quarta-feira, 17 de maio de 2023

Nikolas passa recibo nas redes após caso Dallagnol e também teme cassação

 Deputado bolsonarista expôs o medo de ser próximo alvo do TSE durante reunião da oposição na Câmara

Nikolas Ferreira, Deltan Dallagnol e TSE (Foto: ABR)

O deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) ficou visivelmente afetado com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de cassar o mandato de Deltan Dallagnol (Podemos-PR). De acordo com o portal Metrópoles, Nikolas expôs o temor de também ser cassado em uma reunião da oposição na Câmara nesta quarta-feira (17).

O sentimento ficou mais forte após o líder do PL na casa, Altineu Côrtes (RJ), se recusar a aderir a uma obstrução planejada pela oposição para tentar impedir a votação do regime de urgência do novo marco fiscal. Tal estratégia seria uma forma de pressionar Arthur Lira (PP-AL), interessado em aprovar o arcabouço fiscal, a ajudar a reverter a decisão da cassação de Dallagnol. Como dito, no entanto, o plano foi frustrado pelo próprio líder do partido de Nikolas.

O bolsonarista mineiro, então, "disse que respeitava a decisão do líder de seu partido, mas defendeu que o PL deveria ajudar na união da direita", e ainda afirmou que Dallagnol foi apenas o primeiro alvo e ele mesmo poderia ser um dos próximos.

Recibo nas redes

A inquietação de Nikolas não foi demonstrada apenas na Câmara. Desde o anúncio da cassação de Dallagnol na noite de ontem (16), o deputado mineiro publicou diversos tweets esbravejando sobre o tema, afirmando que o Brasil é uma ditadura e atacando até mesmo outros direitistas.

"É só cassar todo mundo que não tem oposição… bem democrático!", escreveu o bolsonarista no Twitter minutos após a notícia da cassação de Dallagnol.


Então, o alvo de Nikolas passou a ser outros nomes da direita que votaram nulo nas eleições de 2022: "Uma pausa pra um recado aos isentões que fizeram campanha pro voto nulo: o Brasil não é otário e lembra bem quem são vocês. O que está acontecendo hoje tem suas digitais"


Sobrou até mesmo para João Amoêdo, um dos fundadores do partido NOVO, que anunciou apoio a Lula (PT) no segundo turno. "Sem esse grande visionário a política brasileira não seria nada", escreveu o deputado bolsonarista, de forma irônica.


O mineiro vem sendo acusado de transfobia após ter se vestido de mulher e ter se autodenominado Nikole em um discurso no plenário da Câmara no Dia Internacional da Mulher, onde fez diversas declarações consideradas preconceituosas. Foi enviada, inclusive, uma notícia-crime contra Nikolas por transfobia ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Ocorre que, em meio ao recente caso Dallagnol e em clara provocação preconceituosa sobre as denúncias de transfobia, Nikolas também escreveu em seu Twitter ontem: "o Brasil é uma democracia trans. Se sente democracia, mas é ditadura".

Fonte: Brasil 247 com portal Metrópoles

Junior da Femac se reúne na Casa Civil com o Secretário João Carlos Ortega



 O prefeito de Apucarana, Junior da Femac (PSD), se reuniu ontem (16), no Palácio Iguaçu, com o secretário chefe da Casa Civil do Governo do Estado, João Carlos Ortega. Na pauta do encontro, do qual também participou o superintendente da pasta Lúcio Tasso, diversos temas do interesse de Apucarana.

“Tratamos de obras, programas e investimentos no Município, em parceria com o Governo do Estado. Aproveitamos para reforçar algumas reivindicações em favor de Apucarana, visando acelerar o processo de liberação de projetos e obras”, comentou o prefeito Junior da Femac.

VÍDEO: Irmã Mônica aparece na Jovem Pan fazendo o L e causa surto de Antônia Fontenelle

Antônia Fontenelle surta após ver Irmã Mônica fazendo o L na Jovem Pan. Foto: Reprodução


A bolsonarista Antônia Fontenelle ficou revoltada e atacou a Irmã Mônica, influencer gospel, após um vídeo em que ela aparece fazendo o L na Jovem Pan. A emissora exibiu a religiosa comemorando a redução do preço dos combustíveis, promovida pela Petrobras, e deixou a comentarista surtada.

“Reflexo da ignorância. Essa infeliz não deve nem ter carro. Esse tipo de coisa dá espaço para esse tipo de gente ignorante, esses pobres miseráveis de alma, de espírito, de educação. É a mesma coisa que dar voz para bandidos”, afirmou Fontenelle.

No vídeo exibido pela emissora bolsonarista, Irmã Mônica chama Lula de “meu presidente” e comemora a redução do preço da gasolina e do gás de cozinha: “Foi pra isso que eu fiz o L, que eu orei para o meu presidente voltar para o poder”, afirma

Bolsonaro pediu sigilo em exame de Covid após aglomeração com aliados, mostram mensagens

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro fez um teste de Covid-19 um dia depois de se aglomerar com apoiadores e pediu sigilo sobre o caso, mostra troca de mensagens entre dois assessores. O episódio aconteceu em 2021, em período que ele chamava de “idiotas” os que estavam praticando o distanciamento social. A informação é da Folha de S.Paulo.

Ele manifestou sintomas de Covid na noite de 15 de maio de 2021, data em que se aglomerou com bolsonaristas na capital federal. No dia seguinte (16), Mauro Cid, seu então ajudante de ordens, escreveu: “No exame comparativo, ele está com o pulmão com 10% comprometido. Mas está bem…. dormiu a noite toda, das 21h às 5h30. Oxigenação 97! Zeitoune acha que é COVID… Pr não quer fazer exame”.

Zeitoune, a quem se refere, é Marcelo Zeitoune, um dos médicos da Presidência. A mensagem foi enviada a Célio Faria, então chefe do gabinete pessoal da Presidência, que se tornou ministro da Secretaria de Governo em 2022.

Cerca de 20 minutos após a primeira mensagem, Cid mandou outro recado a Célio, dizendo que Bolsonaro decidiu fazer o exame e pedindo “reserva absoluta”. “O laudo médico do HFA foi colocado no sistema…. Pr vai fazer o exame para evitar vazamento. Pediu reserva absoluta. Não quer divulgar que vai fazer o exame. Só se vazar o laudo”, escreveu.

Célio respondeu Cid e disse estar acompanhando o caso. Às 14h32 do mesmo dia, o então ajudante de ordens informou que o teste de Covid havia dado negativo.

Na manhã seguinte, do dia 17, ele foi ao cercadinho do Palácio da Alvorada para falar com apoiadores e atacou medidas sanitárias. “O agro realmente não parou. Tem uns idiotas aí, o ‘fique em casa’. Tem alguns idiotas que até hoje ficam em casa. Se o campo tivesse ficado em casa, esse cara tinha morrido de fome, esse idiota tinha morrido de fome. Daí, ficam reclamando de tudo”, afirmou.

Fonte: DCM com informação da Folha de S. Paulo

Bolsonaro e Anderson Torres tramaram plano para prender Lula após a eleição, diz colunista

 Segundo mensagens que teriam sido encontradas no celular de Bolsonaro, o plano era vencer a eleição, instaurar um inquérito contra Lula e prendê-lo

Anderson Torres com Bolsonaro e Lula no detalhe (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Ricardo Stuckert/PR)

Jair Bolsonaro (PL) pretendia que, caso fosse reeleito, o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fosse preso no início de 2023. Segundo a coluna do jornalista Daniel Cesar, do IG, as conversas entre Bolsonaro e o então ministro da Justiça, Anderson Torres, sobre uma eventual prisão de Lula teriam sido encontradas no celular do ex-mandatário.

“Trechos das conversas entre Bolsonaro e Anderson Torres, então ministro da Justiça, foram recebidos pela coluna, indicando um plano para prender Lula. Uma fonte revelou que Bolsonaro queria que a PF investigasse Lula e pedisse sua prisão preventiva, enquanto Torres seria encarregado de encontrar um juiz disposto a assinar a ordem de prisão”, destaca a reportagem. 

A ideia era aproveitar o fato de que, se fosse derrotado no pleito, Lula não teria foro privilegiado e, portanto, não seria julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que abriria a possibilidade que um juiz de primeira instância assinasse uma ordem de prisão contra o petista. 

“O plano estava em andamento até o final de setembro, com a operação sendo programada para uma semana após as eleições, caso Bolsonaro fosse reeleito. Nos trechos disponíveis, não é revelada a acusação específica ou se havia motivação política por trás da prisão planejada. No entanto, os indícios sugerem que Bolsonaro desejava prender seu principal adversário, independentemente da acusação ou suposto crime”, diz a reportagem. 

Segundo uma fonte do Ministério da Justiça do governo Bolsonaro ouvida pelo colunista, o plano de prisão foi mudado após o primeiro turno da eleição presidencial. "Eles mudaram de ideia e investiram em operações durante o segundo turno para impedir as pessoas de votar", afirmou a fonte em referência às operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que dificultaram o acesso de eleitores de Lula - principalmente no Nordeste - ao locais de votação no dia 30 de outubro, data em que a segunda etapa foi realizada. O caso é investigado pela Polícia Federal."Se Lula tivesse perdido, ele estaria preso hoje",  resumiu a fonte ouvida pela reportagem. 

O ex-ministro da Justiça Anderson Torres foi preso pela suspeita de omissão nos atos terroristas do dia 8 de janeiro, em Brasília, e foi solto na semana passada após quatro meses de prisão.

Após Torres ser solto por uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o advogado Eumar Novacki negou que o ex-ministro do governo Bolsonaro esteja negociando uma delação premiada.


Fonte: Brasil 247 com Daniel Cesar em sua coluna no IG

Após cassação de mandato, PL e Podemos disputam vaga de Dallagnol na Câmara

 TRE-PR deve definir quem assumirá o mandato

Deltan Dallagnol (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)


A cassação do deputado federal pelo Paraná Deltan Dallagnol pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) gerou uma disputa pela vaga na Câmara entre seu partido, o Podemos, e o Partido Liberal (PL), informou o jornal O Globo. O Tribunal Regional Eleitoral paranaense deve decidir nesta quarta-feira (18) se o primeiro suplente de Deltan pode assumir o mandato sem ter atingido o quociente eleitoral.

Com o Podemos lutando para manter a vaga de Deltan, o PL tem defendido nos bastidores do TRE-PR para assumir a vaga. O partido argumenta que no lugar de Deltan deve assumir Itamar Paim, que recebeu o quádruplo de votos do segundo candidato mais votado da legenda, Luiz Carlos Hauly. Por outro lado, o relator do julgamento que cassou Deltan afirmou que os 344 mil votos deveriam ser computados em favor do Podemos.

Enquanto isso, técnicos da Secretaria Judiciária do tribunal estão retotalizando os votos dentro do sistema de candidaturas da campanha eleitoral de 2022 para definir quem ficará com a vaga do ex-coordenador da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba. Com a definição do TRE-PR, o vencedor dessa disputa pode afetar a aritmética das bancadas de ambos os partidos e suas estratégias para as próximas eleições gerais em 2026.

Fonte: Brasil 247 com jornal O Globo

Glauber debocha de Dallagnol após cassação: “talvez responda minhas dúvidas pelo PowerPoint” (vídeo)

 Glauber ganhou destaque recentemente ao “jantar” o agora ex-deputado Deltan Dallagnol

Glauber Braga e Deltan Dallagnol (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O deputado Glauber Braga, que ganhou destaque recentemente ao “jantar” o agora ex-deputado Deltan Dallagnol na tribuna da Câmara, tratou com ironia a cassação do mandato do político, através de decisão unânime do TSE. 

“Já que não pode mais responder as minhas duvidas nesta tribuna, talvez responda minhas dúvidas pelo PowerPoint”, ironizou.


Fonte: Brasil 247

Após cassação de Deltan, governo posta imagem de PowerPoint com realizações

 O governo federal fez uma publicação de um PowerPoint que destaca realizações da administração atual

(Foto: Reprodução)


Após decisão de cassação do mandato de Deltan Dallagnol (Podemos-PR) pelo TSE, por unanimidade, o governo federal fez uma publicação de um PowerPoint que destaca realizações da administração atual.

A imagem seria corriqueira se não lembrasse a montagem da primeira denúncia arbitrária da Operação Lava Jato contra Lula - que foi alvo de críticas e virou meme nas redes sociais à época pela inconsistência de provas contra o presidente e pelo amadorismo do PowerPoint. 


Fonte: Brasil 247

Vale do Ivaí discute ações para o desenvolvimento de um “território empreendedor”

 


Através de palestras e oficinas temáticas, representantes de municípios da região discutiram nesta quarta-feira (17/05) um plano de ação para promover o desenvolvimento do chamado “território empreendedor do Vale do Ivaí”. No seminário, realizado em parceria com o Sebrae, foram abordados aspectos como o trabalho em rede e governança, o conceito de cidades criativas, identidade regional e percepções do Vale do Ivaí.

O Seminário Regional de Desenvolvimento Territorial do Vale do Ivaí, previsto para acontecer ao longo do dia na Unespar/Fecea, reuniu prefeitos, vereadores, secretários municipais e agentes de crédito, além de representantes de associações comerciais, sindicatos e entidades de classe.   O evento contou com as presenças dos prefeitos de Apucarana, Junior da Femac, e de Cambira e vice-presidente da Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi), Emerson Toledo Pires, além dos prefeitos de Califórnia, Paulo Wilson Mendes, de Bom Sucesso, Raimundo Severiano de Almeida Junior.

O prefeito Junior da Femac destacou a importância do trabalho em rede para o desenvolvimento da região. “O setor produtivo já entendeu isso e temos como exemplo as redes supermercadistas. O setor público também precisa entender isso. Apucarana é o maior polo de vestuário do Paraná e isso repercute em toda a região, tanto que já existem pessoas gerando renda com a costura em Cambira e em Rio Bom. Além disso, há trabalhadores desses municípios que diariamente se deslocam a Apucarana para trabalhar em empresas do vestuário”, exemplifica.

Ao defender a integração industrial, comercial e de serviços, o prefeito de Apucarana disse que a população do Vale do Ivaí precisa aumentar o sentimento de pertencimento. “Cada pessoa, além das funções que exerce em sua cidade, precisa desenvolver a consciência de que é um agente de desenvolvimento regional”, salienta.

Jair Deretti, presidente do Comitê de Desenvolvimento Territorial do Vale do Ivaí, afirma que os municípios da região convivem com a crescente perda de população. “Os dados oficiais do IBGE irão confirmar isso. Precisamos refletir como vamos chegar nos próximos cinco anos e o que temos que fazer para gerar renda e não perder população”, pontua.

A consultora do Sebrae em Ivaiporã, Joelma Barbosa Katto, afirma que o seminário foi pensado para ser um dia de construção e de elaboração de um plano de ação para os próximos anos. “Quando a gente consegue desenvolver uma região, todos prosperam: nossos negócios, nossa família e filhos”, assinala.

O evento foi dividido em dois momentos. Na parte da manhã, houve as palestras “Desenvolvimento Regional e Cidades Criativas” e a “Importância do Desenvolvimento da Governança para o Desenvolvimento”. Também foram apresentados números sobre o território, que congrega 26 municípios, e o projeto de ressignificação do comitê territorial. Já na parte da tarde, os participantes iriam se dividir em seis grupos para discutir a identidade e as percepções para o Vale do Ivaí.



APUCARANA: Educadores discutem o acolhimento das revelações espontâneas de crianças e adolescentes sobre crimes sexuais

 

Diretores, coordenadores e professores, das redes públicas municipal e estadual de educação, estiveram reunidos na noite de ontem (16/5) no Cine Teatro Fênix. Na ocasião, eles assistiram a uma palestra sobre a importância do acolhimento das revelações espontâneas dos alunos sobre crimes sexuais. A atividade faz parte da programação da Semana de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

A palestra foi ministrada pela assistente social Luiza Stelle Linhares da Rocha, especialista em Serviço Social na Educação e autora da cartilha Revelação Espontânea: orientações para a não revitimização de crianças e adolescentes.

“Os estudantes permanecem um período considerável dos seus dias nas escolas e acabam criando uma relação de confiança com os professores e servidores. Então, eles costumam contar muitas coisas que acontecem em suas casas e na família para os educadores. O nosso dever é capacitar os profissionais para que estes saibam como identificar, acolher e encaminhar as revelações espontâneas de casos de violência contra crianças e adolescentes,” explicou a secretária municipal de educação, Marli Fernandes.

O prefeito Junior da Femac destacou o compromisso do município com o enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes. “Nós percebemos que, após a pandemia de Covid-19, muitos estudantes voltaram com o emocional fragilizado para as escolas. Infelizmente, além do isolamento social, alguns deles também foram vítimas de violência e abuso em suas casas. Como forma de ajudá-los, o município reforçou a equipe do Centro de Apoio Multiprofissional ao Escolar (CAME), da Autarquia de Educação, que faz o acompanhamento dos alunos nos centros infantis e escolas municipais e também disponibilizou psicólogos para atenderem nos colégios estaduais. Representantes das autarquias de Educação e Saúde e das secretarias de Assistência Social e da Mulher e Assuntos da Família ainda integram a Macrorrede de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes do Município de Apucarana. Nós estamos permanentemente atentos e mobilizados com os demais órgãos e instituições,” afirmou.

O chefe do Núcleo Regional de Educação, Vladimir Barbosa da Silva, e representantes do 10º Batalhão de Polícia Militar também acompanharam a palestra na noite de ontem (16/5) no Cine Teatro Fênix.

Amanhã (18/5), Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, os educadores realizarão diversas ações pedagógicas com suas turmas e promoverão a colagem de cartazes e distribuição de panfletos sobre o tema na comunidade.



Após cassação de Dallagnol, Moro avalia que será o próximo: 'eles vêm para cima de mim'

 O ex-juiz parcial e agora senador está apreensivo. Ele buscou angariar apoio até da família Bolsonaro para tentar evitar a cassação de Dallagnol

Sergio Moro (Foto: Pedro França/Agência Senado)


Após ver Deltan Dallagnol (Podemos-PR) tendo seu mandato de deputado federal cassado por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-juiz parcial e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) está preocupado porque tem certeza de que será o próximo alvo da Justiça Eleitoral.

“A tensão de Moro se justifica: em tribunais superiores, sua condenação é dada como certa. De acordo com interlocutores que conversaram com o ex-juiz nesta semana, ele estava extremamente preocupado com o processo contra Deltan Dallagnol, e tentou conseguir apoio inclusive da família Bolsonaro para tentar evitar o pior, ou seja, a perda de mandato do colega”, relata Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

Em conversas nos bastidores, Moro já disse acreditar que depois da decisão contra Dallagnol, 'eles vêm para cima de mim'. No mundo político de Brasília a aposta é a mesma: Moro também poderá perder o mandato.

Ele ainda se faz de vítima, assim como Dallagnol, ao afirmar que há uma estratégia organizada 'lá atrás' para tirar da política quem atuou na Lava Jato.

“A eleição de Moro está sendo questionada na Justiça Eleitoral do Paraná pelo PL. O partido apresentou um pedido de cassação do mandato dele em dezembro de 2022, questionando supostas irregularidades nos gastos de campanha”, informa a reportagem.

Deltan Dallagnol

O TSE cassou nesta terça-feira (16) o mandato de Deltan Dallagnol com base na Lei da Ficha Limpa, que proíbe candidatura de integrantes do Ministério Público se houver pendência de análise. Dallagnol foi procurador do MPF-PR na Operação Lava Jato, no Paraná, onde são julgados os processos de primeira instância jurídica.

Em ação contra o parlamentar, a federação PT, PCdoB e PV argumentou que o então candidato não poderia concorrer às eleições de 2022 por causa de pendências de sindicâncias e reclamações administrativas no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). 

A cassação de Dallagnol ocorreu por unanimidade. O relator do caso, ministro Benedito Gonçalves, concluiu que, antes das eleições de 2022, o então candidato "agiu para fraudar a lei, uma vez que praticou, de forma capciosa e deliberada, uma série de atos" para não ficar inelegível.

Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo

STF julga nesta quarta ação que pode levar Collor à prisão

 De acordo com a denúncia, Collor fez parte de uma organização criminosa instalada na BR Distribuidora, de 2010 a 2014. Ele foi acusado de receber cerca de R$ 30 milhões em propinas

Fernando Collor (Foto: Alan Santos/PR)


O julgamento da ação penal contra o ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) será retomado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (17), às 14h, informa o Poder 360. Collor é réu sob suspeita de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e participação em organização criminosa.

Na semana passada, a Procuradoria Geral da República (PGR) manifestou-se a favor da condenação por meio da vice-procuradora geral, Lindora Araújo. Por sua vez, a defesa do ex-senador alega falta de provas nas acusações apresentadas pelo Ministério Público Federal (MPF), incluindo o recebimento de R$ 30 milhões em propinas da BR Distribuidora em troca de contratos irregulares.

O advogado de Collor, Marcelo Bessa, afirmou na tribuna: "tenho total convicção de que esta ação penal é totalmente improcedente, pois o MP não apresentou nenhum esforço probatório, e nem poderia, uma vez que os fatos alegados não ocorreram conforme descritos na denúncia".

A solicitação enviada por Lindora ao STF prevê uma pena de 22 anos e 8 meses de prisão para o ex-senador.

A presidente do STF, ministra Rosa Weber, suspendeu a sessão do plenário físico na quinta-feira (11) depois que o relator do caso, ministro Edson Fachin, começou a ler seu voto. Fachin dividiu seu voto em partes, abordando as acusações apresentadas, e leu especificamente sobre a suspeita de corrupção passiva.

Outras duas pessoas também se tornaram réus pelos mesmos crimes: Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, operador particular e amigo de Collor, e Luis Pereira Duarte de Amorim, diretor financeiro das empresas do ex-senador.

"É evidente e inquestionável que os acusados utilizavam artifícios para contornar a fiscalização de transações financeiras", disse o ministro.

O processo está no STF desde 2018. Em 2017, a denúncia foi apresentada pelo MPF. O processo já foi retirado da pauta do STF duas vezes. Fachin já havia alertado sobre a possibilidade de prescrição dos crimes.

Caso sejam considerados culpados, os réus podem ser presos. De acordo com a denúncia, Collor fez parte de uma organização criminosa instalada na BR Distribuidora, de 2010 a 2014. Ele foi acusado de receber cerca de R$ 30 milhões em propinas relacionadas aos negócios da empresa, que era subsidiária da Petrobras na época e atuava na venda de combustíveis.

Fonte: Brasil 247 com Poder 360

Medidas econômicas do governo já permitem que o BC reduza os juros, diz Haddad: "existe espaço para ponderação"

 “O mercado de capitais está parado. E isso pode atravancar um crescimento mais vigoroso da nossa economia”, argumentou o ministro da Fazenda na Câmara

Roberto Campos Neto e Fernando Haddad (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), participa nesta quarta-feira (17) de sessão das comissões de Finanças e Tributação e de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados. Perguntado sobre as críticas do governo federal à taxa de juros estabelecida pelo Banco Central, de 13,75% ao ano, Haddad defendeu o direito do Executivo de debater o índice e explico as razões pelas quais entende que já há espaço para iniciar um ciclo de redução dos juros. “Quando a taxa de juros chegou em 13,75%, em agosto do ano passado, chegou porque houve uma farra durante as eleições, que tudo somado chegamos, em termos anualizados, a R$ 300 bilhões - gasto anualizado durante as eleições, entre desonerações, gastos adicionais, auxílios, PEC dos precatórios, tudo que foi feito de maio do ano passado até a eleição. Então a autoridade monetária subiu a taxa de juros por um completo descontrole das contas públicas. Há que se pensar se deveria chegar a 13,75%, mas vamos combinar que a inflação estava em dois dígitos durante o governo Bolsonaro. Há muitos anos o Brasil não convivia com dois dígitos de inflação. Chegou a dois dígitos e aí o Banco Central se viu na contingência de subir [a taxa de juros]”.

“O que aconteceu das eleições para cá foi o oposto. Nós começamos a corrigir toda aquela confusão que foi estabelecida no processo eleitoral, confusão fiscal. Então já no dia 12 de janeiro eu estava tomando medidas saneadoras. No final de fevereiro a reoneração dos combustíveis, agora em março a aprovação do STJ, a aprovação do preço de transferência. São medidas saneadoras. Portanto, abre-se espaço para a redução da taxa de juros. Essa é a verdade. E se você consultar vários especialistas - ninguém está fazendo política aqui, estamos falando de técnica -, muita gente que entende de economia imagina que haja espaço para iniciar um ciclo de cortes da taxa de juros. E isso não é ofensa nenhuma, é um debate que pode ser feito tranquilamente na sociedade, e um debate técnico”.

O ministro afirmou que o patamar atual da taxa de juros compromete a retomada do crescimento econômico do país. “Nós estamos produzindo 50% do nosso potencial da indústria automobilística instalada no país. 70% dos carros hoje são vendidos à vista porque não há crédito. O mercado de capitais está parado, não há emissão de debêntures, de ações. E isso pode atravancar um crescimento mais vigoroso da nossa economia. O mundo desenvolvido hoje tem uma taxa de inflação superior à nossa e trabalha com juro negativo. Eu estive com o ministro das Finanças da Inglaterra lá no G7. A inflação na Inglaterra está em 10%, segundo ele me informou, e a taxa de juros não está em 10%. Ou seja, a taxa de juros está negativa. Cada país tem sua realidade, só estou dizendo que entre ter uma taxa de juros negativa e ter uma taxa real de juros de 8% ao ano, existe talvez um espaço para ponderação”.

Haddad também falou sobre a autonomia do Banco Central. “Durante os oito anos do governo Lula nós só tivemos um presidente do Banco Central, que foi o Henrique Meirelles. E ele agiu com plena autonomia sem a lei da autonomia, basta perguntar a ele. Nem por isso o saudoso José Alencar, vice-presidente, deixava de criticar as taxas de juros praticadas. E qual é o problema disso? Alguém puxava a orelha do vice-presidente da República por questionar a taxa de juros praticada por um presidente de Banco Central nomeado por aquele governo? Então não vamos politizar essa questão. Não existe questão pessoal aqui. Estamos falando aqui se há espaço, ou não, à luz das medidas tomadas e que estão consignadas nas atas do próprio Banco Central, que fazem referência ao arcabouço, à reoneração dos combustíveis, a todas as medidas que estão sendo tomadas, inclusive classificadas pelo presidente do Banco Central como corajosas. Essa discussão é absolutamente normal em uma democracia”.

Fonte: Brasil 247

"Michelle terá que prestar contas à Receita Federal", diz Gisele Cittadino

 Segundo a jurista, ex-primeira-dama tem muito a explicar

Gisele Cittadino e Michelle Bolsonaro (Foto: Reprodução | Adriano Machado/Reuters)

No programa Brasil Agora, da TV 247, a renomada professora e jurista Gisele Cittadino trouxe à tona sua visão sobre as investigações envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Cittadino enfatizou a importância de não recorrer a métodos arbitrários ao lidar com esses casos, porém ressaltou que, no caso de Michelle, as evidências são bastante claras, o que levará à abertura de um processo.

Segundo a jurista, a atenção dos bancos é despertada quando depósitos altos e não identificados são realizados, assim como quando são feitos depósitos fracionados. Essas práticas, de acordo com ela, são indícios de dinheiro ilícito. "A ex-primeira-dama certamente terá que prestar contas à Receita Federal em relação aos fatos que vieram a público", disse ela.

Além disso, a jurista também chamou a atenção para as aquisições imobiliárias milionárias feitas nos Estados Unidos pela família do ajudante de ordens Mauro Cid. Ela considerou necessário investigar de perto essas transações, a fim de compreender a origem dos recursos utilizados para a compra das mansões.

A entrevista de Gisele Cittadino ao programa Brasil Agora ofereceu uma perspectiva jurídica sobre as investigações envolvendo Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro. Enquanto enfatizava a importância de evitar métodos arbitrários, a jurista destacou as evidências claras relacionadas à ex-primeira-dama e a necessidade de prestação de contas à Receita Federal. Assista:


Fonte: Brasil 247

Com mandato cassado, Dallagnol terá que desocupar gabinete na Câmara nas próximas horas

 Presidente da Câmara aguarda apenas uma comunicação oficial do TSE para exigir que Dallagnol devolva sua carteira funcional, a chave do gabinete e o broche de parlamentar

Deltan Dallagnol (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) deverá desocupar nas próximas horas o gabinete que ocupa na Câmara. Dallagnol, que foi procurador-chefe da Lava Jato em Curitiba, teve o mandato cassado por unanimidade pelos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira (19) com base na Lei da Ficha Limpa, que proíbe candidatura de integrantes do Ministério Público se houver pendência de análises de sindicâncias e reclamações administrativas no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, “o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), já disse a interlocutores que, assim que chegar a comunicação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Deltan terá que devolver imediatamente ‘a carteira funcional, a chave do gabinete, o broche de parlamentar e a assessoria’”.

Ainda segundo a reportagem, a decisão do TSE que cassou o mandato de Dallagnol foi recebida por integrantes da classe política durante uma festa que reúne membros do Poder Judiciário e parlamentares, em Brasília. 

Nas rodas de conversas, um dos temas mais comentados era que o ex-juiz suspeito e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) deverá ser o próximo a perder o mandato. "O fogo quando fere, fere de todo lado”, teria dito o presidente da Câmara na ocasião. 

Sergio Moro é alvo de uma ação no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), apresentada pelo PL, que pede a cassação de seu mandato pela suposta prática de Caixa 2 e abuso de poder econômico. 

Fonte: Brasil 247