domingo, 21 de maio de 2023

Lula faz discurso histórico pela paz mundial em Hiroshima

 "Dividir o mundo entre Leste e Oeste ou Norte e Sul seria tão anacrônico quanto inócuo", disse o presidente Lula

Lula em Hiroshima (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva proferiu um discurso histórico em Hiroshima, neste domingo, cujos principais pontos abordados foram a reflexão sobre as consequências catastróficas de todos os tipos de conflito, com Hiroshima sendo um cenário propício para essa reflexão, a urgência e necessidade de refletir sobre o risco atual de uma guerra nuclear, que está no nível mais alto desde a Guerra Fria, a constatação de que os mecanismos multilaterais de prevenção e resolução de conflitos já não funcionam como antigamente, a visão de que as armas nucleares não são fonte de segurança, o engajamento ativo do Brasil nas negociações do Tratado para a Proibição de Armas Nucleares, o repúdio veemente ao uso da força, a necessidade de falar da paz e basear soluções duradouras no diálogo, a crítica ao Conselho de Segurança que está paralisado, o destaque para a posição pacífica do Brasil em relação aos seus vizinhos há mais de 150 anos, o reconhecimento da emergência de uma ordem multipolar e a rejeição da ideia de reeditar a Guerra Fria e de dividir o mundo entre Leste/Oeste ou Norte/Sul. Confira a íntegra:

Hiroshima é o cenário propício para uma reflexão sobre as catastróficas consequências de todos os tipos de conflito. Essa reflexão é urgente e necessária. Hoje, o risco de uma guerra nuclear está no nível mais alto desde o auge da Guerra Fria.

Em 1945, a ONU foi fundada para evitar uma nova Guerra Mundial. Mas os mecanismos multilaterais de prevenção e resolução de conflitos já não funcionam.

O mundo já não é o mesmo. Guerras nos moldes tradicionais continuam eclodindo, e vemos retrocessos preocupantes no regime de não-proliferação nuclear, que necessariamente terá que incluir a dimensão do desarmamento.

As armas nucleares não são fonte de segurança, mas instrumento de extermínio em massa que nega nossa humanidade e ameaça a continuidade da vida na Terra.

Enquanto existirem armas nucleares, sempre haverá a possibilidade de seu uso.

Foi por essa razão que o Brasil se engajou ativamente nas negociações do Tratado para a Proibição de Armas Nucleares, que esperamos poder ratificar em breve.

Em linha com a Carta das Nações Unidas, repudiamos veementemente o uso da força como meio de resolver disputas. Condenamos a violação da integridade territorial da Ucrânia.

Ao mesmo tempo, a cada dia em que os combates prosseguem, aumentam o sofrimento humano, a perda de vidas e a destruição de lares.

Tenho repetido quase à exaustão que é preciso falar da paz. Nenhuma solução será duradoura se não for baseada no diálogo. Precisamos trabalhar para criar o espaço para negociações.

Também não podemos perder de vista que os desafios à paz e à segurança que atualmente afligem o mundo vão muito além da Europa.

Israelenses e palestinos, armênios e azéris, cossovares e sérvios precisam de paz. Yemenitas, sírios, líbios e sudaneses, todos merecem viver em paz. Esses conflitos deveriam receber o mesmo grau de mobilização internacional.

No Haiti, precisamos agir com rapidez para aliviar o sofrimento de uma população dilacerada pela tragédia. O flagelo a que está submetido o povo haitiano é consequência de décadas de indiferença quanto às reais necessidades do país. Há anos o Brasil vem dizendo que o problema do Haiti não é só de segurança, mas, sobretudo, de desenvolvimento.

O hiato entre esses desafios e a governança global que temos continua crescendo. A falta de reforma do Conselho de Segurança é o componente incontornável do problema.

O Conselho encontra-se mais paralisado do que nunca. Membros permanentes continuam a longa tradição de travar guerras não autorizadas pelo órgão, seja em busca de expansão territorial, seja em busca de mudança de regime.

Mesmo sem conseguir prevenir ou resolver conflitos através do órgão, alguns países insistem em ampliar a agenda do Conselho cada vez mais, trazendo novos temas que deveriam ser tratados em outros espaços do sistema ONU.

O resultado é que hoje temos um Conselho que não dá conta nem dos problemas antigos, nem dos atuais, muito menos dos futuros.

O Brasil vive em paz com seus vizinhos há mais de 150 anos. Fizemos da América Latina uma região sem armas nucleares. Também nos orgulhamos de ter construído, junto com vizinhos africanos, uma zona de paz e não proliferação nuclear no Atlântico Sul.

Testemunhamos a emergência de uma ordem multipolar que, se for bem recebida e cultivada, pode beneficiar a todos.

A multipolaridade que o Brasil almeja é baseada na primazia do direito internacional e na promoção do multilateralismo.

Reeditar a Guerra Fria seria uma insensatez.

Dividir o mundo entre Leste e Oeste ou Norte e Sul seria tão anacrônico quanto inócuo.

É preciso romper com a lógica de alianças excludentes e de falsos conflitos entre civilizações.

É inadiável reforçar a ideia de que a cooperação, que respeite as diferenças, é o caminho correto a seguir.

Muito obrigado.

Fonte: Brasil 247

Sem vacina, Carla Zambelli é internada com covid em Brasília

 Deputada está sob cuidados intensivos

Carla Zambelli (Foto: Reprodução)

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) e seguidora do ex-presidente negacionista Jair Bolsonaro, está internada na UTI de um hospital em Brasília com Covid-19. Mesmo sendo negacionista e não tendo se vacinado, sua assessoria afirma que ela está assintomática. Apesar disso, não foi explicado o motivo de sua longa internação e cuidados intensivos.

Zambelli mencionou ter sentido um mal-estar repentino após uma viagem da Coreia do Sul e seu médico decidiu pela internação. Ela planeja retornar para casa na próxima terça-feira, mas solicita votar remotamente. Sua equipe confirmou sua internação e o fato de ela não ter sido vacinada, alegando recomendação médica e imunidade elevada nos últimos anos. Acredita-se que ela tenha contraído o vírus durante a viagem, que durou cerca de 24 horas, mas ela está sem sintomas há 5 dias.

Fonte: Brasil 247

"O Brasil produziu um ser curioso: o combatente da corrupção que gosta muito de dinheiro", diz Gilmar Mendes

 Ministro do STF afirmou que tanto Sergio Moro como Deltan Dallagnol enriqueceram ao longo do processo da Lava Jato

Gilmar Mendes, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: STF | Reuters | ABr)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, concedeu uma importante entrevista ao jornalista Mário Vitor Santos, no programa "Forças do Brasil", da TV 247, em que criticou veementemente a Operação Lava Jato e seu impacto na sociedade brasileira. Mendes afirmou que, em Curitiba, onde a operação estava baseada, "as pessoas ficavam presas até o momento em que fizessem delações. E aí eram soltas". Essa prática, segundo ele, contribuiu para o que considera como "o maior escândalo mundial em termos de Judiciário que foi a Lava Jato".

Além disso, o ministro do STF insistiu na necessidade de investigar não só a Lava Jato, mas também seus desdobramentos, como o ocorrido no Rio de Janeiro, onde o juiz Marcelo Bretas, segundo Mendes, era "a nova feição do malandro carioca". Ele expressou alívio pelo afastamento de Bretas e esperança de que ele "nunca mais volte ao Judiciário".

Mendes criticou ainda o apoio maciço da imprensa à operação, acusando os meios de comunicação de fornecer "imunidade a esses personagens". Para certos setores da imprensa, ele afirmou, a Lava Jato era tratada como "a Santíssima Trindade", e exortou aqueles envolvidos a fazerem autocrítica.

O ministro considerou este período "um momento muito baixo da nossa história e também da história da imprensa brasileira", com "personagens chinfrins em matéria intelectual assumindo a liderança do Brasil". Ele criticou a pressão para adotar "as 10 medidas da República de Curitiba", propostas por integrantes da Lava Jato.

Revisão do processo de seleção de juízes federais – Mendes chamou a atenção para a necessidade de revisão do processo de seleção de juízes federais, ao citar como exemplo as carreiras de Sergio Moro e Marcelo Bretas. Ele questionou a conduta desses juízes, levantando preocupações sobre possíveis conflitos de interesse, particularmente em relação à empresa de consultoria Alvarez & Marsal, que empregou Moro após sua saída do judiciário brasileiro.

O ministro comentou ainda a polêmica em torno da fundação que planejava administrar R$ 2,5 bilhões recuperados da Petrobras, afirmando que "o Brasil produziu um ser bastante curioso: o combatente da corrupção que gosta muito de dinheiro".

Em uma crítica ao Partido dos Trabalhadores (PT), Mendes destacou as "indicações muito ruins" feitas pelo partido, incluindo o ex-Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, a quem ele se referiu como "um alcoólatra à frente do Ministério Público". Para Mendes, a Operação Lava Jato foi responsável pela ascensão do que ele chamou de "fascismo tupiniquim", com uma mentalidade totalitária. Ele também mencionou o caso do reitor Luiz Carlos Cancellier, que foi preso e posteriormente se suicidou, sendo depois inocentado.

Finalizando, o ministro destacou que ainda existe um "lavajatismo enrustido" na mídia brasileira e acusou a Lava Jato, com a ajuda da mídia, de entregar o poder a "bandoleiros". Assista:

Fonte: Brasil 247

sábado, 20 de maio de 2023

Moro diz que cassação de Dallagnol foi motivada por “sombras e "ressentimentos"

 Ex-juiz parcial defendeu o deputado cassado durante a Marcha para Jesus em Curitiba, neste sábado

Sergio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: Reprodução/Twitter)

Durante a Marcha para Jesus realizada em Curitiba neste sábado (20), o senador e ex-juiz parcial da Lava-Jato, Sérgio Moro (União-PR), expressou seu apoio ao deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR). 

De acordo com reportagem de O Globo, em seu discurso ao lado de Dallagnol, Moro destacou a necessidade de combater o ódio que permeia a sociedade brasileira e pediu orações para afastar “os sentimentos negativos que levaram à cassação do mandato do ex-procurador”.  “O país vive uma fase de ódio no coração e mentes de algumas pessoas", disse.

O evento, organizado pela Igreja Renascer em Cristo e liderado pelo apóstolo Estevam Hernandes, um apoiador de Jair Bolsonaro, concedeu destaque a Moro que subiu em um trio elétrico para discursar. Na ocasião, Moro enfatizou a importância do amor ao próximo. Ele solicitou orações para que esses maus sentimentos sejam afastados, especialmente em Brasília.

Moro não poupou elogios ao deputado cassado. Além de manifestar seu apoio, o ex-juiz exaltou a ‘integridade’ do ex-procurador. Moro descreveu Dallagnol como a pessoa mais honrada que já conheceu.  “Esse homem sofreu nessa semana uma gigantesca injustiça. Uma gigantesca injustiça, não vou entrar no mérito, mas que eu atribuo a esse sentimento de ressentimento e de ódio”, finalizou.

Fonte: Brasil 247

Em vídeo, Carla Zambelli diz que está em UTI: “tortura psicológica da esquerda”

 A deputada diz enfrentar diversos problemas de saúde desde a infância, incluindo infecções renais e um tumor cerebral


A deputada Carla Zambelli (PL-SP) compartilhou hoje em suas redes sociais um vídeo no qual informa que está atualmente hospitalizada em Brasília. Conforme relatado pela extremista, ela enfrentou um "mal-estar repentino" na última segunda-feira (15), porém a causa ainda não foi identificada.

Zambelli afirma estar sendo tratada na UTI do Hospital DF Star, na capital federal. Ela mencionou ter se sentido mal dois dias após retornar de uma viagem, e seu médico recomendou a internação para a realização de exames. "Estou me mantendo bem, dentro do possível", afirmou.

A bolsonarista  diz enfrentar diversos problemas de saúde desde a infância, incluindo infecções renais e um tumor cerebral. Além disso, de acordo com sua assessoria, ela teria contraído a Covid-19 durante o período de internação.

Ela ainda diz que não se deixará abalar pela tortura psicológica da esquerda.


Fonte: Brasil 247

Câmara disponibiliza pauta da sessão ordinária de segunda-feira (22)

 Dois projetos de lei e seis requerimentos estão na ordem do dia para a próxima sessão

Vereadores se reúnem em sessão ordinária na próxima segunda (22)

A Câmara Municipal de Apucarana volta a se reunir em sessão ordinária na próxima segunda-feira (22), com início às 16 horas. Na ordem do dia constam apenas dois projetos de lei e seis requerimentos.

A população pode acompanhar as discussões presencialmente, em plenário, ou acompanhar a sessão pelas transmissões online, na página da Câmara no Facebook e no canal próprio no Youtube.

Os cidadãos ainda podem acessar a cada uma das matérias em discussão no próprio site da Câmara. É possível navegar pelos conteúdos no Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL), ou diretamente na Pauta da Sessão ou neste texto, clicando nos respectivos links destacados em azul, para cada assunto pautado.


Matéria em segundo turno de votação

1 - Projeto de Lei nº 42 de 2023, de autoria do vereador Mário Felippe (PROS), concede o Título de Cidadão Honorário de Apucarana ao Padre Antonio Luiz de Oliveira, pelos relevantes serviços prestados à comunidade apucaranense. Esse projeto já foi discutido e aprovado, por unanimidade, na sessão ordinária realizada em 8 de maio.


Matéria em primeiro turno de votação

2 - Projeto de Lei nº 46 de 2023, de autoria do vereador Luciano Molina (PL), declara de Utilidade Pública a Associação Kime Karate-Do Shotokan.


Matérias em turno único de votação

3 - Requerimento nº 57 de 2023, de autoria do vereador Lucas Leugi (PP), é um pedido de informações ao Prefeito Municipal, sobre os gastos mensais efetuados pelas autarquias, fundações e pela Prefeitura na contratação de vigias, rondas e seguranças de empresas privadas. 

4 - Requerimento nº 58 de 2023, de autoria do vereador Moisés Tavares (Cidadania), é um pedido de informações ao Executivo Municipal e ao Idepplan, sobre o acréscimo do adicional de periculosidade aos vencimentos dos agentes de trânsito do Município de Apucarana.

5 - Requerimento nº 60 de 2023, de autoria do vereador Tiago Cordeiro (MDB), é um pedido de informações ao Prefeito Municipal, sobre a viabilidade da troca das lâmpadas comuns, por luminárias de Led nos jardins Catuaí I, II e III, no Jardim Eldorado e no Núcleo Habitacional Parigot de Souza.

6 - Requerimento nº 61 de 2023, de autoria do vereador Marcos da Vila Reis (PSD), é um pedido de informações ao Executivo Municipal, sobre a viabilidade de ser feita a abertura dos banheiros existentes nas praças Interventor Manoel Ribas e Rui Barbosa, no Centro. 

7 - Requerimento nº 62 de 2023, de autoria do vereador Lucas Leugi (PP), é um pedido de informações ao Prefeito Municipal, sobre a contratação imediata de 30 guardas civis municipais aprovados no concurso público realizado no ano de 2022.

8 - Requerimento nº 63 de 2023, de autoria do vereador Moisés Tavares (Cidadania) é um pedido de informações ao Executivo Municipal, ao Idepplan e ao Departamento de Tecnologia da Informação da Prefeitura, sobre a real necessidade da contratação de uma empresa privada para a realização dos serviços de estacionamento rotativo ou se existe a viabilidade do desenvolvimento de um sistema próprio pelo Município.


Editor é demitido da CNN Brasil após exibir mulher com seios de fora em jornal

 O caso aconteceu no último sábado (13) e viralizou apenas na quinta (18).

(Foto: Reprodução)


A CNN Brasil demitiu nesta sexta-feira (19) um editor de conteúdo que liberou a exibição, sem edição, de um vídeo em que uma mulher estava com os seios de fora em Balneário Camboriú, litoral de Santa Catarina. A imagem foi mostrada no telejornal Novo Dia, comandado por Rafael Colombo, e provocou reclamações e até prejuízo financeiro para o canal de notícias.

De acordo com o portal Notícias da TVo caso aconteceu no último sábado (13) e viralizou apenas na quinta (18). A mulher não identificada passeava com cachorros na avenida Atlântica, uma das mais movimentadas da cidade. Ela foi abordada pela Guarda Municipal após reclamações e levada à delegacia.

Fonte: Brasil 247 

Mais uma cidade do Rio foi usada no esquema de fraude da vacina de Mauro Cid

 Até agora, a Polícia Federal havia apontado a atuação de Cid para obter certificados falsos de vacina em Cabeceiras (GO) e Duque de Caxias (RJ)

Polícia Federal e Bolsonaro com Mauro Cid (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Isac Nóbrega/PR)

“O esquema de fraudes em certificados de vacinas da covid-19 articulado pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro, envolveu uma terceira cidade. Investigação do UOL detectou registros falsos de vacina feitos em Campos dos Goytacazes (RJ) em nome das filhas de Cid”, afirma reportagem de Amanda Rossi e Aguirre Talento, no portal UOL.

De acordo com os jornalistas, “até agora, a Polícia Federal havia apontado a atuação de Cid para obter certificados falsos de vacina em Cabeceiras (GO) e Duque de Caxias (RJ), onde se concentrou a maior parte do esquema. Campos dos Goytacazes não é citada na investigação”.”

A reportagem ainda procurou o secretário de saúde do município, Paulo Hirano, que afirmou que “tomou conhecimento do caso ainda no ano passado e que determinou que os dados não fossem registrados. Afirmou também que a prefeitura não abriu apuração interna e não foi procurada pela PF”.

Fonte: Brasil 247 com UOL

Após queda dos combustíveis e gás de cozinha, Lula pretende agora anunciar carros populares mais baratos

 Representantes das montadoras já se reuniram com o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin


Após a queda dos combustíveis e no gás de cozinha, o governo federal quer agora anunciar no dia 25 de maio, Dia da Indústria, uma medida para baratear os carros populares. Nos últimos dias, representantes de ministérios e do setor discutiram possíveis alternativas para reduzir os preços.

De acordo com o G1, no início da semana, representantes das montadoras se reuniram com o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin.

Governo e empresas discutiram algumas opções e a uma possível redução de tributos foi colocada em debate, assim como o saque do FGTS, proposta a qual o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, diz ser contrário.

A intenção de baratear carros populares foi manifestada publicamente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante discurso no dia 4 de maio.

Fonte: Brasil 247 com G1

Lagoão deve atrair grande público hoje à noite para Apucarana e Terra Rica no futsal


Imagem colhida durante o amistoso do Apucarana  diante do Corinthians Paulista

Palco do jogão de futsal programado para logo mais à noite, o Ginásio José Antônio Basso - o Lagoão deve atrair presença de bom público amante da categoria.

O Apucarana Futsal ocupa a oitava colocação e precisa melhorar sua posição na tabela. Com quatro vitórias nas quatro partidas disputadas em boas apresentações, o Dragão do Norte tem se mostrado invencível no Lagoão, mas a torcida tem sido diminuta no ginásio. Se vencer, o Apucarana pode saltar  para a quarta colocação na tabela ao lado do Palmas Futsal.

Apucarana e Terra Rica entram em quadra 19h30 em jogo válido pela 9ª rodada pela Chave Prata do  Campeonato Paranaense de Futsal. A rodada que teve início na quinta-feira (18) com grande jogo em Cianorte onde a equipe local empatou em 5 a 5 com Apaf de Paranaguá, teve sequência ontem com dois jogos: Supreendentemente a equipe de Palmas conheceu sua primeira derrota em casa ao perder da aplicada equipe do Missal Futsal por 5 a 4. No outro jogo, realizado em Mariópolis, o AAEMA perdeu do Santa Helena por 4 a 3.

Além de Apucarana e Terra Rica, a tabela mostra para este sábado, mais três jogos:

Coronel x UTA Tibagi (Em Coronel Vivida)

Gralha x Guaíra (Em Quedas do Iguaçu)

Colombo x São José (Em Colombo)

A rodada será encerrada neste domingo (21) com jogo entre Maringá e Medianeira. O confronto acontece às 11 horas no Ginásio da Associação dos Funcionários Municipais de Maringá (AFMM).

Cianorte lidera a competição com 19 pontos enquanto Colombo que ainda não venceu está na lanterna com três.

Lula defende mundo multipolar, a paz mundial e critica o estado mínimo em discurso no G7

 "Um mundo mais democrático na tomada de decisões que afetam a todos é a melhor garantia de paz", disse o presidente

Lula no G7 (Foto: RICARDO STUCKERT)


O presidente Lula participou da sessão intitulada "Trabalhando Juntos para Enfrentar Crises Múltiplas". Ele agradeceu ao primeiro-ministro Kishida pelo convite para que o Brasil participasse do segmento ampliado da Cúpula de Hiroshima. Em seu discurso, Lula expôs as fragilidades dos dogmas e equívocos do neoliberalismo. Confira:

Quero agradecer ao primeiro-ministro Kishida pelo convite para que o Brasil participasse do segmento ampliado da Cúpula de Hiroshima. Esta é a 7ª vez que sou convidado de uma reunião do G-7.

Quando aqui estive pela última vez, na Cúpula de L´Áquila em 2009, enfrentávamos uma crise financeira global de proporções catastróficas, que levou à criação do G-20 e expôs a fragilidade dos dogmas e equívocos do neoliberalismo.

O ímpeto reformador daquele momento foi insuficiente para corrigir os excessos da desregulação dos mercados e a apologia do Estado mínimo. A arquitetura financeira global mudou pouco e as bases de uma nova governança econômica não foram lançadas.

Houve retrocessos importantes, como o enfraquecimento do sistema multilateral de comércio. O protecionismo dos países ricos ganhou força e a Organização Mundial do Comércio permanece paralisada. Ninguém se recorda da Rodada do Desenvolvimento.

Os desafios se acumularam e se agravaram. A cada ameaça que deixamos de enfrentar, geramos novas urgências.

O mundo hoje vive a sobreposição de múltiplas crises: pandemia da Covid-19, mudança do clima, tensões geopolíticas, uma guerra no coração da Europa, pressões sobre a segurança alimentar e energética e ameaças à democracia.

Para enfrentar essas ameaças é preciso que haja mudança de mentalidade. É preciso derrubar mitos e abandonar paradigmas que ruíram. O sistema financeiro global tem que estar a serviço da produção, do trabalho e do emprego. Só teremos um crescimento sustentável de verdade direcionando esforços e recursos em prol da economia real.

O endividamento externo de muitos países, que vitimou o Brasil no passado e hoje assola a Argentina, é causa de desigualdade gritante e crescente, e requer do Fundo Monetário Internacional um tratamento que considere as consequências sociais das políticas de ajuste.

Desemprego, pobreza, fome, degradação ambiental, pandemias e todas as formas de desigualdade e discriminação são problemas que demandam respostas socialmente responsáveis.

Essa tarefa só é possível com um Estado indutor de políticas públicas voltadas para a garantia de direitos fundamentais e do bem-estar coletivo.

Um Estado que fomente a transição ecológica e energética, a indústria e a infraestrutura verdes.

A falsa dicotomia entre crescimento e proteção ao meio ambiente já deveria estar superada. O combate à fome, à pobreza e à desigualdade deve voltar ao centro da agenda internacional, assegurando o financiamento adequado e transferência de tecnologia.

Para isso já temos uma bússola, acordada multilateralmente: a Agenda 2030.

Não tenhamos ilusões. Nenhum país poderá enfrentar isoladamente as ameaças sistêmicas da atualidade.

A solução não está na formação de blocos antagônicos ou respostas que contemplem apenas um número pequeno de países.

Isso será particularmente importante neste contexto de transição para uma ordem multipolar, que exigirá mudanças profundas nas instituições. Nossas decisões só terão legitimidade e eficácia se tomadas e implementadas democraticamente.

Não faz sentido conclamar os países emergentes a contribuir para resolver as “crises múltiplas” que o mundo enfrenta sem que suas legítimas preocupações sejam atendidas, e sem que estejam adequadamente representados nos principais órgãos de governança global.

A consolidação do G-20 como principal espaço para a concertação econômica internacional foi um avanço inegável. Ele será ainda mais efetivo com uma composição que dialogue com as demandas e interesses de todas as regiões do mundo. Isso implica representatividade mais adequada de países africanos.

Coalizões não são um fim em si, e servem para alavancar iniciativas em espaços plurais como o sistema ONU e suas organizações parceiras. Sem reforma de seu Conselho de Segurança, com a inclusão de novos membros permanentes, a ONU não vai recuperar a eficácia, autoridade política e moral para lidar com os conflitos e dilemas do século XXI.

Um mundo mais democrático na tomada de decisões que afetam a todos é a melhor garantia de paz, de desenvolvimento sustentável, de direitos dos mais vulneráveis e de proteção do planeta.

Antes que seja tarde demais.

Muito obrigado.

Fonte: Brasil 247



Lira sobre Dallagnol: Regimento foi aplicado a todos que tiveram mesmo tipo de sanção

 


O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta sexta-feira, 19, que a análise da cassação do mandato do deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) pela Corregedoria da Casa é um procedimento-padrão previsto no regimento interno.

O ex-procurador e ex-coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná teve o registro de candidatura cassado na terça-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base na Lei da Ficha Limpa.

Lira reforçou que o caso de Dallagnol decidido pela Justiça Eleitoral “tem um regimento próprio” na Câmara dos Deputados.

“Ele é público, transparente, faz parte do nosso regimento, foi aplicado para todos os outros parlamentares que tiveram o mesmo tipo de sanção que o deputado Dallagnol”, esclareceu Lira.


Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo


Mensagens revelam encontros não agendados de Bolsonaro com políticos, empresários e juízes

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro – Foto: Reprodução

A quebra dos sigilos telemáticos de assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) revelou encontros não agendados do ex-mandatário com ministros do próprio governo, integrantes do Judiciário, políticos e empresários. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com mensagens trocadas entre Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e Célio Faria, ex-chefe do gabinete pessoal do ex-capitão, um desses encontros ocorreu em 13 de outubro de 2021 na casa do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na ocasião, Cid enviou uma mensagem a Célio às 22h18 dizendo que o ex-chefe do Executivo estava na casa de Toffoli. O militar ainda citou nomes como o procurador-geral da República, Augusto Aras, e André Esteves, presidente do conselho de administração e sócio sênior do BTG Pactual.

O ex-presidente Jair Bolsonaro – Foto: Reprodução


Quando Cid escreveu “André Esteves”, Célio questionou com um “do BTG?”. O tenente-coronel, no entanto, confirmou (“isso”) e emendou: “comprar a Globo…”. O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro ainda disse que a emissora está “falida”.

Outros encontros que não constam da agenda do ex-presidente ocorreram com o deputado federal e ex-presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG), indicam as mensagens dos assessores de gabinete de Bolsonaro. Os encontros ocorreram em 27 de março e em 19 de outubro de 2021.

Ainda segundo a Folha, outro encontro foi com Aras, no Palácio do Planalto, fora da agenda de ambos, em 30 de abril de 2021. A troca de mensagens entre os assessores de Bolsonaro também mostrou um encontro sigiloso entre ex-capitão e o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Horbach.

Fonte: DCM Com informação da Folha de S. Paulo

Saiba quem pagou a conta da carreata ‘micada’ de Dallagnol em Curitiba

 

(À esq.) o deputado estadual Fabio Oliveira e Deltan Dallagnol – Foto: Reprodução

O deputado estadual Fabio Oliveira (Podemos-PR) alugou o carro de som que circulou pelas ruas de Curitiba, na última sexta-feira (19), em apoio a Deltan Dallagnol. A informação é do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.

Fundador de um movimento contra a corrupção, Fabio Oliveira se apresenta como “a voz da Lava Jato na Assembleia Legislativa do Paraná”. O parlamentar recebeu 34.640 votos em 2022 e ocupa pela primeira vez um cargo eletivo.

Dallagnol, que teve o mandato de deputado cassado nesta semana, virou piada nas redes sociais porque o carro de som foi seguido por pouquíssimos apoiadores na capital paranaense. O protesto aconteceu no aeroporto internacional Afonso Pena.

Um outro protesto foi convocado para a capital paranaense para o próximo domingo (21), às 15h.

Fonte: DCM com informações do colunista Guilherme Amado no Metrópoles

Após reunião com Lula, Japão avalia retirar exigência de visto para brasileiros

 O Japão está estudando os "procedimentos para a introdução da isenção de visto de curta duração para portadores de passaporte comum do Brasil"

(Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, anunciou na sexta-feira (19) que o país vai retirar a exigência de visto para brasileiros entrarem no território japonês. O anúncio ocorreu durante uma reunião bilateral entre Kishida e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que ocorreu em Hiroshima, durante a cúpula do G7.

De acordo com um comunicado emitido pelo governo japonês após a reunião, o Japão está estudando os "procedimentos para a introdução da isenção de visto de curta duração para portadores de passaporte comum do Brasil".

Em 2019, o então presidente Jair Bolsonaro retirou a exigência de visto para os japoneses, os norte-americanos, australianos e canadenses. No entanto, em 3 de maio, o atual governo brasileiro publicou no Diário Oficial da União a retomada da exigência de visto de turista para esses países, incluindo o Japão. Essa regra entrará em vigor a partir de 1º de outubro de 2023.

Além da avaliação da isenção de visto, o governo japonês anunciou que Tóquio emprestará, em breve, 30 bilhões de ienes (cerca de R$ 1,09 bilhão) para o governo brasileiro, destinados a investimentos na área da saúde e em outros setores.

O primeiro-ministro Kishida também destacou o interesse das empresas japonesas na reforma tributária que está sendo elaborada pelo governo brasileiro.

Além disso, o Japão parabenizou o Brasil pela candidatura a sede da COP 30 (30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) e afirmou que atuará junto ao presidente Lula na proteção do meio ambiente. O Japão também reiterou seu apoio à reforma do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).

Brasil 247

Lula defende ampliação de parceria entre Brasil e Japão durante encontro com primeiro-ministro

 O presidente defendeu a ampliação das "relações entre empresários e empresas dos dois países"

Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) e Fumio Kishida (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou nesta sexta-feira (19) que existem negociações com o governo do Japão para investimentos no Brasil. 

"Ótima conversa com o primeiro-ministro do Japão, @JPN_PMO. Falamos sobre a necessidade de retomarmos e ampliarmos relações entre empresários e empresas dos dois países. Temos laços culturais com o Japão e uma grande comunidade nipo-brasileira. A ampliação de nossa parceria será importante para o crescimento de nossos países", escreveu o presidente no Twitter.  

O chefe do Executivo federal brasileiro foi ao país asiático participar das reuniões de líderes do G7 - Estados Unidos, Japão, Alemanha, Itália, França, Canadá e Reino Unido. 

Além de sete nações, outros países são convidados para as cúpulas. Para Hiroshima foram chamados representantes de Austrália (Oceania), Brasil (América do Sul), Coreia do Sul (Ásia), Comores (na África), Vietnã (Ásia), Índia (Ásia), Indonésia (Ásia) e Ilhas Cook, na Nova Zelândia (Oceania).


Fonte: Brasil 247

Gleisi: 'CPI do MST começa com sentença já anunciada. É a desmoralização total da Câmara'

 A presidente do PT afirmou que os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito "vão conhecer a importância" do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra

Gleisi Hoffmann (Foto: Waldemir Barreto)


A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou nesta sexta-feira (19) o deputado federal Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), que será o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A relatoria ficará com o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente no governo de Jair Bolsonaro (PL).

"Tenente-coronel que vai presidir CPI do MST já dá sentença e diz que o movimento não é social e sim criminoso. Pode isso? Que justiça vamos fazer com essa gente que já tá premeditada? É a desmoralização total da Câmara. Pois vocês vão conhecer a importância do MST como produtor agroecológico, além do trabalho solidário e de inclusão social que fazem", escreveu a parlamentar no Twitter. 

Integrantes da CPI vão apurar supostas irregularidades em ações do MST. As principais ocupações do movimento este ano aconteceram em abril, quando as mobilizações fizeram parte do chamado "Abril Vermelho"jornada anual em que integrantes do movimento lembram o massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996, e cobra avanços na política de reforma agrária. Ao todo, 155 policiais militares estiveram envolvidos na operação que deixou 21 camponeses mortos.


Fonte: Brasil 247

Sede do G7, Hiroshima é símbolo dos efeitos da guerra

 Encontro das maiores economias mundiais discute conflito na Ucrânia

(Foto: Andrew Harnik / POOL via Reuters)

Agência Brasil - A memória da primeira bomba atômica a ser lançada sobre uma cidade não é só preservada em Hiroshima, é cultuada como uma lição para a humanidade. Mas por que o governo norte-americano escolheu Hiroshima como alvo? Primeiramente, por ser uma cidade querida para os japoneses. Também pesaram na decisão a importância militar local e o fato de a cidade ser bastante populosa. Hiroshima é um porto e tinha mais de 300 mil habitantes na época.

Um museu na cidade mostra o horror do que aconteceu. Primeiro foi a explosão da bomba atômica. Com raríssimas exceções, quem estava num raio de 2 quilômetros morreu. Depois, os focos de incêndio se transformaram em inferno de fogo que durou 4 horas. E teve também uma chuva radioativa. 

No local, as poucas fotos daquele dia são chocantes. Há feridos, com terríveis queimaduras. Hiroshima tinha poucos médicos e enfermeiras, e quase todos morreram na explosão. Não havia remédios nem anestésicos. O sofrimento dos sobreviventes era intenso. 

As áreas militares de Hiroshima ficavam longe do centro da cidade. Jogar a bomba na cidade tinha o intuito de matar o maior número de civis. Com um país completamente envolvido na guerra, com tantos homens lutando, essas pessoas eram basicamente mulheres, crianças e idosos. 

Para os japoneses, Hiroshima virou o símbolo supremo da Segunda Guerra Mundial, que aliás, para eles, é vista como a guerra contra os Estados Unidos. 

No momento onde a Rússia e a Coreia do Norte insinuam ameaças do uso de bombas atômicas, Hiroshima foi escolhida para sediar o G7, como prova viva da mortandade, da crueldade e do mais próximo que o ser humano chegou da ideia do que é o apocalipse.

Em entrevista à Agência Brasil, o embaixador do Japão no Brasil, Hayashi Teiji, afirmou que a escolha da cidade para sediar o evento tem relação com o atual momento histórico. 

“Estamos em meio a efeitos negativos de desastres por navios, a crise internacional pela invasão Rússia na Ucrânia e, por isso, nosso primeiro-ministro [Fumio Kishida] decidiu presidir a cúpula do G7 em Hiroshima para falar sobre os problemas e desafios internacionais que estamos enfrentando hoje”, apontou. 

Para Teiji, “Hiroshima é uma “cidade icônica sobre a paz e também sobre [os efeitos das] armas nucleares”.

Fonte: Agência Brasil