quinta-feira, 27 de abril de 2023

A pedido de Lula, Brasil voltará a ter voos para Havana e Caracas, anuncia Márcio França

 Ministro afirmou que outros destinos antes esquecidos também serão contemplados, como alguns países da África e América Central

Lula (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação | Reprodução)

Em uma audiência nas comissões de Turismo e de Viação e Transportes na Câmara dos Deputados nesta quarta (26), o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, anunciou que o Brasil deve voltar a ter voos diretos ainda em 2023 para Havana e Caracas, capitais de Cuba e Venezuela, respectivamente. A informação é da coluna Radar da Revista Veja.

O ministro revelou que este foi um pedido do presidente Lula (PT) às companhias aéreas do país, que assumiram o compromisso.

Além disso, França afirmou que outros destinos antes esquecidos também serão contemplados: “o presidente Lula pediu para que as empresas pudessem voltar a voar para a América Central, Caribe, e para a África. Então as empresas estão se organizando e, possivelmente no segundo segundo semestre, [teremos] mais três voos para a África, um para a África do Sul e dois mais pra cima, na África, mais ao norte, todas voltadas pro litoral”.

Não existe conteúdo ideológico em tal medida, assegurou o ministro: “é porque esse grupo de países poderia, eventualmente, comprar os nossos produtos industrializados. Nós não vamos vender produtos industrializados, possivelmente, pra China ou pra Europa. Então é mais fácil você vender pros país que estão com menos desenvolvimento e, certamente, com aqueles que têm proximidade com a nossa cultura, com a nossa língua, enfim, e tanto a África quanto a América Central são importantes destinos nessa área. Então, a pedido dele, as companhias colocarão esses voos ainda neste ano, possivelmente”. 

Fonte: Brasil 247 com a coluna Radar da Veja

'Não somos coitadas', rebate Cármen Lúcia para Nunes Marques em ação sobre fraude em cotas para mulheres

 "Não precisamos de empatia, precisamos de respeito", disse a ministra do TSE

Cármen Lúcia (à esq.) e Nunes Marques (Foto: Divulgação)

A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Cármen Lúcia rebateu os argumentos apresentados por seu colega Nunes Marques nesta quinta-feira (27), que julgava um caso de fraude em cotas eleitorais de gênero no município de Itaiçaba (CE). Segundo Cármen Lúcia, o caso se qualificava como um episódio de fraude eleitoral. Nunes Marques, junto aos ministros Raúl Araujo e Carlos Horbach, manifestou voto contrário.

Marques disse entender não existir fraude no caso, segundo informações do jornal O Globo. "Precisamos ter um pouco de empatia com essas mulheres que se candidatam e são abandonadas pelo partido. Nunca participaram de uma campanha. Não sabem como percorrer esse caminho (...) Precisamos ter empatia porque não é fácil para uma mulher do povo, simples, se candidatar e ter 9 votos numa cidade dessas", apontou Marques.

A ministra Cármen Lúcia pediu a vez para rebater o colega. "Não somos coitadas. Não precisamos de empatia, precisamos de respeito. A Justiça Eleitoral tem a tradição de reconhecer como pessoa dotada de autonomia, e não precisar de amparo. Isso é o que nós não queremos, ministro. E eu entendo quando o senhor afirma, de uma forma que soa paternal, dizendo que haja empatia. É preciso, na verdade, que haja educação cívica (...) Nós não queremos ser coitadas, queremos ser cidadãs iguais. A desigualdade, ministro, está nesse tipo de tratamento".

Fonte: Brasil 247 com jornal O Globo

Janja manifesta solidariedade a Silvio Almeida, alvo de tentativa de lacração do senador bolsonarista Eduardo Girão

“Toda minha solidariedade ao amigo e ministro Silvio Almeida. Você é gigante, eles são um nada, a mais fiel representação da mediocridade”, postou Janja nas redes sociais

Janja manifesta solidariedade a Silvio Almeida, alvo de tentativa de lacração do senador bolsonarista Eduardo Girão (Foto: Reprodução/Agência Senado)

A primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, usou as redes sociais para manifestar solidariedade ao ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, alvo de uma tentativa de manifestação sensacionalista contra o aborto feita pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE) durante uma audiência pública nesta quinta-feira (27) no Senado. 

“Toda minha solidariedade ao amigo e ministro Silvio Almeida. Você é gigante, eles são um nada, a mais fiel representação da mediocridade. Sinta meu abraço fraterno. Estamos juntos”, postou Janja no Twitter. 

O ato de Girão visando constranger o ministro foi feito quando o parlamentar tentou entregar um boneco de um feto para se posicionar contra o aborto no Brasil, apesar da legislação permitir a interrupção da gravidez em caso de violência sexual, sem impor qualquer limitação de semanas da gravidez e sem exigir autorização judicial, além de risco de vida à gestante e anencefalia fetal.

O ministro, porém, percebeu a tentativa de constrangimento e repreendeu duramente o senador. “Eu não quero receber isso por um motivo muito simples: eu vou ser pai agora. E eu sei muito bem o que significa isso. Isso pra mim é uma performance que eu repudio profundamente. Isso pra mim, com todo respeito, é uma exploração inaceitável de um problema muito sério que nós temos no país”, disse Almeida entre os aplausos dos demais parlamentares presentes à audiência pública. 


Fonte: Brasil 247

 

Gleisi rebate falácia de Campos Neto: 'não dá para comprar nada sem emprego e renda'

 “Campos Neto impede a geração de emprego e deixa a economia paralisada”, denunciou Gleisi Hoffmann

Gleisi Hoffmann e Roberto Campos Neto (Foto: Gustavo Bezerra | Marcos Corrêa/PR)

247 - A presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, rebateu as falácias do presidente do Banco Central (tornado independente do governo sob Jair Bolsonaro), Roberto Campos Neto. No Twitter, nesta quinta-feira (27), Gleisi apontou que “essa história de que trocar a inflação por crescimento é ruim para justificar os juros altos não cola”.

“Claro que inflação alta prejudica os mais pobres, mas não ter emprego e renda é ainda pior. Não dá para comprar nada sem isso. Com esse pretexto, Campos Neto impede a geração de emprego e deixa a economia paralisada. Fora que a inflação no Brasil está caindo e é uma das mais baixas entre diversos países”.

Após suspensão, Telegram diz que Justiça do Brasil exige entrega de dados 'tecnologicamente impossíveis de obter'

 O Telegram está recorrendo da decisão que suspendeu a plataforma em todo o território nacional

(Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

Sputnik Brasil - Nesta quinta-feira (27), o fundador do Telegram, Pavel Durov, disse que vai recorrer da decisão emitida pela Justiça brasileira, acrescentando que os dados pedidos pela Polícia Federal são "tecnologicamente impossíveis de serem obtidos".

Ontem (26), a Justiça determinou que operadoras de telefonia e lojas de aplicativos retirassem o Telegram do ar imediatamente após o aplicativo não entregar todos os dados sobre grupo neonazistas requisitados pela pasta, conforme noticiado.

"No Brasil, um tribunal solicitou dados que são tecnologicamente impossíveis de obter. Estamos recorrendo da decisão e aguardando a resolução final. Não importa o custo, defenderemos nossos usuários no Brasil e seu direito à comunicação privada", afirmou Durov citado pelo G1.

Além da suspensão do aplicativo, foi aplicada uma multa de R$ 1 milhão diários, ou seja, amanhã (27), a multa passará a ser de R$ 2 milhões e assim por diante até que as solicitações sejam atendidas.

A mídia afirma que a Polícia Federal também declarou que a demora do Telegram para fornecer os dados permitiu que os grupos neonazistas que estão sob investigação fossem excluídos.

Ao mesmo tempo Durov afirmou que quando leis locais vão contra a missão do Telegram, o aplicativo precisa deixar esses mercados, acrescentando que "[...] tais eventos, embora infelizes, ainda são preferíveis à traição de nossos usuários e às crenças nas quais fomos fundados".

Fonte: Brasil 247 com Sputnik Brasil

Câmara define pauta da sessão ordinária para a próxima terça-feira (02)

 Excepcionalmente, por conta do feriado na segunda-feira (dia 1º.), sessão ordinária será na terça, às 16 horas. Um dos projetos em pauta cria secretaria municipal de segurança pública

Vereadores voltam a se reunir em sessão ordinária na próxima terça, dia 2


A Câmara Municipal de Apucarana vai se reunir, excepcionalmente, na próxima terça-feira, dia 2, por conta do feriado do Dia do Trabalhador, na segunda-feira (01). A sessão vai começar às 16 horas e um dos destaques da ordem do dia será a votação de um projeto do Executivo que cria a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Trânsito, institui a Patrulha Escolar Municipal e ainda cria a Ronda Ostensiva Municipal (ROMU).

A Pauta da Sessão do dia 02 de maio foi fechada nesta quinta-feira (27) e já está disponível para consulta e acompanhamento públicos no Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL).

A população pode acompanhar a sessão da Câmara presencialmente, no plenário ou, ainda, assistir às discussões pelas redes sociais. A Câmara Municipal de Apucarana transmite as sessões em sua página no Youtube e também no Facebook. Os cidadãos ainda podem acompanhar o noticiário pelo site da Câmara e também pelas redes sociais.


MATÉRIAS EM PRIMEIRO TURNO DE VOTAÇÃO   

Conforme a Pauta da Sessão, estão previstos, pela ordem, debates e votações sobre os seguintes projetos:

1 - Projeto de Lei nº 36 de 2023, de autoria do vereador Moisés Tavares (Cidadania), que concede o Diploma de Méritos em Tarefas Comunitárias de Apucarana à Governança do "Conecta Apucarana", pelos relevantes serviços prestados à comunidade.

2 - Projeto de Lei nº 37 de 2023, de autoria do Executivo Municipal, autoriza a abertura de Crédito Adicional de Transposição no orçamento do Município, no valor de R$ 1.899.000,11. A propositura tem por finalidade a adequação do repasse ao Legislativo.

3 - Projeto de Lei nº 38 de 2023, de autoria do vereador Marcos da Vila Reis (PSD), que concede a Comenda Cidade Alta de Mérito Profissional Apucaranense à Relojoaria Tropical, pelos serviços prestados à comunidade apucaranense.

4 - Projeto de Lei nº 39 de 2023, de autoria do Executivo Municipal, autoriza a criação da Secretaria de Segurança Pública e Trânsito no Município de Apucarana, a instituir a Patrulha Escolar Municipal e a criar a Ronda Ostensiva Municipal (ROMU).

Conforme a exposição de motivos encaminhada à Câmara pelo Executivo, a proposição “tem como objetivo atender às demandas da população por maior segurança pública e trânsito mais seguro, bem como proporcionar uma melhor gestão dos recursos humanos e financeiros destinados a essas atividades”. Segundo o documento, a criação da Secretaria de Segurança Pública e Trânsito, da Patrulha Escolar Municipal e da Ronda Ostensiva Municipal (ROMU) “são medidas fundamentais para a promoção da segurança pública e para o melhoramento da mobilidade urbana no município de Apucarana”. Para o Executivo, a concentração das atividades de segurança pública e trânsito em uma única secretaria “permitirá maior eficiência na gestão e coordenação dessas atividades, possibilitando uma atuação mais eficaz e integrada dos agentes de segurança e de trânsito”.

A Patrulha Escolar Municipal, ainda conforme os argumentos do Executivo, “tem como objetivo garantir a segurança e a integridade física dos alunos, professores e funcionários das escolas públicas municipais, bem como de contribuir para a prevenção da violência e da criminalidade no entorno dessas instituições”. Quanto a criação da Ronda Ostensiva Municipal (ROMU), o objetivo é “intensificar o patrulhamento em áreas de maior incidência de crimes, proporcionando maior sensação de segurança à população e inibindo a ação de criminosos”.

MATERIAS EM VOTAÇÃO ÚNICA

5 - Requerimento nº 48 de 2023, de autoria do vereador Tiago Cordeiro (MDB), é um pedido de informações ao Prefeito Municipal sobre a adequação da Lei nº.14.434/2022, que institui o piso salarial nacional do Enfermeiro, do Técnico de Enfermagem, do Auxiliar de Enfermagem e da Parteira.

6 - Requerimento nº 50 de 2023, de autoria do vereador Lucas Leugi (PP), é um pedido de informações ao Prefeito Municipal, acerca de todos os valores recebidos de honorários, por cada Procurador Jurídico lotado na Procuradoria Jurídica do Município de Apucarana, que participava do rateio dos honorários referentes aos processos de execução fiscal, em que figurou como polo ativo o Município de Apucarana, no período compreendido entre os meses de janeiro de 2013 até março de 2023.

7 - Requerimento nº 51 de 2023, de autoria do vereador Moisés Tavares (Cidadania), é um pedido de informações ao Executivo Municipal e à Autarquia Municipal de Saúde, sobre a previsão de chamamento de médicos concursados para o atendimento na UPA – Unidade de Pronto Atendimento e nas UBS – Unidades Básicas de Saúde do Município.


 

Maior polo têxtil do Paraná, Apucarana planeja novas ações para dinamizar ainda mais o setor

 


O prefeito Júnior da Femac manteve nesta quinta-feira (27/04), no gabinete municipal, uma reunião de planejamento com membros da governança do Arranjo Produtivo (APL) do Boné e da Confecção Têxtil de Apucarana. O encontro técnico foi o primeiro após recente divulgação de estudo, por parte do Observatório do Sistema das Federações das Indústrias do Estado do Paraná (Sistema Fiep), que apontou Apucarana como o maior polo industrial do vestuário e da produção têxtil do Paraná, com 612 estabelecimentos e 7.175 trabalhadores formais. “Mais do que dados importantes, esta divulgação chancela uma realidade consolidada. Somos quem mais produz vestuário no Paraná, o que também traz grande responsabilidade e compromisso para que jamais deixemos de nos aprimorar para estarmos à altura deste título”, pontuou o prefeito Júnior da Femac, frisando a importância de ações contínuas – tanto do poder público quanto das entidades ligadas ao setor – com vistas a dinamizar ainda mais o setor.

Da reunião, que contou com a presença do secretário da Indústria, Comércio e Emprego, Edison Peres Estrope e do superintendente da pasta, Adan Lenharo, e um grupo representativo do APL, sendo a presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Apucarana e Vale do Ivaí e Região (Sivale), empresária Bete Ardigo, acompanhada do diretor Gilberto Cavalini e da executiva Patrícia Macedo, além da empresária Sueli Marcon, foram definidas algumas ações a curto, médio e longo prazos. “Uma das grandes demandas do empreendedor, além de mão-de-obra qualificada, é o acesso a linhas de crédito. Já temos em Apucarana recursos com taxas e prazos mais acessíveis do que as ofertadas pelo mercado bancário que podem ser captados junto a Fomento Paraná. Temos guichês de atendimento na prefeitura e na Acia. Linhas de crédito exclusivas para mulheres empreendedoras, através do Banco da Mulher Paranaense, e para o empreendedor em geral, com o Microcrédito Fácil. Vamos intensificar esta divulgação”, revelou o prefeito Júnior da Femac.

Por sugestão da governança, o município vai apoiar ainda o desenvolvimento de um projeto educativo e cultural junto às escolas, intitulado “O Boné tem história e memória”, visando informar e sensibilizar as novas gerações sobre a importância histórica, econômica e social do setor boneleiro e da indústria do vestuário e da produção têxtil em Apucarana. “A ideia é envolver os estudantes em atividades pedagógicas em sala de aula e também em ações externas, como visitas guiadas em indústrias, e apresentações culturais sobre o tema”, resumiu Bete Ardigo, presidente do Sivale e membro do APL.

Durante a reunião, o prefeito Júnior da Femac também reforçou a continuidade de todos os programas municipais voltados ao setor, especialmente o Programa Portas Abertas, que adquire cursos profissionalizantes indicados pelo próprio setor produtivo, e disponibiliza gratuitamente para o trabalhador. “A indústria têxtil e do vestuário são segmentos relevantes para Apucarana. Temos que ter muito orgulho e jamais deixarmos de apoiar”, assinalou o prefeito, destacando a importância dos encontros periódicos de planejamento.

STF tem 4 votos para tornar réus 200 denunciados por atos golpistas

 Assim como Dias Toffoli e Edson Fachin, a ministra Cármen Lúcia acompanhou integralmente o voto do relator dos inquéritos sobre o caso no Supremo, ministro Alexandre de Moraes

Ministra Cármen Lúcia, do STF (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Agência Brasil - A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), proferiu o quarto voto para transformar mais 200 denunciados em réus na investigação sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e amplamente depredadas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Assim como os ministros Dias Toffoli e Edson Fachin, Cármen Lúcia acompanhou integralmente o voto do relator dos inquéritos sobre o caso no Supremo, ministro Alexandre de Moraes.

O recebimento ou não dessas 200 denúncias está sendo julgado em plenário virtual, em que os votos são depositados eletronicamente, sem deliberação presencial. A sessão começou na terça-feira (25) e segue até as 23h59 da próxima terça (2).

Uma primeira leva com 100 denúncias foi aceita na semana passada, por 8 votos a 2. Somente os ministros André Mendonça e Nunes Marques divergiram dos demais. Eles foram os únicos que defenderam que as denúncias deveriam ser julgadas pela primeira instância da Justiça Federal.

No voto desta semana, Moraes ressaltou que os envolvidos nos atos de 8 de janeiro tentaram “destruir o regime democrático e suas instituições, pregando a violência, pleiteando a tirania, o arbítrio, a violência e a quebra dos princípios republicanos”.

Uma nova leva de 250 denúncias está marcada para ser julgada na próxima semana, em sessão virtual prevista para às 0h da próxima quarta (3).

Ao todo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou 1.390 acusações formais ao Supremo, todas contra pessoas que participaram diretamente dos atos de vandalismo ou que incitaram a violência. Até o momento, ninguém foi denunciado por financiar ou idealizar os atos golpistas.

A situação é inédita para o Supremo, que nunca tinha se debruçado sobre tantas denúncias simultâneas sobre um mesmo caso. As sessões virtuais foram a maneira encontrada por Moraes e pela presidente do Supremo, Rosa Weber, para lidar com tamanho volume de pessoas processadas. A medida, contudo, tem sido criticada por advogados.

A previsão é que o eventual recebimento de todas as denúncias seja apreciado até junho. Em seguida deve ter início a fase de ação penal, com nova instrução processual e possível produção de novas provas e coleta de novos depoimentos, inclusive a pedido das defesas. Não há prazo definido para o julgamento final.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil 


Dias Toffoli pede transferência para ocupar vaga de Ricardo Lewandowski na Segunda Turma do STF

 Entre as ações que estão na Segunda Turma, existe o caso do advogado Rodrigo Tacla Duran, que denunciou extorsão praticado por Sergio Moro e Deltan Dallagnol

Dias Toffoli (Foto: ABr)


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli pediu a transferência para a Segunda Turma da corte. A solicitação foi apresentada nesta quinta-feira (27) para a presidente do tribunal, Rosa Weber. A informação foi publicada nesta quinta (27) pela coluna de Bela Megale. Se ocorrer a mudança, o magistrado ocupará a vaga de Ricardo Lewandowski, que se aposentou no mês passado. 

Entre as ações que estão na Segunda Turma, existe o caso do advogado Rodrigo Tacla Duran, que denunciou extorsão praticada pelo senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e pelo deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) quando os dois parlamentares eram juiz e procurador da Operação Lava Jato respectivamente.

 "Venho manifestar meu interesse em compor a 2a Turma deste Supremo Tribunal Federal, respeitada a ordem de antiguidade, ou seja, apenas na hipótese de colega mais antigo não demonstrar o mesmo interesse", escreveu Toffoli.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna de Bela Megale  

Fachin é o novo relator de acusação de Tacla Duran contra Moro e Dallagnol

 Advogado Rodrigo Tacla Duran denunciou o ex-juiz parcial e senador Sergio Moro e o ex-procurador e deputado federal Deltan Dallagnol por um suposto esquema de extorsão na Lava Jato

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin 04/12/2018 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Sérgio Rodas, Conjur - A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Rosa Weber, atribuiu ao ministro Edson Fachin a relatoria do processo que apura acusações do advogado Rodrigo Tacla Duran contra o ex-juiz Sergio Moro, hoje senador (União Brasil-PR), e o ex-procurador Deltan Dallagnol, hoje deputado federal (Podemos-PR). O relator do caso era o ministro Ricardo Lewandowski, que se aposentou no começo deste mês.

Fachin também será o relator da reclamação em que Lewandowski concedeu à defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acesso às conversas entre procuradores da finada "lava jato" de Curitiba e Moro. No mesmo processo, o ministro declarou a imprestabilidade do acordo de leniência da Odebrecht em ações contra o petista.

Com a aposentadoria de Lewandowski, Rosa Weber atribuiu os processos a Fachin, que é o relator das ações e dos recursos da "lava jato" no Supremo. Porém, as defesas de Tacla Duran e do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral direcionaram pedidos ao ministro Gilmar Mendes, uma vez que ele é o "ministro imediato em antiguidade" em relação a Lewandowski, como estabelece o artigo 38, I, do Regimento Interno do STF.

O dispositivo determina que o relator é substituído "pelo revisor, se houver, ou pelo ministro imediato em antiguidade, dentre os do tribunal ou da turma, conforme a competência, na vacância, nas licenças ou ausências em razão de missão oficial, de até trinta dias, quando se tratar de deliberação sobre medida urgente".

Diante da dúvida, Fachin submeteu a questão a Rosa Weber. A magistrada lembrou que, em 2011, o ministro Ayres Britto, no exercício da presidência do STF, decidiu que o relator é substituído por aquele que lhe seja imediatamente inferior em antiguidade.

Na 2ª Turma do Supremo, Fachin é o ministro imediatamente inferior em antiguidade a Lewandowski. Por isso, Rosa manteve os processos envolvendo a "lava jato" com ele.

Acusações contra lavajatistas

Tacla Duran afirmou em depoimento que foi alvo de uma tentativa de extorsão para que não fosse preso durante a "lava jato" e implicou Sergio Moro e Deltan Dallagnol no suposto crime. Ele entregou fotos e vídeos que comprometeriam os parlamentares.

A declaração foi dada ao juiz Eduardo Fernando Appio, da 13ª Vara Federal de Curitiba, durante depoimento. Como a acusação envolve parlamentares, Appio decidiu enviar o caso ao Supremo, corte competente para julgar autoridades com prerrogativa de foro.

"Diante da notícia-crime de extorsão, em tese, pelo interrogado, envolvendo parlamentares com prerrogativa de foro, ou seja, deputado Deltan Dallagnol e o senador Sergio Moro, bem como as pessoas do advogado (Carlos) Zucolotto e do dito cabo eleitoral (de Sergio Moro) Fabio Aguayo, encerro a presente audiência para evitar futuro impedimento, sendo certa a competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal, na pessoa do Excelentíssimo Senhor Ministro Ricardo Lewandowski, juiz natural do feito, porque prevento, já tendo despachado nos presentes autos", disse o juiz na audiência.

Além de enviar o caso ao STF, Appio determinou que Tacla Duran fosse colocado no programa de proteção a testemunhas.

No depoimento, o advogado afirmou que foi alvo da "lava jato" por não ter aceitado ser extorquido. "O que estava acontecendo era um bullying processual, em que me fizeram ser processado pelo mesmo fato em cinco países por uma simples questão de vingança."

Tacla Duran, que foi advogado da Odebrecht, foi preso preventivamente na "lava jato", em 2016. Seis meses antes, ele teria sido procurado pelo advogado Carlos Zucolotto Júnior,
que era sócio de Rosângela Moro, mulher do ex-juiz. 

Em conversa pelo aplicativo Wickr Me, Zucolotto teria oferecido acordo de colaboração premiada, que seria fechado com a concordância de "DD" (iniciais de Deltan Dallagnol). Em troca, queria US$ 5 milhões. Zucolotto disse que os pagamentos deveriam ser feitos "por fora".

Um dia depois, seu advogado no caso recebeu uma minuta do acordo em papel timbrado do Ministério Público Federal, com o nome dos procuradores envolvidos e as condições negociadas com Zucolotto. 

Em 14 de julho de 2016, Tacla Duran fez transferência bancária para o escritório de um outro advogado, no valor de US$ 613 mil, o equivalente hoje a R$ 3,2 milhões. A transferência seria a primeira parcela do pagamento pela delação. "Paguei para não ser preso", disse Tacla Duran em entrevista a Jamil Chade, do UOL.

Porém, depois Duran deixou de fazer os pagamentos, e Sergio Moro decretou sua prisão preventiva. Contudo, o advogado já estava fora do Brasil. Ele acabaria preso em Madri, na Espanha.

No mês passado, o influencer Thiago dos Reis divulgou o documento de transferência bancária para a conta do segundo advogado, que foi parceiro de Rosângela Moro em ações da Federação da Apae no Paraná e também na defesa da família Simão, um caso que ficou conhecido como "máfia das falências".

Em nota lançada após o depoimento, a assessoria de Sergio Moro afirmou que o senador é alvo de "calúnias" e que o político não teme "qualquer investigação". 

"Trata-se de uma pessoa que, após inicialmente negar, confessou depois lavar profissionalmente dinheiro para a Odebrecht e teve a prisão preventiva decretada na Lava Jato. Desde 2017 faz acusações falsas, sem qualquer prova, salvo as que ele mesmo fabricou. Tenta desde 2020 fazer delação premiada junto à Procuradoria-Geral da República, sem sucesso, por ausência de provas, o procedimento na PGR foi
arquivado em 9/6/22", disse o ex-juiz. 

Dallagnol afirmou que o juiz Eduardo Fernando Appio "acreditou" em um acusado que "tentou enganar autoridades da Lava Jato". 

"Adivinha quem acreditou num dos acusados que mais tentou enganar autoridades na Lava Jato? Ele mesmo, o juiz lulista e midiático Eduardo Appio, que nem disfarça a tentativa de retaliar contra quem, ao contrário dele, lutou contra a corrupção", afirmou em seu perfil no Twitter.

Fonte: Brasil  247 com Conjur 


Cappelli exonera mais 58 servidores em reestruturação do GSI

 Determinação do chefe interino da pasta vem após a exoneração de outros 29 funcionários

Ricardo Cappelli | Logotipo do Gabinete de Segurança Institucional (Foto: ABR | Reprodução)


Após determinar a exoneração de 29 funcionários do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, o chefe interino do órgão, Ricardo Cappelli, anunciou nesta quinta-feira (27) uma nova "vassourada", desta vez envolvendo outros 58 servidores. 

As exonerações vêm após emergirem novos vídeos das invasões terroristas do 8 de janeiro, quando apoiadores de Jair Bolsonaro ocuparam temporariamente as sedes dos Três Poderes, em Brasília. As imagens, reveladas pela CNN Brasil e divulgadas na íntegra pelo GSI, mostram agentes da pasta abrindo o caminho para os bolsonaristas no interior do Palácio do Planalto, e levaram à exoneração do general Gonçalves Dias do comando do GSI. 

"Dando prosseguimento à renovação do quadro de funcionários do GSI, autorizei a exoneração de mais 58 servidores. As dispensas serão publicadas na próxima edição do Diário Oficial da União", disse Cappelli em sua conta no Twitter.

Fonte: Brasil 247


MPF identifica primeiros indícios de crimes em investigação das joias sauditas de Bolsonaro

 Investigação da Procuradoria da República de Guarulhos identificou crimes de peculato e patrocínio de interesse privado perante a administração fazendária pelo governo Bolsonaro

Jair Bolsonaro e a Polícia Federal (Foto: ABR | Reprodução)


247 - Os procuradores do Ministério Público Federal responsáveis pela investigação das joias sauditas dadas como "presente" a Jair Bolsonaro (PL) encontraram os primeiros indícios de crimes no caso, informa o colunista Aguirre Talento do portal Uol.

Investigação da Procuradoria da República de Guarulhos identificou que a incorporação dos bens ao patrimônio pessoal de Bolsonaro poderia constituir desvio de recursos públicos, ou seja, o crime de peculato, que pode resultar em uma pena de prisão de 2 a 12 anos. Além disso, também foi apontado o crime de patrocínio de interesse privado perante a administração fazendária, que pode levar a uma pena de reclusão de 1 a 4 anos.

As joias, avaliadas em R$ 16 milhões, foram trazidas ao Brasil em outubro de 2021 após uma viagem oficial do então ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque. No entanto, foram retidas pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos.

O colunista explica que a Receita havia aberto um prazo para o governo federal apresentar documentação para retirar as joias retidas pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos, mas ele foi encerrado em julho do ano passado. Com isso, o material passou a integrar o patrimônio da União - prática legal chamada de 'perdimento'.

Ocorre que, em dezembro do ano passado, no último mês do governo Bolsonaro, o Palácio do Planalto tentou retirar as joias e não conseguiu. Como as joias já eram consideradas patrimônio público, essa tentativa de retirada dos bens foi vista pelo MPF como tentativa de peculato.

Sobre o caso, o órgão afirmou: "importante ressaltar que a partir da decretação de perdimento dos bens, os bens passam a ter natureza eminentemente pública, descabendo qualquer destinação particular, ainda que ao acervo pessoal do presidente da República".

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna de Aguirre Talento no UOL 


Condenada a pagar R$ 54 mil em indenização, Zambelli faz vaquinha e pede Pix a apoiadores

 “Além disso, tenho um processo do TSE de R$ 30 mil e outros 20 processos de R$ 25 a R$ 30 mil e que provavelmente eu vou perder”, afirmou a deputada

Carla Zambelli (Foto: Reprodução/Twitter/@Zambelli2210)

A deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) compartilhou sua chave Pix e solicitou doações financeiras de seus seguidores para ajudar a pagar suas despesas judiciais.

A deputada contou que teve que pagar um total de R$ 54 mil em indenizações somente neste mês, o que a levou a pedir um empréstimo bancário. Em um vídeo, Zambelli afirma que está sendo perseguida pela Justiça.

"Além disso, tenho um processo do TSE de R$ 30 mil e outros 20 processos de R$ 25 a R$ 30 mil e que provavelmente eu vou perder vários deles porque são processos em que eu ataquei o Lula, em verdades. Eu fiz essa vaquinha e quero pedir sua ajuda, se você puder ajudar vai ser muito bem-vindo, porque eu não tenho condições de pagar com o meu salário esses valores", declarou.

Recentemente, ela foi condenada pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul a pagar uma indenização por danos morais à ex-parlamentar Manuela D’Ávila, depois de associá-la à "esquerda genocida" em uma publicação que mostrava D'Ávila, Sâmia Bomfim (Psol-SP) e Talíria Petrone (Psol-RJ) com chifres e olhos vermelhos.

Fonte: Brasil 247

Silvio Almeida ‘janta’ bolsonarista Girão, que tentou lacrar sobre aborto, e recebe chuva de aplausos (vídeo)

 O senador tentou entregar uma réplica de um feto de 12 semanas ao ministro dos Direitos Humanos, que logo percebeu o "truque"

(Foto: Reprodução/TV Senado)

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) tentou entregar uma réplica de um feto de 12 semanas ao ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, que logo percebeu a prática sensacionalista que fala sobre o aborto e repreendeu a atitude do bolsonarista.

“Eu não vou ver isso, eu vou ser pai agora e percebo que você está fazendo uma performance, algo que eu repudio veementemente”, disse Almeida durante audiência pública.

Na sequência, o ministro foi muito aplaudido pela plateia.

O trecho da fala de Almeida viralizou nas redes e recebeu diversos elogios.


  

Fonte: Brasil 247

Investigado como mentor do golpe, Bolsonaro já se prepara para depor na CPI do 8 de janeiro

 Bolsonaro vai tentar lucrar politicamente com o depoimento. Ele é investigado pela Polícia Federal como mentor intelectual da tentativa de golpe

Jair Bolsonaro e terrorismo em Brasília (Foto: Reuters | Marcelo Camargo/Reuters)

Temendo ser convocado para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre os atentados terroristas do dia 8 de janeiro, que será instalada pelo Congresso nos próximos dias, Jair Bolsoanro (PL) já começou a se preparar para ser interrogado pelos deputados e senadores, diz a jornalista Juliana Dal Piva, no UOL. Ainda segundo a reportagem, Bolsonaro planeja até mesmo “usar o depoimento politicamente”. 

Uma das estratégias que deverá ser adotada pela oposição na CPMI é tentar inverter os fatos e consolidar a narrativa de que os atentados do 8 de janeiro - quando bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília - contaram com uma suposta conivência de integrantes do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

“Por isso, Bolsonaro precisa se preparar para ser alvo, já que também está envolvido na própria investigação do caso na PF”, ressalta a reportagem. 

Já a base governista se prepara para apresentar na CPI a linha de investigação da Polícia Federal, que inclui a “minuta do golpe encontrada na casa do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e ex-secretário de Segurança do DF Anderson Torres, além de outras provas que apontam para Bolsonaro e seus aliados como os responsáveis por estimular o ataque aos prédios da Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro”.

Jair Bolsonaro prestou depoimento à Polícia Federal nesta quarta-feira (26) no âmbito do inquérito que investiga os autores intelectuais dos ataques golpistas às sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro. 

O ex-mandatário foi incluído no inquérito após compartilhar um vídeo em que sugeriu, sem provas, que a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi fraudada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro é suspeito de instigar os atos terroristas de janeiro e também deverá prestar explicações sobre sua possível participação na produção da minuta do golpe. 

Fonte: Brasil 247 com Juliana Dal Piva no UOL