segunda-feira, 6 de março de 2023

Ministro das Comunicações nega acusações de irregularidades (vídeo)

 Segundo Juscelino Filho, uma falha nos sistemas gerou diárias extras, que foram devolvidas. Ele também negou ter usado um avião da FAB para ir a um leilão equestre em São Paulo

Juscelino Filho (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

247 - O ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), gravou um vídeo para se defender das acusações que vem sofrendo. Ele negou ter usado um voo da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir a um leilão de cavalos em São Paulo e afirmou que houve um "erro de sistema", que gerou automaticamente diárias a mais em um hotel no Maranhão, sem diferenciar o fim de semana. As denúncias foram publicadas originalmente no Estadão. 

Em relação às diárias, Juscelino disse que as "devolveu" prontamente. "Sabe o que eu fiz? Devolvi as diárias assim que eu soube, ainda no dia 19 de janeiro. (...) E, para deixar claro, isso foi um mês antes de surgir qualquer matéria na imprensa sobre isso. Eu devolvi porque é o certo a se fazer". 

Ele também alegou que o voo da FAB foi solicitado por outro ministério: "Meu retorno se deu em voo da FAB compartilhado, solicitado por outro ministério".  

O ministro finalizou dizendo que está à disposição das autoridades, mas que é "inaceitável que me envolvam com atos de terceiros".

Segundo o Estadão, dos quatro dias de sua viagem realizada com deslocamento em avião da FAB, três foram dedicados a compromissos com cavalos de raça.

Veja: 


Fonte: Brasil 247

(Vídeo) Fábrica de fogos de artifício explode e provoca focos de incêndio em Alagoas

 O som da explosão foi ouvido de diversos bairros da capital alagoana

Incêndio após explosão em fábrica na capital alagoana (Foto: Reprodução)

247 - Uma fábrica de fogos de artifício explodiu na tarde desta segunda-feira (6) entre os bairros de Benedito Bentes e bairro Guaxuma, em Maceió, capital de Alagoas. A fábrica seria clandestina, de acordo com informações divulgadas pelo Corpo de Bombeiros. O som da explosão foi ouvido de diversos bairros da capital alagoana. 

Uma vítima teve queimaduras de primeiro grau.

O incêndio deixou dezenas de pequenos focos de incêndio na mata ao lado, próximo à Rota do Mar.

Duas aeronaves, 18 militares e três viaturas atuam na ocorrência, ainda em andamento.



Receita Federal vai investigar se segundo conjunto de joias para Bolsonaro entrou ilegalmente no Brasil

 Abertura da investigação acontece na esteira da revelação de que uns segundo pacote de joias supostamente destinado a Jair Bolsonaro foi entregue no Palácio do Planalto, em 2022

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Reprodução/Twitter)

A Receita Federal informou nesta segunda-feira (6) que abrirá uma nova investigação para apurar se um segundo pacote de joias dadas pela monarquia saudita ao casal Jair e Michelle Bolsonaro entrou no país de forma ilegal, diz o jornal O Globo. A apuração vem na esteira de um recibo oficial que mostra que um dos supostos presentes enviados pelo governo da Arábia Saudita foi entregue à presidência da República em novembro do ano passado. 

O pacote, supostamente destinado a Bolsonaro, continha um relógio, caneta, abotoaduras, anel e um tipo de rosário. O material, contudo, não foi retido pela Receita. O segundo lote de itens preciosos teria sido entregue no Palácio do Planalto em 29 de novembro de 2022 pelo assessor especial do Ministério de Minas e Energia Antônio Carlos Ramos de Barros Mello.

O primeiro pacote, destinado a ex-primeira-dama, foi avaliado em R$ 16,5 milhões e foi retido pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos, em 2021. 

“Em nota, a Receita Federal afirmou que ‘matérias jornalísticas mencionam a existência de um outro pacote de joias que teria ingressado no país, o que somente seria possível se trazido por outro viajante, diferente daquele alvo da fiscalização aduaneira’ e que o ‘fato pode configurar em tese violação da legislação aduaneira também pelo outro viajante, por falta de declaração e recolhimento dos tributos’”, ressalta a reportagem.

Fonte: Brasil 247 com jornal O Globo

APUCARANA: Encontro valoriza mulheres atendidas pelo Programa Hortas Solidárias



Fazendo parte da programação do Mês da Mulher, integrantes dos programas Hortas Solidárias e Horta Acolher tiveram um encontro especial nesta segunda-feira (06/03). As mulheres horticultoras participaram de um café solidário, realizado junto ao Espaço Empreender, situado em área do antigo IBC da Vila Nova.

O prefeito Junior da Femac afirma que as hortas solidárias, junto com o Programa Rede de Mulheres Solidárias, são ações que promovem o empoderamento e o protagonismo feminino. “São atividades e momentos que foram criados para que a mulher consiga gerar renda e, principalmente, se sinta única, admirada, respeitada e amada”, pontua Junior da Femac.

A secretária municipal da Mulher a Assuntos da Família, Denise Canesin, afirma que o café solidário foi um momento de partilha e de integração. “Ouvimos relatos emocionantes e isso nos enche de entusiasmo para continuar o trabalho. Tudo aconteceu ao ar livre, num local aconchegante onde tem a primeira horta que deu origem a tudo, o jardim das rosas, pomar e as flores melíferas. Tudo cuidado por elas com muito zelo e carinho, num ambiente em meio à natureza que traz benefícios emocionais e mentais”, afirma Denise, acrescentando que o programa já atende cerca de mil pessoas.

O café solidário também contou com a presença de profissionais da residência multidisciplinar que atuam nas Unidades Básicas de Saúde. “Nas UBSs acontece o Projeto Acolher, que através de atividades terapêuticas em hortas promove a saúde física e mental, leva alegria e bem-estar, além de fazer a interação social e a inclusão das pessoas”,  frisa Junior da Femac.

Foi o que aconteceu com Silvanil Aparecido da Silva, integrado ao Projeto Acolher da UBS Ruth Eugênio, situado na região do Vale Verde. “Quando começou a pandemia foi muito difícil. Eu trabalhei 28 anos com reciclagem e aí acabou o serviço. Fiquei doente, até com depressão. Eu não estava mais suportando e até tinha perdido o amor pela vida. Então, me chamaram para fazer parte da horta e aquilo foi um alívio para minha mente. Esqueci de todos os problemas e hoje, junto com minha esposa, tiro minha renda na horta”, contou Silvanil, após ser convidado a compartilhar com o público a sua experiência.

Já Dirce de Fátima da Silva, acompanhada do marido, fez um relato sobre o o projeto-piloto no Espaço Empreender, em área de cerca de 2 mil metros quadrados e que deu origem as cerca 30 hortas existentes atualmente no Município.  “Ajudei a desbravar esse pedaço de terra, limpando e fazendo cerca. Hoje, junto com meu marido, conseguimos uma renda de cerca de R$ 1 mil vendendo hortaliças nos bairros aos finais de semana”, conta.

Maura Fernandes, coordenadora do Programa de Hortas Solidárias, afirma que não tinha muitos conhecimentos sobre horticultura. “Fui aprendendo aos poucos, contando com  o apoio e orientações da equipe da Secretaria de Agricultura e neste ano comecei a faculdade de agronomia para aprender ainda mais”, comenta.

APUCARANA: Santuário promove novena de São José


O Santuário São José de Apucarana, através da Congregação dos Oblatos de São José, e a Diocese de Apucarana, promovem a partir desta sexta-feira (10/03) ao dia 19, a tradicional Novena Solene de São José.

Os momentos diários de reza acontecerão às 6h30, às 15 horas e às 19h30 com transmissão ao vivo pelas redes sociais do Santuário e também através das rádios da cidade. No enceramento da novena, o destaque será a bênção para os “Josés”.

A programação do dia 19 de março, que será em um domingo, terá início às 7h30 com padre João Batista da Silva; às 9h30, padre Antônio Luiz de Oliveira; às 15 horas, padre Mauro Negro; às 18 horas, procissão da imagem de São José e, às 19 horas, missa com o bispo diocesano de Apucarana Dom Carlos José de Oliveira.

A programação completa da novena solene pode ser conferida pela internet no endereço https://linktr.ee/santuariosaojoseapucarana. Mais informações pelas redes sociais do santuário ou pelos telefones 3033-1899 / 99610-3775. 

Apucarana faz a entrega de 300 mil mudas de café


 Gradativamente, Apucarana vem aumentando a quantidade de mudas de café repassadas aos produtores. A Secretaria Municipal de Agricultura iniciou nesta semana a entrega do lote deste ano, somando 300 mil mudas. O número é o dobro do que foi entregue no ano passado e, com a expansão do Horto Municipal, a quantidade deverá ser ainda maior para 2024.

De acordo com o prefeito Junior da Femac, a retomada da cafeicultura em Apucarana iniciou a partir de 2013 com a criação do Programa Terra Forte “O Terra Forte iniciou com a fruticultura como forma de diversificar as propriedades e, na sequência, foi criado o Terra Forte Café. Começamos com 30 mil mudas, depois aumentamos para 50 mil, no ano passado repassamos 145 mil e neste ano atingimos 300 mil mudas”, frisa Junior da Femac.

Junior da Femac afirma que o incentivo da cafeicultura vem apresentando reflexos no Valor Bruto da Produção (VBP). “Apucarana é um dos poucos municípios em que a cultura do café apresenta um valor relevante, de R$ 50 milhões. Além de gerar rendas aos agricultores familiares, esse é um dos índices que ajudam a compor o valor da cota das transferências ao Município de recursos estaduais e federais ”, reitera Junior da Femac.

Os vereadores Mauro Bertoli, Franciley Preto Godoi (Poim) e Luciano Facchiano estiveram presentes e compartilharam a relação que mantiveram, desde a infância, com a cafeicultura. “Eu mexi muito com café e minha família chegou a plantar mais de 50 mil pés. Na época, a gente buscava as mudas fora da cidade porque não tinha esse apoio da Prefeitura. Se esse incentivo existe antes, a cultura hoje estaria muito mais forte e essa é uma forma de manter os agricultores na zona rural”, ressalta Facchiano.

Muitos produtores já foram nesta segunda-feira até o Horto Municipal para buscar as mudas. Manoel Lopes veio de Portugal em 1959 e desde então se dedicou à cultura. “O café é paixão na xícara e no bolso”, resumiu o cafeicultor, que levou 5 mil mudas para plantio na propriedade que possui na região do Bilote.

O cafeicultor João Miquelão citou a importância do café para Apucarana. “O Município foi criado em função da cafeicultura, força que fez com que a cidade crescesse e ser o que é hoje”, salienta Miquelão, que levou mil mudas para fazer o replante de uma área que possui 12 mil pés de café.

Conforme Gerson Canuto, secretário municipal de Agricultura, o repasse atenderá cerca de 90 agricultores familiares. “Estamos repassando mudas da variedade IPR 100, que possui uma alta produtividade e sendo também resistente a doenças. O custo do milheiro é de R$ 250, o que representa um quarto do valor praticado no mercado”, compara Canuto.

Também estiveram presentes durante o ato de entrega os secretários municipais de Meio Ambiente, Gentil Pereira, de Assistência Social, Jossuela Pirelli e de Educação, professora Marli Fernandes.

Dino aciona PF para investigar tentativa de Bolsonaro de trazer joias de R$ 16,5 milhões para o Brasil ilegalmente

 "Os fatos, da forma como se apresentam, podem configurar crimes contra a Administração Pública tipificados no Código Penal, entre outros", diz o ofício encaminhado à PF

Flávio Dino e Jair Bolsonaro (Foto: Tom Costa/MJSP | Reuters/Marco Bello)


O ministro da Justiça, Flávio Dino, acionou a Polícia Federal para que seja aberto um inquérito para apurar possíveis crimes que tenham sido cometidos pelo governo Jair Bolsonaro (PL) ao tentar trazer ilegalmente para o Brasil um conjunto de joias, avaliadas em R$ 16,5 milhões, dadas pela monarquia saudita ao casal Jair e Michelle Bolsonaro.

"Os fatos, da forma como se apresentam, podem configurar crimes contra a Administração Pública tipificados no Código Penal, entre outros. No caso, havendo lesões a serviços e interesses da União, assim como à vista da repercussão internacional do itinerário em tese criminoso, impõe-se a atuação investigativa da Polícia Federal", diz Dino no ofício enviado ao diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos. 

Ainda segundo o ministro, “as joias, que foram apreendidas pela Receita Federal, seriam entregues ao então presidente da República, segundo reportagens veiculadas na imprensa nacional.

Conforme documentos, houve, nos meses subsequentes, diversas providências visando à liberação das joias mantidas sob a guarda da Receita Federal".

Fonte: Brasil 247


"Contrabando de joias é só a cereja do bolo da corrupção de Bolsonaro", diz Gleisi

 Governo tentou trazer ilegalmente ao Brasil joias que seriam o pagamento de propina da Arábia Saudita a Bolsonaro. As joias valem R$ 16,5 milhões

Presidente do PT, Gleisi Hoffmann (Foto: Alessandro Dantas | Reprodução/Twitter)

247 - A presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), disse pelo Twitter nesta segunda-feira (6) que o escândalo das joias que o governo Bolsonaro tentou trazer escondidas ao Brasil é apenas a “cereja do bolo da corrupção de Bolsonaro”.

Gleisi elencou algumas das acusações de corrupção que pesam sobre o clã Bolsonaro e seus aliados. 

“Rachadinha, orçamento secreto, compra de votos, invasão de dados de desafetos. Esse é o genocida, usou e abusou do poder público para si e para os seus. Posava de simples, mas no fim a ganância era grande”, tuitou.

Segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo, Bolonaro está assustado com a repercussão do caso das joias.



Fonte: Brasil 247


Sócio de haras do ministro das Comunicações é funcionário fantasma do Senado e recebe R$ 17 mil

 Gustavo Gaspar, sócio do ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), foi indicado para um cargo na liderança do PDT no Senado, com salário de R$ 17,2 mil

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, assume o cargo, em cerimônia no auditório do ministério (Foto: José Cruz/Agência Brasil)


247 - Gustavo Gaspar, sócio do ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), foi indicado por ele para um cargo na liderança do PDT no Senado, com salário de R$ 17,2 mil. Gaspar, é sócio da irmã do ministro, a prefeita de Vitorino Freire (MA), Luanna Rezende, diz o jornal O Estado de S. Paulo. O caso se soma a uma série de escândalos envolvendo o ministro indicado pelo União Brasil. 

O ministro, que já viajou em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para acompanhar leilões de cavalos de raça e utilizou recursos públicos para pagar diárias e hospedagens em hotéis por ocasião de viagens sem relação com a pasta, se reunirá nesta segunda-feira (6) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para prestar explicações sobre o sucessivos escândalos. “Ele tem o direito de provar sua inocência. Mas se não conseguir provar sua inocência, ele não pode ficar no governo”, disse Lula na semana passada. 

A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), também defendeu que Juscelino deixe o governo. “O ministro devia pedir um afastamento para poder explicar, justificar, se for justificável o que ele fez. Isso impede o constrangimento de parte a parte”, disse Gleisi. 

Segundo a reportagem, Gaspar “é homem de confiança do ministro na política e nos negócios, o funcionário fantasma é irmão de Tatiana Gaspar, contratada por Juscelino como assessora especial do Ministério das Comunicações, com salário de R$ 13,2 mil. Quando deputado, ele já havia empregado o pai de Gaspar, de 80 anos, com salário de R$ 15,7 mil. Gaspar foi nomeado como assistente parlamentar sênior na liderança do PDT pelo senador Weverton Rocha (PDT-MA), à época líder da bancada”. 

Lotado na Segunda Secretaria, Gaspar está dispensado de assinar o ponto e a presença é atestada pela chefia imediata. “Ou seja, mesmo sem dar expediente no local, a liderança do PDT abonava a frequência do funcionário”, ressalta o periódico. 

Fonte: Brasil 247 com jornal  O Estado de S. Paulo 


Bolsonaro indicou para cargo em Paris chefe da Receita Federal que tentou liberar joias de Michelle

 Julio Cesar Vieira Gomes tentou liberar as joias retidas no Aeroporto de Guarulhos e recebeu em troca a nomeação de adido da Receita em Paris, que foi cancelada por Haddad

Julio Cesar Vieira Gomes e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Reprodução/Twitter | Reuters/Joe Skipper)


Jair Bolsonaro (PL) indicou para um cargo em Paris, capital da França, Julio Cesar Vieira Gomes, ex-chefe da Receita Federal que fez uma investida para tentar liberar as joias enviadas como suposto "presente" do governo da Arábia Saudita à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Os diamantes foram retidos pela alfândega no Aeroporto de Guarulhos.

Vieira Gomes foi nomeado adido da Receita Federal em Paris em 30 de dezembro de 2022, no dia seguinte à ida de um auxiliar de Bolsonaro ao aeroporto para recuperar as joias, detalha Andréia Sadi, do g1

Quem assinou a nomeação foi o então vice-presidente, Hamilton Mourão, que exercia naquele dia a Presidência da República, já que Bolsonaro havia viajado aos Estados Unids para não participar da cerimônia de posse do presidente Lula (PT). "O posto foi criado em 26 de dezembro e o despacho foi publicado em seção extra do Diário Oficial da União no dia 30 de dezembro", diz a reportagem. O ministro da Fazenda do governo Lula (PT), Fernando Haddad, cancelou a nomeação de Vieira.

Foi só depois de uma conversa de Vieira Gomes com Bolsonaro que o ajudante de ordens do ex-ocupante do Palácio do Planalto Mauro Cid enviou um ofício à Receita Federal informando que o sargento da Marinha "Jairo" iria ao Aeroporto de Guarulhos. Foi a última tentativa de reaver as joias.

Mourão também nomeou como adido da Receita Federal nos Emirados Árabes Unidos "um outro auditor-fiscal suspeito de agir em favor dos interesses de Bolsonaro: José de Assis Ferraz Neto, então subsecretário-geral da Receita que teria pressionado o corregedor do órgão a não investigar a quebra de sigilo fiscal de desafetos da família do ex-presidente da República".

As adidâncias são vistas como um plano de "exílio" para a cúpula da Receita, que teme investigações por eventuais irregularidades cometidas junto ao governo Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com Andréia Sadi no G1



Bolsonaro está atordoado com a repercussão da propina de R$ 16,5 milhões que recebeu da Arábia Saudita

 Atordoado, ele ainda não conseguiu encontrar uma explicação convincente para mais um crime que praticou

Jair Bolsonaro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 – Jair Bolsonaro, que cometeu o crime de peculato ao receber uma propina de R$ 16,5 milhões da Arábia Saudita na forma de joias, está assustado e ainda não encontrou uma forma de responder às denúncias. "Depois de dois dias em Washington, Jair Bolsonaro retornou ontem à noite à casa onde está hospedado em Orlando 'assustado com a repercussão' do caso das joias de R$ 16,5 milhões, de acordo com um ex-auxiliar que conversou com o ex-presidente. Apesar disso, até ontem à noite, Bolsonaro se recusava a voltar a falar no assunto publicamente. E nem pretendia gravar um vídeo, como lhe foi sugerido, para se explicar diretamente aos seus eleitores", informa o jornalista Lauro Jardim.

"Até o momento, nenhum advogado foi consultado para auxiliar sua defesa. Hoje, a PF abre um inquérito para investigar o caso das joias das arábias", acrescenta o colunista do Globo.

Fonte: Brasil 247

Nas redes, bolsonarismo cresce e esquerda encolhe indica pesquisa

Ex-presidente Jair Bolsonaro em meio a apoiadores durante a campanha eleitoral de 2018. (Foto: Reprodução)
 

Em um estudo recente realizado pela agência MAP foi revelado um aumento considerável do bolsonarismo nas redes sociais desde as eleições presidenciais de 2022.

Segundo o levantamento, perfis de direita fecharam fevereiro com 30,7% de engajamento e cerca de 87% destes perfis se apresentam como bolsonaristas. Esses perfis alavancaram a presença digital de Jair Bolsonaro (PL) no mês passado. O ex-presidente chegou ao fim de fevereiro com 41,9% de aprovação em 3,17 milhões de publicações que o mencionaram.

O departamento revelou ainda que os perfis com ideais de esquerda seguem em queda desde outubro e continuam perdendo espaço.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi mencionado em 4,6 milhões de publicações e teve aprovação em 54% dos comentários, faixa que se mantém desde setembro.

O destaque do mês foi a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, sendo a quarta figura política mais citada nas redes sociais em fevereiro, com 459,7 mil citações, e aprovação alinhada à de Bolsonaro, 41%.

A .MAP realizou o estudo à partir de amostra extraída diariamente de 1,4 milhão de publicações no Twitter e no Facebook. Além do registro delas, a agência atribui peso a reações como curtidas, comentários e encaminhamentos.

Fonte: DCM


Polícia Federal quer ouvir Michelle e Bolsonaro na investigação sobre joias trazidas ilegalmente

 A previsão é que o inquérito seja instaurado nesta segunda-feira

(Foto: Reprodução)


Delegados ouvidos pela coluna da jornalista Bela Megale já têm um roteiro traçado que deve ser seguido nas apurações sobre as joias dadas pela monarquia saudita ao casal Bolsonaro.

Os primeiros depoimentos seriam os dos funcionários da Receita Federal que tiveram envolvimento com a apreensão das peças. Os investigadores creem que é preciso apurar junto a eles quais autoridades e funcionários do antigo governo solicitaram a liberação das joias, o nível de pressão que exerceram e a mando de quem atuaram.

 Como revelou o jornal “O Estado de S. Paulo”, em outubro de 2021 colar, anel, relógio e um par de brincos de diamantes enviados pelo regime da Arábia Saudita a Michelle e Jair Bolsonaro foram apreendidos pela Receita Federal. 

Os investigadores apontam ainda que o ex-ministro Bento Albuquerque, seu ex-auxiliar Marcos Soeiro, que trouxe as peças, e as demais autoridades envolvidas nas tentativas de reaver o conjunto de diamantes também devem ser ouvidas.

 Outra passo considerado importante pelos investigadores seria tentar ouvir membros do regime saudita para confirmar os destinatários do presente milionário, apontados pelo próprio ex-ministro Bento Albuquerque em entrevista ao “Estadão” como sendo Michelle e Jair Bolsonaro. 

Depois disso, o casal deve ser chamado para depor sobre os fatos.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Bela Megale 

domingo, 5 de março de 2023

Concessões do pedágio abrem primeira crise entre governos Ratinho Jr e Lula


Cancelamento de delegação de estradas estaduais evidencia queda de braço entre Executivo paranaense e PT

Pedágio: modelo de leilão motiva disputa (Franklin de Freitas)


O cancelamento da vinda do ministro do Transportes, Renan Filho (MDB/AL) ao Paraná na última sexta-feira, evidenciou a queda de braço entre o governo Ratinho Jr e o PT estadual em torno das novas concessões de rodovias paranaenses. A vinda de Renan Filho foi anunciada pelo governo estadual na tarde de quinta-feira, e desmentida na noite do mesmo dia, deixando clara a divergência entre o Executivo paranaense e a representação local do partido sobre o assunto.

O governo Ratinho Jr defende o modelo de concessão elaborado na gestão Bolsonaro, com leilão por menor tarifa, mas com cobrança de um aporte financeiro proporcional ao desconto para garantia das obras. O PT do Paraná é contra esse modelo, defendendo leilão por menor tarifa sem cobrança de aporte ou limite de desconto.

Após a derrota de Jair Bolsonaro e a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador afirmou que não aceitaria o “pedágio caipira” de manutenção defendido pelo PT. Caso não houvesse acordo, ele afirmou que o Paraná não cederia as rodovias estaduais à União para as concessões e faria uma licitação à parte.

Na quinta-feira, o ministério negou que tivesse confirmado a agenda de Renan Filho no Estado. “A delegação das rodovias estaduais ao Governo Federal é parte importante do processo de concessão do sistema rodoviário do Paraná, mas em momento algum houve a confirmação do evento por parte do Ministério dos Transportes”, afirmou a Pasta em nota.

O governo do Estado reafirmou que as tratativas para as novas concessões estão adiantadas. “O governo do Paraná e o Ministério dos Transportes ajustaram nesta semana os detalhes finais do processo de concessão das rodovias federais e estaduais. O programa está sendo discutido desde 2019 com o governo federal e prevê tarifas mais baixas em relação ao antigo Anel de Integração, grandes obras e leilão na Bolsa de Valores”, afirmou o Executivo, acrescentado que o modelo a ser implantado é “o que foi estudado e apresentado em audiências públicas para a sociedade paranaense. Com a validação final e aval do Tribunal de Contas da União (TCU) nos primeiros lotes, o governo federal deve preparar os editais dos leilões”.

Informações de bastidores indicam que a assinatura da delegação foi adiada por pressão do PT do Paraná, em especial da presidente nacional do partido, deputada federal Gleisi Hoffmann, que teria sido surpreendida pelo anúncio do governo paranaense. A legenda pretende deixar claro que as novas concessões vão seguir um novo modelo, com prioridade para a definição de tarifas menores às que praticadas durante os contratos anteriores que expiraram em 2021.

Fonte: Bem Paraná 

ANP, MPPR, Sefa e Procon fiscalizam 20 postos no Paraná

Fernando Frazão/ Agência Brasil

 Entre os dias 20 de fevereiro e 2 de março, a ANP realizou ações de fiscalização no mercado de combustíveis em 15 unidades da Federação, passando por todas as regiões do país. Neste período, houve operação conjunta com o Ministério Público do Paraná (MP-PR).

Ao todo, foram inspecionados 20 postos de combustíveis no estado. As ações de fiscalização aconteceram em Colorado, Itaguajé, Santa Inês, Santo Inácio, São José dos Pinhais, Maringá, Curitiba e Colombo.

A ANP realizou uma força-to MPPR e a Secretaria de Estado da Fazenda para fiscalizar nove postos de combustíveis nas cidades no interior. As equipes também realizaram operação conjunta com o Procon de São José dos Pinhais, onde foram inspecionados seis postos de combustíveis. Não foram encontradas irregularidades.

Em Curitiba, um posto foi autuado por falta de atualização cadastral.

Fonte: Bem Paraná 

Os diamantes da propina: sob Bolsonaro, representantes do governo brasileiro foram 151 vezes à Arábia Saudita

 Jair Bolsonaro desenvolveu relação especial com a ditadura saudita, que lhe pagou propina em jóias e diamantes

Jair Bolsnaro e Mohammed bin Salman (Foto: José Dias/PR)


Da Rede Brasil Atual – A Arábia Saudita foi destino frequente de viagens oficiais do governo Bolsonaro. De acordo com levantamento feito pelo Brasil de Fato, representantes do Brasil, sob o mandato do ex-presidente, foram 151 vezes ao país entre 2019 e 2022. O número é quase cinco vezes maior do que as 32 viagens oficiais realizadas nos três anos anteriores, entre 2016 e 2018, período de Michel Temer. A proximidade de Bolsonaro com o mundo árabe não se restringiu aos sauditas, já que ele também teve bom trânsito em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

O levantamento do Brasil de Fato, feito com base em dados do Portal da Transparência, mostra que logo no primeiro ano do mandato de Bolsonaro, em 2019, foram 82 viagens. No ano seguinte, mais 23 e, em 2022, outras 40. Em 2021, ano marcado por restrições de circulação internacional causadas pela pandemia da covid-19, seis viagens foram registradas. No total, foram gastos cerca de R$ 2,2 milhões contra R$ 539 mil das 32 missões realizadas entre 2016 e 2018.

Coincidentemente, ou não, foi dos sauditas que Bolsonaro recebeu um presente no valor de R$ 16,5 milhões destinado para a então primeira dama Michelle Bolsonaro. Os ‘mimos’, um par de brincos de diamantes, um colar e um anel, supostamente enviados em 2019 pelo príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, ficaram retidos na Receita Federal por não terem sido declarados na entrada ao país, configurando irregularidade. A legislação brasileira obriga a declaração de bens mais valiosos que US$ 1 mil, cerca de R$ 5,2 mil. Assim, as joias foram retidas no Aeroporto Internacional de Guarulhos e assim ficaram apesar das insistentes tentativas de Bolsonaro para liberá-las. Chegou a mover três ministérios para isso, sem sucesso.

Fundo Mubadala

Além da Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos foram destino de viagem oficial do governo Bolsonaro. Em novembro de 2021, em sua segunda viagem oficial pelo país, o clã Bolsonaro fez questão de deixar claro o clima amistoso entre o ex-presidente e o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, o sheik Mohammed bin Zayed. Na ocasião, pelo Twitter, Eduardo Bolsonaro disse que seu pai e o sheik “mais pareciam bons amigos se revendo”, acrescentando que a “relação amistosa” entre ambos era positiva para o Brasil, pois se convertia em investimentos árabes no país. O deputado citou o fundo Mubadala, que tem sede nos Emirados Árabes Unidos e do qual o sheik Zayed é o presidente.

O Mubadala é o fundo soberano de Abu Dhabi e reúne reservas de capital usando esses recursos em investimentos. Na ocasião, tinha cerca de US$ 243 bilhões (cerca de de R$ 1,3 trilhão no câmbio atual) investidos em mais de 50 países e vinha aumentando seus aportes no Brasil. Comprava ativos a preços baixos e crescia enquanto a economia brasileira patinava. Ainda naquele mesmo mês de novembro de 2021, poucos dias antes do amigável encontro entre Bolsonaro e Zayed, o fundo anunciou a aquisição do controle da concessionária Metrô Rio. Antes disso, em 2019, já havia comprado parte do controle da Rota dos Bandeirantes, rodovia pedagiada em São Paulo, que pertencia à Odebrecht.

Preço de banana

Mas a cereja do bolo do Mubadala no Brasil, sob o governo Bolsonaro, foi a compra da Refinaria Landulpho Alves, na Bahia. A chamada Rlam é a primeira refinaria nacional, criada em 1950, e pertencia à Petrobras sendo capaz de produzir mais de 30 produtos diferentes. O valor do negócio foi US$ 1,65 bilhão, quando, segundo avaliações do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Zé Eduardo Dutra (Ineep), valia pelo menos o dobro disso, US$ 3,12 bilhões, podendo bater perto dos US$ 4 bilhões. O prejuízo para a população brasileira não ficou nisso, já que, após a compra, a Bahia passou a ter um das gasolinas mais caras do país.

Fonte: Brasil 247 com Rede Brasil Atual 


Líderes do União Brasil saem em defesa de ministro e criticam Gleisi

 Para os parlamentares Elmar Nascimento, e Efraim Filho, Gleisi Hoffmann faz pré-julgamentos ao pedir afastamento de ministro

Gleisi Hoffmann e Juscelino Filho (Foto: Luiza Midlej | José Cruz/Agência Brasil)


247 - A deputada federal e presidenta nacional do PT Gleisi Hoffmann (PR) defendeu o afastamento do ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União-MA), "para poder explicar e justificar” sua conduta. Ela se refere à reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, que mostra que o ministro usou aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir a leilões de cavalos de raça. 

O ministro também teria recebido diárias do governo federal pelo período em que esteve em viagem pessoal.

A declaração incomodou os líderes do União Brasil no Congresso Nacional, Elmar Nascimento, na Câmara, e Efraim Filho, no Senado. Em nota os parlamentares disseram que a deputada utiliza “dois pesos e duas medidas” para tratar de assuntos da vida pública.

“Lamentamos que Gleisi utilize dois pesos e duas medidas para tratar de assuntos inerentes à vida pública. Quando atitudes dos seus aliados são contestadas — e não faltaram acusações a membros do PT na história recente do país — a parlamentar prega o direito de defesa. Quando a situação se inverte, prefere fazer pré-julgamentos”, consta na nota.

Fonte: Brasil 247