domingo, 5 de março de 2023

Ao som do hino nacional, fazendeiros destroem barracos de ocupação do MST em Jacobina (BA)

“Esse conflito precisa ser mediado pelo governo federal e o governo do estado”, afirma dirigente do MST na Bahia. Foto: Sindicato Rural/Divulgação

 Por Gabriela Moncau

Com um caminhão de som tocando o hino nacional, fazendeiros fizeram um ato com um comboio de veículos, na tarde da última sexta-feira (3), até a Fazenda Limoeiro, em Jacobina (BA). A área estava ocupada por cerca de 150 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) desde o último 27 de fevereiro.

Barracos foram desmanchados e colchões incendiados. Sob tensão, as famílias sem-terra saíram do local. Foram para outro acampamento a alguns quilômetros dali, já existente desde 2008, onde há o projeto de uma barragem do governo do Estado da Bahia.

Em vídeos feitos pelos próprios fazendeiros circulando em redes sociais, é possível escutar frases como “vai embora, cambada de vagabundo”, “quebra o pau nas costas deles”, “toca gasolina e bota fogo nos cara” e “estamos revidando”.

“Com a violência, muita gente ficou com medo. Ficamos até a manhã de sábado (4) procurando gente no mato, porque teve gente que correu para o fundo da fazenda e se perdeu na mata”, descreve Abraão Brito, articulador político do MST na Chapada Diamantina. “O que os fazendeiros fizeram lá não existe porque não foi expedida a ordem de reintegração de posse para despejar as famílias”, afirma.

A Polícia Militar esteve no local durante o conflito. De acordo com o MST, alguns fazendeiros estavam armados, mas não foram abordados. Já os trabalhadores rurais tiveram equipamentos de trabalho, como enxadas, retidos.

“Não tem ninguém trabalhando na terra”

A Fazenda Limoeiro tem 1,7 mil hectares e, segundo o movimento, está improdutiva  há 15 anos. “As famílias estavam dando vida à fazenda. Reafirmo: é uma fazenda abandonada, não cumpre com a função social. Não tem curral, não tem casa, não tem pasto, não tem gado, não tem energia, não tem ninguém trabalhando na terra”, relata Brito.

“Aquela área precisa virar um assentamento da reforma agrária”, defende. “O MST vai sentar e avaliar, porque do jeito que ficou não vamos permitir ficar. Quem está governando o Brasil é a democracia e nós não vamos dar um passo atrás. Vamos resistir, dialogar com as famílias e retomar essa área”, afirma.

Publicado originalmente em Brasil de Fato


Morre Romualdo Arppi Filho, juiz da final da Copa do Mundo de 1986, aos 84 anos

Reprodução

 O árbitro de futebol Romualdo Arppi Filho morreu neste domingo, 5, em Santos, no Hospital Ana Costa. Arppi Filho tinha 84 anos e fazia tratamento renal no hospital, mas, de acordo com a família, acabou não resistindo.

Com uma extensa carreira na arbitragem brasileira, Arppi Filho foi o segundo brasileiro a apitar uma final de Copa do Mundo. Ele comandou o jogo entre Argentina e Alemanha no Mundial de 1986, no México. Na partida, a seleção sul-americana venceu a decisão por 3 a 2 e se sagrou bicampeã mundial.

Além da Copa de 1986, onde também apitou os jogos entre França e URSS e México e Bulgária, Arppi Filho foi o árbitro responsável pelas decisões dos Campeonatos Brasileiros de 1984 e 1985 e do Mundial Interclubes de 1984.

O juiz também tem um histórico de partidas internacionais em sua trajetória e trabalhou em três edições de Jogos Olímpicos: Cidade do México (1968), Moscou (1980) e ainda Los Angeles (1984).

Em 1986, ele foi eleito o melhor árbitro do mundo pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS). Até hoje, Arrpi Filho é considerado uma das figuras mais importantes da história da arbitragem brasileira.

Fonte: Bem Paraná 


Recibo mostra que outro pacote de joias enviado por sauditas a Bolsonaro foi entregue à Presidência

 Mais de um pacote foi entregue pelo governo saudita por ocasião da missão brasileira que esteve no país do Oriente Médio

(Foto: Reprodução)


247 - Um dos supostos “presentes” enviados pelo governo da Arábia Saudita por intermédio do ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque foi entregue para compor o acervo pessoal de Jair Bolsonaro (PL) em novembro do ano passado, mostra recibo oficial, relata reportagem de Julio Wiziack e Marcelo Rocha no jornal Folha de S.Paulo.

“Segundo o ex-ministro e documentos, mais de um pacote foi entregue pelo governo saudita por ocasião da missão brasileira que esteve no país do Oriente Médio em outubro de 2021. Um deles, um conjunto de joias e relógio avaliado em R$ 16,5 milhões que seria para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, foi retido pela Receita no aeroporto de Guarulhos (SP) assim que Albuquerque e equipe desembarcaram no Brasil. O caso foi revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo na sexta-feira (3)”, indicam os jornalistas. 

De acordo com a reportagem, “um outro pacote, que inclui relógio, caneta, abotoaduras, anel e um tipo de rosário, todos da marca suíça de diamantes Chopard e supostamente destinados a Bolsonaro, estava na bagagem de um dos integrantes da comitiva e não foi interceptado pela Receita. Publicamente, não há estimativa ou avaliação de valores desse outro lote de joias”.

Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo

Bolsonaro tenta limpar sua barra ao dizer que não pediu as joias, mas o que importa é que recebeu a propina

 Jair Bolsonaro ganhou propina de R$ 16,5 milhões dos sauditas pouco antes da entrega de uma refinaria da Petrobrás a um fundo árabe

(Foto: Alan Santos / PR)

247 – Jair Bolsonaro tentou ontem minimizar a gravidade de sua condição criminal, ao dizer que não pediu a propina de R$ 16,5 milhões em joias como presente dos sauditas. "Estou sendo acusado de um presente que eu não pedi, nem recebi. Não existe qualquer ilegalidade da minha parte. Nunca pratiquei ilegalidade. Veja o meu cartão corporativo pessoal. Nunca saquei, nem paguei nenhum centavo nesse cartão", afirmou.

Ocorre que ele não apenas recebeu a propina, por meio do então ministro Bento Albuquerque, como fez de tudo para ficar com as joias e os diamantes, mesmo depois que a mercadoria foi retida pela Receita Federal. Mais grave ainda, ele entregou uma refinaria da Petrobrás a um fundo árabe, bem abaixo do valor de mercado, pouco tempo depois de receber a propina, o que o ministro Paulo Pimenta, da Secom, explica:

Bolsonaro fez oito tentativas de ficar com a propina de R$ 16 milhões da Arábia Saudita

 Bolsonaro escalou três ministérios e militares para reaver o conjunto de joias e relógio de diamantes trazidos ilegalmente para o Brasil

(Foto: Reprodução)

247 - Em 30 de novembro de 2021, um mês após a comitiva de Jair Bolsonaro viajar para o Oriente Médio trazendo as joias e relógio de diamantes avaliadas em  R$ 16 milhões, o governo brasileiro vendeu a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), localizada em São Francisco do Conde, na Bahia e seus ativos logísticos associados. A venda foi realizada para o Mubadala Capital, um fundo árabe dos Emirados Árabes Unidos, pelo valor de US$ 1,8 bilhão.

De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, as joias estavam na mochila de um militar, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que viajara ao Oriente Médio em outubro de 2021.

A joia foi apreendida no dia 26 de outubro de 2021 pela fiscalização de rotina feito com os passageiros do voo 773 que desembarcaram em Guarulhos, com origem na Arábia Saudita.

O assessor Marcos André Soeiro, assessor de Bento Albuquerque, trazia a joia na mochila com um certificado de autenticidade da marca Chopard.

O assessor solicitou aos funcionários da Receita que chamassem novamente o então ministro para acompanhar a fiscalização, o que foi atendido.

Albuquerque disse aos servidores da Receita que os presentes eram para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o relógio para Bolsonaro.

No ato de apreensão, o ministro poderia ter declarado que se tratava de um presente de um governo para outro, mas isso não foi feito. Neste caso, as joias seriam tratadas como propriedade do Estado brasileiro.

Com as joias retidas pela Receita, Bolsonaro colocou os ministérios para agir e tentar reavê-las. Para isso, mudou a versão afirmando que se tratava de presentes que seriam destinados ao acervo, sem dizer especificamente a qual deles.

Em 3 de novembro de 2021, o Ministério das Relações Exteriores solicitou à Receita para que tomasse as "providências necessárias para liberação dos bens retidos”.

A Receita, por sua vez, informou que só seria possível fazer a retirada mediante os procedimentos de praxe nestes casos, com quitação da multa e do imposto devidos.

 “Considerando a condição específica do Ministro —representante do Senhor Presidente da República; a inviabilidade de recusa ou devolução imediata de presentes em razão das circunstâncias correntes; e os valores históricos, culturais e artísticos dos bens oferecidos; faz-se necessário e suporte que seja dado ao acervo o destino legal adequado”, diz o documento.

No mesmo dia, o gabinete do ex-ministro Bento Albuquerque também ofício para a Receita cujo assunto era “liberação e decorrente destinação legal adequada de presentes retidos por esse Órgão, que foram oferecidos por ocasião de eventos protocolares no exterior”.

Ainda segundo a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, no final do mandato de Bolsonaro, o ex-secretário da Receita, Julio Cesar Vieria Gomes, entrou em campo para liberar o material, no dia 28 de dezembro de 2022, ao enviar ofício para a área de alfândega do órgão em São Paulo.

A última tentativa de reaver as joias foi em 29 de dezembro de 2022 , quando Bolsonaro estava prestes a deixar a Presidência.

"Um funcionário do governo Bolsonaro pegou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) naquele dia e desembarcou no aeroporto de Guarulhos, dizendo que estava ali para retirar as joias", destaca a reportagem,

“Não pode ter nada do (governo) antigo para o próximo, tem que tirar tudo e levar”, argumentava o militar, segundo relatos recolhidos pelo jornal. A viagem foi autorizada pelo próprio Bolsonaro.

De acordo com documentos da FAB, o chefe da Ajudância de Ordens do Presidente da República, primeiro-sargento da Marinha Jairo Moreira da Silva foi enviado para uma viagem “para atender a demandas do Senhor Presidente da República naquela cidade”, com retorno “em voo comercial no trecho Guarulhos para Brasília”.

Em 28 de dezembro, Bolsonaro já havia enviado um ofício ao gabinete da Receita Federal para solicitar que as pedras preciosas fossem destinadas à Presidência da República, em atendimento ao ofício 736/2022, da “Ajudância de Ordens do Gabinete Pessoal do Presidente da República”.

Fonte: Brasil 247 com jornal O Estado de S. Paulo 


sábado, 4 de março de 2023

Após escândalo das joias, Michelle Bolsonaro ironiza: ‘Saudade do que não tivemos’

Ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Foto: Reprodução

 A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro voltou a usar as redes sociais para ironizar a tentativa de seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de tentar recuperar um conjunto de joias milionárias retido pela Receita Federal no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

“O sentimento de hoje: saudade do que nós não vivemos…”, escreveu Michelle em um stories no Instagram. A publicação vinha acompanhada de dois emojis irônicos e uma música circense.

Em outubro de 2021, o governo Bolsonaro tentou trazer ilegalmente joias avaliadas em R$ 16,5 milhões ao Brasil. Os itens seriam um presente do governo da Arábia Saudita para Michelle. A informação foi revelada pelo jornal Estadão na última sexta-feira (3).

Após a revelação, Michelle negou que seja dona das joias e ironizou a notícia. “Quer dizer que, “eu tenho tudo isso” e não estava sabendo? Meu Deus! Estou rindo da falta de cabimento dessa imprensa vexatória”, escreveu a ex-primeira-dama.

Fonte: DCM

PF identifica parte dos empresários que financiaram acampamento golpista no QG do Exército

Acampamento bolsonarista no Distrito Federal. Foto: Reprodução
 

A Polícia Federal identificou ao menos cinco empresários que financiaram a estrutura do acampamento golpista montado em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília, segundo coluna de Aguirre Talento, no UOL.

Na investigação, foi constatado que esses empresários pagaram estruturas de alimentação, banheiros químicos e atendimento médico. Eles são de Goiás, do Amapá, de Minas Gerais e do Distrito Federal.

Uma empresária de Goiânia, identificada como Kátia Aquino, pagava R$ 6,6 mil por semana por banheiros químicos. A bolsonarista é dona de uma empresa de venda de produtos automotivos.

Aquino assinou contrato com uma empresa de Brasília para o fornecimento semanal de 50 banheiros químicos e uma tenda. O documento tem a data do dia 4 de novembro e prevê a renovação contratual automática a cada semana, mas não estipula um prazo final para o fornecimento.

Segundo participantes do QG do Exército, a mulher trocou de contato e se afastou dos manifestantes bolsonaristas após a prisão dos acampados.

A PF também apura se a empresa PipiEasy foi uma financiadora do acampamento. Segundo os investigadores, a empresa cedeu banheiros químicos sem previsão de pagamento pelo serviço.

Barraca de bolsonaristas no acampamento golpista em Brasília. Foto: Reprodução


O negócio foi formalizado com um contrato de mútuo (modalidade comum de empréstimo de dinheiro entre particulares). O contrato foi firmado com um microempreendedor individual do Distrito Federal, Leandro Soares.

Rubem Abdalla Barroso Júnior foi identificado como um dos nomes responsáveis pelo fornecimento de alimentação gratuita ao acampamento. Ele é sócio de uma empresa de representação comercial em Macapá (AP).

A investigação da PF também cita um empresário de Minas Gerais como responsável pelo fornecimento de atendimento médico gratuito no acampamento, Diego Albs Passos. Ele é diretor de uma associação privada e sócio-administrador de um consultório odontológico.

Em uma verificação na área do acampamento, os investigadores encontraram um cartaz pedindo doações para uma chave Pix pertencente a Albs.

Suspeitos de financiarem o acampamento, os empresários responsáveis por enviar caminhões a Brasília prestaram depoimentos e negaram terem enviado recursos para bancar a estrutura do local. Eles atribuíram aos empregados a decisão de levar os caminhões ao ato “por livre e espontânea vontade”.

Fonte: DCM com Aguirre Talento em sua coluna no UOL

MPF é acionado para apurar joias trazidas ilegalmente por Bolsonaro

 A deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) também apresentou uma notícia-crime pedindo que o Ministério Público Federal investigue o caso

(Foto: Reprodução)

247 -  A Receita Federal acionou o Ministério Público Federal (MPF) para apurar o caso das joias trazidas ilegalmente pelo governo Jair Bolsonaro (PL). De acordo com reportagem do Metrópoles, a representação somente será processada pelos sistemas do MPF a partir de segunda-feira (6).

A deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) também apresentou uma notícia-crime pedindo que o Ministério Público Federal investigue o caso.

A parlamentar pede que o MPF investigue Bolsonaro, Michelle e o ex-ministro Bento Albuquerque pelo crime de corrupção passiva.

O governo de Jair Bolsonaro (PL) tentou reaver um conjunto de joias e relógio que podem ter sido adquirido através de propina, oficialmente registrado como um
presente pelo governo da Arábia Saudita, sob a alegação de que os objetos seriam analisados para incorporação "ao acervo privado do Presidente da República ou ao acervo público da Presidência da República".


Fonte: Brasil 247 com Metrópoles 


APUCARANA: Pré-conferência discute a saúde do município neste sábado


 Reunindo os segmentos dos prestadores de serviço, trabalhadores de saúde e gestores, foi realizada na manhã de hoje (4), no Cine Teatro Fênix, a abertura da primeira etapa da Pré-Conferência Municipal da Saúde de Apucarana. A segunda etapa, direcionada aos usuários da saúde, acontece na parte da tarde, de 14 horas às 18 horas.

A Pré-Conferência tem como tema “Garantir direitos e defender o SUS, a vida e democracia – amanhã vai ser outro dia”. Logo após a solenidade de abertura os participantes foram direcionados para salas de trabalho para dar início aos debates e elaboração de propostas que serão apresentadas e analisadas para aprovação na 12ª Conferência Municipal de Saúde, que vai acontecer nos dias 24 e 25 de março no Cine Teatro Fênix.

“A Conferência Municipal de Saúde é realizada a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor novas diretrizes que possam trazer melhorias para saúde de Apucarana nos próximos anos”, disse o secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega, na abertura do evento.

A presidente do Conselho Municipal de Saúde, Daniele Peregrino, definiu as pré-conferências e conferências de saúde como “um espaço que permite reunir o poder público e a sociedade com o objetivo comum de ofertar cada vez mais uma maior qualidade na saúde do município.”

Câmara libera pauta da sessão da segunda-feira

 

Quinta sessão ordinária do ano terá seis assuntos para discussão e deliberação em plenário. Sessão começa às 16h


Câmara Municipal de Apucarana já está com a pauta da sessão da próxima segunda-feira (06) disponível no Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL) para consulta e acompanhamento. A ordem do dia terá seis matérias para apreciação, sendo um projeto de lei complementar e um projeto de resolução, ambos da Mesa Diretora, dois projetos de lei e dois requerimentos. Todos os projetos serão votados em primeiro turno na sessão de segunda e voltam ao plenário na próxima sessão ordinária, dia 13, para votação final. Os requerimentos são votados em turno único.

Os cidadãos podem acompanhar as sessões presencialmente, na sede do Legislativo Municipal, ou podem acompanhar as sessões pela internet, sempre transmitidas ao vivo pelos canais da Câmara Municipal no Facebook e no Youtube. Todas as notícias também estão sempre disponíveis no site da Câmara e nas redes sociais.

O presidente da Câmara, vereador Luciano Molina, explica que dois projetos que estão na pauta do dia são de ordem administrativa da Câmara, propostos pela Mesa Diretora da Casa.

Projeto de Lei Complementar nº 2 de 2023, de autoria da Mesa, altera os anexos I, II, III, VII da Lei Complementar nº 1/2012, que dispõe sobre a Estrutura Administrativa da Câmara Municipal de Apucarana. Esse projeto prevê a extinção de cargos de auxiliar de manutenção e de chefe de manutenção.

Projeto de Lei nº 17 de 2023, de autoria do vereador Lucas Ortiz Leugi (PP) prevê a concessão da Comenda Cidade Alta de Mérito Profissional Apucaranense à empresa Baterias Eletran, pelos 60 anos de atividades e serviços prestados ao Município de Apucarana.

Projeto de Lei nº 18 de 2023, proposto pelo vereador Moisés Tavares (Cidadania), declara de utilidade pública o Grupo Espírita Mensageiros da Paz (Gempaz), uma associação sem fins lucrativos que surge da união de pessoas, que acreditando nos princípios e ideais de ética, paz, cidadania, direitos humanos e democracia, colocam-se à disposição da comunidade com o objetivo de contribuir para o aperfeiçoamento humano pessoal e social. A entidade foi fundada nos anos de 1950.

Projeto de Resolução nº 2 de 2023, de autoria da Mesa Executiva da Câmara Municipal, dispõe sobre o pagamento de despesas pelo regime de adiantamento e estabelece normas para a respectiva prestação de contas. Esse projeto contempla a necessidade administrativa da Câmara para cobrir pequenas despesas para casos imprevistos e urgentes, de valores tão diminutos que, considerando os princípios de razoabilidade e da eficiência pública, não se justificaria a mobilização de toda a estrutura do sistema licitatório para aquisições onde o custo e a morosidade seriam mais onerosos à administração que a compra direta.

Requerimento nº 8 de 2023, de autoria do vereador Moisés Tavares Domingos (Cidadania), é um Pedido de informações ao Executivo Municipal e ao Idepplan, sobre a realização de campanhas permanentes de trânsito, em relação a utilização das rotatórias no Município.

Requerimento nº 9 de 2023, de autoria do vereador Lucas Ortiz Leugi(PP), é um  Pedido de informações à Gerência da Rumo/ALL Logística, sobre o cronograma de roçagem da faixa de domínio da empresa no ano de 2023.

Fonte: CMA

Ex-ministro muda versão sobre esquema de recebimento de joias envolvendo Bolsonaro

 O ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque mudou de versão sobre a apreensão feita pela Receita Federal

Mais um escândalo envolvendo Michelle surge (Foto: ABR)

247 - O ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque mudou de versão sobre a apreensão feita pela Receita Federal das joias que o governo Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer de forma ilegal para o Brasil para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Em entrevista ao jornal O Globo, Albuquerque afirmou que as joias, avaliadas em 3 milhões de euros (R$ 16,5 milhões), foram "devidamente incorporadas ao acervo oficial brasileiro". As joias teriam sido um presente do governo da Arábia Saudita à então primeira-dama.

O caso foi revelado pelo jornal O Estado de S.Paulo, que ouviu Albuquerque antes. Ao Estadão, o ex-ministro de Minas e Energia admitiu que trouxe a encomenda para Michelle, mas alegou não saber o que tinha dentro, porque o pacote estava fechado.

Segundo o jornal, na ocasião em que as joias foram retiradas, Bento Albuquerque quis usar de seu cargo para liberar os diamantes. A cena teria sido gravada por câmeras de segurança do aeroporto.

Fonte: Brasil 247 com O Globo

COB abre processo disciplinar e mantém suspensão de Wallace por sugerir ‘tiro na cara’ de Lula

 Extremista segue afastado por conta das ameaças

Wallace e Lula (Foto: Reprodução/Instagram | Ricardo Stuckert/PR)


247 - Por conta da gravidade das ameaças, o jogador Wallace de Souza, militante  bolsonarista, seguirá suspenso do vôlei por determinação do Conselho de Ética do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) após sugerir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) levasse um tiro. 

De acordo com reportagem do jornal Estado de S.Paulo, o órgão da entidade também informou que abriu um processo disciplinar para tomar as medidas necessárias sobre o caso do atleta do Sada Cruzeiro e da seleção brasileira.

No fim de janeiro, Wallace fez uma série de publicações nas redes sociais contando a sua experiência em um stand de tiro, compartilhando inclusive a arma que mais gostou de usar. O atleta abriu a caixa de perguntas aos seguidores e foi questionado se “daria um tiro na cara do Lula”. O jogador respondeu com uma enquete. “Alguém faria isso: sim ou não?”

A reportagem ainda informa que, de acordo com a nota divulgada nesta sexta-feira pelo COB, o Conselho de Ética estabeleceu que Wallace siga afastado do vôlei por mais trinta dias. A expectativa é que o julgamento final aconteça dentro deste prazo.

Fonte: Brasil 247 com jornal O Estado de S. Paulo 

Morre o jornalista Marcio Guedes aos 76 anos

 O comentarista esportivo faleceu na noite desta sexta-feira

Marcio Guedes (Foto: TV Brasil / Divulgação)

Agência Brasil – O comentarista esportivo Marcio Guedes morreu na noite desta sexta-feira (3), aos 76 anos, no Rio de Janeiro. Ele vinha enfrentando os sintomas de uma hepatite C, mas ainda não há informações confirmadas sobre a causa da morte.

Em cinco décadas de carreira, o jornalista passou pelas redações do Jornal do Brasil, Correio da Manhã, Jornal da Tarde/ Estado de São Paulo. Foi colunista e comentarista no jornal O Dia, na Band, na TV Manchete, na TV Globo, na Record, na ESPN e desde 2001 trabalhava na TV Brasil. Atualmente Marcio Guedes fazia comentários para os programas esportivos da Rádio Nacional (Bate Bola Nacional e No Mundo da Bola) e da TV Brasil (Stadium e No Mundo da Bola), da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Marcio Guedes recebeu dois prêmios Esso de Jornalismo no exercício da profissão. O primeiro no Correio da Manhã pela série de matérias "Futebol em três tempos", sobre a ascensão, glória e decadência de craques de futebol. A segunda no Jornal da Tarde/ Estado de São Paulo pela matéria "Assim se fez o craque: Zico".

Ainda não há informações sobre o velório do jornalista.

Fonte: Agência Brasil 

Paulo Teixeira diz que ação do MST foi caso isolado e afirma que governo vai proteger propriedade privada

 Movimento ocupou fazendas da Suzano Celulose no Sul da Bahia

Paulo Teixeira e Incra (Foto: Divulgação/MST | Antonio Cruz/Agência Brasil)


O governo Lula 3 sinalizou uma nova linha de ação em relação ao MST, depois da ocupação de fazendas da Suzano Celulose no Sul da Bahia. "O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirma que a invasão do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) nas fazendas da Suzano Celulose, no sul da Bahia, foi um caso isolado. Ele diz ainda que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai proteger a propriedade privada", aponta reportagem de Catia Seabra e Danielle Brant, na Folha de S. Paulo.

"O Ministério do Desenvolvimento Agrário vai atuar conforme a Constituição, proteger a propriedade privada e exigir o cumprimento da função social da propriedade", disse Teixeira. "Caso ela não cumpra a função social da propriedade, ela será desapropriada para fins de reforma agrária. A mim agora cabe ajudar na superação desse conflito e cabe também estabelecer mecanismos preventivos de novos conflitos", acrescentou.

Fonte: Brasil 247 com Folha de S. Paulo 

Dino anuncia investigação da PF sobre corrupção e contrabando de diamantes por Jair e Michelle Bolsonaro

 Casal tentou trazer, sem impostos, presente ilegal recebido de sauditas

Flávio Dino e Jair Bolsonaro (Foto: Tom Costa/MJSP | Reuters/Marco Bello)


O Ministério da Justiça, comandado por Flávio Dino, determinará na segunda-feira a abertura de inquérito para investigar Jair e Michelle Bolsonaro pelos crimes de corrupção, contrabando e lavagem de dinheiro no caso das joias de R$ 16,5 milhões recebidas ilegalmente da monarquia saudita, que tem negócios no Brasil. Confira e saiba mais:

Um militar, assessor do ex-ministro Bento Albuquerque, das Minas e Energia, tentou trazer ilegalmente para o Brasil joias avaliadas em 3 milhões de euros, o equivalente a R$ 16,5 milhões, informa o Estadão. O colar, anel, relógio e um par de brincos foram um presente do governo da Arábia Saudita para Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama. Bento Albuquerque estivera no Oriente Médio na comitiva de Jair Bolsonaro, em outubro de 2021.

As joias foram apreendidas por agentes da Receita Federal no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, uma vez que é obrigação declarar ao órgão qualquer bem que entre no Brasil que passe de US$ 1 mil. A apreensão ocorreu no dia 26 de outubro de 2021. 

Segundo o jornal, houve quatro tentativas frustradas de reaver os produtos, envolvendo três ministérios (Economia, Minas e Energia e Relações Exteriores) e militares.

No dia 28 de dezembro de 2022, o próprio Bolsonaro enviou um ofício ao gabinete da Receita Federal para solicitar que os bens fossem destinados à Presidência da República A única maneira possível de se retirar qualquer item apreendido pela Receita na alfândega é fazer o pagamento do imposto de importação, que equivale a 50% do valor estimado do item, além de uma multa de mais 25%, pela tentativa de entrar no país de forma ilegal.

Fonte: Brasil 247



sexta-feira, 3 de março de 2023

Governo Bolsonaro tentou trazer joias avaliadas em R$ 16,5 milhões para Michelle sem declarar à Receita

 No dia 28 de dezembro de 2022, o próprio Bolsonaro enviou um ofício ao gabinete da Receita Federal para tentar solucionar a retenção das joias de Michelle

Mais um escândalo envolvendo Michelle surge (Foto: ABR)

Um militar, assessor do ex-ministro Bento Albuquerque, das Minas e Energia, tentou trazer ilegalmente para o Brasil joias avaliadas em 3 milhões de euros, o equivalente a R$ 16,5 milhões, informa o Estadão. O colar, anel, relógio e um par de brincos foram um presente do governo da Arábia Saudita para Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama. Bento Albuquerque estivera no Oriente Médio na comitiva de Jair Bolsonaro, em outubro de 2021.

As joias foram apreendidas por agentes da Receita Federal no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, uma vez que é obrigação declarar ao órgão qualquer bem que entre no Brasil
que passe de US$ 1 mil. A apreensão ocorreu no dia 26 de outubro de 2021. 

Segundo o jornal, houve quatro tentativas frustradas de reaver os produtos, envolvendo três ministérios (Economia, Minas e Energia e Relações Exteriores) e militares.

No dia 28 de dezembro de 2022, o próprio Bolsonaro enviou um ofício ao gabinete da Receita Federal para solicitar que os bens fossem destinados à Presidência da República.

A única maneira possível de se retirar qualquer item apreendido pela Receita na alfândega é fazer o pagamento do imposto de importação, que equivale a 50% do valor estimado do item, além de uma multa de mais 25%, pela tentativa de entrar no país de forma ilegal.

Fonte: Brasil 247 com Estadão