terça-feira, 7 de março de 2023

Governo vai reajustar valores da alimentação escolar

 O ministro da Educação, Camilo Santana, disse que o governo estudava aumentar os valores, que, segundo ele, estão sem reajuste há seis anos.


Agência Brasil - O governo federal deve anunciar, nos próximos dias, um reajuste nos valores do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), segundo informações da secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Lilian Rahal. O programa prevê repasses de recursos federais para estados e municípios, com base no número de alunos de cada rede.

Em janeiro deste ano, o ministro da Educação, Camilo Santana, disse que o governo estudava aumentar os valores, que, segundo ele, estão sem reajuste há seis anos.

Os detalhes sobre os novos valores, no entanto, ainda não foram divulgados. Atualmente, os recursos repassados pelo Pnae variam de R$ 0,32 por dia (para cada estudante da educação de jovens e adultos) até R$ 2 por dia (para o programa de fomento às escolas de ensino médio em tempo integral).

Recursos

Outros recursos do Pnae são: ensino fundamental e médio (R$ 0,36), pré-escola (R$ 0,53), atendimento educacional especializado no contraturno (R$ 0,53), escolas indígenas e quilombolas (R$ 0,64), creches (R$ 1,07) e ensino integral (R$ 1,07).
“A alimentação escolar é estratégica para que as crianças possam ter uma alimentação adequada. A gente tem mais de 40 milhões de crianças que se alimentam cotidianamente
nas escolas. E essas crianças terem alimentação de verdade é importante para que a gente consiga ter uma segurança alimentar e menores índices de desnutrição”, afirmou Lilian Rahal.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil 


PF vai apurar se Bolsonaro cometeu crime de corrupção passiva em escândalo das joias sauditas

 Investigadores vão verificar se os 'presentes' da monarquia saudita foram uma retribuição por alguma vantagem econômica cedida pelo governo brasileiro ao país

Joias, Bolsonaro com Michelle e Polícia Federal (Foto: Reprodução/Twitter | REUTERS/Ueslei Marcelino | Marcelo Camargo/Agência Brasil)

inquérito aberto pela Polícia Federal (PF) na segunda-feira (6) deverá se debruçar sobre a suspeita de que o governo brasileiro tenha oferecido algum tipo de contrapartida ou vantagem comercial à Arábia Saudita no escândalo das joias avaliadas em R$ 16,5 milhões, dadas pela monarquia saudita ao casal Jair e Michelle Bolsonaro.

“Se esse tipo de negociação for identificada, o caso pode ser enquadrado como corrupção passiva”, diz o jornalista Valdo Cruz, no G1.

 Segundo ele, a investigação da PF deverá se ater aos "negócios fechados durante o governo Bolsonaro com investidores sauditas e com o próprio governo do país árabe” para verificar a existência da indícios de vantagens. Os investigadores vão verificar se há indícios de vantagens que destoam dos padrões de mercado. 

“Um eventual benefício dado pelo governo brasileiro aos sauditas nesses contratos pode ser enquadrado como uma ‘retribuição’ pelo presente encaminhado a Bolsonaro e à ex-primeira-dama”, ressalta Valdo Cruz. 

Na segunda-feira (6), o jornalista Fernando Gabeira cobrou, durante participação na GloboNews, a investigação da suspeita de que as joias tenham alguma ligação com a venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), localizada em São Francisco do Conde, na Bahia, para um fundo árabe dos Emirados Árabes Unidos.

Fonte: Brasil 247 com Valdo Cruz no G1

Bolsonaro demitiu chefe da Receita que reteve joias sauditas e resistiu a quatro tentativas de liberá-las

 Bolsonaro dispensou José Tostes 37 dias depois de as joias serem barradas pela Receita na alfândega de Guarulhos, em São Paulo

José Tostes, Jair Bolsonaro e as joias (Foto: Clauber Cleber Caetano/PR | REUTERS/Joe Skipper | Reprodução/Twitter)


O ex-chefe da Receita Federal, José Tostes, foi demitido do cargo apenas 37 dias após os integrantes do governo Bolsonaro (PL) tentarem entrar de forma ilegal no Brasil com as joias estimadas em R$ 16,5 milhões, presenteadas pelo governo da Arábia Saudita à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. A informação é do Estadão.

Entre a tentativa de entrar no país com as joias e a queda de Tostes, ocorreram os seguintes atos: o então ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque voltou à área restrita do Aeroporto de Guarulhos e tentou levar os pacotes, afirmando que eram presentes para Michelle. Não obteve sucesso.

Depois, em 3 de novembro daquele ano, o MME enviou um ofício ao Ministério das Relações Exteriores (MRE) pedindo ajuda para recuperar os bens. O MRE solicitou informações para estudar as medidas a serem adotadas para pegar as joias. Também não conseguiu sucesso.

O governo, então, decidiu demitir Tostes. Ainda de acordo com o Estadão, o servidor já era aposentado da Receita quando comandava o órgão e era bem avaliado pela área técnica. Desta forma, para esvaziar o impacto de sua demissão, a gestão de Bolsonaro vazou à imprensa, em 3 de dezembro, que faria uma “grande reestruturação” nas secretarias do Ministério da Economia, criando uma Secretaria Especial de Estudos Econômicos e trocando servidores e secretários.

A demissão foi consumada pelo ex-ministro Paulo Guedes e a nota do Diário Oficial da União informava que o fato ocorreu "a pedido". O servidor havia sido alertado no dia anterior ao vazamento da "reestruturação" que Bolsonaro queria sua cabeça.

Fonte: Brasil 247 com Estadão 

FUP aciona MPF por investigação de eventual relação entre joias dadas a Bolsonaro e venda de refinaria na Bahia

 “Requeremos a instauração de Inquérito para avaliar eventuais práticas ilegais envolvendo a venda da refinaria Landulpho Alves por 50% de seu valor de mercado”, destaca a denúncia

Fachada da Petrobras e Bolsonaro (Foto: Reuters)

A Federação Única Petroleiros (FUP) solicitou que o  Ministério Público Federal (MPF) investigue a eventual  relação entre as joias avaliadas em R$ 16,5 milhões, dadas pela monarquia saudita ao casal Jair e Michelle Bolsonaro, e a venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, para o Mubadala Capital, um fundo árabe dos Emirados Árabes Unidos, pelo valor de US$ 1,8 bilhão.

A representação para abertura de inquérito civil público e ação judicial foi encaminhada ao MPF nesta terça-feira (7). A denúncia destaca que a Petrobrás anunciou a venda da RLAM no dia 30 de novembro de 2021, pouco mais de um mês após Jair Bolsonaro realizar uma viagem ao Oriente Médio.

“Requeremos a instauração de Inquérito para avaliar eventuais práticas ilegais envolvendo a venda da refinaria Landulpho Alves por 50% de seu valor de mercado”, destaca um trecho da denúncia assinada pelo coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.

“Estamos diante da suspeita. Há relação entre a venda da Rlam abaixo do valor de mercado e estas joias? Essa dúvida merece, ao mínimo, investigação a ser realizada pelo Ministério Público Federal. As joias não foram declaradas como acervo público”, destacou. 

O documento ressalta, ainda, que uma avaliação do Instituto de Estudos Estratégico de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) avaliou que o valor da refinaria estava situado entre  US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões. 

 Fonte: Brasil 247

PF prende três financiadores de atos terroristas em Brasília; saiba quem são

Os bolsonaristas Edmar Miguel (Miguel da Laranja), Kennedy de Oliveira Alves e Aline Cristina Monteiro Roque — Foto: Reprodução

Na manhã desta terça-feira (7), três pessoas foram presas em cumprimentos de mandados decorrentes da 7ª fase da Operação Lesa Pátria, que tem como objetivo identificar suspeitos de financiar os atos terroristas promovidos por bolsonaristas nas sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.

Os simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) presos pela Polícia Federal (PF) foram: Edmar Miguel, conhecido por “Miguel da Laranja”, de Areado (MG); Kennedy Alves, de Alpinópolis (MG), e Aline Cristina Monteiro Roque
de Areado (MG). Eles foram levados para as delegacias de polícia locais.

De acordo com a PF, essa fase da operação mira financiadores que bancaram ônibus e organizaram caravanas, ou seja, deram dinheiro ou logística para possibilitar que os terroristas promovessem os ataques na capital federal.

Quem são os bolsonaristas presos:

Edmar Miguel, conhecido por “Miguel da Laranja”, de Areado (MG)
O Bolsonarista Edmar Miguel, conhecido por “Miguel da Laranja”, de Areado (MG) – Foto: Reprodução

Ele gravou um vídeo no momento em que invadia o teto do Congresso Nacional durante os atos terroristas em Brasília. “Boa tarde meu querido povo de Areado, Minas Gerais. Dia 08/01, estamos aqui, tudo tomado a esplanada, já tomaram o Senado, STF, tá tudo tomado”, disse o bolsonarista na ocasião. Veja AQUI.

Kennedy Alves, de Alpinópolis (MG)
Kennedy Alves, de Alpinópolis (MG) – Foto: Reprodução

O simpatizante do ex-capitão também gravou um vídeo no dia das invasões. Na gravação, ele aparece dizendo que é “guerra” e mostra o momento em que vândalos destroem a entrada do Supremo Tribunal Federal (STF). Kennedy também incita outros bolsonaristas a depredarem o prédio. Veja AQUI.

Aline Cristina Monteiro Roque, de Areado (MG)
Aline Cristina Monteiro Roque — Foto: Reprodução/Globonews

A bolsonarista Aline Cristina é empresária e identificada como uma das terroristas que foram para Brasília com um ônibus que partiu de Passos (MG). No dia das invasões, a apoiadora do ex-mandatário também gravou um vídeo em que aparece dizendo que a “polícia saiu correndo”.

Fonte: DCM

PF deflagra 7ª fase da Operação Lesa Pátria contra golpistas do 8 de janeiro

 Agentes cumprem oito mandados de busca e apreensão e três de prisão em Minas Gerais e no Paraná

(Foto: Marcelo Camargo/ABr)

CartaCapital - A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira 7, a sétima fase da Operação Lesa Pátria, que mira as pessoas que participaram, financiaram, omitiram-se o fomentaram os atos golpistas de 8 de janeiro em Brasília.

A corporação cumpre  oito mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão em Minas Gerais e no Paraná.

Leia a íntegra na CartaCapital.



Investigação da PF sobre o caso das joias correrá sob sigilo

 A Delegacia Especializada de Combate a Crimes Fazendários da superintendência da Polícia Federal em São Paulo conduzirá o inquérito

Michelle Bolsonaro e joias (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Reprodução)

Correrá sob sigilo o inquérito aberto pela Polícia Federal nesta segunda-feira (6) sobre o caso das joias trazidas ilegalmente para o Brasil por uma comitiva do governo Jair Bolsonaro (PL). Quem investiga o episódio é a Delegacia Especializada de Combate a Crimes Fazendários da superintendência da PF em São Paulo.

"Os investigadores têm 30 dias para concluir o inquérito, mas o prazo pode ser prorrogado se houver necessidade. Uma das primeiras medidas da investigação deverá ser o depoimento de integrantes da comitiva que trouxe as joias da Arábia Saudita", explica reportagem do Estado de S. Paulo.

O inquérito foi aberto por ordem do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), que citou 'lesões a serviços e interesses' da União no caso.

"contrabando" das joias - como classificou a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) - também é investigado pela Receita Federal e pelo Ministério Público Federal.

Fonte: Brasil 247 com jornal O Estado de S. Paulo

Em reunião sobre o pedágio com a Casa Civil, deputados cobram menor tarifa, garantia de obras e licitações o mais breve possível

 


O futuro do pedágio do Paraná foi, mais uma vez, discutido com o Governo Federal. A reunião desta segunda-feira (06/03), em Brasília, ocorreu com o ministro da Casa Civil, Rui Costa. “Na tarde de ontem tivemos mais uma oportunidade de mostrar que a sociedade paranaense quer um modelo de pedágio com tarifa baixa, garantia de obras, segurança nas rodovias e licitações o mais breve possível”, comenta o deputado Arilson Chiorato (PT), coordenador da Frente Parlamentar sobre o Pedágio.

O encontro teve a presença dos deputados federais paranaenses Gleisi Hoffmann (PT) e Ênio Verri (PT), do deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli (PSD) e do economista Luiz Antônio Fayet, um dos coordenadores do estudo sobre o modelo de pedágio proposto, realizado pelo Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI), da Universidade Federal do Paraná.

A comitiva também levou apontamentos técnicos ao presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale, e ao superintendente de concessões da agência, Marcelo Fonseca. O órgão é o responsável pela formatação do programa de concessão e fará a licitação dos seis lotes de rodovias.

“Apresentamos um documento essencialmente técnico, assinado por outros parlamentares paranaenses, que aponta que alguns mecanismos como aporte financeiro inibem a oferta de descontos efetivos, além da falta de uma real garantia da realização das obras. O processo, como está, criou instrumentos contratuais que beneficiam as concessionárias em detrimento do interesse dos usuários”, pontua o parlamentar.

De acordo com o coordenador da Frente Parlamentar, a busca é por uma modelagem que permita aos paranaenses pagar a menor tarifa possível e receber a contrapartida em obras. “Esse é um tema de interesse público e de grande relevância social e econômica. Por isso, o trabalho contínua para encontrar a melhor solução às demandas levantadas durante as mais de 20 audiências públicas”, pontua.

“Precisamos ter cautela e tratar do assunto com muita seriedade, pois os próximos 35 anos estão em jogo. Não podemos falhar com o povo do Paraná”, afirma o deputado Arilson.

Assinam o documento entregue à Casa Civil, os deputados Arilson Chiorato, Luiz Cláudio Romanelli, Tercílio Turini e Evandro Araújo.

Confira no link abaixo o documento entregue à Casa Civil.

0603-Oficio-Casa-Civil


Ministério Público Federal pede informações à Receita sobre caso de joias apreendidas

 Em outubro de 2021, os itens foram apreendidos pela Receita Federal ao chegarem ao país pelo Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP)

(Foto: Reprodução)


Agência Brasil - O Ministério Público Federal (MPF) solicitou nesta segunda-feira (6) que a Receita Federal encaminhe todas as informações disponíveis sobre a entrada de joias que foram supostamente presenteadas pela Arábia Saudita ao governo brasileiro. Em outubro de 2021, os itens foram apreendidos pela Receita Federal ao chegarem ao país pelo Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP). Os itens estavam na bagagem de um assessor do Ministério de Minas e Energia (MME).

A Receita Federal apresentou denúncia ao MPF apenas com um relato simples, na última sexta-feira (3), após reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo. O MPF vai analisar e decidir o encaminhamento do caso após a Receita apresentar todas as informações possíveis. Segundo o Ministério Público, o procedimento segue sob sigilo para evitar prejuízos à apuração. sigilo para evitar prejuízos à apuração.

As joias estão avaliadas em cerca de R$ 16,5 milhões, segundo reportagens publicadas na imprensa. Elas estavam na bagagem de um assessor do Ministério de Minas e Energia, que não fez a declaração e, por isso, acabaram apreendidas. Elas poderiam ter entrado no país sem o pagamento de impostos desde que fossem declaradas como presentes para o Estado e ficariam de posse permanente da União, mas essa declaração também não foi feita.

Todas as mercadorias de uso pessoal trazidas do exterior, cujo valor ultrapasse a cota de US$ 1 mil (no câmbio de 2021, aproximadamente R$ 5.500), devem ser declaradas à Receita e estão sujeitas à tributação.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil 

Parlamentares do PL pressionam Valdemar a abandonar Jair e Michelle

 O casal não tem explicações plausíveis para as propinas do governo saudita

O presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)


247 – Jair e Michelle Bolsonaro, que não têm explicações plausíveis para o escândalo das propinas recebidas do governo saudita na forma de diamantes e outras joias, podem ser abandonados pelo próprio partido. "O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, tem recebido apelos da ala moderada do partido para que não abrace a defesa de Michelle e Jair Bolsonaro no caso das joias de diamantes trazidas ilegalmente para o casal. A avaliação levada a Valdemar é que o próprio clã Bolsonaro ainda não deu uma 'versão convincente' sobre a entrada das joias avaliadas em R$ 16,5 milhões apreendidas pela Receita Federal", informa a repórter Bela Megale, do Globo.

"Para correligionários do PL, a ex-primeira-dama e Jair Bolsonaro não apresentaram explicações críveis para a entrada das joias e nem para as oito tentativas do governo de reavê-las. A leitura dessa ala é que, se Valdemar sair em apoio ao casal antes que seja apresentada uma linha de defesa sólida, ele pode trazer a crise para dentro do partido", acrescenta a jornalista.

Fonte: Brasil 247 com jornal O Globo 


Receita Federal intima Bento Albuquerque para que ele explique por que trouxe propina a Bolsonaro na sua mala

 Ex-ministro de Minas e Energia terá que explicar por que trouxe joias sem declará-las

Bento Albuquerque (Foto: Reprodução)


247 – O ex-ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, será intimado pela Receita Federal para que explique por que trouxe ilegalmente propinas na forma de joias de para Jair e Michelle Bolsonaro. "A Receita Federal busca o domicílio fiscal para intimar o ex-ministro de Minas e Energia da gestão Jair Bolsonaro Bento Albuquerque. O objetivo é que ele explique a entrada de um segundo pacote de joias que teria entrado ilegalmente no país e sido entregue à Presidência da República", aponta reportagem do jornalista Manoel Ventura, do jornal O Globo.

"O pacote continha um relógio, uma caneta, um par de abotoaduras, um anel e um tipo de rosário, todos da marca suíça Chopard, e era supostamente destinado a Bolsonaro. O material entrou no Brasil em outubro 2021, sem ser declarado, pelas mãos de Bento Albuquerque. Ele trouxe o material na sua bagagem. A caixa de joias só foi para o acervo da Presidência no dia 29 de novembro de 2022, ou seja, mais de um ano depois", acrescenta o jornalista. "O ex-ministro de Bolsonaro pode ser multado por ter entrado no país sem declarar os bens. Não há estimativa ou avaliação pública desse segundo lote de joias, presentes enviados pelo governo da Arábia Saudita para Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro."
Apesar de ter deixado o governo, Albuquerque ainda atua no Ministério de Minas e Energia. Ele tem canal direto com Alexandre Silveira - atual titular da pasta - e chegou a indicar alguns antigos subordinados para a equipe do novo ministro, como Bruno Eustáquio e Marisete Pereira.

Fonte: Brasil 247 com jornal O Globo

Cármen Lúcia diz que Zanin 'tem e já demonstrou notório saber jurídico'

 Ministra do STF diz que respeita a indicação de Zanin para o Supremo, "desde que cumprida a Constituição"

Cármen Lúcia (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

247 - A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, afirmou que a possível decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de indicar seu ex-advogado, Cristiano Zanin, para ocupar uma vaga na corte é legítima.

"Como juíza, integrante de um poder judiciário, eu respeito, desde que cumprida a Constituição", afirmou a ministra, em entrevista ao programa Roda Viva da "TV Cultura", nesta segunda-feira (6).

Cármen Lúcia reforçou os pontos necessários para aprovação do candidato à vaga: "notável saber (jurídico), reputação ilíbada, além da idade, que é a exigência constitucional" E enfatizou que "o presidente da República tem o direito de escolher".

Cármen Lúcia avaliou que, ao longo da história do judiciário, muitos nomes já tiveram ligações com o Executivo e foram reconhecidos pelo seu trabalho. Ela afirmou que a ligação com o presidente Lula "não macula o candidato ou indicado". Zanin foi o advogado responsável por defender o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos processos criminais da operação Lava Jato. 

A magistrada voltou a apontar que, se a Constituição de 1988 está sendo cumprida, a decisão deve ser respeitada. E afirmou que Zanin "tem e já demonstrou (notório saber jurídico). Ele e muitos outros cujos nomes são lembrados.

Fonte: Brasil 247 com TV Cultura 


Bolsonarismo raiz ignora propina dos diamantes a Jair e Michelle, aponta Quaest

 Eleitores bolsonaristas vivem em universo paralelo e ignoram escândalo da propina paga pelos árabes ao casal

(Foto: Alan Santos/PR | Reprodução)


O escândalo da propina de R$ 16,5 milhões em joias e diamantes a Jair e Michelle Bolsonaro não atinge a popularidade do casal. É o que aponta o pesquisador Felipe Nunes, da Quaest. "Por enquanto, no único medidor disponível, que é o das redes sociais, o escândalo só repercute entre apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aqueles que se mostram apartidários. As redes bolsonaristas, pela aferição da Quaest, ignoram o caso", aponta reportagem do Valor, assinada pela jornalista Maria Cristina Fernandes.

"Aos números: entre 2 e 5 de março, entre 800 milhões de buscas e postagens em oito redes sociais, as joias foram o tema mais citado entre eleitores pró-PT (32,2 milhões de menções), o quarto entre os apartidários (10,5 milhões) e não constam entre hits da rede bolsonarista, magnetizada pelo preço dos combustíveis. Com base nisso, o diretor do instituto, Felipe Nunes, assegura que, assim como a covid-19 não destruiu Bolsonaro, as joias sauditas também não o farão", acrescenta a jornalista, que destaca que "evidência de crime não falta". 

Fonte: Brasil 247 com Valor


segunda-feira, 6 de março de 2023

Michelle é aconselhada a “sumir” após escândalo das joias


Ex-Primeira-dama Michelle Bolsonaro
Foto: Reprodução

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro tem sido aconselhada a “sumir” por um período, , segundo a CNN Brasil, após a notícia de que a Receita Federal apreendeu as joias enviadas pelo governo da Arábia Saudita ao governo de Jair Bolsonaro (PL).

Antes da polêmica, O PL avaliava promover um evento nesta semana em homenagem ao Dia Internacional da Mulher para promover Michelle como presidente do segmento feminino na sigla.

Agora, a legenda deve deixar a estreia da ex-primeira-dama em segundo plano e iniciar o roteiro de viagens de dela quando o assunto não estiver tão em alta, a partir de abril.

A Polícia Federal (PF) avalia convocar tanto o ex-presidente como Michelle para prestarem depoimento em investigação que apura a entrada das joias no Brasil e a tentativa do último governo de recebê-las ilegalmente.

Joias dadas de presente à Michelle Bolsonaro pelo governo da Arábia Saudita 
Foto: Reprodução

Joias sauditas

O governo Bolsonaro tentou trazer ao Brasil, de forma irregular, joias com diamantes avaliadas em R$ 16,5 milhões. As joias teriam sido presentes do governo da Arábia Saudita para a então primeira-dama.

Os bens foram apreendidos pela Receita Federal por não terem sido declarados no momento de entrada no país e ficaram retidos no órgão em razão do não pagamento do imposto de importação.

Em entrevista à CNN, o ex-presidente negou que as joias foram trazidas de forma ilegal.

“Estou sendo acusado de um presente que eu não pedi, nem recebi. Não existe qualquer ilegalidade da minha parte. Nunca pratiquei ilegalidade”, declarou Bolsonaro

Fonte: DCM com CNN Brasil 


Moraes, Rosa Weber e Celina Leão visitam presídio que abriga golpistas do 8 de janeiro

Rosa Weber e Alexandre de Moraes. Foto: Reprodução

 O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e a presidente da Corte, ministra Rosa Weber, visitaram na tarde desta segunda-feira (6) a Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia. A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), também esteve presente.

A unidade abriga mulheres envolvidas na invasão e depredação da sede dos Três Poderes, além das presas no acampamento golpista em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília.

Segundo a coluna Grande Angular, do Metrópoles, Moraes prometeu “justiça sem revanchismo” às mulheres. O ministro afirmou que o Supremo está fazendo todo possível para dar o máximo de celeridade na análise dos casos, com tipificação individualizada da conduta das suspeitas e de eventuais crimes que tenham sido cometidos por elas. Ou seja, elas não serão tratadas de forma generalizada.

Os casos das mulheres com comorbidades, filhos com deficiência e idosas devem ser analisados com prioridade, segundo o ministro. Ainda nesta semana, o trio deve visitar o Complexo Penitenciário da Papuda.

Fonte: DCM

Em ofício à Receita, ajudante de ordens de Bolsonaro pede liberação das joias

 O governo Jair Bolsonaro tentou, irregularmente, trazer para o Brasil joias com diamantes avaliadas em R$ 16,5 milhões em 2021

(Foto: Alan Santos/PR | Reprodução)


O blog de Andreia Sadi, do G1, obteve acesso exclusivo ao ofício do gabinete de Jair Bolsonaro (PL) pedindo à Receita Federal a liberação das joias apreendidas no aeroporto de Guarulhos. O militar e ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, pediu a liberação ao então chefe da Receita, o auditor Júlio Gomes.

O governo Jair Bolsonaro tentou, irregularmente, trazer para o Brasil joias com diamantes avaliadas em R$ 16,5 milhões em 2021. As joias eram ‘presentes’ do governo da Arábia Saudita para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Pelo valor, o caso indica um caso de propina.

O tenente-coronel Mauro Cid pediu ao comandante da Receita a “incorporação dos bens abaixo descritos a este órgão da União”. A mensagem terminava com o aviso: “Autorizo que os bens sejam retirados pelo representante Jairo Moreira da Silva”, primeiro-tenente da Marinha que, no dia seguinte (29 de outubro), embarcou em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para cumprir a missão.

O documento é classificado como inábil e irregular. Mauro Cid não tinha atribuição legal para fazer o pedido, que caberia ao gabinete de Documentação Histórica.

Fonte: Brasil 247 com blog da Andréia Sadi do G1

PF abre inquérito para investigar caso das joias de Michelle

 O ministro da Justiça, Flávio Dino, havia mandado a corporação investigar o caso

Jair e Michelle Bolsonaro (Foto: Reprodução/Twitter/@BolsonaroSP


A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar o caso das joias milionárias de Michelle Bolsonaro "dadas" pela Arábia Saudita e que estão retidas na Receita Federal após uma comitiva do governo federal tentar entrar ilegalmente com elas no país. O caso vai ficar em São Paulo, com a Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários, uma vez que os produtos estão no Aeroporto de Guarulhos. 

O ministro da Justiça, Flávio Dino, havia mandado a corporação investigar se houve crime na tentativa do antigo governo de trazer para o Brasil joias avaliadas em mais de R$ 16 milhões.

Bolsonaro negou que as joias dadas pelo governo saudita teriam sido trazidas de forma ilegal e que os presentes seriam para uso pessoal da ex-primeira-dama. Michelle também negou irregularidades, mas em tom de deboche

Fonte: Brasil 247

Cervejaria apucaranense participa em duas categorias no Concurso Brasileiro de Cervejas

 

O empresário e mestre cervejeiro, Wanderlei Faganello, ao lado de outro mestre do ramo, Regius Oliveira, informa que a empresa de Apucarana concorre em duas categorias.  “Uma delas no estilo mais competitivo, o da cerveja estilo American Lager, com a cerveja Haywa American Lager, da marca Dalle Haywa.


A Dalle Cervejaria, uma empresa genuinamente apucaranense, produtora de cerveja artesanal, estará participando pela segunda vez de um dos maiores concursos de cerveja artesanais do planeta. Trata-se do Concurso Brasileiro de Cervejas, com a presença de 565 cervejarias de todo o Brasil, que estarão disputando as medalhas na “Semana da Cerveja Brasileira”, em Blumenau, Santa Catarina.

O evento teve um recorde neste ano, superando em 12% a marca do ano passado. Estão inscritas 4.085 amostras de 565 cervejarias. O prefeito Junior da Femac foi convidado para experimentar as duas amostras da Dalle Cervejaria, que concorrem no Concurso Brasileiro de Cervejas.

“Para nós apucaranenses é uma grande honra estar presente na fase final deste evento nacional, entre as melhores cervejas do Brasil”, comentou o prefeito, frisando que gostou muito das duas cervejas de Apucarana que irão concorrer neste início de semana em Blumenau.

O empresário e mestre cervejeiro, Wanderlei Faganello, ao lado de outro mestre do ramo, Regius Oliveira, informa que a empresa de Apucarana concorre em duas categorias.  “Uma delas no estilo mais competitivo, o da cerveja estilo American Lager, com a cerveja Haywa American Lager, da marca Dalle Haywa.

A outra cerveja apresentada pelos apucaranenses é a Haywa Fiapo de Manga, da marca Dalle Haywa, na categoria Brazilian Styles (estilo Catharina Sour).

A 11ª edição do Concurso Brasileiro de Cervejas (CBC), de 6 a 8 de março, em Blumenau (SC), consolida o evento como um dos maiores do planeta. São 4.085 amostras inscritas por 565 cervejarias de 25 Estados brasileiros, sendo a maior participação na história.

Juliana Oliveira, coordenadora geral do concurso, informa que o julgamento das amostras será no Don Concept Hall, enquanto a premiação ocorrerá no setor 3 do Parque Vila Germânica, dentro do Festival Brasileiro da Cerveja. Ambos estão dentro da Semana da Cerveja Brasileira, que também congrega a 1ª Conferência Internacional de Concursos Cervejeiros, a entrega da Comenda da Cerveja Brasileira, o Congresso Internacional da Cerveja e a Feira Brasileira da Cerveja.