domingo, 22 de janeiro de 2023

Troca de comando do Exército: Joaquim Barbosa reage a críticas de Mourão a Lula

 Ex-ministro, a quem se atribui início da criminalização da política, diz que demissão de general foi resultado da "insubordinação inspirada e tolerada por vocês, militares"

Joaquim Barbosa se filia ao PSB para disputar presidência (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

247 - O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, relator do processo do Mensalão, reagiu a uma entrevista de teor golpista concedida pelo senador Hamilton Mourão, ex-vice-presidente da República, ao jornal O Estado de S. Paulo. "Mourão diz que Lula quer alimentar crise com Exército ao demitir comandante" é o título da reportagem.

Barbosa, a quem se atribui o início do movimento de criminalização da política, afirmou, no Twitter:

"Ora, ora, senhor Hamilton Mourão. Poupe-nos da sua hipocrisia, do seu reacionarismo, da sua cegueira deliberada e do seu facciosismo político! Fatos são fatos! Mais respeito a todos os brasileiros!

'Péssimo para o país' seria a continuação da baderna, da 'chienlit' e da insubordinação claramente inspirada e tolerada por vocês, militares. Senhor Mourão, assuma o mandato e aproveite a oportunidade para aprender pela primeira vez na vida alguns rudimentos de democracia! Não subestime a inteligência dos brasileiros!", disse.

Joaquim Barbosa foi ministro do Supremo Tribunal Federal de 2003 até 2014, tendo sido presidente do tribunal de 2012 a 2014, quando ocorreram as chamadas Jornadas de Junho e estava se iniciando a operação Lava Jato (março de 2014).

Barbosa foi filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) entre 2018 e 2022. Atualmente, é advogado.

Em 2013, auge do Mensalão, foi eleito pela Revista Time como uma das cem pessoas mais influentes do mundo e incluído pela BBC Brasil em uma lista de 10 brasileiros que foram notícia no mundo naquele ano.


 

 

 








Mulher que acusa Daniel Alves de agressão sexual diz não querer ser indenizada

 A denunciante, uma espanhola de 23 anos, disse que faz parte de uma família resolvida financeiramente e quer justiça, sem ganho financeiro

Daniel Alves (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

247 - A mulher que acusa o jogador Daniel Alves, 39 anos, de agressão sexual recusou receber indenização do jogador se ele for condenado. 

De acordo com informações publicadas neste domingo (22) pelo Globo Esporte, a denunciante, uma espanhola de 23 anos, disse que faz parte de uma família resolvida financeiramente e quer justiça, sem ganho financeiro.

No primeiro depoimento, na manhã da última sexta-feira (20), disse que não conhecia a vítima, não sabia seu nome e nada havia acontecido. Na segunda versão, no mesmo dia à tarde, o jogador admitiu que manteve relações sexuais com ela, mas de forma consentida. 

Em todos os depoimentos, o jogador negou ter cometido atos violentos ou estupro.


Lula e Alberto Fernández defendem 'reindustrialização e integração de cadeias produtivas para evitar choques externos'

 "Não podemos depender de fornecedores externos para termos acesso a insumos e bens essenciais", disseram os presidentes, que assinaram juntos um texto. Leia a íntegra

Alberto Fernández (à esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - Em análise publicada no jornal Perfil, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil) e Alberto Fernández (Argentina) destacaram a importância da "reindustrialização das nossas economias, com geração de emprego de  qualidade e investimentos em inovação". "Merecerá atenção especial", disseram os dois presidentes, que assinaram juntos o texto. 

De acordo com o artigo, a "integração entre as nossas cadeias produtivas contribui para mitigar choques externos, como os que ocorreram durante a pandemia". "Não podemos depender de fornecedores externos para termos acesso a insumos e bens essenciais para o bem-estar das nossas populações".

Leia a íntegra do texto: 

Dois povos irmãos voltam a se encontrar. Amanhã nos reuniremos em Buenos Aires para o primeiro encontro presidencial entre o Brasil e a Argentina em mais de três anos.

Logo depois será realizada a VII Cúpula da CELAC, foro que reúne os 33  países da América-Latina e do Caribe e que, desde o ano passado, está sob a presidência da Argentina. O evento representará a volta do Brasil a esse mecanismo de diálogo e concertação regional. Essa relação nunca deveria ter sido interrompida e a história de  irmandade latino-americana faz com que seja retomada.

Ambos os encontros marcam um momento de recomeço, justamente no ano em que celebraremos o bicentenário das nossas relações diplomáticas.

Em Buenos Aires, vamos relançar a aliança estratégica bilateral, com a  reativação de diversos espaços de cooperação e diálogo. São múltiplas as áreas em que voltaremos a atuar juntos em temas importantes para a qualidade de vida das nossas populações, como o combate à fome e à pobreza, saúde, educação, desenvolvimento sustentável, mudança climática e redução de todas as formas de desigualdade. De uma vez por todas, a história será escrita pelos nossos povos.

Vamos fortalecer o papel da sociedade civil, dos governos estaduais e municipais e dos Parlamentos como atores dessa reaproximação. Sabemos que o sonho de estarmos unidos agora é uma realidade possível.

Os laços entre a Argentina e o Brasil têm como fundamento a consolidação da paz e da democracia. Queremos democracia para sempre. Ditadura nunca mais. Condenamos todas as formas de extremismo antidemocrático e de violência política.

A reindustrialização das nossas economias, com geração de emprego de  qualidade e investimentos em inovação, merecerá atenção especial. O comércio entre a Argentina e o Brasil já tem alta participação de produtos industrializados em setores estratégicos. A integração entre as nossas cadeias produtivas contribui para mitigar choques externos, como os que ocorreram durante a pandemia. Não podemos depender de fornecedores externos para termos acesso a insumos e bens essenciais para o bem-estar das nossas populações.

Contamos com um setor privado dinâmico e empreendedor, cuja contribuição ao processo de integração bilateral é cada vez mais necessária.

Compartilhamos o firme propósito de fortalecer os já sólidos laços de comércio e investimentos entre os nossos países e promoveremos um seminário empresarial no contexto da visita presidencial.

Os nossos países continuarão desempenhando um papel fundamental para a segurança alimentar em um mundo afetado por riscos geopolíticos e graves interrupções nas cadeias de abastecimento. 

Estamos comprometidos em dotar a nossa  agropecuária de elevados padrões de sustentabilidade e a manter seus altos níveis de produtividade.

Desejamos impulsionar projetos no campo da infraestrutura. Um tema central deste novo momento é a integração energética. A interconexão elétrica entre os nossos países já é uma realidade e a integração gasífera tem potencial para se tornar um dos projetos estratégicos da relação bilateral, com ganhos duradouros em atração de investimentos, geração de empregos e para a nossa segurança energética. 

Consolidaremos a nossa posição de detentores de tecnologia nuclear para fins  pacíficos, fortalecendo a Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares e dando continuidade a projetos ambiciosos como o do reator  multipropósito. 

Com a reativação do Grupo de Trabalho Conjunto sobre Cooperação  Espacial, vamos colocar em órbita satélites para a realização de estudos costeiros e oceanográficos.  

A relação fluente e dinâmica entre o Brasil e a Argentina é fundamental para o  avanço da integração regional. Juntamente com os nossos sócios, queremos que o Mercosul constitua uma plataforma para a nossa efetiva integração ao mundo, por meio da negociação conjunta de acordos comerciais equilibrados e que atendam aos nossos objetivos estratégicos de desenvolvimento.

Pretendemos superar barreiras às nossas trocas, simplificar e modernizar regras e incentivar o uso de moedas locais. Também decidimos avançar nas discussões sobre uma moeda comum sul-americana que possa ser utilizada tanto para fluxos financeiros quanto comerciais, reduzindo os custos de operação e diminuindo a nossa vulnerabilidade externa.

Trabalharemos juntos pelo resgate e pela atualização da Unasul, com base no seu inegável patrimônio de realizações. 

A Argentina e o Brasil estão decididamente engajados na construção de uma América do Sul forte, democrática, estável e pacífica. 

Precisamos lidar com um mundo cada vez mais complexo e desafiador, e temos ampla convergência sobre a agenda multilateral. Falta vontade política efetiva para  enfrentar os dilemas atuais e as grandes crises: mudança climática, pandemias, guerras, fome e imigração. A ONU e o G20 devem contribuir para preencher essa lacuna de liderança em prol da mudança. Ambos podem impulsionar pautas inclusivas, emitindo  sinais claros para a atuação de organizações como a OMC, o FMI e o Banco Mundial. Vamos atuar de forma colaborativa em benefício da paz e do desenvolvimento.

O mundo mais justo e mais solidário que almejamos somente será viável se tivermos a coragem de ousar moldar o nosso futuro em comum. Esse é o sentido estratégico da integração bilateral. Não existe nada mais emancipador do que a irmandade dos povos que vêm dos  primórdios da nossa história para tomar posse do seu futuro.


Lula atuou com firmeza diante de 'insubordinação inadmissível' de ex-comandante do Exército, diz Gleisi

 "O presidente Lula atuou mais uma vez com firmeza para garantir a CF e as prerrogativas de comandante das Forças Armadas", afirmou a presidente nacional do PT

Gleisi Hoffmann e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

247 - A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, elogiou a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que exonerou o general Julio Cesar Arruda do cargo de comandante do Exército, nomeando o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.

Gleisi disse que o general Julio Cesar agiu com "insubordinação inadmissível", em relação ao general ter se recusado determinação de Lula para exonerar o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, de um posto de comando sensível em Goiânia.

"O presidente Lula atuou mais uma vez com firmeza para garantir a CF e as prerrogativas de comandante das Forças Armadas. O comportamento do ex-comandante do Exército caracterizou insubordinação inadmissível perante ameaças à democracia e de partidarização da Força", afirmou Gleisi Hoffmann.

"A democracia rejeita qualquer tutela sobre os poderes civis que emanam do voto popular. Crise haveria se o presidente Lula não tivesse atuado em defesa da Constituição", acrescentou.

Leia também matéria da agência Reuters sobre oassunto:

(Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva exonerou neste sábado o atual comandante do Exército, o general Júlio César de Arruda, e indicou para o cargo o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, que hoje é comandante militar do Sudeste.

O anúncio oficial da troca foi feito à noite no Palácio do Planalto pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, que falou em "fratura no nível de confiança" na relação com o comando do Exército após os episódios dos acampamentos e do dia 8 de janeiro.

"Nós achávamos que nós precisávamos estancar isso logo de início, até para que nós pudéssemos superar esse episódio", disse Múcio aos jornalistas, tendo ao lado o general Paiva, que não deu declarações.

"Por isso conversamos hoje com o general que estava no comando, logo cedo, o general Arruda, a quem eu faço as minhas melhores referências, e queria apresentar aqui aos senhores o seu substituto, o general Tomás, que a partir de hoje é o novo comandante das Forças Armadas, do Exército brasileiro", acrescentou o ministro.

Múcio falou após reunião com Lula, que chegou a Brasília vindo de Boa Vista no final da tarde, após a notícia da exoneração de Arruda já ter vindo à tona com informações não oficiais, e foi ao Planalto.

A troca de comando no Exército, noticiada mais cedo pela Reuters com base em informações de fontes, ocorre em meio a uma crise militar no governo após os ataques de bolsonaristas radicais aos Três Poderes em 8 de janeiro. Dias depois dos ataques, que teve a participação de manifestantes pró-golpe militar que faziam acampamentos em frente ao QG do Exército em Brasília, Lula demonstrou ter desconfiança na cúpula militar e acusou "gente das Forças Armadas" de ter sido conivente com a depredação em Brasília.

Na sexta-feira, o presidente se reuniu com Arruda e os comandantes da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, e da Força Aérea, Marcelo Kanitz Damasceno, em Brasília.

Após o encontro, Múcio disse a jornalistas que as ações de 8 de janeiro não foram o tema principal da reunião, mas frisou que haveria punição se comprovada a participação de militares nos atos violentos. "Entendo que não houve envolvimento direto das Forças Armadas, mas se algum elemento teve envolvimento pessoal, vai ser apurado", afirmou.

Arruda foi indicado pelo ministro Múcio ainda antes da posse de Lula, no início de dezembro, respeitando critério de antiguidade no Exército --ele é o mais antigo general quatro estrelas da ativa. Em entrevista à imprensa na ocasião, Lula disse que as Forças Armadas têm uma missão nobre e destacou ter tido uma relação "extraordinária" com os militares na primeira vez que governou o país.

Arruda assumiu o cargo de forma interina ainda no governo Jair Bolsonaro, a dois dias da posse de Lula.

Uma das fontes afirmou à Reuters que pode ter pesado para a demissão de Arruda uma possível resistência do general à reversão da nomeação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, para o Comando de Operações Especiais, com sede em Goiânia.

Na sexta-feira, quando veio à tona no portal Metrópoles a informação sobre a nomeação, o tema causara tensão entre o ministro da Defesa e o comandante, disse a fonte.

Múcio não fez referência ao caso do ajudante de ordens na breve fala à imprensa.

"Evidentemente, depois desses últimos episódios, a questão dos acampamentos, a questão do dia 8 de janeiro, as relações, principalmente do comando do Exército, sofreram uma fratura no nível de confiança", disse o ministro.

O general Paiva, que agora substituirá Arruda no comando do Exército, fez na sexta-feira um discurso contundente em defesa do respeito ao resultado das eleições.

Falando em cerimônia que homenageou militares mortos no Haiti, Paiva disse que o Brasil vive atualmente um "terremoto político", tendo como pano de fundo a desinformação, e afirmou que é papel das Forças Armadas defender a democracia.

"Quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna", discursou Paiva. "Esse é o papel de quem é instituição de Estado."

Lula demite comandante do Exército e nomeia general que defendeu resultado das urnas

 O substituto será o atual comandante militar do Sudeste, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, que defendeu o resultado das urnas como princípio de hierarquia e disciplina

General do Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva (Foto: EsPCEx)

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu neste sábado o general Júlio César de Arruda do cargo de comandante do Exército.

O substituto será o atual comandante militar do Sudeste, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.

Júlio César de Arruda assumiu interinamente o comando do Exército em 30 de dezembro do ano passado, ainda no governo Jair Bolsonaro.

Foi um acerto com a equipe de transição de Lula para que a troca do comando ocorres antes da posse do novo governo.

O general Tomás Miguel Ribeiro Paiva fez na última quarta-feira um discurso enfático em defesa do resultado da urnas, que levou Lula à Presidência da República.

Tomás Paiva foi chefe de gabinete do general Eduardo Villas Bôas, que comandou o Exército durante o governo de Dilma Rousseff e no governo Temer, e publicou os tuítes em abril de 2018, para pressionar o Supremo Tribunal Militar, no julgamento do habeas corpus que evitaria a prisão de Lula.



PF mira Bolsonaro, Torres, financiadores e vândalos em quatro frentes de investigação contra atos golpistas

 As investigações pretendem detalhar como se deram os preparativos e as invasões

Anderson Torres e a PF (Foto: Abr)


247 - Policiais federais trabalham em quatro linhas de investigação com o objetivo de apurar todos os fatos e pessoas relacionados aos ataques golpistas no último dia 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram o Congresso, o Planalto e o Supremo Tribunal Federal. As investigações pretendem detalhar como se deram os preparativos e as invasões.

De acordo com a Folha de S.Paulo, estão na mira dessas investigações Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e outras autoridades.

A primeira linha de apuração foca os possíveis autores intelectuais dos ataques golpistas. A segunda vai investir no detalhamento das supostas omissões de agentes públicos.

A terceira tem como objetivo mapear os financiadores dos atos golpistas e os responsáveis pela logística do acampamento. O quarto foco da investigação PF são os vândalos. 


APUCARANA: Entorno da rodoviária e Avenida Itararé ganham luminárias de LED


 A iluminação com a tecnologia LED também está sendo instalada no entorno e ruas próximas ao Terminal Rodoviário Intermunicipal de Apucarana “João Boscardin”. Neste sábado (21) a empresa contratada pela prefeitura iniciou a substituição de um total de 55 luminárias de LED, com potência de 220W.

Segundo o engenheiro eletricista Lafayete Luz, responsável por toda a iluminação pública da cidade, a luminosidade no entorno da rodoviária será muito mais eficiente. “Isso valoriza a região e garante melhor segurança para comerciantes e população em geral”, assinala ele.

O prefeito Junior da Femac diz que os trabalhos também acontecem no fim de semana. “No final de 2022 tivemos um atraso na execução dos serviços em alguns bairros e distrito, devido à falta do material, que é importado”, explicou o prefeito, garantindo que agora os trabalhos estão sendo retomados em ritmo acelerado.

Neste sábado, segundo Junior da Femac, também estão sendo instaladas 56 luminárias de padrão LED, na Avenida Itararé, no Jardim Ponta Grossa. Ele lembra que os trabalhos foram concluídos no Núcleo João Paulo I, a Avenida Rio das Cinzas – que era a última a ser atendida -, os trabalhos estão concluídos com mais 56 luminárias de LED instaladas. “No Pirapó, os serviços devem estar prontos na terça-feira. Estamos retirando as luminárias de vapor de sódio de 70W e, ao mesmo tempo, instalando  quatrocentas novas de LED, com potência de 120W”, informa.

sábado, 21 de janeiro de 2023

Cuba fica em primeiro lugar no ranking de destinos turísticos em alta

 Praias e arquitetura da ilha caribenha chamam a atenção de turistas. Confira mais 20 locais que foram citados pela plataforma de viagens TripAdvisor

(Foto: Pixabay | Reprodução/Youtube)

247 - A plataforma de viagens TripAdvisor revelou quais são os 25 destinos em alta em 2023 . Em primeiro lugar está Cuba principalmente por conta das praias da ilha caribenha, além da arquitetura e das programações noturnas. O país fica na América Central.

A Cidade Antiga de Hoi An, no Vietnã, ficou em segundo lugar. O local foi um importante centro comercial dos séculos 15 a 19.

Na terceira posição ficaram as Ilhas Maurício, África. A plataforma  recomendou uma visita à capital Porto Luís, com uma orla revitalizada e um mercado movimentado.

A maioria dos visitantes procura o entorno de áreas de resort como Mont Choisy, a tranquila Trou-aux-Biches e a Flic en Flac, popular entre os mergulhadores. 

A quarta posição foi de Camboja, país do Sudeste asiático. As ruínas de Angkor Wat são o grande destaque de Siem Reap, cidade com estruturas antigas e um dos maiores complexos religiosos do mundo. 

Em quinto ficou a cidade de Chiang Mai, na Tailândia. O Museu Nacional e o Jardim Botânico estão entre os principais lugares recomendados para absorver um pouco da cultura local de Chiang Mai. No centro da cidade, os restos de antigas muralhas abrangem mais de 30 templos. 

Confira os outros destinos turísticos do ranking: 

6. Ilhas Cayman, Caribe

7. Fez, Marrocos

8. Baku, Azerbaijão

9. Katmandu, Nepal

10. Cracóvia, Polônia

11. Ho Chi Minh, Vietnã

12. Lanzarote, Ilhas Canárias

13. Santiago, Chile

14. Juneau, Alasca

15. Cidade do Panamá, Panamá

16. Ilha Panai, ilhas Visayas

17. Lombok, Indonésia

18. Ilha do Sal, Cape Verde

19. Viena, Áustria

20. Pafos, Chipre

21. Agadir, Marrocos

22. Marmaris, Turquia

23. Bucareste, Romênia

24. Bruxelas, Bélgica

25. Copenhague, Dinamarca


Lula reabre relações com América Latina em viagem à Argentina e volta do Brasil à Celac

 Lula chega a Buenos Aires na noite de domingo, acompanhado de cinco ministros

Marcelo Fernández e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

BUENOS AIRES (Reuters) - Três semanas depois de tomar posse pela terceira vez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugura no domingo a retomada de sua política externa com uma visita à Argentina e a retomada das relações do Brasil com a América Latina, no aguardado retorno do país à Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac).

Lula decidiu não ir ao Fórum Econômico de Davos --para onde foram enviados os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Meio Ambiente, Marina Silva-- para dar preferência aos parceiros regionais. É o sinal claro da intenção do presidente de retomar pontes rompidas durante o governo de Jair Bolsonaro.

O Brasil havia abandonado a Celac em 2019, por ordem de Bolsonaro, que rechaçou participar do grupo regional em que estavam Cuba e Venezuela. Nesse meio tempo, rompeu relações diplomáticas com a Venezuela, praticamente desistiu das instâncias de negociação com a Argentina, um dos maiores parceiros comerciais brasileiros.

"Passado apenas três semanas da posse o Brasil volta ao mundo, e com a primeira escala obrigatória na região, começando pela Argentina. Isso é a grande mensagem. O presidente Lula já ressaltou muito essa imagem do Brasil voltando ao mundo", disse o embaixador Michel Arslanian Neto, secretário de Américas do Itamaraty.

O governo brasileiro comunicou no dia 5 de janeiro à secretaria-executiva da Celac o retorno do Brasil ao fórum regional, em uma das primeiras medidas de reconstrução da política externa. O Itamaraty criou, inclusive, um departamento temporário para reinserir o Brasil na Celac, depois de três anos de ausência não apenas nas decisões, mas em iniciativas regionais, como por exemplo ações de integração energética e até na área de saúde, durante a pandemia. 

"Foram três anos de distanciamento. Estamos retomando aproximação com parceiros da região como política de Estado, independentemente da orientação política", disse o embaixador.

A retomada inclui, na agenda de viagem, um encontro bilateral com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, os dois países da região ignorados por Bolsonaro por questões ideológicas, que devem ser os principais encontros de Lula fora da agenda da Celac e da visita oficial ao governo argentino. Também está marcada uma reunião com o diretor-geral do Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), QU Dongyu.

GASODUTO DE VACA MUERTA

Já com a Argentina, a intenção também é retomar um relacionamento que caiu no esquecimento nos últimos anos, apesar de o país vizinho ser o principal parceiro comercial do Brasil na região. Arslanian Neto ressalta que os mecanismos bilaterais não foram totalmente abandonados justamente pela forte relação entre os dois países, mas pouco se avançou nos últimos três anos.

Em 2022, as exportações brasileiras para a Argentina chegaram a 15,3 bilhões de dólares, 29% a mais que no ano anterior. Mesmo assim, ainda não voltaram aos valores de 2017, quando alcançou 17,6 bilhões.

Na primeira visita depois de três anos praticamente inertes, há pouco por enquanto para se anunciar de concreto. Os dois presidentes devem assinar um acordo para cooperação científica e logística na Antártida.

Os argentinos tentam avançar em outro ponto, a retomada das obras no gasoduto de Vaca Muerta, que liga o campo de exploração até a fronteira com o Rio Grande do Sul, o que ajudaria a diminuir a dependência do Brasil do gás boliviano --a estimativa é que Vaca Muerta seja o segundo maior campo de gás do mundo.

Os argentinos querem ajuda para terminar a obra, e o governo brasileiro acena com a possibilidade de ajuda através do BNDES. 

No entanto, uma fonte ouvida pela Reuters revela que o banco não deve mais financiar empreiteiras brasileiras para obras no exterior, como fez no passado, mas apenas a compra de bens --equipamentos e peças-- fabricados no Brasil, para serem usados na obra.

Lula chega a Buenos Aires na noite de domingo, acompanhado de cinco ministros --Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad, Nísia Trindade (Saúde), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação da Presidência) e Alexandre Silveira (Minas e Energia). Na segunda, tem uma sequência de reuniões com o presidente argentino, Alberto Fernández, e ministros para discutir os temas de interesse dos dois países.

Na terça, o presidente participa da Celac e na quarta pela manhã vai ao Uruguai para uma visita ao presidente Lacalle Pou.


Policiais federais prendem homem que ameaçou Lula

 'Seria a hora de colocar a bala na cabeça dele', disse o suspeito

Luiz Inácio Lula da Silva e a Polícia Federal (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Divulgação/Polícia Federal)

247 - Policiais federais prenderam na noite dessa sexta-feira (20) em Boa Vista, capital de Roraima, um homem suspeito de ameaçar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo

Nas redes sociais, o homem teria comentado a visita do petista ao estado de Roraima, neste sábado (21). 'Seria a hora de colocar a bala na cabeça dele', teria dito o suspeito.

De acordo com a PF-RR, o homem foi encaminhado ao sistema prisional onde ficará à disposição da Justiça.

O presidente visita Roraima neste sábado para acompanhar a situação de indígenas em uma articulação que envolve quatro ministérios


Programa Desenrola pode negociar dívidas de 40 milhões de brasileiros com renda de até R$ 2.600

 Membros do Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad, e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) conversaram sobre a proposta. Veja o modelo de funcionamento

Fernando Haddad (gravata azul) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ABR)

247 - O programa Desenrola Brasil, proposta do governo do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a renegociação de dívidas, pode ajudar até 40 milhões de brasileiros endividados e que recebem até dois salários mínimos (equivalentes a R$ 2.604 somados, atualmente). Membros do Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad, e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) conversaram sobre a proposta esta semana. A informação foi publicada nesta sexta-feira (20) pelo jornal Folha de S.Paulo

De acordo com o Serasa, o valor das dívidas dos clientes negativados chegava a R$ 301,5 bilhões em outubro, dos quais R$ 215 bilhões estão fora do sistema bancário. São débitos com empresas concessionárias de energia elétrica, abastecimento de água e carnês de loja. Um total de R$ 150 bilhões dos R$ 301 bilhões é dívida de 35 milhões a 40 milhões de brasileiros com renda de até dois salários mínimos. Atualmente, quase 70 milhões de consumidores estão negativados por inadimplência. 

O presidente da Febraban, Isaac Sidney, afirmou que bancos públicos e privados têm interesse na negociação. "A equalização do endividamento tem um importante apelo social, já que cria condições para ampliar a inclusão financeira dos mais necessitados, aumenta o consumo e contribui para uma expansão das operações de crédito", disse.

O dirigente destacou a importância de saber qual público será beneficiado com a proposta do governo. "O desafio é quem alcançar e quais serão as dívidas. A tendência é que sejam aqueles devedores que ganham até dois salários mínimos, e as dívidas sejam aquelas do dia a dia das pessoas, como concessões de serviços públicos, crediário", acrescentou.

Funcionamento

Membros do governo pretendem criar um site em que o consumidor consulte suas dívidas e demonstre interesse na negociação. Bancos farão ofertas de financiamento. A instituição que oferecer a
menor taxa de juros terá acesso preferencial ao programa.

Cada consumidor terá um limite de dívidas a serem negociadas pelo programa Desenrola. O valor será calculado após os descontos. 

Ainda segundo a reportagem da Folha, o Banco do Brasil ficará responsável pelo fundo do Desenrola. Será o gestor e operador do dinheiro. 

A centralização das negociações deve ser feita pelos bureaus de crédito - um deles, a própria Serasa. Bureaus são serviços de proteção ao crédito. Outro exemplo, é o SPC Brasil. 

Moraes mantém 942 presos preventivamente por atos golpistas

 O ministro encerrou a análise das audiências de custódia de mais de 1,4 mil presos depois dos atos golpistas. Bolsonaristas que foram soltos terão de cumprir medidas cautelares

Alexandre de Moraes e terroristas bolsonaristas em Brasília (Foto: Marcelo Camargo/ABr | Ruters)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes encerrou nesta sexta-feira (20) a análise das audiências de custódia de 1.406 pessoas presas depois dos atos golpistas, no dia 8 de janeiro, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram o Congresso, o Planalto e o Supremo. Com as decisões desta sexta, 942 detenções em flagrante foram convertidas em prisões preventivas, e 464 suspeitos foram liberados, mas terão de cumprir medidas cautelares.

De acordo com informações divulgadas pelo jornal O Globo, o gabinete de Moraes, disse que, no caso dos que ficarão presos preventivamente, o ministro considerou ter evidências de atos terroristas, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, ameaça, perseguição ou incitação ao crime.

Em relação aos suspeitos que foram soltos, Moraes afirmou que até o momento não há provas da violência, invasão dos prédios e depredação do patrimônio cometidos por eles.
Essas pessoas deverão atender medidas cautelares, como recolhimento domiciliar no período noturno e nos fins de semana, uso de tornozeleira eletrônica e suspensão de eventual porte de armas.
Também foram proibidos de sair do país; utilizar redes sociais e se comunicar com outros suspeitos, entre outras determinações.

Os presos em flagrante devem passar em até 24h por uma audiência de custódia. Um juiz analisa a necessidade ou não da prisão. As audiências de custódia ocorreram até o dia 17.

Gleisi diz que caixa 2 de Bolsonaro é 'gravíssimo': "antes era Queiroz, agora o laranja é Cid"

 "Usou o Estado em benefício próprio", disse a presidente do PT sobre Jair Bolsonaro. "Deve pagar pelos crimes contra o povo e o País"

Presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou Jair Bolsonaro (PL) após a denúncia de que, no governo dele, existia um esquema de corrupção dentro do Palácio do Planalto, onde fica o gabinete da Presidência da República. 

"Caixa 2 de Bolsonaro é gravíssimo! Genocida nunca quis combater corrupção, acusou os outros do que ele próprio é e faz. Usou o Estado em benefício próprio, como se fosse o quintal de casa. Antes era Queiroz, agora o laranja é Cid. Deve pagar pelos crimes contra o povo e o país", escreveu a parlamentar no Twitter. 

De acordo com denúncias do site Metrópoles, o tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como coronel Cid, ficava com o dinheiro de cartões corporativos do governo federal e cuidava de pagamentos, com dinheiro vivo, de gastos da família Bolsonaro.

 Investigadores apuram se os valores de saques feitos por outros militares ligados a Cid eram repassados ao coronel. 

Também estão sendo apurados pagamentos de faturas de um cartão de crédito emitido em nome de uma amiga de Michelle Bolsonaro. O dinheiro seria do caixa informal gerenciado pelo tenente.

Nas redes sociais, internautas criticaram Bolsonaro. Alguns pediram a prisão dele.

Cartão corporativo

No governo Bolsonaro, as despesas da Presidência da República com cartão corporativo foram quase o triplo do que os divulgados em planilhas. O dinheiro também foi gasto em diárias em hotéis de luxo, cosméticos, sorvetes e padarias

Outra despesa foram os R$ 55 mil numa padaria em 26 de maio de 2019, dia seguinte ao casamento entre o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) e a psicóloga Heloísa Wolf, que aconteceu no bairro de Santa Teresa, na região central do Rio de Janeiro.

O caso Queiroz

A presidente do PT fez também uma referência a Fabrício Queiroz, atualmente filiado ao PTB-RJ. Ele era uma espécie de "laranja" e trabalhava como ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Chegou a ser preso, em junho de 2020, acusado de envolvimento em um esquema de "rachadinha" que ocorria na Assembleia Legislativa do Rio - o filho de Jair Bolsonaro era deputado estadual antes de ser eleito para o Senado. O Judiciário arquivou os processos contra Queiroz.

Investigações também apontaram que o ex-assessor depositou 21 cheques na conta de Michelle Bolsonaro, entre 2011 a 2016, totalizando R$ 72 mil. Márcia Aguiar, esposa de Queiroz, depositou outros seis, totalizando R$ 17 mil.