segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Ibama detectou sumiço de 7 aves em extinção na casa de Anderson Torres

 O Ibama notificou o ex-ministro de Bolsonaro

Anderson Torres (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

“O Ibama notificou o ex-ministro de Bolsonaro Anderson Torres pelo desaparecimento de sete aves em extinção que, segundo a base de dados do órgão, deveriam estar no criadouro que Torres mantém em sua casa, em Brasília”, informa o jornalista Guilherme Amado em sua coluna no portal Metrópoles.

“Durante a operação do Ibama na casa do ex-ministro, na sexta-feira (24), sua esposa não soube informar o paradeiro das aves. Torres ou alguém em seu nome tem até 10 dias, a contar da sexta-feira passada, para apresentar os sete pássaros. A não apresentação pode complicar a situação de Torres, suspeito de fazer comércio ilegal de aves em extinção”, acrescenta. 

Fonte: Brasil 247 com Metrópoles



Lula: "depois de um triste período de negacionismo", governo lança Movimento Nacional pela Vacinação e "volta a cuidar do povo"

 "Vamos trabalhar para que o Brasil volte a ter números satisfatórios de imunização", prometeu o presidente

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert | Rovena Rosa/Agência Brasil)


247 - O governo brasileiro lança nesta segunda-feira (28) o Movimento Nacional pela Vacinação, que tem por objetivo retomar a cultura vacinal brasileira.

O presidente Lula (PT), que deverá tomar a quinta dose da vacina contra a Covid-19 durante o evento, afirmou pelo Twitter nesta manhã que após quatro anos de negacionismo bolsonarista, seu governo voltará a cuidar do povo brasileiro. "Em 2015, o Brasil atingiu uma média de 95% de pessoas completamente imunizadas dentro do público-alvo de cada vacina do Programa de Imunizações, média que chegou a preocupantes 60,8% em 2021. Hoje, lançarei ao lado da ministra Nísia Trindade o Movimento Nacional pela Vacinação".

"Vamos trabalhar para que o Brasil volte a ter números satisfatórios de imunização e investir em saúde e proteção. Depois de um triste período de negacionismo e descrença na nossa ciência, o governo federal e o Ministério da Saúde voltarão a cuidar do povo brasileiro", finalizou.

Fonte: Brasil 247

Eduardo Bolsonaro lança loja em homenagem ao pai e vira piada nas redes: 'Vendedor de calendário'

 No vídeo, Eduardo apresenta o calendário da nova loja com "fotos exclusivas e de qualidade"

Eduardo Bolsonaro (Foto: Reprodução)

247-  O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) lançou, na tarde deste domingo, a Bolsonaro Store, uma loja de produtos em homenagem a Jair Bolsonaro (PL). Ao anunciar a novidade em vídeo publicado em suas redes sociais, o parlamentar atuou como "garoto-propaganda" e apresentou um calendário com fotos do pai em seu período na Presidência. A iniciativa imediatamente virou piada nas redes.

No vídeo, Eduardo apresenta o calendário da nova loja com "fotos exclusivas e de qualidade", e imagens da posse de Bolsonaro e de seus quatro anos de governo são exibidas, além de registros do produto anunciado. Na versão de parede, ele é vendido no site por R$ 59.

"Quem conhece o passado consegue enxergar melhor o futuro. E é pra manter vivo na sua memória os bons trabalhos do presidente Jair Bolsonaro que eu te convido a conhecer o calendário da Bolsonaro Store", diz o deputado.

Veja:

Fonte: Brasil 247

Flávio Dino: ‘Bolsonaro e os seus sabem o que fizeram no verão passado’

 O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados podem ter motivos ocultos para temer a prisão. “Assim como quem não deve não teme; quem deve teme. Bolsonaro e os seus sabem o que fizeram no verão passado para ter tanto medo”, afirmou.

Ao Estadão, Dino declarou que, atualmente, não haveria razões para Bolsonaro ser detido. Fez questão de destacar, porém, que esse cenário pode mudar. “Sabe Deus o que essa gente fez”, insistiu o ministro. O ex-presidente foi para os Estados Unidos em 30 de dezembro do ano passado, dois meses após perder a eleição, e não tem data para voltar.

Muitos no governo avaliam que uma eventual prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro pode fazer dele uma vítima, parecer uma perseguição política. Mas todos concordam que ele deve ficar inelegível. Qual é a sua avaliação sobre isso?

Eu não opino sobre isso porque não é uma decisão política. É uma decisão do Poder Judiciário.

Mas tem algo que justifique a prisão dele hoje?

Nesse momento, não. Mas sabe Deus o que essa gente fez. Então, quando os aliados dele dizem que ele está com medo de ser preso, é porque eles sabem alguma coisa que a gente não sabe ainda. Assim como quem não deve não teme; quem deve teme. Então eles devem saber o que eles fizeram no verão passado. Bolsonaro e os seus sabem o que fizeram no verão passado para ter tanto medo. Eu não sei o que vai aparecer ainda.

O ex-presidente está nos Estados Unidos, vai participar da Conferência Anual de Ação Política Conservadora, em Washington, no início de março. Ele não sabe quando volta…

Se o Bolsonaro voltar amanhã, ele vai ser preso? Não vejo por que, falando como jurista, como professor de Direito. Amanhã o Bolsonaro vai ser preso? Por quê? Hoje, faço questão de frisar, não há motivo. Agora, há um processo no Tribunal Superior Eleitoral sobre inelegibilidade, que obedece a outros critérios. Então, eu não vejo realmente esse risco. Agora, que ele está com medo, está.

Por que ele está com medo eu não faço a menor ideia. Ele deve saber.

O nome do ex-presidente Jair Bolsonaro já apareceu nos depoimentos sobre os ataques golpistas do dia 8 de janeiro?

Quem colocou o presidente Bolsonaro no inquérito foi ele próprio, quando publicou aquele vídeo, e os aliados dele quando narraram aquela reunião no palácio do então deputado (Daniel Silveira), com o senador (Marcos do Val), da qual nós não tínhamos conhecimento, para tramar… Bolsonaro publicou um vídeo (no Facebook, logo depois dos ataques golpistas de 8 de janeiro) e apagou depois. Esse vídeo ensejou que ele fosse para o inquérito (a postagem traz as frases “Lula não foi eleito pelo povo. Ele foi escolhido e eleito pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Formalmente, Bolsonaro figura como investigado no inquérito. Agora vieram esses dois senhores (Daniel Silveira e Marcos do Val) que dizem que tiveram uma reunião com o então presidente para tratar de uma tentativa de golpe de Estado. É importante esclarecer que, à luz da lei do terrorismo e do Código Penal, quando você trama você já está cometendo um crime.

Partidos de esquerda argumentam que a lei antiterrorismo não pode alcançar movimentos políticos e sociais. O sr. acha que é preciso mudar essa legislação?

Não acho que é preciso modificar a lei, mas, sim, entender bem o que nela está escrito. Não está dito lá que movimento social pode pegar uma bomba e explodir um prédio público. Então, do mesmo modo que eu digo que essa gente é terrorista, se amanhã uma entidade colocar uma bomba para explodir um ministério, vou dizer do mesmo jeito que é terrorismo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Lula, Haddad e Jean Paul Prates definem hoje preços dos combustíveis

 A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, é contra a volta dos impostos antes de uma nova política de preços da Petrobrás

Fernando Haddad (gravata azul) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ABR)

O governo federal decide, nesta manhã, se retoma os impostos sobre os combustíveis, o que pode elevar a gasolina em R$ 0,69 e o etanol em R$ 0,24. "O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, nesta segunda-feira, para discutir a desoneração dos combustíveis. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, também vai participar. O encontro está previsto para acontecer às 10h, no Palácio do Planalto. Lula precisa decidir se mantém ou se revoga a isenção de impostos federais sobre combustíveis. A desoneração, iniciada no governo Jair Bolsonaro (PL), foi prorrogada em janeiro pelo petista e a medida deixa de valer na terça-feira (28/2)", aponta reportagem do Valor Econômico.

"Parte dos ministros e da cúpula do PT defende a continuidade da isenção para evitar a alta dos preços. A equipe econômica, comandada por Haddad, é contra. O tema é considerado central para o governo. Haddad, inclusive, decidiu antecipar a volta da sua viagem à Índia, onde participou de um encontro do G-20. Ele chega a Brasília neste domingo e deve se reunir com integrantes da sua equipe antes de conversar com o presidente", acrescenta a reportagem.

A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, defende que a desoneração seja mantida, enquanto não houver uma nova política de preços da Petrobrás.

Fonte: Brasil  247

domingo, 26 de fevereiro de 2023

Leonardo Boff cobra extradição de Bolsonaro: "tem que pagar pela devastação que praticou no país"

 "Não é possível nem ético que o Brasil banque a vida de um presidente fujão, criminoso indiscutível e até genocida", disse o teólogo

Leonardo Boff e Jair Bolsonaro (Foto: Guilherme Santos/Sul21 | Carolina Antunes/PR)

O teólogo Leonardo Boff criticou neste sábado (26) que os cofres públicos custeiem a permanência de Jair Bolsonaro nos Estados Unidos, em meio aos crimes que o ex-presidente de extrema-direita cometeu no Brasil. 

"Não é possível nem ético que o Brasil banque a vida de um presidente fujão, criminoso indiscutível e até genocida, se pensarmos no que fez com os Yanomami, com nosso dinheiro, tirado da boca dos famintos", afirmou Boff. "Ele tem que ser extraditado e pagar pela devastação que praticou no país", acrescentou o teólogo. 

A fuga de Bolsonaro aos Estados Unidos, de onde comandou o ataque de seus seguidores à Praça dos Três Poderes e para onde foi tremendo ser preso no Brasil, está custando caro aos contribuintes brasileiros. O governo federal já desembolsou R$ 432 mil apenas com diárias para a equipe de assessores que o acompanha na viagem, segundo levantamento no Portal da Transparência. 

Bolsonaro está em Orlando e diz que voltará para liderar a oposição no Brasil, mas não fixa a data. Seus vários processos judiciais foram encaminhados para varas de primeira instância. Enquanto ele se mantém nos Estados Unidos, mais de mil seguidores que participaram da depredação da Praça dos Três Poderes, em Brasília, seguem presos.


Fonte: Brasil  247


700 mil mortos, nenhum condenado: Brasil completa 3 anos do 1º caso de Covid sem punições

 Nenhum dos indiciados pela CPI da Covid foi condenado por políticas negacionistas ou corrupção

Jair Bolsonaro e mortes por Covid-19 (Foto: Reuters | Reprodução)

Paulo Motoryn, Brasil de Fato - Há exatos três anos, em 26 de fevereiro de 2020, o Brasil registrava seu primeiro caso confirmado de covid-19. O paciente era um empresário de 61 anos que havia estado na Itália entre 9 e 20 de fevereiro daquele ano. Ele viajou para a região de Lombardia, ao norte do país, e retornou ao Brasil no dia 21 de fevereiro. No dia 23, o empresário apresentou os primeiros sintomas de febre, tosse, dor de garganta e coriza.

Ele foi monitorado pelas autoridades sanitárias até que o diagnóstico fosse confirmado.

Desde então, o país enfrentou uma crise sanitária sem precedentes, que já tirou a vida de quase 700 mil brasileiros. Além do sofrimento das famílias das vítimas, o Brasil também penou com as consequências econômicas e sociais da pandemia.

Nesse contexto, foi criada a CPI da Covid no Senado Federal, com o objetivo de investigar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia. Entre os indiciados estão ministros, ex-ministros, autoridades sanitárias e empresários que tiveram papel importante nas decisões tomadas pelo governo federal no combate à pandemia.

No entanto, apesar das diversas evidências apresentadas pela CPI, até o momento nenhum dos 81 indiciados foi condenado pelas políticas negacionistas e antivacina do governo de Jair Bolsonaro e aliados. Alguns dos depoimentos na CPI revelaram que o governo federal se recusou a adquirir vacinas em tempo hábil, além de ter propagado informações falsas sobre tratamentos ineficazes e minimizado a gravidade da pandemia.

Bolsonaro, por exemplo, foi indiciado pelos seguintes crimes: prevaricação, charlatanismo, epidemia com resultado morte, infração a medidas sanitárias preventivas, emprego irregular de verba pública, incitação ao crime, falsificação de documentos particulares, crimes de responsabilidade (violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo) e crimes contra a humanidade (nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos desumanos).

Entre os principais temas abordados pela comissão, estão a falta de planejamento e organização na compra e distribuição de vacinas. A CPI investigou a demora do governo federal em adquirir imunizantes, além de possíveis irregularidades em contratos e acordos firmados pelo Ministério da Saúde. A promoção de tratamentos ineficazes e sem comprovação científica: a comissão investigou a atuação do governo federal na promoção de medicamentos como a cloroquina e a ivermectina, que não têm eficácia comprovada contra a Covid-19, além de possíveis irregularidades na distribuição desses medicamentos pelo país.

Além desses temas, a CPI também investigou a conduta do governo federal em relação ao isolamento social, uso de máscaras, à falta de oxigênio em hospitais, demora na abertura de leitos e falta de transparência na divulgação de dados sobre a pandemia. Ao longo de seus trabalhos, a CPI ouviu diversas autoridades e especialistas, além de representantes do governo federal, e apresentou um relatório final com diversas recomendações e denúncias.

Escândalo da Covaxin também não teve punidos

O escândalo da Covaxin também foi uma das principais investigações realizadas pela CPI da Covid-19. O caso envolveu suspeitas de irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin pelo governo federal. A denúncia veio à tona em junho de 2021, quando o servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda, afirmou em depoimento à CPI que teria sofrido pressão atípica para acelerar a importação da vacina.

A compra da Covaxin pelo governo federal foi realizada por meio de um contrato intermediado pela empresa brasileira Precisa Medicamentos, que teria apresentado valores superfaturados para a aquisição das doses. Além disso, a negociação com a Bharat Biotech, fabricante da vacina, teria sido marcada por suspeitas de irregularidades e de favorecimento a empresas ligadas a parlamentares.

O escândalo levou à demissão do então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e à abertura de uma série de investigações por parte dos órgãos de controle. A CPI da Covid-19 realizou diversas oitivas com envolvidos no caso, e apresentou um relatório final com recomendações de investigação e punição aos responsáveis pelas possíveis irregularidades na compra da Covaxin. Mas até o momento, ninguém foi condenado.

Indiciados pela CPI não têm condenação

A CPI da Covid investigou diversas autoridades e empresas que tiveram envolvimento nas políticas adotadas pelo governo federal durante a pandemia. A lista inclui nomes como Pazuello e Marcelo Queiroga, ex-ministros da Saúde, Carlos Wizard, empresário investigado por suposta participação em um "gabinete paralelo" de aconselhamento do presidente Jair Bolsonaro, e a farmacêutica Pfizer, que teve negociações para a venda de vacinas interrompidas pelo governo federal. Os indiciados respondem por uma série de crimes, desde corrupção até crimes contra a saúde pública

Relembre alguns deles:

Eduardo Pazuello: ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro, Pazuello é investigado por negligência na condução da pandemia, incluindo atraso na compra de vacinas e na distribuição de oxigênio em Manaus.

Carlos Wizard: empresário e ex-conselheiro do Ministério da Saúde, Wizard é investigado por suposta participação em um suposto “gabinete paralelo” de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro em relação à pandemia.

Nise Yamaguchi: médica e apoiadora de Bolsonaro, Yamaguchi é investigada por sua participação no aconselhamento ao presidente em relação ao uso de medicamentos sem comprovação científica no tratamento da Covid-19.

Mayra Pinheiro: secretária do Ministério da Saúde, conhecida como “Capitã Cloroquina”, é investigada por sua participação no aconselhamento do governo federal em relação ao uso de medicamentos sem eficácia comprovada.

Marcelo Queiroga: ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro, Queiroga é investigado por sua atuação na gestão da pandemia, incluindo a falta de transparência na divulgação de dados e atraso na aquisição de vacinas.

Fábio Wajngarten: ex-secretário de Comunicação do governo Bolsonaro, Wajngarten é investigado por suposta participação em irregularidades na aquisição de vacinas e pela falta de campanhas publicitárias de conscientização sobre a pandemia.

Luciano Hang: empresário e apoiador de Bolsonaro, Hang é investigado por suposta participação no “gabinete paralelo” de aconselhamento ao presidente em relação à pandemia.

Filipe Martins: assessor internacional do presidente Bolsonaro, Martins é investigado por sua participação no aconselhamento ao presidente em relação à pandemia.

Arthur Weintraub: ex-assessor especial da Presidência da República, Weintraub é investigado por sua participação no aconselhamento ao presidente em relação à pandemia e por sua defesa do chamado “tratamento precoce”.

Élcio Franco: ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, Franco é investigado por suposta negligência na gestão da pandemia, incluindo atraso na compra de vacinas e a falta de oxigênio em Manaus.

Fonte: Brasil  247 com Brasil de Fato 


Novo presidente da EBC defende combate a fake news e diz que é preciso ação conjunta da sociedade

 Hélio Doyle ressalta que o combate às notícias falsas deve ser feito com a notícia verdadeira, com ação judicial e com a regulação das plataformas de internet

Helio Doyle (Foto: Joedson Alves/Agencia Brasil)


Agenda do Poder O Estado e a sociedade brasileira precisam enfrentar a propagação de notícias falsas, as chamadas fake news, que estão contribuindo para abalar as democracias em todo o mundo. A opinião é do novo presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Hélio Doyle, que assumiu o comando da instituição este mês.

Ao participar do programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, Doyle ressalta que o combate às notícias falsas deve ser feito com a notícia verdadeira, com ação judicial e com a regulação das plataformas de internet. Para isso, segundo ele, é preciso uma ação conjunta de toda a sociedade.

“Fake news são nocivas à sociedade, podem levar à morte. Isso tem que ser enfrentado pelo Estado, tem que ser enfrentado pela sociedade. Não se trata de censura, não se trata de limitar o direito de expressão, a liberdade de opinião”.

Doyle destaca que é preciso separar a opinião da desinformação e que a regulação das plataformas não pode ser confundida com censura. Para ele, é preciso criar um código de ética que atribua responsabilidade para essas empresas.

Sobre comunicação pública, o novo presidente da EBC disse que esse é um conceito pouco conhecido da sociedade brasileira e que ainda falta um entendimento do seu papel.

“O desafio da EBC é dar prosseguimento à implantação do sistema público no Brasil que possa ser complementar ao sistema privado, previsto na Constituição”.

Ele conta que a nova diretoria está trabalhando para restabelecer a separação entre os canais de TV público e estatal, que foram unificados no governo anterior.

A ideia é contar também com uma agência de notícias estatal, a exemplo das agências públicas, que são Agência Brasil e Radioagência Nacional.

No caso do canal estatal, Doyle defende não só a transmissão de pronunciamento, mas incluir a prestação de serviço para a população.

Já no canal público, a reformulação da programação pretende difundir mais as culturas regionais de todo o país.

Com informações do Dia online.

Paranaense é condenado por anunciar venda de escravo: "Negro legítimo"

 Em sua defesa, o criminoso disse que era brincadeira e ambos participavam de um grupo de jovens na igreja. Pena: 1 ano de serviços comunitários

Loja de Sapateiro, com escravo negro sendo punido. Aquarela e Jean Baptiste Debret, 1820-1830

Um homem de 29 anos foi condenado na quinta-feira (23) pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (segunda instância) por anunciar na internet a venda de um homem negro como escravo nas redes sociais. O condenado é morador de Irati, nos Campos Gerais do Paraná, e terá de prestar 365 horas de serviços comunitários.

O caso ocorreu em 2013. Segundo a denúncia do Ministério Público, o autor divulgou em de março de 2013 link que direcionava o usuário para a página de um site de vendas online. No anúncio, ele oferecia um homem negro como escravo para a venda. 

Negro Africano Legítimo. Único Dono. Bom Estado de Saúde. Serviços. Animais. Transporte. Alguém precisa de um… UM ESCRAVO. Baratinho. Único Dono”, dizia o anúncio. 

De acordo com a promotoria, o acusado e a vítima se conheciam de um grupo de jovens da igreja. Em 2021, ele foi condenado pela 1ª Vara Federal de Ponta Grossa a um ano de prisão. A pena foi substituída pela prestação de serviços à comunidade. 

Durante a primeira condenação, a defesa alegou que o caso tratava de uma  “simples brincadeira entre amigos”. O juiz Danilo Pereira Júnior disse que a alegação “não serve para afastar o delito”.

As informações são do Ric Mais.

Zambelli teme ser cassada pelo TSE e diz que “tem expectativa de que vai acordar com a PF em sua porta”

 


A deputada federal Carla Zambelli tem um motivo para fazer afagos a ministros de Cortes superiores. Ela teme ser cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em uma das ações que tramitam contra ela.

Segundo informações de Guilherme Amado, no Metrópoles, na quarta-feira (22/2), em entrevista à repórter Carolina Linhares, a parlamentar disse que tem uma “expectativa” de que vá acordar com a Polícia Federal em sua porta e que agora “não é hora” de bater no Supremo Tribunal Federal (STF).

Se Zambelli fosse condenada e presa por algum crime comum pelo STF, a Constituição a protegeria, como parlamentar, de ser presa. O TSE, por outro lado, tem poder para interromper seu mandato, já que ela é acusada de ilícitos eleitorais cuja pena é a cassação.

No início de fevereiro, Zambelli confessou a interlocutores que estava preocupada com a linha que o TSE vem adotando em processos de bolsonaristas e disse que, pelo que sabe, vê uma probabilidade altíssima de ser cassada.

A deputada responde a cinco Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes), três no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo e duas no Tribunal Superior Eleitoral.

Em todas, ela é acusada de abuso de poder político e de autoridade, cuja pena pode levar à cassação.

Adversários acionaram a Justiça acusando a deputada de ter se beneficiado de desinformação para se reeleger, de ter estimulado ataques à democracia e de ter cometido abuso dos meios de comunicação para disseminar inverdades.

Fonte: Agenda do Poder

Lula vai se vacinar contra a Covid na abertura da campanha de vacinação nesta segunda

 

Lula tomando a primeira dose da vacina contra o coronavírus em março de 2021 (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai se vacinar contra a Covid-19 na segunda-feira (27), na abertura da campanha de vacinação. A intenção do governo é mostrar a confiança na imunização, uma das principais bandeiras da campanha de Lula nas eleições do ano passado.

Durante a transição de governo, o presidente deixou claro que uma prioridade seria recuperar o Programa Nacional de Imunizações (PNI), que virou um departamento no Ministério da Saúde, e ampliar a cobertura vacinal.

Lula já é vacinado contra a Covid-19 e tomará mais uma dose de reforço, que passou a ser indicada para pessoas com mais de 60 anos.

Com isso, ele pretende fazer um contraponto à gestão do seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), que desestimulou a vacinação, afirmou várias vezes que não tomaria as doses contra o coronavírus e colocou seu cartão de vacinação em sigilo.

Na fase aguda da crise sanitária, Bolsonaro promoveu aglomerações, desaconselhou o uso de máscaras e problematizou a vacinação, disseminando fake news, como quando associou a vacina à Aids.

A intenção do governo e da ministra da Saúde, Nísia Trindade, é lançar o Movimento Nacional pela Vacinação, que prevê ações para ampliar as coberturas de todas as vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde.

Presidente Lula e ministra da Saúde, Nísia Trindade, no dia da posse presidencial. Foto: Ricardo Stuckert

O cronograma do Programa Nacional de Vacinação 2023 vai começar com a vacinação contra a Covid-19 do grupo de risco. Para as pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença será usada a vacina bivalente da Pfizer, que utiliza a cepa original do Sars-CoV-2 e da variante Ômicron BA.1.

A campanha de vacinação de influenza também deve se intensificada, em abril, antes da chegada do inverno, quando as baixas temperaturas levam ao aumento dos casos de doenças respiratórias.

O Ministério da Saúde ainda pretende uma ação de multivacinação de poliomielite e sarampo nas escolas, que deve ocorrer a partir de maio.

Fonte: DCM

 

Tentativa de aproximação de Zambelli a Alexandre de Moraes irrita cúpula do PL


Carla Zambelli (PL-SP) e Alexandre de Moraes – Michel Jesus e Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil


A cúpula do Partido Liberal não ficou satisfeita com a bandeira branca levantada pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, a parlamentar acenou para o magistrado e teceu críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o que foi considerado um “erro político” por lideranças da sigla.

De acordo com integrantes do PL, as declarações de Zambelli soaram como uma “subserviência excessiva” a Moraes. Já de acordo com o blog de Bela Megale no jornal O Globo, uma das falas mais criticadas foi em relação ao impeachment do ministro do Supremo.

“Bolsonaro não ganhando, a gente tem que virar a chave. Qualquer impeachment no STF, o substituto vai ser indicado por Lula. Pode entrar uma pessoa que faça as maldades do Alexandre de Moraes parecerem uma criança chupando picolé”, apostou a deputada.

Membros do Partido Liberal disseram que ficaram sabendo que Carla Zambelli teria agido por orientação jurídica, mas a parlamentar afirmou que sua decisão não foi tomada para atender pedidos de advogados e negou que tenha sido cobrada pela cúpula do PL sobre suas declarações.

“O que fiz foi conversar com a minha equipe para ver contenção de danos. Eu fiz o que deveria fazer”, pontuou ela.

Fonte: DCM


Filme do MDB combate narrativa de ‘golpe’


O MDB prepara uma série de ações para combater a narrativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT segundo a qual a ex-presidente da República Dilma Rousseff foi vítima de um golpe. A legenda de Michel Temer – que assumiu o Palácio do Planalto após o impeachment da petista – deu início a uma estratégia para defender o que considera seu legado, rebater ataques de “fogo amigo” e posicionar a ministra do Planejamento, Simone Tebet, como presidenciável em 2026.

Além de não deixar sem resposta nas redes sociais nenhuma crítica à gestão Temer, o MDB articula a produção de um documentário sobre os 60 anos da legenda – a efeméride é em 2026 – que pretende defender a administração do emedebista. Interlocutores do ex-presidente queriam que o filme fosse centrado na sua gestão, mas a Fundação Ulysses Guimarães prefere ampliar o roteiro e incluir o governo José Sarney e a Constituinte.

Em outra frente, a fundação prepara um documento elaborado por economistas sobre as “conquistas” do governo Temer, como a reforma trabalhista e o teto de gastos, e outro com advogados que farão a defesa jurídica do impeachment.

“Temos uma história de serviços prestados o povo e aprovados nas urnas pelo voto direto. Por isso, temos de reforçar e lembrar nossa história sempre, principalmente quando todos são alvo de fake news”, disse ao jornal O Estado de S. Paulo o deputado Baleia Rossi (SP), presidente nacional do partido.

Sondagem

O MDB encomendou, ainda, pesquisas quantitativas e qualitativas para medir o recall eleitoral de Tebet e medir o quanto o eleitorado vincula nome da ministra à legenda. Apesar estar na base de Lula, o partido quer dar visibilidade a Tebet, que ficou em terceiro lugar na disputa presidencial do ano passado. A estratégia passa por manter distância regulamentar dos embates entre Lula e PT e o Banco Central.

Com três ministérios importantes no governo Lula (Planejamento, Transportes e Cidades) e dono de uma bancada de 42 deputados e dez senadores, o MDB se tornou um aliado central para o Planalto. A relação com o governo, no entanto, enfrenta desgaste. Em janeiro, durante visita oficial ao Uruguai, Lula chamou Temer de “golpista”.

Em resposta, Temer disse que o petista tenta de “reescrever a história por meio de narrativas ideológicas”. “Foi aplicada a pena prevista para quem infringe a Constituição”, afirmou o ex-presidente.

O rito da destituição de Dilma, em 2016, seguiu todas as regras previstas na Constituição. A base do processo foram as “pedaladas fiscais”, prática revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Lula faz ressonância magnética no quadril em hospital de Brasília

 

Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, deu entrada, na manhã deste sábado, 25, no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, para a realização de uma ressonância magnética no quadril. A informação foi confirmada pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

De acordo com a assessoria do presidente, o exame foi para acompanhamento dos exercícios de fisioterapia já em andamento.

Lula já retornou do hospital e está no Palácio da Alvorada.

Questionada se o exame teria sido por conta de uma bursite no joelho, a assessoria não confirmou a relação.

A bursite é caracterizada por uma inflamação que atinge uma estrutura do corpo chamada bursa, que está presente nas articulações. Ela pode ser crônica, quando o paciente sofre da inflamação a vida toda; ou aguda, quando os sintomas se apresentam durante um determinado período do tempo e podem diminuir e até sumir.


Fonte: Bem Paraná