domingo, 23 de abril de 2023

Ministro do STF marca interrogatório de Eduardo Bolsonaro, réu por difamação contra Tabata Amaral

 Audiência foi marcada pelo ministro do STF Kássio Nunes Marques, indicado para a Corte por Jair Bolsonaro

(Foto: Ag. Brasil)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kássio Nunes Marques marcou para o dia 29 de maio a audiência da ação penal que tem o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como réu por difamação contra a também deputada Tabata Amaral (PSB-SP), diz o jornalista Ancelmo Gois, em sua coluna no jornal O Globo. Nunes Marques foi indicado para o STF por Jair Bolsonaro (PL).

A ação foi movida por Tabata após Eduardo Bolsonaro usar as redes sociais, em outubro de 2021, para afirmar que a parlamentar havia utilizado um Projeto de Lei para beneficiar um suposto doador de sua campanha eleitoral.

“Tabata Amaral criadora da PL dos absorventes teve sua campanha financiada pelo empresário Jorge Paulo Lemann, que por coincidência pertence à empresa P&G, que fabrica absorventes", postou Eduardo na ocasião.

“Entretanto, a campanha de Tabata não recebeu doações de Lemann, e o empresário não tem participação na empresa P&G”, ressalta a reportagem. 

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo 


Ação que pode tornar Bolsonaro inelegível só depende do relator para ir ao plenário do TSE

 Alegações da defesa do ex-mandatário foram apresenta no dia 10 de abril e o julgamento do caso depende apenas da finalização do relatório que resume as investigações

Benedito Gonçalves (à esq.) e Jair Bolsonaro (Foto: TSE | ABR)

O processo que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que poderá resultar na inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) entrou na última etapa e, agora, só depende do posicionamento do relator do caso na Corte, ministro Benedito Gonçalves, para ser julgado pelo plenário. A informação é da coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles.

Bolsonaro virou réu no âmbito do inquérito que apura uma reunião com embaixadores estrangeiros convocada por ele para atacar, sem provas, a higidez do sistema eleitoral e as urnas eletrônicas.

As alegações da defesa do ex-mandatário foram apresentadas ao ministro Benedito Gonçalves no dia 10 de abril. O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu a inelegibilidade de Bolsonaro dois dias após a defesa se manifestar sobre o caso.

“Agora, só falta Gonçalves apresentar aos colegas um relatório, que resume as investigações e dá uma indicação de como o relator votará sobre o caso. Quando isso for feito, caberá ao presidente do TSE, Alexandre de Moraes, colocar a ação para julgamento no plenário”, ressalta a reportagem.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornalista Guilherme Amado no Metrópoles 


STF julga na quinta-feira legalidade do indulto de Bolsonaro a Daniel Silveira

 Silveira foi perdoado por meio de decreto presidencial após ser condenado a mais de oito anos de prisão por ameaças a ministros da Corte e ao sistema democrático

Jair Bolsonaro e Daniel Silveira (Foto: Agência Brasil)


O julgamento da ação que questiona a legalidade do indulto presidencial concedido por Jair Bolsonaro (PL) ao ex-deputado Daniel Silveira foi reagendado pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, para quinta-feira (27), informa o jornal O Globo.

Silveira foi perdoado por meio de decreto presidencial após ser condenado a mais de oito anos de prisão por ameaças a ministros da Corte e ao sistema democrático. 

Diversos partidos, incluindo Rede, PDT, Cidadania e Psol, bem como políticos, recorreram ao STF para contestar o indulto. Eles alegam que Bolsonaro interferiu no processo democrático e "resolveu portar-se como uma instância revisora de decisões judiciais". 

Este não é o primeiro agendamento do julgamento do caso pelo STF. Em março, Rosa Weber havia marcado a análise do tema para 13 de abril, mas a questão foi retirada de pauta.

Fonte: Brasil 247 com jornal O Globo 

"Sei o que vi e ouvi comandando as tropas no dia 8/1. Não é possível falsificar os fatos", diz Cappelli

 "Onde estão Heleno e Braga Netto? Se há um general conspirador e golpista, certamente não é o honrado G. Dias", afirma o ministro interino do GSI

Ricardo Cappelli e terroristas invadindo o Congresso Nacional (Foto: Reprodução/Twitter | Marcelo Camargo/Agência Brasil)


Ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, Ricardo Cappelli voltou a sugerir neste domingo (23) a participação do ex-ministro da pasta Augusto Heleno e do ex-ministro Braga Netto, ambos generais, nos atentados terroristas promovidos por bolsonaristas no dia 8 de janeiro.

Cappelli também mais uma vez saiu em defesa de seu antecessor, o general Gonçalves Dias.

Ele ainda criticou a tentativa da oposição de tentar jogar no governo Lula (PT) a culpa pelos atos ocorridos em Brasília no início do ano. "Eu sei o que vi e ouvi comandando as tropas no dia 8/01. Não é possível falsificar os fatos criando uma narrativa 'a-histórica' como tentam fazer extremistas terraplanistas. Onde estão Heleno e Braga Netto? Se há um general conspirador e golpista, certamente não é o honrado G. Dias".

Fonte: Brasil 247





Veja quem Sergio Moro indicou como testemunha para se salvar de cassação

 

Senador Sergio Moro (União Brasil-PR). Foto: Reprodução

O ex-juiz e atual senador da República, Sergio Moro (União Brasil-PR), indicou apenas uma pessoa como testemunha para se salvar do processo de cassação do qual é alvo. A informação é da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo.

O ex-procurador e atual deputado federal, Deltan Dallagnol, é a testemunha de defesa de Moro.

O senador responde a um processo de cassação movido pelo Partido Liberal (PL), que o acusa de ter praticado caixa dois e abuso de poder econômico em sua campanha eleitoral.

Fonte: DCM com informações de Lauro Jardim no jornal O Globo 


'O Brasil, a democracia e Lula foram vítimas no 8 de janeiro. Essa é a única verdade', diz Míriam Leitão

 Jornalista chama de "inacreditável" a postura da oposição de "sustentar a versão delirante de que é Lula que tem que se explicar. Bolsonaro conspirou à luz do dia. Todos viram"

Míriam Leitão, Bolsonaro e Lula (Foto: Reprodução | REUTERS/Adriano Machado | Ricardo Stuckert)

A jornalista Míriam Leitão, em artigo publicado no jornal O Globo neste domingo (23), afirma que "o Brasil, a democracia, e o governo Lula (PT) foram vítimas no episódio de 8 de janeiro. Essa é a única verdade factual". No entanto, ela aponta: "por incrível que pareça, o governo está se deixando ficar na defensiva, pela série de erros estratégicos que cometeu". 

"Não deveria ter colocado as imagens em sigilo, deveria ter analisado todas essas cenas com rapidez, para entender o comportamento de cada um dos servidores e não ser surpreendido, como foi na semana passada. Deveria ter feito uma imediata e completa mudança no Gabinete de Segurança Institucional, um dos centros mais ativos da conspiração antidemocrática", diz Míriam Leitão.

Ela reafirma que "o que houve no dia 8 de janeiro foi uma tentativa de golpe de estado. Isso é inequívoco. Ninguém deveria ter que escrever isso novamente como faço agora. Imagina o que teria acontecido se o presidente Lula não tivesse voltado imediatamente para Brasília, se não tivesse mobilizado todos os poderes e a federação em torno da defesa da democracia? Imagina se os golpistas tivessem conseguido provocar um efeito contágio em outras capitais? Tudo ficou extremamente frágil naquelas horas tensas do 8 de janeiro. Um governo, ao fim da sua primeira semana, ainda comemorando os ecos da festa da posse, foi atacado por vândalos que haviam sido açulados pelo ex-presidente durante quatro anos e cevados na frente de quartéis do Exército.

Criminosos atacaram todos os símbolos do poder da República, com sanha demolidora. Imagina se Lula tivesse aceitado a proposta de assinar um decreto de Garantia da Lei e da Ordem? Passaria a ser uma sombra em seu próprio governo, tutelado pelos militares".

Ela chama de "inacreditável" a tentativa da oposição de "querer inverter o ônus da prova e sustentar a versão delirante de que a culpa é da vítima e de que é o governo Lula que tem que se explicar. Bolsonaro conspirou à luz do dia. Todos viram". 

"Foi a soma dos acertos do governo Lula que evitou o pior. Mas os erros cometidos desde então o colocaram na kafkiana situação em que está agora", diz Míriam, falando sobre a CPMI que deve ser instalada no Congresso Nacional para investigar o 8 de janeiro e que pode, se dominada por bolsonaristas, se voltar contra a gestão Lula e contra a verdade. "O governo precisa reagir, mostrar competência política para fazer a verdade prevalecer na CPI e, ao mesmo tempo, negociar a tramitação das matérias importantes para o projeto da administração como, por exemplo, o arcabouço fiscal. A luta do 8 de janeiro não terminou. Os que cometeram crimes, ou se acumpliciaram com os criminosos, querem mudar a História. Se a mentira prevalecer sobre o que foi aquele momento, não é o governo que ficará mal, é a democracia que correrá riscos mais uma vez".

Fonte: Brasil 247 com jornal O Globo



PF ouve neste domingo militares do GSI filmados no Planalto no dia 8 de janeiro

 Tomada de depoimentos foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF

(Foto: Reprodução/CNN Brasil)


A Polícia Federal (PF) interrogará neste domingo (23) os funcionários do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que estavam presentes no Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro, informa o Estado de S. Paulo. A determinação veio do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como parte da investigação sobre o envolvimento de autoridades nos atos golpistas na Praça dos Três Poderes.

Em uma ordem emitida na sexta-feira (21), Moraes exigiu que a PF ouvisse todos os funcionários do GSI identificados nas imagens das câmeras de segurança do Planalto em até 48 horas.

Na sexta, a Polícia Federal interrogou o ex-chefe do GSI, o general da reserva Gonçalves Dias, que negou qualquer envolvimento com os radicais. Ele afirmou que estava lidando com uma "crise de gestão" e que não tinha os recursos necessários para prender os vândalos sozinho. Segundo ele, houve um "apagão" no sistema de inteligência que resultou em falta de informações cruciais para tomada de decisões.

Dias pediu exoneração depois que imagens divulgadas pela CNN o mostraram indicando a saída aos radicais no terceiro andar do prédio. Ele explicou que, seguindo o protocolo, eles seriam presos quando chegassem ao segundo andar.

Moraes também ordenou que o GSI levantasse o sigilo das filmagens das câmeras de segurança do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro. As imagens foram entregues ao STF juntamente com uma investigação interna aberta para apurar a conduta dos funcionários.

Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça, assumiu o comando completo do Gabinete de Segurança Institucional.

Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo 

Bolsonaristas colocam Flávio Dino na mira da CPI do 8 de janeiro

 Estratégia envolve a narrativa mentirosa de que o ministro da Justiça teria sido omisso no enfrentamento aos atos extremistas feitos por apoiadores de Jair Bolsonaro

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (Foto: Reuters | Marcelo Camargo/Agência Brasil)


A base bolsonarista no Congresso se prepara para colocar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, (PSB) no centro da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que irá investigar os atos terroristas de 8 de janeiro, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram as sedes do Três Poderes, em Brasília.

Segundo o jornalista Lauro Jardim, de O Globo, a estratégia dos parlamentares bolsonaristas envolve “grudar no imaginário dos seus seguidores a fantasia de que as depredações do 8 de Janeiro foram maquinadas pelo governo Lula. Quer também centralizar os tiros em
Flávio Dino, a quem acusará de omisso”.

Já o Palácio do Planalto avalia que a Polícia Federal irá chegar em breve aos financiadores dos atos golpistas, o que poderá revelar conexões com o financiamento de campanhas políticas de parlamentares bolsonaristras e de extrema direita, o que acabaria com a narrativa de que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria sido conivente com os atentados.

Fonte: Brasil 247 com Lauro Jardim no jornal O Globo 

Lula: "fui vítima da mais grave mentira já contada na política brasileira"

 Presidente relembrou os 580 dias em que esteve injustamente preso e disse ter se preparado para voltar à Presidência: "tinha essa vontade porque era preciso consertar o Brasil"

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)


O presidente Lula (PT), em entrevista ao veículo português RTP, falou sobre o período em que esteve injustamente preso na sede da Polícia Federal em Curitiba (PR), em decorrência da perseguição que sofreu por parte da força-tarefa da Lava Jato.

"Fui vítima da mais grave mentira já contada na política brasileira, uma tentativa de me tirar da eleição [presidencial], conseguiram me tirar da eleição", resumiu Lula.

Durante os 580 dias em que esteve preso, Lula aproveitou "para fazer um exercício de paciência, de consciência, para me preparar porque tinha muita certeza que ia voltar a ser presidente da República, e eu tinha essa vontade porque era preciso consertar o Brasil".

"O Brasil que tínhamos construído em três mandatos e meio do PT, um país com a maior inclusão social da história do Brasil, tudo isso foi desmontado. Então eu tinha de reconstruir isso e estou reconstruindo", afirmou.

Ele reconheceu que pode haver dificuldade para encontrar apoio no Congresso Nacional, mas disse acreditar na "arte de conversar" e na capacidade de extrair desse diálogo "o que é melhor para o povo brasileiro". A ausência de diálogo, segundo o presidente, "é uma barbárie antidemocrática" onde se caminha para "um pensamento fascista e autoritário" típico dos negacionistas da política:

"nós não podemos negar a política porque a política é a arte do exercício da democracia e é importante sermos capazes de negociar com os que pensam o contrário".

Fonte: Brasil 247

sábado, 22 de abril de 2023

Prefeito manifesta pesar por morte de professora municipal


O prefeito Junior da Femac manifestou pesar neste sábado (22), pelo falecimento da professora municipal Simone Regina Oliveira, aos 49 anos de idade. Ela lutava contra um câncer muito agressivo e acabou falecendo hoje.

“Em nome dos apucaranenses e também de toda a equipe da Autarquia Municipal de Educação (AME), manifestamos nossos sentimentos pela perda da professora Simone, que lecionava na Escola Municipal José Brazil de Camargo, no Núcleo Michel Soni (Recanto do Lago). Que Deus possa confortar familiares e amigos neste momento difícil par todos”,  disse o prefeito Junior da Femac.

Segundo familiares, não haverá velório por vontade manifestada, anteriormente, pela própria professora Simone Oliveira. O corpo será liberado ainda no final da tarde de hoje para cremação em Londrina.

A professora, que já deu aulas também em colégios particulares de Apucarana, era separada e deixa um filho, Rodrigo Oliveira, de 22 anos.

Em voto sobre denúncia do 8/1, Moraes sinaliza que irá apontar Bolsonaro como mentor intelectual de atentados

 Ministro do STF apontou a relação entre as provas reunidas contra os autores intelectuais dos atentados com as coletadas nos inquéritos das fake news e das milícias digitais

Alexandre de Moraes, invasores em Brasília em 8 de janeiro e Bolsonaro (Foto: Carlos Moura/SCO/STF | ABr | REUTERS/Marco Bello)

O voto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes pela aceitação da denúncia contra os cem primeiros acusados pelos ataques terroristas do 8 de janeiro sinaliza qual será a postura adotada por ele nos casos envolvendo Jair Bolsonaro (PL). 

O ex-mandatário deverá prestar depoimento à Polícia Federal na próxima quarta-feira (26) no âmbito do inquérito que apura a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília. Bolsonaro é alvo de uma das quatro investigações abertas pela PF [que busca identificar os autores intelectuais dos atentados] para apurar o caso.

“No voto, Moraes aponta para relação entre as provas reunidas sobre os autores intelectuais dos ataques de janeiro com as coletadas nos últimos anos em duas investigações relatadas por ele: os inquéritos das fake news e das milícias digitais. O ministro chega a citar que essas investigações já miram parentes de Bolsonaro, como seus filhos Eduardo e Flávio e aliados como Bia Kicis (PL-DF), Carla Zambelli (PL-SP) e Otoni de Paula (MDB-RJ)”, ressalta o jornal Folha de S. Paulo.

"Ao indicar a relação dos casos, em especial com o inquérito das milícias digitais, Moraes sinaliza que, para apontar Bolsonaro como um dos autores intelectuais dos ataques do começo do ano, vai se valer de todas as provas colhidas desde 2019. Na prática, o ministro coloca o 8 de janeiro como mais um dos eventos atrelados à organização criminosa investigada no inquérito das milícias. O inquérito, chamado originalmente de atos antidemocráticos, reúne todas as investidas golpistas de Bolsonaro contra as instituições e sua atuação na disseminação de fake news e desinformação", diz a reportagem na sequência.

Ao relacionar os casos, o ministro aponta Bolsonaro como um dos autores intelectuais dos atentados contra a democracia em função dos seguidos ataques feitos por ele às instituições desde o início de seu governo, além da disseminação de fake news sobre o sistema eleitoral. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

VÍDEO: Aos gritos de “olê, olê, olê, olá”, Lula é recebido com festa pelo presidente de Portugal

 

Lula e Janja com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo – Foto: Ricardo Stuckert


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu na manhã deste sábado (22) com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, em Lisboa. O petista foi recebido aos gritos de “olê, olê, olê, olá” e “guerreiro do povo brasileiro”.

O mandatário participou de uma cerimônia de boas-vindas na Praça do Império, em frente ao Mosteiro do Jerônimo, e, em seguida, da deposição de flores junto ao túmulo do poeta português Luís de Camões, no interior do mosteiro.

Na sequência, Lula tem encontro bilateral com o presidente português no Palácio de Belém. Inicialmente os dois chefes de governo têm reunião reservada, seguido de uma plenária com as duas delegações.

Lula e Janja com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo – Foto: Henrique Rodrigues

Além de abordar relações culturais e comerciais entre Brasil e Portugal, os dois presidentes devem tratar de guerra na Ucrânia e assinar acordos bilaterais. Em seguida, Lula participará de um almoço oferecido pelo primeiro-ministro Antônio Costa.

De acordo com o Palácio do Planalto, serão assinados pelo menos 13 acordos e parcerias firmados com o governo português. Entre eles, um acordo para equivalência de diplomas nos níveis fundamental e médio e outro de reconhecimento de carteiras de motorista.

O petista desembarcou em Portugal, na última sexta-feira (21), para uma viagem de seis dias, que contará com uma escala na Espanha. Ele já realizou viagens oficiais à Argentina, Uruguai, Estados Unidos, China e Emirados Árabes Unidos.

Assista abaixo:







Fonte: DCM


Base governista quer convocar Bolsonaro para depor na CPMI dos atos terroristas de 8/1

 "Bolsonaro terá de depor na CPMI. Afinal, é o principal mandante da tentativa de golpe após a derrota da ultradireita no Brasil", disse Rogério Correia

Bolsonaro e terroristas invadindo o Congresso Nacional (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | George Marques/via REUTERS)

Após perder o foro especial que o blindou de ser convocado para depor na CPI da Covid, Jair Bolsonaro (PL) poderá ser chamado a depor no âmbito da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que irá investigar os atentados terroristas do dia 8 de janeiro. O colegiado deverá ser instalado pelo Congresso Nacional na próxima semana. 

"Com certeza o ex-presidente Bolsonaro terá de depor na CPMI. Afinal, é o principal mandante da tentativa de golpe após a derrota eleitoral da ultradireita no Brasil", disse o deputado federal Rogério Correia (PT-MG), de acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo. 

O senador Humberto Costa (PT-PE) avalia que Bolsonaro deverá ser convocado a depor na CPMI, mas observa que o momento deve ser escolhido com cuidado. "Tenho a impressão de que todo mundo que a Polícia Federal chamou para falar foi por alguma razão. O Bolsonaro foi chamado para falar sobre o 8 de janeiro. É natural que venha para a CPI também. Mas tem que haver uma avaliação adequada sobre o momento de fazer essa chamada ou convocação", disse. 

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) também diz que é preciso cautela quanto ao momento da convocação de Bolsonaro para evitar que ele transforme sua ida ao colegiado em palanque. 

Para o parlamentar, a prioridade deve ser Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, preso há três meses por suspeita de omissão nos atentados. 

Fonte: Brasil 247 com a coluna Painel da Folha de S. Paulo

"Defendi a CPI pelo Senado. CPI mista produz menos", diz Renan Calheiros sobre investigação do 8 de janeiro no Congresso

 Relator da CPI da Covid e cotado para participar da CPMI do 8 de janeiro, Calheiros vê a comissão como palco para bolsonaristas produzirem material para redes sociais

Renan Calheiros (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Relator da CPI da Covid e cotado para integrar a CPMI do 8 de janeiro, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) não se mostra empolgado com a possível instalação da comissão.

"Defendi a CPI pelo Senado, mas aí o governo entendeu que não seria o caso. Teríamos mais bom senso, serenidade, questionamento, complementação da investigação. A CPI mista geralmente tem temperatura elevada, do ponto de vista dos embates, e produz menos", afirmou Calheiros à Folha de S. Paulo.

Desde os ataques terroristas de bolsonaristas às sedes dos Três Poderes em Brasília no início do ano, Calheiros foi um defensor de uma CPI no Senado para investigar os ataques.

No entanto, o governo Lula (PT) julgou que a investigação parlamentar poderia prejudicar o andamento de agendas mais importantes no Congresso e não deu apoio à criação da comissão. Agora, a oposição parece finalmente ter conseguido a instalação, mas de maneira mista - formada por senadores e deputados.

Tudo indica que o objetivo da oposição será tentar culpar o governo pelos ataques de bolsonaristas e produzir material para as redes sociais.

Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo

Sob risco de se tornar inelegível, Bolsonaro fala em "expurgo" de adversários

 Ex-mandatário disse, ainda, que seus adversários tentam fazer com que ele seja "esquecido por parte da política brasileira"

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Marco Bello/File Photo)

Inconformado com o processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que poderá torná-lo inelegível, Jair Bolsonaro (PL) afirmou acreditar que o Brasil voltará ao que ele considera como “eixo normal” por meio do expurgo de seus adversários. A afirmação do ex-mandatário, segundo o site O Antagonista,  foi feita na sexta-feira (21) durante uma conversa por vídeo com a deputada federal Amália Barros (PL) e o deputado estadual Gilberto Cattani (PL). 

“É muito importante a gente não deixar o que foi plantado nos últimos quatros anos esquecido. Parabéns ao Cattani, a Amália, a vocês que votaram neles. Um país rico. Tentam que eu seja esquecido por parte da política brasileira. Temos muita esperança que o Brasil brevemente voltará ao seu eixo normal com o expurgo daquelas pessoas que nunca nada fizeram pela nossa pátria”, disse Bolsonaro. 

Fonte: Brasil 247 com site O Antagonista

"Tenho dúvidas se essa CPI vai ter relevância", diz Humberto Costa sobre apuração do 8 de janeiro

 Patrocinada majoritariamente pela oposição, uma CPMI deve ser instalada no Congresso nas próximas semanas para investigar o 8 de janeiro

Humberto Costa (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Membro da CPI da Covid, o senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que não vê com bons olhos a instalação de uma CPMI no Congresso para supostamente apurar os ataques terroristas promovidos por bolsonaristas no 8 de janeiro. O problema, segundo ele, está no formato, já que a CPMI envolve senadores e deputados federais.

"Tenho minhas dúvidas se essa CPI vai conseguir ter relevância política. Estou achando ela mais com cara da CPMI das fake news, em que cada sessão era embate, briga, confusão, o pessoal só querendo fazer encrenca. Estou achando que vai se encaminhar mais para isso do que para o que foi a CPI da Covid, que tinha debate e investigação séria. Não sei se não vão entregar a relatoria para alguém desqualificado. Ainda estou analisando se vai valer a pena ou não", analisou o parlamentar em declaração à Folha de S. Paulo.

Desde os ataques terroristas de bolsonaristas às sedes dos Três Poderes em Brasília no início do ano havia quem defendesse uma CPI no Senado para investigar os ataques. No entanto, o governo Lula (PT) julgou que a investigação parlamentar poderia prejudicar o andamento de agendas mais importantes no Congresso e não deu apoio à criação da comissão. Agora, a oposição parece finalmente ter conseguido a instalação, mas de maneira mista - formada por senadores e deputados.

Tudo indica que o objetivo da oposição será tentar culpar o governo pelos ataques de bolsonaristas e produzir material para as redes sociais.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo


"Culpar o governo pelo 8 de janeiro é terraplanismo", diz Alexandre Padilha

 Ministro afirmou que o papel dos aliados na CPMI do 8/1 será combater a narrativa da oposição de que o governo teria relação com os atos praticados por bolsonaristas naquele dia

(Foto: Roque de Sá/Agência Senado | Marcelo Camargo/Agência Brasil | Tânia Rêgo/Agência Brasil)


Ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT) afirmou nesta sexta-feira (21) que tentar culpar o governo Lula (PT) pelos atentados terroristas cometidos por bolsonaristas no dia 8 de janeiro é “terraplanismo”. O ministro falou a jornalistas sobre a possível instalação de uma CPMI - majoritariamente promovida pela oposição - para investigar os fatos ocorridos naquele dia.

“Caso seja instalada a CPMI, nós vamos indicar o mais rápido possível os seus membros. A CPMI, na nossa opinião, tem o papel de ser um espaço de embate político. Nós vamos dar uma pá de cal na tentativa de construir uma narrativa conspiratória, absurda, terraplanista, de que as vítimas - que são o Poder Executivo, Legislativo, o Supremo Tribunal Federal e a democracia - são os responsáveis pelos atos terroristas”, declarou.

Para o ministro, a Polícia Federal e o Judiciário já estão cuidando de identificar e punir os envolvidos no terrorismo do 8 de janeiro. O papel da base aliada do Planalto no Congresso Federal será desmontar a narrativa mentirosa de que o governo Lula (PT) teria responsabilidade sobre os ataques, segundo Padilha. “O papel da CPMI vai ser de enfrentamento político, de desmontar uma narrativa que tentam construir de que as vítimas dos atentados terroristas são as responsáveis por aquele absurdo, pelas atrocidades que aconteceram no dia 8 de janeiro. O papel de apurar, punir, identificar responsáveis, quem pagou, quem mobilizou, quem organizou, quem planejou os atos terroristas, a Polícia Federal e o Judiciário estão fazendo muito bem”.

Fonte: Brasil 247

Gonçalves Dias diz à PF que teria prendido major se o tivesse visto dando água aos terroristas bolsonaristas

 Major do Exército José Eduardo Natale de Paula Pereira foi filmado fornecendo água mineral aos invasores do Palácio do Planalto

(Foto: Reprodução/CNN Brasil)


Durante depoimento à Polícia Federal (PF) na sexta-feira (21), o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias afirmou que teria prendido o major do Exército, José Eduardo Natale de Paula Pereira, caso o visse dando água aos terroristas bolsonaristas que invadiram o Palácio do Planalto nos ataques criminosos ocorridos em 8 de janeiro. 

“Indagado a respeito do major José Eduardo Natale de Paula Pereira haver entregue uma garrafa de água a um dos invasores, que deve ser analisado pelas circunstâncias do momento, os motivos do major, mas que se tivesse presenciado o teria prendido”, citou Dias em seu depoimento.

A oitiva foi agendada por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes após a CNN Brasil divulgar imagens de G. Dias no edifício durante os ataques. Em virtude da repercussão do caso, Gonçalves Dias renunciou ao cargo na última quarta-feira (19).

Ao ser questionado pela PF sobre o motivo de não ter prendido as pessoas que encontrou durante a invasão, o ex-ministro explicou que estava gerenciando a crise e que os invasores seriam detidos pelos agentes de segurança que estavam no segundo andar, conforme o protocolo, assim que descessem. Quando chegou ao Palácio, Gonçalves Dias subiu ao quarto andar e percebeu que havia invasores sendo removidos por agentes do GSI. Ele declarou que "não tinha condições materiais de sozinho efetuar prisão das três pessoas ou mais que encontrou no terceiro e quarto andar, sendo que um dos invasores encontrava-se altamente exaltado".

Fonte: Brasil 247





Quem são os militares filmados entre os terroristas bolsonaristas no Planalto no 8 de janeiro

 A CNN protegeu a identidade dos oficiais, mas Alexandre de Moraes, do STF, determinou que o GSI fornecesse o nome de todos os servidores que aparecem nas imagens

Gonçalves Dias no Palácio do Planalto durante ataques de 8 de janeiro (Foto: Reprodução/CNN)


Além do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias, outros militares foram filmados circulando entre os terroristas bolsonaristas que invadiram o Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro. 

Apesar de a CNN Brasil ter ocultado a identidade dos oficiais, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que a lista de servidores que aparecem nas imagens fosse fornecida pelo ministro interino do GSI, Ricardo Cappelli.

Os militares filmados são:

Capitão José Eduardo Natale de Paula Pereira -

Filmado distribuindo água para invasores no Planalto, o capitão do Exército compôs a equipe de viagem de Jair Bolsonaro e do ex-vice-presidente Hamilton Mourão. Ele foi indicado para entrar para o GSI em 2020, durante a gestão do ex-ministro general Augusto Heleno, um dos assessores mais próximos de Bolsonaro.

General Carlos Feitosa Rodrigues - General de brigada, foi substituído em cargo importante no GSI 21 dias após os ataques de 8 e janeiro. Ele era Secretário de Segurança e Coordenação Presidencial desde maio de 2021.

Coronel Wanderli Baptista da Silva Junior - Ex-comandante do 4º Batalhão de Polícia do Exército.

Coronel Alexandre Santos de Amorim - Foi coordenador de Avaliações de Risco do GSI. Em depoimento à Polícia Federal, o general Gustavo Henrique Dutra, ex-comandante militar do Planalto, mencionou uma avaliação feita por Amorim sobre o risco dos eventos de 8 de janeiro.

Coronel André Luiz Garcia Furtado - Foi nomeado em abril de 2020 por Augusto Heleno para ser o coordenador geral de Segurança das Instalações. Já havia trabalhado com militares da Presidência da República entre 2009 e 2011.

Tenente Coronel Alex Marcos Barbosa Santos - É assessor técnico militar. Está no GSI desde agosto de 2019.

Tenente-Coronel Marcus Vinicius Braz de Camargo - É chefe da Assessoria Parlamentar Especial do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Foi nomeado em 1º de janeiro deste ano, primeiro dia do governo Lula (PT).

Capitão do Exército Adilson Rodrigues da Silva - Está no GSI desde dezembro de 2021.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo.