quarta-feira, 3 de maio de 2023

Veja lista de todos os alvos da PF em operação contra falsificação de cartões de vacina

 A Operação Venire mira um grupo criminoso responsável por adulterar e fraudar cartões de vacina. O principal alvo da ação foi Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro e Mauro Cid (Foto: Alan Santos/PR/Divulgação)

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (3) a Operação Venire, mirando um grupo criminoso supostamente responsável por adulterar e fraudar cartões de vacina. O principal alvo da ação foi Jair Bolsonaro (PL), que recebeu agentes federais em sua casa em Brasília nesta manhã para uma ação de busca e apreensão.

Dentre os auxiliares de Bolsonaro atingidos pela operação, o mais notório da lista é o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens.

Segundo a TV Globo, outras 14 pessoas foram atingidas pela operação. São elas:

  1. Gabriela Santiago Ribeiro Cid, esposa de Mauro Cid
  2. Gutemberg Reis de Oliveira, deputado federal pelo MDB-RJ
  3. Luís Marcos dos Reis, sargento do Exército, ex-integrante da equipe de Mauro Cid
  4. Farley Vinicius Alcântara, médico que teria envolvimento no esquema
  5. João Carlos de Sousa Brecha, secretário de Governo de Duque de Caxias (RJ)
  6. Max Guilherme Machado de Moura, segurança de Bolsonaro
  7. Sergio Rocha Cordeiro, segurança de Bolsonaro
  8. Marcelo Costa Câmara, assessor especial de Bolsonaro
  9. Eduardo Crespo Alves, militar
  10. Marcello Moraes Siciliano, ex-vereador do RJ
  11. Ailton Gonçalves Moraes Barros, candidato a deputado estadual pelo PL-RJ em 2022
  12. Camila Paulino Alves Soares, enfermeira da prefeitura de Duque de Caxias
  13. Claudia Helena Acosta Rodrigues Da Silva
  14. Marcelo Fernandes de Holand

Foram presos nesta quarta, além de Mauro Cid, Max Guilherme, Sérgio Cordeiro, João Carlos de Sousa Brecha, Luís Marcos dos Reis e Ailton Gonçalves Moraes Barros.

Operação Venire

Segundo a PF, a associação criminosa investigada inseria "dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde".

"As inserções falsas, que ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários. Com isso, tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes imposta pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de covid-19. A apuração indica que o objetivo do grupo seria manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19. As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação do que se convencionou chamar "milícias digitais", em tramitação perante o Supremo Tribunal Federal. Os fatos investigados configuram em tese os crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores", diz comunicado da corporação.

Fonte: Brasil 247 com TV Globo

Ministério da Saúde diz que sistema não foi invadido durante falsificação de registro de vacinação de Bolsonaro

 Bolsonaro é o centro de mais um escândalo nesta quarta-feira (3)

Fachada do Ministério da Saúde (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

Todos os registros de vacinação feitos pelo SUS são rastreáveis, e, no período em que a Polícia Federal (PF) diz que os dados de Jair Bolsonaro foram adulterados não houve relatos de invasão, informou o Ministério da Saúde. 

Bolsonaro é o centro de mais um escândalo nesta quarta-feira (3). A PF apreendeu seu celular, bem como o de sua mulher, Michelle, e deteve três auxiliares do ex-chefe de estado em uma operação para investigar possível adulteração em seus registros de imunização. Os auxiliares teriam atuado na falsificação do documento.

A plataforma da pasta passa por inspeções de rotina para manter a sua segurança e auditorias são realizadas com frequência nela, informou ainda a Saúde. 

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL 

Alvo da PF por fraudar cartão de vacina, Bolsonaro chora e diz que operação foi para "esculachar" (vídeo)

 "Essa questão de hoje, receber a PF na sua casa, não há dúvida, que é o que eu chamei de operação para te esculachar", disse Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Pânico)

Alvo central de uma operação da Polícia Federal deflagrada nesta quarta-feira (3) com o objetivo de apurar a falsificação de cartões de vacina contra a Covid-19, Jair Bolsonaro (PL) chorou ao afirmar que não cometeu “nenhuma fraude”. Segundo ele, a Operação Venire, que cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e outros seis de prisão preventiva contra assessores e aliados, foi realizada com o objetivo de "esculachar".

“Essa questão de hoje, receber a PF na sua casa, não há dúvida, que é o que eu chamei de operação para te esculachar. Poderiam perguntar sobre vacinação pra mim, cartão, eu responderia sem problema nenhum. Agora é uma pressão enorme, 24 horas por dia, o dia todo, desde antes de assumir a Presidência, até agora. Não sei quando isso vai acabar”, disse o ex-mandatário ao programa Pânico, veiculado pela emissora bolsonarista Jovem Pan. 

“Por que eu fico emocionado? Mexeu comigo, sem problema. Agora vai para a esposa, para a filha… é desumano”, disse mais à frente. Além do cartão de vacina de Bolsonaro, a PF investiga se os cartões da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e da filha Laura, de 12 anos, também foram fraudados. 

A Operação Venire cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão na manhã desta quarta-feira (3), incluindo na residência de Jair Bolsonaro, em Brasília. Entre os presos estão o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, o policial militar Max Guilherme e o militar do Exército Sérgio Cordeiro, seguranças que atuaram durante o mandato de Bolsonaro e que também o acompanharam aos Estados Unidos, quando ele deixou o país dois dias antes do término do mandato.


Fonte: Brasil 247

Preso em operação que atingiu Bolsonaro diz saber quem mandou matar Marielle

 Ailton Barros foi preso na operação que mira um esquema de falsificação de cartões de vacina contra Covid. Bolsonaro foi alvo da mesma ação nesta manhã

Ailton Barros, Jair Bolsonaro e Marielle Franco (Foto: Reprodução/Instagram/@ailton.barrosrj | Mídia NINJA)


Um dos presos nesta quarta-feira (3) pela Polícia Federal na Operação Venire, Ailton Barros afirma saber quem foi o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol), morta em 2018. Barros foi preso na operação que mira um grupo criminoso responsável por falsificar dados de vacinação contra a Covid-19. A mesma operação atingiu Jair Bolsonaro (PL), alvo de buscas e apreensões, seus auxiliares e o ex-vereador Marcelo Siciliano, citado durante as investigações da execução de Marielle como um dos mandantes do crime.

De acordo com o Metrópoles, mensagens reveladas pela Polícia Federal mostram Ailton Barros - que foi candidato a deputado estadual do Rio de Janeiro em 2022 pelo PL - afirmando conhecer o mandante da morte de Marielle.

Durante a campanha eleitoral no ano passado, Barros se apresentava como o “01 do Bolsonaro". Ele foi eleito suplente e tem diversas fotos em rede social ao lado do ex-mandatário. Barros foi oficial da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), mas seguia carreira civil nos últimos anos. Em 2020, foi candidato a vereador pelo PRTB. Em março de 2022, foi exonerado de um cargo de assessor que ocupava na Casa Civil do governo do Rio de Janeiro.

Fonte: Brasil 247 com Metrópoles

General Amaro aceita convite de Lula e será ministro do GSI

 Marcos Antonio Amaro receberá a pasta das mãos de Ricardo Cappelli, que passou a chefiar o GSI interinamente após a renúncia do também general e ex-ministro Gonçalves Dias

Lula e Marcos Antonio Amaro (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil | Divulgação/Comando Militar do Sudeste)

O general da reserva do Exército Marcos Antonio Amaro aceitou o convite do presidente Lula (PT) e assumirá o comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República.

Ele receberá a pasta das mãos de Ricardo Cappelli, ministro que passou a chefiar o GSI interinamente após a renúncia do também general e ex-ministro Gonçalves Dias. Imagens de G. Dias, como é conhecido, no Palácio do Planalto durante a invasão do prédio por terroristas bolsonaristas no dia 8 de janeiro tiraram a sustentação do militar, que foi levado a deixar o posto.

Lula fez oficialmente o convite a Amaro na manhã desta quarta-feira (3), no Palácio do Planalto, na presença do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, relata a Folha de S. Paulo. "Amaro tem relação próxima com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Os laços com a ex-presidente foram criados quando o general assumiu a Secretaria de Segurança Presidencial em 2010 —função que ocupou por cinco anos. O general ainda participou do processo de criação da Casa Militar, em 2015, sendo nomeado chefe do órgão por Dilma. Deixou o cargo após o processo de impeachment contra a presidente", diz a reportagem.

A escolha por Amaro põe fim a uma discussão interna e extrena acerca do futuro do GSI. Dentro e fora do governo havia quem defendesse o fim da pasta, além de duas alas que se dividiam entre favoráveis a um comando civil ou militar. 

Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo

Repórter da Jovem Pan chora ao noticiar "bom dia" de Lula (vídeo)

 A repórter da Jovem Pan Katiuscia Sotomayor entrou ao vivo emocionada

(Foto: Reprodução)

A repórter da Jovem Pan Katiuscia Sotomayor quase chorou ao noticiar ao vivo um “bom dia” que o presidente Lula e a primeira-dama Janja deram no mesmo momento em que a Polícia Federal cumpria mandado de busca e apreensão na casa de Jair Bolsonaro.

A ação foi considerada por muitos internautas como um deboche.


Fonte: Brasil 247

PF apreende US$ 35 mil em espécie na casa de ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

 Mauro Cid foi preso nesta quarta-feira (3) em operação para investigar possível falsificação do registro de vacinação de Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro e o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid (Foto: Reprodução)

Investigadores da Polícia Federal (PF) apreenderam na casa do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, uma grande quantidade de dinheiro em espécie: US$ 35 mil e R$ 16 mil. A infromação é da coluna da jornalista Bela Megale, de O Globo

A PF deteve, além de Mauro Cid, Max Guilherme e Sergio Cordeiro, seguranças que continuam a serviço de Bolsonaro como parte do staff a que os ex-chefes do Executivo têm direito por lei. Os investigadores ainda apreenderam o celular de Bolsonaro na operação que investiga a inserção de informações falsas sobre vacinação de Covid-19 no banco de dados oficial do Ministério da Saúde.

Bolsonaro teria que prestar depoimento ainda nesta quarta-feira (3) à PF em Brasília, mas seus advogados pediram o adiamento da oitiva, de acordo com uma fonte. 

A PF apura a existência de um registro de vacinação contra Covid-19 supostamente fraudulento feito em nome de Bolsonaro em 21 de dezembro do ano passado, dias antes de ele "fugir" aos Estados Unidos. (Com Reuters). 

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Bela Megale no jornal O Globo

8 de janeiro: Moraes vota para tornar réus mais 250 denunciados por atos terroristas

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal – Foto: Reprodução

 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, votou para tornar réus mais 250 denunciados por participação nos atos terroristas promovidos por bolsonaristas nas sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.

A sessão, em plenário virtual, foi iniciada às 00h desta quarta-feira (2). O voto do magistrado foi depositado logo no início da sessão. Agora, os demais ministros analisam se acompanham o voto do relator ou se divergem. O prazo é até 8 de maio.

Vale destacar que essa é terceira leva de apreciações de denúncias. Até o momento, o STF tornou réus 300 simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sendo que 100 em uma primeira apreciação, e 200 na segunda.

Bolsonaristas invadem Congresso – Foto: Reprodução

Desde o ataque, a Procuradoria-Geral da República (PGR) já denunciou 1.390 bolsonaristas pelos atos antidemocráticos na capital federal. Com esse terceiro grupo de denúncias, o STF terá analisado se 550 pessoas viram réus, faltando 840.

Na sequência, serão abertas ações penais, com nova coleta de provas, tomada de depoimentos de testemunhas, além de interrogatórios dos réus. Depois, o STF terá de julgar se condena ou absolve os acusados.

Fonte: DCM

Bolsonaro avisa que não prestará depoimento nesta quarta e PF descarta, por ora, pedir condução coercitiva

 Oitiva havia sido determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. defesa alega não ter tido acesso às investigações da Operação Venire, deflagrada na manhã desta quarta-feira

Jair Bolsonaro (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

Alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira (3), Jair Bolsonaro (PL) afirmou que não irá depor no âmbito da investigação que apura a atuação de um grupo que teria inserido dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

Apesar da oitiva ter sido determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, “no que depender da própria PF, nenhuma medida extra será adotada diante da aparente resistência do ex-presidente”, diz a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles. 

Ainda segundo a reportagem, "ao menos por enquanto, está descartada a possibilidade de os investigadores pedirem a Moraes um mandado de condução coercitiva para que ele seja levado, à força, para depor”.

Bolsonaro foi alvo de um mandado de busca e apreensão expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no âmbito da Operação Venire, que investiga a atuação de um grupo que teria inserido dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. 

De acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Cunha Bueno disse que o ex-mandatário “está sendo ‘coagido a ficar quieto’" pelo "absurdo" de a Polícia Federal executar uma ordem de busca e apreensão na casa dele às 7h e, na sequência, marcar um depoimento para horas depois, "sem que os advogados tenham tido acesso aos autos”. A defesa pretende solicitar o adiamento da oitiva.

A Operação Venire cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão na manhã desta quarta-feira (3). Entre os presos estão o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, o policial militar Max Guilherme e o militar do Exército Sérgio Cordeiro, seguranças que atuaram durante o mandato de Bolsonaro e que também o acompanharam aos Estados Unidos, quando ele deixou o país dois dias antes do término do mandato.

fonte: Brasil 247

Alvo de operação, Bolsonaro depõe à PF nesta quarta-feira

 Advogado Paulo Cunha Bueno, que defende Bolsonaro, afirmou que seu cliente “vai exercer o direito de ficar calado” durante a oitiva

(Foto: ABr)

O advogado Paulo Cunha Bueno, que defende Jair Bolsonaro (PL), afirmou que seu cliente “vai exercer o direito de ficar calado” no depoimento que deverá prestar à Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (3). A previsão inicial era de que a oitiva fosse realizada às 10h, mas foi adiada em função dos mandados no âmbito da Operação Vanire ainda estarem sendo cumpridos pela PF.

Bolsonaro foi alvo de um mandado de busca e apreensão expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no âmbito da Operação Venire, que investiga a atuação de um grupo que teria inserido dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. De acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Cunha Bueno disse que o ex-mandatário “está sendo ‘coagido a ficar quieto’" pelo "absurdo" de a Polícia Federal executar uma ordem de busca e apreensão na casa dele às 7h e, na sequência, marcar um depoimento para horas depois, "sem que os advogados tenham tido acesso aos autos”.

"Eu sou um advogado que raramente orienta um cliente a fazer uso do direito que todos têm ao silêncio", disse. "Mas querer botar calor, não deixar que a defesa conheça os autos antes de a pessoa depor, não nos deixa outra opção", completou em seguida. Ainda segundo o advogado, os fatos investigados pela Operação Venire não seriam contemporâneos, como exige a lei para que uma ação de busca e apreensão seja realizada.

A Operação Venire cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão. Entre os presos estão o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, o policial militar Max Guilherme e o militar do Exército Sérgio Cordeiro, seguranças que atuaram durante o mandato de Bolsonaro e que também o acompanharam aos Estados Unidos, quando ele deixou o país dois dias antes do término do mandato.

Fonte: Brasil 247 

"Grande dia!" é assunto mais comentado do Brasil após buscas na casa de Bolsonaro e prisão de seu ajudante; veja a repercussão

 Envolvidos são suspeitos dos crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores

Jair Bolsonaro e Mauro Cid (Foto: Alan Santos/PR)

A Polícia Federal cumpre nesta quarta-feira (3) mandado de prisão contra o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid. Além disso, os agentes fazem uma operação de busca e apreensão na casa do ex-mandatário. Os celulares de Michelle e Bolsonaro foram apreendidos durante a operação.

A repercussão nas redes foi imediata e a #grandedia está no topo dos assuntos mais comentados do Twitter.

 

 

 

 

Fonte: Brasil 247

PF confirma: cartão de vacina de Bolsonaro foi fraudado

 Bolsonaro foi alvo de busca e apreensão nesta quarta-feira

(Foto: ABr)

A Polícia Federal confirmou, segundo a GloboNews, que Jair Bolsonaro (PL) adulterou seu cartão de vacinação contra Covid-19. A PF deflagrou nesta quarta-feira (3) a Operação Venire, que investiga a atuação de uma associação criminosa que inseriu dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

"As inserções falsas, que ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários. Com isso, tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes impostas pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de covid-19", afirmou a Polícia Federal.

"A apuração indica que o objetivo do grupo seria manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19", afirma ainda o comunicado.

Fonte: Brasil 247 com GloboNews

Alvos de busca e apreensão, Bolsonaro e Michelle têm celulares apreendidos pela PF

 Ex-mandatário se recusou a fornecer a senha do aparelho

Michelle Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)

Os celulares de Jair Bolsonaro (PL) e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foram apreendidos pela Polícia Federal (PF) no âmbito da Operação Venire, deflagrada nesta quarta-feira (3) com o objetivo de apurar a atuação de um grupo que teria inserido dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. 

Segundo a coluna da jornalista Bela Megale, do Jornal O Globo, “Bolsonaro teve seu celular apreendido, mas, até o momento, não forneceu a senha de seu celular. A ex-primeira-dama inicialmente também não passou a senha, mas, posteriormente, autorizou o acesso ao seu aparelho”. Eles foram alvos de um dos 16 mandados de busca e apreensão autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. 

Os agentes também cumpriram seis mandados de prisão. Entre os alvos estão o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o policial militar Max Guilherme e o militar do Exército Sérgio Cordeiro, seguranças que atuaram durante o mandato de Bolsonaro e que também o acompanharam nos Estados Unidos, quando ele deixou o país dois dias antes do término de seu governo. 

Fonte: Brasil 247 com a coluna da jornalista Bela Megale do jornal O Globo

Quem é Max Guilherme, segurança de Bolsonaro preso nesta quarta-feira pela Polícia Federal

 O policial militar é ex-sargento do Bope, a tropa de elite da PM fluminense, e em seu currículo consta a participação em um assassinato em uma favela do Rio

Max Guilherme e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

O assessor e segurança de Jair Bolsonaro (PL) Max Guilherme foi preso nesta quarta-feira (3) no âmbito da Operação Venire, para esclarecer a atuação de associação criminosa constituída para a prática dos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde.

Policial militar, Max Guilherme é ex-sargento do Bope, a tropa de elite da PM do Rio de Janeiro.

No currículo do bolsonarista consta a participação em um assassinato em uma favela da capital fluminense. O ex-sargento entrou na Justiça contra o estado do Rio de Janeiro, em 2009, reivindicando uma promoção por bravura por ter participado da operação que matou o traficante “Aritana” — chefe do tráfico no São Carlos na época — e que “por um equívoco” seu nome não foi colocado no registro de ocorrência. 

Segundo Guilherme Amado, do Metrópoles, foi Fabrício Queiroz - apontado como operador do esquema de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj - quem apresentou Max Guilherme ao clã Bolsonaro.

Em maio de 2021, Max Guilherme publicou uma foto em seu perfil no Instagram com um ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF). Postando uma imagem de "luto", o ex-sargento afirmou que o STF 'degolou' a Constituição Federal - ele não citou o que, especificamente, o levou a publicar a mensagem irônica. A foto publicada continha a hashtag #VouPraGuerraComBolsonaro.

Fonte: Brasil 247

Polícia Federal prende Mauro Cid e faz buscas na casa de Bolsonaro em operação contra dados falsos de vacina

 Envolvidos são suspeitos dos crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores

(Foto: Reprodução/Redes Sociais)


 A Polícia Federal cumpre nesta quarta-feira (3) mandado de prisão contra o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid. Além disso, os agentes fazem uma operação de busca e apreensão na casa do ex-mandatário.

As ações acontecem no âmbito da Operação Venire, para esclarecer a atuação de associação criminosa constituída para a prática dos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde.

A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro, além de análise do material apreendido durante as buscas e realização de oitivas de pessoas que detenham informações a respeito dos fatos.

As inserções falsas, que ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários. Com isso, tais pessoas puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes impostas pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de covid-19.

A apuração indica que o objetivo do grupo seria manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19.

As ações ocorrem dentro do inquérito policial que apura a atuação do que se convencionou chamar “milícias digitais”, em tramitação perante o Supremo Tribunal Federal.

Os fatos investigados configuram em tese os crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.

Fonte: Brasil 247


Polícia Federal encontra mais oito corpos na Terra Indígena Yanomami

 PF não confirmou se vítimas eram indígenas ou garimpeiros

Garimpo em terra indígena (Foto: EBC / TV Brasil)

Agência Brasil – A Polícia Federal (PF) informou, na noite desta terça-feira (2), que encontrou mais oito pessoas mortas na comunidade Uxiú, na Terra Indígena Yanomami. Os corpos foram localizados ontem (1º). A PF realizou perícia e colheu informações hoje na área onde estavam os corpos.

“A Polícia Federal já articulou com as demais forças de Segurança Pública e Defesa envolvidas na Operação Libertação a retirada dos corpos do local e realização dos exames médico-legais para descortinar as causas das mortes e [fazer a] coleta de outras informações que auxiliem na elucidação do ocorrido”, diz nota da PF. 

Ainda não há confirmação, até o momento, se os corpos são de indígenas ou de garimpeiros. Ontem, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima confirmou a morte de quatro garimpeiros na região, na noite do último domingo (30). Eles teriam reagido a uma incursão de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Segundo o ministério, na ação, foi apreendido armamento de grosso calibre.

A ação da polícia ocorreu após ataques registrados na Terra Indígena Yanomami. De acordo com líderes indígenas, três yanomami foram baleados na tarde de sábado (29) – uma das vítimas, um agente de saúde que atuava na comunidade, morreu no local. As duas outras vítimas foram socorridas no posto de saúde que funciona na reserva e, posteriormente, transferidas para o Hospital Geral de Roraima.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil 


Lula diz que Brasil vai falar com FMI para 'tirar a faca do pescoço' da Argentina

 Lula também disse que dialoga com bloco do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) sobre como ajudar a Argentina

Lula e Alberto Fernández no Alvorada (Foto: Ricardo Stuckert)

Sputnik - O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, disse na terça-feira (2) durante a visita de seu homólogo argentino, Alberto Fernández, que tentará conversar com o Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a dívida do país vizinho.

"Eu pretendo conversar, através do meu ministro da Fazenda, com o FMI para tirar a faca do pescoço da Argentina", disse Lula em uma declaração conjunta com Fernández.

O presidente brasileiro acrescentou que o FMI "sabe como a Argentina se endividou, sabe para quem emprestou e não pode ficar pressionando. Um país que só quer crescer, gerar emprego e melhorar a vida do povo".

Lula também disse que dialoga com bloco do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) sobre como ajudar a Argentina. Segundo disse, está comprometido com o país vizinho e fará "todo e qualquer sacrifício" para ajudá-lo "neste difícil momento".

Na segunda-feira (1º), o governo brasileiro informou que estuda uma linha de crédito para estimular as exportações para a Argentina, como uma forma de paliar a grave crise econômica que esse país enfrenta.

"Precisamos ajudar os empresários brasileiros que exportam para a Argentina e financiar as exportações brasileiras, como a China faz com os produtos chineses. Estamos discutindo uma forma para que nossos exportadores continuem com suas empresas vendendo para a Argentina", afirmou o presidente na terça-feira (2).

Lula disse que seu país precisa de garantias da Argentina e manter uma conversa institucional com os empresários brasileiros e o Congresso para concretizar a medida.

Fernández, por sua vez, comemorou e valorizou o apoio explícito que Lula lhes deu "como país e como governo".

"Eles tomaram a decisão de ajudar as empresas brasileiras a continuar a exportar para a Argentina e nos haviam pedido alguns deveres que fizemos, que tem a ver com garantias necessárias para que o Brasil possa favorecer esses créditos", disse ele.

O presidente peronista disse que nos anos que precederam "o Brasil perdeu nas exportações em relação à Argentina".

"Eu quero que o Brasil recupere esse terreno perdido e preciso que nos ajude a recuperá-lo."

Por fim, Fernández disse que uma viagem de Haddad a Buenos Aires foi acordada para continuar avançando no assunto.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik 



Ida de Toffoli para segunda turma do STF pavimenta caminho para a indicação de Zanin à suprema corte

 Dias Toffoli passa a integrar colegiado responsável pela Lava Jato, evitando conflitos de interesse

O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters)

Agência Brasil – A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, autorizou ontem (2) a transferência do ministro Dias Toffoli para a Segunda Turma da Corte, colegiado responsável pelo julgamento dos processos da Operação Lava Jato. A vaga no colegiado foi aberta com a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski.

Com a transferência, o novo ministro que será indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá compor a Primeira Turma da Corte, e não julgará os processos oriundos da investigação.

Entre os cotados para substituir Lewandowski está o advogado Cristiano Zanin, que atuou como defensor do presidente nos processos da Lava Jato.

Além de Toffoli, os ministros Gilmar Mendes, Nunes Marques, André Mendonça e Edson Fachin também vão compor o colegiado.

No mês passado, Lewandowski se aposentou compulsoriamente ao completar 75 anos, idade limite para permanência no cargo.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil