sexta-feira, 7 de abril de 2023
Michelle Bolsonaro recusa assessor indicado pelo PL
Sob Bolsonaro, corregedor escondeu 23 denúncias contra ex-diretor geral da PRF
Presidente do Japão convida Lula para participar de cúpula do G7
O Brasil já participou das cúpulas entre 2004 e 2009, durante os governos de Lula, mas este será o primeiro convite desde então
O país anfitrião já havia indicado ao governo brasileiro que convidaria Lula, e a oficialização ocorreu em uma ligação entre os dois líderes na noite de quinta-feira (6).
O G7 é composto pelos EUA, Canadá, Reino Unido, Espanha, Itália, França, Alemanha e Japão, e geralmente convida países em desenvolvimento para suas reuniões anuais.
O Brasil já participou das cúpulas entre 2004 e 2009, durante os governos de Lula, mas este será o primeiro convite desde então. Lula viajará para a China na próxima terça-feira (11), onde terá uma reunião bilateral com o líder chinês, Xi Jinping, para discutir a situação da guerra na Ucrânia e sua atuação como facilitador de um diálogo pela paz.
O ex-presidente brasileiro também fará viagens a Portugal e Espanha no final do mês.
Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo
Dirceu defende projeto para 3 governos seguidos e reeleição de Lula em 2026
Ex-ministro defendeu um programa nacional de desenvolvimento
"Eu penso em 12 anos, três governos, para um projeto de desenvolvimento nacional, porque o Brasil precisa fazer em 10 anos 100 em matéria de ciência, tecnologia e educação", disse Dirceu, em entrevista ao programa "É Notícia" (Rede TV!).
“Não estou falando isso com patriotismo de partido e pensando em um governo do PT. Estou pensando em um governo de uma frente que pense um projeto para o país, porque são reformas estruturais e políticas de longo prazo que o Brasil precisa", completou.
Fonte: Brasil 247
Gleisi comemora estatais que foram salvas de privatização: “não adianta vender e reestatizar depois, pois os serviços são ruins”
Correios, EBC e outras estatais foram retiradas do programa de privatizações
“Ótimo! Governo Lula retira Correios, EBC e outras estatais do programa de privatizações. Não adianta sair vendendo o patrimônio do povo pra depois acontecer como lá fora onde empresas estão sendo reestatizadas porque os serviços eram caros e ruins”, indica.
Saiba mais
O governo Lula (PT) anunciou, nesta quinta-feira (6), a exclusão dos Correios e outras estatais de programas de privatização através de uma edição extra do Diário Oficial da União, informa o portal g1.
No total, sete empresas foram excluídas do Programa Nacional de Desestatização (PND) e três do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Essas estatais haviam sido remetidas para os programas privatizantes durante o governo de Jair Bolsonaro.
Alunos gravam professor de Joinville apoiando ataque a creche em SC
Estado de saúde de Anderson Torres preocupa e alimenta rumor sobre acordo de delação
Pesam contra o ex-ministro e Bolsonaro diversas acusações graves; cabe a ele decidir agora se irá enfrentá-las sozinho
De acordo com a revista Veja, ele nega, seus advogados também, mas o fato é que pessoas próximas ressaltam que o delegado está emocionalmente fragilizado, doente e reclama de abandono.
Crimes gravíssimos pesam contra Torres. Além da minuta do golpe ter sido encontrada em sua casa, o braço direito de Bolsonaro viajou à Bahia às vésperas do segundo turno. Justamente naquele estado, no domingo de votação, policiais fizeram barricadas para fiscalizar até pneus carecas, atrapalhando o processo eleitoral e indo contra a determinação de Alexandre de Moraes, que proibiu tal movimentação policial.
Fonte: Revista Veja
Argentina volta ao topo do ranking da Fifa
Seleção Brasileira caiu para o terceiro lugar
A combinação das vitórias dos argentinos contra Panamá e Curaçao, por dois a zero e sete a zero respectivamente e a derrota do Brasil para o Marrocos foram suficientes para que a seleção dirigida por Lionel Scaloni avançasse ao primeiro lugar.
O Brasil caiu para o terceiro lugar, sendo desbancado também pela seleção francesa, vice-campeã da última Copa do Mundo.
As demais posições dos 10 primeiros no ranking permanecem as mesmas. A Bélgica é a quarta, seguida pela Inglaterra, Holanda, Croácia, Itália, Portugal e Espanha.
O próximo ranking da Fifa será publicado em julho.
Fonte: Brasil 247
Dia do jornalista: como frear escalada da violência contra profissão
Apenas em 2022, relatório aponta 557 ataques a profissionais de imprensa. Representantes da Abraji e Fenaj avaliam que é urgente e possível reverter esse cenário
Agência Brasil - Gritos, empurrões, socos. Mentiras, ameaças e intimidações. Jornalistas passaram a sofrer, em pleno expediente ou até fora dele, violências de diferentes tipos que tentavam calar quem trabalha com a palavra e com a imagem.
No ano de 2022, segundo o mais recente relatório divulgado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), profissionais no país foram vítimas de 557 ataques, 23% a mais do que no ano anterior, o que demonstrou uma escalada “sem precedentes” de violência.
Entidades que defendem a categoria avaliam que é urgente e possível reverter esse cenário com a participação de diferentes setores da sociedade e de medidas do Poder Público.
O ano de 2022 foi marcado pela violência política contra profissionais, com 31,6% das agressões relacionadas diretamente à cobertura eleitoral. Na maior parte das ocasiões (56,7%), segundo o documento, agressores foram agentes estatais, como gestores públicos eleitos ou funcionários públicos, como as forças de segurança.
“O relatório de monitoramento da Abraji mostra muito claramente esse crescimento. É importante dizer que esse fenômeno não é uma exclusividade brasileira, mas, no Brasil, há particularidades”, explica a presidente da Abraji, Katia Brembatti.
Descredibilizar a imprensa para que não seja um um fiscal efetivo de governo (uma das funções da atividade) teve uma própria trajetória no país. “Foi mais acentuado a partir das jornadas de junho de 2013 e nos anos seguintes a partir de discursos políticos. Mas o que a gente viu a partir da campanha eleitoral de 2018 não tem precedentes”, explica.
A violência foi incorporada por pessoas comuns também. “Houve uma relação entre as ações dos apoiadores ao discurso do então presidente da República Jair Bolsonaro (2018-2022). Muitas vezes, os apoiadores não ficavam só nos discursos, o que já é grave, mas passavam para a agressão física”, afirma Katia Brembatti.
De acordo com a presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, Samira de Castro, as agressões por parte das forças do estado contra jornalistas a partir das jornadas de junho de 2013 serviram de estopim perigoso.
“Depois vimos crescer uma violência que a gente pode caracterizar como generalizada na sociedade. São pessoas comuns que agridem jornalistas. Essas pessoas querem se basear em informações fraudulentas repassadas pelas redes de mensagens”, avalia.
“É possível reverter”
Violência contra a mulher
Veja como está a situação nas rodovias do Paraná nesta Sexta-feira Santa
Bem Paraná - As rodovias que ligam Curitiba às
praias paranaenses e catarinenses amanheceram sem filas nesta Sexta-Feira Santa
(7), segundo informações da Polícia Rodoviária Federal do Paraná (PRF). Mas por
volta das 8h20, um acidente no km 661 da BR-376, em Tijucas do Sul, na Região
Metropolitana de Curitiba, interditou faixa esquerda da pista sentido Santa
Catarina. Há fila no trecho.
Na manhã desta sexta, a BR-277 não apresentava fila. Foi
liberado nesta quinta-feira (6) o trecho no km 42 (41,5), local dos deslizamentos
de rocha no final do ano passado. Os serviços de instalação de telas foram
concluídos e a limpeza da pista efetuada. A liberação aconteceu por volta das
15 horas.
Agora o tráfego segue por todas as faixas. No dia 14 de
outubro de 2022, grandes pedras rolaram da encosta, bloqueando o tráfego
parcialmente desde então.
A Estrada da Graciosa está liberada para tráfego com o
sistema pare-e-siga e o trânsito flui normalmente.
Entenda o significado da Sexta-feira da Paixão de Cristo
É o dia em que se recorda a crucificação e morte de Jesus Cristo
A Sexta-feira da Paixão, também conhecida como Sexta-feira Santa, é uma data muito importante para os cristãos em todo o mundo, especialmente para os católicos. É o dia em que se recorda a crucificação e morte de Jesus Cristo, o filho de Deus, conforme relatado na Bíblia.
De acordo com a narrativa bíblica, Jesus foi traído por um de seus discípulos, Judas Iscariotes, e entregue aos líderes religiosos judeus para ser julgado. Ele foi condenado à morte pelo governador romano Pôncio Pilatos, que cedeu à pressão das autoridades judaicas e da multidão que clamava por sua crucificação.
Jesus foi então torturado e crucificado no Monte Calvário, uma colina localizada fora das muralhas da cidade de Jerusalém. Segundo a tradição cristã, ele morreu na cruz por volta das 15 horas da tarde, após ter sido pregado nas mãos e nos pés.
A Sexta-feira da Paixão é, portanto, um dia de profundo luto e reflexão para os cristãos, que meditam sobre o sacrifício de Jesus por seus pecados e sobre o amor divino que o levou a oferecer sua vida pelos homens. Muitas igrejas realizam cerimônias e celebrações especiais neste dia, como a Via Sacra, que consiste em percorrer os 14 momentos da paixão de Cristo até a sua crucificação, e a adoração da Cruz, em que se venera a cruz em que Jesus foi crucificado. É também um dia de jejum e abstinência para os católicos, que se abstêm de carne e fazem uma refeição frugal.
Fonte: Brasil 247
MEC autoriza novos cursos de medicina em regiões onde faltam médicos
Abertura deve obedecer instrumentos de avaliação definidos pelo Inep
Agência Brasil – Portaria do Ministério da Educação publicada nesta quinta-feira (6) no Diário Oficial da União autoriza a abertura de novas vagas de cursos de medicina em regiões do país onde faltam médicos. De acordo com o texto, a abertura de vagas de medicina deve ser feita por meio de chamamentos públicos que priorizem regiões com menor relação de vagas e médicos por habitante.
A publicação define ainda que esses chamamentos devem considerar a relevância e a necessidade social da oferta de cursos de medicina e a existência de equipamentos públicos adequados, suficientes e de qualidade.
Os chamamentos públicos relativos à estrutura de serviços conexos à saúde e à formação médica deverão considerar os seguintes critérios:
- integração ao sistema de saúde regional por meio do estabelecimento de parcerias entre a instituição proponente e unidades hospitalares que possibilitem campo de prática durante a formação médica;
- vagas a serem preenchidas com base em objetivos de inclusão social;
- integração a unidades vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS);
- oferta de formação médica especializada em residência médica.
Em ambas as modalidades, os processos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos de medicina deverão utilizar instrumentos de avaliação definidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
“O fluxo, os procedimentos, o padrão decisório e o calendário para protocolo dos pedidos de aumento de vagas dos cursos de medicina ofertados por instituições vinculadas ao sistema federal de educação superior serão estabelecidos por meio de ato Ministério da Educação, ouvida a Comissão Interministerial de Gestão da Educação na Saúde, de que trata o Decreto nº 11.440, de 2023, no prazo de 120 dias, a partir da publicação desta portaria”.
Proibição
A abertura de vagas de medicina no Brasil estava proibida desde abril de 2018, quando uma portaria do Ministério da Educação com validade de cinco anos foi publicada como forma de controlar a qualidade dos novos cursos no país.
A suspensão da medida foi antecipada na quarta-feira (5) pelo ministro da Educação, Camilo Santana, que afirmou que a proibição teve efeito contrário ao pretendido, já que acabou sendo superada por meio de decisões judiciais.
“Houve uma portaria de moratória, em 2018, com o objetivo de suspender a ampliação de vagas e cursos de medicina no Brasil. O que aconteceu de 2018 pra cá? Foi o período que mais se criou vaga de medicina no Brasil. Saímos praticamente de 109 mil vagas das [faculdades] privadas para 158 mil. Foi um aumento de quase 50 mil vagas. E temos 225 processos judiciais para serem definidos”.
Fonte: Agência Brasil
Ciro Nogueira diz que Bolsonaro será "cabo eleitoral" caso se torne "injustamente inelegível"
"Se essa injustiça acontecer, multiplique por 10 a sua capacidade de apoio a candidatos vitoriosos nas eleições de 2024 e 2026", afirma
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), está confiante de que a direita demonstrará força nas municipais do ano que vem e vencerá a eleição ao Planalto em 2026 mesmo que o ex-presidente Jair Bolsonaro se torne "injustamente" inelegível, porque ele manteria sua força como cabo eleitoral.
"Se essa injustiça acontecer, multiplique por 10 a sua capacidade de apoio a candidatos vitoriosos nas eleições de 2024 e 2026", disse, em entrevista à Reuters, o ex-chefe da Casa Civil de Bolsonaro.
Agora proeminente nome da ala oposicionista de seu estratégico partido, o mesmo do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), Ciro Nogueira admite um cenário que ameaça Bolsonaro cada vez mais de perto e empurra a direita publicamente a fazer seus cálculos sem ele na corrida eleitoral.
O ex-presidente, que voltou ao Brasil na semana passada, enfrenta uma série de investigações e inquéritos, inclusive na Justiça Eleitoral, que vai julgar sua campanha contra a confiabilidade do sistema eletrônico de votação. Parte dos processos podem deixá-lo inelegível por oito anos.
Ciro Nogueira disse haver dúvidas no governo Lula sobre a conveniência de o ex-presidente ficar inelegível porque, a seu juízo, isso vai gerar um "sentimento de injustiça" que vai torná-lo mais forte do que se puder concorrer novamente ao Planalto.
A despeito disso, o ex-ministro de Bolsonaro não acredita em uma revolta popular que provoque uma espécie de 8 de janeiro caso o Tribunal Superior Eleitoral condene-o a perda de direitos políticos e o retire da disputa.
"Não vejo por aí, não de revolta popular, de convulsão. (Pode ocorrer) uma indignação sem precedentes e que fatalmente ela será transformada em votos", afirmou.
Para o dirigente, Bolsonaro, "incontestavelmente o grande líder da oposição", fomenta diversas lideranças de oposição e há outros que se fizeram com capacidade própria e que podem cuidar desse projeto, ao contrário dos partidos de esquerda que gravitam em torno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Chapas com o apoio do Bolsonaro inelegível, Tarcisio, Zema, Tereza, Ratinho , ganhariam essa eleição (de 2026) com muita facilidade. Uma chapa Tarcisio e Zema de vice ou ao contrário, ou Michelle de vice, com o apoio do Bolsonaro?", comentou.
"Acho que os nomes são esses, política é fila, pode ser que até lá surjam outros nomes, mas acho que os nomes postos são esses quatro que eu citei", reforçou ele, citando os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de Minas, Romeu Zema (Novo), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), além da senadora Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra da Agricultura.
O presidente do PP disse que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, agora no comando do PL Mulher, poderia ser "uma grande candidata a vice" e, se quiser, se elegeria senadora em qualquer uma das 27 unidades da federação, é só ela escolher. Apesar dos chamados, Bolsonaro disse mais de uma vez que a mulher não tem "vivência" para cargos no Executivo.
MAIS RIGOR NO ARCABOUÇO FISCAL
O presidente do PP disse ter um balanço "extremamente negativo" dos 100 dias da gestão Lula. Avaliou que ele não se preparou para o retorno, o governo está sem comando e norte e faltam ministros como José Dirceu e Antonio Palocci que conduziam a máquina pública.
"O que foi feito nesses 100 dias? Troca de nomenclatura de programas que já existiam havia 20 anos. Obras? Nenhuma, a não ser instabilidade econômica por conta de declarações estapafúrdias. Então, é um sentimento de frustração, de pessimismo com esse governo total", considerou.
Em tom de ironia, o dirigente destacou que não está fácil fazer oposição porque a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e deputados do partido querem tomar o seu papel. Os petistas têm feito duras críticas principalmente à política de juros praticada pelo Banco Central comandada por Roberto Campos Neto, que chegou ao cargo na gestão Bolsonaro, além de se oporem a medidas mais austeras propostas pela equipe econômica.
Ainda assim, Ciro Nogueira disse que vai fazer uma oposição responsável ao atual governo. Vai sugerir que o partido promova ajustes no arcabouço fiscal e reforma tributária. A relatoria das duas medidas na Câmara serão de deputados do PP. Quer conversar com o correligionário, o presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), sobre o assunto.
Um dos pontos críticos do dirigente é sobre como o governo vai conseguir arranjar 150 bilhões de reais em receita para o país deixar de ser deficitário e fazer superávit nos próximos anos. Segundo ele, não teria como isso ocorrer sem aumento de impostos porque, até o momento, as medidas aventadas como tributar jogos de apostas e outros não chegariam a esse valor.
"O partido, se depender de mim, não vai aprovar esses projetos e reformas como estão sendo apresentados. Se sofrerem os ajustes necessários, aí sim pode contar com o nosso apoio", ressaltou.
O presidente do PP afirmou ainda que, se depender dele, em "hipótese nenhuma" o partido teria uma conversa com Lula e o governo para integrar a atual gestão. Ressalvou que individualmente se um deputado quiser apoiar o governo que preste contas à sua população e aos seus eleitores.
"Mas eu garanto, e tenho uma liderança expressiva no meu partido, e como partido impossível nós apoiamos o governo do PT", disse.
Fonte: Brasil 247 com Reuters