sábado, 13 de maio de 2023

Presidente do Banco Central é detonado e 'Fora Campos Neto' fica entre os assuntos mais comentados nas redes

 Percentual dos juros dificulta a reativação do poder de consumo

Roberto Campos Neto (Foto: Pedro França/Agência Senado)

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, foi detonado por internautas, que pediram a renúncia dele. 

O posicionamento de usuários das redes sociais é consequência dos juros de 13,75% (taxa Selic). O percentual encarece o crédito e dificulta a reativação do poder de consumo. 

Também na internet, usuários pediram o deputado André Janones (Avante-MG) na CPMI dos atos golpistas, criticaram o jornal O Estado de S.Paulo e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro


 

 

 

Pimenta: 'o cerco se fecha a cada nova revelação'

 O titular da Secom fez referência a pagamentos feitos para Michelle Bolsonaro e que foram intermiados pelo tenente Mauro Cid

Paulo Pimenta (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, alertou neste sábado (13) para a gravidade das novas revelações de negócios suspeitos envolvendo Michelle Bolsonaro. 

"O cerco se fecha a cada nova revelação! O @UOLNoticias divulgou trechos de uma conversa de Mauro Cid com ex-assessoras de Michele Bolsonaro. Os áudios transcritos sugerem indícios da existência de um esquema de desvios de recursos públicos visando bancar despesas da ex-primeira-dama", escreveu.

"Depósitos teriam sido realizados em contas de assessoras com o intuito de mascarar a verdadeira origem do dinheiro. O modo que opera o Clã Bolsonaro é o mesmo desde sempre. Logo, logo, toda a verdade virá a tona", complementou. 

Diálogos entre o tenente-coronel Mauro Cid e assessoras do governo Jair Bolsonaro apontaram a existência de uma orientação para o pagamento em dinheiro vivo de gastos de Michelle.


Fonte: Brasil 247

Deputado do PL posta foto de mãos dadas com Lula e é alvo de ataque dos bolsonaristas

 Yury do Paredão diz que é independente e seu colega de parlamento e conterrâneo no Ceará se enfurece: "Não tem honra para permanecer no nosso partido"

Lula, Yury do Padredão e Bolsonaro (Foto: Instagram e reprodução)

O deputado federal Yury do Paredão (PL-CE) foi alvo de críticas nas redes sociais por publicar uma foto de mãos dadas com o presidente Lula (PT), durante evento em Juazeiro do Norte, no Ceará. O parlamentar foi eleito pela sigla do partido de Jair Bolsonaro, mas já disse ter uma posição de "independência" dentro da sigla. Yuri também publicou uma série de fotos no Instagram ao lado de figuras que ocupam cargos no primeiro escalão do governo petista, como ministro Camilo Santana (Educação).

"É uma honra recepcionar o presidente Lula em minha cidade Juazeiro do Norte, ao lado do Senador e Ministro da Educação, Camilo Santana, o governador do Ceará, Elmano Freitas, e o líder do Governo na Câmara, deputado Zé Guimarães. Estamos ansiosos para discutir ideias e soluções para o desenvolvimento do nosso estado. Juntos, podemos construir um Ceará mais forte e justo para todos", postou o parlamentar.

"Patriotas, deixem de seguir, bora?", disse um internauta nos comentários. Outros sugeriram que Yuri "virou a casaca" e se "vendeu por emendas".

Colega de partido, André Fernandes criticou o conterrâneo:

– Deputado do PL que posa ao lado do maior ladrão da história do Brasil em foto tem que ser expulso imediatamente do partido. Quem tem “honra” em receber Lula, não tem honra para permanecer no nosso partido – disse Fernandes.

Não é a primeira vez que Yury do Paredão acena ao governo. No início do ano, quando o Planalto articulava para evitar uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos ataques golpistas do dia 8 de janeiro, ele chegou a retirar sua assinatura do requerimento.

— Tenho uma posição de independência do PL, sempre estive aberto ao diálogo e focado principalmente na democracia. Com certeza terei discordâncias com qualquer governo, mas a política tem que performar em cima de pautas. Ser oposição ferrenha vai atrapalhar o andamento das melhorias — disse à época.

Fonte: Brasil 247

Reservas cresceram mais de 23 bilhões de dólares nos 4 primeiros meses do governo Lula

 Dados do Banco Central também mostram que, em quatro anos de governo de Jair Bolsonaro, o Brasil perdeu mais de 65 bi em reservas

Reservas em dólares aumentaram (Foto: Kim Hong Ji - Reuters)

Nos primeiros dias 131 dias do governo Lula, as reservas internacionais do Brasil aumentaram em US$ 23,3 bilhões. De acordo com dados do BC, elas somavam US$ 348 bilhões em 10 de março. Um crescimento de 7,2% desde 31 de dezembro, informa Lauro Jardim, de O Globo.

O Brasil fechou 2022 com US$ 324,7 bilhões em reservas internacionais. Foi o último dado do governo Bolsonaro. No governo dele, em quatro anos, o Brasil perdeu US$ 65,8 bilhões.

Em 2003, quando Lula assumiu seu primeiro mandato, as reservas brasileiras somaram US$ 16,3 bilhões. E o Brasil tinha acordo com FMI para usar empréstimo, caso necessário. Oito anos depois, ao deixar o Palácio do Planalto, as reservas eram US$ 288,6 bilhões.

Fonte: Brasil 247 com informações de Lauro Jardim de O Globo

Gastos de Michelle eram pagos com dinheiro de empresa que tem contratos com a Codevasf, diz PF

 Segundo a PF, empresa Cedro do Líbano Comércio de Madeiras é a origem de depósitos de pelo menos R$ 25 mil na conta do sargento Dos Reis, que trabalhava sob as ordens de Mauro Cid

Michelle Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Uma empreiteira com contratos com o governo de Jair Bolsonaro está ligada a uma série de repasses feitos a um militar da Ajudância de Ordens da Presidência da República. O policial, segundo-sargento Luis Marcos dos Reis, fez saques em dinheiro e usou o dinheiro para pagar despesas de um cartão de crédito usado por Michelle Bolsonaro em pelo menos três ocasiões, segundo a Polícia Federal. Dos Reis também fez pelo menos 12 depósitos em dinheiro na conta de um parente da ex-primeira-dama, segundo reportagem de Aguirre Talento , Amanda Rossi e Pedro Canário, no UOL

Segundo a Polícia Federal, a Cedro do Líbano Comércio de Madeiras e Materiais para Construção, empresa sediada em Goiânia com contratos com o governo federal, é a fonte de depósitos de pelo menos R$ 25.360 na conta do sargento Dos Reis. Dos Reis trabalhava sob as ordens de Mauro Cid, então ajudante de campo de Bolsonaro, no Palácio do Planalto.

O principal contrato da Cedro do Líbano é com a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), estatal que já foi alvo de operações da Polícia Federal que investigavam corrupção em contratos no Nordeste no ano passado.

Segundo a reportagem do UOL, o dinheiro foi depositado por Vanderlei Cardoso de Barros, pai de um sócio da Cedro do Líbano, nas contas do sargento Dos Reis. Em pelo menos uma ocasião, o dinheiro foi transferido da conta bancária da própria empresa. Após o depósito do dinheiro, o sargento retirava o dinheiro em um caixa eletrônico. Segundo a Polícia Federal, Dos Reis era o responsável por efetuar pagamentos a pessoas ligadas à ex-primeira-dama e a outros militares da ajudante de campo do Palácio do Planalto.

Os pagamentos continuaram pelo menos até julho de 2022, segundo dados obtidos pela Polícia Federal por meio de cadastros bancários de subordinados do tenente-coronel Mauro Cid. Ao autorizar a quebra do sigilo bancário de subordinados de Cid no ano passado, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que o caso tinha indícios de "desvio de dinheiro público" envolvendo militares do Palácio do Planalto e assessores da ex-primeira-dama.

Três dos depósitos do sargento Dos Reis foram para a conta de Rosimary Cardoso Cordeiro, amiga de Michelle Bolsonaro, que na época trabalhava como assessora parlamentar do gabinete do senador Roberto Rocha (PTB-MA).

Segundo a Polícia Federal, Rose emitiu um cartão de crédito usado por Michelle Bolsonaro e recebeu depósitos em dinheiro, alguns fragmentados, de integrantes da ajudante de campo do Palácio do Planalto, pelo menos até junho de 2021. Os recursos foram usados ​​para pagar da fatura do cartão de crédito usado pela primeira-dama.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Inelegibilidade de Bolsonaro é questão de tempo, avaliam fontes

 Tanto no Executivo quanto no Judiciário, uma eventual prisão do ex-presidente não é vista como uma possibilidade imediata

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Carla Carniel)


BRASÍLIA (Reuters) - Acossado por investigações criminais e com assessores próximos presos, o ex-presidente Jair Bolsonaro tem pela frente um revés político-jurídico dado como certo por fontes no Executivo e no Judiciário: a inelegibilidade, que deve resultar de uma das ações a que responde no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A avaliação na cúpula do Judiciário, de acordo com três fontes, é que Bolsonaro dificilmente escapará da proibição de concorrer a eleições, e isso pode ocorrer em breve, devido a um processo no TSE que analisa a reunião com embaixadores que o então presidente promoveu no ano passado no Palácio da Alvorada para atacar o sistema eleitoral brasileiro.

Segundo uma das fontes com conhecimento do assunto, a expectativa é que esse caso possa ir a julgamento em junho.

A análise é que as provas são contundentes no caso e se somaram a outros fatos que, direta ou indiretamente, contribuem para formar a convicção de que Bolsonaro atuou, se valendo da máquina pública, para atentar contra as urnas eletrônicas e também contra a democracia.

O ex-presidente nega as acusações e tem repetido que sempre atuou dentro das "quatro linhas" da Constituição.

"A inelegibilidade é inescapável. Ele tem tanto processo que não tem como algum não levar a essa consequência", disse à Reuters um membro do alto escalão do governo Lula, citando as questões criminais além das ações na Justiça Eleitoral.

No caso do processo sobre a reunião com os embaixadores, a fase de instrução (quando se coleta as provas) encerrou-se há um mês. Agora o relator, o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves, deve preparar um relatório -- resumo do processo -- e seu voto, alem de solicitar o julgamento. Caberá ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes, marcar a sessão.

Se for condenado por abuso do poder político, Bolsonaro poderá ficar inelegível pelos próximos oito anos, a partir das eleições de 2022, o que o tira de qualquer pleito, nacional ou municipal, até 2030.

Mesmo na hipótese, tida como improvável, de que o ex-presidente seja absolvido nesta ação, há pelo menos mais uma dezena de processos contra ele no TSE.

"Ninguém pode condenar um ex-presidente da República, deixar ele inelegível porque ele fez um comentário sobre isso ou aquilo. Isso não existe no planeta", disse o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, em um vídeo que será distribuído a aliados da sigla, que tem Bolsonaro como seu presidente de honra.

"Se fizerem isso com ele, deixarem ele inelegível, ele vai aumentar o seu poder de transferência em 30%. Pode escrever o que estou falando, isso é sério", reforçou Valdemar.

Nos bastidores, o presidente do PL admite que o risco de inelegibilidade do presidente é altíssimo, e já analisa alternativas, como apostar na ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, a quem colocou como presidente do PL Mulher. Bolsonaro rejeita o plano, alegando que a mulher não tem experiência.

RISCO DE PRISÃO

Tanto no Executivo quanto no Judiciário, uma eventual prisão do ex-presidente -- um de seus maiores medos -- não é vista como uma possibilidade imediata, mas algo que pode acontecer no futuro, ao final dos processos criminais a que responde.

No Supremo Tribunal Federal (STF), entre outras investigações, Bolsonaro é alvo de inquérito por incitar os ataques violentos e a tentativa de golpe de Estado no 8 de janeiro e a outro pela suposta falsificação no cartão de vacina dele e de pessoas próximas a ele. Ambos os inquéritos são liderados por Alexandre de Moraes.

O caso da suposta falsificação de vacinas levou Moraes a autorizar a apreensão do celular e computador de Bolsonaro, além da prisão de auxiliares, inclusive de seu braço-direito, o ex-ajudante de ordens tenente-coronel Mauro Cid.

Na Justiça Federal de São Paulo, o ex-presidente responde a apuração pela entrada ilegal de joias dadas a ele pelo governo saudita.

"Acho que esse vai ser o resultado (prisão). No curso da investigação as pontas vão se ligar, vai aparecer um áudio, um documento. Não existe crime perfeito", avalia a fonte do Executivo.

Uma experiente fonte do Judiciário também analisa que uma eventual prisão não deve ocorrer no curso das investigações criminais a que Bolsonaro responde. A avaliação é que uma detenção só ocorreria em caso de condenação criminal pela Justiça comum ou pelo próprio Supremo, o que, a depender do avanço dos casos, dificilmente ocorreria neste ano.

Se condenado em duas instâncias em qualquer um desses processos criminais, o ex-presidente também passaria a ser inelegível.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

PF investiga conversas de Mauro Cid com o pai, general da reserva

 O conteúdo do celular de Mauro Cid, que está preso, foi obtido por meio de uma quebra de sigilo determinada pelo STF

Mauro Cid (Foto: Isac Nóbrega/PR)

A Polícia Federal (PF) está analisando as conversas que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tinha com seu pai, o general da reserva Mauro Cesar Cid. De acordo com o jornal Metrópoles, o conteúdo do celular de Mauro Cid, preso na semana passada, foi obtido por meio de uma quebra de sigilo determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Investigadores afirmaram que há conversas suspeitas de Cid com o general, mas é preciso separar o que diz respeito à intimidade entre pai e filho e o que pode se tratar de articulação política contra a ordem democrática.

Mauro Cid foi preso no começo do mês (maio/2023) no âmbito das investigações do Vacinagate, sobre falsificação de cartões de vacinação. Daniel Cid comprou uma mansão em uma região vinícola da Califórnia, nos Estados Unidos. 

Em setembro de 2020, ele transferiu uma empresa registrada na Califórnia, a CleanBrowsing, para Delaware, um paraíso fiscal.

Fonte: Brasil 247 com Metrópoles

Emílio Odebrecht: delações da Lava Jato foram feitas sob coação

 De acordo com o empresário, uma "fábrica de delações" foi montada por Sergio Moro

Sérgio Moro e Emilio Odebrecht (Foto: Agência Brasil)


O empresário Emílio Odebrecht afirmou em livro lançado neste mês que as delações premiadas dele e de outros executivos de empreiteiras foram obtidas sob coação na Operação Lava Jato. De acordo com o empresário, uma "fábrica de delações" foi montada pelo então juiz Sergio Moro (eleito senador em 2022) e pela força-tarefa de procuradores do Ministério Público Federal em Curitiba, à época comandada por Deltan Dallagnol, atual deputado federal pelo Podemos-PR. Os relatos foram publicados no jornal Folha de S.Paulo

O livro intitulado "Uma Guerra contra o Brasil: Como a Lava Jato Agrediu a Soberania Nacional, Enfraqueceu a Indústria Pesada Brasileira e Tentou Destruir o Grupo Odebrecht", escrito em primeira pessoa, também traz as posições dele sobre temas econômicos.

"O que mais atemorizava cada um de nós era ficar fora do acordo final, porque nossa vida se transformaria em um inferno. Era o que os promotores prometiam. Nesse ambiente, ameaçados, pressionados, submetidos a quase insuportável sofrimento físico e mental, poucos conseguiram resistir a determinações como essa: ‘Você está aqui voluntariamente e quero que fale de fulano e sicrano’. Os procuradores apontavam o dedo e não tinham limites", acrescentou. 

Fonte: Brasil 247 com jornal Folha de S. Paulo

Internautas tiram sarro de Michelle Bolsonaro: 'cheque acima de tudo, joias acima de todos'

Perfis das redes sociais repercutiram novas informações de negócios suspeitos envolvendo o tenente-coronel Mauro Cid e a ex-primeira-dama

(Foto: Marcelo Camargo/Ag.Brasil)

Internautas criticaram Michelle Bolsonaro após a informação de que duas assessoras dela faziam pagamento em dinheiro para a ex-primeira-dama e conversaram com o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).  

"As despesas da 'pobre coitada' eram pagas só em dinheiro vivo! Cheque acima de tudo jóias acima de todos", disse um perfil. 

A expressão "Micheque" tornou-se conhecida nos últimos anos porque Fabrício Queiroz, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), depositou 21 cheques na conta de Michelle, entre 2011 a 2016, totalizando R$ 72 mil

As joias citadas pelo internauta fez referência a um dos pacotes que tinham produtos avaliados em cerca de R$ 500 mil e que seria destinado à família Bolsonaro. Em outro pacote eram joias estimadas em cerca de R$ 16,5 milhões. E, em um terceiro, tinham produtos estimados em cerca de R$ 400 mil. De acordo com a legislação, presentes são patrimônio do Estado brasileiro e não bens pessoais. 

Fonte: Brasil 247

Escândalo de fraudes no futebol atinge pela primeira vez o resultado de uma partida

 Segundo investigadores, Bruno Lopez, apontado pela operação como líder do esquema de manipulação, negociou com Denner Barbosa, jogador com contatos no futebol goiano

(Foto: Pixabay)

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) encontrou indícios de que jogadores venderam o resultado do primeiro tempo de uma partida do campeonato goiano no começo do ano: confronto entre Goiás e Goiânia, no dia 12 de fevereiro de 2023, pela 10ª rodada do campeonato estadual. A reportagem é do Guilherme Roseguini e do Martín Fernandez, publicada no Jornal Nacional. Promotores do MP-GO denunciaram 16 pessoas de envolvimento na manipulação de jogos de futebol no Brasil. Algumas partidas aconteceram no Campeonato Brasileiro da série A. Sete jogadores de futebol viraram réus.

Bruno Lopez, apontado pela operação como líder do esquema de manipulação, negociou com Denner Barbosa, jogador com contatos no futebol goiano e que na época atuava no Operário de Várzea Grande, time do Mato Grosso do Sul.

"Nos diálogos, Denner sugere que tem um time em Goiás com toda a defesa cooptada. E sugere a derrota no primeiro tempo ao apostador", destacou a matéria. O Goiás venceu o jogo por 2 a 0, com dois gols marcados na etapa inicial.

No mês passado, o promotor Francisco Cesconeto citou a interferência dos apostadores nesse jogo. "Houve essa oferta de valores para atletas cuja investigação depende de aprofundamento para se chegar a sua elucidação. Mas essa foi a aposta para encomendar esse resultado", disse o promotor.

Fonte: Brasil 247 com Jornal Nacional

Internautas tiram sarro de Zé do Trovão após decisão do STF

 "O Zé Trovão agora é só uma chuvinha fraca", postou um internauta sobre o deputado bolsonarista

Zé Trovão (Foto: Reprodução)

Internautas repercutiram nas redes sociais a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que revogou todas as medidas cautelares impostas ao deputado federal bolsonarista Zé Trovão (PL-SC). A decisão aconteceu no âmbito do Inquérito dos Atos Antidemocráticos.

"O Zé Trovão agora é só uma chuvinha fraca", postou um internauta.

Outra pessoa disse achar que "vai vir uma 'delação' para incriminar o presidente Bolsonaro".

Fonte: Brasil 247

Glauber Braga denuncia ilegalidades de Deltan Dallagnol: 'lojas em nome de terceiros e especulação imobiliária'

 Em entrevista à TV 247, o deputado afirmou que o ex-procurador da Lava Jato tem imóvel com valor superior aos declarados a órgãos competentes

Glauber Braga (à esq.) e Deltan Dallagnol (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) defendeu em entrevista à TV 247 uma investigação do patrimônio do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR). "Dois imóveis de mais de R$ 1 milhão", disse o parlamentar. Segundo o congressista do PSOL, algumas denúncias apontaram que Dallagnol "teria negociado e comprado em nome de familiares quatro lojas em shopping diferentes no Paraná colocadas em nome de terceiros". 

O deputado citou a Petrobrás. "Tentativa bilionária de desvio: fazer com que recursos bilionários da Petrobrás sob a justificativa de ser um fundo de enfrentamento à corrupção e que seria de uma organização de natureza privada. Dallagnol manejaria (o dinheiro)", continuou. 

"Tinha imóveis milionários e recebia auxílio-moradia. Objeto de questionamento público. Comprou imóveis do Minha Casa Minha Vida, que tem subsídios de natureza federal. Dois imóveis comprados por valores subsidiados, um deles vendido depois por valor superior. Fez especulação imobiliária", complementou. 

Vaza Jato

A partir de 2019 começaram a ser divulgadas conversas entre membros do Judiciário paranaense no contexto da Lava Jato. A publicação dos diálogos ficou conhecida como Vaza Jato. 

Segundo as trocas de mensagens, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) agia como uma espécie de assistente de acusação quando era juiz da Lava Jato, ao interferir na elaboração das denúncias feitas por promotores do Ministério Público Federal (MPF-PR).

Em março de 2022, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou Dallagnol a indenizar o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva em R$ 75 mil por causa da apresentação do PowerPoint em 2016.

Fonte: Brasil 247

Moraes revoga todas as medidas cautelares contra Zé Trovão

 Com isso, deputado poderá retirar a tornozeleira eletrônica e voltar a usar as redes sociais

O deputado bolsonarista Zé Trovão (PL-SC) (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou, nesta sexta-feira (12), todas as medidas cautelares impostas ao deputado federal bolsonarista Zé Trovão (PL-SC), informou a defesa do parlamentar.

Com isso, segundo a defesa de Zé Trovão, ele poderá retirar a tornozeleira eletrônica e voltar a usar as redes sociais.

Como o inquérito em que Zé Trovão é investigado corre em sigilo no STF, não foram divulgados detalhes sobre a decisão de Moraes. 

A decisão vem no âmbito do Inquérito dos Atos Antidemocráticos, no qual Zé Trovão é investigado. Em 2021, o bolsonarista chegou a ser preso por ordem de Moraes sob a acusação de ter sido um dos nomes por trás das manifestações golpistas do Sete de Setembro daquele ano.

Fonte: Brasil 247

Lula destaca mulheres no Ceará após levar "bronca" de Janja (vídeo)

 Primeira-dama Janja reclamou após as mulheres no evento oficial do presidente Lula terem ficado em segundo plano

Presidente Lula tira fotos de mulheres no Ceará após reclamação da primeira-dama (Foto: Reprodução/Twitter/@LulaOficial)

Após a primeira-dama, Rosângela da Silva, reclamar da ausência de mulheres durante evento oficial do presidente Lula em Crato, no Ceará, nesta sexta-feira (12), o chefe de Estado fez questão de destacar a importância das mulheres em sua administração, compartilhando em seu Twitter uma foto e um vídeo de mulheres presentes no evento. 

Lula esteve no Ceará para lançar o Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica, que retoma 3,5 mil obras paralisadas ou inacabadas em escolas, podendo criar cerca de 450 mil vagas de trabalho nas redes públicas de ensino.

Durante o evento, Janja, como a primeira-dama é conhecida, fez uma intervenção, dizendo: "Se hoje o MEC está de volta com tanta força, é porque há também mulheres que fazem isso".

Janja destacou que, no momento da assinatura da MP, apenas homens estavam presentes para a foto ao lado de Lula, como os ministros Camilo Santana (Educação) e Rui Costa (Casa Civil) e o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), enquanto as mulheres presentes, como a secretária-executiva do Ministério da Educação, Izolda Cela, e a secretária de Educação do Ceará, Eliana Nunes, ficaram ao fundo.

Lula então chamou as mulheres para posarem para uma foto. Veja:

Durante seu discurso, Lula atacou Jair Bolsonaro, chamando-o de "homicida" e acusando-o de não ter dado continuidade às obras iniciadas por seu governo anterior e pela gestão de Dilma Rousseff. Lula afirmou que "só ele" poderia derrotar Bolsonaro nas eleições de 2022 e que o ex-presidente está "dentro de casa com o rabinho preso", por estar prestando depoimentos à Polícia Federal. Lula também chamou Bolsonaro de "coisa" e "praga de gafanhoto" que disseminou "ódio no Brasil".

Fonte: Brasil 247

Campos Neto diz que é “falácia” defender que inflação no Brasil hoje não é de demanda

 “As regras do jogo são essas, vai vir um diretor que tem opiniões diferentes”, minimizou Campos Neto, sobre a indicação de Gabriel Galípolo

Gabriel Galípolo | Roberto Campos Neto (Foto: ABR)

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, qualificou como “falácia” a ideia de que o Brasil não tem atualmente inflação de demanda, como vêm defendendo alguns membros do governo, incluindo o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em entrevista ao programa “Caminhos com Abilio Diniz”, da CNN, realizada na última terça-feira e veiculada nesta sexta-feira, Campos Neto afirmou que vários artigos científicos demonstram que a inflação hoje é “muito mais de demanda que de oferta”.

Ao mesmo tempo, Campos Neto afirmou que não é verdade que, se a inflação for de oferta, o BC não deve alterar a taxa de juros. Segundo ele, a instituição também tem que combater os efeitos secundários da inflação de oferta.

“Se contaminar a cadeia, aí sim o BC tem que entrar e combater este cenário”, afirmou.

Campos Neto também foi questionado a respeito da indicação do atual secretário executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, para a diretoria de Política Monetária do BC. Braço direito do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Galípolo foi escolhido por Lula para a diretoria, sem que Campos Neto tenha participado das discussões.

“As regras do jogo são essas, vai vir um diretor ou mais de um diretor que têm opiniões diferentes”, minimizou Campos Neto. “O que precisamos melhorar no Brasil é saber conviver com as regras ao invés de mudar as regras.”

Campos Neto pontuou ainda que a meta de inflação não é determinada pelo BC, mas sim pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que tem maioria governista. Ele lembrou que, por lei, o BC precisa atingir a meta, ainda que a instituição esteja tentando suavizar o máximo possível o processo.

Os comentários de Campos Neto surgem em um contexto de pressão do governo para que o BC inicie o processo de cortes da taxa básica Selic, atualmente em 13,75% ao ano. O BC, por sua vez, tem defendido em suas comunicações que as expectativas de inflação seguem elevadas.

No início do ano, o próprio presidente Lula chegou a opinar que a meta de inflação deveria ser mudada, o que em tese ajudaria a abrir espaço para o corte da Selic. Campos Neto, por sua vez, sempre se colocou contrário à mudança da meta.

“Desde a primeira conversa que tive, lá atrás, com Haddad e Lula, antes da posse, eu disse: ‘uma das coisas que a gente não deveria falar em público é da meta’”, afirmou Campos Neto na entrevista desta sexta-feira.

“O que acontece é que, como o Executivo tem a caneta para mudar a meta, quando ele fala o mercado entende que o governo vai mudar a meta... E quando você fala de meta, você acaba alterando as expectativas.”

Durante a entrevista, Campos Neto também afirmou que sairá da presidência do BC no fim de 2024, como prevê a lei de autonomia da instituição. Ele descartou a possibilidade de ser reconduzido ao cargo. O presidente do BC se disse contrário à possibilidade de recondução, apesar de a lei permitir.

Campos Neto também afirmou que, diante da politização das discussões em torno das decisões de política monetária do BC, a autarquia tem tido a preocupação de explicar em mais detalhes seu processo decisório sobre os juros, particularmente nas atas das reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom).

Fonte: Brasil 247 com Reuters