terça-feira, 9 de maio de 2023

Romário chama Bebeto de "traidor": "foi parceiro, mas não é mais"

Posicionamento dos dois ex-jogadores nas últimas eleições estremeceu a relação entre ambos

Bebeto e Romário (Foto: Reuters/Jeff Vinnick)

Durante uma participação no podcast do narrador José Carlos Araújo, também conhecido como Garotinho, o senador Romário (PL-RJ), que foi campeão mundial em 1994 pela seleção brasileira, não poupou críticas ao seu antigo companheiro de equipe, Bebeto, relata o Estado de S. Paulo. O ex-atacante o chamou de traidor.

“Traidor. Foi parceiro, mas não é mais. Me traiu na política. Pulou de galho. Não consigo (me habituar com isso na política). Tem umas coisas que eu levo para sempre dentro e fora da política. Quando é com um cara que você gosta, conviveu e tem uma relação de amizade, em todos os sentidos, isso é triste”, afirmou Romário.

Romário conseguiu se reeleger para o Senado Federal em 2022, na chapa do PL, partido liderado por Jair Bolsonaro e pelo governador fluminense, Cláudio Castro. Bebeto também concorreu às eleições, mas como deputado federal pelo PSD, que apoiou Rodrigo Neves (PDT) para o Palácio Guanabara. Embora a sigla tenha mantido neutralidade em nível federal, atualmente faz parte da base do governo de Lula (PT).

Não estar ao lado do senador nas últimas eleições parece ter sido o estopim para que a relação e a admiração que Romário sentia por Bebeto fossem abaladas. 

O ex-jogador de 57 anos também aproveitou a oportunidade para anunciar sua candidatura à presidência do América-RJ. “Pessoalmente, o que tenho pensado com muitos americanos como eu: agora em novembro, terá a nova eleição do América-RJ e meu objetivo é ser presidente do América. Tenho certeza que vai dar certo. O time andou muito largado e vamos tentar ganhar a eleição e recolocar o América no lugar dele”.

O pai de Romário, Edevair, era torcedor do América e o senador chegou a vestir a camisa do clube carioca em uma única ocasião antes de assumir um cargo diretivo. Agora, ele deseja liderar o time de volta à elite do futebol do Rio de Janeiro.

Fonte: Brasil 247 com Estado de S. Paulo

 

Bolsonaro deve depor no inquérito sobre fraude em cartões de vacina

 Defesa de Bolsonaro diz que já leu cerca de 3 mil páginas de inquérito

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Pânico)

A defesa de Jair Bolsonaro já espera a nova data para que ele preste depoimento à Polícia Federal (PF) no caso da fraude em cartões de vacinas, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S. Paulo.

O ex-presidente foi intimado para falar no mesmo dia da busca e apreensão em sua casa, em Brasília. Mas não compareceu, já que seus advogados não tinham tido acesso aos dados do inquérito.

Os capítulos do inquérito que envolvem assessores de Bolsonaro na fraude das vacinas têm cerca de 3.000 páginas. 

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo

Gilmar Mendes critica Moro e diz que Lava Jato "gerou Bolsonaro": "Curitiba tem o germe do fascismo"

 Ainda como juiz, Moro "assumiu posição em favor da extrema direita de uma maneira muito clara" na véspera da eleição de 2018, afirmou o ministro

Ministro do STF Gilmar Mendes 22/08/2019 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Decano do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Gilmar Mendes afirmou nesta segunda-feira (8) ao Roda Viva, da TV Cultura, que a Lava Jato, liderada pelo ex-juiz parcial e agora senador Sergio Moro (União Brasil-PR), "gerou" Jair Bolsonaro (PL).

“Curitiba gerou Bolsonaro. Curitiba tem o germe do fascismo. Inclusive todas as práticas que desenvolvem. Investigações a sorrelfa e atípicas. Não precisa dizer mais nada. Não é por acaso que os procuradores dizem, por uma falta de cultura, que aplicaram o Código Processual Penal do Russo”, afirmou. "Russo" é como era chamado Moro pelos procuradores da Lava Jato.

Estes procuradores, destacou o ministro, combinavam com Moro as acusações contra o presidente Lula (PT): "isto é de uma gravidade enorme", afirmou o decano.

"Depois Moro vaza a delação do Palocci entre o primeiro e o segundo turno [das eleições de 2018]. Participa, portanto, do processo. Assume posição em favor da extrema direita de uma maneira muito clara", complementou Mendes.


Fonte: Brasil 247

Dia da Vitória: Em 9 de Maio de 1945 a humanidade se libertou do nazifascismo

 É necessário reverenciar o heroísmo dos que combateram e deram suas vidas pela libertação

(Foto: Reprodução)

247, por José Reinaldo Carvalho - A vitória sobre o nazifascismo na Segunda Guerra Mundial constitui um magno acontecimento da História da humanidade. As forças progressistas do mundo contemporâneo devem rememorar essa conquista, para extrair as lições dos trágicos acontecimentos que marcaram o período de vigência do nazifascismo e os horrores da guerra.

É necessário reverenciar o heroísmo dos que combateram e deram suas vidas pela libertação. Necessário também defender as conquistas democráticas e sociais decorrentes do triunfo sobre o nazifascismo, expressão terrorista do capital monopolista e do imperialismo, responsável pelo desencadeamento da guerra de agressão e rapina que provocou cerca de 75 milhões de mortos, dos quais cerca de 27 milhões de cidadãos soviéticos, por inúmeros sofrimentos e o horror dos campos de concentração nazistas. 

Ainda hoje é preciso combater as falsificações históricas e reafirmar que foi a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, dirigida pelo Partido Comunista que com seu Exército Vermelho, o heroísmo de seus soldados e do povo soviético, o fator decisivo para que se chegasse ao Dia da Vitória, em 9 de Maio de 1945. 

A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) foi resultado do agravamento das contradições interimperialistas e, simultaneamente, do propósito da destruição do primeiro Estado socialista, a URSS, expresso, nomeadamente, no apoio e conivência do Reino Unido, França e Estados Unidos com o rearmamento e ambição expansionista da Alemanha nazista. 

A vitória sobre a Alemanha nazista e os seus aliados foi alcançada graças à contribuição decisiva da União Soviética socialista. 

A guerra envolveu direta ou indiretamente 80% do mundo, causou imensas dores, ingentes e indeléveis sacrifícios, provocou dezenas de milhões de mortes e incontáveis destruições materiais.

A Segunda Guerra Mundial começou como um confronto entre as grandes potências capitalistas. A rigor, com o final da Primeira Guerra (1914-1918), não terminara a luta pela redivisão do mundo, por mercados, zonas de domínio e influência. Nem a disposição das potências imperialistas para levá-la a efeito por meio da violência. Era a sobressaltos que se afigurava o fenômeno do desenvolvimento desigual do capitalismo no curso da nova fase monopolista.

A Alemanha, então a potência mais agressiva, visava a impor sua hegemonia na Europa e ampliar seu império para o Oriente Médio e a África. O Japão pretendia a hegemonia na região do Pacífico, convertendo em suas colônias a China, a Coreia, a Indonésia, a Indochina, a Índia e as ilhas do Oceano Pacífico. Já os fascistas italianos sonhavam em transformar o Mar Mediterrâneo num “lago italiano” e ocupar a Argélia, a Tunísia, a Córsega e outros territórios. Visava ainda ao domínio sobre os Bálcãs.

Esses objetivos entravam em contradição com os interesses da Inglaterra, da França e da nova potência imperialista emergente, os Estados Unidos da América. Foi por esta razão que do lado oposto ao eixo Alemanha-Itália-Japão, enfileirou-se a coalizão formada por aquelas três potências ocidentais.

Acontecimentos trágicos que marcam indelevelmente a história da humanidade devem ser sempre lembrados para que não se repitam, se as gerações posteriores forem capazes de extrair os ensinamentos pertinentes. Por isso é necessário recordar alguns fatos anteriores ao Primeiro de Setembro de 1939, quando a guerra começou.

Pacto anti-Comintern

Pouco recordado, um dos episódios mais pedagógicos a esse respeito foi o chamado “pacto anti-Comintern”. Em outubro de 1935, as tropas italianas invadiram a Etiópia. Alemanha e Itália empreendiam ações para esmagar a luta republicana e democrática do povo espanhol. Os dois países mantinham entendimentos para dividir as zonas de influência na Europa e aplicar uma política internacional comum.

Em 1936, representantes do Japão e da Alemanha assinaram em Berlim o “pacto anti-Comintern”, ao qual se uniu a Itália. Tratava-se de um esforço para convencer a opinião pública de que o seu objetivo era a luta contra o comunismo, especialmente contra o Comintern (o Comitê da Internacional Comunista).

Por outro lado, Estados Unidos, Inglaterra e França desenvolviam uma política de suposta neutralidade e "não intervenção", calculando superar as contradições com os países fascistas às custas da União Soviética. Essas três potências estimavam que, na luta contra a agressão fascista, os seus adversários se debilitariam, o que lhes permitiria manter suas zonas de influência e de ocupação colonial e liquidar a União Soviética como país socialista.

A política de “não intervenção” visava a isolar a União Soviética e criar as condições para uma grande cruzada dos países imperialistas contra esta, utilizando como força de ataque o fascismo alemão e o militarismo japonês. Diante de tal situação a União Soviética seguiu a política da segurança coletiva, segundo a qual os países interessados em sua segurança nacional deveriam manter laços entre si com tratados de ajuda mútua a fim de se defenderem de agressões.

A direção soviética advertiu que a política de não intervenção significava um encorajamento à agressão, permitia deixar o terreno livre à guerra e transformá-la em guerra mundial. Ficava claro nessa política de não intervenção o obscuro desejo de que, na frente oriental, o Japão entrasse em guerra contra a China e ainda mais contra a União Soviética. Nunca fez parte dos planos das potências imperialistas realizar qualquer ação que impedisse que a Alemanha golpeasse a União Soviética. O que pretendiam era fazer com que a Alemanha e a União Soviética se debilitassem numa guerra entre si para depois sair em cena com suas forças ilesas, e, no “interesse da paz”, impor as suas condições aos países beligerantes debilitados.

O complô de Munique

É nesse quadro que tem lugar o “complô de Munique”. Em março de 1938, as tropas hitleristas entraram na Áustria, sem nenhuma resistência e proclamam a anexação do país. Apesar de ter sido uma agressão e uma clara demonstração dos planos expansionistas da Alemanha, os governos ocidentais reconheceram a anexação, que não deixava de ser um encorajamento a esses planos.

A conferência de Munique, entre chefes de governos da Alemanha, Inglaterra, França e Itália, realizada em setembro de 1938, chancelou os planos alemães e configurou-se como uma desonrosa cedência da parte da Inglaterra e França, por isso mesmo não foi isenta de contradições.

Os acordos ali assinados previam que a Tchecoslováquia entregasse à Alemanha no prazo de dez dias a região dos Sudetos e outros territórios fronteiriços, o que equivalia à completa liquidação do Estado Tchecoslovaco.

A política de cedências, que representava também um perigo para os países que a praticavam, não era isenta de contradições. Havia setores que enxergavam que tal política inflaria o bloco dos países fascistas, pois era óbvio que estes apresentariam novas exigências de anexações, o que entraria cada vez mais em contradição com os interesses da própria Inglaterra, da França e dos Estados Unidos.

Antes de se tornar primeiro-ministro britânico, Winston Churchill, partidário da política de enfrentamento militar a Hitler, fez um discurso na Câmara dos Comuns (parlamento britânico) criticando a posição adotada na Conferência de Munique: “Escolhemos uma derrota, sem guerra, cujas consequências nos acompanharão longe em nosso caminho”. “Vocês escolheram entre a guerra e a desonra; escolheram a desonra e terão a guerra”. Mais tarde, em suas memórias, o líder britânico, que de pró-soviético não tinha nada, muito ao contrário, escreveu: “A oferta dos soviéticos foi de fato ignorada. Eles não foram consultados em face da ameaça hitlerista e foram tratados com indiferença, para não dizer com desdém, o que marcou o espírito de Stálin. Os acontecimentos se desenvolveram como se a Rússia Soviética não existisse. Pagamos terrivelmente por isso”.

Pacto germano-soviético

A primeira reação política e diplomática da União Soviética foram as conversações de Moscou, em março de 1939, com França e Inglaterra, visando a firmar um tratado de ajuda mútua, para a eventualidade de uma agressão alemã. Enquanto isso, os países imperialistas mantinham entendimentos secretos com Hitler a fim de dividir zonas de influência no mundo. Foi o que levou a União Soviética ao controvertido, mas demonstrado pelos fatos como salvador, tratado de não agressão com a Alemanha, em 1939. Com o tratado, a União Soviética temporariamente neutralizou a agressão nazista e paralisou os esforços dos imperialistas ingleses e franceses para isolá-la.

A recordação desses fatos e o resgate das decisões táticas e estratégicas da época servem para extrair lições, o que pode ajudar as forças anti-imperialistas de hoje a melhor se situar nos quadros complexos com que se defrontam.

Caráter patriótico da resistência

Tendo sua origem nas contradições interimperialistas, a Segunda Guerra Mundial foi gradualmente mudando de caráter. Os povos dos países ocupados ergueram-se na resistência popular-nacional antifascista, passando a protagonizar uma justa luta democrática e de libertação nacional. Os próprios Estados capitalistas, a partir do desencadeamento da guerra, viram-se confrontados com o perigo nacional, o que criou condições para a formação de um amplo e poderoso movimento patriótico e antifascista.

Para os povos do mundo e as forças progressistas e revolucionárias que tomavam a frente de suas lutas, apresentou-se o imperativo e combater pela democracia e a libertação nacional. Para os povos da União Soviética, então liderada por Stálin, o principal desafio passou a ser, a partir da invasão alemã do seu território, empreender a guerra patriótica em defesa da pátria do socialismo.

Formou-se, assim, uma frente antifascista de dimensões mundiais. Os próprios países capitalistas, nas condições da ameaça que a Alemanha nazista representava para a sua soberania e integridade, uniram-se à luta dos povos do mundo e da União Soviética.

Decerto, as potências ocidentais não eram aliados confiáveis, mantinham posição ambígua e vacilante quanto à causa da libertação dos povos e da democracia. Isto tinha ficado patente quando da assinatura do Pacto de Munique, quando essas potências alimentavam o desejo de jogar a Alemanha contra a União Soviética, julgando que assim contornavam a guerra contra si próprias.

Malgrado o caráter imperialista dos aliados, a frente antifascista foi indispensável e salvou a humanidade de uma tragédia maior.

A vitória sobre o nazi-fascismo seis anos depois, a conquista de democracia e da paz, coroou o esforço de guerra dos aliados, a luta dos povos e a direção lúcida e justa da União Soviética, que na sequência da vitória passou a liderar o bloco que o escritor Jorge Amado chamaria de "o mundo da paz".

Quase oito décadas depois do término da Segunda Grande Guerra, a humanidade se vê ameaçada por novos conflitos. O ambiente internacional encontra-se carregado por ameaças neocolonialistas, guerras comerciais, ingerência nos assuntos internos de países soberanos, violações ao direito internacional, direitização da vida política, criminalização dos movimentos sociais e todo tipo de contradições que podem desembocar em novas tragédias.

Somente a união dos povos e sua mobilização na defesa consequente da soberania nacional, da democracia e da paz serão capazes de conjurar o perigo de guerra.

Fonte: Brasil 247

segunda-feira, 8 de maio de 2023

"E Bolsonaro?", questiona Gleisi após áudios golpistas de Elcio Franco

 'Estavam orquestrando tudo pra viabilizar o desejo do chefe', afirmou a presidente do PT

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), destacou nesta segunda-feira (8) que Jair Bolsonaro (PL) precisa ser punido por tentativas de golpe.  

"Ajudante de ordens, coronel sob comando da Casa Civil, amigo de Bolsonaro, GSI do Bolsonaro, homens de dentro do Planalto, senador… era muita gente pensando em golpe. E Bolsonaro? Alguém acredita que foi o inocente útil? Ah! Fala sério! Eles estavam orquestrando tudo pra viabilizar o desejo do chefe. E agora as provas estão nas mãos do Supremo", escreveu a parlamentar no Twitter.

Pelo menos dois aliados de Bolsonaro - o coronel do Exército Elcio Franco e major Ailton Barros - participaram de um plano de um golpe.

A parlamentar do PT afirmou que os dois militares demonstraram "total escárnio com a democracia".


Fonte: Brasil 247



STF torna réus mais 250 acusados de envolvimento em atos golpistas

 Os ministros André Mendonça e Nunes Marques deram votos contrários ao recebimento da denúncia pelo Supremo

Atos terroristas de bolsonaristas contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília - 08.01.2023 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram nesta segunda-feira (8), por 8 votos a 2, tornar réus mais 250 acusados de participação nos atos golpistas de 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram a Praça dos Três Poderes em Brasília (DF). 

O voto do ministro Alexandre de Moraes, pela abertura das ações penais, foi acompanhado pelos ministros Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux.

Os ministros André Mendonça e Nunes Marques deram votos contrários ao recebimento da denúncia pelo STF. 

Fonte: Brasil 247



Nome de Rogério Ceni ganha força para comandar gigante do futebol brasileiro

 O treinador foi dispensado do São Paulo e atualmente está sem clube

Rogério Ceni (Foto: Reprodução)


 O técnico Rogério Ceni é um dos favoritos para treinar o Santos (SP) principalmente após a derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro (MG) no último sábado (6) no Mineirão. Rogério Ceni foi dispensado do São Paulo no mês passado.

O treinador Odair Hellmann está sendo cobrado por resultados melhores. O Santos ocupa a 14ª colocação no Campeonato Brasileiro, três posições acima da zona de rebaixamento. 

O alvinegro também caiu na fase de grupos do Paulistão. 

Fonte: Brasil 247

Câmara faz sessão com casa cheia no Colégio Cerávolo

 

Sessão ordinária foi realizada excepcionalmente no salão nobre do colégio, que está comemorando 70 anos de história


Cerca de 200 pessoas, entre estudantes, professores, vereadores, servidores e assessores legislativos lotaram as dependências do salão nobre do Colégio Isidoro Cerávolo, na tarde desta segunda-feira (08). Pela terceira vez em sua história, a Câmara Municipal de Apucarana realiza uma sessão ordinária nas dependências de escolas da cidade. Desta feita, em alusão às comemorações de 70 anos do colégio, um dos maiores tradicionais em toda a base do Núcleo Regional de Educação (NRE).

A sessão, que começou às 15 horas, foi acompanhada por quatro turmas do período vespertino e também pelo diretor do NRE, professor Vladimir Barbosa da Silva. Todos os vereadores aproveitaram o primeiro expediente para falar aos alunos sobre a importância de acompanharem e se envolverem nos debates políticos sobre os temas de relevância social, tratados nos projetos, requerimentos da rotina do Legislativo Municipal. A Tribuna Livre da Câmara foi utilizada pela escola. O aluno do terceiro ano e presidente do Grêmio estudantil do colégio, Eduardo Barbosa, falou em nome da comunidade escolar, exaltando os 70 anos de história do Colégio, um dos maiores do estado em número de alunos matriculados.

Confira como foram as votações da sessão desta segunda-feira (08):

MATÉRIAS APROVADAS EM SEGUNDO TURNO DE VOTAÇÃO

Foram aprovados, por unanimidade, em segundo turno de discussões e votação, as seguintes matérias que constavam da ordem do dia:

Projeto de Lei nº 36 de 2023, de autoria do vereador Moisés Tavares (Cidadania), que concede o Diploma de Méritos em Tarefas Comunitárias de Apucarana à Governança do "Conecta Apucarana", pelos relevantes serviços prestados à comunidade.

Projeto de Lei nº 37 de 2023, de autoria do Executivo Municipal, que autoriza a abertura de Crédito Adicional de Transposição no orçamento do Município, no valor de R$ 1.899.000,11.

Projeto de Lei nº 38 de 2023, de autoria do vereador Marcos da Vila Reis (PSD), que concede a Comenda Cidade Alta de Mérito Profissional Apucaranense à Relojoaria Tropical, pelos serviços prestados à comunidade apucaranense.

Projeto de Lei nº 39 de 2023, de autoria dos vereadores Tiago Cordeiro (MDB) e Mauro Bertoli (União), que autoriza a criação da Secretaria de Segurança Pública e Trânsito no Município de Apucarana, a instituir a Patrulha Escolar Municipal e a criar a Ronda Ostensiva Municipal (ROMU).

MATÉRIAS APROVADAS EM PRIMEIRO TURNO DE VOTAÇÃO

Projeto de Lei nº 42 de 2023, de autoria do vereador Mário Felippe (PROS), concede Título de Cidadão Honorário de Apucarana ao padre Antonio Luiz de Oliveira, pelos relevantes serviços prestados à comunidade apucaranense.

 MATÉRIAS EM TURNO ÚNICO DE VOTAÇÃO

Requerimento nº 52 de 2023, de autoria do vereador Luciano Molina (PL), é um pedido de informação ao Prefeito Municipal sobre a possibilidade de executar as normas estatuídas na lei municipal nº. 115/2008, que dispõe sobre a concessão para exploração dos serviços de colocação de lixeiras e sua padronização.

Requerimento nº 53 de 2023, de autoria do vereador Luciano Molina (PL), é um pedido de informação ao Prefeito Municipal sobre a possibilidade de promover as substituições das tampas de bueiros de ferro de escoamento de água pluvial por grelhas de polietileno rotomoldado, material usado nas caixas d’água e que consegue suportar mais de 8 toneladas sem sofrer deformações, seguindo o mesmo molde das que estão sendo instaladas na cidade de São Paulo.

Requerimento nº 54 de 2023, de autoria do vereador Marcos da Vila Reis (PSD), é um pedido de informações ao Executivo Municipal e à Autarquia Municipal de Saúde, sobre a possibilidade de serem realizadas contratações de mais médicos pediatras para o Centro de Saúde Infantil Sonho de Criança.

Requerimento nº 55 de 2023, de autoria do vereador Moisés Tavares (Cidadania), é um pedido de informações ao Idepplan e à gerência da VAL – Viação Apucarana Ltda., sobre uma possível mudança do itinerário da linha 192 “Linha da Saúde”.

Requerimento nº 56 de 2023, de autoria do vereador Moisés Tavares (Cidadania), é um pedido de informações à Secretaria de Assistência Social e ao Executivo Municipal, para esclarecimentos quanto à denúncia enviada para a Secretaria do Desenvolvimento Social e Família do Estado do Paraná, com relação as deficiências no CRAS, Centro POP e Centro Dia.

Moção nº 3 de 2023, de autoria do vereador Mário Felippe (PROS), é uma Moção de Aplausos para a senhora Adelina Eugênio Machado Barbosa, pelos relevantes serviços prestados à comunidade apucaranense na área religiosa.

URGÊNCIA

O requerimento 59, de 2023, de autoria do vereador Lucas Leugi (PP), que pede urgência especial na apreciação e votação do Projeto de Lei nº.40/2023, de autoria do vereador Lucas Ortiz Leugi. Em votação nominal, o projeto foi rejeitado por seis votos a cinco. O projeto 40, que concede isenção no transporte coletivo para pessoas que estejam em tratamento de câncer, ainda tramita nas comissões da Câmara, aguardando parecer jurídico.

 

Gleisi: Elcio Franco e Ailton Barros deixaram todas as pegadas dos crimes

 Para presidente do PT, diálogo golpista ilustra "total escárnio com a democracia"

Ailton Barros | Elcio Franco | Gleisi Hoffmann (Foto: Divulgação | ABR | Moreira Mariz/Agência Senado)

O plano do coronel do Exército Elcio Franco, funcionário de confiança do governo de Jair Bolsonaro, de mobilizar 1.500 militares para dar um golpe de Estado foi criticado por políticos do PT, entre eles a presidente nacional da sigla, deputada Gleisi Hoffmann. 

Novas mensagens de áudio divulgadas pela jornalista Daniela Lima, da CNN Brasil, mostram que Franco não só sabia da trama golpista, como apresentou sugestões concretas. As mensagens foram trocadas com o ex-major Ailton Barros, que está preso no âmbito das investigações do Vacinagate.

Segundo a presidente do PT, Franco e Barros discutiram como "passar por cima" das ordens do Exército em conversas que ilustram "total escárnio com a democracia". 

"ATENÇÃO! Aparecem mais áudios do entorno de Bolsonaro sobre a trama golpista. Desse vez, Elcio Franco, ex-02 do Ministério da Saúde, e Ailton Barros, discutiram como passar por cima do comandante do Exército e fazer general de operações especiais indicando o caminho pro golpe. As conversas mostram total escárnio com a democracia e achavam que estavam acima da lei. Mas deixaram todas as pegadas dos crimes", postou Gleisi, em seu Twitter.

As mensagens de áudio colocam o coronel Elcio Franco no centro da trama golpista e levantam ainda mais preocupações sobre o envolvimento de militares em ações políticas ilegais. 

Apucarana vai ganhar o centro de inovação da confecção

 

Apucarana, que é maior polo do vestuário do Paraná, irá ganhar o Centro da Inovação da Indústria Têxtil e do Vestuário. O projeto foi apresentado nesta segunda-feira (08/05) ao prefeito Junior da Femac pelo Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí (Sivale) e Arranjo Produtivo Local (APL) Bonés.

Participaram da apresentação do projeto, realizada no gabinete municipal, o presidente do APL Bonés, Jayme Leonel, e a presidente do Sivale, empresária Bete Ardigo, que esteve acompanhada do diretor Gilberto Cavalini e da executiva Patrícia Macedo.

Junior da Femac garantiu apoio à iniciativa, afirmando que o Município cederá o espaço onde vão ocorrer as primeiras reuniões das entidades envolvidas na implantação do projeto. O prefeito também designou Carlos Mendes, secretário Municipal de Trânsito, Transporte e Inovação, para participar das reuniões e para acompanhar as ações.

Junior da Femac destaca ainda que Apucarana, que já é o maior polo do Vestuário do Paraná, buscará também liderar o processo de inovação do setor no Estado. “Já somos os campeões em quantidade e reconhecidos pela qualidade dos produtos. Agora, com as ações que estão previstas, tenho certeza que seremos também a locomotiva da inovação do vestuário no Estado”, frisa Junior da Femac.

De acordo com Tiago Cunha, consultor do Sebrae e membro da governança do Conecta, o Centro de Inovação deverá fomentar o desenvolvimento de novos negócios, produtos, serviços, equipamentos e materiais. “O centro também fomentará a área de pesquisa, promovendo avanços tanto do capital intelectual quanto da mão de obra especializada. Promoverá a integração entre a academia e o mercado, através de programas de pesquisas com foco na cadeia têxtil e da confecção”, salienta.

Carlos Mendes, secretário municipal de Inovação, afirma que a operacionalização do centro será feito em parceria com os atores do ecossistema já existente na cidade, como Conecta, Sebrae, Senai, Prefeitura, Sivale, APL e universidades. “Enquanto os empresários tocam o dia a dia dos seus empreendimentos, haverá um centro de inovação que pensará sobre tendências e tecnologias que vão impactar na qualidade e no custo dos produtos. Através do centro, Apucarana e os empresários estarão sintonizados com o mercado tecnológico e de inovação”, reforça Mendes.

O centro também buscará disseminar uma cultura de inovação, através de encontros empresariais temáticos, ideathons (maratona de ideias, hackathons (soluções para problemas específicos) e laboratórios de ideação, além de programas de mentorias e de gestão da inovação.

Flávio Bolsonaro tenta explicar fraude em vacinação do pai: “Não tem lógica”

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o senador Flávio Bolsonaro (PL) (Foto: Reprodução)

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que sua família espera que Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, “fale a verdade”. Ele negou qualquer participação do pai no esquema de fraude a carteiras de vacinação contra Covid-19.

“A gente sempre espera que ele fale a verdade, fale o que sabe, o que fez ou deixou de fazer, e as coisas vão se resolver”, afirmou Flávio à coluna de Guilherme Amado no Metrópoles. Ele diz que todo o clã ficou surpreso com o registro dos imunizantes no nome de Jair e da filha, Laura.

“Não tem nenhuma lógica o presidente Bolsonaro querer um cartão de vacina adulterado. Ele bancou esse ônus político a campanha inteira. Por que em dezembro do ano passado ele mudaria de opinião?”, prosseguiu o senador.

Cid foi preso na última quarta (3) pela Polícia Federal, mesmo dia em que a corporação fez uma operação de busca e apreensão na casa de Bolsonaro. Em depoimento, o ex-ajudante ficou em silêncio.

A investigação da PF identificou que Cid emitiu um certificado de vacinação de Bolsonaro no ConecteSUS por meio de seu próprio celular. Durante a operação, agentes encontraram certificados falsos em seu nome e no nome de familiares.

Fonte: DCM com Metrópoles

Tacla Duran vai prestar depoimento à Justiça do Paraná nesta terça

 

Advogado Rodrigo Tacla Duran (Foto: Reprodução)


O advogado Rodrigo Tacla Duran, ex-colaborador da Odebrecht, vai prestar depoimento à Justiça Federal do Paraná, nesta terça-feira (9), em um processo sobre o suposto pagamento de propinas por parte da empresa brasileira a dirigentes políticos do Equador, segundo a Veja.

Ele será ouvido pelo juiz Eduardo Appio, titular da 13ª Vara Federal de Curitiba e responsável pelos processos da Operação Lava-Jato. A audiência será realizada virtualmente, porque Tacla Duran está na Espanha, onde mora.

O ex-advogado da Odebrecht ficou conhecido após revelar que teria pago propina para não ser preso pela força-tarefa da Lava-Jato, que era coordenada na época por Deltan Dallagnol (Podemos-PR), hoje deputado federal.

Tacla Duran afirma que o pagamento foi feito a um advogado ligado a Rosangela Wolff Moro (União-SP), atualmente deputada federal e esposa do ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR).

O advogado era esperado no Brasil em abril após Appio revogar uma ordem de prisão contra ele, expedida por Moro em 2017. A ordem de prisão, porém, foi restabelecida pelo desembargador Marcelo Malucelli, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que depois se declarou incapaz de participar de outras decisões no caso porque tem relações com a família de Moro.

Agora, o desembargador Loraci Flores é o novo relator dos casos envolvendo a Lava Jato. A relatoria foi transferida após a decisão de Malucelli de se afastar dos processos.

Fonte: DCM com informações da Veja

Acabou a mamata: canais bolsonaristas sofrem demissão em massa e pedem doações


Vídeo do canal “Foco do Brasil” divulga atos antidemocráticos com informação falsas. Foto: Reprodução

O canal do YouTube Foco do Brasil, usado para apoiar Jair Bolsonaro, está sendo anunciado para venda após a derrota do ex-presidente nas urnas. O perfil, que tem 2,9 milhões de inscritos e tinha acesso privilegiado à área interna do Palácio da Alvorada durante a gestão anterior, está parado desde outubro do ano passado. A informação é do jornal O Globo.

O canal foi alvo de decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que determinou sua desmonetização por divulgação de “notícias falsas ou gravemente descontextualizadas” durante as eleições. Segundo o processo, os donos do Foco do Brasil recebiam até US$ 67 mil por mês com anúncios na plataforma.

O perfil bolsonarista ainda é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF), que apura a divulgação articulada de notícias falsas na internet. Após o corte dos recursos, o canal demitiu seus apresentadores e se sustenta por meio de assinaturas mensais, que variam de R$ 7,99 a R$ 19,99.

O Foco do Brasil teve uma queda de 155,5 mil visualizações em outubro, quando Bolsonaro foi derrotado, e vem perdendo assinantes desde então. O dono do canal, Anderson Azevedo Rossi, diz que o colocou à venda no fim de 2022 e que “não recebe e nunca recebeu nenhum recurso financeiro de políticos, empresários ou quem quer que seja”.

Outros canais bolsonaristas têm perdido visualizações após a decisão do TSE contra o Foco do Brasil. São os casos da Folha Política, Dr. News e Brasil Paralelo. Fora do YouTube, outros sites que apoiam o ex-presidente tiveram queda: Jornal da Cidade Online (JCO), Pleno News e Revista Oeste.

Entre eles, o JCO é o que tem maior público e teve a queda mais alta com a mudança no governo: foram sete milhões de visualizações no mês de abril, pior desempenho registrado nos últimos anos, já que tem uma média mensal de 9,7 milhões de usuários.

O Jornal da Cidade Online é um veículo que compartilha fake news a favor de Bolsonaro e chegou a fazer propaganda da cloroquina


A desmonetização do site foi imposta pelo TSE em 2021 após ataques ao sistema eleitoral. O site tem vendido camisetas que pedem o impeachment de Lula e pedido contribuições de leitores ao fim de cada texto: “O TSE quebrou as nossas pernas. (…) O sistema conseguiu o que queria: calou todas as vozes conservadoras. Estamos sobrevivendo com muita dificuldade”.

O Brasil Paralelo, por sua vez, mantém força mesmo após a derrota. Só neste ano, a plataforma bolsonarista gastou cerca de R$ 2,9 milhões com anúncios.

Outro site afetado com sanções da Justiça é o Terça Livre, do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos. Ele teve a prisão preventiva ordenada por Alexandre de Moraes, mas está foragido nos Estados Unidos.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Ailton Aquino dos Santos será a primeira pessoa negra a ocupar um cargo na diretoria do Banco Central

Atualmente ele é Auditor Chefe no Banco Central e tem mais 25 anos de casa

Ailton Aquino dos Santos e Banco Central (Foto: Reprodução | ABr)


Agenda do Poder O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira o servidor Ailton Aquino dos Santos para a diretoria de Fiscalização do Banco Central. Ele substitui Paulo Sérgio Neves de Souza, indicado ainda na gestão de Bolsonaro.

O nome ainda precisa passar pelo Senado e foi anunciado junto com Gabriel Galípolo – que foi indicado para comandar a diretoria de política monetária.

Ailton Aquino dos Santos será a primeira pessoa negra a ocupar um cargo na cúpula do BC. Atualmente ele é Auditor Chefe no Banco Central e tem mais 25 anos de casa. Ela também já ocupou o cargo de chefe do Departamento de Contabilidade, Orçamento e Execução Financeira do BC.

Aquino dos Santos tem dupla graduação, em Ciências Contábeis e Direito, respectivamente na Universidade do Estado da Bahia e no UDF Centro Universitário. Ele possui também pós-graduação em Ciências Contábeis pela Universidade do Estado da Bahia (1997), além de mais três especializações: Contabilidade Internacional, Engenharia Econômica de Negócios e Direito Público. (Com informações do GLOBO.) 

Fonte: Brasil 247 com Agenda do Poder

"Segurança jurídica não pode ser invocada para dar cobertura a sacanagem", diz Gleisi, sobre Eletrobrás

 Presidente do PT apontou que a Eletrobrás é um ativo do povo, repassado ao privado por preço baixo e deixando o Estado, mesmo com mais de 40% das ações, apenas com 10% de mando

Gleisi Hoffmann e Eletrobrás (Foto: Reprodução | Agência Câmara)

A deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, saiu nesta segunda-feira (8) em defesa das declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra a privatização da Eletrobrás. 

"Que história é essa de dizer que as declarações de Lula sobre a Eletrobrás são ruins para credibilidade do País? Ruim para o país foi a venda da Eletrobrás", disse Gleisi pelo Twitter. Nesta segunda, o jornal Valor Econômico publicou reportagem na qual ouviu especialistas do mercado financeiro que criticam as manifestações do presidente Lula e defendem a manutenção da Eletrobrás privatizada. 

Gleisi Hoffmann apontou também que a Eletrobrás é um ativo construído pelo povo, repassado ao privado por preço baixo e deixando o Estado, mesmo com mais de 40% das ações, apenas com 10% de mando. "Segurança jurídica não pode ser invocada pra dar cobertura a sacanagem. Tá certo o presidente Lula! Tem de reaver a Eletrobrás", disse Gleisi. 

Direção da Eletrobrás confronta e tenta manter privatização

Após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a Advocacia-Geral da União (AGU) entrarem com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando trechos da privatização da Eletrobrás, a direção da companhia divulgou 'fato relevante' pelo qual contesta a iniciativa do governo federal.

Segundo o documento, publicado nesta segunda-feira (8), "a finalidade da ADI [Ação Direta de Inconstitucionalidade] não seria a reestatização da Eletrobrás nem a alteração de seu regime jurídico vigente", mas sim recuperar a "preponderância" da União "nas deliberações da assembleia geral, tendo em vista a participação detida por referido grupo nas ações ordinárias da Companhia em circulação, o que contraria as premissas legais e econômicas que embasaram as decisões de investimento do mercado - inclusive os milhares de trabalhadores titulares de contas do FGTS -, a partir de modelagem desenvolvida pela própria União". 


Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Valor Econômico