terça-feira, 11 de abril de 2023

Após China, Lula confirma viagens para Portugal e Espanha em abril

 A visita de Estado à China demonstra a crescente relação comercial entre o Brasil e a potência asiática, com expectativas de acordos em várias áreas

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem uma agenda internacional agitada este mês, incluindo, além da viagem à China, visitas a Portugal e Espanha, informou o jornal O Globo.

A sua viagem para Portugal e Espanha destaca a importância das relações históricas e culturais entre o Brasil e estes países europeus. 

Brasil-China

Enquanto isso, a visita de Estado à China demonstra a crescente relação comercial entre o Brasil e a potência asiática, com expectativas de acordos em várias áreas, incluindo tecnologia, transporte e indústrias.

A parceria comercial entre o Brasil e a China tem se mostrado cada vez mais importante nos últimos anos, com a China se tornando o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009. A relação entre os dois países tem sido impulsionada pelo aumento das exportações de commodities brasileiras para a China, incluindo soja, minério de ferro e petróleo, bem como pelo aumento do investimento chinês no Brasil em setores como energia, infraestrutura e tecnologia.

Além disso, a cooperação Brasil-China em ciência e tecnologia tem crescido, com o estabelecimento de laboratórios conjuntos e projetos de pesquisa colaborativa em áreas como biotecnologia, nanotecnologia e energia renovável.

A parceria entre o Brasil e a China tem sido vista como uma oportunidade para ambos os países fortalecerem suas economias e aumentarem sua influência global. Como duas das maiores economias do mundo, o sucesso dessa parceria pode ter um impacto significativo na economia global.

(Artigo escrito com apoio da Inteligência Artificial)

Jair Bolsonaro perde recurso contra Moraes no TSE e resultado mostra 'termômetro' sobre ex-mandatário

 Por 7 votos a 0, os ministros foram unânimes em recusar um recurso de Bolsonaro que pedia suspeição do ministro Alexandre de Moraes

Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução | ABR)

Sputnik - Às vésperas do julgamento da primeira ação que pode torná-lo inelegível pelos próximos oito anos, ex-presidente perde "de lavada" em votação no TSE e ação mostra termômetro do tribunal sobre Bolsonaro, o qual será julgado em diversos inquéritos.

Jair Bolsonaro perdeu em seu primeiro teste no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desde que retornou ao Brasil. Por 7 votos a 0, os ministros foram unânimes em recusar um recurso do ex-presidente contra o ministro Alexandre de Moraes na segunda-feira (10).

Até o ministro Kássio Nunes Marques, indicado por Bolsonaro, votou contra, de acordo com a coluna de Malu Gaspar em O Globo.

Segundo a mídia, os advogados do ex-mandatário queriam que o TSE declarasse Moraes suspeito para julgá-lo em um processo que investiga o ex-presidente por abuso de poder político ao usar os palácios do Planalto e da Alvorada para fazer lives durante o período eleitoral.

O pedido pela suspeição de Moraes foi motivado por um gesto do ministro associado à degola numa sessão do tribunal ocorrida em 27 de setembro de 2022. A cena foi flagrada pelas câmeras da TV Justiça e, posteriormente, amplamente reproduzida por aliados do então presidente.

Moraes nunca veio a público esclarecer o sentido do gesto, tampouco se manifestou a respeito do recurso de Bolsonaro, mas segundo apuração do jornal, o ministro se dirigiu em tom de brincadeira a um assessor que estava no plenário do TSE, usando o gesto para reclamar da demora do funcionário para passar uma informação.

"O gesto [da degola] que justificaria o pedido de suspeição sequer tinha relação com o julgamento ocorrido. Nessas circunstâncias, tenho que o objetivo da presente ação é apenas o de criar um fato político com o reprovável propósito de tumultuar o processo eleitoral", disse Nunes Marques citado pela mídia.

Embora a decisão de ontem (10) esteja relacionada a uma questão lateral, sem ligação direta com as principais ações que Bolsonaro enfrenta no TSE, o resultado pode ser interpretado como um termômetro do humor do tribunal em relação ao ex-presidente que, só no Supremo Tribunal Federal (STF) tem cinco inquéritos abertos contra ele, segundo o UOL.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik 





PRF acha 322 quilos de maconha em caminhão da empresa da família do bolsonarista Jorge Seif

 Assessoria do senador bolsonarista alega que veículo havia sido vendido em setembro de 2022

Jorge Seif Júnior (Foto: Reprodução)


A polícia apreendeu, no dia 25 de março, um caminhão de transporte de peixes com 322 quilos de maconha na BR-487, em Mato Grosso do Sul, registrado no nome da JS Pescados, empresa pertencente ao pai do senador bolsonarista Jorge Seif Júnior (PL-SC), ex-secretário de Pesca do governo de Jair Bolsonaro. A notícia veio a público nesta terça-feira (11) pelo site SC em Pauta.

À coluna Radar, da Revista Veja, a assessoria de Seif alegou que a venda do veículo foi acordada de forma parcelada em 8 de setembro de 2022, e, como as parcelas ainda não foram quitadas, o caminhão segue no nome da JS Pescados: “foi uma operação de compra e venda que resultou na entrega do bem para outrem, vendido de forma parcelada, e mediante a quitação, seria transferido no Detran”

“Conforme contrato firmado entre as partes, o mesmo assumiu, a partir da compra, toda a responsabilidade pelo bem, não tendo o vendedor que se pronunciar por fatos ocorridos após a transmissão do mesmo”, complementou a equipe de Seif.

A assessoria do senador alegou ainda que o comprador original teria alugado, arrendado ou emprestado o veículo e as caixas para terceiros, o que teria causado o problema.

O jurídico da empresa evitou se manifestar sobre o caso.

Fonte: Brasil 247 com a coluna Radar da Revista Veja 

Flamengo demite Vítor Pereira e vai atrás de Jorge Jesus como plano A

 A opção que corre por fora é o argentino Jorge Sampaoli, ex-Santos e Atlético-MG

Jorge Jesus e Vítor Pereira (Foto: Divulgação/Flamengo | Marcelo Cortes/Flamengo)

 O Flamengo anunciou, na manhã desta terça-feira (11), a demissão do técnico português Vítor Pereira - decisão influenciada pela derrota por 4 a 1 para o Fluminense no domingo (9), que levou à perda do título Carioca.

De acordo com o repórter Eric Faria do portal ge, o plano A da diretoria rubro-negra para substituir Pereira é o aclamado Jorge Jesus, também português, que tem contrato até o fim de maio com o Fenerbahçe, da Turquia. A negociação, por isso, é considerada "difícil", dado que o Flamengo exige a liberação imediata e não cogita esperar dois meses pela chegada do Mister.

"Para garantir o Mister nos próximos dias, os rubro-negros teriam de pagar a multa rescisória ao Fenerbahçe. Isso se Jesus aceitar deixar o clube europeu na reta final da temporada. O treinador está na briga pela Copa da Turquia e a seis pontos do Galatasaray, líder do campeonato nacional", descreve o repórter do ge.

A opção que corre por fora é o argentino Jorge Sampaoli, ex-Santos e Atlético-MG. Ele está livre no mercado, tem interesse em assumir o rubro-negro carioca e seu nome é visto com entusiasmo pelo presidente do Flamengo, Rodolfo Landim.

Fonte: Brasil 247 com GE


Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-ministro de FHC, diz que Banco Central não tem mais como sustentar seu discurso

 Desaceleração da inflação, apreciação do dólar e recessão obrigarão o Banco Central a reajustar os juros para baixo, afirma o ex-presidente do BNDES

Luiz Carlos Mendonça de Barros e Roberto Campos Neto (Foto: Reprodução/Youtube | Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil | Adriano Machado/Reuters)

 Ex-ministro de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e ex-presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luiz Carlos Mendonça de Barros afirmou nesta terça-feira (11) pelo Twitter que o Banco Central não tem mais como “sustentar o discurso” e manter o patamar atual da taxa de juros, de 13,75%.

“Quero ver o Copom [Comitê de Política Monetária do Banco Central] sustentar o discurso de não se mover este ano na redução de juros com a acomodação da inflação do IPCAinflação no atacado zerada, um R$ [real] que vai se valorizar mais ainda com o fluxo atual de capitais estrangeiros e uma recessão que já está instalada”, destacou. “Será que o BC vai errar uma terceira vez por ser absurdamente fiel ao rígido protocolo do nosso sistema de metas de inflação? Ele errou na Selic a 2% ao ano e quando veio o choque externo de preços no atacado não ter tornado mais flexível a meta  de inflação”, complementou.

A inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), registrou uma desaceleração significativa em março, ficando em 0,71%. No acumulado em 12 meses, a inflação ficou em 4,65%, o que representa uma queda em relação ao resultado registrado no mês anterior, quando o índice havia atingido 5,60%. O resultado representa a menor inflação em mais de dois anos, desde janeiro de 2021, quando o índice ficou em 4,56% no acumulado em 12 meses. A desaceleração da inflação aumenta a pressão sobre o Banco Central para que reduza os juros.

Além disso, com a volta do presidente Lula (PT) ao poder, o Brasil registrou uma entrada recorde de dólares no país: foram US$ 12,524 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o maior valor desde 2012, conforme dados do Banco Central.

Fonte: Brasil 247





Bolsonarista Marcos do Val posta ameaça contra Lula

 Senador adulterou imagem para atacar o presidente, mostrando-o deitado no chão com as mãos amarradas nas costas

Montagem publicada por Marcos do Val (Foto: @marcosdoval)

O senador bolsonarista Marcos do Val (Podemos-ES) publicou na tarde desta segunda-feira (11) no Twitter e Instagram uma ameaça contra o presidente Lula (PT). Na foto - produto de uma montagem -, o parlamentar aparece de pé, com os braços cruzados e de óculos escuros enquanto um homem - que teve o rosto trocado pelo o do presidente - está deitado diante de seus pés, com as mãos amarradas nas costas.

Recentemente, o senador esteve no centro de uma polêmica: ele afirmou ter participado com Jair Bolsonaro (PL) e com o ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB) de uma reunião que tinha como objetivo grampear o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Semanas depois o senador admitiu ter mentido sobre o caso. A intenção do parlamentar, em um jogo combinado com Bolsonaro, era tentar comprometer Moraes e tirá-lo da relatoria do inquérito dos atos antidemocráticos. “Não tinha golpe de Estado, nem nada. Tinha falado: ‘Bolsonaro, vou usar aquela reunião para fazer uma ação para te vingar, porque ele (Alexandre de Moraes) quer te prender’. Então, como ele é o relator do ato antidemocrático, quando eu coloquei ele para dentro do processo, ele não pode continuar a ser o relator. Tem que ser outro".

Fonte: Brasil 247


Castrapet retorna a Apucarana e faz mais 240 esterilizações

 

Três meses após fazer um mutirão de castrações, a unidade móvel do Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos (CastraPet Paraná), do governo do Estado, voltou a Apucarana. O atendimento ocorre nesta terça-feira (11/04) mediante agendamento prévio, na área de estacionamento do Lagoão, e está prevista a realização de 240 esterilizações (120 gatos e 120 cães) ao longo do dia.

O prefeito Junior da Femac afirma que o programa percorre todo o estado e somente quatro municípios foram escolhidos para receber esta etapa. “Como alguns municípios não conseguiram atingir a meta, houve vagas remanescentes. Então a direção do programa, que é promovido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) com apoio do Instituto de Água e Terra, escolheu quatro cidades para fazer o retorno”, assinala Junior da Femac.

Junior da Femac lembra que o Castrapet esteve em Apucarana no mês de janeiro. “Neste mutirão, a meta de esterilização foi cumprida integralmente com a castração de 218 animais. Os mutirões com o apoio do governo do Estado são importantes, pois complementam o trabalho que é realizado de forma contínua pelo Centro Municipal de Saúde Animal (CEMSA)”, reitera Junior da Femac, afirmando que somente no ano passado o CEMSA fez cerca de 1.200 esterilizações.

De acordo com médico-veterinário João Pedro Correa, diretor do CEMSA, para este novo mutirão foi feito o cadastramento prévio, atendendo prioritariamente famílias de baixa renda e os cerca de 40 protetores independentes que estão cadastrados no CEMSA. “Fizemos uma agenda, com horário marcado, visando facilitar para os tutores dos animais. A parte da manhã, no período das 8 às 11h30, foi reservada para os felinos e depois, até as 16 horas, foi feito o agendamento para a castração dos cães”, explica Correa, observando que metade dos procedimentos foi feito em fêmeas e a outra, em machos.

O programa trouxe para Apucarana uma equipe composta por 22 profissionais (12 médicos-veterinários e 10 auxiliares). Os animais  primeiro passam por uma triagem para ver se estão aptos a passar pelo procedimento. “Os animais saem da unidade móvel com um microchip de identificação, para a responsabilização do dono em eventual abandono. Os tutores também recebem gratuitamente a medicação para os cuidados no pós-operatório”, completa Correa.

Lula embarca para viagem à China

 Na China, o mandatário brasileiro deverá assinar pelo menos 20 acordos bilaterais com o presidente Xi Jinping

Lula e Geraldo Alckmin (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O presidente Lula (PT) embarcou nesta terça-feira (11) no avião presidencial na Base Aérea de Brasília rumo à China. O mandatário brasileiro se encontrará com o presidente chinês, Xi Jinping.

Lula e Xi devem assinar pelo menos 20 acordos bilaterais, dentre os quais, a construção do CBERS-6, o sexto de uma linha de satélites construídos em parceria entre Brasil e China, que permite o monitoramento de biomas como a Floresta Amazônica. Espera-se também que os dois países fechem acordos para transações comerciais desdolarizadas, feitas diretamente em real e yuan.

Lula também deve participar da cerimônia de posse da ex-presidente Dilma Rousseff como presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) do BRICS. Além disso, o presidente terá encontro com empresários e reuniões com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji, lideranças sindicais e com o primeiro-ministro da China, Li Qiang.

Lula afirmou ainda que convidará Xi para visitar o Brasil.

Fonte: Brasil 247



'Consolidação da América do Sul': Brasil retorna à Unasul

 Itamaraty afirmou que a revitalização e atualização da União de Nações Sul-Americanas será 'processo de construção coletiva'

(Foto: Divulgação)

Opera Mundi O Ministério das Relações Exteriores brasileiro (Itamaraty) anunciou o "regresso" do país ao Tratado Constitutivo da União de Nações Sul-Americanas (Unasul)".

Por meio de nota publicada na última sexta-feira (07/04), o Ministério afirmou que, "com a medida, o Brasil ratifica o seu compromisso com a consolidação da América do Sul como zona de paz e cooperação, em linha com o preceito constitucional de promoção da integração regional". 

"A revitalização e atualização da Unasul será processo de construção coletiva, a ser levado adiante por meio de diálogo entre todos os países da região", continuou a nota.

Ao final do comunicado, o Itamaraty declarou que o Brasil, "em conjunto com os parceiros regionais", deve trabalhar pela "pronta retomada das iniciativas de cooperação sul-americana, com o objetivo de gerar resultados palpáveis em áreas de interesse compartilhado, tais como saúde, infraestrutura, combate aos ilícitos transnacionais e defesa, entre outras".

Providências jurídicas mencionadas pelo comunicado

Em uma medida para fortalecer o bloco e a integração regional, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou na última quinta-feira (06/04) um decreto que encaminhou o retorno do Brasil à União das Nações Sul-Americanas (Unasul).

Publicada em edição extra do Diário Oficial da União, a ratificação apontou que o documento deve entrar em vigor em 6 de maio deste ano, tendo como expectativa a retomada da composição original do bloco: Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

Lula já havia indicado que a retomada do bloco era uma de suas propostas ao assumir pela terceira vez: em seu discurso de posse, o petista ressaltou que o protagonismo do Brasil iria se concretizar.

Integrantes da Unasul nos últimos anos

A Unasul foi formada pelo Brasil e essas outras onze nações. Atualmente, os Estados-membros ativos da Unasul são Bolívia, Guiana, Suriname e Venezuela.

Lula já havia indicado que a retomada do bloco era uma de suas propostas ao assumir pela terceira vez: em seu discurso de posse, o petista ressaltou que o protagonismo do Brasil iria se concretizar.

Após o impeachment de Dilma Rousseff, os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro limitaram ou tentaram extinguir a relevância da Unasul. No ano de 2019, a gestão do ex-presidente Bolsonaro formalizou a saída do Brasil do bloco para integrar o Fórum para o Progresso da América do Sul (Prosul). 

Também foi anunciado pela Argentina, na última semana, volta do país como Estado-membro da Unasul, por "decisão soberana".

O chanceler argentino, Santiago Cafiero, afirmou que o retorno à organização, que se removeu durante o governo do ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019), foi uma decisão do mandatário Alberto Fernández.

O que é a Unasul

A Unasul (União de Nações Sul-Americanas) é uma organização intergovernamental criada em 2008 com o objetivo de promover a integração regional da América do Sul. Ela representa um esforço conjunto dos países sul-americanos para fortalecer sua unidade e cooperação em áreas como economia, política, cultura e segurança.

A Unasul foi criada em um contexto de mudanças políticas e econômicas na América do Sul. Na década de 2000, muitos países da região passaram por transformações políticas que levaram a uma maior estabilidade e democracia. Ao mesmo tempo, a região estava se tornando cada vez mais importante no cenário internacional, como resultado de seu crescente poder econômico e político.

A Unasul foi criada como um fórum para que os países sul-americanos pudessem cooperar em questões importantes para a região. Seus objetivos incluem a promoção da integração econômica, o fortalecimento da democracia e dos direitos humanos, a cooperação em questões de segurança, a promoção da educação e da cultura e a proteção do meio ambiente. A Unasul tem como membros todos os países da América do Sul: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

 (Artigo escrito com apoio de inteligência artificial)


Civilidade de Lula engaja menos nas redes sociais do que o ódio e a estupidez bolsonarista

 Embora Lula tenha publicado mais, Bolsonaro teve mais engajamento na rede social

Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ABr | Ricardo Stuckert/PR)

Nos primeiros 100 dias do terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a comunicação se concentrou em pautas sociais, como direitos humanos, saúde e combate à fome, informou a Folha de S.Paulo.

Cerca de 42% das publicações feitas pelo perfil do presidente no Twitter desde a posse trataram desses temas, em comparação com apenas 17% das postagens de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), no mesmo período. 

Embora Lula tenha publicado mais, Bolsonaro teve mais engajamento na rede social. Bolsonaro ficou bem à frente no engajamento no período, principalmente por meio de suas lives semanais no YouTube.

 A estratégia digital de Lula incluiu uma estreia em podcast, mas ainda não fechou uma “agenda digital” com seu público. Ambos usaram a rede principalmente para destacar medidas do próprio governo ou comentar temas da política institucional, ou partidária, além das relações exteriores.

Fonte: Brasil 247

Brasil e China: projetos, acordos comerciais e retomada de relações estreitas marcam viagem de Lula

 Na segunda, o presidente Lula afirmou que após a viagem à China pretende convidar o presidente chinês para visitar o Brasil para dar continuidade à agenda bilateral entre os países

Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping (Foto: Reuters)

Sputnik - O presidente Lula viaja para a China nesta terça-feira (11), para uma agenda bilateral no gigante asiático no intuito de alinhar a cooperação e projetos com o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009. Acompanhado por cerca de 40 autoridades, entre ministros, parlamentares e governadores, Lula vai convidar Xi a visitar o gigante da América Latina.

"Eu vou convidar o Xi Jinping para vir ao Brasil para uma reunião bilateral. Para conhecer o Brasil, para mostrar os projetos que nós temos de interesse de investimento dos chineses", afirmou.

De acordo com Lula durante a entrevista, a expectativa é de garantir que a China não contribua com a desindustrialização do país, ao contrário, para o presidente o mais importante é construir parcerias para o desenvolvimento de infraestrutura, como o investimento em novas rodovias, ferrovias, hidrelétricas, "coisa qualquer que signifique algo novo para o Brasil", destacou ele.

Durante a visita, devem ser assinados pelo menos 20 acordos bilaterais, dentre os quais, a construção do CBERS-6, o sexto de uma linha de satélites construídos em parceria entre Brasil e China, que permite o monitoramento de biomas como a Floresta Amazônica. Na área econômica, é esperado o aprofundamento de relações comerciais desdolarizadas, feitas diretamente em real e yuan.

"A China é um parceiro hoje essencial para o Brasil e a América Latina. Nós queremos fortalecer essa relação, que estava amortecida", declarou Lula.

Na programação de três dias, estão previstos a participação na cerimônia de posse da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) na sede do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) do BRICS (grupo composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o encontro com empresários, com o presidente Xi Jinping e reuniões com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji, lideranças sindicais e com o primeiro-ministro da China, Li Qiang.

A viagem deve terminar como de praxe, com uma cerimônia oficial de assinaturas dos acordos bilaterais, fotos oficiais, trocas de presentes e um jantar oficial.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Entrada de dólares com Lula no poder é a maior desde o primeiro trimestre de 2012

 Estrategistas do Goldman Sachs projetam que o dólar pode cair a R$ 4,80 em 12 meses

Lula (Foto: Reuters/Rodrigo Antunes | Reuters/Lisa Marie David)

Com o presidente Lula (PT) de volta ao poder, a entrada de dólares no Brasil tem sido expressiva neste primeiro trimestre do ano, registrando saldo positivo de US$ 12,524 bilhões, o maior desde 2012, conforme dados do Banco Central. O segmento comercial é o principal responsável pelo resultado, com entrada de US$ 12,512 bilhões, enquanto o fluxo financeiro teve entrada de US$ 12,1 milhões, publica o Valor Econômico. Esse movimento foi impulsionado pelo superávit recorde de US$ 16,1 bilhões na balança comercial brasileira do início do ano até o fim de março. 

A economista Iana Ferrão, do BTG Pactual, projeta que, se a diferença entre o fluxo comercial e o saldo comercial embarcado permanecer até o fim do ano, haverá uma entrada de cerca de US$ 30 bilhões de abril a dezembro. Além disso, a expectativa é de que a safra de soja impulsione ainda mais o fluxo cambial nos próximos meses.

Apesar do cenário favorável, o BTG Pactual manteve a projeção para a taxa de câmbio no fim do ano em R$ 5,30 por dólar, mas indicou possibilidade de uma valorização do real. “Com um fluxo comercial para o Brasil favorável, a implementação de um arcabouço fiscal aprimorado e medidas críveis de aumento de receita, que apontam para a responsabilidade fiscal, em conjunto com o avanço de reformas estruturais importantes, como a reforma tributária do consumo (IVA), tenderiam a levar a um câmbio mais apreciado este ano”, diz Ferrão.

Embora o viés positivo para o câmbio deva continuar no curto prazo, para que haja uma apreciação sustentável da moeda é preciso que as incertezas fiscais se dissipem, defende a economista Julia Passabom, do Itaú Unibanco, que vê um caminho positivo para o fluxo cambial à frente.

O desempenho surpreendente do real no início de 2023 é notável, pois a moeda tem apresentado uma valorização mais forte em relação ao dólar do que outras moedas. Além disso, houve movimentos significativos em posições cambiais na B3, incluindo o dólar futuro, dólar mini e cupom cambial, que ajudaram a impulsionar o real nos últimos dias. Investidores estrangeiros venderam US$ 2,87 bilhões em posições compradas em dólares até 6 de abril, enquanto fundos locais aumentaram suas posições vendidas em dólares em US$ 1,43 bilhão.

Fonte: Brasil 247 com Valor Econômico

Dino exige de redes sociais retirada de mensagens de ameaça a escolas

 Plataformas serão notificadas sobre perfis e conteúdos suspeitos

Ministro da Justiça, Flávio Dino, na CCj da Câmara - 27.03.2023 (Foto: Agência Câmara)

Agência Brasil – O governo federal vai exigir que plataformas criem canais abertos e ágeis para atender solicitações das autoridades policiais sobre conteúdos com apologia à violência e ameaças a escolas nas redes sociais, como a retirada desses perfis, informou nesta segunda-feira (10) o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.  

O ministro cobrou ainda monitoramento ativo das plataformas em relação a ameaças. As plataformas serão notificadas formalmente nesta semana sobre os perfis e conteúdos suspeitos identificados pela pasta da Justiça em conjunto com as polícias dos estados. 

Quem descumprir a notificação poderá sofrer sanções, como ser alvo de investigação da Polícia Federal e de medidas determinadas pelos ministérios públicos.  

“Estamos vendo pânico sendo instalado no seio das escolas e das famílias e não identificamos ainda a proporcionalidade de reação das plataformas com essa epidemia de violência que ameaçam nossas escolas nesse momento”, disse em entrevista à imprensa. “Deixei claro na reunião que, se a notificação não for atendida, vamos tomar as providências policiais e judiciais contra as plataformas. Obviamente, não desejamos isso. Desejamos que as plataformas nos ajudem.” 

O ministro reuniu-se hoje com representantes das empresas Meta, Kwai, Tik tok, Twitter, YouTube, Google e WhatsApp para debater ações de prevenção à violência nas escolas e evitar ataques como o ocorrido em uma creche em Blumenau, Santa Catarina, na semana passada, que levou à morte de quatro crianças e deixou várias feridas.  

Até o momento, o ministério identificou mais de 511 perfis com divulgação de conteúdo violento contra escolas, identificados nos dias 8 e 9 de abril, somente no Twitter. 

De acordo com o ministro, para não retirar o conteúdo e os perfis, as empresas argumentam respeito aos termos de uso e liberdade de expressão. Dino citou um caso em que foi solicitada a retirada de perfis com nome e fotos de homicidas. A plataforma alegou que somente pode derrubar se o perfil postar alguma mensagem de apologia à violência. 

 O ministro ressaltou que os termos de uso “não se sobrepõem à Constituição, à lei, não são maiores que a vida das crianças e adolescentes brasileiros”.  

“Estamos em uma fronteira em que oportunistas vão ensaiar o argumento falso de que nós estamos tentando, de algum modo, limitar a chamada liberdade de expressão.

Liberdade de expressão não existe para veicular imagens de adolescentes mutilados. Não existe liberdade de expressão para quem está espalhando pânico e ameaças contra escolas. Não existe liberdade de expressão para quem quer matar crianças nas escolas. Não há termo de uso que consiga, juridicamente, servir de escudo para quem quer se comportar de maneira irresponsável”, afirmou. 

Sobre o funcionamento do algoritmo das redes e o fato de recomendarem a visualização de conteúdos violentos, o ministro ressaltou que as plataformas devem ser responsabilizadas por esse tipo de recomendação. “Não estamos dizendo que as plataformas de tecnologia são as únicas responsáveis pelo discurso de ódio nas escolas. Sabemos que há múltiplas determinações. Porém, não há dúvida de que, no modo como a sociedade contemporânea se estrutura, um nó fundamental, um elo fundamental na cadeia da violência nas escolas está exatamente na propagação desse discurso por intermédio dessas postagens”, disse. 

O Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), do Ministério da Justiça, registrou grande circulação, no Brasil e no exterior, de mensagens com conteúdo de violência referente ao dia 20 de abril. Na entrevista, Flávio Dino descartou risco de ataques na data e ressaltou que a pasta faz monitoramento diário.  

“Não há nenhuma razão, neste momento, para pânico. O que há é necessidade de fortalecimentos dos mecanismos institucionais e é decisivo o comportamento das plataformas de tecnologia para que possamos ter uma prevenção geral”, disse. No dia 20 de abril de 1999, ocorreu o massacre na escola Columbine, nos Estados Unidos. 

Outro lado

Agência Brasil entrou em contato com as assessorias da Meta (Instagram e o Facebook) e do Google (que controla o YouTube), mas ainda não recebeu manifestação.

A reportagem busca também contato com representantes do Tik Tok e do Twitter. O último não tem mais assessoria de comunicação no Brasil.

Fonte: Agência Brasil 


segunda-feira, 10 de abril de 2023

Lewandowski mantém caso Tacla Duran no STF e pede à PGR manifestação sobre eventual inquérito

 'Acolho a manifestação e fixo a competência do STF para a tramitação desse expediente', disse o ministro do STF Ricardo Lewandowski

Da esq. para dir.: Ricardo Lewandowski, Sergio Moro (sem barba, em círculo), Deltan Dallagnol (de óculos) e Rodrigo Tacla Duran (Foto: ABR | Reprodução)


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski manteve na Corte o inquérito sobre a acusação de extorsão feita pelo advogado Rodrigo Tacla Duran contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ex juiz e ex-procurador da Operação Lava Jato, respectivamente. A decisão foi assinada nesta segunda-feira (10), um dia antes de ser oficializada a aposentadoria do ministro da Corte. 

"Diante do exposto, acolho a manifestação do Parquet e fixo, neste momento preambular, a competência do STF para a tramitação desse expediente. Defiro também o pedido de retorno dos autos à Procuradoria-Geral da República para um exame mais detalhado dos fatos e eventual pedido de instauração de inquérito", escreveu o ministro do STF na decisão. 

O entendimento do ministro foi o mesmo da Procuradoria-Geral da República, que defendeu a continuidade do inquérito no Supremo. 

No mês passado, Tacla Duran prestou um depoimento virtual ao juiz federal Eduardo Appio, da Lava Jato, e denunciou tentativa de extorsão de Moro e Dallagnol. 

Residente na Espanha, Duran afirmou que, em 2016, foi procurado pelo advogado Carlos Zucolotto Júnior, para exigir US$ 5 milhões em troca de benefícios num acordo de colaboração. Na conversa (Duran guardou um print de tela), Zucolotto afirmou que acertaria os termos com DD (iniciais de Deltan Dallagnol).

Um mês depois, Tacla Duran transferiu US$ 613 mil para o escritório de Marlus Arns. Zucolotto e Marlus Arns têm relação profissional com Rosângela Moro, esposa de Sergio Moro. 

Em sua defesa, Moro pediu a suspeição de Eduardo Appio. O parlamentar também havia pedido que o caso envolvendo a denúncia de Tacla Duran não fosse remetido ao STF. 

No mês passado, Dallagnol afirmou em rede social que Fernando Appio "acreditou" em um acusado que "tentou enganar autoridades da Lava Jato". "Adivinha quem acreditou num dos acusados que mais tentou enganar autoridades na Lava Jato? Ele mesmo, o juiz lulista e midiático Eduardo Appio, que nem disfarça a tentativa de retaliar contra quem, ao contrário dele, lutou contra a corrupção", afirmou em seu perfil no Twitter.

Fonte: Brasil 247

Amigos de Campos Neto já defendem que ele renuncie ao cargo

 Segundo o bolsonarista Rubem Novaes, ex-presidente do Banco do Brasil, o melhor seria Campos Neto abandonar o BC e deixar “evidente” a consequência das ações do PT na economia

Roberto Campos Neto (Foto: Raphael Ribeiro/BCB)


O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tem sido aconselhado por amigos a renunciar ao cargo. Sob o comando de Campos Neto, o BC tem mantido a taxa básica de juros a 13,75%, o que é visto pelo governo e parte do mercado como impeditivo para a retomada do crescimento. 

O pensamento dos aliados de Campos Neto é o de que o governo Lula quer colocar a "culpa" por uma eventual recessão no presidente do Banco Central. A revelação foi feita por Rubem Novaes, ex-presidente do Banco do Brasil no governo Jair Bolsonaro.

 “Está tudo armado para colocar a culpa nele pela recessão, inflação, aumento do desemprego. Estão dando uma missão impossível para o Roberto e vão depois crucificá-lo. Ninguém deveria ser obrigado a cumprir uma missão impossível. E Roberto tem hoje missão impossível”, afirmou Novaes à CNN.

“Faço parte do grupo de amigos do Roberto que acreditam que ele deveria deixar a presidência do BC. Com este governo, o êxito é uma impossibilidade e o Roberto não deve deixar que recaia sobre ele a responsabilidade pelo fracasso. Não será bom nem para ele nem para a defesa do Banco Central independente”, disse Novaes à CNN.

De acordo com ele, o pedido para que deixe o Banco Central já foi feito a Campos Neto. “A cada comentário infeliz do Lula sobe a taxa que precisa ser praticada para o alcance do intervalo da meta. E tudo ficará ainda pior se a meta for revista para cima. A enrascada é enorme”, afirmou.

Segundo ele, o melhor é Campos Neto abandonar o BC e deixar que fique “evidente” a consequência das ações do PT na economia. “Melhor dar uma lição para todos em vez de receber condições de não ter êxito. Não basta Fernando Haddad dar declarações de boa vontade”, disse.

Fonte: Brasil 247 com CNN

Governo Lula aumenta de R$ 3 mil para R$ 25 mil o teto de cachês de artistas na lei Rouanet

 Instrução normativa do MinC será publicação em edição extra do Diário Oficial desta segunda (10)

Margareth Menezes e Luiz Inácio Lula da Silva durante evento no Teatro Municipal do Rio (Foto: Reprodução)

247 - O Ministério da Cultura (MinC) publica nesta segunda-feira (10) uma instrução normativa com desfazendo diversas alterações na Lei Rouanet, incluindo o cachê de artistas. A nova regra do MinC eleva de R$ 3 mil para R$ 25 mil o teto de pagamento por apresentação para artista solo.

A medida também estabelece os valores de até R$ 50 mil para grupos artísticos e bandas. Segundo a colunista Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo, pedidos de valores superiores poderão ocorrer, desde que aprovados pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (Cnic).

A instrução normativa também estabelece cachê máximo de R$ 5 mil para músico de orquestra e R$ 25 mil para maestros. Na gestão Bolsonaro, esses valores eram de R$ 3.500 e R$ 15 mil, respectivamente.

Fonte: Brasil 247 com a coluna de Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo