terça-feira, 25 de abril de 2023

Supremo torna réus primeiros 100 denunciados por atos golpistas

 O placar do julgamento foi finalizado em 8 votos a 2. Os réus vão responder por crimes como associação criminosa armada e abolição violenta do Estado democrático de direito

Atos terroristas de bolsonaristas contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Rede Brasil Atual - Em julgamento virtual encerrado na noite de ontem (24), o Supremo Tribunal Federal (STF) tornou réus os primeiros 100 denunciados envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. Na ocasião, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram as sedes do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso e o Palácio do Planalto, em Brasília.

Com o fim do julgamento, os acusados passam a responder a uma ação penal. Passada esta etapa, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, vai agora analisar se mantém a atual prisão dos acusados. Também nesta segunda-feira, o STF iniciou sessão para julgar se torna réus mais 200 envolvidos. Moraes já deu o primeiro voto favorável.

Já na semana passada, o voto do relator ja havia formado maioria para transformar todos os investigados em réus. O voto foi seguido por Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Rosa Weber. Em função de aposentadoria de Ricardo Lewandowski, a Corte ainda não conta com o total de 11 ministros.

Os dois últimos ministros a votar, Nunes Marques e André Mendonça, que chegaram ao STF indicados por Bolsonaro, seguiram parcialmente o relator. Ambos rejeitaram as denúncias contra 50 dos investigados que foram presos no acampamento de golpistas em frente ao QG do Exército, em Brasília.

O placar do julgamento foi finalizado em 8 votos a 2. Com isso, os réus vão responder por crimes como:

  • Associação criminosa armada;
  • Abolição violenta do Estado democrático de direito;
  • Golpe de Estado;
  • Dano qualificado pela violência e grave ameaça com emprego de substância inflamável contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima;
  • Deterioração de patrimônio tombado.

Divergências

Para fundamentar seu voto, Alexandre de Moraes afirmou que o país garante liberdade de manifestação, mas atos com objetivo de pregar violência e desrespeito à democracia
são “criminosos e inconstitucionais”.

“Tanto são inconstitucionais as condutas e manifestações que tenham a nítida finalidade de controlar ou mesmo aniquilar a força do pensamento crítico,
indispensável ao regime democrático, quanto aquelas que pretendam destruí-lo, juntamente com suas instituições republicanas, pregando a violência, o arbítrio, o
desrespeito à Separação de Poderes e aos direitos fundamentais, em suma, pleiteando a tirania, o arbítrio, a violência e a quebra dos princípios republicanos, como se verifica pelas
manifestações criminosas ora imputadas ao denunciado”, escreveu.

No entanto, Nunes Marques abriu divergência em relação aos demais votos para rejeitar 50 denúncias contra investigados que estavam em frente ao quartel do Exército no dia dos atos golpistas. O ministro alegou que não há provas de que os acusados tenham participado dos atos de vandalismo de 8 de janeiro.

Em relação aos outros 50 investigados, que fazem parte de outro processo julgado, Nunes Marques entendeu que o caso deve ser analisado pela Justiça Federal. Contudo, votou pela rejeição da denúncia
pelo crime de associação criminosa e aceitou pelo crime de dano ao patrimônio alheio.

Por sua vez, em voto semelhante, André Mendonça também afirmou que não há provas contra os acusados presos no QG do Exército, e votou para tornar réus as outras 50 pessoas, presas na Praça dos Três Poderes. No entanto, entendeu que as denúncias devam ser analisadas pela primeira instância da Justiça, e não pelo Supremo.

8 de janeiro no STF

Essa foi a primeira leva de denúncias analisadas pelo STF sobre os atos de terrorismo em Brasília no dia 8 de janeiro, num ataque à democracia sem precedentes na história do Brasil. A Procuradoria-Geral
da República (PGR) já denunciou 1.390 pessoas por atos antidemocráticos, sendo 239 no chamado núcleo dos executores, 1.150 no núcleo dos
incitadores e uma pessoa no núcleo que investiga suposta omissão de agentes públicos.

Naquele dia, terroristas quebraram vidraças e móveis, vandalizaram obras de arte e objetos históricos, invadiram gabinetes de autoridades, rasgaram documentos e roubaram armas e outros objetos. O
prejuízo é calculado em R$ 26,2 milhões.

Esses primeiros 100 casos analisados tiveram prioridade porque os acusados estão presos. Ainda cabem recursos contra o recebimento das denúncias. Na sequência,
serão abertas ações penais, com nova coleta de provas, tomada de depoimentos de testemunhas, além de interrogatórios dos réus. Esse também é o julgamento da Corte com o maior número de
denúncias analisadas simultaneamente pelos ministros. Não há prazo para a conclusão dos julgamentos.

Mais 200

Também nesta segunda-feira, o STF iniciou sessão virtual para julgar se torna réus mais 200 envolvidos nos atos golpistas contra as sedes do Supremo, do Congresso e o Planalto. A votação começou à meia-
noite e vai até as 23h59 da próxima terça-feira (2). Na modalidade virtual, os ministros depositam os votos de forma eletrônica e não há deliberação presencial. Primeiro a votar, Alexandre de Moraes já decidiu pelo recebimento
das denúncias da PGR contra o novo grupo de acusados.

Com a divulgação do voto do ministro, que é relator das denúncias, os demais nove ministros da Corte também podem começar a votar. Da mesma forma que o julgamento concluído
ontem, se a maioria aceitar a denúncia, os acusados passarão a responder a uma ação penal e se tornam réus no processo.

Fonte: Rede Brasil Atual com Agência Brasil, STF e g1


Gleisi detona Dallagnol por espalhar fake news: 'usar a fé das pessoas politicamente é asqueroso'

 Em mensagem nas redes sociais, o ex-procurador da Lava Jato disse que o PL das fake news baniria compartilhamento de trechos bíblicos, o que não consta no projeto

Deltan Dallagnol e a deputada Gleisi Hoffmann (Foto: José Cruz/Agência Brasil | Paulo Sergio/Câmara dos Deputados)

 A deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, criticou nesta terça-feira (25) o deputado Deltan Dallagnol por espalhar mentira nas redes sociais sobre o PL das fakes news, cuja urgência da votação está sendo votada pela Câmara

Em mensagens publicadas para mobilizar seguidores contra o PL, o ex-procurador da Lava Jato alegou que iniciativa baniria o compartilhamento de trechos bíblicos. "O que leva um deputado que se diz cristão inventar mentiras dizendo que a religião será censurada pelo PL que regula as plataformas?", questionou Gleisi. 

"A gente tá falando de fake news, de atentado à democracia, às escolas! Que religiosidade é essa? Usar a fé das pessoas politicamente é asqueroso e mentir usando a crença é ainda pior. PL 2630 JÁ", acrescentou a presidente do PT. 

Na proposta analisada pela Câmara, que deverá ser votada nesta quarta-feira 26, em nenhum momento é mencionado censura a trechos do texto religioso.Após a publicação, Deltan tomou uma invertida de Orlando Silva (PCdoB), relator da proposta. “É por esse tipo de indignidade que as redes sociais estão cheias de discurso de ódio e desinformação. Quem lucra com essa campanha mentirosa, que explora a fé alheia para politicagem barata, deputado? Só reformada a urgência da regulação”, afirmou Orlando Silva. 

Fonte: Brasil 247


Moraes envia à PGR ação de Dino contra Dallagnol por calúnia, difamação e racismo

 

Flávio Dino e Deltan Dallagnol (Foto: Reprodução)


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, enviou para a Procuradoria-Geral da República (PGR) a ação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em que acusa o deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) dos crimes de calúnia, difamação e racismo e pede que ele seja investigado no inquérito das fake news, que tramita no STF.

Segundo a Veja, no despacho publicado nesta segunda-feira (24), Moraes dá o prazo de cinco dias para a PGR se manifestar sobre a ação movida por Dino. O processo já foi recebido pelo Ministério Público Federal.

No início do mês, Dino alegou que Dallagnol, ex-procurador da força-tarefa da Operação Lava Jato, espalhou notícias falsas ao afirmar em entrevistas que o ministro da Justiça fez acordos com o crime organizado e que por isso foi permitida a sua visita ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro.

A ação tramita em segredo de Justiça no STF e diz que a visita foi “dolosamente repercutida nas redes sociais de parlamentares” e cita entrevistas concedidas por Dallagnol à CNN Brasil e à Jovem Pan.

A visita de Dino ao complexo de favelas na Zona Norte do Rio ocorreu em 13 de março, quando foi lançado o boletim “Direito à segurança pública na Maré”. Segundo a ação, a visita “teve por finalidade garantir a participação da sociedade civil no desenvolvimento da política pública nacional de segurança pública e defesa social”.

A notícia-crime afirma que, além de disseminar fake news, o deputado cometeu os crimes de calúnia e difamação e pode ter incorrido também no delito de racismo contra “camadas menos abastadas da sociedade, retirando-lhes, inclusive, o direito de serem ouvidas pelo poder público”.

Fonte: DCM

Em Madri, Lula volta a cobrar que países comecem iniciativas de paz para guerra na Ucrânia

 Presidente Lula reiterou sua defesa de negociações de paz durante discurso no Fórum Empresarial Brasil-Espanha

Presidente Lula discursa no Fórum Empresarial Brasil-Espanha | Guerra na Ucrânia (Foto: Reuters)

Em seu primeiro discurso durante a visita oficial à Espanha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que compreende a posição da Europa na guerra na Ucrânia, mas voltou a cobrar que os países comecem a falar de negociações de paz. 

A Europa é forte apoiadora de Kiev na guerra, fornecendo armas para expulsar as tropas russas de todo o território ucraniano. Essa é a precondição da Europa para que as negociações de paz sejam iniciadas, enquanto o presidente Lula defende uma cessação de hostilidades imediatamente.

"Eu compreendo perfeitamente bem como meus amigos europeus vêem a guerra. Uma guerra que jamais poderia ter acontecido, porque não se pode aceitar que um país invada a integridade territorial de outro país. Mas uma guerra que também não tem ninguém falando de paz", afirmou o presidente  Lula no encerramento de do fórum de empresários Brasil-Espanha, em Madri.

Ao falar da guerra, que classificou como "insana", o presidente Lula mencionou o plano do Brasil de criar um grupo de países neutros para iniciar negociações.

"Eu fico me perguntando até quando essa guerra vai durar, porque se ninguém quiser construir a paz, e os dois lados... o que invadiu está reticente, e o que foi invadido também tem suas razões para estar reticente, eu fico me perguntando quem é que vai tentar resolver essa situação", disse o presidente Lula.

A Europa é crítica da posição do Brasil na guerra, com o principal país do continente, a Alemanha, pressionando Brasília a fornecer armas para Kiev, o que violaria a Constituição brasileira. Declarações recentes do presidente Lula criticando o fornecimento de armas a Kiev sem precondições provocaram irritação no meio diplomático europeu. 

O presidente Lula voltou a dizer que vai continuar a dialogar com líderes mundiais para formar um grupo de negociadores da paz, inclusive o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, com quem se encontra nesta quarta-feira (25). Afirmou ainda que, nos próximos dias, marcará uma conversa com o presidente da França, Emmanuel Macron.

"O Brasil está empenhado na tentativa de arrumar parceiros para que a gente possa trazer a paz, para que a Ucrânia possa ficar com seu território, para que a Rússia fique com a Rússia, e para que o mundo não sofra a falta de alimentos, para que o mundo não sofra a falta de fertilizantes e para que o mundo volte a prosperar", declarou. 

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Relator diz que Câmara vota hoje pedido de urgência em votação do PL das Fake News

 Com o requerimento, um projeto pode ser analisado diretamente no plenário, sem passar por uma comissão da Câmara

Orlando Silva (Foto: Richard Silva/ PCdoB na Câmara)

Relator do projeto que cria medidas para o combate às notícias falsas (PL 2.630/2020), o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), afirmou que a Câmara deve votar nesta terça-feira (25) um requerimento de urgência para o texto ser votado na próxima semana. Com esse tipo de requerimento, um projeto pode ser analisado diretamente no plenário, sem passar por uma comissão da Câmara. A aprovação do requerimento de urgência depende do voto favorável de 257 deputados.

De acordo com o parlamentar, se a urgência for aprovada, a expectativa é que o texto seja levado à votação no plenário na próxima terça (2).

Silva participou nesta terça de reunião com os líderes partidários da Casa para discutir detalhes do texto. O deputado ainda deve se reunir com as bancadas de outros partidos.

O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP-AL), também confirmou que o projeto sobre o combate às fake news será incluído na pauta de votações do Plenário nesta semana. O parlamentar reafirmou que a proposta assegura a liberdade de expressão nas redes sociais, ao contrário do que vêm afirmando as empresas do setor. 

“Há uma narrativa falsa, de grandes plataformas, de que a população terá intervenção na sua internet. Pelo contrário, o que estamos prezando é garantir, na formalidade da lei, os direitos para que uma rede funcione para o que ela deve, e não para situações como, por exemplo, essa questão das escolas", disse. "Há de se ter um limite para isso, garantido a todos a sua liberdade de expressão, e cada uma arca com as consequências do que fala nas redes”, afirmou o presidente da Câmara.

Fonte: Brasil 247 com Agência Câmara

Lula pede "nova onda de investimentos espanhóis" e diz que programa de infraestrutura "trará oportunidades promissoras"

 “Sou entusiasta de que os setores públicos e privados andem de mãos dadas”, declarou o presidente no encerramento do Fórum Empresarial Brasil-Espanha

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa em fórum empresarial, em Madri, Espanha 25/04/2023 (Foto: REUTERS/Juan Medina)


O presidente Lula (PT) discursou no início da tarde (horário de Brasília) desta terça-feira (25) no encerramento do Fórum Empresarial Brasil-Espanha e pediu a confiança de empresários do país europeu para uma “nova onda de investimentos espanhóis” no Brasil. “A Espanha é o segundo maior investidor estrangeiro do Brasil. A estabilidade política e o crescimento da economia brasileira voltarão a trazer excelente retorno às empresas espanholas”, defendeu o presidente.

Lula fez propaganda do programa de investimentos em infraestrutura que lançará em maio para convidar empresários espanhóis a investirem em obras brasileiras. “As condições estão dadas para aprofundar mais nossa cooperação econômica e social. Queremos atrair uma nova onda de investimentos espanhóis. O programa de investimento em infraestrutura que lançarei em maio trará oportunidades promissoras, além de extraordinárias”. 

“O aperfeiçoamento da infraestrutura e logística é um desafio que o Brasil deve enfrentar para consolidar seu desenvolvimento. Nenhuma obra permanecerá paralisada. Vamos transformar o Brasil em um canteiro de obras, construindo, ampliando e modernizando portos, aeroportos, ferrovias, rodovias e hidrovias. Vamos superar os gargalos que minam a competitividade brasileira. Sou entusiasta de que os setores públicos e privados andem de mãos dadas, porque só assim conseguiremos fazer um país crescer e melhorar a vida de milhões de cidadãos. Seguiremos com estabilidade política e social, segurança jurídica e previsibilidade. Estamos fortalecendo os marcos regulatórios necessários para que os parceiros do Brasil possam fazer negócios com toda a tranquilidade necessária”, acrescentou.

Além de falar do interesse brasileiro em receber investimentos espanhóis, o presidente declarou que também deseja que empresários do Brasil invistam na Espanha, para que as empresas brasileiras tornem-se multinacionais.

Sabendo da preocupação da Europa com a agenda climática, mais uma vez Lula se comprometeu a combater todo tipo de crime ambiental e a fortalecer a geração de energia limpa. “O Brasil voltará a desempenhar um papel de liderança na agenda climática e na transição energética”.

Fonte: Brasil 247

Moro resolve atacar Lula e toma invertidas de internautas

 Uma usuária citou o advogado Rodrigo Tacla Duran, que denunciou extorsão praticada pelo ex-juiz. Outro perfil citou as derrotas do senador no Judiciário. Confira as reações

Sergio Moro (Foto: José Cruz - ABR)

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) resolveu atacar a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao dizer que o "governo Lula é cheio de nada". Internautas reagiram à postagem do parlamentar. Uma usuária citou o advogado Rodrigo Tacla Duran, que denunciou extorsão praticada pelo ex-juiz quando era responsável pelos processos da Operação Lava Jato em primeira instância jurídica. 

"Suas sentenças que são cheias de nada ex juiz parcial. Tacla Duran", escreveu um perfil no Twitter.

Outra internauta escreveu: "Moro recebia auxílio-moradia tendo imóvel próprio 2. Moro grampeou defesa de Lula e presidenta 3. Moro vazou seletivamente delações 4. Moro ministro de Bolsonaro e informou a CIA e FBI 5. Moro ganhou milhões em consultoria suspeita 6. TCU investiga Moro 7. TRESP humilhou Moro".

"E o conge, como vai?", questionou uma pessoa. 



 

 

 

Fonte: Brasil 247

Michelle nega ter recebido em mãos segundo pacote de joias sauditas

 "O que eu tenho a ver com isso?", questionou Michelle

Michelle Bolsonaro | Joias sauditas (Foto: Isac Nóbrega/PR | Reprodução/Twitter)


Michelle Bolsonaro, esposa de Jair Bolsonaro, negou ter recebido em suas próprias mãos o segundo pacote de joias sauditas, contrariando o que disse uma servidora do Palácio do Planalto, em depoimento à Polícia Federal (PF) no âmbito do inquérito que apura o escândalo multimilionário.

Falando a jornalistas nesta terça-feira (25), Michelle afirmou que "não sabia" do primeiro pacote de joias, masculinas. Essas joias, disse, foram apreendidas, e o segundo pacote, de joias femininas e que chegaram ao Alvorada, está na Caixa Econômica Federal. O segundo pacote continha relógio, caneta, anel, abotoaduras e um rosário.

"O que eu tenho a ver com isso?", questionou. 

Michelle então negou ter recebido o segundo pacote em suas próprias mãos e disse que os produtos passaram somente pelo setor administrativo do Palácio. "Eu morava aonde? No Alvorada", disse, desconversando. 

Fonte: Brasil 247

Saúde de Apucarana já aplica vacina bivalente da Covid para população a partir de 18 anos

 

Atendendo determinação do Ministério da Saúde, anunciada ontem (24), a Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana começou a aplicar na tarde desta terça-feira a vacina bivalente contra a Covid-19 para a população com 18 anos ou mais. O prefeito Junior da Femac conclama a população para receber esse importante reforço de proteção ao novo coronavírus.

“O imunizante está disponível em 16 Unidades Básicas de Saúde (confira quadro abaixo) de segunda-feira a sexta-feira, de 8 horas às 16h30, sendo que em 4 delas o horário é estendido até as 20h30”, informa o prefeito.

O imunizante já estava disponível para a faixa etária a partir de 60 anos, puéperas, gestantes e profissionais que saúde que atuam no SAMU, UPA e Hospital da Providência e Materno Infantil, pessoas acima de 12 anos com imunossupressão, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas, e ainda residentes em Instituições de longa permanência e funcionários dessas instituições.

O secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega, orienta que para recebe a vacina Pfizer bivalente a pessoa deve ter pelo menos o esquema primário completo da vacina contra a Covid, ou seja, ter recebido a 1ª e 2ª doses. É preciso também respeitar o intervalo de 4 meses da segunda dose ou do reforço. O imunizante bivalente também protege contra as subvariantes da cepa ômicron do vírus.



Inscrições para concurso de fotografia “Irmo Vidor” finalizam no domingo

 


Com participação aberta a fotógrafos profissionais e amadores, encerra neste domingo (30/04) o prazo de inscrições para o 2º Concurso de Fotografia Irmo Celso Vidor.  Uma realização da Prefeitura de Apucarana, através da Secretaria Municipal da Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur), a competição cultural visa incentivar o turismo local e a valorização das paisagens de Apucarana, por meio da arte da fotografia.

“Ano passado realizamos a primeira edição desta iniciativa que homenageia o saudoso Irmo Celso Vidor, fotógrafo apucaranense que ganhou projeção nacional e que trabalhou em diversos veículos de comunicação de renome no País e que, infelizmente, nos deixou em 2021, aos 66 anos de idade, vítima da Covid-19. Trata-se de um concurso fantástico, cujos inscritos nos brindam com imagens belíssimas de nossas belezas naturais e patrimoniais”, comenta o prefeito Júnior da Femac.

Nesta edição serão premiadas 50 fotografias, sendo 20 prêmios para profissionais, no valor de R$ 500; 20 prêmios para amadores, no valor de R$ 250; e outros 10 prêmios, no valor de R$ 500, para fotos aéreas. “Poderão ser inscritas fotografias de cenários urbanos ou rurais e também de pessoas”, explica professora Maria Agar Borba, secretária da Promatur.

O regulamento do concurso pode ser solicitado pelo e-mail turismo@apucarana.pr.gov.br ou pessoalmente no Cine Teatro Fênix, localizado na Avenida Curitiba, 1.215. O link para inscrições é o https://forms.gle/foyZBvnkhnuMELSUA. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3423-2944.

Quem foi Irmo Vidor – O nome do concurso é em homenagem ao fotógrafo apucaranense Irmo Celso Vidor que faleceu vítima da Covid-19 em 2021, aos 66 anos. Também advogado, Irmo Vidor recebeu vários prêmios por sua atuação como fotógrafo, entre eles o Prêmio Herzog de Fotojornalismo em 1982, que reconhece o trabalho de repórteres fotográficos e jornalistas que colaboram na defesa e promoção da Democracia, da Cidadania e dos Direitos Humanos e Sociais. Atuou em jornais de circulação nacional, como O Estado de São Paulo, Folha de S. Paulo, Jornal do Brasil e na Revista Veja.

VÍDEO – Ciro Nogueira diz que Bolsonaro saiu da presidência sem ter onde morar: “Fiquei preocupado”

 

Ciro Nogueira – Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (24), durante o programa Roda Viva, o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) saiu do cargo sem ter onde morar.

O bolsonarista afirmou que estava preocupado sobre onde o ex-chefe do Executivo iria morar, uma vez que, segundo o senador, Bolsonaro não tinha nenhuma casa na capital federal. Ciro disse que, ao perguntar sobre o assunto, o ex-presidente disse “não saber”.

Em seguida, o parlamentar destacou que ofereceu a casa de sua ex-mulher. “Presidente, minha ex-mulher está terminando o mandato dela e ela tem uma casa maravilhosa aqui, muito bem montada. ‘O senhor não quer ir morar nessa casa?’ O senhor poderá morar gratuitamente”, ressaltou.

O apoiador do ex-mandatário ainda disse que Bolsonaro foi ver a casa e recusou a proposta pois o imóvel era muito “suntuoso”.

Veja o vídeo:

Michelle mentiu: segundo kit de joias sauditas foi entregue em mãos à ex-primeira-dama, diz servidora

 As revelações colocam a ex-primeira-dama dentro do caso e mostram que não era apenas Bolsonaro que tinha conhecimento dos supostos "presentes"

Michelle Bolsonaro e joias (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Reprodução)

Uma servidora do Palácio do Planalto, em depoimento à Polícia Federal (PF) no âmbito do inquérito que apura o caso das joias sauditas que entraram ilegalmente no Brasil no governo Jair Bolsonaro (PL), desmentiu a versão da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Segundo a mulher, diferente do que disse Michelle, o segundo kit de joias foi entregue em mãos à então primeira-dama.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revela que o conjunto foi entregue a Michelle no dia 29 de novembro de 2022, no Palácio da Alvorada, residência oficial dos presidentes da República, e conferido pessoalmente pelo então presidente Jair Bolsonaro, de acordo com a servidora.

Desde que o caso veio à tona, a ex-primeira-dama tem negado conhecer as joias. As revelações, no entanto, colocam a Michelle diretamente dentro do caso e mostram que não era apenas Bolsonaro que tinha conhecimento dos supostos "presentes". 

“Os detalhes foram narrados aos delegados em um depoimento prestado por uma funcionária do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH) que atuava no setor durante a gestão Bolsonaro. Esse departamento presta serviços ao Gabinete Pessoal da Presidência da República e é responsável pela recepção e triagem dos presentes oficiais”, destaca a reportagem.

Ainda de acordo com o texto, “a servidora informou que em novembro do ano passado, ou seja, mais de um ano após a entrada ilegal do kit no Brasil, o coordenador-geral do GADH, Erick Moutinho Borges, informou a ela que chegaria ao departamento o conjunto com as joias para ser incorporado ao acervo do então presidente Jair Bolsonaro". 

A servidora contou em depoimento que ao receber a caixa foi informada pelos funcionários do Ministério de Minas e Energia que Bolsonaro já tinha visualizado o presente. Após avaliação, foi orientado que o kit fosse entregue diretamente no Palácio da Alvorada. O "presente", então, "foi recebido pelo pastor Francisco de Assis Castelo Branco, braço-direito de Michelle e que atuava como um ‘síndico’ da residência oficial. Em seu contato com a funcionária, Castelo Branco foi claro, informando que a caixa com as joias já estava em posse da primeira-dama, Michelle Bolsonaro”, destaca a reportagem. 

Fonte: Brasil 247 com jornal O Estado de S. Paulo

Campos Neto diz não saber quando juros vão cair, mas afirma que "as coisas estão no sentido certo”

 Presidente do Banco Central indicou que a aprovação da nova regra fiscal proposta pelo governo Lula poderá contribuir para a redução da Selic

Roberto Campos Neto (Foto: Pedro França/Agência Senado)


Infomoney - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta terça-feira, 25, que não tem a capacidade de dizer quando a Selic vai cair, já que tem apenas um dos nove votos do Comitê de Política Monetária (Copom). “Tomaremos uma decisão técnica, olhando todos os fatores, e as coisas estão caminhando no sentido certo”, afirmou, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Questionado pelos parlamentares sobre se a aprovação do novo arcabouço fiscal seria suficiente para garantir a queda dos juros, Campos Neto respondeu que a questão fiscal tem peso sim na avaliação do BC. “A parte fiscal faz com que as expectativas de inflação caiam, isso aconteceu quando foi aprovado o teto de gastos”, lembrou.

O presidente do BC lembrou que o Copom não usa apenas a Focus como parâmetro para as expectativas de inflação e apontou que o BC também usa projeções próprias. “Sempre tentamos filtrar questões específicas de mercado em projeções de inflação”, reafirmou.

Ele repetiu que nenhum presidente do BC gosta de elevar juro. “Eu brinco com meu antecessor – Ilan Goldfajn – que ele nunca precisou subir a Selic”, afirmou.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Gleisi critica explicações de Campos Neto no Senado sobre juros: "continua falando besteiras"

 "O papel dele é controlar a inflação. São quase dois anos sem atingir a meta, mesmo com juros estratosféricos", criticou a presidente do PT

Gleisi Hoffmann e Roberto Campos Neto (Foto: Gustavo Bezerra | Marcos Corrêa/PR)

A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), usou o Twitter nesta terça-feira (25) para criticar as explicações dadas pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado sobre o patamar da taxa de juros do Brasil.

"Lá vem Campos Neto fazendo política, adora dar entrevistas e fazer palestras, o que não é papel de presidente de Banco Central. Hoje pelo menos foi ao Senado para prestar contas, mas continua falando besteiras. O papel dele é controlar a inflação. São quase dois anos sem atingir a meta, mesmo com juros estratosféricos. Senado precisa tomar providências", escreveu Gleisi.

A taxa Selic está em 13,75% ao ano desde setembro de 2022. Os juros altos prejudicam diretamente a retomada do crescimento econômico do país.

Fonte: Brasil 247

Com lousa e giz, Cid Gomes dá mini aula de economia a Campos Neto e cobra demissão: "pegue seu bonezinho e peça para sair"

Presidente do Banco Central foi ao Senado dar explicações sobre o patamar da taxa de juros

Roberto Campos Neto e Cid Gomes (Foto: Reprodução)

O senador Cid Gomes (PDT-CE), durante participação em audiência da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal nesta terça-feira (25), cobrou que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, se demita.

O Banco Central mantém desde setembro de 2022 a taxa básica de juros em 13,75% ao ano, comprometendo a retomada do crescimento econômico do país. Campos Neto foi ao Senado nesta terça para dar explicações sobre a Selic.

Cid Gomes, com o auxílio de uma lousa e um giz, explicou os motivos pelos quais a Selic em 13,75% prejudicam o país e afirmou que não há razões para juros tão altos.

Os juros altos, segundo ele, tiram dinheiro dos brasileiros e o repassam para o bolso dos rentistas por meio dos juros da dívida pública. "Juro alto, presidente, além de comprometer as finanças públicas, compromete a disposição da iniciativa privada de investir, e isso é que gera inflação de oferta”, acrescentou o senador.

Na sequência, ele lembrou da proximidade entre Campos Neto e Jair Bolsonaro (PL) e pediu que o presidente do BC deixe a autarquia. "O Brasil está ficando em uma situação que é a seguinte: você vê aqui pessoas que eram simpatizantes do governo Bolsonaro elogiando vossa excelência. Pessoas que desejaram uma mudança no Brasil criticam a sua posição. Então a política, por mais que o senhor não deseje, está presente nessas questões. O senhor fez manifestações públicas em defesa do presidente Bolsonaro, vestindo camisinha [sic] amarela. O Banco Central, é impressionante, e eu não acredito em coincidência. No Banco Central, as pessoas vêm do mercado financeiro e voltam para o mercado financeiro. De maneira, senhor presidente, com todo o respeito, me perdoe. Nessa hora, queria lhe fazer uma sugestão: pegue seu bonézinho e peça para sair".

Neste momento, Cid Gomes entregou um boné com a logomarca do banco Santander a Campos Neto.

Lira confirma que PL das fake news será votado pela Câmara nesta semana

 “Votaremos a urgência do projeto até quarta-feira e do mérito até quinta. O relator vai explicar às bancadas os pontos do texto", disse o presidente da Câmara, Arthur Lira

Arthur Lira preside sessão na Câmara - 20.12.2022 (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara, deputado federal Arthur Lira (PP-AL), afirmou que o projeto de lei (PL) acerca do enfrentamento das fake news será votado ainda esta semana pela Casa. Os principais pontos do projeto serão apresentados aos líderes partidários pelo relator do PL, deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), nesta terça-feira (25).

“Votaremos a urgência do projeto até quarta-feira e do mérito até quinta. O relator vai explicar às bancadas os pontos do texto. É necessário acabar com o preconceito sobre o tema e despolitizá-lo. Manteremos a liberdade de expressão de todos. Há de haver limites, garantindo as liberdades, mas cada um que arque com as consequências do que compartilha. Há uma narrativa falsa de grandes plataformas de que a população será cerceada. É justamente o contrário que buscamos”, disse Lira, de acordo com o jornal O Globo

Em editorial publicado nesta terça-feira, o jornal O Globo afirmou ser “fundamental que os deputados sigam adiante com o plano de votar o requerimento amanhã e levar o PL à apreciação do plenário ainda nesta semana”. “Os eventos do 8 de Janeiro e os ataques recentes em escolas deixaram claro que é preciso agir com presteza. O Brasil não pode permitir que as redes sociais continuem a ser usinas de desinformação e violência”, completa o texto. 

O PL das fake news prevê que as plataformas passarão a ser “responsáveis de forma solidária pelos danos causados por conteúdos de terceiros cuja distribuição tenha sido realizada de forma paga ao provedor”, além de estabelecer sanções como multas, suspensão e até o bloqueio das redes sociais que não cumprirem o regramento legal visando combater o extremismo e a disseminação de informações falsas nas redes sociais. 

“É necessário que o Estado brasileiro tenha à sua mão um arsenal de medidas sancionatórias, se preciso, para que a lei seja cumprida", disse Orlando Silva em entrevista à GloboNews na segunda-feira (25).

Fonte: Brasil 247 com jornal O Globo

Tacla Duran critica novo relator dos casos da Lava Jato no TRF-4: "sai o suspeito, entra o impedido"

 A relatoria foi transferida ao desembargador Loraci Flores após a decisão de Marcelo Malucelli de se afastar dos processos

Loraci Flores e Tacla Duran (Foto: Sylvio Sirangelo/TRF4 | Reprodução/YouTube)

O advogado Rodrigo Tacla Duran, que recentemente denunciou o ex-juiz parcial e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o ex-procurador e deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) por um suposto esquema de extorsão na Lava Jato de Curitiba, criticou novo relator dos casos envolvendo a força-tarefa na 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o desembargador federal Loraci Flores. 

"Sai o suspeito entra o impedido… tudo para proteger o Russo [Sergio Moro]", escreveu Tacla Duran. A relatoria foi transferida após a decisão do desembargador Marcelo Malucelli de se afastar dos processos.

Por Danilo Vital, Conjur  O desembargador federal Loraci Flores é o novo relator dos casos envolvendo a finada Lava Jato na 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. A relatoria foi transferida após a decisão do desembargador Marcelo Malucelli de se afastar de tais processos. 

Juiz federal desde 1993, Loraci chegou ao TRF-4 em novembro do ano passado, incluído na leva de 12 nomes escolhidos por Jair Bolsonaro para compor a corte, por causa do aumento do número de cadeiras de desembargador promovido pela Lei 14.253/2021.

Assim como Malucelli, Loraci Flores tem familiares ligados à Lava Jato. Ele é irmão de Luciano Flores, delegado da Polícia Federal responsável por grampear a ex-primeira-dama Marisa Letícia em conversas pessoais que acabaram divulgadas em jornais, a despeito de a prática ser vedada.

Marcelo Malucelli, por sua vez, é pai do advogado João Eduardo Malucelli, sócio do ex-juiz Sergio Moro em um escritório de advocacia.

O afastamento de Malucelli dos casos no TRF-4 se deu por motivos que se relacionam com a "integridade física e moral" de sua família, conforme justificou o magistrado. A decisão foi tomada depois de Malucelli restabelecer a prisão preventiva de Tacla Duran, advogado que trabalhou para a Odebrecht, apesar de o Supremo Tribunal Federal ter suspendido as ações penais contra ele.

Fonte: Brasil 247 com Conjur