sábado, 22 de abril de 2023

"Defendi a CPI pelo Senado. CPI mista produz menos", diz Renan Calheiros sobre investigação do 8 de janeiro no Congresso

 Relator da CPI da Covid e cotado para participar da CPMI do 8 de janeiro, Calheiros vê a comissão como palco para bolsonaristas produzirem material para redes sociais

Renan Calheiros (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Relator da CPI da Covid e cotado para integrar a CPMI do 8 de janeiro, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) não se mostra empolgado com a possível instalação da comissão.

"Defendi a CPI pelo Senado, mas aí o governo entendeu que não seria o caso. Teríamos mais bom senso, serenidade, questionamento, complementação da investigação. A CPI mista geralmente tem temperatura elevada, do ponto de vista dos embates, e produz menos", afirmou Calheiros à Folha de S. Paulo.

Desde os ataques terroristas de bolsonaristas às sedes dos Três Poderes em Brasília no início do ano, Calheiros foi um defensor de uma CPI no Senado para investigar os ataques.

No entanto, o governo Lula (PT) julgou que a investigação parlamentar poderia prejudicar o andamento de agendas mais importantes no Congresso e não deu apoio à criação da comissão. Agora, a oposição parece finalmente ter conseguido a instalação, mas de maneira mista - formada por senadores e deputados.

Tudo indica que o objetivo da oposição será tentar culpar o governo pelos ataques de bolsonaristas e produzir material para as redes sociais.

Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo

Sob risco de se tornar inelegível, Bolsonaro fala em "expurgo" de adversários

 Ex-mandatário disse, ainda, que seus adversários tentam fazer com que ele seja "esquecido por parte da política brasileira"

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Marco Bello/File Photo)

Inconformado com o processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que poderá torná-lo inelegível, Jair Bolsonaro (PL) afirmou acreditar que o Brasil voltará ao que ele considera como “eixo normal” por meio do expurgo de seus adversários. A afirmação do ex-mandatário, segundo o site O Antagonista,  foi feita na sexta-feira (21) durante uma conversa por vídeo com a deputada federal Amália Barros (PL) e o deputado estadual Gilberto Cattani (PL). 

“É muito importante a gente não deixar o que foi plantado nos últimos quatros anos esquecido. Parabéns ao Cattani, a Amália, a vocês que votaram neles. Um país rico. Tentam que eu seja esquecido por parte da política brasileira. Temos muita esperança que o Brasil brevemente voltará ao seu eixo normal com o expurgo daquelas pessoas que nunca nada fizeram pela nossa pátria”, disse Bolsonaro. 

Fonte: Brasil 247 com site O Antagonista

"Tenho dúvidas se essa CPI vai ter relevância", diz Humberto Costa sobre apuração do 8 de janeiro

 Patrocinada majoritariamente pela oposição, uma CPMI deve ser instalada no Congresso nas próximas semanas para investigar o 8 de janeiro

Humberto Costa (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Membro da CPI da Covid, o senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que não vê com bons olhos a instalação de uma CPMI no Congresso para supostamente apurar os ataques terroristas promovidos por bolsonaristas no 8 de janeiro. O problema, segundo ele, está no formato, já que a CPMI envolve senadores e deputados federais.

"Tenho minhas dúvidas se essa CPI vai conseguir ter relevância política. Estou achando ela mais com cara da CPMI das fake news, em que cada sessão era embate, briga, confusão, o pessoal só querendo fazer encrenca. Estou achando que vai se encaminhar mais para isso do que para o que foi a CPI da Covid, que tinha debate e investigação séria. Não sei se não vão entregar a relatoria para alguém desqualificado. Ainda estou analisando se vai valer a pena ou não", analisou o parlamentar em declaração à Folha de S. Paulo.

Desde os ataques terroristas de bolsonaristas às sedes dos Três Poderes em Brasília no início do ano havia quem defendesse uma CPI no Senado para investigar os ataques. No entanto, o governo Lula (PT) julgou que a investigação parlamentar poderia prejudicar o andamento de agendas mais importantes no Congresso e não deu apoio à criação da comissão. Agora, a oposição parece finalmente ter conseguido a instalação, mas de maneira mista - formada por senadores e deputados.

Tudo indica que o objetivo da oposição será tentar culpar o governo pelos ataques de bolsonaristas e produzir material para as redes sociais.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo


"Culpar o governo pelo 8 de janeiro é terraplanismo", diz Alexandre Padilha

 Ministro afirmou que o papel dos aliados na CPMI do 8/1 será combater a narrativa da oposição de que o governo teria relação com os atos praticados por bolsonaristas naquele dia

(Foto: Roque de Sá/Agência Senado | Marcelo Camargo/Agência Brasil | Tânia Rêgo/Agência Brasil)


Ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT) afirmou nesta sexta-feira (21) que tentar culpar o governo Lula (PT) pelos atentados terroristas cometidos por bolsonaristas no dia 8 de janeiro é “terraplanismo”. O ministro falou a jornalistas sobre a possível instalação de uma CPMI - majoritariamente promovida pela oposição - para investigar os fatos ocorridos naquele dia.

“Caso seja instalada a CPMI, nós vamos indicar o mais rápido possível os seus membros. A CPMI, na nossa opinião, tem o papel de ser um espaço de embate político. Nós vamos dar uma pá de cal na tentativa de construir uma narrativa conspiratória, absurda, terraplanista, de que as vítimas - que são o Poder Executivo, Legislativo, o Supremo Tribunal Federal e a democracia - são os responsáveis pelos atos terroristas”, declarou.

Para o ministro, a Polícia Federal e o Judiciário já estão cuidando de identificar e punir os envolvidos no terrorismo do 8 de janeiro. O papel da base aliada do Planalto no Congresso Federal será desmontar a narrativa mentirosa de que o governo Lula (PT) teria responsabilidade sobre os ataques, segundo Padilha. “O papel da CPMI vai ser de enfrentamento político, de desmontar uma narrativa que tentam construir de que as vítimas dos atentados terroristas são as responsáveis por aquele absurdo, pelas atrocidades que aconteceram no dia 8 de janeiro. O papel de apurar, punir, identificar responsáveis, quem pagou, quem mobilizou, quem organizou, quem planejou os atos terroristas, a Polícia Federal e o Judiciário estão fazendo muito bem”.

Fonte: Brasil 247

Gonçalves Dias diz à PF que teria prendido major se o tivesse visto dando água aos terroristas bolsonaristas

 Major do Exército José Eduardo Natale de Paula Pereira foi filmado fornecendo água mineral aos invasores do Palácio do Planalto

(Foto: Reprodução/CNN Brasil)


Durante depoimento à Polícia Federal (PF) na sexta-feira (21), o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias afirmou que teria prendido o major do Exército, José Eduardo Natale de Paula Pereira, caso o visse dando água aos terroristas bolsonaristas que invadiram o Palácio do Planalto nos ataques criminosos ocorridos em 8 de janeiro. 

“Indagado a respeito do major José Eduardo Natale de Paula Pereira haver entregue uma garrafa de água a um dos invasores, que deve ser analisado pelas circunstâncias do momento, os motivos do major, mas que se tivesse presenciado o teria prendido”, citou Dias em seu depoimento.

A oitiva foi agendada por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes após a CNN Brasil divulgar imagens de G. Dias no edifício durante os ataques. Em virtude da repercussão do caso, Gonçalves Dias renunciou ao cargo na última quarta-feira (19).

Ao ser questionado pela PF sobre o motivo de não ter prendido as pessoas que encontrou durante a invasão, o ex-ministro explicou que estava gerenciando a crise e que os invasores seriam detidos pelos agentes de segurança que estavam no segundo andar, conforme o protocolo, assim que descessem. Quando chegou ao Palácio, Gonçalves Dias subiu ao quarto andar e percebeu que havia invasores sendo removidos por agentes do GSI. Ele declarou que "não tinha condições materiais de sozinho efetuar prisão das três pessoas ou mais que encontrou no terceiro e quarto andar, sendo que um dos invasores encontrava-se altamente exaltado".

Fonte: Brasil 247





Quem são os militares filmados entre os terroristas bolsonaristas no Planalto no 8 de janeiro

 A CNN protegeu a identidade dos oficiais, mas Alexandre de Moraes, do STF, determinou que o GSI fornecesse o nome de todos os servidores que aparecem nas imagens

Gonçalves Dias no Palácio do Planalto durante ataques de 8 de janeiro (Foto: Reprodução/CNN)


Além do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias, outros militares foram filmados circulando entre os terroristas bolsonaristas que invadiram o Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro. 

Apesar de a CNN Brasil ter ocultado a identidade dos oficiais, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que a lista de servidores que aparecem nas imagens fosse fornecida pelo ministro interino do GSI, Ricardo Cappelli.

Os militares filmados são:

Capitão José Eduardo Natale de Paula Pereira -

Filmado distribuindo água para invasores no Planalto, o capitão do Exército compôs a equipe de viagem de Jair Bolsonaro e do ex-vice-presidente Hamilton Mourão. Ele foi indicado para entrar para o GSI em 2020, durante a gestão do ex-ministro general Augusto Heleno, um dos assessores mais próximos de Bolsonaro.

General Carlos Feitosa Rodrigues - General de brigada, foi substituído em cargo importante no GSI 21 dias após os ataques de 8 e janeiro. Ele era Secretário de Segurança e Coordenação Presidencial desde maio de 2021.

Coronel Wanderli Baptista da Silva Junior - Ex-comandante do 4º Batalhão de Polícia do Exército.

Coronel Alexandre Santos de Amorim - Foi coordenador de Avaliações de Risco do GSI. Em depoimento à Polícia Federal, o general Gustavo Henrique Dutra, ex-comandante militar do Planalto, mencionou uma avaliação feita por Amorim sobre o risco dos eventos de 8 de janeiro.

Coronel André Luiz Garcia Furtado - Foi nomeado em abril de 2020 por Augusto Heleno para ser o coordenador geral de Segurança das Instalações. Já havia trabalhado com militares da Presidência da República entre 2009 e 2011.

Tenente Coronel Alex Marcos Barbosa Santos - É assessor técnico militar. Está no GSI desde agosto de 2019.

Tenente-Coronel Marcus Vinicius Braz de Camargo - É chefe da Assessoria Parlamentar Especial do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Foi nomeado em 1º de janeiro deste ano, primeiro dia do governo Lula (PT).

Capitão do Exército Adilson Rodrigues da Silva - Está no GSI desde dezembro de 2021.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo.






À PF, ex-ministro do GSI admite "apagão" e que não tinha como prender "sozinho" terroristas que invadiram o Planalto

 Em depoimento à PF, general Gonçalves disse acreditar que houve um '"apagão geral do sistema pela falta de informações para tomada de decisões"

Gonçalves Dias (Foto: Reprodução (Globo))


Reuters - O general da reserva Marco Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, admitiu em depoimento nesta sexta-feira à Polícia Federal que houve "apagão" do sistema de inteligência por falta de informações no dia 8 de janeiro e que não tinha condições de prender "sozinho" invasores que estavam no 3º e 4º pisos do Palácio do Planalto na ocasião, preferindo fazer um "gerenciamento de crise".

GDias, como é conhecido, foi intimado a depor à PF pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes após ter pedido demissão e ter tido o pedido aceito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira.

Ele se tornou o primeiro auxiliar direto do petista a cair em seu terceiro mandato presidencial, após a divulgação de imagens que o mostram circulando pelo Palácio do Planalto em meio aos ataques de vândalos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro na sede do Poder Executivo em 8 de janeiro.

GERENCIAMENTO

Questionado pelos policiais porque não prendeu os invasores do 3º e 4º andares do Planalto, o ex-ministro respondeu que estava fazendo um "gerenciamento de crise" e que essas pessoas seriam presas pelos agentes de segurança que estavam no 2º piso, tão logo descessem, conforme o protocolo.
"Que o declarante não tinha condições materiais de sozinho efetuar prisão das pessoas ou mais que encontrou no 3° e 4° andar, sendo que um dos invasores encontrava-se altamente exaltado", ressaltou ele, segundo depoimento transcrito obtido pela Reuters.

O ex-auxiliar de Lula disse que houve um "corte e edição" na gravação que foi divulgada pela imprensa na qual apontaria uma possível proximidade física dele com o major José Eduardo Pereira, que apareceu nas imagens entregando uma garrafa de água a um dos invasores.
GDias afirmou que, embora seja preciso analisar as circunstâncias que levaram o major a agir dessa forma, se tivesse visto "o teria prendido". "Que na verdade houve um corte e edição na gravação de aproximadamente 30 minutos, ficando claro que não estava no mesmo tempo em que ele entregou a garrafa de água", destacou.

O ex-ministro disse que todas as pessoas que aparecem nos vídeos no 3º piso do Planalto já foram identificadas e os nomes encaminhados ao ministro interino do GSI, Ricardo Cappelli, e a Alexandre de Moraes. O terceiro andar é onde fica o gabinete presidencial.

RISCO

À PF, o ex-ministro disse também não saber qual era a classificação de risco para o dia dos atos violentos e que "seria de normalidade". Afirmou também que o GSI não foi convidado a participar da reunião pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal sobre os preparativos para o dia.

"Que indagado se o declarante entende se houve apagão da inteligência, respondeu que acredita que houve um 'apagão' geral do sistema pela falta de informações para tomada de decisões", disse ele.

A queda de GDias do GSI tornou inevitável a realização de uma CPI mista para investigar os atos violentos, com a oposição insistindo que o governo federal teve atuação leniente e facilitou a invasão à sede dos Três Poderes.

A base aliada, que não queria inicialmente uma comissão de inquérito para não atrapalhar a agenda econômica no Congresso, passou com a queda do ministro a apoiá-la, mas vai querer controlar os rumos da apuração e explorar a tentativa de golpe.

Fonte: Brasil 247 com Reuters 



Alvo de histeria da mídia e da extrema direita, Janja posta foto da gravata nova de Lula

 Primeira-dama foi atacada por comprar, com seu dinheiro, uma gravata para o presidente em Portugal

A gravata nova do presidente Lula (Foto: Twitter de Rosângela Silva)


A primeira-dama Rosângela Silva, a Janja, reagiu com bom humor à histeria da mídia comercial e da extrema-direita brasileira, setores que muitas vezes se confundem, após comprar uma gravata para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Portugal. Confira:


Ontem, ela deixou o hotel em que o casal está hospedado, em Lisboa, e foi à loja da grife Zegna, onde comprou, com seu dinheiro, uma gravata para o presidente – o que foi escandalizado pelos setores da extrema-direita brasileira. Tal histeria foi vista por vários analistas como preconceito de classe contra o presidente que tem origem sindical e trabalhista.

Fonte: Brasil 247

sexta-feira, 21 de abril de 2023

Janja compra gravata para Lula com próprio dinheiro ao lado de hotel em Portugal e vira alvo na imprensa

Janja foi à Zegna comprar gravata para Lula e não usou cartão corporativo. (Foto: Reprodução)


 A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, comprou nesta sexta-feira (21) uma gravata para o presidente Lula em uma loja ao lado do hotel em Lisboa onde o casal está hospedado com a comitiva brasileira e não pagou com cartão corporativo, usou o próprio dinheiro. Mesmo assim, ela foi gravada indo até uma loja da Zegna, uma grife famosa, a cerca de 40 metros do hotel, e foi criticada nas redes sociais e veículos de imprensa, que fizeram sensacionalismo sobre o “caso”.

Segundo a assessoria de imprensa da primeira-dama, “houve um imprevisto e Janja saiu para comprar uma gravata para o presidente”, e a aquisição não foi feita com o cartão corporativo. Ela acompanha o presidente em viagem oficial ao país e disse que a escolha da loja ocorreu porque “era a mais próxima e de fácil acesso”.

O estabelecimento fica na avenida da Liberdade, uma das principais vias da cidade e onde o presidente Lula está hospedado. O petista está no hotel Tivoli, localizado a menos de 40 metros de distância (um minuto andando a pé) da Zegna.

Apesar de estar destacado em matérias da imprensa que a loja é “de luxo”, ela é frequentada por turistas de todo o mundo e oferece produtos de preços variados, não apenas artigos de luxo.

Mesmo assim, ela virou alvo da imprensa. Mônica Bergamo, por exemplo, reclamou que a compra ocorre após “polêmica sobre taxar compras online”. A colunista da Folha de S.Paulo usou seu texto para dar voz aos bolsonaristas Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e Carla Zambelli (PL-SP), que criticaram Janja.

O Metrópoles foi outro que criticou a primeira-dama pela compra. O portal de notícias fez questão de destacar que Janja fez a compra em “loja de luxo”. A cobertura da imprensa, sensacionalista, desonesta e desesperada por cliques, dá a entender que a primeira-dama se aproveitou da viagem oficial do presidente para gastar dinheiro público com artigos de luxo, e transformar algo corriqueiro em “notícia”.


Fonte: DCM



Cappelli: enviaremos ao STF o material solicitado e tornaremos públicas todas as imagens do dia 8/1

 'Seguiremos trabalhando no GSI para dar cumprimento às determinações do ministro Alexandre de Moraes', disse o chefe interino do Gabinete de Segurança Institucional

Ricardo Cappelli e atos golpistas em Brasília (Foto: ABR | Reprodução)

Chefe interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli disse que as imagens dos atos golpistas em Brasília (DF) serão públicas. O titular da pasta afirmou que enviará o material ao Supremo Tribunal Federal (STF).

"Seguiremos trabalhando no GSI amanhã a partir das 9h para dar cumprimento às determinações do ministro Alexandre de Moraes. Enviaremos ao STF o material solicitado e tornaremos públicas TODAS as imagens do dia 8/01", afirmou Cappelli no Twitter.

Ex-chefe do GSI, o general Gonçalves Dias e outros militares apareceram em um vídeo dando passagem para bolsonaristas avançarem em direção ao Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro.

Em depoimento à PF, o general disse ter retirado extremistas do Planalto, mas não os prendeu, porque fazia 'gerenciamento de crise'.


Fonte: Brasil 247


Imbatível no Lagoão, o Apucarana Futsal vence o AAEMA de Mariópolis por 5 a 2

Com três derrotas em três jogos disputados fora de casa, o Apucarana Futsal busca sua primeira vitória longe do Lagoão, na próxima sexta-feira (28). O confronto acontece em Palmas diante da boa equipe do Palmas Futsal que ocupa a terceira colocação na classificação.

Crédito: BoaSmart

Numa partida bastante difícil e seguindo a escrita de fazer valer o fator casa, o Apucarana Futsal, jogando no Ginásio José Antonio Basso, o Lagoão, derrotou o AAEMA de Mariópolis por 5 a 2. A exemplo do Maringá que perdeu a invencibilidade no Lagoão, a equipe de Mariópolis também não tinha perdido na competição.

Esta foi a terceira vitória do tricolor da cidade alta jogando em seus domínios. Antes havia batido o APAF de Paranaguá por 4 a 1 e o Maringá por 8 a 3.

Cabo (2), Leozinho, Luan e Caio marcaram os gols do Apucarana e Maicon fez os dois do AAEMA .

Na vitória na tarde/noite desta sexta-feira (21), o tricolor utilizou os jogadores Léo, Luan, Rodrigo, Cabo, Mello, Felipe Oto, Marcinho, Canhoto e Caio.

O AAEMA colocou na quadra os jogadores Marcelo, Cristian, Poeta, Pebinha, Maicon, Felipe Bahia, Machado, Saimon, Heitor e Lucão.

Com a vitória o Apucarana vai a nove pontos ganhos e salta, provisoriamente para a 7ª posição na tabela de classificação ao lado do Maringá que ainda joga na rodada.  

O Apucarana volta à quadra, na próxima sexta-feira (28) em Palmas diante da boa equipe do Palmas Futsal que está em terceiro lugar na classificação. O jogo acontece, às 20 horas no Ginásio Monsenhor Engelberto. O time de Apucarana busca sua primeira vitória fora de casa, já que perdeu as três atuando fora. Foi derrotada na estreia pelo Santa Helena, perdeu para o Medianeira e para o Cianorte.

Medianeira, ainda invicta, lidera a competição com 15 pontos ganhos, seguida de Coronel (13),Palmas (12),  Cianorte (12),  AAEMA (11), Santa Helena (11), Apucarana (9), Maringá (9), Terra Rica (8), Gralha (6), Apaf (6), Missal (4), UTA/Tibagi (3), São José (1), Colombo (1) e Guaíra (0).

A sexta rodada será completada neste sábado (22), com seguintes jogos:

Terra Rica x Medianeira

UTA/Tibagi x Maringá

Guaíra x Apaf

São José x Santa Helena

Colombo x Missal

O jogo desta sexta-feira (21), foi transmitido pela BoaSmart através do seu canal no YouTube. 



Moraes quebra sigilo de imagens do GSI nos atos golpistas de 8 de janeiro

 Alexandre de Moraes também determinou que a Polícia Federal ouça servidores do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que estavam no Palácio durante a invasão de 8 de janeiro

Alexandre de Moraes e Gonçalves Dias (Foto: Carlos Moura/SCO/STF | Divulgação)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de 48 horas para que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência envie as imagens das câmeras de segurança do Palácio do
Planalto de 8 de janeiro, dia dos atos golpistas. Moraes também derrubou o sigilo das gravações.

O ministro é o relator do inquérito que apura os atos golpistas de 8 de janeiro. Ele determina ainda que a Polícia Federal realize os depoimentos de todos os servidores do GSI que aparecem nas imagens para “aferição das condutas individuais”.

Imagens veiculadas pela CNN Brasil mostram militares do GSI, inclusive o ministro Gonçalves Dias, circulando nas dependências do Palácio do Planalto, no dia 8 de janeiro.

Alexandre afirma que a apuração busca também a "identificação e responsabilização das condutas de todos aqueles, inclusive de agentes que, durante a consumação das infrações penais do dia 8/1
ou, posteriormente, comissiva ou omissivamente, foram coniventes ou deixaram de exercer suas atribuições legais".

O ministro  também diz que a oitiva de servidores do GSI pela Polícia Federal é necessária para que o Judiciário faça a "aferição das condutas individuais".

"Salvo em situações excepcionais, a administração pública tem o dever de absoluta transparência na condução dos negócios públicos, sob pena de desrespeito" à Constituição, concluiu o ministro.

Fonte: Brasil 247







Gonçalves Dias diz que não foi omisso e que não tem responsabilidade sobre atos de 8/1

 O ex-chefe do GSI também teria afirmado que não foi omisso e que agiu para impedir os protestos

Gonçalves Dias (Foto: Divulgação)

247 - O ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias afirmou nesta sexta-feira (21) que não tem responsabilidade sobre os atos golpistas do dia 8 de janeiro, quando apoiadores de Jair Bolsonaro invadiram a Praça dos Três Poderes em Brasília (DF). Ele também teria afirmado que não foi omisso e que agiu para impedir os protestos. A informação foi publicada pela CNN Brasil.

O depoimento durou cerca de quatro horas e meia, e o general partiu sem falar com a imprensa.

O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, assumiu interinamente o GSI.

Os atos golpistas resultaram em mais de 1.300 denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Fonte: Brasil 247 com CNN Brasil 


Antes de se afastar, desembargador do TRF4 Marcelo Malucelli garantiu proteção de Moro

 O juiz do TRF4 é pai do advogado João Eduardo Barreto Malucelli, sócio de Sergio Moro em um escritório de advocacia, e garantiu proteção do ex-juiz após denúncias de Tacla Duran

Advogado Rodrigo Tacla Duran e desembargador do TRF-4 Marcelo Malucelli (Foto: Reprodução)


247 - O desembargador Marcelo Malucelli, do Tribunal Regional Federal (TRF 4ª-RS), se afastou dos processos da operação Lava Jato somente após o órgão dar uma posição favorável ao senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), porque o parlamentar, ex-juiz da Lava Jato, corria o risco de ser declarado suspeito, oficialmente, nos processos envolvendo o advogado Rodrigo Tacla Duran, que denunciou extorsão do congressista. A informação sobre em que momento o juiz do TRF se afastou foi publicada pela coluna de Jamil Chade

Marucelli é pai do advogado João Eduardo Barreto Malucelli, registrado na OAB do Paraná sob nº 113601, que é sócio de Moro e da esposa dele, Rosangela Wolf Moro, no escritório Wolf & Moro Advogados Associados.

Em despacho nesta quinta-feira (20), Malucelli alegou "foro íntimo" para justificar seu afastamento. "Ante a ocorrência de circunstâncias posteriores à data em que assumi os processos oriundos da presente operação (em trâmite junto ao juízo Federal da 13ª vara Federal de Curitiba/PR) e que se relacionam com a integridade física e moral de membros da minha família, declaro minha suspeição superveniente, por motivo de foro íntimo, para atuar neste e em todos os demais processos relacionados por prevenção, a partir desta data", afirmou.

Fonte: Brasil 247 com a coluna de Jamil Chade

STF tem oito votos para tornar réus 100 envolvidos em atos golpistas

 Julgamento terminará na próxima segunda-feira

Atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Agência Brasil – O Supremo Tribunal Federal (STF) formou hoje (21), em Brasília, o placar de oito votos a zero a favor do recebimento das denúncias contra 100 envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro deste ano. Na ocasião, vândalos depredaram os edifícios do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto.

O julgamento virtual começou na madrugada de terça-feira (18) e será finalizado na próxima segunda-feira (24). Na modalidade virtual, os ministros inserem seus votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial.

Até o momento, além do relator, ministro Alexandre de Moraes, votaram pelo recebimento das denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) os ministros Dias Toffoli, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Luiz Fux e a presidente, Rosa Weber.

Faltam os votos de André Mendonça e Nunes Marques. Em função da aposentadoria de Ricardo Lewandowski, somente dez ministros votam no julgamento.

Ação penal

Ao final do julgamento, os acusados passarão a responder a uma ação penal e se tornam réus no processo. Em seguida, Moraes deverá analisar a manutenção da prisão dos acusados que ainda permanecem detidos.

Conforme levantamento do STF, das 1,4 mil pessoas  presas no dia dos ataques, 294 (86 mulheres e 208 homens) permanecem no sistema penitenciário do Distrito Federal. As demais foram soltas por não representarem mais riscos à sociedade e às investigações. 

Na próxima segunda-feira (24), o Supremo vai julgar as denúncias contra mais 200 investigados. No total, a PGR denunciou 1,3 mil acusados ao Supremo.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil 








STF autoriza novo depoimento de Torres, desta vez sobre atuação da PRF

 

Foto: Tribuna da Paraíba 


O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou novo depoimento do
ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres,desta vez no âmbito das investigações acerca da atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante as eleições do ano passado. A oitiva será feita pela Polícia Federal — que requereu o depoimento — na próxima segunda-feira, 24.

De acordo com Alexandre, seu interrogatório não “mitiga” a opção do ex-ministro de fornecer
informações de forma voluntária ou de colaborar com outras formas de produção de provas em relação aos fatos apurados. Garantindo o direito a não produzir provas contra si, o ministro do STF afirmou que Torres tem o “dever de se manifestar sobre os fatos e acontecimentos relacionados ao objeto da investigação ligados ao então exercício de sua
função pública”. 

“O absoluto e intransigente respeito às garantias fundamentais não deve, porém, ser
interpretado para limitar indevidamente o dever estatal de exercer a investigação e a persecução criminal, função de natureza essencial e que visa a garantir, também, o direito fundamental à
probidade e segurança de todos os cidadãos.”

Neste inquérito, a PF investiga se a PRF agiu, por meio de fiscalizações irregulares, para
impedir que eleitores da região Nordeste chegassem a seus respectivos locais de votação no pleito do
ano passado. Torres era, à época, ministro da Justiça, pasta a qual a PRF está subordinada. 

Fonte: Agenda do Poder