sexta-feira, 19 de maio de 2023

Diante de ameaças, Prerrogativas se solidariza com advogados que atuaram pela cassação de Dallagnol

 Michel Saliba Oliveira e Luiz Eduardo Peccinin passaram a ser atacados após o TSE decidir, por unanimidade, cassar o mandato de Deltan Dallagnol

Deltan Dallagnol (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

O grupo Prerrogativas emitiu nota sexta-feira (19) em defesa dos advogados Michel Saliba Oliveira e Luiz Eduardo Peccinin, que atuaram no processo que levou à cassação do mandato de deputado federal de Deltan Dallagnol (Podemos-PR).

No processo, Peccinin foi advogado da Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV) e Saliba do Partido da Mobilização Nacional (PMN), partes que acionaram a Justiça Eleitoral pedindo a cassação do agora ex-deputado.

Leia a nota na íntegra:

O grupo Prerrogativas, formado por juristas, docentes e profissionais da área jurídica, diante da ocorrência de constrangimentos e graves ameaças dirigidos aos advogados Michel Saliba e Luiz Eduardo Peccinin, devido à sua regular e competente atuação profissional junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), vem divulgar manifestação nos seguintes termos:

1. Os advogados Michel Saliba e Luiz Eduardo Peccinin exercitaram o seu ofício com absoluta responsabilidade, ética e zelo pela observância da lei, ao sustentarem as razões de inelegibilidade e consequente cassação do deputado federal Deltan Martinazzo Dallagnol na sessão de julgamento realizada no TSE em 16/5/2023. 

2. Acolhendo argumentos dos recursos apresentados pelos advogados, o TSE proclamou o indeferimento da candidatura do parlamentar, resultando na destituição do seu mandato.

3. Ato contínuo ao julgamento, Deltan Dallagnol e alguns de seus apoiadores expressaram descontentamento e irresignação com a decisão do TSE, por meio de declarações públicas e pronunciamentos nas redes sociais.

4. Ao longo do dia 18/5/2023, os advogados Michel Saliba e Luiz Eduardo Peccinin passaram a sofrer constrangimentos e graves ameaças contra si, contra os integrantes de seus escritórios e contra suas famílias. 

5. O escritório de advocacia de Michel Saliba, com sede em Brasília, recebeu telefonemas anônimos de conteúdo injurioso, agressivo e ameaçador, enquanto um veículo não identificado rondava as suas imediações de maneira ostensiva. Nas conversas telefônicas, registradas em vídeos e gravações pela secretária do escritório, ficou evidente o intuito dos criminosos em sugerir o propósito de atentar contra a integridade física do advogado e das pessoas a ele ligadas pessoal ou profissionalmente.

6. Já o advogado Luiz Eduardo Peccinin recebeu insultos e ameaças em suas redes sociais, inclusive com alusões à integridade física de sua família.

7. Uma escalada deplorável como essa, chegando ao perigoso terreno da prática abertamente criminosa, traduz não somente um acosso inaceitável ao legítimo exercício da advocacia, como também revela um insuportável desrespeito ao funcionamento idôneo do Poder Judiciário.

8. As instituições públicas e a sociedade civil não podem reagir com hesitação a um cenário de ousado desafio a tão relevantes predicados do Estado de Direito. 

9. A deformação insidiosa de limites legais e das normas de civilidade, promovida a partir da atuação degradada de integrantes da Operação Lava Jato, como Deltan Dallagnol e seus fanáticos apoiadores, demonstra agora toda a extensão de seus contornos criminosos e desestabilizadores da ordem democrática. 

10. É imperativo o resguardo da segurança dos advogados Michel Saliba e Luiz Eduardo Peccinin, de suas equipes profissionais e de suas famílias. Essa é uma obrigação urgente dos organismos de Estado responsáveis. 

11. Além disso, incumbe ao poder público competente a imediata e rigorosa apuração dos fatos, de modo a conter a sua repetição, assim como a prevenir a concretização das ameaças por eles veiculadas. Os seus autores e inspiradores, diretos e indiretos, deverão sofrer as consequências legais o quanto antes.

12. Convém, por fim, fazer o registro do nosso desagravo elogioso à bravura, à integridade e ao compromisso profissional dos advogados Michel Saliba e Luiz Eduardo Peccinin, cujo desempenho constitui um paradigma honroso de advocacia e de contribuição ao aperfeiçoamento das instituições democráticas de nosso país.

Fonte: Brasil 247

Caixa processa ex-presidente Pedro Guimarães para reaver R$ 45 mil em celulares funcionais não devolvidos

 Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa no governo Jair Bolsonaro, foi demitido em junho do ano passado após ser denunciado por assédio sexual e moral contra funcionárias do banco

Fachada da Caixa e Pedro Guimarães (Foto: REUTERS/Pilar Olivares | REUTERS/Adriano Machado)

Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa no governo Jair Bolsonaro (PL), está sendo alvo de um processo movido pela instituição financeira que tenta reaver R$ 45 mil em aparelhos de telefonia celular que não teriam sido devolvidos após sua saída da chefia do banco. Guimarães deixou o comando da Caixa em junho do ano passado após ser denunciado por assédio sexual e moral contra funcionárias da empresa. 

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, fontes ligadas ao ex-executivo teriam dito que os aparelhos não foram devolvidos porque teriam “sido quebrados por Guimarães em momentos de raiva”.

Segundo a Caixa, a ação contra Guimarães foi proposta perante a Justiça Federal de Brasília, tendo sido distribuída para a 20ª Vara Federal Cível da SJDF. "Caso não seja possível a devolução dos equipamentos, requer-se o pagamento do valor correspondente ao reembolso dos montantes devidos, o que, de acordo com as respectivas notas fiscais, gira em torno de R$ 45 mil", disse a Caixa por meio de nota. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Relator se declara impedido para julgar casos de Palocci, que pode revisar nesta sexta delação de 2018

 Irmão do desembargador participou de investigações da força-tarefa. Antonio Palocci presta depoimento ao novo juiz da Lava Jato nesta tarde

Ex-ministro Antonio Palocci (Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters)

O desembargador Loraci Flores, membro da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), reconheceu seu impedimento para atuar nos casos envolvendo o ex-ministro Antonio Palocci, segundo o jornalista Esmael Morais. Isso se baseia no artigo 252 do Código de Processo Penal, que proíbe um juiz de julgar um processo no qual seu cônjuge ou parente até o terceiro grau tenha atuado como defensor, advogado, membro do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da Justiça ou perito.

O impedimento do desembargador ocorreu antes do depoimento de Palocci ao novo juiz da Lava Jato, Eduardo Appio, na 13ª Vara Federal de Curitiba. O motivo é que seu irmão, Luciano Flores, é delegado da Polícia Federal e participou das investigações da operação Lava Jato, incluindo a condução coercitiva e interrogatório do agora presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a divulgação de conversas pessoais grampeadas da ex-primeira-dama Marisa Letícia, o que é proibido por lei.

Loraci Flores deixará de ser o relator dos processos relacionados ao caso no TRF-4 devido à participação de seu irmão na operação Lava Jato. Em sua decisão, ele mencionou o inquérito conduzido por Luciano Flores de Lima, que investigou a empresa Projeto Consultoria, de propriedade de Antonio Palocci, por suspeita de lavagem de dinheiro. O desembargador reconheceu que o impedimento se limita a essa ação específica, considerando a magnitude da operação, que envolveu vários agentes de persecução.

Loraci Flores é juiz federal desde 1993 e ingressou no TRF-4 em novembro do ano passado, como parte do grupo de 12 magistrados indicados por Jair Bolsonaro (PL). Sua nomeação ocorreu devido ao aumento do número de cadeiras de desembargador, previsto na Lei 14.253/2021. Ele assumiu a relatoria dos processos da operação Lava Jato após o afastamento do desembargador Marcelo Malucelli.

Essa decisão do desembargador Loraci Flores levanta questões sobre imparcialidade e conexões entre membros da Justiça e investigadores, trazendo um novo capítulo para a história da Lava Jato. Os desdobramentos desse caso podem ter repercussões políticas significativas.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornalista Esmael Morais

VÍDEO – Bolsonaro diz que gastos de Michelle com dinheiro vivo eram para comprar absorventes


Jair e Michelle Bolsonaro – Foto: Reprodução


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que os gastos da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em dinheiro vivo foram feitos com cabeleireiro, manicure e absorvente. A declaração foi feita na tarde da última quinta-feira (18), em Brasília.

Na última semana, a Polícia Federal (PF) identificou uma série de depósitos em dinheiro vivo para a esposa do ex-mandatário. De acordo com a corporação, os repasses foram feitos pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e totalizaram R$ 8.600.

Vale destacar que há uma investigação em curso que apura se esses pagamentos seriam provenientes de esquema de desvio de recursos e rachadinha no Palácio do Planalto.

Jair e Michelle Bolsonaro – Foto: Reprodução

“Ela tem quatro calhamaços de notas fiscais de todas as contas pessoais feitas por nós, em 2019, 2020, 2021 e 2022. (…). Parece que a própria Polícia Federal viu [as notas fiscais] para ter certeza”, afirmou o ex-chefe do Executivo.

“Quando mexe com familiar, minha esposa, no caso, é um negócio muito pessoal. Ela deu uma entrevista para uma revista muito grande, que vai ser mostrado aqui o que ela falou, no fim de semana. (…). Só que as compras dela é (sic) absorvente, uma roupinha para filha, manicure, cabeleireiro”.

Em outubro de 2021, durante seu terceiro ano de mandato, o ex-presidente vetou um programa que previa a distribuição de absorventes pelo governo federal para mulheres de baixa renda e em vulnerabilidade socioeconômica.


Fonte: DCM

Fraude da vacina e dinheiro vivo: PF ouve mulher de Mauro Cid nesta sexta

Tenente-coronel Mauro Cid. (Foto: Reprodução)

Nesta sexta-feira (19), Gabriela Santiago Ribeiro Cid, esposa do tenente-coronel Mauro Cid, irá depor à Polícia Federal (PF). Gabriela também foi alvo de busca e apreensão pela PF na operação que investiga a inserção de dados falsos sobre vacinação de Covid-19 em sistemas do Ministério da Saúde.

A esposa do militar deverá ser questionada sobre a inserção de informações fraudadas acerca de sua imunização, de seu marido, das três filhas do casal, além do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de sua filha mais nova, Laura. Ela também deverá ser questionada sobre a origem de US$ 35 mil e R$ 16 mil em espécie encontrados em sua casa e ainda uma remessa de dinheiro para fora do país.

Cid está preso desde o dia 3 de maio, quando a PF deflagrou a primeira parte da ação nomeada como “Operação Venire”. Na ocasião, os agentes também realizavam buscas na residência do ex-chefe de estado no Jardim Botânico, em Brasília.

Na tarde de ontem, Mauro Cid deixou, pela primeira vez em duas semanas, a cela que ocupa no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília (BPEB). Em um comboio, ele foi levado para prestar depoimento na PF, mas optou por ficar em silêncio. As investigações seguem em curso.

Fonte: DCM


Moro é o próximo alvo da justiça eleitoral, diz Lauro Jardim

 Colunista afirma, no entanto, que ele tem o mandato garantido até o fim do ano

Sergio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: Marcos Corrêa/PR | Pedro de Oliveira/ALEP)

Depois da cassação de Deltan Dallagnol, o próximo alvo será o ex-juiz suspeito Sergio Moro, que se elegeu senador pelo Paraná. "Ninguém tem dúvida que, depois da cassação do mandato de Deltan Dallagnol, o próximo alvo é Sergio Moro. Mas, afinal, se ele perder o mandato por decisão da Justiça Eleitoral, quando será? Em princípio, o ex-comandante-em-chefe da Lava-Jato tem mandato garantido até o fim do ano", escreve o colunista Lauro Jardim, no Globo.

"A ação que pode levar à sua cassação corre hoje no TRE-PR e, segundo quem acompanha com lupa o trâmite do processo, somente no último trimestre o julgamento deve ser finalizado. A ação a qual Moro responde foi impetrada pelo PL e acusa o ex-juiz de ter usado caixa dois em sua campanha eleitoral", acrescenta o colunista.

Fonte: Brasil 247

No Japão, Lula se reúne com premiê da Austrália: 'trabalhar para aproximar nossos países'

 "Desde 2018 não havia encontro entre nossos países. Falamos sobre ampliação das relações, a Copa do Mundo Feminina e recebi o convite para visitar a Austrália", disse Lula

Anthony Albanese e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

Em Hiroshima, no Japão, para participar da cúpula do G7, o presidente Lula (PT) se reuniu com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese.

O mandatário brasileiro disse ter sido convidado a visitar a Austrália e relatou um pouco do clima da conversa: "em Hiroshima, na primeira reunião bilateral de uma série de encontros que teremos no Japão. Conversei pela 1º vez com o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese. Desde 2018 não havia encontro entre nossos países. Falamos sobre a ampliação das relações Brasil - Austrália, a Copa do Mundo de Futebol Feminino e recebi o convite para visitar a Austrália. Vamos trabalhar para cada vez mais aproximarmos nossos países".

No Twitter, o premiê publicou: "foi maravilhoso conhecer o presidente Lula pela primeira vez hoje. E parabenizá-los pessoalmente pela presidência brasileira do G20 em 2024".


Fonte: Brasil 247

Na véspera da campanha eleitoral, Uerj contratou e pagou R$ 2 milhões a aliados do PL e a assessor de Carlos Bolsonaro

 Os dados constam em folhas de pagamento secretas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), vinculada ao governo Cláudio Castro (PL)

Carlos Bolsonaro (Foto: Câmara Municipal do Rio de Janeiro)

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) fez pagamentos de pelo menos R$ 2,4 milhões a aliados dos líderes do partido de Jair Bolsonaro, o PL, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado, e a um dos principais assessores de Carlos Bolsonaro (Republicanos) na Câmara Municipal do Rio. Essas contratações em projetos de pesquisa com folhas de pagamento secretas ocorreram principalmente antes da campanha eleitoral de 2022.

UOL identificou que nas folhas de pagamento não transparentes dos projetos da Uerj, há pelo menos 20 aliados de Altineu Côrtes, líder do PL na Câmara. Entre esses aliados, estão um vendedor de churrasquinho e uma pessoa acusada de praticar "rachadinha", ambos fizeram campanha para Côrtes. Ele foi o quinto deputado mais votado do Rio de Janeiro em 2022, com 167.512 votos, e tem sido um defensor ativo de Bolsonaro durante as recentes investigações.

Carlos Portinho, líder do PL no Senado, teve sua mãe e um assessor de gabinete empregados pela universidade. Ele era suplente e assumiu o mandato em 2020 após a morte de Arolde de Oliveira.

Rogério Cupti de Medeiros Júnior, assessor do vereador Carlos Bolsonaro desde 2021, e sua tia também apareceram nas planilhas de pagamento secretas da Uerj. Cupti desenvolveu o aplicativo Bolsonaro TV, que reúne postagens do ex-mandatário.

Rogério Cupti é considerado um dos principais assessores de Carlos Bolsonaro, recebendo um salário de R$ 14 mil. Ele já atuou como advogado do vereador em ações judiciais. Em um dos debates da TV Globo no ano passado, ele acompanhou Jair Bolsonaro e Carlos, conforme reportagem do jornal O Globo.

Entre julho e novembro de 2022, Rogério Cupti recebeu um total bruto de R$ 87,4 mil da Uerj, sendo a maior parte dos meses no valor de R$ 13 mil, provenientes de um projeto de educação profissional. No mesmo período e programa, sua tia Márcia Toffano Mattos recebeu R$ 91 mil. Quando questionado por telefone, Cupti se recusou a comentar sobre o serviço que ele e sua tia prestaram, alegando que essa questão deveria ser esclarecida pela "gestão da Uerj".

O UOL entrou em contato com Carlos Bolsonaro por meio do e-mail de seu gabinete, questionando sobre possível influência na contratação de Cupti pela Uerj. A resposta veio do próprio assessor via WhatsApp, alegando que seu chefe não tem envolvimento com seu trabalho fora do gabinete e que nenhum trabalho interfere em suas responsabilidades no gabinete. Ele também mencionou que a bolsa recebida está declarada em seu Imposto de Renda e ofereceu mostrar seu extrato bancário, caso fosse necessário.

As contratações ocorreram próximo às eleições, utilizando recursos provenientes do estado do Rio de Janeiro e do governo Cláudio Castro.

Fonte: Brasil 247 com UOL

Bolsonaro acredita que será preso e carimbado como "ex-presidiário"

 Sem apresentar provas, Bolsonaro afirma que "pessoas importantes" pensam em prendê-lo "apenas para carimbá-lo com a pecha de ex-presidiário"

Jair Bolsonaro e Mauro Cid (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Apesar de todos os escândalos que o cercam, Jair Bolsonaro (PL) afirmou à revista Veja que não existem motivos para que ele seja preso. No entanto, ele disse que pessoas "importantes" já discutiram prendê-lo, numa espécie de "prisão light". O objetivo, segundo ele, seria "apenas carimbá-lo com a pecha de ex-presidiário". Bolsonaro não apresentou provas de nada que disse. 

"Algumas pessoas importantes, não vou dizer os nomes, já diziam antes de acabar o governo que querem me prender. Uma prisão light, apenas para me carimbar com a pecha de ex-presidiário", afirmou, citando o caso da golpista Jeanine Áñez, que tentou dar um golpe de estado na Bolívia e terminou presa sob a acusação de atos antidemocráticos.

Bolsonaro afirmou ser perseguido pela Justiça. "O pessoal está vindo para cima de mim com lupa. Eu esperava perseguição, mas não dessa maneira. (...) É um esculacho. Todo o meu entorno é monitorado desde 2021. Quebraram os sigilos do coronel Cid para quê? Para chegar a mim".

Sobre o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, que foi preso por suposta participação em um esquema de falsificação de comprovantes de vacina, Bolsonaro disse considerá-lo 'um filho'. "Quem indicou o Cid foi o comando do Exército da época, mas ele me serviu muito bem. Nunca tive nenhum motivo para desconfiar dele, e não quero acusá-lo de nada. Eu tenho um carinho muito especial por ele. É filho de um general da minha turma, considero um filho". Cid também foi flagrado tramando um golpe de estado junto a outros aliados de Jair Bolsonaro.

O ex-chefe do Palácio do Planalto se disse tranquilo quanto à perícia no celular de seu ex-ajudante de ordens. "Quando se fala em comprometedor, as pessoas pensam logo em dinheiro, em alguma coisa ilícita. Zero, zero. Isso não vai ter. Agora, tem troca de 'zaps', em linguagem de 'zap', tem palavrão. Há certamente conversas que envolvem segredos de Estado. Vazar isso, como tem sido feito, é muito grave".

Fonte: Brasil 247 com informações da Veja

Da tribuna da Câmara, deputado bolsonarista exalta participação do avô no exército nazista de Hitler

 "Meu avô Bohdan, aos 20 anos de idade, lutou uma guerra mundial para libertar a Ucrânia das garras do comunismo", afirmou Paulo Bilynskyj. Assista

Deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP) (Foto: Reprodução)

O deputado bolsonarista Paulo Bilynskyj (PL-SP) subiu à tribuna da Câmara nesta quinta-feira (18) para exaltar a participação do avô, Bohdan Bilynskyj, como combatente da Waffen-SS na Segunda Guerra Mundial, exército pessoal do ditador alemão Adolf Hitler.

"Essas vestes são uma homenagem às minhas origens, ao meu avô Bohdan Bilynskyj, que chegou ao Brasil, em 30 de setembro de 1948, após lutar bravamente pela liberdade de seu país, invadido por russos comunistas. É na Ucrânia dos anos 30 que começa a luta da minha família contra o comunismo", afirmou o parlamentar descendente de nazista. 

"Meu avô Bohdan, aos 20 anos de idade, lutou uma guerra mundial para libertar a Ucrânia das garras do comunismo. E hoje, como deputado federal, ao lado de meus irmãos, luto contra a instalação de um regime comunista no Brasil. A história é implacável", acrescentou Bilynskyj.


Fonte: Brasil 247

Número de trabalhadores com mais de 50 anos dobra no país

 Levantamento do Senai mostra aumento entre 2006 e 2021

@Tomaz Silva/Agência Brasil

Em 15 anos, o número de trabalhadores acima de 50 anos dobrou no país. Em 2006, eram 4,4 milhões de pessoas e, em 2021, passaram para 9,3 milhões – aumento de 110,6%. O levantamento é do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), ligado à Confederação Nacional da Indústria (CNI), a partir de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), que disponibiliza dados sobre mercado de trabalho para estatísticas. 

Conforme o levantamento, no período analisado, o estoque de emprego geral cresceu 38,6%, o que mostra o ritmo de crescimento da presença de trabalhadores com 50 anos ou mais foi quase três vezes maior em comparação ao emprego geral.

Os trabalhadores na faixa etária dos 50 ocupavam 12,6% das vagas em 2006. O percentual subiu para 19,1% em 2021. “A participação desse grupo no estoque de emprego formal cresceu 51,6% nessa década e meia”, revela a pesquisa.

Para o Senai, os resultados apontam para uma tendência e a importância de elaboração de políticas, por parte dos governos, empresas e instituições de ensino, focadas na requalificação desses profissionais com objetivo da permanência no mercado de trabalho ou recolocação.

Mulheres

Em uma década e meia, a participação das mulheres com mais de 50 anos no mercado de trabalho cresceu mais em relação a dos homens da mesma faixa etária. Entre elas, a alta foi de 120% entre 2006 e 2021. Porém, as mulheres respondem por menos da metade dos trabalhadores (42,4%) acima de 50.

Setores

Entre os setores da economia com maior contratação de pessoas com 50 anos ou mais, aparecem comércio (164%), serviços (136%) e indústria (96%).

Apenas a indústria (transformação, extrativa mineral, serviços de utilidade pública e construção civil) registrou 1,5 milhão de funcionários na faixa etária no ano de 2020.

Estados e região

Na análise por regiões, metade dos trabalhadores está no Sudeste. Porém, as regiões Norte e Centro-Oeste foram as com os maiores aumentos proporcionais de contratação, sendo 129% e 132% respectivamente, superando a média nacional de 110,5%. “Todos os estados do Nordeste e do Sudeste tiveram um ritmo de contratações de 50+ abaixo da média, com exceção do Maranhão, que aumentou em 139,4%, e de São Paulo, com 118,6%”, aponta a pesquisa.

Fonte: Agência Brasil



Governo anuncia mutirão para fiscalizar postos de combustíveis

 Objetivo é garantir que queda de preços chegue ao consumidor

@José Cruz/Agência Brasil

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, vai coordenar um mutirão nacional de fiscalização dos preços em postos de combustíveis. A operação, que contará com participação de órgãos de defesa do consumidor, como os Procons, será realizada no dia 24 deste mês em todos os estados.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (18), em entrevista coletiva, e tem o objetivo de fazer valer a decisão da Petrobras, que reduziu nesta semana o preço dos combustíveis vendidos às distribuidoras. A redução foi de R$ 0,44 por litro do preço médio do diesel, que caiu de R$ 3,46 para R$ 3,02, e de R$ 0,40 por litro da gasolina, passando de R$ 3,18 para R$ 2,78.

"Nós temos que entender, e reconhecer, que essa medida da Petrobras e do governo brasileiro beneficiam toda a população brasileira e tem que ser cumprida, e sua execução, fiscalizada", afirmou o secretário nacional do Consumidor, Wadih Damous. "Não estamos criminalizando os postos de combustíveis , mas talvez seja o setor mais cartelizado da economia brasileira. Nós sempre tivemos problemas com essa questão de preço de combustível", acrescentou.

Segundo Wadih, uma série de denúncias de abusos e fraudes chegou após o anúncio da redução de preços. Consumidores têm reclamado de aumento repentino nos preços para burlar o repasse do desconto. A ideia do governo é comparar os preços praticados nos últimos dias com os preços novos, após a redução da Petrobras.

"Recebemos, de ontem [17] para cá, diversas denúncias de abuso, de fraudes. Aumentaram [os preços] no dia seguinte ao anúncio [da redução], para depois, e mais à frente, reduzir, mas não vão reduzir coisa nenhuma", observou. O titular da Senacon pediu apoio de motorista de aplicativos, caminhoneiros e da sociedade, em geral, para denunciarem práticas abusivas. De acordo com o ministro da Justiça, Flávio Dino, entre as medidas que podem ser tomadas, estão a aplicação de multas e até a suspensão de atividades dos postos que forem flagrados cometendo ilegalidades na operação.

"Marcamos o mutirão dia 24, para que haja tempo para os postos se adaptarem aos novos preços, orientados por essa política nova da Petrobras. Esperamos que isso aconteça espontaneamente. Se os postos não compreenderem a necessidade dessa adequação e tentarem transformar a redução em margem de lucro, entram em cena os aparatos coercitivos", afirmou.   

Dino enfatizou que, apesar de não haver tabelamento de preços no mercado de combustíveis, o setor é regulado por leis, decretos e outros dispositivos legais, e cobrou senso de proporcionalidade das empresas no momento de repassar descontos. "Sabemos que a praxe, normalmente, é que, quando a Petrobras anuncia um preço para a distribuidora, independente do estoque constante do posto, o repasse é imediato, horas depois, no dia seguinte. Em relação à redução, não há essa mesma velocidade", criticou.   

Em entrevista ao programa A Voz do Brasil, nesta semana, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou que haverá "mão firme do governo para que a queda do preço chegue na bomba"

Monitoramento permanente

A decisão de realizar o mutirão foi definida em reunião da Senacon, que coordena o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, com representantes de Procons, Defensorias Públicas, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e Agência Nacional de Petróleo e Biocombustíveis (ANP).

No mesmo encontro, foi definida a criação de um comitê permanente de monitoramento do mercado de combustíveis, formado pela Senacon, o Cade e a ANP. Um termo de cooperação deverá ser assinado nos próximos dias para viabilizar a atuação conjunta dos órgãos, que passará a fazer uma fiscalização preventiva e ostensiva contra eventuais abusos econômicos do setor.

Fonte: Agência Brasil


Operação da PF contra abuso e exploração sexual de crianças passa pelo Paraná

 Houve cumprimento de mandados em Paranaguá, Campo Largo, Palmeira e Ponta Grossa

Operação da Polícia Federal em Paranaguá, no Litoral do Paraná (PF)

Ontem, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a Polícia Federal deflagrou oito operações nos estados brasileiros e cumpriu mandados de prisão e diversos mandados de busca e apreensão. A delegacia da Polícia Federal (PF) em Paranaguá, no Litoral do Paraná, deflagrou uma operação contra suspeitos de comprar e vender conteúdos de exploração sexual de crianças e adolescentes.

Segundo a PF, os suspeitos utilizavam as redes sociais para distribuir ou comprar os materiais criminosos. e depois migravam para grupos fechados de aplicativos de mensagens menos conhecidos, que se destinavam exclusivamente ao compartilhamento de material contendo pornografia de crianças e adolescentes.

A Polícia Federal também cumpriu mandados nos municípios de Palmeira, na região dos Campos Gerais do Estado, e Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, na Operação Ilitía, visando reprimir os crimes de armazenamento e compartilhamento de material contendo exploração sexual infantil. A investigação teve início a partir de notícia crime extraído do sistema, informando um suposto crime de pornografia infantil publicado no site. Nas investigações, apurou-se que dois indivíduos estariam cometendo os supracitados crimes pela internet. A partir daí, a polícia identificou os suspeitos e representou pela busca e apreensão domiciliar.

Mais

Estuprador preso no dia do casamento

A delegacia de Polícia Federal de Ponta Grossa cumpriu também mandado de prisão em desfavor a estuprador de vulnerável procurado há mais de um ano pela Justiça. A prisão foi realizada na tarde desta quinta-feira (18) em um dos cartórios de registro civil da cidade onde o indivíduo viria a se casar na data de hoje. Equipe se deslocou e aguardou a chegada dos noivos para efetuar a prisão. O indivíduo foi localizado graças ao cruzamento da base de dados do INSS com os vínculos ativos nesta circunscrição.

Além do Paraná, policiais federais cumprem 50 mandados de busca e apreensão em outros 19 Estados e no Distrito Federal.


Em 2023

Imagens de abuso sexual infantil online aumentam 70% no Brasil

No Brasil, a quantidade de imagens de abuso e exploração sexual infantil encontradas na internet cresceu 70% no primeiro quadrimestre deste ano, na comparação com 2022, sendo a maior alta desde 2020. Segundo a organização não governamental SaferNet, no período sua central recebeu 23.777 denúncias, remetidas para apuração ao Ministério Público Federal, com o qual mantém convênio.

Nos primeiros quatro meses de 2022, o total de casos encaminhados às autoridades foi de 14.005. No intervalo entre 2019 e 2022, o aumento tem sido uma constante. Em 2022, chegaram à central mais de 100 mil denúncias pelo segundo ano consecutivo, fenômeno que não ocorria desde 2011.

E não foram somente as denúncias que se multiplicaram. O número de links únicos compartilhados, que dão acesso a imagens de abuso, também cresceu desde 2019, nos primeiros quatro meses do ano, quando se comparam os registros de um ano para o outro. Há apenas uma exceção quanto à tendência, a de 2022.

A central existe desde 2006 e, dois anos depois, já atingia 289.707 denúncias, marca recorde, o que demonstra a necessidade de se encarar com seriedade esse tipo de crime. Outro dado importante que indica a vulnerabilidade de crianças e adolescentes em relação a tais práticas é o aumento de 102,24% em 2020, primeiro ano da pandemia de covid-19. O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069, de 1990) define como sanções a esse tipo de crime multa e pena de reclusão que podem variar de quatro a oito anos.

Fonte: Bem Paraná


STF restabelece aposentadoria vitalícia de ex-governadores do Paraná

 

Brasília (DF) 11/04/2023 Fachada do palácio do Supremo Tribunal Federal (STF) Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal restabeleceu a aposentadoria de ex-governadores do Paraná, que havia sido suspensa em 2020 pela própria Corte. A Segunda Turma do STF acatou recurso de sete ex-governadores – Emílio Hoffmann Gomes, Jaime Lerner, Orlando Pessuti (MDB), o hoje deputado federal Beto Richa (PSDB), João Elisio Ferraz de Campos, Paulo Pimentel e Mário Pereira – contra a suspensão do benefício.

Os pagamentos foram suspensos em fevereiro de 2020, após uma decisão de dezembro de 2019 do plenário do STF que considerou o benefício inconstitucional. Na época, o Corte acolheu Ação Direta de Inconstitucionalidade da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de 2011 contra artigo da Constituição Estadual que previa o pagamento.

Os ex-governadores entraram com recurso no final de 2020, pedindo o restabelecimento dos pagamentos. “Não há nada mais impactante e que exija modulação de efeitos do que a idade avançada somada ao caráter alimentar das verbas recebidas de boa-fé, por anos, que se pretende suspender. Enquanto o impacto na vida dessas pessoas é enorme, o mesmo não se pode dizer quanto ao impacto nas contas públicas”, alegaram os advogados de defesa do grupo.

Com a decisão, cinco ex-governadores voltarão a receber R$ 34 mil mensais de aposentadoria vitalícia. A Procuradoria Geral do Estado informou que “vai cumprir a decisão do STF e voltará a pagar o subsídio aos sete ex-governadores”. O custo estimado para os cofres paranaenses é de R$ 2 milhões ao ano. Segundo a PGE, ainda existe um recurso do órgão com o julgamento pendente no Supremo, mas até lá, o benefício será pago.

Dois ex-governadores que haviam pedido a volta dos pagamentos – Jaime Lerner e Emílio Gomes – morreram em 2021. Em caso de morte, a decisão não estende o benefício para viúvas ou outros parentes.

“Não há cruzada moral que justifique, à luz das garantias constitucionais, a abrupta supressão dos benefícios recebidos de boa-fé durante décadas por pessoas idosas, sem condições de reinserção no mercado de trabalho”, defendeu o ministro Gilmar Mendes ao votar.

Os próximos governadores não terão direito ao benefício, já que o artigo da Constituição Estadual que previa os pagamentos foi excluído por proposta do governador Ratinho Júnior (PSD), aprovada pela Assembleia Legislativa em 2019.

Fonte: Bem Paraná


Arílson Chiorato deve mudar domicílio eleitoral para disputar prefeitura de Curitiba

 

Foto: Alep

O PT quer. O PT já pediu. Mas Arílson Chiorato ainda está pensando sobre a possibilidade de transferir o domicílio eleitoral da cidade de Apucarana para Curitiba. O movimento tem um único objetivo: permitir que Chiorato dispute a prefeitura da capital em 2024. E a tendência é que isso ocorra.

O deputado é a aposta A do PT paranaense para a eleição do ano que vem. O Blog Politicamente apurou que haverá nos próximos dias uma conversa de Chiorato com Gleisi Hoffmann — presidente nacional do Partido dos Trabalhadores. Com o aval de Gleisi, Chiorato deve começar a preparar a documentação para fazer a transferência do domicílio eleitoral junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE).

Presidente do PT paranaense, Chiorato ganhou notoriedade após liderar a Frente Parlamentar do Pedágio da Assembleia Legislativa, que acabou sendo determinante para a reeleição em 2022, com pouco mais de 76 mil votos.

A missão de Chiorato, de disputar e tentar ganhar a prefeitura de Curitiba, não é fácil e a principal tarefa é tentar diminuir a rejeição do PT junto ao eleitorado conservador. O desempenho do Governo Lula, principalmente na área econômica, pode ajudar, mas não será determinante — basta lembrarmos de 2004, quando Ângelo Vanhoni foi abatido pelo tucano Beto Richa — num cenário nacional, também comandado por Lula, muito favorável ao PT, inclusive economicamente.

O mais próximo que o partido de Lula chegou da cadeira de prefeito da capital paranaense foi em 2013, quando Gustavo Fruet (PDT) foi eleito tendo a petista Mirian Gonçalves como vice. Mesmo assim, a gestão PDT/PT não foi renovada em 2016 e Fruet sequer foi para o 2° turno. O pleito acabou vencido por Rafael Greca, que administra Curitiba desde então.

Fonte: Blog Politicamente

quinta-feira, 18 de maio de 2023

Etapa Apucarana do “Justiça no Bairro” terá abrangência regional



 A expansão da iniciativa de responsabilidade social do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR), que há 20 anos tem levado à Justiça mais próxima ao cidadão, foi anunciada nesta quinta-feira (18/05) pela 1ª vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), desembargadora Joeci Machado Camargo, que esteve em Apucarana coordenando uma reunião de planejamento.

Durante a agenda, realizada na sala de reuniões da Casa da Cultura, no terraço do Edifício Fênix, a magistrada reforçou que o programa – que inicialmente atenderia apenas Apucarana – vai estender suas teias. “O retorno do Justiça no Bairro/Sesc Cidadão a Apucarana, após a pandemia, era uma promessa. Aqui é uma cidade que me sinto em casa – foi onde iniciei minha trajetória no Judiciário – e vamos realizar um evento abrangente para atende também Arapongas, Cambira, Novo Itacolomi, Marilândia do Sul, e mais qualquer outro município que manifestar interesse. É uma edição aberta”, pontuou a desembargadora Joeci, que além de coordenadora é idealizadora do programa.

A agenda de planejamento operacional, que reuniu representantes das entidades que irão participar do evento itinerante, contou ainda com a presença do prefeito Júnior da Femac, do presidente da Câmara Municipal de Apucarana, vereador Luciano Molina e do coordenador local do programa e secretário Especial de Assuntos Estratégicos, Danylo Fernando Acioli Machado.

Ao dar as boas-vindas à desembargadora, o prefeito Júnior da Femac salientou que se trata de uma importante iniciativa do Poder Judiciário que há duas décadas vem garantindo a efetivação dos direitos das pessoas mais vulneráveis, promovendo a igualdade de acesso à justiça. “É com grande alegria que recebemos novamente o Programa Justiça no Bairro. Serão dezenas de serviços públicos à disposição da população em um só lugar, garantindo um atendimento ágil e de qualidade a quem mais precisa”, disse o prefeito, confirmando o Complexo Lagoão como local.

Coordenador da etapa local, o secretário Especial de Assuntos Estratégicos, Danylo Acioli, que já atuou como assessor da desembargadora Joeci Camargo, enalteceu os propósitos da iniciativa. “O Justiça no Bairro

é um programa que não tem bandeira política, mas que presta política pública com agilidade e eficiência”, assinalou, pontuando que a intenção é ofertar o maior número de serviços possível, especialmente de demandas represadas, fazendo com que o atendimento flua para resolver os problemas da população. “Esta primeira grande reunião de planejamento operacional foi importante para começarmos a definir a estrutura necessária e o leque de serviços que serão disponibilizados ao longo dos três dias do evento em Apucarana”, observou Acioli.

O QUE É – Iniciado em 2003, o Programa Justiça no Bairro/Sesc Cidadão é voltado à população vulnerável economicamente, prestando orientação e pronto atendimento gratuito às pessoas que não têm condições financeiras de arcar por este serviço, propiciando o acesso à justiça de forma célere e efetiva às famílias com renda de até três salários mínimos.

Os serviços disponibilizados são gratuitos, com exceção do exame de DNA, cujo valor é informado e acertado diretamente com o profissional do laboratório. Em geral, a iniciativa itinerante oferece conciliação por meio de audiências prévias em inúmeras áreas do direito (divórcio, alimentos, guarda e responsabilidade, reconhecimento de paternidade e de maternidade, reconhecimento de união estável ou dissolução, DNA, retificação de registro civil e interdição), possibilitando com a presença das partes envolvidas uma imediata solução aos cidadãos.

Além de serviços oferecidos pela Prefeitura de Apucarana, na edição “Apucarana” o cidadão terá acesso e

poderá resolver demandas junto à Sanepar, Copel, Detran, Agência do Trabalhador, Sesi, Senai, Sebrae, CIEE, Cohapar, Sesc, FAP, Facnopar, Unespar, Instituto de Identificação, Câmara de Vereadores, entre outras entidades. Neste ano, também será incluído um Refis, que está tramitando na Secretaria da Fazenda e na Procuradoria Geral. As condições a serem oferecidas aos contribuintes – em projeto de lei -, para regularização de impostos municipais, devem chegar à Câmara Municipal nos próximos dias.

Casamento coletivo – Um dos serviços muito aguardado é o casamento coletivo, que está sendo organizado em conjunto com a Secretaria Municipal de Assistência Social. “É um momento muito especial, que será organizado com muito carinho, com direito a uma cerimônia que acontecerá no Sesc, com banda, celebração religiosa e ornamentação. No entanto, os interessados devem fazer a inscrição com antecedência. As inscrições já estão abertas e devem ser feitas no CRAS mais próximo”, informa a secretária Jossuela Martins Pirelli.

Documentos necessários para inscrição junto ao casamento coletivo:

Noivos maiores de 18 anos e solteiros
Documento de Identidade: RG e CPF

Comprovante de residência atualizado dos NOIVOS original (conta de luz ou água)

Certidão de Nascimento (ATUALIZADA – 90 dias)

Noivos maiores de 18 anos

e solteiros
Documento de Identidade: RG e CPF

Comprovante de residência atualizado dos NOIVOS original (conta de luz ou água)

Certidão de Nascimento (ATUALIZADA – 90 dias)

Noivos maiores de 18 anos e divorciados
Documento de Identidade: RG e CPF

Certidão de Casamento com Averbação de Divórcio atualizada (90 dias) e original

Formal de partilha de bens do processo de divórcio ou certidão negativa de bens (retirar no Fórum)

Certidão de Nascimento (ATUALIZADA- 90 dias)

Comprovante de residência atualizado dos NOIVOS (conta de luz ou água) e original

Noivos menores de 18 anos e solteiros (a partir dos 16 anos)

Documento de Identidade: RG e CPF

Comprovante de residência atualizado dos NOIVOS (conta de luz ou água) e original

Presença dos pais ou responsável legal com Identidade original, RG e CPF

Bolsonaro vai ao Senado pela primeira vez desde que perdeu as eleições e diz querer ‘paz’ (vídeo)



Após se reunir com aliados no Senado Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que “quer paz” e pediu para que o “outro lado” parasse de falar em seu nome, se referindo ao atual governo: “Eleições de 2022 é página virada”. Bolsonaro esteve no Congresso Nacional pela primeira vez desde que perdeu as eleições para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele visitou o gabinete do filho, Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Focado nas eleições de 2024, Bolsonaro afirmou que só discutirá o próximo pleito presidencial depois de eleger prefeitos e veradores. A expectativa dos filiados ao partido de Valdemar Costa Neto, PL é de que o ex-presidente seja a “a cara” dos candidatos que vão concorrer em 2024.

“Temos conversado com o partido [PL] pra gente ver se a nossa melhor estratégia para o ano que vem para fazer prefeitos e vereadores pelo Brasil todo. 2026 só se discute depois de 2024.”, declarou.

Ainda na força-tarefa para conseguir novos eleitos no próximo ano, Bolsonaro deve percorrer o Brasil com o partido nos estados considerados “principais” para o PL, tal como Rio de Janeiro, São Paulo e a Região Nordeste.

Em tom harmônico, o ex-mandatário afirmou que “não guarda rancor”:

“O objetivo é trazer o [Brasil] para normalidade e sem rancor da nossa parte. Espero que o outro lado também pare de falar meu nome.”

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve na tarde desta quinta-feira (18/5) no Congresso Nacional. O motivo é uma visita ao filho, senador Flávio Bolsonaro, em seu gabinete.

A cortesia acontece na mesma data em que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi à Polícia Federal para depor. Tenente-coronel do Exército, Mauro Cid foi convocado para prestar esclarecimentos no inquérito que investiga a inclusão de informações falsas nos cartões de vacina de pessoas da família dele e do ex-presidente da República.

O militar chegou à sede da PF, em Brasília, escoltado por policiais do Exército às 14h25. Saiu menos de uma hora depois, às 15h08. Ele foi questionado sobre a falsificação de dados de vacina contra a Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde, mas preferiu não responder e adotou o silêncio durante todo depoimento.

O aliado de Bolsonaro está preso pela PF desde o dia 3 de maio, no âmbito da Operação Venire. Na data, foram cumpridas 16 ordens de buscas e seis mandados de prisão.

Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles.