quinta-feira, 18 de maio de 2023

‘Ultrajante’, diz Gleisi sobre indicação de Salles para relatoria da CPI do MST

 Para a presidente do PT, a presença de Salles na comissão representa o objetivo central da CPI: "criminalizar o movimento"

Gleisi Hoffmann e Ricardo Salles (Foto: Abr)


A presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, repudiou a indicação do deputado Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro de Jair Bolsonaro, para a relatoria da CPI do MST, instalada nesta quarta-feira (17) na Câmara dos Deputados. Gleisi disse que a presença de Salles na comissão é ‘ultrajante’.

Segundo Gleisi, a iniciativa demonstra o objetivo claro da criação da comissão, que é ‘criminalizar o movimento’. 

 Com a presidência a cargo do deputado tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS), a CPI do MST será composta por 40 deputados ruralistas ligados à Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), enquanto apenas 14 deputados são governistas, informa a CNN.  Ao todo, são 54 membros entre titulares e suplentes.

Fonte: Brasil 247

Fundador do Prerrogativas sobre o MST: 'Difícil criminalizar movimento que é orgulho do país'

 Advogado Marco Aurélio de Carvalho avalia que a CPI do MST, instalada na quarta-feira, irá mostrar "a importância desse movimento social e a importância da reforma agrária"

(Foto: Twitter/MST)

Igor Carvalho, Brasil de Fato - O Grupo Prerrogativas, que estará no conjunto de advogados que organizarão a defesa do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), que é alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada nesta quarta-feira (17), está otimista sobre o desempenho dos representantes do movimento na inquirição dos parlamentares.

"Essa oportunidade será singular, já que o MST tem em seus quadros alguns dos melhores quadros da política brasileira. Seguramente, ao lado deles, vamos mostrar a importância desse movimento social e a importância da reforma agrária", afirmou Marco Aurélio de Carvalho, um dos fundadores do Grupo Prerrogativas.

A CPI que vai investigar as atividades do MST será formada, majoritariamente, por bolsonaristas, inclusive nos dois cargos mais importantes. O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente no governo de Jair Bolsonaro (PL), será o relator. O Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) presidirá a comissão.

Articulada por partidos de oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a CPI foi instalada a pedido de Zucco. Segundo o proponente, a investigação pretende descobrir "o verdadeiro propósito" do MST, os financiadores do movimento e a situação atual de propriedades que foram ocupadas.

Para Carvalho, a CPI é uma tentativa de criminalizar o movimento. "Eu acho que ficará difícil para os deputados, qualquer que seja a estratégia, conseguir criminalizar um movimento que é motivo de orgulho para o Brasil e o mundo. Os quadros políticos do MST estão extremamente preparados."

O representante do Grupo Prerrogativas confia no histórico recente do movimento e no amparo que a Constituição oferece às ações dos sem terras. "A ideia é usar a oportunidade de mostrar para o país e o mundo o que o texto constitucional já traz em seu vernáculo, que é a função social da propriedade. Vamos mostrar também o papel do MST no combate à fome, já que 33 milhões de seus habitantes voltou a sofrer com a fome. É possível que os pequenos agricultores desse país voltem a alimentar a população", apontou o jurista.  

Por fim, Carvalho lamentou que o movimento seja alvo de uma investigação do Legislativo. "Não há sentido nenhum, no momento de reconstrução do país, fazermos uma quinta CPI, com gasto do dinheiro público, o envolvimento de um número grande de parlamentares que poderiam e deveriam enfrentar outros desafios, como o combate à fome e à miséria, de fazer o país voltar a crescer, para gerar emprego e renda."

Fonte: Brasil de Fato

Professores de sete universidades estaduais do Paraná seguem em greve nesta quinta-feira

 Cerca de 90 mil estudantes são afetados pela paralisação das atividaes docentes da Unioeste, UENP, UEPG, Unespar, UEL, UEM e Unicentro. Reajuste salarial é considerado insuficiente

(Foto: Reuters)

Professores de seis universidades estaduais do Paraná estão em greve desde a segunda-feira (15), devido ao reajuste salarial concedido pelo governo estadual, considerado insuficiente pela categoria. O aumento de 5,79% a partir de agosto, é considerado pequeno em comparação com as perdas acumuladas que, segundo as entidades sindicais ligadas à categoria, chegam a mais de 42%. 

Cerca de 90 mil estudantes são afetados pela paralisação das atividaes docentes da Unioeste, UENP, UEPG, Unespar, UEL, UEM e Unicentro. 

Em nota, a Seção Sindical dos Docentes da Unespar (Sindunespar) afirma que é preciso "criar canais de diálogo, que hoje não existem, com setores da administração pública do Paraná e, assim, buscar alternativas para repor perdas salariais, seja através de uma proposta viável (que não inexpressivos 5%) ou pela atualização do plano de carreira docente". 

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) afirma que o governo do Paraná não se reuniu com os representantes das universidades, mesmo após algumas paralisações. O objetivo do sindicato é pressionar o governo para negociar o reajuste salarial e estabelecer prazos concretos para a proposta de carreira docente.

A Secretaria Estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti) declarou que tem discutido as demandas dos professores e funcionários das universidades com lideranças e sindicatos. Segundo a secretaria, a proposta de reformulação das carreiras foi apresentada e encaminhada para avaliação das demais áreas do Estado, levando em consideração aspectos orçamentários. A nota da Seti considera a greve como precipitada e destaca que pode prejudicar o diálogo.

Leia na íntegra as notas da Seção Sindical dos Docentes da Unespar (Sindunespar), datada de 12 de maio, e do Comando Sindical Docente (CSD) sobre a greve. 

"Organizar a Luta de Professores em Greve é um compromisso do Comando Sindical nas Universidades Estaduais do Paraná

Depois de 7 anos sem reposição salarial, e mais de 4 anos da atual gestão sem diálogo sobre a defasagem de 42%, Professores das Universidades Estaduais do Paraná decidiram, a partir de um amplo debate e assembleias presenciais representativas, pela deflagração de greve, a partir de 15 de maio. Na Unicentro, professores/as votam deflagração de greve em assembleia dia 17/05/23.

A iniciativa de greve é um instrumento de luta histórica de Trabalhadores/as, quando se constata desrespeito aos direitos conquistados. A organização sindical é, obviamente, um direito e as seções sindicais do ANDES/SN legalmente existentes em nossas Universidades contam com o devido reconhecimento e capacidade de mobilização, graças a um histórico de lutas construído por longos anos de organização de Colegas Docentes.

Criar canais de diálogo, que hoje não existem, com setores da administração pública do Paraná e, assim, buscar alternativas para repor perdas salariais, seja através de uma proposta viável (que não inexpressivos 5%) ou pela atualização do plano de carreira docente envolve, neste momento, a ação organizativa da greve nas Universidades Estaduais do Paraná.

Ao agradecer a solidariedade e apoio de diversos setores da sociedade civil organizada, bem como de manifestações de Estudantes e Servidores Públicos, já registrados desde que decidimos pela paralisação, informamos que a greve docente que iniciou na UEL em 8/05 e inicia outras 5 Universidades (Unioeste, Unespar, UEPG, UEM e UENP) em 15/05/23 é decisão unicamente de Professores, a partir de uma avaliação coerente e responsável na defesa de direitos dos próprios docentes.

O respeito às decisões coletivas e aos trabalhadores que se organizam em qualquer lugar do mundo é um gesto de solidariedade que marca a história das lutas sociais. Aos que defendem outras táticas de ação, espera-se apenas que respeitem o legítimo exercício ao direito de greve como estratégia de luta coletiva.

Estado do Paraná, 12/05/2023"



Fonte: Brasil 247

"O Nordeste votou certo", celebra motociclista diante da derrubada do preço da gasolina (vídeo)

 “Quero agradecer ao melhor presidente da face da terra”, comemorou o mototaxista ao constatar a redução dos combustíveis em um posto na Bahia após o anúncio do governo

(Foto: Reprodução)

Um motociclista viralizou nas redes sociais após compartilhar um vídeo onde comemora com a redução nos preços da gasolina e do etanol em um posto no estado da Bahia. A Petrobras anunciou, na última terça-feira (16), a alteração nos valores. A mudança entrou em vigor um dia depois.

Em vídeo publicado nas redes sociais,  é possível ver o momento em que o mototaxista, que não teve a identidade divulgada, fica empolgado com o preço. A gravação repercutiu depois do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializar o fim da política de Preço de Paridade de Importação (PPI). No entanto, a medida não será válida na Bahia.

Embora o mototaxista tenha comemorado uma baixa nos preços, a Bahia não será beneficiada com a nova medida do governo federal. Não só a Bahia, mas o Amazonas. Durante o governo Bolsonaro, a privatização da Refinaria Landulpho Alves (atual Mataripe), na Bahia, e da Refinaria Isaac Sabbá (atual Refinaria da Amazônia) no Amazonas, retirou da Petrobras o controle dos preços praticados na comercialização de combustível nesses estados.

Com isso, nos dois estados o preço do petróleo continuará tendo como referência o mercado internacional, onde as refinarias privatizadas adquirem o produto com preços elevados — enquanto que a Petrobras pode flexibilizar os preços a partir dos custos com o petróleo que explora em suas próprias plataformas e refinarias.

Assista: 



Fonte: Brasil 247

Sergio Moro cogita renunciar e ir embora do Brasil, diz colunista

 “O parlamentar está cogitando se antecipar a uma possível cassação de seu mandato”, diz o colunista Daniel Cesar

Sergio Moro (Foto: Pedro França/Agência Senado)

“Sérgio Moro (União Brasil) pode renunciar ao mandato de Senador. O parlamentar está cogitando se antecipar a uma possível cassação de seu mandato e fazer um movimento para se declarar como perseguido político no Brasil. O ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL) sondou amigos e aliados que moram nos EUA na busca por um emprego, que lhe garantiria a permanência no país americano”, informa o jornalista Daniel Cesardo portal IG. 

 "A notícia procede, mas estamos tratando internamente e com sigilo", afirmou o aliado do senador, de acordo com o colunista. 

“A coluna recebeu de uma fonte que Moro foi aconselhado por um importante cacique político logo após a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de cassar o mandato do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos)”, acrescentou. 

Fonte: Brasil 247 com informações do portal IG

De saída da Rede, Randolfe Rodrigues deve se filiar ao PT

 “É o caminho que o Randolfe deve fazer", disse uma fonte à jornalista Juliana Dal Piva, do UOL

Randolfe Rodrigues (Foto: Reprodução/Youtube)

O senador Randolfe Rodrigues, líder do governo Lula (PT) no Congresso Nacional, que anunciou sua saída da Rede Sustentabilidade (Rede) nesta quinta-feira (18), deverá voltar a integrar os quadros do PT. “É o caminho que o Randolfe deve fazer", disse uma fonte, segundo a jornalista Juliana Dal Piva, do UOL.

Randolfe ingressou na Rede em 2015 e sua saída do partido é atribuída a desentendimentos com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Ao anunciar sua desfiliação, Randolfe não informou qual será o seu novo partido.

“Com isso, a Rede perde seu único representante no Senado. Na Câmara, a Rede só é representada por Túlio Gadêlha (PE) e a própria Marina, licenciada do cargo para comandar o ministério do Meio Ambiente”, diz a reportagem.

Fonte: Brasil 247 com Juliana Dal Piva no UOL

TSE multa Carla Zambelli e Flávio Bolsonaro por associarem Lula à morte de Celso Daniel

 Ainda no ano passado, o TSE havia dado direito de resposta a Lula

Carla Zambelli, Lula e Flávio Bolsonaro (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Ricardo Stuckert/PR | Waldemir Barreto/Agência Senado)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou em R$ 10 mil a deputada Carla Zambelli (PL-SP), os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Mara Gabrilli (PSD-SP), a rádio Jovem Pan e outros por postagem indevida feita contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022. Os extremistas divulgaram uma fake news grotesca ligando o presidente à morte de Celso Daniel.

De acordo com o Metrópoles, o entendimento dos ministros é de que os parlamentares propagaram desinformação e alegações infundadas na internet quando associaram o Partido dos Trabalhadores (PT) e Lula ao assassinato do prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel, ocorrido em 2002. Por 4 votos a 3, prevaleceu a multa de R$ 10 mil a ser aplicada a todos.

Fonte: Brasil 247

Em depoimento à CPI do DF, ex-chefe Militar do Planalto diz que fez tentativas de desmotivar acampamento golpista

 General Dutra afirma que o Exército agiu para conter atos antidemocráticos do 8 de janeiro

(Foto: Reprodução/TV Câmara Distrital)

247 - O general Gustavo Henrique Dutra, ex-chefe do Comando Militar do Planalto (CMP), defendeu que o Exército fez esforços para "desmotivar" o acampamento golpista em Brasília. Ele afirmou durante depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos em andamento na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), nesta quinta-feira (18) que a instituição se preocupa com a dignidade humana, a preservação da vida e o cumprimento legal das atividades.

O general negou a colaboração dos militares com os golpistas e explicou que, quando receberam a ordem judicial em 8 de janeiro, agiram imediatamente.

“Nenhuma instituição disse: ‘Esse acampamento é ilegal’. E estabelecemos uma estratégia indireta para desmobilizar. Limitamos acesso, logística. […] Em Belém, quando houve ordem judicial, imediatamente o acampamento foi desmontado. Aqui, nunca trataram o acampamento como ilegal, trataram ilegalidades que por ventura acontecessem no acampamento.”

Durante o depoimento, o general Dutra também foi mencionado por um coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que o acusou de impedir prisões de golpistas no quartel-general após ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes. Além disso, uma reunião com o ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, antes do atentado contra a democracia de janeiro, também foi destacada. 

De acordo com reportagem do Metrópoles, os deputados da CPI planejam questionar Dutra sobre os bastidores da tentativa de prisão no acampamento, que foi bloqueada pelos militares do Exército.

Ainda de acordo com a reportagem, o Exército planeja adotar duas linhas de defesa durante os depoimentos na CPI. Primeiramente, argumentará que não pôde encerrar o acampamento antes do dia 8 de janeiro, pois não havia nenhuma ordem judicial para isso. Em segundo lugar, justificará que não havia condições logísticas para prender os bolsonaristas imediatamente após a decisão de Moraes, ressaltando que a ação só poderia ser realizada na manhã do dia 9.

Assista: 


CGU aponta que cadastro de programas do governo Bolsonaro tinha 1 milhão de mortos ativos no período eleitoral

 Auditoria apontou que 1.078.250 pessoas mortas constavam como "ativas" no CadÚnico em outubro do ano passado

(Foto: CGU | ASCOM)


Uma auditoria realizada pela Controladoria-Geral da União identificou que o Cadastro Único (CadÚnico), utilizado durante o governo Jair Bolsonaro (PL) para a concessão de benefícios sociais de 28 programas do governo federal, possuía um milhão de pessoas que haviam morrido constavam como “ativas” em outubro do ano passado, mês em que as eleições foram realizadas no Brasil.

De acordo com a coluna do jornalista Carlos Madeiro, do UOL, a auditoria realizada por meio do cruzamento de dados do CPF e da data de nascimento, apontou que “1.078.250 pessoas do CadÚnico (1,2% do total) tinham registro de óbito no Sistema Nacional de Informações de Registro Civil e/ou no Sistema de Óbitos, o Sisobi”. 

A CGU identificou, ainda, a existência 486 mortos inscritos sob a rubrica "em cadastramento", indicando que poderiam constar como ativos nos meses seguintes. Por meio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) excluiu 606 mil mortos do CadÚnico em abril. 

Ainda conforme a reportagem, “a CGU também identificou 468 mil famílias fora do perfil de renda no Auxílio Brasil, causando prejuízo de R$ 2,18 bilhões entre janeiro e outubro de 2022”. 

Entre outras irregularidades, o órgão de controle também constatou um “aumento de de 62,1% na quantidade de famílias unipessoais inscritas entre janeiro e outubro de 2022, contra 14,3% das demais famílias. Isso indica o desmembramento fictício de famílias para receber o benefício. Nesse caso, o governo Bolsonaro esperou as eleições para apurar irregularidades”.

Fonte: Brasil 247 com Carlos Madeiro no UOL

APUCARANA: Inscrições para MBA em Gestão Pública e Inovação terminam no próximo domingo

 



Termina no próximo domingo (21/5) o prazo de inscrições para o MBA em Gestão Pública e Inovação. A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), em parceria com a Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) e a Unidade Executiva do Fundo Paraná, está ofertando 25 vagas para o polo apucaranense da Universidade Aberta do Brasil (Polo da UAB-Apucarana). Os interessados devem se inscrever pelo link: https://evento.unicentro.br/site/nead-esp/2023/1

O público-alvo da pós-graduação são os profissionais que já trabalham ou desejam atuar na administração pública. Esses servidores devem desenvolver habilidades para gerir e dar ideias inovadoras a fim de otimizar o setor público. Para isso, eles devem ter conhecimentos de áreas como direito, comunicação, economia, entre outras.

A classificação dos candidatos será feita segundo os critérios previstos no edital de abertura nº 027/2023: formação ao nível superior ou em curso superior de tecnologia (nas áreas de gestão pública, engenharia da computação e internet); tempo de atuação no setor público e/ou terceiro setor; experiência profissional em área tecnológica ou de inovação; e segunda formação de nível superior e/ou outra especialização lato sensu.

O edital completo encontra-se disponível no endereço: https://ead.unicentro.br/editais/wp-content/uploads/sites/27/2023/04/Edital-027-2023-Inscricao-MBA-GPI-alunos-28-04-23-ultima-edicao.pdf

Mais informações podem ser obtidas diretamente no Polo da UAB-Apucarana, pelo e-mail apucaranapolo@gmail.com ou pelos telefones (43) 3425-1603 e (43) 99654-6483.

Ciro Nogueira diz ter "carinho" por Lula, reafirma oposição e reconhece que nomes do PP querem migrar para a base do governo

 Por outro lado, o ex-ministro de Bolsonaro afirmou que o governo Lula não tem força no Congresso e depende de Arthur Lira conseguir votos

Ciro Nogueira e Lula (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado | Ricardo Stuckert/PR)


O senador Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do Progressistas (PP) e ex-ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro (PL), afirmou que tem um ”carinho enorme" pelo presidente Lula (PT), de quem já foi aliado no passado, mas que seguirá fazendo oposição ao governo do petista. Nogueira, porém, admite que o partido está “um pouco dividido” e que parte dos parlamentares querem integrar a base governista no Congresso Nacional. 

Ainda segundo ele, o governo Lula não possui uma base sólida junto ao parlamento e depende do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para conseguir os votos necessários para a aprovação de projetos de interesse do Planalto. 

“Tenho um carinho enorme pelo presidente Lula e sei que ele tem esse carinho por mim. Tem muitos anos que não converso com ele, evitei esse contato. Acontece que temos uma grande diferença atualmente. Nunca tivemos a direita forte como temos hoje. Tínhamos uma direita falsa, que era o PSDB, que ocupava esse espaço. Com a chegada do presidente Bolsonaro, as pessoas saíram do armário”, disse Nogueira em entrevista ao jornal Valor Econômico

“Sempre fui de centro-direita. Mas não tinha ninguém liderando esse processo no país. Eu hoje tenho uma identidade completa com o que fizemos no governo, sou até mais à direita no liberalismo que Bolsonaro. Não tenho identificação com questões de costumes. E hoje tenho a decisão de ficar na oposição nos próximos quatro anos, estarei contra Lula ou o candidato dele em 2026. Aliado a isso, o Lula de hoje não é o Lula que eu apoiei lá atrás”, ressaltou.

Nogueira destacou que a legenda está “um pouco dividida”, apesar do partido estar na oposição ao governo Lula. “Eu sou totalmente oposição ao governo. Grande parte dos deputados acompanha esse meu posicionamento. Mas eu deixei os deputados livres pra votarem de acordo com suas consciências, com seu eleitorado, por conta da questão do Arthur [Lira, presidente da Câmara]. Como ele recebeu o apoio do PT [na reeleição], me constrange um pouco ter uma atuação mais firme. Eu sempre medi essa responsabilidade que o Arthur tem lá. Então eu fico um pouco no fio da navalha. Mas eu sou de oposição, e o PP é um partido de oposição”, afirmou.

Na entrevista, o parlamentar afirmou que “Lula não se preparou para assumir o país” e que a articulação política está “nas mãos dos presidentes Arthur Lira e do [Senado] Rodrigo Pacheco [PSD-MG]. Não tem articulação política. Se o Arthur chegar e disser ‘gente, não vou me envolver nessa votação’, o governo perde”.

O presidente do PP também disse considerar um “absurdo” a possibilidade de Bolsonaro ser declarado inelegível pela Justiça Eleitoral. “Acho absurdo se isso acontecer, mas se acontecer, aí eu tenho certeza que a direita vai ganhar a eleição em 2026. Porque a população não vai aceitar um presidente ser tirado de seus direitos de ser candidato porque se reuniu com embaixadores e porque fraudaram um cartão de vacinas dele. Se ele já é forte, isso [inelegibilidade] vai multiplicar por dez a força dele. Aí não tem nem eleição, já pode botar a faixa no peito do Tarcísio [de Freitas, governador de São Paulo]”, afirmou.

“Se o Tarcísio for candidato, só ficam fora da chapa o PT, PCdoB, PDT e PSB. Só. A candidatura dele racha o MDB e, acredito, leva o PSDB para a composição. Meu grande trabalho hoje é juntar esse grupo. Se for bem costurado, se as ambições pessoais forem deixadas de lado, este grupo estará unido e leva a próxima eleição. Depois, me cobrem”, ressaltou.

Fonte: Brasil 247 com Valor Econômico


Preço da gasolina nas bombas pode cair a R$ 4,80 e diesel a R$ 4,86 em junho, diz consultoria

 Estimativa é de que os cortes nos preços dos combustíveis contribuam para uma queda de 0,60 ponto percentual na inflação no país entre maio e junho

Frentista abastece veículo com gasolina (Foto: Amanda Perobelli/Reuters)

Um estudo elaborado pela consultoria MacroSector aponta que o valor da gasolina cobrado ao consumidor nos postos de combustíveis poderá ficar 7,1% mais barato a partir de junho, com o preço médio chegando a R$ 4,80 por litro. A queda está associada ao corte nos preços da gasolina, diesel e gás de cozinha (GLP) anunciado pela Petrobrás na terça-feira (16). O estudo também estima uma queda de 6,5% nos preços do diesel, devendo custar, em média, R$ 4,86 o litro. 

“O preço é livre e o mercado é muito competitivo. Não reduzir implica em risco de perda de venda”, disse o presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo, ao jornal O Estado de S. Paulo. A Abicom estima que o preço da gasolina ao consumidor caia, em média, de R$ 0,29 por litro, e o preço do litro do  diesel sofra uma redução de R$ 0,39. 

A estimativa é de que os cortes nos preços dos combustíveis nas refinarias da Petrobrás resultem em uma queda de 0,60 ponto percentual na inflação oficial no país entre maio e junho. 

“Esse impacto não vai chegar integralmente na bomba, deve chegar a um impacto em torno de -8% na bomba (para a gasolina). Isso daria um encolhimento de 0,40 ponto porcentual no IPCA em 30 dias, -0,20 ponto porcentual em maio e -0,20 ponto porcentual em junho”, disse o coordenador dos Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), André Braz.

“Então, se nossa expectativa para a inflação em maio era de 0,50%, ela cai para 0,20%. Se a nossa expectativa de inflação para junho era em torno de 0,35% e 0,40%, já recua para em torno de 0,10%”, completou em seguida. 

Fonte: Brasil 247 com Jornal O Estado de S. Paulo

MPF destrói planilhas de propinas da Odebrecht e Tacla Duran questiona: 'o que querem esconder?'

 Os discos rígidos que guardavam as informações foram destruídos com uma furadeira. Acredita-se que os dados contidos na planilha tenham sido manipulados

(Foto: Reprodução | Reprodução)

A Justiça Federal no Paraná autorizou o Ministério Público Federal a eliminar os arquivos contendo os dados de servidores clandestinos que continham informações sobre os pagamentos de propinas feitos pela Odebrecht. A determinação era que a exclusão fosse realizada de forma a tornar os dados irrecuperáveis.

Segundo documentos sigilosos obtidos por Jamil Chade, do UOL, a destruição ocorreu entre os dias 19 e 20 de maio de 2022, por meio de perfurações nos sete discos rígidos de 8 TB. O processo foi realizado utilizando uma furadeira de bancada, e uma broca de aço atravessou os equipamentos.

Os arquivos dos sistemas Drousys e Mywebday eram peças-chave das acusações feitas pelo Ministério Público Federal contra vários políticos, além de serem fundamentais em diversos processos. Para ocultar o modo como realizavam os pagamentos de propina ao redor do mundo, a Odebrecht criou um departamento dedicado a essa finalidade, onde estabeleceram um sistema paralelo de informática.

O servidor desse sistema ficava na Suíça, fora do alcance de possíveis operações policiais brasileiras. Os dados continham listas de propinas e doações eleitorais irregulares pagas pela empresa a diversos políticos.

O acesso a esse servidor fez parte do acordo de leniência do Grupo Odebrecht, homologado em 2017. A empresa disponibilizou uma cópia dos sistemas que armazenavam a contabilidade paralela à Procuradoria-Geral da República. No final daquele ano, também foi autorizada a realização de uma cópia dos sistemas pela Polícia Federal, que ficou com a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Em 2018, foi autorizada a extração de outra cópia dos sistemas, idêntica à da Polícia Federal, que foi disponibilizada ao MPF.

No entanto, os dados se tornaram objeto de intenso debate. Em 2019, os procuradores brasileiros obtiveram informações sigilosas da contabilidade paralela da empreiteira quase um ano antes de terem acesso oficial aos dados por meio dos acordos de delação premiada dos executivos da construtora.

Entre a vasta quantidade de informações sigilosas obtidas ilegalmente pela Lava Jato, o acesso integral ao sistema Drousys foi o ponto central. Esse acesso foi uma das exigências da Lava Jato para fechar acordos de delação com os 78 executivos da empreiteira, incluindo Emílio e Marcelo Odebrecht.

Antes da pandemia de Covid-19, a defesa do atual presidente Lula (PT) foi autorizada pelo ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), a produzir um laudo complementar ao parecer técnico da PF que analisou as provas contidas nos extratos do servidor. Segundo os advogados de defesa, os peritos da PF afirmaram que os arquivos foram obtidos na Odebrecht, e não diretamente dos servidores localizados na Suíça.

O perito da PF Roberto Brunori Júnior afirmou ao perito contratado pela defesa de Lula que a Odebrecht recebeu os arquivos da autoridade suíça "e mexeu nisso" durante um longo período.

Em 2020, a defesa do presidente entregou à 13ª Vara Federal de Curitiba sua posição, alegando que os arquivos foram manipulados e que a cadeia de custódia dos arquivos da Odebrecht foi violada. Eles argumentavam que havia o risco de os servidores originalmente localizados na Suíça terem sido manipulados.

Anteriormente, em 2017, durante seu depoimento à CPMI da JBS, o advogado Rodrigo Tacla Duran também questionou os arquivos. Tacla apresentou uma perícia que indicava que os extratos utilizados pelo MP foram obtidos naquele ano. No entanto, o sistema já havia sido lacrado pelos suíços em 2016.

Pelo Twitter nesta quinta-feira (18), Tacla Duran reagiu à notícia sobre a exclusão dos dados da Odebrecht: "o que a força-tarefa de Curitiba quer esconder?", questionou.

Fonte: Brasil 247 com UOL

CPI do Distrito Federal que apura atos terroristas do 8/1 aprova convocação de Mauro Cid, ex-braço direito de Bolsonaro

 Requerimento de convocação do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro foi aprovado por unanimidade nesta quinta-feira (18)

Mauro Cid (Foto: Isac Nóbrega/PR)

A  Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)  do Distrito Federal que apura os atos terroristas do 8 de janeiro, em Brasília aprovou a convocação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordem de jair Bolsonaro (PL), preso preventivamente no dia 3 de maio pela suspeita de fraudar cartões de vacinação do ex-mandatário e seus familiares, além de aliados próximos. 

De acordo com o Metrópoles, o requerimento de convocação, de autoria de  Fábio Felix (Psol), foi aprovado por unanimidade nesta quinta-feira (18) pelos parlamentares presentes na sessão. 

“Pesam sobre Mauro Cid diversos indícios de que [ele] teria ultrapassado limites legais na defesa dos interesses de Bolsonaro e de familiares [do presidente], como nos casos das joias [doadas pela Arábia Saudita] e da fraude nos cartões de vacina. Os áudios divulgados levantam suspeitas de que Cid pode ter envolvimento direto com a conspiração que levou aos ataques dos dias 12 de dezembro e 8 de janeiro. É fundamental que ele seja ouvido pela CPI dos Atos Golpistas”, destaca um trecho do requerimento de convocação. 

A CPI também aprovou outros dois requerimentos: um convite para que Marco Edson Gonçalves Dias, ex-ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, seja ouvido pelo colegiado. e uma solicitação para que o Ministério do Turismo disponibilize cópias das fichas de registro dos hóspedes que estiveram hospedados nos hotéis do Setor Hoteleiro Sul e Norte de Brasília, entre os dias 8 e 14 de dezembro de 2022.

Fonte: Brasil 247 com Metrópoles

Haddad diz que harmonia com o Banco Central será a base para o crescimento

 "Se a Fazenda se harmonizar com o Banco Central, nós vamos chegar muito mais rápido do que a gente pensa a essa trajetória de sucesso", disse ele

Roberto Campos Neto e Fernando Haddad (Foto: Agência Brasil)

(Reuters) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira durante audiência conjunta de três comissões da Câmara dos Deputados que a aprovação pelo Congresso de um novo arcabouço fiscal e da reforma tributária colocarão o Brasil em uma trajetória de crescimento acima da média mundial, ao mesmo tempo em que defendeu uma harmonização entre Fazenda e o Banco Central.

Durante quase cinco horas de audiência nas comissões de Desenvolvimento Econômico, de Finanças e Tributação e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, pontuadas muitas vezes por embates políticos com parlamentares da oposição, Haddad reiterou a defesa da revisão de benefícios fiscais e estimou o crescimento da economia neste ano na casa de 2%, o que ele considerou baixo.

"Se nós aprovarmos uma regra fiscal, se nós aprovarmos a reforma tributária com o IVA (imposto sobre valor agregado) como farol, vocês podem ter certeza, o Brasil começa a discutir no segundo semestre o seu futuro", disse Haddad aos deputados.

"Se Executivo, Legislativo e Judiciário se harmonizarem, se a Fazenda se harmonizar com o Banco Central, se tudo entrar, convergir para uma harmonia, nós vamos chegar muito mais rápido do que a gente pensa a essa trajetória de sucesso", acrescentou Haddad, que afirmou, ainda, esperar a votação da reforma tributária na Câmara em junho.

A Câmara deverá votar nesta quarta o requerimento de urgência para a proposta de novo marco fiscal, relatada pelo deputados Claudio Cajado (PP-BA), para que o texto da proposta seja votado na quarta-feira da próxima semana no plenário da Casa.

Em uma fala ao final da sessão conjunta das três comissões, Cajado teceu elogios a Haddad e manifestou otimismo de que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguirá elevar as receitas para cumprir as metas estabelecidas na proposta de regime fiscal.

"Desafio do governo é exatamente elevar suas receitas, e eu não tenho dúvida --e tenho dito isso publicamente-- que vossa excelência conseguirá, ao lado da ministra (do Planejamento) Simone Tebet, fazer com que os recursos necessários, sem que haja tributação para os atuais contribuintes, a elevação da receita em pelo menos 120 bilhões (de reais)", disse o relator.

Durante a audiência, Haddad fez a previsão de que a economia brasileira deverá crescer neste ano perto de 2%, mas classificou este patamar de expansão como insuficiente, apontando a necessidade de o crescimento econômico do país superar a média mundial.

"Este ano nós devemos crescer alguma coisa perto de 2%, mas é pouco, na minha opinião é pouco", afirmou, lembrando que há pouco tempo as estimativas eram de crescimento da ordem de 1% e até de retração econômica em 2023.

Em março, a Fazenda projetou um crescimento de 1,61% para este ano, mas a Reuters mostrou que a equipe econômica se prepara para fazer uma revisão positiva do número após dados recentes apontarem para uma maior resiliência da atividade econômica. Economistas consultados pelo BC preveem um crescimento de 1% para este ano e de 1,02% em 2024, segundo o mais recente relatório Focus.

Haddad ainda voltou a tratar do atual patamar da taxa básica de juros, a Selic, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, e afirmou que um dos fatores que estimularia o crescimento da economia seria um "impulso de crédito".

O ministro fez a avaliação de que o crescimento da economia será propiciado por uma "calibragem da política monetária". A Selic encontra-se atualmente em 13,75% ao ano, patamar que deve ser mantido pelo Copom em sua próxima reunião em junho, de acordo com a expectativa de analistas.

PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS – No dia seguinte ao anúncio da nova política de preços dos combustíveis pela Petrobras e da redução dos preços cobrados pela estatal das distribuidoras, Haddad disse que o governo tem trabalhado com a estatal para que a reoneração dos combustíveis, adotada pelo governo, não impacte nos preços nos postos.

"A perda de arrecadação foi de 60 bilhões de reais com a desoneração dos combustíveis. Eu não estou falando de ICMS não. Eu estou falando do que compete à União arrecadar, estou falando de PIS/Cofins, 60 bi de renúncia no meio da eleição", afirmou.

"Nós estamos calibrando com a Petrobras, que está reduzindo o preço na refinaria, estamos calibrando a reoneração sem impacto grande na bomba, justamente para aliviar o consumidor, como o presidente Lula disse que faria."

O governo editou em fevereiro medida provisória estabelecendo uma reoneração parcial de gasolina e etanol por um prazo de quatro meses, associada a uma taxação das exportações de petróleo pelo mesmo período, em movimento para recuperar cerca de 29 bilhões de reais de arrecadação neste ano.

A MP, que ainda tramita no Congresso, prevê que, ao fim do prazo de quatro meses, gasolina, etanol, querosene de aviação e GNV serão reonerados integralmente.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

"A Lei é para todos", diz Requião Filho sobre cassação de Deltan

 "Deltan sabia que estava burlando e tentando fugir nas entrelinhas da Lei, sabia que seria cassado mais dia, menos dia", afirmou Requião Filho

Requião Filho (Foto: Orlando Kisner)

O deputado estadual Requião Filho (PT) criticou o deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), que teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por unanimidade, ministros do TSE entenderam que Deltan cometeu irregularidade ao pedir exoneração do cargo de procurador da República enquanto ainda respondia a 15 processos administrativos. 

"Ele, como membro do MPF, sabia que o que estava fazendo levaria à cassação", disse o parlamentar em discurso na Assembleia Legislativa do estado do Paraná. "Quando Deltan sofre o rigor da Lei, eu lembro da máxima da República de Curitiba. A Lei é para todos. Por que não seria para ele, não seria para Sérgio Moro? Sempre que defenderem o rigor da Lei, que defendam o rigor da Lei para este cidadão de bem que desvia diária, que faz conluio com Juiz, que tentou alterar os resultados de uma eleição inteira no Brasil, e de certa forma conseguiu; que escolheu políticos a dedo para serem atacados pela Lava Jato com denúncias fraudulentas".

De acordo com o parlamentar, Dallagnol sabia o que estava "burlando e tentando fugir pelas entrelinhas da Lei". "Ele, como membro do MPF, sabia que o que estava fazendo levaria à cassação, sabia que estava burlando e tentando fugir nas entrelinhas da Lei. Sabia que seria cassado mais dia, menos dia. A morosidade da Justiça não atendeu Deltan e sua farra de diárias, não atendeu seu ódio político".

Fonte: Brasil 247

Cassação de Dallagnol causa pânico no entorno de Bolsonaro: "imagina o que nos espera"

 Jair Bolsonaro responde a 16 ações no TSE, tribunal que decidiu, por unanimidade, cassar o mandato de deputado de Deltan Dallagnol nesta terça

Deltan Dallagnol | Jair Bolsonaro (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados | REUTERS/Adriano Machado)

A perda do mandato de Deltan Dallagnol (Podemos-PR) está amedrontando o entorno de Jair Bolsonaro (PL), afirma a jornalista Andréia Sadi, colunista do G1. De acordo com ela, a cassação do deputado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deixou os aliados de Bolsonaro apavorados. Um dos interlocutores chegou a afirmar: “imagina o que nos espera”.

O temor dos aliados de Bolsonaro gira em torno das 16 ações das quais o ex-mandatário é alvo no TSE. Elas têm potencial de torná-lo inelegível. Na ação em estágio mais avançado, Bolsonaro responde por ter convocado uma reunião com embaixadores de pelo menos 40 países em julho de 2022 para realizar ataques infundados ao sistema eleitoral e às urnas eletrônicas.

Além desse caso, Bolsonaro responde na Corte por queixas de abuso de poder político e econômico, uso indevido dos meios de comunicação e ataques ao Estado Democrático de Direito.

Nesta terça-feira, o TSE cassou o mandato de Dallagnol por unanimidade (7x0). No entendimento dos magistrados, Dallagnol não poderia ter concorrido às eleições de 2022 já que havia deixado o cargo de procurador da República enquanto ainda respondia a processos disciplinares.

Fonte: Brasil 247 com Andréia Sadi do G1