quarta-feira, 17 de maio de 2023

Dispositivo da lei que cassou Dallagnol foi proposto por Flávio Dino, quando era deputado

 Emenda do então parlamentar estendeu os efeitos da Lei da Ficha Limpa a integrantes do Ministério Público

Flávio Dino (à esq.) e Deltan Dallagnol (Foto: ABR)

Deltan Dallagnol, que comandou o processo de perseguição judicial contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com isso enriqueceu e se elegeu deputado, perdeu o mandato em razão de uma emenda proposta à Lei da Ficha Limpa pelo atual ministro da Justiça, Flávio Dino, do tempo em que foi parlamentar. Confira e saiba mais:


Agência Brasil – Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta terça-feira (16) cassar o mandato do deputado federal Deltan Dallagnol (Pode-PR). Deltan atuou como chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba e, após deixar o cargo, foi o deputado mais votado do Paraná nas eleições de 2022, com 344 mil votos. Cabe recurso da decisão, mas Deltan Dallagnol terá de sair do cargo eletivo, ocupado há três meses.

A decisão deverá ser cumprida imediatamente e os votos recebidos pelo parlamentar na eleição serão computados para a legenda. 

A elegibilidade de Deltan foi contestada pela federação formada pelo PT no estado e o candidato a deputado Oduwaldo Calixto (PL). Antes de chegar ao TSE, a inelegibilidade de Deltan foi rejeitada pela Justiça Eleitoral do Paraná. Ambos sustentaram que o ex-procurador não poderia concorrer às eleições por ter sido condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no caso das diárias pagas à força-tarefa.

Além disso, segundo a acusação, Deltan também não poderia ter concorrido por ter saído do Ministério Público Federal (MPF) durante a tramitação de processos administrativos disciplinares contra ele no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). 

Voto do relator  – O relator do processo, ministro Benedito Gonçalves, votou pela cassação do mandato de Deltan Dallagnol.

O ministro disse que o ex-procurador pediu exoneração do MPF no dia 3 de novembro de 2021, quando já havia sido condenado pelo CNMP a pena de censura e de advertência e ainda tinha 15 procedimentos diversos em tramitação desfavoráveis a ele no órgão.

Para o ministro, o objetivo de Deltan foi fazer "uma manobra" para evitar a perda do cargo e o enquadramento na Lei da Ficha Limpa.

"A partir do momento em que foi apenado com advertência e censura, não há dúvida de que elas passariam a ser consideradas em PADs de outras infrações disciplinares, aproximando-as da pena de demissão", afirmou.

De acordo com a norma, são inelegíveis, pelo prazo de oito anos, membros do Ministério Público que tenham perdido o cargo por sentença ou que tenham pedido exoneração durante a tramitação de processo disciplinar.

O relator ressaltou ainda que, conforme a lei eleitoral, Deltan só poderia deixar o MPF seis meses antes das eleições para participar do pleito. "O recorrido agiu para fraudar a lei, uma vez que praticou uma série de atos para obstar processos disciplinares contra si, e, portanto, elidir a inelegibilidade", concluiu.

Defesa – O advogado Leandro Rosa, representante de Deltan, disse que o deputado estava apto a concorrer às eleições e que a decisão do TCU contra ele foi suspensa por uma liminar da Justiça Federal em Curitiba.

O advogado afirmou ainda que o pedido de exoneração feito pelo ex-procurador foi realizado após o CNMP fornecer uma certidão que confirmou não haver processos em andamento contra ele.

A defesa confirmou que o ex-procurador recebeu pena de advertência e de censura pelo conselho, mas as penas foram cumpridas e o processo encerrado.

"Deltan formalizou seu pedido de exoneração, porque o seu órgão de fiscalização disse que ele não tinha nenhum processo disciplinar aberto", disse.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Aposta em Brasília é que Moro também terá mandato cassado

 Avaliação é que ex-juiz condenado pelo Supremo como parcial e suspeito pode ser cassado até o final do ano

Sergio Moro (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

A avaliação corrente em Brasília é que o senador e ex-juiz Sergio Moro (União-PR) pode perder o mandato até o final deste ano, devido a um processo em que é acusado da prática de Caixa 2. 

A ação contra Moro tramita no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

A decisão do TSE de cassar o mandato de Deltan Dallagnol nesta terça (16) foi vista por adversários do ex-juiz como uma sinalização de que o caso Moro terá o mesmo desfecho, informa o Estadão.

Fonte: Brasil 247 com Estadão

Deltan monta gabinete de crise na madrugada e tem ‘vontade de chorar’ (vídeo)

 Assessores relataram que o deputado estava “com vontade de chorar” e falam em “clima péssimo”

Deltan Dallagnol (Foto: Reprodução)

O deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) ficou em seu gabinete na Câmara dos Deputados desde a noite da terça-feira (16) quando saiu a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cassou o seu mandato por unanimidade, e ficou por lá até às 3h da madrugada desta quarta-feira (17).

Em conversas ouvidas pela reportagem do jornal Estado de S.Paulo, assessores relataram que o deputado estava “com vontade de chorar” e falam em “clima péssimo” dentro do gabinete.


Fonte: Brasil 247 com jornal O Estado de S. Paulo

Dino reage à cassação do mandato de Deltan Dallagnol com verso profético

 'Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!', citou o ministro da Justiça

Flávio Dino (à esq.) e Deltan Dallagnol (Foto: ABR)


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, foi ao Twitter comentar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de cassar o mandato do deputado federal e ex-procurador, Deltan Dallagnol, em razão de irregularidades cometidas durante a Operação Lava Jato. 

Nesta terça-feira (16), a Corte Eleitoral entendeu que Deltan, ciente de que os 15 procedimentos administrativos dos quais era alvo no Conselho Nacional do Ministério Público poderiam render processo administrativo disciplinar (PAD) e torná-lo inelegível, antecipou sua exoneração do cargo de procurador da República e, assim, fraudou a lei.

Dino citou o trecho bíblico Mateus 5:6, que reflete a situação de Dallagnol. O ex-procurador usou a Lava Jato de trampolim para a política nacional, comprovando o caráter corrompido da Operação que supostamente visava combater a corrupção. 

"'Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!'", citou Dino na publicação. Veja: 


Dallagnol foi o deputado federal mais votado do Paraná nas eleições de 2022, com mais de 344 mil votos. Sua candidatura foi contestada pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN) e pela Federação Brasil da Esperança, formada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e pelo Partido Verde (PV).

Fonte: Brasil 247

Reportagem da Reuters diz que nova pandemia pode surgir na Amazônia

 Vetor de transmissão seria morcego da região amazônica

Um pesquisador da Universidade de Brasília segura um morcego (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


BRASIL NOVO, Pará, 16 Mai (Reuters) - O próximo vírus mortal a se espalhar pelo mundo pode facilmente vir de um morcego que se empoleira dentro ou ao redor das cavernas que estão sendo exploradas por Thiago Bernardi Vieira.

Vieira, biólogo da Universidade Federal do Pará, recebeu bolsas de pesquisa, incluindo uma intitulada "As espécies de morcegos mais desconhecidas do Brasil". Sua missão: coletar informações básicas sobre os morcegos na floresta amazônica.

Ele tem um trabalho duro pela frente.

O tamanho da tarefa que ele enfrenta foi fácil de ver durante uma incursão em julho de 2021 na gigantesca caverna de Planaltina, onde ele procurou pegar amostras das muitas espécies que se acredita viverem lá. Vieira apontou a lanterna para um morcego de nariz comprido e pontiagudo.

"Nunca peguei um desses aqui", disse o cientista, desembaraçando o animal delicadamente de uma rede que havia espalhado na boca da caverna.

Nas profundezas da maior floresta tropical do mundo, o que a ciência sabe sobre a vida selvagem é tão limitado quanto a selva é vasta. Além de Planaltina, uma das cavernas mais conhecidas da Amazônia, inúmeros outros habitats –– e espécies de morcegos nativos deles –– permanecem completamente sem estudos ou desconhecidos. E com financiamento limitado para pesquisadores, os cientistas não esperam desvendar os mistérios da Amazônia tão cedo.

"A gente não tem nada conhecido", disse Vieira, cujo orçamento apertado para seu projeto de "espécies mais desconhecidas" totalizou cerca de 3.000 dólares. Ele recentemente ganhou uma segunda bolsa, totalizando pouco mais de 21.000 dólares, para continuar sua pesquisa.

Alguns dos vírus mais devastadores que infectaram humanos no século passado surgiram de morcegos. Por razões que incluem seu grande número e diversidade, os animais são um reservatório significativo de patógenos que podem adoecer as pessoas. E devido ao vasto tamanho da floresta amazônica e à rápida invasão humana em seus habitats pouco conhecidos, alguns cientistas veem o Brasil como um provável berço de uma futura pandemia.

"O potencial para novos vírus é enorme", disse Erika Hingst-Zaher, zoóloga do Instituto Butantan, centro de pesquisa em São Paulo, e membro da Previr, uma rede nacional de cientistas que documentam patógenos transmitidos por morcegos e outros animais. "As pessoas estão apostando que a próxima pandemia virá do Brasil."

O Ministério da Saúde, em comunicado à Reuters, informou que não há evidências no momento de que o risco de um novo vírus surgindo da vida selvagem represente "uma emergência de saúde pública de importância nacional".

Lar do terceiro maior número de espécies de morcegos do planeta por uma contagem oficial, o Brasil vê suas chances de gerar um vírus desconhecido aumentarem à medida que as pessoas desmatam cada vez mais a floresta para abrir caminho para campos de extração de madeira, minas, fazendas e assentamentos.

Se um patógeno nunca antes visto –– ainda mais contagioso do que o que causa a Covid-19 –– escapasse da Amazônia brasileira, mostra uma simulação da Reuters, poderia infectar 1,2 bilhão de pessoas em seis meses. Isso é exponencialmente mais pessoas do que as 10,5 milhões que pegaram Covid-19 nos primeiros seis meses da pandemia.

O Brasil tem mais áreas de alto risco do que qualquer outro país, mostra a Reuters -- 1,5 milhão de quilômetros quadrados de terra com condições privilegiadas para transbordamento zoonótico, como são conhecidas as transições de vírus de animais para humanos.

Para sua análise, a Reuters examinou as condições ambientais de cerca de 95 locais em todo o mundo onde vírus de morcegos infectaram humanos entre 2002 e 2020. A agência de notícias usou um modelo de computador para estimar onde condições semelhantes existiam globalmente para cada ano durante o período e identificou áreas mais propensas a transbordamento -- apelidadas de "zonas de salto".

No Brasil, a análise identificou locais de risco cobrindo uma área combinada de aproximadamente três vezes o tamanho da França. Impulsionadas por condições que incluem desmatamento e outras incursões de humanos em habitats de morcegos, essas zonas de salto brasileiras cresceram mais de 40% em extensão nas últimas duas décadas –– mais de 2,5 vezes mais rápido do que áreas de risco semelhantes em todo o mundo, concluiu a Reuters.

Quase três quartos das zonas de salto do Brasil estão dentro da Amazônia, um emaranhado de biodiversidade que guarda mais segredos do que os cientistas podem esperar descobrir, especialmente com trechos da floresta sucumbindo rapidamente ao desenvolvimento. A cada nova incursão na selva, aumenta a chance de um novo e mortal patógeno se espalhar, proliferar localmente e potencialmente se propagar para o resto do Brasil e o mundo.

O Brasil não está preparado para tal evento.

O sistema de saúde do país e as instituições de pesquisa científica, de acordo com cientistas e especialistas em saúde, são subfinanciados e mal equipados para detectar um patógeno perigoso, seja novo –– como o modelado pela Reuters –– ou conhecido, como os que causam Sars e Nipah.

Ambas as doenças letais a princípio se parecem à gripe ou ao resfriado comum em seus primeiros sintomas. A semelhança com doenças de rotina pode permitir que um novo vírus mortal se transmita silenciosamente e evite a vigilância, pelo menos inicialmente.

“Se você não está procurando por um novo vírus, não o está vendo”, disse Ana Pastore y Piontti, cientista de dados de Boston especializada em epidemiologia e coautora do livro de 2018 “Charting the Next Pandemic” (Mapeando a próxima pandemia, em tradução livre).

Durante a pandemia, centenas de indígenas morreram sem chegar aos hospitais. E os doentes que chegaram a cidades amazônicas como Manaus e Altamira encontraram longas esperas por leitos hospitalares e um sistema médico sobrecarregado em colapso.

“O sistema de saúde não estava preparado para o coronavírus”, disse Marcelo Salazar, que até recentemente era o coordenador brasileiro da Health in Harmony, organização voltada para saúde e meio ambiente. "Obviamente não está preparado para as pandemias futuras."

Em seu comunicado, o Ministério da Saúde informou que monitora diariamente o risco de contágio zoonótico por meio de várias redes e programas, incluindo 815 centros epidemiológicos em hospitais de todo o país. Esses centros, acrescentou, têm a tarefa específica de identificar doenças emergentes.

O ministério disse que também está estudando a criação de um grupo de trabalho para melhorar a vigilância zoonótica que incluiria representantes dos setores agrícola, ambiental, acadêmico e de saúde.

"POUCOS DADOS" – Uma das principais rotas pelas quais os humanos podem transportar esse vírus para fora da floresta tropical do Brasil, de acordo com a análise de dados da Reuters, também é um dos principais fatores de risco de transbordamento: a Rodovia Transamazônica.

Até agora, o Brasil – e a humanidade – tiveram sorte em evitar um grande transbordamento da Amazônia, dizem os pesquisadores. As chances de um novo vírus emergir da região são altas.

Ao examinar o risco de transbordamento, os cientistas usam o número de espécies de morcegos em uma determinada área como uma variável-chave.

Ludmilla Aguiar, bióloga da Universidade de Brasília, disse que se sabe tão pouco sobre morcegos na floresta tropical que pode levar centenas de anos, dado o estado atual de pesquisa e financiamento, para os cientistas documentarem até mesmo informações elementares sobre todas as espécies possíveis e habitats específicos para eles.

Pesquisadores já identificaram alguns vírus em morcegos brasileiros que sabidamente infectam humanos. Eles incluem a raiva, que ocasionalmente causa surtos. Também foi demonstrado que os morcegos brasileiros carregam coronavírus e hantavírus, patógenos mortais comumente associados a roedores que podem causar febre hemorrágica e infecções pulmonares.

O que mais preocupa alguns cientistas, porém, são os vírus que eles não conhecem.

"A gente tem muito poucos dados para falar sobre a patogenicidade", disse a bióloga Ludmilla Aguiar, usando um termo que descreve a capacidade de um germe causar doenças.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Gleisi: 'agora Deltan Dallagnol tem um power point pra chamar de seu'

 "É ficha suja", destacou a presidente do PT em referência ao deputado e ex-procurador da Lava Jato

Deltan Dallagnol e a deputada Gleisi Hoffmann (Foto: José Cruz/Agência Brasil | Paulo Sergio/Câmara dos Deputados)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), ironizou o deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) nesta terça-feira (16) após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassar o mandato do parlamentar

"Agora Deltan Dallagnol tem um power point pra chamar de seu! Cassado!  Responde a processos administrativos pendentes como procurador, ou seja, é ficha suja. Também foi condenado pelo TCU por gastos com diárias e passagens na operação Lava Jato", afirmou Gleisi no Twitter.

A parlamentar citou a palavra "powerpoint" porque Dallagnol, na condição de procurador da Operação Lava Jato, no Ministério Público Federal (MPF-PR), apresentou um PowerPoint para denunciar o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em 2016. 

Em 2022, o Superior Tribunal de Justiça determinou que Dallagnol pagasse R$ 75 mil a Lula por conta da denúncia sem provas. Em 2021, o Supremo Tribunal Federal anulou as condenações do petista e declarou a suspeição do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), ex-juiz da Lava Jato. 

senador Renan Calheiros (MDB-AL) também criticou Dallagnol, que foi procurador

jornalista do 247 Joaquim de Carvalho afirmou que Moro também poderá ser cassado. 


Fonte: Brasil 247

Governo espera que Câmara aprove nesta quarta urgência para votação de arcabouço fiscal

 Tendência é que haja consenso entre os partidos do centro e que o PT não apresente emendas

Lula e Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Agência Câmara | ABr)

O Palácio do Planalto avalia como positivo o texto final do relatório da nova regra fiscal e espera que a urgência do projeto será aprovada com folga nesta quarta-feira (17) no plenário da Câmara.

O PT acenou nesta terça-feira (16), com a promessa de voto favorável ao relatório do arcabouço fiscal apresentado pelo deputado Cláudio Cajado (PP-BA). A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que o partido não encaminhará emendas à proposta, caso esse seja o fruto de um acordo com os demais partidos, informa a Folha de S.Paulo.

A expectativa é de que além da urgência, o projeto será aprovado no mérito na próxima semana.

O governo do presidente Lula considera positiva a previsão de que a política de valorização do salário mínimo será poupada das limitações de despesas no novo arcabouço fiscal. Também o Bolsa Família ficará de fora do limite de gastos. 

Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo

André Janones repercute cassação de Deltan Dallagnol e manda recado para Sergio Moro

 André Janones repercute cassação de Deltan Dallagnol e manda recado para Sergio Moro

Moro e Janones (Foto: Reprodução/Facebook)

O deputado federal André Janones (Avante-MG) comentou a cassação do mandato do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e citou um verso bíblico para enviar um recado ao senador Sergio Moro (União Brasil-PR), ex-juiz da Operação Lava Jato. 

"Te segura @SF_Moro, porque você é o próximo! 'Quando se faz justiça, o justo se alegra, mas os malfeitores se apavoram'. (Provérbios 21:15)", escreveu o parlamentar no Twitter. 

jornalista do 247 Joaquim de Carvalho também reforçou que Moro poderá ser cassado.

Após a decisão do TSE, lideranças como a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o senador Renan Calheiros (MDB-AL) criticaram o parlamentar do Podemos e ex-procurador da Operação Lava Jato.

O deputado pretende recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar voltar à Câmara. Dallagol afirmou estar "indignado" com a decisão. 


Fonte: Brasil 247

Rogério Correia: Tacla Duran quer denunciar Sergio Moro, Deltan e Rosângela na Câmara

 Segundo o advogado Rodrigo Tacla Duran, milhões de reais foram depositados na conta do escritório do sócio da empresa de advocacia de Rosângela Moro, esposa do ex-juiz Sergio Moro

Rogério Correia (mais destacado), Deltan Dallagnol (no círculo, de óculos), Rodrgio Tacla Duran (barba) e Sergio Moro (Foto: Câmara dos Deputados / Agência Brasil / Reprodução)

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) revelou nesta terça-feira (16) que o advogado Rodrigo Tacla Duran aceitou o convite para explicar na Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara as denúncias de extorsão no âmbito da Lava Jato envolvendo o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ex-juiz e ex-procurador da Operação Lava Jato, respectivamente. 

De acordo com o advogado, um montante de R$ 5 milhões foi depositado na conta do escritório do sócio da empresa de advocacia de Rosângela Moro, esposa do ex-juiz e atual deputada federal pelo União Brasil-SP. 

O convite a Tacla Duran, que vive na Espanha, foi consequência de um requerimento feito pelo deputado Rogério Correia e aprovado por unanimidade pela Comissão na semana passada.

Moro já sofreu a sua maior derrota como juiz em 2021, quando o Supremo Tribunal Federal anulou as condenações do atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em 2022, Moro foi derrotado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) por fraude em domicílio eleitoral. Como consequência, teve de ser candidato a senador pelo estado do Paraná.

Também no ano passado, o Superior Tribunal de Justiça determinou a Dallagnol que indenizasse o petista em R$ 75 mil por causa da apresentação do PowerPoint em 2016. 

Fonte: Brasil 247

Cassado, Deltan define estratégia para tentar salvar mandato

 Deputado não irá desistir de recuperar mandato, mas sua estratégia não é fácil

Deltan Dallagnol (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Com seu mandato cassado de forma unânime pelo TSE, o até então deputado federal Deltan Dallagnol quer recorrer ao STF para tentar voltar à Câmara, informa a jornalista Bela Megale, de O Globo

Nesta terça-feira (16), a Corte Eleitoral entendeu que Deltan, ciente de que os 15 procedimentos administrativos dos quais era alvo no Conselho Nacional do Ministério Público poderiam render processo administrativo disciplinar (PAD) e torná-lo inelegível, antecipou sua exoneração do cargo de procurador da República e, assim, fraudou a lei.

Segundo a jornalista, aliados de Deltan estão rezando para que tenham a sorte de o recurso cair nas mãos de algum ministro da Primeira Turma, onde figuram magistrados mais simpáticos à Lava Jato, como Luiz Fux e Luís Roberto Barroso.

Deltan foi o deputado federal mais votado do Paraná nas eleições de 2022, com mais de 344 mil votos. Sua candidatura foi contestada pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN) e pela Federação Brasil da Esperança, formada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e pelo Partido Verde (PV).

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Bela Megale na sua coluna no jornal O Globo

Pimenta após a cassação do mandato de Dallagnol: 'lucrou com a destruição da democracia'

 "Uma mentira só dura até que a verdade chegue", comentou o chefe da Secom

Deputado Paulo Pimenta (à esq.) e Deltan Dallagnol (Foto: Nilson Bastian/Câmara dos Deputados | Reprodução)


O chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, demonstrou apoio à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que resultou na cassação do mandato do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ex-procurador da Operação Lava Jato. 

"Uma mentira só dura até que a verdade chegue. Dallagnol cassado por unanimidade pelo TSE. Que a justiça continue a ser feita a todos que lucraram com a destruição da democracia", escreveu o parlamentar no Twitter.

Criticaram o ex-procurador lideranças como a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), o ministro da Justiça, Flávio Dino, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e o deputado federal André Janones (Avante-MG) criticaram o parlamentar do Podemos e ex-procurador da Operação Lava Jato.


Fonte: Brasil 247

Deltan se diz indignado após ser cassado pelo TSE

 Segundo o até então deputado federal, ele está sendo alvo de perseguição por ter "combatido a corrupção"

Deltan Dallagnol (Foto: Vladimir Platonow/ Agência Brasil)

Deltan Dallagnol se pronunciou após ter seu mandato de deputado federal cassado por decisão unânime do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça-feira (16). Ele diz estar indignado e acredita ser alvo de perseguição por ter "combatido a corrupção". 

No entanto, ao contrário do que afirma, Deltan usou a Lava Jato principalmente como trampolim político, bem como seu comparsa, o ex-juiz suspeito Sergio Moro, agora senador. Junto a Moro, Deltan condenou o País a anos de subdesenvolvimento ao quebrar, através da Lava Jato, as principais empresas de engenharia nacionais, atendendo a interesses estrangeiros. 

“344.917 mil vozes paranaenses e de milhões de brasileiros foram caladas nesta noite com uma única canetada, ao arrepio da lei e da Justiça”, disse, em nota, o ex-procurador da Lava Jato. “Meu sentimento é de indignação com a vingança sem precedentes que está em curso no Brasil contra os agentes da lei que ousaram combater a corrupção. Mas nenhum obstáculo vai me impedir de continuar a lutar pelo meu propósito de vida de servir a Deus e ao povo brasileiro".

A Corte Eleitoral entendeu que Deltan, ciente de que os 15 procedimentos administrativos dos quais era alvo no Conselho Nacional do Ministério Público poderiam render processo administrativo disciplinar (PAD) e torná-lo inelegível, antecipou sua exoneração do cargo de procurador da República e, assim, fraudou a lei.

Deltan foi o deputado federal mais votado do Paraná nas eleições de 2022, com mais de 344 mil votos. Sua candidatura foi contestada pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN) e pela Federação Brasil da Esperança, formada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e pelo Partido Verde (PV).

Fonte: Brasil 247

Quebra de sigilo telefônico de Mauro Cid deve aprofundar desmoralização política de Bolsonaro

 Aliados temem que as mensagens de Cid, sob análise da PF, aprofunde desgaste político do ex-presidente

Jair Bolsonaro e Mauro Cid (Foto: Reprodução)

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) temem os efeitos que a devassa em mensagens do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do Planalto, pode gerar e avaliam que ela tende a aprofundar o desgaste político do ex-mandatário. 

Documentos da investigação que mira Bolsonaro, familiares e seus ex-assessores mostram que uma série de quebras de sigilo determinadas por Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), expôs a rotina e detalhes do gabinete presidencial na gestão passada, aponta reportagem da Folha de S.Paulo.

Na avaliação desses aliados de Bolsonaro, a possibilidade de que novas mensagens venham a público pode criar novos constrangimentos e ampliar o desgaste político do ex-presidente.

É possível que a PF tenha acessado conversas de Cid no período eleitoral e após a derrota de Bolsonaro para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Cid recebeu mensagens golpistas de pessoas próximas do ex-presidente, aliados temem que surjam novas conversas sobre o tema.

O processo de desgaste sobre Bolsonaro ocorre ao mesmo tempo em que ele enfrenta um processo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que pode culminar na sua inelegibilidade. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

“Erva daninha arrancada da política”, diz Felipe Neto, sobre Deltan Dallagnol

 O youtuber ressaltou os crimes de Dallagnol e do ex-juiz e atual senador Sergio Moro

(Foto: Instagram/Reprodução | Agencia Camara)


O youtuber Felipe Neto comemorou a cassação do deputado Deltan Dallganol, que comandou a perseguição a Luiz Inácio Lula da Silva quando chefiava a força-tarefa da Operação Lava Jato. O youtuber ressaltou os crimes de Dallagnol e do ex-juiz e atual senador Sergio Moro: “trocava mensagens constantes com o juiz do caso, Sergio Moro. Mensagens bem suspeitas… Dentre muitas outras coisas muito suspeitas”.

“A casa dele caiu, sua reputação no meio jurídico acabou. Ele então abandonou a carreira e virou político, pra tentar aproveitar a fama da Lava-Jato pra garantir seu futuro. Como político, se alinhou ao Bolsonaro e à extrema-direita doentia. Mentindo corriqueiramente, passou a atacar adversários, fazer posts manipulados e desinformar”, destacou Felipe Neto, que lembrou que o deputado mentiu sobre a PL das Fake News, afirmando que a lei iria “proibir as pessoas de publicarem trechos bíblicos na internet”.

“O sujeito é uma erva daninha e termos conseguido arrancá-lo da política foi uma importante vitória para a democracia e o debate sem extremos”, concluiu.


Fonte: Brasil 247