto: Câmara dos Deputados / Agência Brasil / Reprodução)

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) fez críticas à decisão do Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF4-RS), que afastou o juiz Eduardo Appio da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), onde são julgados processos de primeira instância da Operação Lava Jato. De acordo com o parlamentar, o TRF4 que evitar depoimentos do advogado Rodrigo Tacla Duran, que implicou o deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) em casos de extorsão na Lava Jato. Também atribuiu ao ex-procurador a gravação ilegal de 30 mil conversas.

"TRF4 afasta juiz Eduardo Appio da 13a Vara de Curitiba. Tudo para tentar evitar depoimento de Tacla Duran na Justiça e na Câmara de Deputados. O advogado quer trazer provas da corrupção de Dallagnol e Moro na Lava Jato", escreveu o parlamentar no Twitter.

O TRF-4 atendeu a uma representação do desembargador Marcelo Malucelli, que é pai do advogado João Eduardo Barreto Malucelli, registrado na Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná (OAB-PR) sob nº 113601, que é sócio do atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e da esposa dele, Rosangela Wolf Moro, no escritório Wolf & Moro Advogados Associados.

Ao fazer a postagem, o deputado do PT-MG citou o advogado Rodrigo Tacla Duran, que implicou o deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) em casos de extorsão na Lava Jato. Também atribuiu ao ex-procurador a gravação ilegal de 30 mil conversas.

Eduardo Appio. Foto: Divulgação(Photo: Divulgação)Divulgação


Fonte: Brasil 247


Rússia vê o propósito do Novo Banco do BRICS de proteger seus participantes do impacto das sanções

 Banco é comandado pela ex-presidente por Dilma Rousseff

Dilma toma posse como presidente do banco dos BRICS (Foto: Ricardo Stuckert)

Sputnik – A Rússia vê como um dos principais objetivos do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) do BRICS proteger as relações comerciais e econômicas dos Estados-membros da influência das sanções ocidentais, afirmou o premiê russo Mikhail Mishustin no fórum sino-russo em Xangai, nesta terça-feira (23). O primeiro-ministro russo se reuniu com a presidente do NBD, a ex-presidente brasileira Dilma Rousseff, durante o encontro.

Durante a reunião, Mishustin expressou sua esperança de que o bom funcionamento do banco contribua para o fortalecimento da cooperação econômica e de investimento no formato BRICS e impulsione a promoção de projetos promissores em várias áreas. Ele também ressaltou a importância de aumentar a credibilidade internacional do banco e expandir suas operações, incluindo na Rússia.

Dilma Rousseff, por sua vez, destacou que a Rússia foi fundamental na criação do Banco do BRICS e assegurou que o banco está comprometido em cumprir suas obrigações com todos os membros fundadores, incluindo a Rússia. Ela também enfatizou que o banco tem uma posição clara em relação às sanções.

Mishustin abordou o tema das sanções ocidentais e afirmou que os detratores da Rússia não conseguiram quebrar sua economia. Apesar das pressões econômicas, a Rússia continuou fortalecendo sua cooperação com a China, o que tem beneficiado as economias de ambos os países.

O premiê russo ressaltou a importância da cooperação sino-russa em diversas áreas, como a criação de produtos competitivos e acessíveis por meio do aproveitamento conjunto de recursos, além da cooperação industrial e tecnológica. Ele enfatizou que a interação ativa entre os dois países permitirá alcançar resultados positivos.

Mishustin também destacou a necessidade de uma cooperação mais ativa entre Rússia e China para facilitar o acesso mútuo aos mercados agrícolas e fortalecer a segurança alimentar. Além disso, ele enfatizou a expansão do tráfego aéreo e o uso do potencial da Rota do Mar do Norte como áreas prioritárias de cooperação entre os dois países.

A Rota do Mar do Norte, uma via navegável mais curta entre a parte europeia da Rússia e o Extremo Oriente, é considerada estratégica para o comércio entre a Ásia e a Europa.

Em meio às sanções ocidentais, a Rússia busca no Novo Banco do BRICS uma ferramenta para proteger seus participantes dos impactos econômicos e comerciais negativos, enquanto fortalece sua cooperação com a China em diversos setores.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Lula vai a São Paulo para anunciar medidas de incentivo à indústria

 Há grande expectativa em torno de incentivos para reduzir os preços dos carros populares

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou presença em evento em São Paulo, na quinta-feira (25), em que está previsto o anúncio de medidas para reaquecer o setor industrial, em especial o automotivo. Há uma grande expectativa em torno de incentivos para reduzir os preços dos chamados “carros de entrada”, ou “populares”. 

O evento comemora o Dia da Indústria. Reportagem do jornal O Estado de S.Paulo aponta que ainda há dúvidas se o plano para o “carro de entrada mais barato”, termo adotado pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), será apresentado durante o evento.

Há várias propostas em discussão, desde medidas de curto prazo – como eventuais desonerações tributárias – até questões mais estruturantes, como um plano de descarbonização, esse mais relacionado à segunda fase do programa Rota 2030, já em negociação entre montadoras e Mdic. A intenção é incentivar a produção local de carros híbridos flex e, futuramente, de elétricos.

Fonte: Brasil 247 

TRF-4 afasta juiz Eduardo Appio dos processos da Lava Jato

 O Tribunal Regional Federal da 4ª Região atendeu a uma representação do desembargador Marcelo Malucelli

Eduardo Fernando Appio (Foto: Divulgação)

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) atendeu a uma representação do desembargador Marcelo Malucelli e afastou de sua jurisdição o juiz Eduardo Appio, novo juiz da Lava Jato, da 13ª Vara de Curitiba. A informação é do jornalista Luis Nassif, do GGN.

Malucelli é da 8ª Turma e, como apontou Nassif, o desembargador é “pai de um sócio do escritório do ex-juiz Sérgio Moro. Tentou impedir o depoimento de Tacla Duran, ordenando a sua prisão com base em processos antigos”. “Depois de reveladas as ligações familiares, ele se afastou das decisões envolvendo a Lava Jato. Mas continuou atuando em defesa da operação”, destacou.

Nassif apontou a medida como “um ato claramente político”. “A alegação é bisonha. O motivo alegado é que Appio teria ligado para o filho de Malucelli, fora do horário de expediente — meio-dia — para saber se era mesmo filho do desembargador”, informou.

“O episódio compromete mais ainda a atuação do TRF4 perante a opinião pública e suscita indagações maiores: o que se pretende esconder”, concluiu o jornalista.

Fonte: Brasil 247 com informação do jornalista Luis Nassif do GGN