segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

APUCARANA: Prefeitura renova sinalização na interligação de bairros

 


A Prefeitura está renovando a pintura de faixas de sinalização de trânsito em três importantes vias de interligação de bairros. Trata-se da Rua Santa Helena, da Avenida Central do Paraná e da Avenida América, ambas localizadas na região leste.

O prefeito Junior da Femac lembra que a Rua Santa Helena foi recapeada recentemente e agora a Prefeitura está providenciando a sinalização horizontal, em trecho de cerca de um quilômetro. “É uma via extensa, que cruza diversos bairros, como o Dom Romeu Alberti, o Sanches dos Santos e o Djalma Mendes, além dos residenciais Cidade Educação e Mega Park”, cita Junior da Femac.

Já na Avenida Central do Paraná, a renovação da sinalização de trânsito está sendo feita em trecho de cerca de dois quilômetros, entre a Avenida Brasil e a Avenida América. “A nossa equipe fez também a renovação da sinalização em cerca de 500 metros da Avenida América”, completa Carlos Mendes, diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan). Conforme Mendes, entre os serviços executados estão a pintura dos eixos centrais da pista, de retenções com a indicação de “pare” e de faixas de pedestres.

Acusado de genocídio, Bolsonaro chama crise humanitária de yanomamis de ‘farsa da esquerda’

 O presidente Lula (PT) esteve na localidade junto de equipe ministerial e criticou a omissão do ex-presidente em relação aos povos indígenas

Indígena yanomami e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Allan Santos/PR)

247 - Jair Bolsonaro (PL) minimizou neste domingo (22) a situação de crise humanitária do povo indígena yanomami, evidenciada ao mundo durante visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste sábado (21) em Roraima. 

Durante postagem em um grupo no Telegram, Bolsonaro, chamou a situação de desnutrição dos indígenas yanomamis de "farsa da esquerda".  “Contra mais uma farsa da esquerda, a verdade! De 2020 a 2022, foram realizadas 20 ações de saúde que levaram atenção especializada para dentro dos territórios indígena”, relatou Bolsonaro. 

 “De 2020 a 2022, foram realizadas 20 ações de saúde que levaram atenção especializada para dentro dos territórios indígenas, especialmente em locais remotos e com acesso limitado. Foram beneficiados mais de 449 mil indígenas, com 60 mil atendimentos. O Governo Federal encaminhou 971,2 mil unidades de medicamentos e 586,2 mil unidades de equipamentos de proteção individual (EPI), totalizando 1,5 milhão de insumos enviados para essas operações”, continuou. Bolsonaro, no entanto, não citou a situação precária em que crianças e adultos do território indígena se encontram.

Leia também matéria do Brasil de Fato sobre o assunto:

PT aciona MPF contra Bolsonaro e Damares por suspeita de genocídio contra povo Yanomami

Neste domingo (22), deputados federais do PT protocolaram uma representação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF), ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, na Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeita de crime de genocídio contra os povos Yanomami.

Para os parlamentares, houve "ação" ou "omissão dolosa" do ex-presidente, da ex-ministra e dos ex-presidentes da Fundação Nacional do Índio (Funai) – aos quais a representação também se estendeu – diante da destruição das áreas dos indígenas a partir de garimpo ilegal (leia aqui a íntegra do documento).

"Essa política de extermínio dos povos Yanomami e de outras comunidades indígenas, conduzida com galhardia e prazer pelo ex-presidente da República, já vinha sendo denunciada no país e no exterior, tendo sido inclusive, recentemente, objeto de documentário produzido por pesquisadores estrangeiros", diz um trecho da representação.

O Ministério da Saúde fala em aproximadamente 570 crianças mortas por contaminação de mercúrio, um dos rejeitos produzidos pelo garimpo, desnutrição e fome.

Na sexta-feira (20), o Ministério da Saúde decretou estado de emergência para "planejar, organizar, coordenar e controlar as medidas a serem empregadas" a fim de reverter o quadro de desassistência instalado na TI Yanomami.

Também foi instalado o Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária das Populações em Território Yanomami "para dar conta do problema de desnutrição, fome, saúde, muito grave nessa região", segundo o ministro Wellington Dias. O comitê terá duração de 90 dias e suporte das Forças Armadas e da Funai.

Lula e Fernández defendem moeda comum sul-americana em artigo conjunto

 No texto, os dois presidentes ressaltam a necessidade de uma boa relação entre Argentina e Brasil para alavancar a integração regional

Lula e Alberto Fernández (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reuters)

BUENOS AIRES (Reuters) - Um artigo assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva junto com o presidente argentino, Alberto Fernández, comemora, neste domingo, a primeira visita do brasileiro a Buenos Aires desde sua eleição como uma volta da relação estratégica entre os dois países e o foco na integração econômica, inclusive com o desenvolvimento de uma moeda regional para uso comercial.

"Pretendemos superar barreiras às nossas trocas, simplificar e modernizar regras e incentivar o uso de moedas locais. Também decidimos avançar nas discussões sobre uma moeda comum sul-americana que possa ser utilizada tanto para fluxos financeiros quanto comerciais, reduzindo os custos de operação e diminuindo a nossa vulnerabilidade externa", diz o texto, publicado no site argentino Perfil.

A ideia da moeda comum foi levantada originalmente em artigo escrito no ano passado por Fernando Haddad e Gabriel Galípolo --hoje ministro da Fazenda e secretário-executivo do ministério, respectivamente-- e chegou a ser citada por Lula durante a campanha.

A visita a Argentina é a primeira viagem internacional do presidente desde que tomou posse, cumprindo um rito brasileiro de privilegiar o maior parceiro comercial da região, depois de quatro anos de relações estremecidas durante o governo de Jair Bolsonaro.

A ida de Lula à Argentina também vai marcar o retorno do Brasil à Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), grupo que o país abandonou em 2019, por ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro, que rechaçou participar do grupo regional em que estavam Cuba e Venezuela

No texto, os dois presidentes ressaltam a necessidade de uma boa relação entre Argentina e Brasil para alavancar a integração regional.

Em meio à crise que atravessa o Mercosul --que, entre pressões brasileiras para mudanças em tarifas e tentativas do Uruguai de fazer acordos econômicos fora do bloco, passou os últimos quatro anos sem avanço--, os dois presidentes fazem uma defesa enfática do sistema e da necessidade dos acordos fechados em conjunto.

"Juntamente com os nossos sócios, queremos que o Mercosul constitua uma plataforma para a nossa efetiva integração ao mundo, por meio da negociação conjunta de acordos comerciais equilibrados e que atendam aos nossos objetivos estratégicos de desenvolvimento", escrevem os presidentes.

Recentemente o Uruguai anunciou a intenção de negociar um acordo comercial independente com a China e com a Aliança do Pacífico (bloco formado por Chile, Colômbia, México e Peru), o que é contra as regras do Mercosul. A iniciativa abriu uma crise direta entre os governos argentino e uruguaio, que Lula pretende ajudar a abater.

O governo brasileiro também não vê com bons olhos a iniciativa uruguaia, mas pretende negociar. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo publicada também neste domingo, o chanceler Mauro Vieira deixa claro que um acordo independente do Uruguai "destruiria" o bloco, mas destaca que é possível negociar.

"Se você negociar fora, destrói a tarifa (externa comum, TEC). Temos que examinar, porque o Mercosul não é o mesmo da época da [sua] criação. Temos que ver as necessidades de cada um e as assimetrias que existem. Ver o que se pode fazer em termos de algum tipo de concessão", destacou.

Presidente da Argentina diz que Brasil é muito importante e não pode ficar ausente de fóruns internacionais

 "É um bom momento para a volta do Brasil à Celac", afirma o presidente argentino, Alberto Fernández

Alberto Fernández, presidente da Argentina (Foto: ARN/captura de vídeo/reprodução)

247 - Em entrevista à Folha de S.Paulo, o presidente da Argentina, Alberto Fernandez, destacou o papel do Brasil nos fóruns internacionais, destacadamente a Celac, que se reúne nesta terça-feira (24) sob sua presidência. "É um bom momento para a volta do Brasil à Celac. É um país importante demais para ficar ausente de fóruns internacionais, como ocorreu com Bolsonaro. Foi muito forte não ver o país com a voz que sempre teve. Agora, começa para a Celac uma fase de integração regional em que o Brasil terá protagonismo", afirma.

Fernández se reúne nesta segunda-feira (23) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chegou na noite deste domingo em Buenos Aires, com boas perspectivas de fortalecimento da parceria bilateral.  

O presidente argentino opinou sobre os atentados à democracia ocorridos no Brasil no dia 8 de janeiro. "O que o Brasil viveu deve chamar a atenção do país e do continente. Lula resolveu o problema muito bem, convocando os outros dois Poderes e defendendo a institucionalidade do Brasil". Segundo ele, algo semelhante dificilmente ocorreria na Argentina, "porque temos Forças Armadas alinhadas à institucionalidade". 

Mas Fernández ressalta que seu país viveu "um episódio gravíssimo que foi o atentado contra a vice-presidente Cristina Kirchner". Segundo ele, há um certo setor da direita latino-americana que pensa que a violência é um modo adequado para combater a democracia". 

Ele avalia que há uma direita muito forte na América Latina. "No Chile, Boric ganhou a eleição, mas 45% da população votou numa proposta com características nazistas [em referência ao candidato derrotado, José Antonio Kast]. Aqui, ganhei, mas a direita teve 41% dos votos. Na Colômbia, a diferença foi parecida. A eleição do Brasil também foi muito disputada. É mais difícil construir grandes maiorias e é preciso aprender a lidar com isso e a defender a institucionalidade. Uma coisa é haver debate político, rivalidade, outra são ameaças à institucionalidade, como vem ocorrendo no Peru". 

Fernández defende a presença do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, na Celac e diz que os venezuelanos devem decidir por si mesmos os seus problemas, sem interferência externa. 

Leia a íntegra.

Ao chegar a Buenos Aires, Lula diz que terá trabalho intenso pela cooperação bilateral

 Lula se mostrou otimista com a retomada da parceria com a Argentina

Alberto Fernández (à esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reuters)

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou na noite do domingo (22) a Buenos Aires, onde desenvolverá intensa agenda de trabalho.

Durante esta segunda-feira (23), o presidente brasileiro se reunirá com seu colega argentino, Alberto Fernández. Há grande expectativa no reforço da cooperação bilateral em diversos aspectos. 

Na terça-feira, Lula participará da Cúpula da Celac ( Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos), grupo do qual o Brasil foi um dos fundadores e se afastou durante o governo de Jair Bolsonaro. O chefe de Estado também manterá encontros bilaterais com outros presidentes da região, entre eles Nicolás Maduro da Venezuela, conforme o Itamaraty 

Ao chegar à capital argentina, Buenos Aires, Lula destacou que terá intenso trabalho e se mostrou otimista com a cooperação bilateral com o país vizinho.

"Boa noite, aqui de Buenos Aires. Amanhã uma segunda de trabalho intenso de retomada da parceria entre Brasil e Argentina. Um dos principais mercados de produtos industriais brasileiros, terceiro maior parceiro comercial do Brasil. Até amanhã!" - escreveu o presidente. 


TSE dá prazo de 5 dias para Bolsonaro se manifestar sobre atos golpistas e postagem contra resultado das eleições

 Além de Bolsonaro, também serão notificados o ex-ministro da Defesa Braga Netto, o senador Flávio Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro

Benedito Gonçalves (à esq.) e Jair Bolsonaro (Foto: TSE | ABR)

247 - O corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Benedito Gonçalves, deu prazo de cinco dias para que Jair Bolsonaro se manifeste sobre uma postagem em rede social questionando o resultado das eleições de 2022 e também sobre os atos terroristas contra as sedes dos Três Poderes, em Brasília, informa o G1.

O prazo começa a contar a partir da notificação. O despacho de Gonçalves é do último sábado (21) e atende a um pedido da campanha de Lula à Presidência da República.

Além de Bolsonaro, também serão notificados o ex-ministro da Defesa Braga Netto, o senador Flávio Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro.

O pedido foi feito dentro do processo sobre uso indevido dos meios de comunicação social e abuso de poder político.

Logo apos os ataques golpistas do dia 8 de janeiro, Bolsonaro fez uma postagem nas redes sociais questionando o resultado das eleições dde 2022. A postagem foi apagada após cerca de duas horas no ar. 

Durante os atos de terrorismo do dia 8 de janeiro, os golpistas bolsonaristas gritavam contra o resultado das eleições e acusavam os Poderes de terem fraudado a eleição de Lula, embora não haja qualquer indício de que isso tenha acontecido.

domingo, 22 de janeiro de 2023

“Lula repõe o Brasil no mapa depois dos anos Bolsonaro”, diz jornal francês

Jornal francês diz que Lula repõe Brasil no cenário internacional

A posição do Brasil no mundo é observada internacionalmente. “Brasil: o presidente Lula repõe o Brasil no mapa depois dos anos Bolsonaro”, diz o Journal du Dimanche, principal
hebdomadário da França.

“Ao escolher voar este domingo para Buenos Aires a fim de encontrar o chefe de Estado argentino, Alberto Fernández, Lula quis respeitar a tradição que estabelece a primeira visita do presidente brasileiro ao seu grande vizinho”.

“Mas não apenas. O líder peronista é um amigo e fiel aliado, o que não será à toa para selar o retorno do Brasil na cena internacional, abalado por quatro anos de populismo e uma tentativa de golpe de Estado há quinze dias”, analisa.

“O líder do Partido dos Trabalhadores vai aproveitar seu deslocamento para participar da Cúpula da Comunidade lde Estados Latino-Americanos (Celac), que ele co-fundou. Ele encontrará outros de seus homólogos, majoritariamente de esquerda como ele, antes de partir para o Uruguai”.

“A segunda etapa da ‘normalização’ está prevista em Brasília para o dia 30 de janeiro, onde ele receberá a visita do premiê alemão, Olaf Scholz, primeiro dirigente europeu a encontrá-lo. Depois Lula irá a Washington para um encontro com o presidente Joe Biden”.

“‘Tudo mundo quer falar com o Brasil’ se felicitou esta semana o chefe de Estado. Inclusive, os líderes de regimes não democráticos como o cubano Miguel Díaz-Canel e o venezuelano Nicolás Maduro, com quem o operário metalúrgico deverá conversar terça-feira na Argentina”.

A atuação internacional brasileira também chamou a atenção do Expresso, um dos principais hebdomadários portugueses. Diante do desafio da inflação no Brasil, o jornal destaca a participação de Haddad e Marina no Fórum de Davos.

“Lula quer aumentar teto da inflação para não ‘arrochar’ a economia. À conquista de investimento, Marina Silva e Fernando Haddad, desdobram-se em contatos intervenções no Fórum de Davos, uma das mais importantes cimeiras da economia mundial”.

Fonte: DCM

Troca de comando do Exército: Joaquim Barbosa reage a críticas de Mourão a Lula

 Ex-ministro, a quem se atribui início da criminalização da política, diz que demissão de general foi resultado da "insubordinação inspirada e tolerada por vocês, militares"

Joaquim Barbosa se filia ao PSB para disputar presidência (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

247 - O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, relator do processo do Mensalão, reagiu a uma entrevista de teor golpista concedida pelo senador Hamilton Mourão, ex-vice-presidente da República, ao jornal O Estado de S. Paulo. "Mourão diz que Lula quer alimentar crise com Exército ao demitir comandante" é o título da reportagem.

Barbosa, a quem se atribui o início do movimento de criminalização da política, afirmou, no Twitter:

"Ora, ora, senhor Hamilton Mourão. Poupe-nos da sua hipocrisia, do seu reacionarismo, da sua cegueira deliberada e do seu facciosismo político! Fatos são fatos! Mais respeito a todos os brasileiros!

'Péssimo para o país' seria a continuação da baderna, da 'chienlit' e da insubordinação claramente inspirada e tolerada por vocês, militares. Senhor Mourão, assuma o mandato e aproveite a oportunidade para aprender pela primeira vez na vida alguns rudimentos de democracia! Não subestime a inteligência dos brasileiros!", disse.

Joaquim Barbosa foi ministro do Supremo Tribunal Federal de 2003 até 2014, tendo sido presidente do tribunal de 2012 a 2014, quando ocorreram as chamadas Jornadas de Junho e estava se iniciando a operação Lava Jato (março de 2014).

Barbosa foi filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) entre 2018 e 2022. Atualmente, é advogado.

Em 2013, auge do Mensalão, foi eleito pela Revista Time como uma das cem pessoas mais influentes do mundo e incluído pela BBC Brasil em uma lista de 10 brasileiros que foram notícia no mundo naquele ano.


 

 

 








Mulher que acusa Daniel Alves de agressão sexual diz não querer ser indenizada

 A denunciante, uma espanhola de 23 anos, disse que faz parte de uma família resolvida financeiramente e quer justiça, sem ganho financeiro

Daniel Alves (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

247 - A mulher que acusa o jogador Daniel Alves, 39 anos, de agressão sexual recusou receber indenização do jogador se ele for condenado. 

De acordo com informações publicadas neste domingo (22) pelo Globo Esporte, a denunciante, uma espanhola de 23 anos, disse que faz parte de uma família resolvida financeiramente e quer justiça, sem ganho financeiro.

No primeiro depoimento, na manhã da última sexta-feira (20), disse que não conhecia a vítima, não sabia seu nome e nada havia acontecido. Na segunda versão, no mesmo dia à tarde, o jogador admitiu que manteve relações sexuais com ela, mas de forma consentida. 

Em todos os depoimentos, o jogador negou ter cometido atos violentos ou estupro.


Lula e Alberto Fernández defendem 'reindustrialização e integração de cadeias produtivas para evitar choques externos'

 "Não podemos depender de fornecedores externos para termos acesso a insumos e bens essenciais", disseram os presidentes, que assinaram juntos um texto. Leia a íntegra

Alberto Fernández (à esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - Em análise publicada no jornal Perfil, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil) e Alberto Fernández (Argentina) destacaram a importância da "reindustrialização das nossas economias, com geração de emprego de  qualidade e investimentos em inovação". "Merecerá atenção especial", disseram os dois presidentes, que assinaram juntos o texto. 

De acordo com o artigo, a "integração entre as nossas cadeias produtivas contribui para mitigar choques externos, como os que ocorreram durante a pandemia". "Não podemos depender de fornecedores externos para termos acesso a insumos e bens essenciais para o bem-estar das nossas populações".

Leia a íntegra do texto: 

Dois povos irmãos voltam a se encontrar. Amanhã nos reuniremos em Buenos Aires para o primeiro encontro presidencial entre o Brasil e a Argentina em mais de três anos.

Logo depois será realizada a VII Cúpula da CELAC, foro que reúne os 33  países da América-Latina e do Caribe e que, desde o ano passado, está sob a presidência da Argentina. O evento representará a volta do Brasil a esse mecanismo de diálogo e concertação regional. Essa relação nunca deveria ter sido interrompida e a história de  irmandade latino-americana faz com que seja retomada.

Ambos os encontros marcam um momento de recomeço, justamente no ano em que celebraremos o bicentenário das nossas relações diplomáticas.

Em Buenos Aires, vamos relançar a aliança estratégica bilateral, com a  reativação de diversos espaços de cooperação e diálogo. São múltiplas as áreas em que voltaremos a atuar juntos em temas importantes para a qualidade de vida das nossas populações, como o combate à fome e à pobreza, saúde, educação, desenvolvimento sustentável, mudança climática e redução de todas as formas de desigualdade. De uma vez por todas, a história será escrita pelos nossos povos.

Vamos fortalecer o papel da sociedade civil, dos governos estaduais e municipais e dos Parlamentos como atores dessa reaproximação. Sabemos que o sonho de estarmos unidos agora é uma realidade possível.

Os laços entre a Argentina e o Brasil têm como fundamento a consolidação da paz e da democracia. Queremos democracia para sempre. Ditadura nunca mais. Condenamos todas as formas de extremismo antidemocrático e de violência política.

A reindustrialização das nossas economias, com geração de emprego de  qualidade e investimentos em inovação, merecerá atenção especial. O comércio entre a Argentina e o Brasil já tem alta participação de produtos industrializados em setores estratégicos. A integração entre as nossas cadeias produtivas contribui para mitigar choques externos, como os que ocorreram durante a pandemia. Não podemos depender de fornecedores externos para termos acesso a insumos e bens essenciais para o bem-estar das nossas populações.

Contamos com um setor privado dinâmico e empreendedor, cuja contribuição ao processo de integração bilateral é cada vez mais necessária.

Compartilhamos o firme propósito de fortalecer os já sólidos laços de comércio e investimentos entre os nossos países e promoveremos um seminário empresarial no contexto da visita presidencial.

Os nossos países continuarão desempenhando um papel fundamental para a segurança alimentar em um mundo afetado por riscos geopolíticos e graves interrupções nas cadeias de abastecimento. 

Estamos comprometidos em dotar a nossa  agropecuária de elevados padrões de sustentabilidade e a manter seus altos níveis de produtividade.

Desejamos impulsionar projetos no campo da infraestrutura. Um tema central deste novo momento é a integração energética. A interconexão elétrica entre os nossos países já é uma realidade e a integração gasífera tem potencial para se tornar um dos projetos estratégicos da relação bilateral, com ganhos duradouros em atração de investimentos, geração de empregos e para a nossa segurança energética. 

Consolidaremos a nossa posição de detentores de tecnologia nuclear para fins  pacíficos, fortalecendo a Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares e dando continuidade a projetos ambiciosos como o do reator  multipropósito. 

Com a reativação do Grupo de Trabalho Conjunto sobre Cooperação  Espacial, vamos colocar em órbita satélites para a realização de estudos costeiros e oceanográficos.  

A relação fluente e dinâmica entre o Brasil e a Argentina é fundamental para o  avanço da integração regional. Juntamente com os nossos sócios, queremos que o Mercosul constitua uma plataforma para a nossa efetiva integração ao mundo, por meio da negociação conjunta de acordos comerciais equilibrados e que atendam aos nossos objetivos estratégicos de desenvolvimento.

Pretendemos superar barreiras às nossas trocas, simplificar e modernizar regras e incentivar o uso de moedas locais. Também decidimos avançar nas discussões sobre uma moeda comum sul-americana que possa ser utilizada tanto para fluxos financeiros quanto comerciais, reduzindo os custos de operação e diminuindo a nossa vulnerabilidade externa.

Trabalharemos juntos pelo resgate e pela atualização da Unasul, com base no seu inegável patrimônio de realizações. 

A Argentina e o Brasil estão decididamente engajados na construção de uma América do Sul forte, democrática, estável e pacífica. 

Precisamos lidar com um mundo cada vez mais complexo e desafiador, e temos ampla convergência sobre a agenda multilateral. Falta vontade política efetiva para  enfrentar os dilemas atuais e as grandes crises: mudança climática, pandemias, guerras, fome e imigração. A ONU e o G20 devem contribuir para preencher essa lacuna de liderança em prol da mudança. Ambos podem impulsionar pautas inclusivas, emitindo  sinais claros para a atuação de organizações como a OMC, o FMI e o Banco Mundial. Vamos atuar de forma colaborativa em benefício da paz e do desenvolvimento.

O mundo mais justo e mais solidário que almejamos somente será viável se tivermos a coragem de ousar moldar o nosso futuro em comum. Esse é o sentido estratégico da integração bilateral. Não existe nada mais emancipador do que a irmandade dos povos que vêm dos  primórdios da nossa história para tomar posse do seu futuro.


Lula atuou com firmeza diante de 'insubordinação inadmissível' de ex-comandante do Exército, diz Gleisi

 "O presidente Lula atuou mais uma vez com firmeza para garantir a CF e as prerrogativas de comandante das Forças Armadas", afirmou a presidente nacional do PT

Gleisi Hoffmann e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

247 - A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, elogiou a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que exonerou o general Julio Cesar Arruda do cargo de comandante do Exército, nomeando o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.

Gleisi disse que o general Julio Cesar agiu com "insubordinação inadmissível", em relação ao general ter se recusado determinação de Lula para exonerar o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, de um posto de comando sensível em Goiânia.

"O presidente Lula atuou mais uma vez com firmeza para garantir a CF e as prerrogativas de comandante das Forças Armadas. O comportamento do ex-comandante do Exército caracterizou insubordinação inadmissível perante ameaças à democracia e de partidarização da Força", afirmou Gleisi Hoffmann.

"A democracia rejeita qualquer tutela sobre os poderes civis que emanam do voto popular. Crise haveria se o presidente Lula não tivesse atuado em defesa da Constituição", acrescentou.

Leia também matéria da agência Reuters sobre oassunto:

(Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva exonerou neste sábado o atual comandante do Exército, o general Júlio César de Arruda, e indicou para o cargo o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, que hoje é comandante militar do Sudeste.

O anúncio oficial da troca foi feito à noite no Palácio do Planalto pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, que falou em "fratura no nível de confiança" na relação com o comando do Exército após os episódios dos acampamentos e do dia 8 de janeiro.

"Nós achávamos que nós precisávamos estancar isso logo de início, até para que nós pudéssemos superar esse episódio", disse Múcio aos jornalistas, tendo ao lado o general Paiva, que não deu declarações.

"Por isso conversamos hoje com o general que estava no comando, logo cedo, o general Arruda, a quem eu faço as minhas melhores referências, e queria apresentar aqui aos senhores o seu substituto, o general Tomás, que a partir de hoje é o novo comandante das Forças Armadas, do Exército brasileiro", acrescentou o ministro.

Múcio falou após reunião com Lula, que chegou a Brasília vindo de Boa Vista no final da tarde, após a notícia da exoneração de Arruda já ter vindo à tona com informações não oficiais, e foi ao Planalto.

A troca de comando no Exército, noticiada mais cedo pela Reuters com base em informações de fontes, ocorre em meio a uma crise militar no governo após os ataques de bolsonaristas radicais aos Três Poderes em 8 de janeiro. Dias depois dos ataques, que teve a participação de manifestantes pró-golpe militar que faziam acampamentos em frente ao QG do Exército em Brasília, Lula demonstrou ter desconfiança na cúpula militar e acusou "gente das Forças Armadas" de ter sido conivente com a depredação em Brasília.

Na sexta-feira, o presidente se reuniu com Arruda e os comandantes da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, e da Força Aérea, Marcelo Kanitz Damasceno, em Brasília.

Após o encontro, Múcio disse a jornalistas que as ações de 8 de janeiro não foram o tema principal da reunião, mas frisou que haveria punição se comprovada a participação de militares nos atos violentos. "Entendo que não houve envolvimento direto das Forças Armadas, mas se algum elemento teve envolvimento pessoal, vai ser apurado", afirmou.

Arruda foi indicado pelo ministro Múcio ainda antes da posse de Lula, no início de dezembro, respeitando critério de antiguidade no Exército --ele é o mais antigo general quatro estrelas da ativa. Em entrevista à imprensa na ocasião, Lula disse que as Forças Armadas têm uma missão nobre e destacou ter tido uma relação "extraordinária" com os militares na primeira vez que governou o país.

Arruda assumiu o cargo de forma interina ainda no governo Jair Bolsonaro, a dois dias da posse de Lula.

Uma das fontes afirmou à Reuters que pode ter pesado para a demissão de Arruda uma possível resistência do general à reversão da nomeação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, para o Comando de Operações Especiais, com sede em Goiânia.

Na sexta-feira, quando veio à tona no portal Metrópoles a informação sobre a nomeação, o tema causara tensão entre o ministro da Defesa e o comandante, disse a fonte.

Múcio não fez referência ao caso do ajudante de ordens na breve fala à imprensa.

"Evidentemente, depois desses últimos episódios, a questão dos acampamentos, a questão do dia 8 de janeiro, as relações, principalmente do comando do Exército, sofreram uma fratura no nível de confiança", disse o ministro.

O general Paiva, que agora substituirá Arruda no comando do Exército, fez na sexta-feira um discurso contundente em defesa do respeito ao resultado das eleições.

Falando em cerimônia que homenageou militares mortos no Haiti, Paiva disse que o Brasil vive atualmente um "terremoto político", tendo como pano de fundo a desinformação, e afirmou que é papel das Forças Armadas defender a democracia.

"Quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna", discursou Paiva. "Esse é o papel de quem é instituição de Estado."

Lula demite comandante do Exército e nomeia general que defendeu resultado das urnas

 O substituto será o atual comandante militar do Sudeste, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, que defendeu o resultado das urnas como princípio de hierarquia e disciplina

General do Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva (Foto: EsPCEx)

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu neste sábado o general Júlio César de Arruda do cargo de comandante do Exército.

O substituto será o atual comandante militar do Sudeste, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.

Júlio César de Arruda assumiu interinamente o comando do Exército em 30 de dezembro do ano passado, ainda no governo Jair Bolsonaro.

Foi um acerto com a equipe de transição de Lula para que a troca do comando ocorres antes da posse do novo governo.

O general Tomás Miguel Ribeiro Paiva fez na última quarta-feira um discurso enfático em defesa do resultado da urnas, que levou Lula à Presidência da República.

Tomás Paiva foi chefe de gabinete do general Eduardo Villas Bôas, que comandou o Exército durante o governo de Dilma Rousseff e no governo Temer, e publicou os tuítes em abril de 2018, para pressionar o Supremo Tribunal Militar, no julgamento do habeas corpus que evitaria a prisão de Lula.



PF mira Bolsonaro, Torres, financiadores e vândalos em quatro frentes de investigação contra atos golpistas

 As investigações pretendem detalhar como se deram os preparativos e as invasões

Anderson Torres e a PF (Foto: Abr)


247 - Policiais federais trabalham em quatro linhas de investigação com o objetivo de apurar todos os fatos e pessoas relacionados aos ataques golpistas no último dia 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram o Congresso, o Planalto e o Supremo Tribunal Federal. As investigações pretendem detalhar como se deram os preparativos e as invasões.

De acordo com a Folha de S.Paulo, estão na mira dessas investigações Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e outras autoridades.

A primeira linha de apuração foca os possíveis autores intelectuais dos ataques golpistas. A segunda vai investir no detalhamento das supostas omissões de agentes públicos.

A terceira tem como objetivo mapear os financiadores dos atos golpistas e os responsáveis pela logística do acampamento. O quarto foco da investigação PF são os vândalos. 


APUCARANA: Entorno da rodoviária e Avenida Itararé ganham luminárias de LED


 A iluminação com a tecnologia LED também está sendo instalada no entorno e ruas próximas ao Terminal Rodoviário Intermunicipal de Apucarana “João Boscardin”. Neste sábado (21) a empresa contratada pela prefeitura iniciou a substituição de um total de 55 luminárias de LED, com potência de 220W.

Segundo o engenheiro eletricista Lafayete Luz, responsável por toda a iluminação pública da cidade, a luminosidade no entorno da rodoviária será muito mais eficiente. “Isso valoriza a região e garante melhor segurança para comerciantes e população em geral”, assinala ele.

O prefeito Junior da Femac diz que os trabalhos também acontecem no fim de semana. “No final de 2022 tivemos um atraso na execução dos serviços em alguns bairros e distrito, devido à falta do material, que é importado”, explicou o prefeito, garantindo que agora os trabalhos estão sendo retomados em ritmo acelerado.

Neste sábado, segundo Junior da Femac, também estão sendo instaladas 56 luminárias de padrão LED, na Avenida Itararé, no Jardim Ponta Grossa. Ele lembra que os trabalhos foram concluídos no Núcleo João Paulo I, a Avenida Rio das Cinzas – que era a última a ser atendida -, os trabalhos estão concluídos com mais 56 luminárias de LED instaladas. “No Pirapó, os serviços devem estar prontos na terça-feira. Estamos retirando as luminárias de vapor de sódio de 70W e, ao mesmo tempo, instalando  quatrocentas novas de LED, com potência de 120W”, informa.