sábado, 21 de janeiro de 2023

Moraes mantém 942 presos preventivamente por atos golpistas

 O ministro encerrou a análise das audiências de custódia de mais de 1,4 mil presos depois dos atos golpistas. Bolsonaristas que foram soltos terão de cumprir medidas cautelares

Alexandre de Moraes e terroristas bolsonaristas em Brasília (Foto: Marcelo Camargo/ABr | Ruters)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes encerrou nesta sexta-feira (20) a análise das audiências de custódia de 1.406 pessoas presas depois dos atos golpistas, no dia 8 de janeiro, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram o Congresso, o Planalto e o Supremo. Com as decisões desta sexta, 942 detenções em flagrante foram convertidas em prisões preventivas, e 464 suspeitos foram liberados, mas terão de cumprir medidas cautelares.

De acordo com informações divulgadas pelo jornal O Globo, o gabinete de Moraes, disse que, no caso dos que ficarão presos preventivamente, o ministro considerou ter evidências de atos terroristas, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, ameaça, perseguição ou incitação ao crime.

Em relação aos suspeitos que foram soltos, Moraes afirmou que até o momento não há provas da violência, invasão dos prédios e depredação do patrimônio cometidos por eles.
Essas pessoas deverão atender medidas cautelares, como recolhimento domiciliar no período noturno e nos fins de semana, uso de tornozeleira eletrônica e suspensão de eventual porte de armas.
Também foram proibidos de sair do país; utilizar redes sociais e se comunicar com outros suspeitos, entre outras determinações.

Os presos em flagrante devem passar em até 24h por uma audiência de custódia. Um juiz analisa a necessidade ou não da prisão. As audiências de custódia ocorreram até o dia 17.

Gleisi diz que caixa 2 de Bolsonaro é 'gravíssimo': "antes era Queiroz, agora o laranja é Cid"

 "Usou o Estado em benefício próprio", disse a presidente do PT sobre Jair Bolsonaro. "Deve pagar pelos crimes contra o povo e o País"

Presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou Jair Bolsonaro (PL) após a denúncia de que, no governo dele, existia um esquema de corrupção dentro do Palácio do Planalto, onde fica o gabinete da Presidência da República. 

"Caixa 2 de Bolsonaro é gravíssimo! Genocida nunca quis combater corrupção, acusou os outros do que ele próprio é e faz. Usou o Estado em benefício próprio, como se fosse o quintal de casa. Antes era Queiroz, agora o laranja é Cid. Deve pagar pelos crimes contra o povo e o país", escreveu a parlamentar no Twitter. 

De acordo com denúncias do site Metrópoles, o tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como coronel Cid, ficava com o dinheiro de cartões corporativos do governo federal e cuidava de pagamentos, com dinheiro vivo, de gastos da família Bolsonaro.

 Investigadores apuram se os valores de saques feitos por outros militares ligados a Cid eram repassados ao coronel. 

Também estão sendo apurados pagamentos de faturas de um cartão de crédito emitido em nome de uma amiga de Michelle Bolsonaro. O dinheiro seria do caixa informal gerenciado pelo tenente.

Nas redes sociais, internautas criticaram Bolsonaro. Alguns pediram a prisão dele.

Cartão corporativo

No governo Bolsonaro, as despesas da Presidência da República com cartão corporativo foram quase o triplo do que os divulgados em planilhas. O dinheiro também foi gasto em diárias em hotéis de luxo, cosméticos, sorvetes e padarias

Outra despesa foram os R$ 55 mil numa padaria em 26 de maio de 2019, dia seguinte ao casamento entre o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) e a psicóloga Heloísa Wolf, que aconteceu no bairro de Santa Teresa, na região central do Rio de Janeiro.

O caso Queiroz

A presidente do PT fez também uma referência a Fabrício Queiroz, atualmente filiado ao PTB-RJ. Ele era uma espécie de "laranja" e trabalhava como ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Chegou a ser preso, em junho de 2020, acusado de envolvimento em um esquema de "rachadinha" que ocorria na Assembleia Legislativa do Rio - o filho de Jair Bolsonaro era deputado estadual antes de ser eleito para o Senado. O Judiciário arquivou os processos contra Queiroz.

Investigações também apontaram que o ex-assessor depositou 21 cheques na conta de Michelle Bolsonaro, entre 2011 a 2016, totalizando R$ 72 mil. Márcia Aguiar, esposa de Queiroz, depositou outros seis, totalizando R$ 17 mil.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Preso sem direito a fiança, Daniel Alves entrou em contradição durante depoimento à Justiça espanhola

 Lateral direito afirmou à juíza do caso que a relação com a vítima teria sido consentida, mas antes havia dito em programa de TV que nunca a viu na vida

Daniel Alves (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

247 - Com prisão preventiva decretada nesta sexta-feira (20) em decorrência de uma acusação de agressão sexual, o futebolista Daniel Alves entrou em contradição durante o depoimento prestado na Cidade da Justiça de Barcelona, informa a Folha de S. Paulo.

No depoimento, o lateral direito afirmou à juíza do caso que a relação com a vítima teria sido consentida. No entanto, em entrevista ao programa "Y Ahora Sonsoles", da TV Antena 3, no dia 5 de janeiro, Alves havia declarado que nunca havia visto a vítima: "não sei quem é essa senhorita, não a conheço. Não sei seu nome, não a conheço, nunca a vi antes na vida."

A decisão de decretar a prisão preventiva e sem fiança foi justificada pela juíza devido ao "risco de fuga" do jogador. Ele não tem moradia fixa na Espanha e possui capacidade financeira para fugir; além disso, o país não possui acordo de extradição com o Brasil.

A vítima de 23 anos que acusa Alves também foi ouvida pela juíza nesta sexta. Ela relatou que estava na área VIP da boate Sutton Barcelona, foi ao banheiro e, então, o jogador teria colocado a mão por baixo de seu vestido.

Ibaneis se defende após ser alvo de busca e apreensão: "não há nada que possa me ligar aos atos golpistas"

 O governador afastado do DF disse que a operação de busca e apreensão desta sexta-feira provará apenas sua inocência

Ibaneis Rocha (Foto: Renato Alves/Governo do Distrito Federal)

247 - Após ser alvo de busca e apreensão nesta sexta-feira (20) em razão de suposta omissão no 8 de janeiro, o governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), se defendeu, alegando que “não há nada que possa me ligar aos atos golpistas que atacaram os Três Poderes”.

Ibaneis tem confiança de que a operação da Procuradoria-Geral da República (PGR) em conjunto com a Polícia Federal (PF) vai apenas mostrar a inocência dele no caso. 

“A operação realizada em minha casa, no meu gabinete e até no escritório do qual estou licenciado há mais de 4 anos vai mostrar minha completa inocência em relação aos lamentáveis fatos do último dia 8 de janeiro”, disse Ibaneis, segundo o Correio Braziliense

"Eu sempre me comportei de modo a colaborar com as investigações e mantenho a mesma postura. Cheguei a fazer um depoimento espontâneo à Polícia Federal, mostrando que não há o que temer”, salientou.

A operação desta sexta também teve como alvo o ex-secretário executivo da Segurança Pública do DF Fernando de Souza Oliveira.

Casa da Gestante muda de endereço e laboratório municipal terceiriza atendimento

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) de Apucarana comunica que a Casa da Gestante estará atendendo a partir da próxima segunda-feira (23) em novo endereço, na Rua Rodrigues Alves, 313, no Bairro 28 de Janeiro.  A atual sede vai dar lugar à obra do Hospital Municipal de Apucarana.

O secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega, destaca que a nova sede vai funcionar em uma estrutura mais adequada e com mais espaço para o atendimento médio mensal de 700 gestantes.

Bachiega também informa que devido à obra de reestruturação do Hospital Municipal, a partir de segunda-feira, dia 23, não haverá mais atendimento do ambulatório no antigo prédio da Autarquia Municipal de Saúde, na Rua Miguel Simião, 69. A coleta dos exames passará a ser feita em quatro laboratórios terceirizados: Laboratório São Francisco; CENTERLAB; Laboratório João Adroaldo; e Laboratório Apucarana.

“Os pacientes com exames agendados no laboratório municipal serão redirecionados para os laboratórios terceirizados. O comunicado dessa mudança está sendo feito via telefone e também pessoalmente para aqueles de ainda comparecerem no laboratório municipal do antigo prédio da Autarquia de Saúde.

Ibaneis e ex-secretário de Segurança Pública do DF são alvo de busca e apreensão

 Eles são investigados pelo MPF no inquérito que apura a conduta de autoridades que teriam se omitido no 8 de janeiro

Ibaneis Rocha (Foto: Vinicius de Melo/ Agência Brasília)


247 - Equipes da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República (PGR) cumpriram nesta sexta-feira (20) mandados de busca e apreensão contra o governador afastado do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha (MDB), bem como contra o ex-secretário executivo da Segurança Pública do DF Fernando de Souza Oliveira, informa a GloboNews.

Os dois são investigados pelo Ministério Público Federal (MPF) no inquérito que apura a conduta de autoridades que teriam se omitido no 8 de janeiro, quando terroristas bolsonaristas invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, em uma tentativa fracassada de golpe de Estado.

Segundo o G1, os mandados contra Ibaneis e Oliveira partiram do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos da PGR e foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.


"Tem que respeitar o resultado das urnas", diz Comandante Militar do Sudeste

 General Tomás Miguel Miné Ribeiro discursou em favor da democracia a outros militares na quarta-feira

General do Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva (Foto: EsPCEx)

247 - O Comandante Militar do Sudeste, General do Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, deu um forte discurso na quarta-feira (18) em defesa da democracia. Segundo ele, é papel dos militares respeitar o resultado das urnas, mesmo que haja diferenças com o governo eleito. As informações são de Guilherme Amado, do Metrópoles.

“Ser militar é ser profissional, respeitar a hierarquia e a disciplina. É ser coeso, íntegro, ter espírito de corpo e defender a pátria. É ser uma instituição de Estado, apolítica e apartidária. Não interessa quem está no comando, a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito”, disse o general, durante uma cerimônia que homenageou os militares brasileiros mortos no Haiti .

"Tem que respeitar. É essa a convicção que a gente tem que ter, mesmo que a gente não goste. Nem sempre a gente gosta, nem sempre é o que a gente queria. Não interessa.

Esse é o papel da instituição de Estado, da instituição que respeita os valores da pátria. Somos Estado”, disse.

O general disse ainda que militares não podem aderir a correntes políticas publicamente, o que não significa não ter opiniões pessoais. “Ele pode ter, mas não pode manifestar. Ele pode ouvir muita coisa, muita gente falando para ele fazer isso ou aquilo, mas ele fará o que é correto, mesmo que o correto seja impopular”.

As declarações vêm após as denúncias de que militares participaram direta ou indiretamente da tentativa fracassada de golpe de Estado do dia 8 de janeiro. O governo Lula propôs nesta sexta-feira (20) um novo pacto às Forças Armadas, oferecendo investimentos necessários para aprimorar a capacidade de defesa do País. Após o encontro, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, negou que as Forças Armadas estão envolvidas em atos golpistas. 

Veja abaixo:


Braço direito de Bolsonaro pagava contas do clã presidencial com dinheiro vivo e operava “caixa paralelo”, diz site

 Segundo o site Metrópoles, as investigações ligam o tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid aos atos golpistas de apoiadores de Bolsonaro

(Foto: Reprodução)


247 - O tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, conhecido como coronel Cid, que foi ajudante de ordens de Jair Bolsonaro durante o último governo, está no centro do que ficou conhecido entre investigadores como “rachadinha palaciana”, um suposto esquema de “caixa paralelo” dentro do Palácio do Planalto. A reportagem exclusiva sobre o caso é dos jornalistas Rodrigo Rangel e Sarah Teófilo, do Metrópoles.

Cid tornou-se alvo de inquéritos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou quebra de sigilo no caso. A partir disso, observou-se que o tenente-coronel centralizava recursos sacados de cartões corporativos do governo ao mesmo tempo em que tinha a tarefa de cuidar do pagamento, com dinheiro vivo, de diversas despesas da família Bolsonaro. 

Entre as contas pagas estava um fatura de um cartão de crédito usado por Michelle Bolsonaro, mas emitido em nome de uma amiga dela: a funcionária do Senado Federal de nome Rosimary Cardoso Cordeiro.

Um dos pontos que mais chamou a atenção dos investigadores foi a origem de alguns dos recursos manejados por Cid, além dos cartões corporativos usados pelo staff da Presidência. Segundo os jornalistas do Metrópoles, apareceram indícios de que valores provenientes de saques feitos por outros militares ligados a Cid e lotados em quartéis de fora de Brasília eram repassados a ele. 

Os jornalistas revelam ainda que as investigações ligam Cid aos atos golpistas de apoiadores de Bolsonaro, que culminaram com a invasão terrorista das sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro. 

Mensagens de texto e áudio apontam que Cid funcionava como elo entre Bolsonaro e radicais instigadores do golpe, entre eles o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos.

Segundo as investigações, Jair Bolsonaro tinha conhecimento e controle de tudo o que Cid fazia. 


APUCARANA: Reforma e ampliação garantem mais 183 vagas no “Braga Côrtes”

 

Foto: Edson Denobi

Os alunos da Escola Municipal João Antônio Braga Côrtes iniciarão o ano letivo de 2023 com uma estrutura renovada e ampliada. As melhorias garantiram o aumento do número de vagas, passando dos atuais 401 para 584 estudantes. O investimento total é de R$ 1,8 milhão.

As obras foram entregues pelo prefeito Junior da Femac e pelo vice Paulo Vital nesta sexta-feira (20/01), integrando a programação alusiva aos 79 anos de Apucarana. “A educação é uma porta aberta na vida das pessoas. Minha mãe deu aula aqui. A diretora Edna estudou aqui. O secretário de Meio Ambiente, Gentil Pereira, também estudou aqui. A escola Braga Côrtes faz parte da história de Apucarana e, com as melhorias, facilitará ainda mais para que o aprendizado aconteça”, pontua Junior da Femac.

O prefeito Junior da Femac salienta que, a exemplo do que vai ocorrer nas demais escolas da rede municipal,  todo o material didático e também o uniforme escolar já estarão disponíveis no primeiro dia de aula. “Tudo disso, aliado à didática dos professores e a uma merenda de qualidade, contribui para que o aprendizado aconteça”, reforça Junior da Femac.

O vice-prefeito afirma que tanto na vida pessoal quanto numa gestão pública é necessário fazer escolhas. “E aqui em Apucarana, desde 2013, a educação foi escolhida como prioridade. Isso ficou demonstrado mais uma vez nesta semana, quando o prefeito Junior da Femac definiu que o piso do magistério de Apucarana seguirá o piso nacional, com aumento de 14,9% e que esse percentual será aplicado em toda carreira”, ressaltou Paulo Vital.

A diretora da Escola João Antônio Braga Côrtes , Edna Aparecida Rosina Mansano, lembra que a estrutura física da escola antes de 2013 era acanhada. “Não tinha refeitório, os banheiros eram precários e a cozinha minúscula. Depois foi feita uma reforma emergencial e agora um trabalho completo, com reforma e ampliação, atendendo todas as necessidades da escola”, agradece.

SERVIÇOS EXECUTADOS – De acordo com a secretária municipal de Educação, professora Marli Fernandes, foi feita a troca do telhado, substituição do forro de madeira por forro de PVC, troca de pisos cerâmicos, revisão da rede elétrica e hidráulica.

A secretária reitera ainda que algumas áreas tiveram mudanças estruturais. “O portal de acesso foi redirecionado para uma rua mais tranquila. O setor administrativo ganhou novas instalações e agora está melhor localizado para controle do acesso à escola, além de novos conjuntos de sanitários feminino, masculino e para Portadores de Necessidades Especiais”, cita Marli.

Entre as melhorias incluem-se ainda a reforma da cozinha, área de descontaminação, área de serviço, depósito de limpeza e sanitários para funcionários. A escola também ganhou novas salas de aula e a quadra poliesportiva foi reformada, ganhando depósito de materiais esportivos e arquibancada.

A escola ganhou ainda dois parquinhos novos e, para proteção e combate a incêndio, foram instalados novos extintores, sinalização e iluminação de emergência. A área da reforma foi de 1.677 metros quadrados e a ampliação atingiu 648 metros quadrados.

PRESENÇAS – Estiveram presentes na cerimônia os vereadores Rodrigo Lievore, Tiago Cordeiro e Jossuela Pirelli, além do monsenhor Roberto Carrara que fez a bênção das instalações e do tesoureiro da Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) da escola, Oscar Augusto Cezar. O ato também foi prestigiado por alunos, mães, professoras, funcionários e outras autoridades.

“Democracia venceu”, diz Dino sobre operação da PF contra terroristas

 Dino afirmou que o “trabalho técnico é contínuo e de acordo com a lei”

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, durante cerimônia de posse do diretor-geral da PF, na sede da corporação, em Brasília (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, manifestou-se nas redes sociais na manhã desta sexta-feira (20) sobre a Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal (PF). A ação busca identificar os participantes, financiadores e fomentadores dos atos terroristas ocorridos em 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

Dino afirmou que o “trabalho técnico é contínuo e de acordo com a lei”. E completou: “Medidas cautelares e coercitivas obedecem às ordens do Poder Judiciário.” Os extremistas de direita depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Senador Kajuru tatua Álvaro Dias nas Costas, que fica visivelmente constrangido (vídeo)

 O momento em que o desenho é apresentado a Dias foi gravado em vídeo e postado nas redes sociais de Kajuru

Kajuru e Alvaro Dias (Foto: Reprodução)

247 - O senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) cumpriu a promessa que havia feito no plenário do Senado e tatuou nas costas o rosto do senador Álvaro Dias (Podemos-PR) para expressar a admiração que tem pelo colega. As informações são do jornalista Chico Alves, em sua coluna no portal UOL. 

O momento em que o desenho é apresentado a Dias foi gravado em vídeo e postado nas redes sociais de Kajuru.

Álvaro Dias pareceu constrangido ao ver a homenagem. "Olha só... que barbaridade. Essa é a maior demonstração de amizade que recebi até hoje", disse. "Uma honra pra mim, são as costas de um homem de bem".


Preso pela PF nesta sexta, “Ramiro Caminhoneiro” foi recebido por Bolsonaro no Alvorada

 Segundo a Agência Sportlight, ele visitou o Alvorada três vezes, em 2019, 2021 e 2022

Ramiro Caminhoneiro e Bolsonaro (Foto: Reprodução/Facebook)

247- A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (20) a primeira etapa da Operação Lesa Pátria, contra financiadores e participantes dos atos terroristas promovidos por bolsonaristas no último dia 8 em Brasília. Entre os detidos encontra-se o extemista conhecido como “Ramiro Caminhoneiro” que já foi recebido por Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada

De acordo com a Agência Sportlight, em 6 de agosto de 2021, “Ramiro Caminhoneiro” cruzou o portão do palácio às 7h53. Não há o registro com o horário de saída.

Já em 13 de janeiro de 2022, a entrada foi às 7h39, deixando o local às 8h37.

Em seu canal de youtube, onde publica vídeos conclamando golpes, desafiando e ofendendo ministros do STF e especialmente Alexandre de Moraes, deixou claro no dia 3 de janeiro deste ano que algo estava para acontecer. “A coisa vai começar nos próximos dias”, antecipando a tentativa de golpe de cinco dias depois. Não satisfeito, legendou: “09/01/2023 em diante o Brasil vai parar”.

Segundo o g1, Ramiro dos Caminhoneiros publicou imagens dos atos terroristas nas redes sociais e esteve em Brasília. Após o desmonte do acampamento golpista no Quartel-General do Exército, ele visitou os bolsonaristas detidos no ginásio da Polícia Federal. Ele disse que conseguiu entrar no local "miraculosamente". "Quando eu cheguei aqui, abriram a cancela miraculosamente. Eu não tenho palavras para descrever isso, coisa de Deus".

Ele é filiado ao PL, partido de Jair Bolsonaro, e foi candidato a deputado estadual de São Paulo. Ramiro tem mais de 70 mil seguidores nas redes e as utilizava para incitar atos antidemocráticos. Ele é citado como um dos organizadores desses grupos.

Já Randolfo Antonio Dias participava do acampamento golpista em Belo Horizonte. Pelo WhatsApp, ele incitava ações ilegais, como bloqueio de refinarias, e pregava o assassinato do presidente Lula e do ministro Alexandre de Moraes (STF).

Aras descarta novo mandato na PGR e anuncia 200 denúncias contra envolvidos no terrorismo em Brasília

 Perguntado sobre investigações contra Bolsonaro, Aras afirmou que "não podemos presumir culpa de ninguém"

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Reuters - O procurador-geral da República, Augusto Aras, descartou em entrevista à CNN Brasil na noite de quinta-feira cumprir um novo mandato à frente da Procuradoria-Geral da República quando o atual terminar em setembro e afirmou que não irá presumir culpa do ex-presidente Jair Bolsonaro nas investigações de que é alvo no Supremo Tribunal Federal (STF).

Aras, indicado duas vezes por Bolsonaro ao maior posto do Ministério Público, se defendeu de críticas de que é leniente e que seria um "engavetador-geral da República", disse que a PGR deverá apresentar nos próximos dias 200 denúncias contra suspeitos de envolvimento nos ataques às sedes dos Três Poderes e criticou decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

"O nosso grande problema é que, neste momento, o Ministério Público Federal, junto com o Ministério Público do Distrito Federal, está atento e preocupado em avançar nas investigações e nas ações penais contra aqueles que depredaram o patrimônio público, instigaram um golpe de Estado, atentaram contra o Estado Democrático de Direito, incitaram movimentos que atentaram contra a liberdade democrática no seu sentido mais puro, que é a convicção de cada eleitor, de respeitar o resultado das urnas", disse à emissora.

"Já oferecemos 45 ou 46 denúncias, ações penais, fora as investigações, temos mais 200 denúncias a serem apresentadas nos próximos dias", acrescentou.

No dia 11 de janeiro, dois dias após os ataques aos Três Poderes, Aras criou na PGR um Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos. No entanto, manifestações golpistas --incluindo um ataque à sede da Polícia Federal em Brasília e bloqueios em estradas-- vinham acontecendo desde o segundo turno das eleições, no final de outubro.

À CNN Brasil, Aras também disse que se dedicará à vida privada após o término de seu mandato e evitou falar em responsabilidade de Bolsonaro nas investigações de que é alvo.

"A nova gestão deve ser da minha vida privada, com minha família, com meus amigos e com todos que deixei de conviver nos últimos anos", disse.

Caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar o sucessor de Aras no comando da PGR para um mandato de dois anos. O petista não se comprometeu a indicar um nome de uma lista tríplice eleita pela categoria. Durante os oito anos que foi presidente Lula escolheu o mais votado na eleição interna.

Indagado se Bolsonaro será investigado pela PGR, Aras respondeu: "Ele vai ser investigado no Supremo sobre o conjunto de atos que podem ser desde a incitação até mesmo o financiamento dos atos, desde que isso venha na investigação. Nós aqui não podemos presumir culpa de ninguém".

PF prende quatro suspeitos de financiar ou participar do terrorismo bolsonarista em Brasília; veja quem são

 Na casa de um deles os agentes da Polícia Federal encontraram R$ 22 mil em dinheiro vivo

Renan Silva Sena, Soraia Bacciotti, Randolfo Antonio Dias e Ramiro Alves Da Rocha Cruz Junior (Foto: Reprodução)

247 - A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (20) a primeira etapa da Operação Lesa Pátria, contra financiadores e participantes dos atos terroristas promovidos por bolsonaristas no último dia 8 em Brasília.

Foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) oito mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão. 

Até às 8h30 haviam sido presos Ramiro Alves Da Rocha Cruz Junior - conhecido como Ramiro dos Caminhoneiros -, Randolfo Antonio Dias, Renan Silva Sena e Soraia Bacciotti.

Segundo o g1, Ramiro dos Caminhoneiros publicou imagens dos atos terroristas nas redes sociais e esteve em Brasília. Após o desmonte do acampamento golpista no Quartel-General do Exército, ele visitou os bolsonaristas detidos no ginásio da Polícia Federal. Ele disse que conseguiu entrar no local "miraculosamente". "Quando eu cheguei aqui, abriram a cancela miraculosamente. Eu não tenho palavras para descrever isso, coisa de Deus".

Ele é filiado ao PL, partido de Jair Bolsonaro, e foi candidato a deputado estadual de São Paulo. Ramiro tem mais de 70 mil seguidores nas redes e as utilizava para incitar atos antidemocráticos. Ele é citado como um dos organizadores desses grupos.

Já Randolfo Antonio Dias participava do acampamento golpista em Belo Horizonte. Pelo WhatsApp, ele incitava ações ilegais, como bloqueio de refinarias, e pregava o assassinato do presidente Lula e do ministro Alexandre de Moraes (STF).

Renan Silva Sena é ex-funcionário terceirizado do governo e usava seu canal em uma rede social para incitar os atos golpistas na Esplanada dos Ministérios. Os agentes da PF encontraram na casa dele R$ 22 mil em espécie.

Soraia Bacciotti é intérprete de libras e participava de ações de bolsonaristas radicais.

Os alvos são investigados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado; associação criminosa; incitação ao crime; destruição; deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Jogador Daniel Alves é preso na Espanha

 O jogador brasileiro Daniel Alves foi detido pela polícia espanhola nesta sexta-feira (20)

Dani Alves (Foto: Reuters/Phil Noble)

247 - O jogador brasileiro Daniel Alves foi detido pela polícia espanhola nesta sexta-feira (20) por conta de um processo que responde por suposto assédio sexual, segundo a polícia de Barcelona. As informações são do portal G1.

Alves responde a um processo gerado por uma denúncia feita durante uma festa da cidade no fim de dezembro. De acordo com a queixa, o jogador teria assediado uma mulher em uma boate na noite de 31 de dezembro. Ele nega.

O brasileiro, ex-lateral do Barcelona e convocado a seleção brasileira na Copa do Catar de 2022, foi detido após prestar depoimento na manhã desta sexta-feira em uma delegacia de Barcelona. De acordo com a rede de TV espanhola RTVE, o brasileiro saiu de lá já detido em uma viatura da polícia, que colocou o jogador à disposição judicial.

A polícia catalã ainda não informou por que o jogador foi detido durante o depoimento.

Lula convida presidente da Fiesp para reunião com comandantes das Forças Armadas

 Josué Gomes foi chamado por Lula para apresentar aos comandantes um projeto de modernização da base industrial de defesa

Fiesp, Josué Gomes e Lula (Foto: Julia Moraes/Fiesp | ABR)

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realiza nesta sexta-feira (20) uma reunião com comandantes das Forças Armadas. O encontro, que será o segundo desde a invasão golpista promovida por terroristas bolsonaristas nas sedes dos Três Poderes, ocorrerá às 10h00 no Palácio do Planalto. 

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realiza nesta sexta-feira (20) uma reunião com comandantes das Forças Armadas. O encontro, que será o segundo desde a invasão golpista promovida por terroristas bolsonaristas nas sedes dos Três Poderes, ocorrerá às 10h00 no Palácio do Planalto. 

O empresário segue no comando da entidade mesmo após ter sido destituído em assembleia. Nesta quinta-feira (19), a federação divulgou nota confirmando Josué no cargo sem citar o impasse político na entidade.

A pedido de Lula, a Defesa vai levar um documento com o andamento e as necessidades orçamentárias do Exército, Marinha e Aeronáutica. O foco são os projetos estratégicos. Todos tiveram impulsionamento inicial nos primeiros mandatos de Lula.

Terroristas usavam rádios e tinham sincronia, diz Ricardo Cappelli

 Interventor na Segurança Pública do DF diz que está apurando denúncias e que “dia 8 não acabou"

Ricardo Cappelli (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil 247 | Amanda Perobelli/Reuters)

247 - Os criminosos responsáveis pelos ataques à democracia de 8 de janeiro em Brasília usavam rádios e agiam com sincronia, segundo o interventor na Segurança Pública do DF, Ricardo Cappelli. Em publicação nas redes sociais nesta quinta-feira (19/1), ele disse que apura novas informações sobre o dia.

Vídeos analisados pelo interventor apontam o momento em que a barreira de segurança mais próxima ao Congresso Nacional é rompida, informa o Metrópoles

“Imagens mostram o momento em que homens se aproximam da primeira fila de gradis e, ao invés de empurrar, puxam, de forma sincronizada, derrubando a contenção”, escreveu Cappelli.

Esses vídeos seriam provas de que as ações de 8 de janeiro foram coordenadas por lideranças que se organizaram na tentativa de um golpe de Estado. 

“Segundo policiais, ‘manifestantes’ usavam rádios para se comunicar. Estamos apurando tudo. O dia 8 ainda não acabou”, sintetizou o interventor. 44 policiais militares ficaram feridos por agressões de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL).

PSDB vai à Justiça para impedir que o golpe de estado contra Dilma seja chamado de golpe

 Tucanos querem que o golpe seja classificado como "impeachment"

Sonia Guajajara, Dilma Rousseff, Janja, Lula e Anielle Franco (Foto: Ricardo Stuckert)

247 – O PSDB, que liderou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff para tomar o poder após quatro derrotas presidenciais, foi à justiça para impedir que o golpe seja chamado de golpe nas páginas oficiais do governo federal. Os tucanos querem que o golpe seja chamado de "impeachment". 

"A decisão do partido vem na esteira de publicações institucionais nas páginas do Palácio do Planalto e da EBC (Empresa Brasil de Comunicação) que mencionam o afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Pelo Twitter, o PSDB afirmou que uma ação foi apresentada na Justiça Federal solicitando que sejam retiradas 'de sites, propagandas e outros meios de comunicação oficiais ligados ao governo federal' as referências ao impeachment como 'golpe'", aponta reportagem da Folha.

Há elementos suficientes para denunciar Bolsonaro por incitar atos antidemocráticos, dizem procuradores

 São grandes as chances de Bolsonaro se tornar réu em processo criminal por ameaça à democracia

Jair Bolsonaro e atos terroristas em Brasília (Foto: ABr)

247 - O grupo estratégico da PGR (Procuradoria-Geral da República) criado após a depredação das sedes dos três Poderes em Brasília já vê elementos suficientes para denunciar Jair Bolsonaro (PL) por incitação a atos antidemocráticos, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

Os investigadores aguardam informações que foram solicitadas ao ministro Alexandre de Moraes sobre a publicação de um vídeo na conta de Bolsonaro no Facebook questionando sem provas a validade das eleições. A mensagem foi apagada depois.

Caso a denúncia se confirme e o STF aceite, será a primeira vez que Bolsonaro será considerado réu em um processo criminal por ameaça às instituições.