domingo, 26 de março de 2023

Skank encerra carreira e se despede com show no Mineirão

Skank (Foto: Reprodução)

 O Skank encerra a sua trajetória neste domingo (26), no Mineirão, onde realiza o último show da “Turnê de despedida”.

Desde o ano passado, Samuel Rosa (guitarra e vocal), Lelo Zaneti (baixo), Henrique Portugal (teclados) e Haroldo Ferretti (bateria) percorrem o Brasil fazendo as apresentações da saideira. Apenas em São Paulo, foram oito shows com ingressos esgotados.

“A turnê tem servido para a gente sentir o tanto que a nossa música e tudo o que a gente fez têm de significado na vida das pessoas. Isso nos dá sensação de dever cumprido”, disse o tecladista da banda Henrique Portugal, ao jornal Estado de Minas.

Ele e os companheiros afirmam que a decisão de encerrar as atividades se deve à sensação de que o ciclo foi cumprido, e agora é necessário abrir caminho para as realizações individuais do quarteto.

“Quando começamos em Belo Horizonte, de forma independente, definitivamente não imaginávamos chegar onde chegamos: tocar em todo o Brasil com frequência, rodar o mundo, virar trilha de Copa do Mundo, ter música em primeiro lugar nas paradas de outros países. A turnê de despedida é para a gente se encontrar com as pessoas que nos ajudaram a trilhar esse caminho”, destacou.

O repertório desta noite leva em consideração a diversidade etária do público, com foco nos hits. Em São Paulo, última parada da turnê antes de BH, o longo roteiro, de cerca de duas horas e 30 minutos, incluiu “É uma partida de futebol”, “Pacato cidadão”, “Saideira”, “Te ver”, “Garota nacional”, “Sutilmente” e “Tão seu”, entre outras.

“É um show de músicas conhecidas. As pessoas estão indo para se despedir, querem cantar junto. Da primeira à última, são músicas que marcaram a nossa carreira”, afirmou o tecladista.

A “Turnê de despedida” vai ganhar registros audiovisuais, provavelmente um documentário e um álbum ao vivo. Mas Henrique preferiu não revelar as participações especiais. “Quem for vai saber”, disse.

Fonte: DCM com jornal O Estado de Minas

Na sua melhor apresentação Apucarana Futsal goleia o Maringá por 8 a 3 no Lagoão


Léo (2), Cabo, Luan, Rodrigo, Marcinho, Mello e Felipe Oto fizeram os gols do time do Apucarana Futsal enquanto Rafinha (2) e Mateus descontaram para o Maringá/Seleto. Apesar da vitória o Apucarana Futsal permanece na 10º colocação na competição.

Crédito: Boasmart

Na sua melhor apresentação na competição, o Apucarana Futsal jogando na noite deste sábado (25), no Lagoão, venceu a segunda partida em casa ao golear o Maringá/Seleto por 8 gols a 3. Com dois gols anotados, o goleiro Léo foi o destaque da noite. Cabo, Luan, Rodrigo, Marcinho, Mello e Felipe Oto marcaram os outros gols do time da casa. Rafinha (2) e Mateus descontaram para o time visitante.

Mesmo com a vitória, o time do Apucarana Futsal, com seis pontos ganhos permanece na 10ª posição na classificação da Serie Prata do Campeonato Paranaense de Futsal. A equipe do Medianeira, com quatro vitórias em quatro jogos realizados, lidera a competição com 12 pontos ganhos.

O próximo jogo do Apucarana Futsal acontece somente no dia 15 de abril quando enfrenta o Cianorte fora de casa. O confronto está marcado para às 20 horas no Ginásio Tancredo Neves em Cianorte e é válido pela quinta rodada da primeira fase da competição. Já o Maringá/Seleto  recebe em casa, a equipe do Coronel Futsal. O jogo começa as 19h30 do dia 15 de abril, no Ginásio da Associação dos Funcionários Municipais de Maringá (AFMM).

Outros resultados

Coronel                       01     x       03    Medianeira

São José                      01     x       03    Palmas

Colombo                     01     x       01     AAEMA

Gralha Azul                06    x       00    Cianorte

Apucarana Futsal     08    x       03    Maringá/Seleto

UTA/Tibagi               00    x       03    APAF

Terra Rica                  03    x       03    Santa Helena

Guaíra                         01     x       03    Missal

 

Classificação

1º)    Medianeira                12

2º)   Palmas                        09

3º)   Maringá                      09

4º)   Cianorte                      09

5º)   AAEMA                       08

6º)   Santa Helena             08

7º)   Terra Rica                  08

8º)   Coronel Futsal          07

9º)   Gralha Azul                06

10º) Apucarana Futsal     06

11º)  Missal                          03

12º) APAF                           03

13º) UTA/Tibagi               03

14º) Colombo                     01

15º)  Guaíra Futsal            00

16º) São José                      00

 

 

        

 

 

 

 

 

 

Miriam Leitão quer que Lula esqueça Moro, que fez armação criminosa para associá-lo ao PCC

 Ex-juiz suspeito vem tentando conectar, sem provas, o presidente Lula ao crime organizado

(Foto: Ricardo Stuckert | Reprodução)

A jornalista Miriam Leitão escreve em sua coluna deste domingo no jornal O Globo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria esquecer o ex-juiz suspeito Sérgio Moro, que o prendeu ilegalmente e que, em nova armação judicial, já desmascarada pelo portal Conjur, vem tentando associá-lo, sem provas, ao crime organizado.

Ao falar sobre o suposto plano para assassinar Moro, Miriam disse que "as declarações de Lula sobre o assunto foram lamentáveis" e sugere que o presidente disseminou desinformação. "Na quinta, mesmo diante das provas abundantes trazidas pela investigação, da qual participou a Polícia Federal, Lula criou uma teoria da conspiração", afirmou. 

Na reportagem do portal Conjur, juristas demonstraram que a distribuição do caso PCC-Moro para as mãos da juíza Gabriela Hardt, parceira de Moro na Lava Jato, foi ilegal. E quando um processo escolhe um juiz ou uma juíza, os indícios de armação, como denunciou o presidente Lula, são evidentes. Afora isso, Moro, que será denunciado pelo advogado Rodrigo Tacla Duran por tentar extorqui-lo, passou o sábado disseminando teorias da conspiração sobre PT e PCC.

Fonte: Brasil 247

Dino chama Moro de canalha por inventar ligação do PT com o PCC

 "Não há imunidade parlamentar para canalhice", disse o ministro Flávio Dino, referindo-se ao ex-juiz suspeito Sergio Moro

Sergio Moro e Flávio Dino (Foto: ABr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

247 - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, chamou as ações recentes do ex-juiz suspeito e agora senador, Sergio Moro, de "canalhice", após o parlamentar associar, sem provas, um suposto juramento de morte que teria recebido do PCC com o Partido dos Trabalhadores. 

Moro investe em uma acusação sem fundamento algum, reverberando a narrativa que já foi até mesmo considerada ilegal pelo Tribunal Superior Eleitoral no ano passado. 

"Não há indício, prova, nada; só canalhice mesmo. Lembro que não há imunidade parlamentar para proteger canalhice", escreveu o ministro em seu Twitter. 

O comparsa de Moro nos crimes da Lava Jato, o ex-procurador e agora deputado, Deltan Dallagnol, também fez a mesma associação, em uma articulação coordenada de difamação contra o PT.

Tudo veio à tona depois da entrevista do presidente Lula à TV 247, na qual ele disse querer "foder com" Moro no contexto do sofrimento que passou durante os 580 dias em que ficou preso injustamente. Posteriormente, o presidente Lula disse que o suposto plano do PCC de matar Moro seria uma armação do ex-juiz suspeito, levando a imprensa corporativa a requentar a fake news de que o PT estaria ligado ao grupo criminoso.

No entanto, grandes juristas já endossaram a tese de que tudo não passa de uma armação de Moro. 'Sabemos o que ele fez no verão passado', dizem eles. 

Reinaldo Azevedo coloca em dúvida “prova” do suposto plano do PCC contra Moro

 Jornalista apontou para uma mensagem estranha no diálogo vazado dos suspeitos de envolvimento no plano para matar Moro

Reinaldo Azevedo e Sergio Moro (Foto: Reprodução/Youtube | Reuters)

A troca de mensagens entre suspeitos de planejar um atentado contra a vida do ex-juiz suspeito e agora senador, Sergio Moro, divulgada pela CNN Brasil, possui alguns furos, apontou o jornalista Reinaldo Azevedo, em seu Twitter. 

Referindo-se a um diálogo em que são apresentados codinomes para a suposta ação do PCC contra Moro, Reinaldo apontou para a estranha mensagem que vem logo em seguida: "Amei tira print é guarda". 

"O PCC é perigoso. Mas restam traços de, sei lá, ingenuidade (?). Bandido manda zap para a amada com os códigos traduzidos de uma ação que seria formidável. E ainda pede para tirar print e não apagar. Nunca se viu nada igual. Leiam esta forma de 'produção antecipada de provas' contra si", escreveu o jornalista na rede social. 

A juíza responsável pelo processo que pediu a prisão dos suspeitos é Gabriela Hardt, da 9ª Vara Federal de Curitiba. Ela substituiu Moro no cargo quando ele pediu exoneração em 2018. Hardt é amiga de Moro e vem agindo de forma questionável no caso, com a própria PF apontado para uma tentativa de blindar o aliado enquanto crescem os indícios de que o plano seria, na realidade, uma armação. 

Fonte: Brasil 247

Gleisi chama Moro de delinquente e diz que compreende as dúvidas de Lula sobre o ex-juiz suspeito

 Segundo a presidente do PT, o ex-juiz suspeito vive da mentira e não seria diferente nessa ocasião

Gleisi Hoffmann e Sergio Moro (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados | GUSTAVO BEZERRA)

O ex-juiz suspeito Sergio Moro volta a delinquir ao associar, sem provas, o PT ao PCC, afirmou a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Segundo a deputada, o agora senador "vive da mentira desde o tempo em que foi juiz", e não seria diferente agora que ele tenta armar contra o presidente Lula mais uma vez. 

Moro teria sido jurado de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) por conta de suas ações contra o grupo criminoso durante o período em que esteve à frente do ministério da Justiça. No entanto, o presidente Lula disse que o caso coberto de mentiras parece "armação" do ex-juiz suspeito.

Segundo Gleisi, "não foi Moro o responsável pela transferência do chefe do PCC para presídio federal. Foi a Justiça de São Paulo, a pedido do promotor Lincoln Gakiya, que comandou toda a operação em 2018". 

"Moro também é falso quando tenta associar o crime ao PT. Na campanha eleitoral o TSE proibiu a divulgação dessa mentira, mas o agora senador não se emenda e volta a delinquir", prosseguiu a presidente do PT. 

"O juiz parcial e suspeito, desmascarado e desmoralizado pelo STF, não tem autoridade para acusar ninguém. Como disse Pedro Cardoso, é um se desprezível".

Veja o fio completo de Gleisi abaixo: 


 


 

Fonte: Brasil 247

Armação escancarada: Deltan também faz associação criminosa entre o presidente Lula e PCC

 O ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, está usando a farsa do suposto atentado a Moro para tentar criar as condições para um novo golpe no Brasil

Lula, Sergio Moro e Deltan Dallagnol (Foto: Reuters | Agência Brasil)


A farsa do suposto plano para assassinar o ex-juiz suspeito e hoje senador Sérgio Moro, já desmascarada pelo Conjur, maior portal jurídico do Brasil, também está sendo usada pelo ex-procurador Deltan Dallagnol para promover acusações criminosas contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores.

Na tarde deste sábado, Dallagnol postou vários tweets em que usa a armação do caso Moro-PCC para tentar vincular o presidente Lula ao PCC e para acusar o PT de planejar implantar um "narcoestado" no Brasil.

Nos últimos dias, Dallagnol protestou contra a prisão do ex-doleiro Alberto Youssef e tem tentado auxiliar Moro, que deverá ser denunciado nesta segunda-feira pelo advogado Rodrigo Tacla Duran, que teria recebido uma proposta de R$ 5 milhões do advogado Carlos Zucolotto, amigo de Moro, para não ser preso na Lava Jato.

Com a armação do caso Moro-PCC, a oposição de extrema-direita no Congresso Nacional já fala em protocolar um pedido de impeachment do presidente Lula, usando argumentos parecidos com os da dupla Moro-Deltan. Ou seja: o plano parece ser o de promover um novo golpe de estado no Brasil.

Fonte: Brasil 247

"Tacla Duran vai apresentar as provas da extorsão que sofreu da Lava Jato", diz Joaquim de Carvalho

 Repórter afirma que as provas da corrupção da Lava Jato serão apresentadas nesta segunda-feira

Joaquim de Carvalho, Sérgio Moro e Rodrigo Tacla Duran (Foto: Brasil247 | ABR | Reprodução)

O jornalista Joaquim de Carvalho, repórter investigativo do Brasil 247 e um dos mais respeitados do Brasil, afirmou, no programa Bom Dia 247 deste sábado, que o advogado Rodrigo Tacla Duran, que será interrogado nesta segunda-feira pelo juiz Eduardo Appio, o novo magistrado da Lava Jato, tem provas da extorsão que sofreu da Lava Jato.

Segundo Joaquim de Carvalho, Tacla Duran periciou mensagens de celular que recebeu do advogado Carlos Zucolotto, provável operador do casal Moro, sobre um pedido de propina de R$ 5 milhões para não ser preso. Segundo Joaquim de Carvalho, Tacla Duran teria até pago US$ 612 mil ao advogado Marlus Arns, também ligado ao casal Moro, para ser protegido. "Moro tem muito medo do que vai dizer o advogado Tacla Duran", afirma Joaquim de Carvalho. "E o dever do juiz Appio será encaminhar tudo à Polícia Federal.

Neste sábado, o advogado Tacla Duran postou uma mensagem ameaçadora a Moro. "A lei do retorno é infalível", postou, num retuíte de uma mensagem de um juiz e defensor público. 

Fonte: Brasil 247


Mais Médicos foi aprimorado e vai aumentar permanência dos profissionais nos locais, diz ministra Nísia Trindade

 O incentivo de fixação que pode chegar a R$ 120 mil para o médico que permanecer por quatro anos em áreas vulneráveis

Retomada do programa Mais Médicos (Foto: Walterson Rosa/MS)

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que o programa Mais Médicos, retomado nesta semana pelo governo Lula, passou por uma série de aprimoramentos que devem resultar na maior permanência dos profissionais nas localidades atendidas em todo o território brasileiro.

Serão ao todo 28 mil médicos do programa em todo o país, incluindo os que já estão atuando. O governo federal abriu edital com 5 mil vagas para novos médicos, e outras 10 mil serão ofertadas em parceria com os municípios. 

Em entrevista à TV 247, a ministra destacou o impacto positivo do programa, lançado durante o governo Dilma Rousseff, na redução da mortalidade infantil e melhoria do tratamento de muitos problemas de saúde que têm na atenção primária o lugar fundamental. “Havia uma expectativa imensa dos municípios pela retomada do programa”, afirmou. 

Para Trindade, a nova versão do Mais Médicos é fruto de aprendizado e passou por aperfeiçoamentos. Um deles é o combate às causas do programa fixar por um tempo muito curto os brasileiros com registro no país. “O governo prevê que os médicos que se formaram com financiamento estudantil terão um abono para o pagamento da dívida durante o período. O valor adicional varia entre 40% e 80% da bolsa, em escala progressiva, para quitar a dívida. Nós consideramos como um importante incentivo para a fixação. É como um abono permanência”, afirmou. O incentivo de fixação que pode chegar a R$ 120 mil para o médico que permanecer por quatro anos em áreas vulneráveis.

A ministra Nísia Trindade também questionou as críticas, reverberadas na mídia corporativa, sobre o Mais Médicos ser um programa relativamente antigo. “Qual o problema disso? Há um erro nesta busca por uma marca original. Esses 100 dias iniciais do governo Lula são pautados pela retomada de programas que se mostraram importantes e tiveram impacto positivo. É o caso do Mais Médicos”, afirmou. 

Sobre a retomada das campanhas de vacinação, que haviam sido boicotadas pelo governo de Jair Bolsonaro, a ministra afirmou que o governo está focado no momento na vacinação com o imunizante bivalente Covid e reforçando as estratégias de rotina com a vacinação infantil. “Alguns estados estão avançando mais, porque têm estoque, outros estados menos. A nossa previsão é que nós vamos fazer esta operação de maneira mais sistêmica no mês de maio. Uma das ações previstas é vacinação nas escolas, e onde for possível aumentar a cobertura vacinal”, afirmou. 

Fonte: Brasil 247

Guido Mantega: Campos Neto está jogando uma bomba atômica na economia

O economista e ex-ministro da Fazenda também avalia que o governo deveria encaminhar um pedido de destituição do presidente do Banco Central

Guido Mantega e Roberto Campos Neto (Foto: Agência Brasil)

O economista e ex-ministro Guido Mantega, que conduziu a economia brasileiro no período de maior prosperidade e inclusão social da história do Brasil, concedeu entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, e fez duras críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. “Não se esperava uma queda dos juros, mas uma redução em breve. A taxa de juros brasileira é a maior do mundo, mas nossa inflação não é. Hoje, 90% dos países estão com taxas de juros negativas. Será que o pessoal do Banco Central não sabe fazer cálculos? A inflação está sob controle no Brasil”, disse ele.

Guido disse ainda que a meta de inflação deste ano, próxima a 3%, não vai ser alcançada porque foi uma meta absurda. Ela foi mal definida. “A inflação no Brasil não é de demanda e o Banco Central está usando o remédio errado”, afirmou. Ele disse ainda que o ministro Fernando Haddad está buscando um entendimento, mas avaliou que pode ser o momento de confrontar mais diretamente a autoridade monetária. “Permanecer com essa taxa de juros é uma bomba atômica na economia brasileira. O Banco Central está tentando se impor ao presidente da República e o governo deve partir para a destituição de Roberto Campos Neto. Até porque o Senado também é responsável pelo resultado econômico do País”, disse ele. “O governo Lula não pode falhar e não pode ficar dois anos com Campos Neto”, acrescentou.

Na entrevista, Guido destacou que a principal política fiscal do presidente Lula foi o crescimento econômico, que fez crescer o emprego formal e a arrecadação de impostos. “Os empresários deveriam se preocupar com o crescimento, mas não querem que os salários cresçam. Temos no Brasil um capitalismo atrasado e predatório”, lamentou. 

O ex-ministro disse ainda que o custo político de uma recessão seria muito alto para o presidente Lula e recordou que a Lava Jato destruiu a grande indústria de construção brasileira. “As dez maiores empresas foram quebradas e a Lava Jato paralisou a maior cadeia produtiva do País”, apontou. “No neoliberalismo, o Brasil estará condenado à estagnação eterna”, disse o ex-ministro que também afirmou que a China pode investir muito no Brasil, ao comentar a missão liderada pelo presidente Lula.

Fonte: Brasil 247

 

sábado, 25 de março de 2023

Mais Médicos foi aprimorado e vai aumentar permanência dos profissionais nos locais, diz ministra Nísia Trindade

 O incentivo de fixação que pode chegar a R$ 120 mil para o médico que permanecer por quatro anos em áreas vulneráveis

Retomada do programa Mais Médicos (Foto: Walterson Rosa/MS)


A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que o programa Mais Médicos, retomado nesta semana pelo governo Lula, passou por uma série de aprimoramentos que devem resultar na maior permanência dos profissionais nas localidades atendidas em todo o território brasileiro. 

Serão ao todo 28 mil médicos do programa em todo o país, incluindo os que já estão atuando. O governo federal abriu edital com 5 mil vagas para novos médicos, e outras 10 mil serão ofertadas em parceria com os municípios. 

Em entrevista à TV 247, a ministra destacou o impacto positivo do programa, lançado durante o governo Dilma Rousseff, na redução da mortalidade infantil e melhoria do tratamento de muitos problemas de saúde que têm na atenção primária o lugar fundamental. “Havia uma expectativa imensa dos municípios pela retomada do programa”, afirmou. 

Para Trindade, a nova versão do Mais Médicos é fruto de aprendizado e passou por aperfeiçoamentos. Um deles é o combate às causas do programa fixar por um tempo muito curto os brasileiros com registro no país. “O governo prevê que os médicos que se formaram com financiamento estudantil terão um abono para o pagamento da dívida durante o período. O valor adicional varia entre 40% e 80% da bolsa, em escala progressiva, para quitar a dívida. Nós consideramos como um importante incentivo para a fixação. É como um abono permanência”, afirmou. O incentivo de fixação que pode chegar a R$ 120 mil para o médico que permanecer por quatro anos em áreas vulneráveis.

A ministra Nísia Trindade também questionou as críticas, reverberadas na mídia corporativa, sobre o Mais Médicos ser um programa relativamente antigo. “Qual o problema disso? Há um erro nesta busca por uma marca original. Esses 100 dias iniciais do governo Lula são pautados pela retomada de programas que se mostraram importantes e tiveram impacto positivo. É o caso do Mais Médicos”, afirmou. 

Sobre a retomada das campanhas de vacinação, que haviam sido boicotadas pelo governo de Jair Bolsonaro, a ministra afirmou que o governo está focado no momento na vacinação com o imunizante bivalente Covid e reforçando as estratégias de rotina com a vacinação infantil. “Alguns estados estão avançando mais, porque têm estoque, outros estados menos. A nossa previsão é que nós vamos fazer esta operação de maneira mais sistêmica no mês de maio. Uma das ações previstas é vacinação nas escolas, e onde for possível aumentar a cobertura vacinal”, afirmou. 

Fonte: Brasil 247

Folha ataca o Brasil 247 em editorial sobre a entrevista de Lula

 Jornal que apoiou o golpe de 2016 tratou o Brasil 247, que reúne alguns dos maiores jornalistas profissionais do Brasil, como "site governista"

Da esq. para a dir.: jornalistas Luís Costa Pinto, Helena Chagas, Luiz Inácio Lula da Silva, Leonardo Attuch e Tereza Cruvinel (Foto: Ricardo Stuckert)

O Brasil 247, site independente de jornalismo, que reúne alguns dos mais consagrados jornalistas profissionais do Brasil, com passagens de destaque nas maiores redações do País, foi atacado pela Folha de S. Paulo, no editorial "O pior da politicagem", que aborda a entrevista concedida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos jornalistas Leonardo Attuch, Helena Chagas, Tereza Cruvinel e Luís Costa Pinto, da TV 247.

No texto, o 247 é chamado pejorativamente pela Folha de "site governista", como se fosse imprensa "chapa-branca", quando é, na verdade, um veículo de comunicação independente que defende a soberania nacional, a cultura brasileira, o desenvolvimento econômico e uma democracia plena. Valores que se distanciam dos abraçados pela Folha, que apoiou o golpe militar de 1964, o golpe de estado de 2016 e apoia a "ponte para o futuro", que trouxe miséria e subdesenvolvimento ao Brasil.

No editorial, a Folha ataca o presidente Lula por ter falado em "armação" do ex-juiz suspeito Sergio Moro, hoje senador, no caso das supostas ameaças do PCC. Para azar da Folha, no dia de hoje, o Conjur, maior site jurídico do Brasil, demonstra que Lula estava certo ao falar em armação e que o caso caiu nas mãos da juíza Gabriela Hardt, parceira de Moro, de forma antinatural. Ou seja, foi uma armação.

Fonte: Brasil 247

Delegado do caso Adélio atua com juíza que substituiu Moro no caso das ameaças do PCC


Senador Sergio Moro (União Brasil-PR). Foto: Reprodução

A Justiça Federal do Paraná afirmou nesta sexta-feira (24) que o pedido para retirar sigilo da operação contra o PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que orquestrava matar servidores públicos e autoridades, partiu do delegado da Polícia Federal (PF) responsável pelo caso.

Em nota, a Justiça afirmou que a juíza Gabriela Hardt, da 9ª Vara Federal de Curitiba, não concordou com a quebra integral, identificando que a publicidade total poderia trazer riscos às vítimas e aos investigados, e determinou que se mantivesse um sigilo parcial.

A juíza retirou sigilo de parte do processo após declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugerindo uma suposta “armação” do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) no caso.

Segundo a Justiça Federal, o pedido do delegado foi feito às 14h da última quinta-feira (23), mas não disponibilizou o conteúdo do requerimento.

Juíza Gabriela Hardt, da 9ª Vara Federal de Curitiba. Foto: Reprodução

O nome do delegado que fez o pedido também não foi informado, mas os pedidos de prisão preventiva, do último dia 13, foram assinados pelo delegado Martin Bottaro Purper.

Bottaro foi responsável pelos dois inquéritos que apuraram o ataque a faca de Adélio Bispo de Oliveira contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2018.

“A retirada do sigilo do processo foi um pedido do delegado que conduz as investigações, protocolado nos autos às 14h de ontem (23 de março). Contudo, por cautela, a juíza federal designada para atuar no caso, entendeu melhor manter o nível de sigilo 1, por segurança dos investigados e vítimas, autorizando a divulgação apenas das representações policiais e das decisões que autorizaram as prisões e as buscas, bem como o termo de audiência de custódia”, diz a íntegra da nota.

Fonte: DCM

Conjur, maior site jurídico do País, comprova armação de Moro no caso PCC

 Juristas demonstram que a justiça paranaense é incompetente; ou seja: Gabriela Hardt, parceira de Moro, não poderia decidir no caso

Gabriela Hardt, Sérgio Moro e Polícia Federal (Foto: ABR | Reprodução | Agência Senado)

Por Sérgio Rodas, do Conjur – A Justiça Federal do Paraná não é competente para conduzir a investigação sobre o suposto plano para sequestrar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR). Como os delitos em averiguação não seriam praticados devido ao fato de ele ser parlamentar, nem em detrimento de bens, serviços ou interesse da União, o processo cabe à Justiça estadual.

E sequer cabe à Justiça paranaense, mas à paulista. Afinal, foi ela que iniciou a apuração. E os primeiros atos preparatórios para colocar o eventual projeto em prática foram praticados por integrantes do Primeiro Comando da Capital em cidades de São Paulo.

O processo que apura o suposto plano para sequestrar Moro está correndo na 9ª Vara Federal de Curitiba. A assessoria de imprensa da Justiça Federal do Paraná afirmou à revista eletrônica Consultor Jurídico que a competência é federal, e não estadual, porque a vítima é senador. O órgão citou a Súmula 147 do Superior Tribunal de Justiça. A norma estabelece que "compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes praticados contra funcionário público federal, quando relacionados com o exercício da função".

Além disso, a assessoria de imprensa sustentou que a investigação tramita em Curitiba por ser o local onde Moro reside e onde o suposto sequestro seria colocado em prática. Os primeiros atos de execução do tal plano ocorreram em dezembro de 2022, quando ele já tinha sido eleito, mas não empossado.

Porém, o fato de Moro ser senador ou ter sido ministro da Justiça — cargo no qual tomou medidas que desagradaram ao PCC, segundo a juíza Gabriela Hardt — não atrai a competência da Justiça Federal, afirma Afrânio Silva Jardim, professor aposentado de Direito Processual Penal da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Ele afirma que o fato de a vítima de crime contra a pessoa — como sequestro ou eventual homicídio, delitos que supostamente poderiam ser praticados contra Moro — ser funcionário público não é hipótese de atribuição do caso a juízes federais, conforme a Constituição.

O artigo 109, IV, da Carta Magna estabelece que compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral.

Jardim destaca que, no caso de sequestro, tentativa de sequestro ou homicídio, não houve início da execução. E levantar aspectos do cotidiano da eventual vítima não caracteriza começo da consumação do delito. De qualquer forma, seriam crimes praticados contra Sergio Moro pessoa física, não em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas. Portanto, a competência é da Justiça estadual, não da federal, opina o professor.

Se há um delito que já estava sendo praticado, destaca ele, é o de pertencimento a organização criminosa — que é de mera conduta e não tem vítima. Portanto, o fato de Moro ser senador e ter sido ministro da Justiça novamente não torna a Justiça Federal competente para conduzir a investigação.

Nessa mesma linha, Aury Lopes Jr., professor de Direito Processual Penal da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, afirma que não é o caso de aplicação da Súmula 147 do STJ.

"A competência da Justiça Federal seria atraída se o crime fosse praticado contra servidor público no exercício das funções. Tem de ter atualidade do exercício. Ele (Moro) é senador hoje, mas os crimes não têm qualquer relação com isso. Não vejo justificativa para incidência da súmula, tampouco para competência federal. Inclusive, todas as restrições que o STF estabeleceu — na Questão de Ordem na Ação Penal 937 — precisam ser consideradas nessa discussão. Se um crime praticado pelo servidor, após a cessação da prerrogativa, não atrai a atuação do tribunal (ou seja, não tem prerrogativa alguma), isso também se aplica no sentido inverso", avalia Lopes Jr, que é colunista da ConJur.

No caso citado pelo professor, julgado em 2018, o Plenário do STF restringiu o alcance do foro por prerrogativa de função. Para os ministros, parlamentares só têm foro especial se os fatos imputados a eles ocorrerem durante o mandato, em função do cargo. No caso de delitos praticados anteriormente a isso, o parlamentar deve ser processado pela primeira instância da Justiça, como qualquer cidadão. Com o fim do mandato, também acaba o foro privilegiado, fixou a corte.

Paraná ou São Paulo?

A investigação começou na Justiça estadual de São Paulo, estado onde os atos preparatórios para o suposto plano do PCC se iniciaram. Posteriormente, a parte que envolvia Sergio Moro foi cindida e enviada para a Justiça Federal do Paraná.

Se os atos preparatórios para o suposto plano se iniciaram em São Paulo, e a maioria das prisões e buscas e apreensões foi feita nesse estado, o caso deveria correr na Justiça estadual paulista.

Afrânio Silva Jardim menciona que, se a organização criminosa — o PCC — é sediada em São Paulo e começou a planejar o suposto sequestro em cidades paulistas, a competência é da Justiça estadual.

Com relação ao lugar, a competência é definida em função do crime mais grave, cita Aury Lopes Jr.. O suposto plano do PCC envolveria não apenas ataques a Moro, mas também ao promotor do Ministério Público de São Paulo Lincoln Gakiya. Ou seja, crimes de igual gravidade. Aí vale a regra da prevenção, segundo o professor. Assim, o processo deveria permanecer onde foi iniciado — na Justiça estadual de São Paulo, onde continua tramitando a apuração envolvendo o promotor.

Fonte: Brasil 247 com Conjur