quinta-feira, 18 de maio de 2023

Abandonado, Dallagnol não terá apoio na Câmara para bater de frente com TSE e reverter cassação

 Partidos políticos já sinalizaram que não estão dispostos a encarar um embate ou enfrentamento com o Judiciário por conta de Deltan Dallagnol

Deltan Dallagnol e plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados | Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e líderes dos maiores partidos da Casa descartaram a possibilidade de articular ou bancar uma operação visando salvar o mandato de Deltan Dallagnol (Podemos-PR), que foi cassado na quarta-feira (17), por meio de uma decisão unânime do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base na Lei da Ficha Limpa.

Segundo a jornalista Andréia Sadi, do G1, "não há disposição da Câmara de encarar um embate ou enfrentamento com Judiciário por conta de Deltan". 

"Tanto que, na quarta-feira (17), ao responder a uma questão de ordem do deputado Maurício Marcon (Podemos-RS), disse que a mesa diretora da Câmara iria seguir o que determinam as normas da Casa em situações como essa", diz a reportagem. Deltan, contudo, deverá recorrer da decisão do TSE junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A corregedoria da Casa encaminhou a notificação sobre a decisão da Justiça Eleitoral nesta quinta -feira (18) e Dallagnol tem um prazo de cinco dias para apresentar sua defesa.

Ainda conforme a reportagem, o despacho de perda do mandato cabe à mesa diretora da Câmara, composta Marcos Pereira (Republicanos-SP), Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Luciano Bivar (UNIÃO-PE), Maria do Rosário (PT-RS), Júlio Cesar (PSD-PI) e Lucio Mosquini (MDB-RO), além de Arthur Lira. 

Fonte: Brasil 247

Empresa holandesa “De Heus” anuncia plano de expansão em Apucarana

 


Rinus Donkers, presidente da De Heus Brasil, anunciou nesta quinta-feira (18/05) em reunião com o prefeito Junior da Femac o plano de expansão para a unidade de Apucarana. A empresa, que atua na linha de nutrição animal, pretende nos próximos cinco anos ampliar a capacidade de produção, passando das atuais 60 mil toneladas por ano para cerca de 150 mil toneladas.

O encontro contou com a presença de outros representantes da cúpula da empresa no Brasil, entre os quais Ademar Pereira, gerente de negócios Brasil, Luciano Alvarenga, gerente de negócios Sul do Brasil e de Adriano Brunharo, gerente da unidade de Apucarana. Também participaram da reunião o secretário municipal de Indústria, Comércio e Emprego, Edison Estrope, e o empresário apucaranense, Crésio Victor Romanhol.

O prefeito Junior da Femac lembra que a De Heus inaugurou a unidade de Apucarana em 2014, investindo na planta cerca de R$ 40 milhões. “O plano de expansão prevê o investimento nos próximos cinco anos de mais cerca de R$ 50 milhões”, pontua Junior da Femac, destacando que o grupo se manifestou “contente com a cidade”. “Fator importante na tomada de decisão em expandir os negócios”, assinalou.

Rinus Donkers, presidente da De Heus Brasil, afirma que a empresa tem origem na Holanda, tendo 112 anos de história. “Trata-se de uma empresa de capital fechado que está na quarta geração. No Brasil, já são quase 12 anos de atuação, sendo que a unidade de Apucarana foi uma das primeiras instaladas no País. Trabalhamos dentro de conceitos holandeses, que garantem mais lucros para os produtores”, afirma Rinus, que parabenizou o trabalho promovido pelo prefeito Júnior da Femac, tecendo elogios à política de planejamento urbano e industrial, iluminação pública, limpeza e, sobretudo, pelos resultados de expressão nacional obtidos pela rede de educação municipal.

A “De Heus” possui seis unidades industriais no Brasil, situadas em Rio Claro (SP), Apucarana, Toledo, Guararapes (SP) e Itaberaí (GO), além de uma unidade administrativa em Campinas (SP) e dois centros de distribuição em Caruaru (PE) e Contagem (MG). “A unidade de Apucarana atende os estados do Sul do Brasil, possuindo também clientes no Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais”, cita Luciano Alvarenga, gerente de negócios do Sul do Brasil.

Conforme Adriano Brunharo, a unidade de Apucarana produz soluções nutricionais para bovinos de leite e de corte. “Uma linha completa, desde suplementos a rações mais complexas e elaboradas, distribuídas nas linhas de ração, suplementos minerais e produtos multipartículas”, afirma Brunharo.

Pelas redes sociais, Lula e Janja comemoram um ano de casados

 Em viagem ao Japão para participar do encontro da cúpula do G7, o casal brincou com a grande diferença de fuso horário entre o Brasil e o país asiático

Casamento de Lula e Janja (Foto: Ricardo Stuckert/PR)


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, completam um ano de casamento nesta quinta-feira (18), em plena viagem ao Japão, para participar da cúpula do G7.

A dupla comemorou a data pelas redes sociais, brincando com a grande diferença de fuso horário entre o Brasil e o país asiático. Lula, Janja e a comitiva brasileira deixaram o Brasil ontem e desembarcaram em solo japonês na manhã de hoje, após um deslocamento de mais de 30 horas.  

"O dia do aniversário de um ano do nosso casamento durou umas 4 horas. Terminou, virou dia 19. Agora voltou a ser dia 18 e temos mais duas horas para comemorar", escreveu Janja em seu perfil do Twitter. 

Lula respondeu ao Tweet com uma foto do dia do casamento, um ano atrás, e comentou: "1 ano de casados", acrescentando um emoji de rosto apaixonado. 


Fonte: Brasil 247

Cappelli após Transparência Internacional defender Deltan: 'sabemos quem tentou destruir a Petrobrás e a engenharia nacional'

 "Nós sabemos a quem serviu a 'República de Curitiba'", afirmou o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública

Deltan Dallagnol (à esq.) e Ricardo Cappelli (Foto: ABR)

O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, criticou a organização não governamental Transparência Internacional após a instituição defender o deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), que teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"Era só o que faltava. Agora tem 'ONG internacional' dando palpite sobre decisões do TSE. Nós sabemos a quem serviu a 'República de Curitiba' quando tentou destruir a Petrobras e a engenharia nacional. Respeitem o judiciário brasileiro. Respeitem o Brasil", escreveu o dirigente no Twitter.

A Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV) e o PMN questionaram o registro de Deltan para concorrer como deputado por dois motivos. O primeiro, em razão de uma condenação do Tribunal de Contas da União (TCU) por gastos com diárias e passagens de outros procuradores da Lava Jato. Procuradores da Lava Jato causaram um prejuízo de cerca de R$ 2,7 milhões aos cofres públicos, informou o tribunal.

O segundo argumento é que ele teria pedido exoneração como procurador enquanto era alvo de 15 procedimentos administrativos no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que poderiam resultar em aposentadoria compulsória ou demissão.


Fonte: Brasil 247

Weintraub chama Bolsonaro de rato e ladrãozinho de joias

 Ex-ministro da Educação fez declarações fortes contra seu ex-chefe no Twitter

Abraham Weintraub e Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub foi ao Twitter expressar sua revolta contra seu ex-chefe, Jair Bolsonaro, que foi xingado uma série de vezes. 

"Cafetão", "mentiroso", "ladrãozinho de joias", "covarde", "ladrão" e "rato". Foi assim que Weintraub qualificou Bolsonaro, referindo-se ao depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, à Polícia Federal, nesta quinta-feira (18). Cid foi preso no âmbito das investigações do Vacinagate. 

Na avaliação do ex-membro do último governo, Bolsonaro está a "mandar idiotas na frente, enquanto se esconde em sua mansão". A alegação de Bolsonaro em depoimento à PF foi que Mauro Cid teria agido sozinho ao supostamente tentar falsificar seus dados de vacinação.

"E pare com esse choro falso! Você não me engana mais!", finalizou Weintraub. 


Não é a primeira vez que Weintraub ataca Bolsonaro. A mudança de rumos foi radical: no ano pasado, ele chegou a declarar apoio ao presidente Lula nas eleições presidenciais. Um dos motivos é que Weintraub queria enfrentar o candidato de Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas, ao governo de São Paulo.

Fonte: Brasil 247

Mauro Cid fica em silêncio em depoimento à PF

 Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Cid chegou à sede da PF por volta das 14h20 e saiu às 15h08

Mauro Cid (Foto: Isac Nóbrega/PR)


O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, optou por permanecer em silêncio durante seu depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira (18), informa o G1. Cid foi convocado pela PF para prestar esclarecimentos no âmbito das investigações sobre a fraude nos cartões de vacina de Bolsonaro, sua filha adolescente e de pessoas próximas ao ex-presidente. 

As investigações revelaram que os dados falsos nos cartões de vacina foram inseridos no sistema em dezembro de 2022, e posteriormente vinculados à conta de Bolsonaro no aplicativo ConecteSus, do Ministério da Saúde. Esse episódio tem gerado repercussão e levantado questionamentos sobre a veracidade das informações registradas no sistema de vacinação do país. 

Enquanto Bolsonaro nega ter sido imunizado, a investigação procura esclarecer as circunstâncias e os responsáveis pela fraude, que envolve não apenas o ex-presidente, mas também pessoas próximas a ele.

Fonte: G1

‘Desculpe, ministro Kassio, isso já está encerrado’, diz Moraes no TSE sobre o caso Celso Daniel

 A Justiça Eleitoral multou parlamentares pela divulgação de informações falsas sobre o assassinato do ex-prefeito de Santo André

(Foto: ABr | Fellipe Sampaio/STF)


Carta Capital - A primeira sessão de Kassio Nunes Marques como ministro titular do Tribunal Superior Eleitoral, nesta quinta-feira 18, teve um breve desentendimento com o presidente da Corte, Alexandre de Moraes.

O episódio ocorreu no julgamento em que o TSE multou em 10 mil reais a senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por tentarem ligar, à base de informações falsas, o presidente Lula (PT) ao assassinato do ex-prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel, em 2002.

Kassio defendeu que Gabrilli não fosse punida com multa porque ela teria compartilhado um “depoimento pessoal”. A tese, porém, foi vencida.

Assista: 

Leia a íntegra na Carta Capital.

‘Ultrajante’, diz Gleisi sobre indicação de Salles para relatoria da CPI do MST

 Para a presidente do PT, a presença de Salles na comissão representa o objetivo central da CPI: "criminalizar o movimento"

Gleisi Hoffmann e Ricardo Salles (Foto: Abr)


A presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, repudiou a indicação do deputado Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro de Jair Bolsonaro, para a relatoria da CPI do MST, instalada nesta quarta-feira (17) na Câmara dos Deputados. Gleisi disse que a presença de Salles na comissão é ‘ultrajante’.

Segundo Gleisi, a iniciativa demonstra o objetivo claro da criação da comissão, que é ‘criminalizar o movimento’. 

 Com a presidência a cargo do deputado tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS), a CPI do MST será composta por 40 deputados ruralistas ligados à Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), enquanto apenas 14 deputados são governistas, informa a CNN.  Ao todo, são 54 membros entre titulares e suplentes.

Fonte: Brasil 247

Fundador do Prerrogativas sobre o MST: 'Difícil criminalizar movimento que é orgulho do país'

 Advogado Marco Aurélio de Carvalho avalia que a CPI do MST, instalada na quarta-feira, irá mostrar "a importância desse movimento social e a importância da reforma agrária"

(Foto: Twitter/MST)

Igor Carvalho, Brasil de Fato - O Grupo Prerrogativas, que estará no conjunto de advogados que organizarão a defesa do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), que é alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada nesta quarta-feira (17), está otimista sobre o desempenho dos representantes do movimento na inquirição dos parlamentares.

"Essa oportunidade será singular, já que o MST tem em seus quadros alguns dos melhores quadros da política brasileira. Seguramente, ao lado deles, vamos mostrar a importância desse movimento social e a importância da reforma agrária", afirmou Marco Aurélio de Carvalho, um dos fundadores do Grupo Prerrogativas.

A CPI que vai investigar as atividades do MST será formada, majoritariamente, por bolsonaristas, inclusive nos dois cargos mais importantes. O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente no governo de Jair Bolsonaro (PL), será o relator. O Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) presidirá a comissão.

Articulada por partidos de oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a CPI foi instalada a pedido de Zucco. Segundo o proponente, a investigação pretende descobrir "o verdadeiro propósito" do MST, os financiadores do movimento e a situação atual de propriedades que foram ocupadas.

Para Carvalho, a CPI é uma tentativa de criminalizar o movimento. "Eu acho que ficará difícil para os deputados, qualquer que seja a estratégia, conseguir criminalizar um movimento que é motivo de orgulho para o Brasil e o mundo. Os quadros políticos do MST estão extremamente preparados."

O representante do Grupo Prerrogativas confia no histórico recente do movimento e no amparo que a Constituição oferece às ações dos sem terras. "A ideia é usar a oportunidade de mostrar para o país e o mundo o que o texto constitucional já traz em seu vernáculo, que é a função social da propriedade. Vamos mostrar também o papel do MST no combate à fome, já que 33 milhões de seus habitantes voltou a sofrer com a fome. É possível que os pequenos agricultores desse país voltem a alimentar a população", apontou o jurista.  

Por fim, Carvalho lamentou que o movimento seja alvo de uma investigação do Legislativo. "Não há sentido nenhum, no momento de reconstrução do país, fazermos uma quinta CPI, com gasto do dinheiro público, o envolvimento de um número grande de parlamentares que poderiam e deveriam enfrentar outros desafios, como o combate à fome e à miséria, de fazer o país voltar a crescer, para gerar emprego e renda."

Fonte: Brasil de Fato

Professores de sete universidades estaduais do Paraná seguem em greve nesta quinta-feira

 Cerca de 90 mil estudantes são afetados pela paralisação das atividaes docentes da Unioeste, UENP, UEPG, Unespar, UEL, UEM e Unicentro. Reajuste salarial é considerado insuficiente

(Foto: Reuters)

Professores de seis universidades estaduais do Paraná estão em greve desde a segunda-feira (15), devido ao reajuste salarial concedido pelo governo estadual, considerado insuficiente pela categoria. O aumento de 5,79% a partir de agosto, é considerado pequeno em comparação com as perdas acumuladas que, segundo as entidades sindicais ligadas à categoria, chegam a mais de 42%. 

Cerca de 90 mil estudantes são afetados pela paralisação das atividaes docentes da Unioeste, UENP, UEPG, Unespar, UEL, UEM e Unicentro. 

Em nota, a Seção Sindical dos Docentes da Unespar (Sindunespar) afirma que é preciso "criar canais de diálogo, que hoje não existem, com setores da administração pública do Paraná e, assim, buscar alternativas para repor perdas salariais, seja através de uma proposta viável (que não inexpressivos 5%) ou pela atualização do plano de carreira docente". 

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) afirma que o governo do Paraná não se reuniu com os representantes das universidades, mesmo após algumas paralisações. O objetivo do sindicato é pressionar o governo para negociar o reajuste salarial e estabelecer prazos concretos para a proposta de carreira docente.

A Secretaria Estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti) declarou que tem discutido as demandas dos professores e funcionários das universidades com lideranças e sindicatos. Segundo a secretaria, a proposta de reformulação das carreiras foi apresentada e encaminhada para avaliação das demais áreas do Estado, levando em consideração aspectos orçamentários. A nota da Seti considera a greve como precipitada e destaca que pode prejudicar o diálogo.

Leia na íntegra as notas da Seção Sindical dos Docentes da Unespar (Sindunespar), datada de 12 de maio, e do Comando Sindical Docente (CSD) sobre a greve. 

"Organizar a Luta de Professores em Greve é um compromisso do Comando Sindical nas Universidades Estaduais do Paraná

Depois de 7 anos sem reposição salarial, e mais de 4 anos da atual gestão sem diálogo sobre a defasagem de 42%, Professores das Universidades Estaduais do Paraná decidiram, a partir de um amplo debate e assembleias presenciais representativas, pela deflagração de greve, a partir de 15 de maio. Na Unicentro, professores/as votam deflagração de greve em assembleia dia 17/05/23.

A iniciativa de greve é um instrumento de luta histórica de Trabalhadores/as, quando se constata desrespeito aos direitos conquistados. A organização sindical é, obviamente, um direito e as seções sindicais do ANDES/SN legalmente existentes em nossas Universidades contam com o devido reconhecimento e capacidade de mobilização, graças a um histórico de lutas construído por longos anos de organização de Colegas Docentes.

Criar canais de diálogo, que hoje não existem, com setores da administração pública do Paraná e, assim, buscar alternativas para repor perdas salariais, seja através de uma proposta viável (que não inexpressivos 5%) ou pela atualização do plano de carreira docente envolve, neste momento, a ação organizativa da greve nas Universidades Estaduais do Paraná.

Ao agradecer a solidariedade e apoio de diversos setores da sociedade civil organizada, bem como de manifestações de Estudantes e Servidores Públicos, já registrados desde que decidimos pela paralisação, informamos que a greve docente que iniciou na UEL em 8/05 e inicia outras 5 Universidades (Unioeste, Unespar, UEPG, UEM e UENP) em 15/05/23 é decisão unicamente de Professores, a partir de uma avaliação coerente e responsável na defesa de direitos dos próprios docentes.

O respeito às decisões coletivas e aos trabalhadores que se organizam em qualquer lugar do mundo é um gesto de solidariedade que marca a história das lutas sociais. Aos que defendem outras táticas de ação, espera-se apenas que respeitem o legítimo exercício ao direito de greve como estratégia de luta coletiva.

Estado do Paraná, 12/05/2023"



Fonte: Brasil 247

"O Nordeste votou certo", celebra motociclista diante da derrubada do preço da gasolina (vídeo)

 “Quero agradecer ao melhor presidente da face da terra”, comemorou o mototaxista ao constatar a redução dos combustíveis em um posto na Bahia após o anúncio do governo

(Foto: Reprodução)

Um motociclista viralizou nas redes sociais após compartilhar um vídeo onde comemora com a redução nos preços da gasolina e do etanol em um posto no estado da Bahia. A Petrobras anunciou, na última terça-feira (16), a alteração nos valores. A mudança entrou em vigor um dia depois.

Em vídeo publicado nas redes sociais,  é possível ver o momento em que o mototaxista, que não teve a identidade divulgada, fica empolgado com o preço. A gravação repercutiu depois do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializar o fim da política de Preço de Paridade de Importação (PPI). No entanto, a medida não será válida na Bahia.

Embora o mototaxista tenha comemorado uma baixa nos preços, a Bahia não será beneficiada com a nova medida do governo federal. Não só a Bahia, mas o Amazonas. Durante o governo Bolsonaro, a privatização da Refinaria Landulpho Alves (atual Mataripe), na Bahia, e da Refinaria Isaac Sabbá (atual Refinaria da Amazônia) no Amazonas, retirou da Petrobras o controle dos preços praticados na comercialização de combustível nesses estados.

Com isso, nos dois estados o preço do petróleo continuará tendo como referência o mercado internacional, onde as refinarias privatizadas adquirem o produto com preços elevados — enquanto que a Petrobras pode flexibilizar os preços a partir dos custos com o petróleo que explora em suas próprias plataformas e refinarias.

Assista: 



Fonte: Brasil 247

Sergio Moro cogita renunciar e ir embora do Brasil, diz colunista

 “O parlamentar está cogitando se antecipar a uma possível cassação de seu mandato”, diz o colunista Daniel Cesar

Sergio Moro (Foto: Pedro França/Agência Senado)

“Sérgio Moro (União Brasil) pode renunciar ao mandato de Senador. O parlamentar está cogitando se antecipar a uma possível cassação de seu mandato e fazer um movimento para se declarar como perseguido político no Brasil. O ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL) sondou amigos e aliados que moram nos EUA na busca por um emprego, que lhe garantiria a permanência no país americano”, informa o jornalista Daniel Cesardo portal IG. 

 "A notícia procede, mas estamos tratando internamente e com sigilo", afirmou o aliado do senador, de acordo com o colunista. 

“A coluna recebeu de uma fonte que Moro foi aconselhado por um importante cacique político logo após a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de cassar o mandato do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos)”, acrescentou. 

Fonte: Brasil 247 com informações do portal IG

De saída da Rede, Randolfe Rodrigues deve se filiar ao PT

 “É o caminho que o Randolfe deve fazer", disse uma fonte à jornalista Juliana Dal Piva, do UOL

Randolfe Rodrigues (Foto: Reprodução/Youtube)

O senador Randolfe Rodrigues, líder do governo Lula (PT) no Congresso Nacional, que anunciou sua saída da Rede Sustentabilidade (Rede) nesta quinta-feira (18), deverá voltar a integrar os quadros do PT. “É o caminho que o Randolfe deve fazer", disse uma fonte, segundo a jornalista Juliana Dal Piva, do UOL.

Randolfe ingressou na Rede em 2015 e sua saída do partido é atribuída a desentendimentos com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Ao anunciar sua desfiliação, Randolfe não informou qual será o seu novo partido.

“Com isso, a Rede perde seu único representante no Senado. Na Câmara, a Rede só é representada por Túlio Gadêlha (PE) e a própria Marina, licenciada do cargo para comandar o ministério do Meio Ambiente”, diz a reportagem.

Fonte: Brasil 247 com Juliana Dal Piva no UOL

TSE multa Carla Zambelli e Flávio Bolsonaro por associarem Lula à morte de Celso Daniel

 Ainda no ano passado, o TSE havia dado direito de resposta a Lula

Carla Zambelli, Lula e Flávio Bolsonaro (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Ricardo Stuckert/PR | Waldemir Barreto/Agência Senado)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou em R$ 10 mil a deputada Carla Zambelli (PL-SP), os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Mara Gabrilli (PSD-SP), a rádio Jovem Pan e outros por postagem indevida feita contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022. Os extremistas divulgaram uma fake news grotesca ligando o presidente à morte de Celso Daniel.

De acordo com o Metrópoles, o entendimento dos ministros é de que os parlamentares propagaram desinformação e alegações infundadas na internet quando associaram o Partido dos Trabalhadores (PT) e Lula ao assassinato do prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel, ocorrido em 2002. Por 4 votos a 3, prevaleceu a multa de R$ 10 mil a ser aplicada a todos.

Fonte: Brasil 247

Em depoimento à CPI do DF, ex-chefe Militar do Planalto diz que fez tentativas de desmotivar acampamento golpista

 General Dutra afirma que o Exército agiu para conter atos antidemocráticos do 8 de janeiro

(Foto: Reprodução/TV Câmara Distrital)

247 - O general Gustavo Henrique Dutra, ex-chefe do Comando Militar do Planalto (CMP), defendeu que o Exército fez esforços para "desmotivar" o acampamento golpista em Brasília. Ele afirmou durante depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos em andamento na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), nesta quinta-feira (18) que a instituição se preocupa com a dignidade humana, a preservação da vida e o cumprimento legal das atividades.

O general negou a colaboração dos militares com os golpistas e explicou que, quando receberam a ordem judicial em 8 de janeiro, agiram imediatamente.

“Nenhuma instituição disse: ‘Esse acampamento é ilegal’. E estabelecemos uma estratégia indireta para desmobilizar. Limitamos acesso, logística. […] Em Belém, quando houve ordem judicial, imediatamente o acampamento foi desmontado. Aqui, nunca trataram o acampamento como ilegal, trataram ilegalidades que por ventura acontecessem no acampamento.”

Durante o depoimento, o general Dutra também foi mencionado por um coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que o acusou de impedir prisões de golpistas no quartel-general após ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes. Além disso, uma reunião com o ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, antes do atentado contra a democracia de janeiro, também foi destacada. 

De acordo com reportagem do Metrópoles, os deputados da CPI planejam questionar Dutra sobre os bastidores da tentativa de prisão no acampamento, que foi bloqueada pelos militares do Exército.

Ainda de acordo com a reportagem, o Exército planeja adotar duas linhas de defesa durante os depoimentos na CPI. Primeiramente, argumentará que não pôde encerrar o acampamento antes do dia 8 de janeiro, pois não havia nenhuma ordem judicial para isso. Em segundo lugar, justificará que não havia condições logísticas para prender os bolsonaristas imediatamente após a decisão de Moraes, ressaltando que a ação só poderia ser realizada na manhã do dia 9.

Assista: 


CGU aponta que cadastro de programas do governo Bolsonaro tinha 1 milhão de mortos ativos no período eleitoral

 Auditoria apontou que 1.078.250 pessoas mortas constavam como "ativas" no CadÚnico em outubro do ano passado

(Foto: CGU | ASCOM)


Uma auditoria realizada pela Controladoria-Geral da União identificou que o Cadastro Único (CadÚnico), utilizado durante o governo Jair Bolsonaro (PL) para a concessão de benefícios sociais de 28 programas do governo federal, possuía um milhão de pessoas que haviam morrido constavam como “ativas” em outubro do ano passado, mês em que as eleições foram realizadas no Brasil.

De acordo com a coluna do jornalista Carlos Madeiro, do UOL, a auditoria realizada por meio do cruzamento de dados do CPF e da data de nascimento, apontou que “1.078.250 pessoas do CadÚnico (1,2% do total) tinham registro de óbito no Sistema Nacional de Informações de Registro Civil e/ou no Sistema de Óbitos, o Sisobi”. 

A CGU identificou, ainda, a existência 486 mortos inscritos sob a rubrica "em cadastramento", indicando que poderiam constar como ativos nos meses seguintes. Por meio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) excluiu 606 mil mortos do CadÚnico em abril. 

Ainda conforme a reportagem, “a CGU também identificou 468 mil famílias fora do perfil de renda no Auxílio Brasil, causando prejuízo de R$ 2,18 bilhões entre janeiro e outubro de 2022”. 

Entre outras irregularidades, o órgão de controle também constatou um “aumento de de 62,1% na quantidade de famílias unipessoais inscritas entre janeiro e outubro de 2022, contra 14,3% das demais famílias. Isso indica o desmembramento fictício de famílias para receber o benefício. Nesse caso, o governo Bolsonaro esperou as eleições para apurar irregularidades”.

Fonte: Brasil 247 com Carlos Madeiro no UOL

APUCARANA: Inscrições para MBA em Gestão Pública e Inovação terminam no próximo domingo

 



Termina no próximo domingo (21/5) o prazo de inscrições para o MBA em Gestão Pública e Inovação. A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), em parceria com a Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) e a Unidade Executiva do Fundo Paraná, está ofertando 25 vagas para o polo apucaranense da Universidade Aberta do Brasil (Polo da UAB-Apucarana). Os interessados devem se inscrever pelo link: https://evento.unicentro.br/site/nead-esp/2023/1

O público-alvo da pós-graduação são os profissionais que já trabalham ou desejam atuar na administração pública. Esses servidores devem desenvolver habilidades para gerir e dar ideias inovadoras a fim de otimizar o setor público. Para isso, eles devem ter conhecimentos de áreas como direito, comunicação, economia, entre outras.

A classificação dos candidatos será feita segundo os critérios previstos no edital de abertura nº 027/2023: formação ao nível superior ou em curso superior de tecnologia (nas áreas de gestão pública, engenharia da computação e internet); tempo de atuação no setor público e/ou terceiro setor; experiência profissional em área tecnológica ou de inovação; e segunda formação de nível superior e/ou outra especialização lato sensu.

O edital completo encontra-se disponível no endereço: https://ead.unicentro.br/editais/wp-content/uploads/sites/27/2023/04/Edital-027-2023-Inscricao-MBA-GPI-alunos-28-04-23-ultima-edicao.pdf

Mais informações podem ser obtidas diretamente no Polo da UAB-Apucarana, pelo e-mail apucaranapolo@gmail.com ou pelos telefones (43) 3425-1603 e (43) 99654-6483.

Ciro Nogueira diz ter "carinho" por Lula, reafirma oposição e reconhece que nomes do PP querem migrar para a base do governo

 Por outro lado, o ex-ministro de Bolsonaro afirmou que o governo Lula não tem força no Congresso e depende de Arthur Lira conseguir votos

Ciro Nogueira e Lula (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado | Ricardo Stuckert/PR)


O senador Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do Progressistas (PP) e ex-ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro (PL), afirmou que tem um ”carinho enorme" pelo presidente Lula (PT), de quem já foi aliado no passado, mas que seguirá fazendo oposição ao governo do petista. Nogueira, porém, admite que o partido está “um pouco dividido” e que parte dos parlamentares querem integrar a base governista no Congresso Nacional. 

Ainda segundo ele, o governo Lula não possui uma base sólida junto ao parlamento e depende do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para conseguir os votos necessários para a aprovação de projetos de interesse do Planalto. 

“Tenho um carinho enorme pelo presidente Lula e sei que ele tem esse carinho por mim. Tem muitos anos que não converso com ele, evitei esse contato. Acontece que temos uma grande diferença atualmente. Nunca tivemos a direita forte como temos hoje. Tínhamos uma direita falsa, que era o PSDB, que ocupava esse espaço. Com a chegada do presidente Bolsonaro, as pessoas saíram do armário”, disse Nogueira em entrevista ao jornal Valor Econômico

“Sempre fui de centro-direita. Mas não tinha ninguém liderando esse processo no país. Eu hoje tenho uma identidade completa com o que fizemos no governo, sou até mais à direita no liberalismo que Bolsonaro. Não tenho identificação com questões de costumes. E hoje tenho a decisão de ficar na oposição nos próximos quatro anos, estarei contra Lula ou o candidato dele em 2026. Aliado a isso, o Lula de hoje não é o Lula que eu apoiei lá atrás”, ressaltou.

Nogueira destacou que a legenda está “um pouco dividida”, apesar do partido estar na oposição ao governo Lula. “Eu sou totalmente oposição ao governo. Grande parte dos deputados acompanha esse meu posicionamento. Mas eu deixei os deputados livres pra votarem de acordo com suas consciências, com seu eleitorado, por conta da questão do Arthur [Lira, presidente da Câmara]. Como ele recebeu o apoio do PT [na reeleição], me constrange um pouco ter uma atuação mais firme. Eu sempre medi essa responsabilidade que o Arthur tem lá. Então eu fico um pouco no fio da navalha. Mas eu sou de oposição, e o PP é um partido de oposição”, afirmou.

Na entrevista, o parlamentar afirmou que “Lula não se preparou para assumir o país” e que a articulação política está “nas mãos dos presidentes Arthur Lira e do [Senado] Rodrigo Pacheco [PSD-MG]. Não tem articulação política. Se o Arthur chegar e disser ‘gente, não vou me envolver nessa votação’, o governo perde”.

O presidente do PP também disse considerar um “absurdo” a possibilidade de Bolsonaro ser declarado inelegível pela Justiça Eleitoral. “Acho absurdo se isso acontecer, mas se acontecer, aí eu tenho certeza que a direita vai ganhar a eleição em 2026. Porque a população não vai aceitar um presidente ser tirado de seus direitos de ser candidato porque se reuniu com embaixadores e porque fraudaram um cartão de vacinas dele. Se ele já é forte, isso [inelegibilidade] vai multiplicar por dez a força dele. Aí não tem nem eleição, já pode botar a faixa no peito do Tarcísio [de Freitas, governador de São Paulo]”, afirmou.

“Se o Tarcísio for candidato, só ficam fora da chapa o PT, PCdoB, PDT e PSB. Só. A candidatura dele racha o MDB e, acredito, leva o PSDB para a composição. Meu grande trabalho hoje é juntar esse grupo. Se for bem costurado, se as ambições pessoais forem deixadas de lado, este grupo estará unido e leva a próxima eleição. Depois, me cobrem”, ressaltou.

Fonte: Brasil 247 com Valor Econômico