terça-feira, 9 de maio de 2023

Bruninho sai em defesa de Wallace e toma “puxão de orelha” público da mãe

 "Nada disso estaria acontecendo se o Wallace tivesse cumprido a punição até o final. Sem mais. Te amo!", disse Vera Mossa

Wallace, Bruninho e Vera Mossa (Foto: Reprodução/Instagram)

Após o oposto Wallace, do Cruzeiro, ser punido por mais cinco anos fora das quadras pelo Conselho Ético do Comitê Olímpico do Brasil (CECOB), consequência de uma ameaça de morte do jogador contra o presidente Lula, feita em sua conta no Instagram, seu companheiro de voleibol Bruninho decidiu sair em defesa do amigo, que classificou a decisão como “extremista”.

No entanto, o que Bruninho não esperava é que levaria um puxão de orelha público da própria mãe, a também ex-atleta de vôlei Vera Mossa. 

"Nada disso estaria acontecendo se o Wallace tivesse cumprido a punição até o final. Sem mais. Te amo!", disse Mossa em um trecho da mensagem, como mostra  a postagem abaixo. 

O aumento da punição ocorreu após a participação de Wallace na final da Superliga masculina, mesmo estando enquadrado  na suspensão de 90 dias. 

vera-mossa

Veja a postagem de Bruninho:


Fonte: Brasil 247

Ata do Copom diz que arcabouço fiscal reduz risco de cenário extremo de alta da dívida e pode baixar inflação

 "A materialização de um cenário com um arcabouço fiscal sólido e crível pode levar a um processo desinflacionário mais benigno", diz trecho da ata do Copom nesta terça-feira

Banco Central (Foto: Divulgação)

Reuters - O Banco Central avalia que a apresentação do arcabouço fiscal pelo governo reduziu a incerteza associada a cenários extremos de crescimento da dívida pública, conforme ata do Comitê de Política Monetária (Copom) publicada nesta terça-feira, destacando que o texto eventualmente aprovado poderá refletir nas projeções para a inflação.

O documento reafirmou que se o Congresso aprovar uma regra considerada sólida, há uma tendência de um processo de desinflação, embora ressalte que não há relação mecânica entre a regra fiscal e os níveis de preços.

"A materialização de um cenário com um arcabouço fiscal sólido e crível pode levar a um processo desinflacionário mais benigno através de seu efeito no canal de expectativas, ao reduzir as expectativas de inflação, a incerteza na economia, o prêmio de risco associado aos ativos domésticos e, consequentemente, as projeções do Comitê", disse.

O Copom ressaltou que as expectativas de inflação seguem desancoradas das metas, tendo havido uma pequena deterioração na margem desde a reunião de março, destacando que acompanha este movimento com preocupação.

O BC manteve na ata a avaliação feita em março de que essa desancoragem reflete em parte o questionamento sobre uma possível alteração das metas de inflação futuras.

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que perseguir uma meta com um horizonte de execução mais flexível é melhor para a economia. A previsão é que o governo coloque em pauta o tema das metas de inflação na reunião de junho do Conselho Monetário Nacional.

"O Comitê reforça que decisões que induzam à reancoragem das expectativas e que elevem a confiança nas metas de inflação contribuiriam para um processo desinflacionário mais célere e menos custoso", afirmou o Copom.

No documento, o BC disse que no atual estágio da dinâmica inflacionária, o processo de redução de preços tende a ser mais lento, em meio a esse ambiente com expectativas desancoradas.

"Os dados inflacionários mais recentes corroboram a visão de um processo de desinflação mais lento, em linha com a visão de uma inflação movida por excessos de demanda, em particular no segmento de serviços", disse.

A ata reafirmou ainda que a atual conjuntura exige paciência na condução da política monetária, ao acrescentar que segue avaliando se a estratégia de manutenção da Selic por período prolongado será capaz de assegurar a convergência da inflação.

No entanto, a ata reapresentou a avaliação feita no comunicado da semana passada de que os cenários que poderiam requerer uma retomada do ciclo de aperto monetário se tornaram menos prováveis.

Na última quarta-feira, o BC decidiu manter a Selic em 13,75%, sem sinalizar um possível corte futuro da taxa básica como tem sido cobrado pelo governo Lula, mas incluiu essa ponderação sobre menor chance de haver novo aumento na taxa.

EMPREGO RESILIENTE

O documento afirma que, considerando a base de comparação com o ano passado, é esperada "uma queda relevante" no índice de preço acumulado em 12 meses até este trimestre, com elevação do indicador até o fim do ano. E ressalta que o movimento não altera a inflação subjacente e as perspectivas futuras.

Em relação ao ambiente doméstico, o BC disse que os indicadores seguem corroborando o cenário de desaceleração gradual da atividade, em linha com o esperado. O documento, que em março falava em "sinais de moderação" do mercado de trabalho, agora afirma que a área de emprego "tem apresentado resiliência".

"O Copom antecipa um crescimento mais vigoroso na divulgação do PIB referente ao primeiro trimestre do ano, especialmente em função da produção agrícola, seguido por moderação da atividade econômica em ambiente marcado por resiliência no mercado de trabalho", disse.

A ata afirmou que o ambiente externo se mantém adverso e avaliou que o impacto dos episódios envolvendo bancos no exterior tem viés negativo para as condições financeiras e o crescimento global, embora tenha sido registrado um contágio limitado até o momento.

Os membros do Copom reforçaram que há uma separação de instrumentos para alcançar seus objetivos de controle de inflação e de estabilidade financeira.

Na reunião, ainda foram avaliados fatores que poderiam aumentar a taxa de juros neutra --que não estimula nem retrai a economia. Foi citado como elemento a possível adoção de políticas parafiscais expansionistas, em meio a discussões no governo de promover financiamentos de bancos públicos com juros mais baixos.

Segundo a ata, alguns membros do Copom levantaram outro aspecto, ao ressaltarem que a possível alta das taxas neutras nas principais economias, a resiliência na atividade brasileira e o processo desinflacionário lento poderiam ser compatíveis com uma taxa neutra mais alta no Brasil. Se confirmada a hipótese, o atual aperto monetário teria efeito menos contracionista do que o previsto pelo BC.

"Entretanto, a maioria dos membros do comitê julgou que essa interpretação ainda parece prematura e necessita de corroboração maior dos dados", disse o documento.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Lula lamenta morte de David Miranda: “um jovem de trajetória extraordinária que partiu cedo demais”

 Miranda completaria 38 anos nesta quarta-feira (10)

Lula e David Miranda (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Rodrigo Pertoti/Câmara dos Deputados)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou suas redes sociais para lamentar a morte do ex-deputado David Miranda, que faleceu aos 37 anos, nesta terça-feira (9).

“Meus sentimentos ao @ggreenwald e familiares pela perda de David Miranda. Um jovem de trajetória extraordinária que partiu cedo demais”, disse.

Glenn Greenwald, marido de David, agradeceu a mensagem. “Obrigado, presidente”. 


Saiba mais 

 Morreu na manhã desta terça-feira (9) o ex-deputado federal David Miranda. O anúncio foi feito por seu marido, o jornalista Glenn Greenwald, pelo Twitter. Miranda completaria 38 anos nesta quarta-feira (10).

O ex-deputado estava internado na UTI há 9 meses. Ele foi hospitalizado no dia 6 de agosto de 2022 para tratar uma infecção gastrointestinal, e foi alvo de infecções sucessivas, em um quadro de septicemia.

"Ele morreu em plena paz, cercado por nossos filhos, familiares e amigos", publicou Greenwald.

Morre o ex-deputado David Miranda. Anúncio foi feito por Glenn Greenwald

 O ex-parlamentar completaria 38 anos nesta quarta-feira

David Miranda (Foto: Elaine Menke/Câmara do Deputados)

Morreu na manhã desta terça-feira (9) o ex-deputado federal David Miranda. O anúncio foi feito por seu marido, o jornalista Glenn Greenwald, pelo Twitter. Miranda completaria 38 anos nesta quarta-feira (10).

O ex-deputado estava internado na UTI há 9 meses. Ele foi hospitalizado no dia 6 de agosto de 2022 para tratar uma infecção gastrointestinal, e foi alvo de infecções sucessivas, em um quadro de septicemia.

"Ele morreu em plena paz, cercado por nossos filhos, familiares e amigos", publicou Greenwald.

Fonte: Brasil 247

Rio Bom é disparado o município mais transparente da região

 Diagnóstico da situação dos 399 municípios apresentado pelo TCE/PR, na última sexta-feira (5) colocou o município de Rio Bom no 1º lugar entre os 26 municípios do Vale do Ivaí e entre os 20 melhores no estado na área de Transparência Pública e Relacionamento com Cidadão.


O Tribunal de Contas do Paraná (TCE/PR) divulgou na última sexta-feira (5), um diagnóstico da situação dos 399 municípios paranaenses em seis áreas: Educação, Saúde, Assistência Social, Administração Financeira, Previdência Social e Transparência. Os dados são referentes a 2022 e foram fornecidos por meio do Programa de Avaliação de Contas Municipais (ProGov).

Durante a coletiva para apresentação do relatório, o presidente do TCE Fernando Guimarães disse que as informações serve para o cidadão avaliar os resultados das políticas públicas e cobrar os gestores.

Para chegar a um diagnóstico de cada município, o órgão recebeu respostas a questionários solicitados a 18.816 servidores públicos, dos 399 municípios paranaenses. Os questionários foram respondidos por secretários municipais, diretores e coordenadores de escolas, nutricionistas, responsáveis pela gestão de Unidades Básicas de Saúde (UBS) e pelos Centros de Referência em Assistência Social (Cras), dentre outros servidores municipais. Essas informações vão balizar agora a análise das prestações de contas dos prefeitos relativas ao ano de 2022.

No relatório apresentado, Rio Bom, com média de 8,42 aparece disparado como município mais transparente na região. Para se ter uma ideia do tamanho do destaque, o segundo colocado São João do Ivaí,  obteve a nota 6,58. Quase dois pontos abaixo.  Entre os 399 municípios, na questão da Transparência Pública, Rio Bom aparece na 17ª posição, na frente de grandes cidades, como Londrina, Cascavel, Ponta Grossa, Apucarana e Arapongas.

O município, que acaba de comemorar 59 anos de emancipação política também foi bem avaliado na área de Saúde. Nesta questão,  com média de 8,71, Rio Bom ficou atrás apenas de Ivaiporã, Jardim Alegre e São João do Ivaí, na região da Amuvi, mas superou municípios como Maringá, Apucarana e Arapongas. 

Os melhores do Vale:

Na Educação (São Pedro do Ivaí); Na Saúde (Ivaiporã); Na Assistência Social (Cambira), na Administração Financeira (Ivaiporã) e na Transparência (Rio Bom). 

Conheça os cinco municípios mais bem avaliados e os cinco piores por área avaliada:


Educação:

Os 5 melhores

São Pedro do Ivaí 9,25

Apucarana     8,65

Marilândia do Sul 8,61

Grandes Rios 7,35

Lunardelli 7,15


Os 5 piores

Califórnia 4,54

Bom Sucesso 5,06

Ariranha do Ivaí 5,33

Marumbi 5,35

São João do Ivaí 5,41


Saúde:

Os 5 melhores

Ivaiporã          9,88

Jardim Alegre 9,45

São João do Ivaí 9,16

Rio Bom 8,71

Kaloré     8,46


Os 5 piores

Bom Sucesso 5,14

Mauá da Serra 5,26

Godoy Moreira 5,49

Marilândia do Sul 5,60

Cambira 5,74


Assistência Social:

Os 5 melhores

Cambira 6,73

Godoy Moreira 5,89

Kaloré     5,34

Borrazópolis          5,24

Cruzmaltina          5,04


Os 5 piores

Mauá da Serra 1,91

Califórnia 2,20

Ariranha do Ivaí 2,20

Lunardelli 2,64

Jardim Alegre 2,70


Administração Financeira:

Os 5 melhores

Ivaiporã          4,24

São João do Ivaí 4,10

Apucarana     4,04

Rio Bom 3,64

São Pedro do Ivaí 3,24


Os 5 piores

Marumbi 1,45

Rosário do Ivaí 1,49

Califórnia 1,51

Lunardelli 1,69

Ariranha do Ivaí 1,91


Transparência:

Os 5 melhores

Rio Bom 8,42

São João do Ivaí 6,58

Califórnia 6,23

Jandaia do Sul 5,08

Ivaiporã          4,90


Os 5 piores

Arapuã          1,25

Lunardelli 1,52

Bom Sucesso 1,75

Novo Itacolomi 2,50

Borrazópolis          2,53



Moraes vota para tornar réus mais 250 denunciados pelos atos terroristas


Manifestantes golpistas atacaram sedes dos Três poderes – Agência Brasil

Nesta terça-feira (9), Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) votou para tornar réus mais 250 denunciados por participação nos atos terroristas ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro, que culminaram na destruição da Praça dos Três Poderes.

A análise dos casos ocorre no plenário virtual do tribunal, formato em que os ministros depositam seus votos em uma página do STF na internet. A deliberação termina no dia 15 de maio.

Cada caso é avaliado separadamente pelos juízes. Caso as denúncias sejam recebidas, os acusados passam a responder a uma ação penal na Corte, em que poderão apresentar defesas e provas no curso do processo.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF. Foto: Reprodução

As deliberações de três blocos de julgamentos já foram cumpridas até o momento; o primeiro, de 18 a 24 de abril, quando a Corte decidiu que 100 denunciados passariam a responder a ações penais; o segundo, de 25 de abril a 2 de maio, quando mais 200 denunciados se transformaram em réus e o terceiro, de 3 a 8 de maio, quando foram analisadas as situações de 250 denunciados.

Nesta nova etapa, serão analisadas 225 denúncias contra incitadores e autores dos atos anti-democráticos e outras 25 denúncias contra executores dos atos de vandalismo.

Os envolvidos são acusados de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça com emprego de substância inflamável contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.

Desde o início dos processos, iniciados no final de Abril, 550 pessoas acusadas por participação nos golpes já foram tornadas réus pelo tribunal. Na sequência, serão abertas ações penais, com nova coleta de provas, tomada de depoimentos de testemunhas, além de interrogatórios. As decisões ainda são passíveis de recurso. Não há prazo para a conclusão dos julgamentos.

Fonte: DCM 

Deputado faz alerta sobre tarifas do novo pedágio e garantias das obras

 

O deputado  estadual Luiz Claudio Romanelli (PSD) alertou nesta segunda-feira (8), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), sobre a nova concessão de rodovias do Estado. Para ele, ainda há muitas dúvidas sobre as garantias de realização das obras e também em relação aos preços do pedágio, que podem ficar num patamar parecido com os contratos encerrados em 2021.

Segundo Romanelli, o acordo fechado na semana passada em Brasília, durante encontro entre o governador Ratinho Junior (PSD) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), repete uma proposta apresentada pelo governo Bolsonaro em fevereiro de 2021. “Na época, a proposta era liberar descontos de até 18% sem aporte e foi isso que acabou prevalecendo agora”, afirmou da tribuna do legislativo.

Na avaliação do parlamentar, a modelagem está longe de reduzir de forma significativa o valor dos pedágios. “O pedágio pode voltar com preços parecidos com o que tínhamos”, alertou. Além disso, ele cita que o acréscimo no prazo de concessões, que era de 24 anos e pode chegar a 35 anos, não está sendo considerado como um ganho. “Este modelo mantém as tarifas artificialmente altas”.

Garantias  

Sobre o sistema de garantias, Romanelli criticou a decisão de deixar a escolha por conta das empresas ganhadoras dos leilões. “A tese que sustentamos era de uma caução para garantir as obras, conforme rege a Lei de Concessões. Para nossa surpresa, há uma minuta de edital circulando que permite ao proponente a escolha das garantias. Isso é muito frágil”, explicou.

O deputado disse que, neste caso, a solução mais utilizada pelas concessionárias é o seguro-garantia. “O poder concedente deveria usar a faculdade de definir a garantia, no caso a caução. O seguro-garantia é frágil, envolve uma engenharia financeira e, ao final, ninguém consegue receber. E se as empresas não realizarem as obras não temos para quem reclamar”, sustentou.

Segundo o parlamentar, é natural que haja visões diferentes do processo de concessão e reforçou que isso faz parte do processo democrático. “Indiscutivelmente, há uma certa frustração da nossa parte em função do acordo feito pelo presidente Lula e o Governo do Paraná. A manutenção dessa modelagem, na nossa avaliação, vai gerar uma tarifa com preço superior àquilo que deveria ser. Ao mesmo tempo não teremos a garantia da realização de obras”.

Fonte: Contraponto

STF começa hoje a julgar mais 250 denunciados por atos golpistas

 Até o momento, a Corte tornou réus 550 investigados

(Foto: Joedson Alves/Ag. Brasil)

Agência Brasil - O Supremo Tribunal Federal (STF) começou julgar nesta terça-feira (9) denúncias contra mais 250 envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. É o quarto grupo de investigados, totalizando 800 das 1,3 mil denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O julgamento virtual foi iniciado à meia-noite e será finalizado na segunda-feira (15). Na modalidade virtual, os ministros depositam os votos em um sistema eletrônico e não há deliberação presencial.

O primeiro voto foi proferido pelo relator, ministro Alexandre de Moraes, que se manifestou a favor das acusações pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de estado, dano qualificado e incitação ao crime.

Se a maioria dos ministros aceitar as denúncias, os acusados passarão a responder a uma ação penal e se tornam réus no processo, podendo ser condenados ou absolvidos ao final da tramitação.

Até o momento, a Corte tornou réus 550 investigados.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Romário chama Bebeto de "traidor": "foi parceiro, mas não é mais"

Posicionamento dos dois ex-jogadores nas últimas eleições estremeceu a relação entre ambos

Bebeto e Romário (Foto: Reuters/Jeff Vinnick)

Durante uma participação no podcast do narrador José Carlos Araújo, também conhecido como Garotinho, o senador Romário (PL-RJ), que foi campeão mundial em 1994 pela seleção brasileira, não poupou críticas ao seu antigo companheiro de equipe, Bebeto, relata o Estado de S. Paulo. O ex-atacante o chamou de traidor.

“Traidor. Foi parceiro, mas não é mais. Me traiu na política. Pulou de galho. Não consigo (me habituar com isso na política). Tem umas coisas que eu levo para sempre dentro e fora da política. Quando é com um cara que você gosta, conviveu e tem uma relação de amizade, em todos os sentidos, isso é triste”, afirmou Romário.

Romário conseguiu se reeleger para o Senado Federal em 2022, na chapa do PL, partido liderado por Jair Bolsonaro e pelo governador fluminense, Cláudio Castro. Bebeto também concorreu às eleições, mas como deputado federal pelo PSD, que apoiou Rodrigo Neves (PDT) para o Palácio Guanabara. Embora a sigla tenha mantido neutralidade em nível federal, atualmente faz parte da base do governo de Lula (PT).

Não estar ao lado do senador nas últimas eleições parece ter sido o estopim para que a relação e a admiração que Romário sentia por Bebeto fossem abaladas. 

O ex-jogador de 57 anos também aproveitou a oportunidade para anunciar sua candidatura à presidência do América-RJ. “Pessoalmente, o que tenho pensado com muitos americanos como eu: agora em novembro, terá a nova eleição do América-RJ e meu objetivo é ser presidente do América. Tenho certeza que vai dar certo. O time andou muito largado e vamos tentar ganhar a eleição e recolocar o América no lugar dele”.

O pai de Romário, Edevair, era torcedor do América e o senador chegou a vestir a camisa do clube carioca em uma única ocasião antes de assumir um cargo diretivo. Agora, ele deseja liderar o time de volta à elite do futebol do Rio de Janeiro.

Fonte: Brasil 247 com Estado de S. Paulo

 

Bolsonaro deve depor no inquérito sobre fraude em cartões de vacina

 Defesa de Bolsonaro diz que já leu cerca de 3 mil páginas de inquérito

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Pânico)

A defesa de Jair Bolsonaro já espera a nova data para que ele preste depoimento à Polícia Federal (PF) no caso da fraude em cartões de vacinas, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S. Paulo.

O ex-presidente foi intimado para falar no mesmo dia da busca e apreensão em sua casa, em Brasília. Mas não compareceu, já que seus advogados não tinham tido acesso aos dados do inquérito.

Os capítulos do inquérito que envolvem assessores de Bolsonaro na fraude das vacinas têm cerca de 3.000 páginas. 

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo

Gilmar Mendes critica Moro e diz que Lava Jato "gerou Bolsonaro": "Curitiba tem o germe do fascismo"

 Ainda como juiz, Moro "assumiu posição em favor da extrema direita de uma maneira muito clara" na véspera da eleição de 2018, afirmou o ministro

Ministro do STF Gilmar Mendes 22/08/2019 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Decano do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Gilmar Mendes afirmou nesta segunda-feira (8) ao Roda Viva, da TV Cultura, que a Lava Jato, liderada pelo ex-juiz parcial e agora senador Sergio Moro (União Brasil-PR), "gerou" Jair Bolsonaro (PL).

“Curitiba gerou Bolsonaro. Curitiba tem o germe do fascismo. Inclusive todas as práticas que desenvolvem. Investigações a sorrelfa e atípicas. Não precisa dizer mais nada. Não é por acaso que os procuradores dizem, por uma falta de cultura, que aplicaram o Código Processual Penal do Russo”, afirmou. "Russo" é como era chamado Moro pelos procuradores da Lava Jato.

Estes procuradores, destacou o ministro, combinavam com Moro as acusações contra o presidente Lula (PT): "isto é de uma gravidade enorme", afirmou o decano.

"Depois Moro vaza a delação do Palocci entre o primeiro e o segundo turno [das eleições de 2018]. Participa, portanto, do processo. Assume posição em favor da extrema direita de uma maneira muito clara", complementou Mendes.


Fonte: Brasil 247

Dia da Vitória: Em 9 de Maio de 1945 a humanidade se libertou do nazifascismo

 É necessário reverenciar o heroísmo dos que combateram e deram suas vidas pela libertação

(Foto: Reprodução)

247, por José Reinaldo Carvalho - A vitória sobre o nazifascismo na Segunda Guerra Mundial constitui um magno acontecimento da História da humanidade. As forças progressistas do mundo contemporâneo devem rememorar essa conquista, para extrair as lições dos trágicos acontecimentos que marcaram o período de vigência do nazifascismo e os horrores da guerra.

É necessário reverenciar o heroísmo dos que combateram e deram suas vidas pela libertação. Necessário também defender as conquistas democráticas e sociais decorrentes do triunfo sobre o nazifascismo, expressão terrorista do capital monopolista e do imperialismo, responsável pelo desencadeamento da guerra de agressão e rapina que provocou cerca de 75 milhões de mortos, dos quais cerca de 27 milhões de cidadãos soviéticos, por inúmeros sofrimentos e o horror dos campos de concentração nazistas. 

Ainda hoje é preciso combater as falsificações históricas e reafirmar que foi a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, dirigida pelo Partido Comunista que com seu Exército Vermelho, o heroísmo de seus soldados e do povo soviético, o fator decisivo para que se chegasse ao Dia da Vitória, em 9 de Maio de 1945. 

A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) foi resultado do agravamento das contradições interimperialistas e, simultaneamente, do propósito da destruição do primeiro Estado socialista, a URSS, expresso, nomeadamente, no apoio e conivência do Reino Unido, França e Estados Unidos com o rearmamento e ambição expansionista da Alemanha nazista. 

A vitória sobre a Alemanha nazista e os seus aliados foi alcançada graças à contribuição decisiva da União Soviética socialista. 

A guerra envolveu direta ou indiretamente 80% do mundo, causou imensas dores, ingentes e indeléveis sacrifícios, provocou dezenas de milhões de mortes e incontáveis destruições materiais.

A Segunda Guerra Mundial começou como um confronto entre as grandes potências capitalistas. A rigor, com o final da Primeira Guerra (1914-1918), não terminara a luta pela redivisão do mundo, por mercados, zonas de domínio e influência. Nem a disposição das potências imperialistas para levá-la a efeito por meio da violência. Era a sobressaltos que se afigurava o fenômeno do desenvolvimento desigual do capitalismo no curso da nova fase monopolista.

A Alemanha, então a potência mais agressiva, visava a impor sua hegemonia na Europa e ampliar seu império para o Oriente Médio e a África. O Japão pretendia a hegemonia na região do Pacífico, convertendo em suas colônias a China, a Coreia, a Indonésia, a Indochina, a Índia e as ilhas do Oceano Pacífico. Já os fascistas italianos sonhavam em transformar o Mar Mediterrâneo num “lago italiano” e ocupar a Argélia, a Tunísia, a Córsega e outros territórios. Visava ainda ao domínio sobre os Bálcãs.

Esses objetivos entravam em contradição com os interesses da Inglaterra, da França e da nova potência imperialista emergente, os Estados Unidos da América. Foi por esta razão que do lado oposto ao eixo Alemanha-Itália-Japão, enfileirou-se a coalizão formada por aquelas três potências ocidentais.

Acontecimentos trágicos que marcam indelevelmente a história da humanidade devem ser sempre lembrados para que não se repitam, se as gerações posteriores forem capazes de extrair os ensinamentos pertinentes. Por isso é necessário recordar alguns fatos anteriores ao Primeiro de Setembro de 1939, quando a guerra começou.

Pacto anti-Comintern

Pouco recordado, um dos episódios mais pedagógicos a esse respeito foi o chamado “pacto anti-Comintern”. Em outubro de 1935, as tropas italianas invadiram a Etiópia. Alemanha e Itália empreendiam ações para esmagar a luta republicana e democrática do povo espanhol. Os dois países mantinham entendimentos para dividir as zonas de influência na Europa e aplicar uma política internacional comum.

Em 1936, representantes do Japão e da Alemanha assinaram em Berlim o “pacto anti-Comintern”, ao qual se uniu a Itália. Tratava-se de um esforço para convencer a opinião pública de que o seu objetivo era a luta contra o comunismo, especialmente contra o Comintern (o Comitê da Internacional Comunista).

Por outro lado, Estados Unidos, Inglaterra e França desenvolviam uma política de suposta neutralidade e "não intervenção", calculando superar as contradições com os países fascistas às custas da União Soviética. Essas três potências estimavam que, na luta contra a agressão fascista, os seus adversários se debilitariam, o que lhes permitiria manter suas zonas de influência e de ocupação colonial e liquidar a União Soviética como país socialista.

A política de “não intervenção” visava a isolar a União Soviética e criar as condições para uma grande cruzada dos países imperialistas contra esta, utilizando como força de ataque o fascismo alemão e o militarismo japonês. Diante de tal situação a União Soviética seguiu a política da segurança coletiva, segundo a qual os países interessados em sua segurança nacional deveriam manter laços entre si com tratados de ajuda mútua a fim de se defenderem de agressões.

A direção soviética advertiu que a política de não intervenção significava um encorajamento à agressão, permitia deixar o terreno livre à guerra e transformá-la em guerra mundial. Ficava claro nessa política de não intervenção o obscuro desejo de que, na frente oriental, o Japão entrasse em guerra contra a China e ainda mais contra a União Soviética. Nunca fez parte dos planos das potências imperialistas realizar qualquer ação que impedisse que a Alemanha golpeasse a União Soviética. O que pretendiam era fazer com que a Alemanha e a União Soviética se debilitassem numa guerra entre si para depois sair em cena com suas forças ilesas, e, no “interesse da paz”, impor as suas condições aos países beligerantes debilitados.

O complô de Munique

É nesse quadro que tem lugar o “complô de Munique”. Em março de 1938, as tropas hitleristas entraram na Áustria, sem nenhuma resistência e proclamam a anexação do país. Apesar de ter sido uma agressão e uma clara demonstração dos planos expansionistas da Alemanha, os governos ocidentais reconheceram a anexação, que não deixava de ser um encorajamento a esses planos.

A conferência de Munique, entre chefes de governos da Alemanha, Inglaterra, França e Itália, realizada em setembro de 1938, chancelou os planos alemães e configurou-se como uma desonrosa cedência da parte da Inglaterra e França, por isso mesmo não foi isenta de contradições.

Os acordos ali assinados previam que a Tchecoslováquia entregasse à Alemanha no prazo de dez dias a região dos Sudetos e outros territórios fronteiriços, o que equivalia à completa liquidação do Estado Tchecoslovaco.

A política de cedências, que representava também um perigo para os países que a praticavam, não era isenta de contradições. Havia setores que enxergavam que tal política inflaria o bloco dos países fascistas, pois era óbvio que estes apresentariam novas exigências de anexações, o que entraria cada vez mais em contradição com os interesses da própria Inglaterra, da França e dos Estados Unidos.

Antes de se tornar primeiro-ministro britânico, Winston Churchill, partidário da política de enfrentamento militar a Hitler, fez um discurso na Câmara dos Comuns (parlamento britânico) criticando a posição adotada na Conferência de Munique: “Escolhemos uma derrota, sem guerra, cujas consequências nos acompanharão longe em nosso caminho”. “Vocês escolheram entre a guerra e a desonra; escolheram a desonra e terão a guerra”. Mais tarde, em suas memórias, o líder britânico, que de pró-soviético não tinha nada, muito ao contrário, escreveu: “A oferta dos soviéticos foi de fato ignorada. Eles não foram consultados em face da ameaça hitlerista e foram tratados com indiferença, para não dizer com desdém, o que marcou o espírito de Stálin. Os acontecimentos se desenvolveram como se a Rússia Soviética não existisse. Pagamos terrivelmente por isso”.

Pacto germano-soviético

A primeira reação política e diplomática da União Soviética foram as conversações de Moscou, em março de 1939, com França e Inglaterra, visando a firmar um tratado de ajuda mútua, para a eventualidade de uma agressão alemã. Enquanto isso, os países imperialistas mantinham entendimentos secretos com Hitler a fim de dividir zonas de influência no mundo. Foi o que levou a União Soviética ao controvertido, mas demonstrado pelos fatos como salvador, tratado de não agressão com a Alemanha, em 1939. Com o tratado, a União Soviética temporariamente neutralizou a agressão nazista e paralisou os esforços dos imperialistas ingleses e franceses para isolá-la.

A recordação desses fatos e o resgate das decisões táticas e estratégicas da época servem para extrair lições, o que pode ajudar as forças anti-imperialistas de hoje a melhor se situar nos quadros complexos com que se defrontam.

Caráter patriótico da resistência

Tendo sua origem nas contradições interimperialistas, a Segunda Guerra Mundial foi gradualmente mudando de caráter. Os povos dos países ocupados ergueram-se na resistência popular-nacional antifascista, passando a protagonizar uma justa luta democrática e de libertação nacional. Os próprios Estados capitalistas, a partir do desencadeamento da guerra, viram-se confrontados com o perigo nacional, o que criou condições para a formação de um amplo e poderoso movimento patriótico e antifascista.

Para os povos do mundo e as forças progressistas e revolucionárias que tomavam a frente de suas lutas, apresentou-se o imperativo e combater pela democracia e a libertação nacional. Para os povos da União Soviética, então liderada por Stálin, o principal desafio passou a ser, a partir da invasão alemã do seu território, empreender a guerra patriótica em defesa da pátria do socialismo.

Formou-se, assim, uma frente antifascista de dimensões mundiais. Os próprios países capitalistas, nas condições da ameaça que a Alemanha nazista representava para a sua soberania e integridade, uniram-se à luta dos povos do mundo e da União Soviética.

Decerto, as potências ocidentais não eram aliados confiáveis, mantinham posição ambígua e vacilante quanto à causa da libertação dos povos e da democracia. Isto tinha ficado patente quando da assinatura do Pacto de Munique, quando essas potências alimentavam o desejo de jogar a Alemanha contra a União Soviética, julgando que assim contornavam a guerra contra si próprias.

Malgrado o caráter imperialista dos aliados, a frente antifascista foi indispensável e salvou a humanidade de uma tragédia maior.

A vitória sobre o nazi-fascismo seis anos depois, a conquista de democracia e da paz, coroou o esforço de guerra dos aliados, a luta dos povos e a direção lúcida e justa da União Soviética, que na sequência da vitória passou a liderar o bloco que o escritor Jorge Amado chamaria de "o mundo da paz".

Quase oito décadas depois do término da Segunda Grande Guerra, a humanidade se vê ameaçada por novos conflitos. O ambiente internacional encontra-se carregado por ameaças neocolonialistas, guerras comerciais, ingerência nos assuntos internos de países soberanos, violações ao direito internacional, direitização da vida política, criminalização dos movimentos sociais e todo tipo de contradições que podem desembocar em novas tragédias.

Somente a união dos povos e sua mobilização na defesa consequente da soberania nacional, da democracia e da paz serão capazes de conjurar o perigo de guerra.

Fonte: Brasil 247