domingo, 15 de janeiro de 2023

Justiça torna réus terroristas que tentaram explodir aeroporto de Brasília

 Os terroristas bolsonaristas George Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos e Wellington Macedo de Souza responderão pelo crime de explosão

George Washington de Oliveira Sousa (Foto: Reprodução)


247 - O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) aceitou a denúncia contra os terroristas bolsonaristas que tentaram explodir o Aeroporto Internacional de Brasília, no final do ano passado. A decisão, obtida pela Globo, é do juiz Osvaldo Tovani, da 8ª Vara Criminal de Brasília.

Segundo a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), George Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos e Wellington Macedo de Souza montaram um artefato explosivo para que Wellington o levasse para um poste de energia. George Washington, no entanto, afirmou em seu depoiento que mudou os planos e decidiu explodir o aeroporto, diz a denúncia. 

Os três terroristas buscavam causar um estado de sítio há poucos dias da posse do presidente Lula (PT). A investigação apontou que o plano foi elaborado no acampamento em frente quartel-general do Exército, em Brasília, que foi desmontado após os atos terroristas nas sedes dos três poderes no dia 8 de janeiro

Eles responderão pelo crime de explosão, quando se expõe “a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos”.

 A pena prevista é de 3 a 6 anos de prisão e multa, porém o MPDFT considera aumentar a pena em um terço, uma vez que o crime teve como alvo um depósito de combustível. 

As acusações de terrorismo serão encaminhadas à Justiça Federal, que irá avaliar se há crime contra o Estado Democrático de Direito.

Lula proíbe que ministros e assessores entrem com celular no gabinete presidencial


O presidente Lula tem proibido ministros e assessores de entrarem com o celular em seu gabinete, localizado no terceiro andar do Palácio do Planalto.


Segundo auxiliares presidenciais, ministros e assessores palacianos precisam deixar o aparelho na antessala antes de adentrar no gabinete de Lula para despachar.

Devido à proibição, auxiliares que se reúnem com o presidente no gabinete do Planalto costumam levar impressos documentos que apresentarão a Lula.

Na primeira reunião ministerial ampliada do novo governo, realizada em 6 de janeiro numa sala do Planalto, Lula também proibiu que seus ministros portassem celular.

Interlocutores dizem que, além de evitar gravações indesejadas, Lula veta celulares nesses encontros para evitar que seus auxiliares se distraiam. O presidente, como já noticiou a coluna, não tem celular próprio.

Diferentemente de Lula, Jair Bolsonaro costumava permitir que alguns de seus ministros e assessores mais próximos entrassem com o celular no gabinete presidencial.

Fonte: Metrópoles 


Presidente do TCU e governo Lula articulam troca de dívidas de empreiteiras da Lava Jato por obras

 Ministro Bruno Dantas negocia um acordo de leniência alternativo

Ministro Bruno Dantas (Foto: TCU)

247 - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está adotando a ideia de permitir que empresas da Operação Lava Jato paguem dívidas por seus acordos de leniência com a execução de obras públicas. O principal articulador da medida é o presidente do Tribunal de Contas da União ( TCU), Bruno Dantas. 

A ideia encontra precedentes nos pactos dos Ministérios Públicos Estaduais, mas sua legalidade e eficácia no caso de empresas dividem a opinião de especialistas, segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo

A Casa Civil de Lula confirmou que o ministro Bruno Dantas foi um dos que sugeriram e incentivaram a ideia. A assessoria de imprensa do ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que vai “manter reuniões com a AGU, a CGU e o TCU”. “Esse tema ainda não está definido”, diz o assessor.

A principal questão é como as obras poderiam cobrar dívidas bilionárias. Os acordos preveem ressarcimento aos cofres principalmente dos estados, além de destinações ao Ministério Público Federal e à própria CGU – conforme cláusulas destes termos aprovados pela Justiça.

Entre as empresas que assinarão acordos de leniência com o MPF, a CGU e a AGU estão empresas que integram o chamado “clube vip” da Lava Jato. Juntos, os acordos das cinco principais empresas somam R$ 8,1 bilhões. 


Celso Rocha de Barros: Jair Bolsonaro deve ser preso por mandar seus seguidores darem um golpe de estado

 Todos os envolvidos em tentativa de golpe devem ser presos, afirma colunista da Folha

Bolsonaristas invadem sedes dos Três Poderes em Brasília (Foto: Marcelo Camargo/Ag. Brasil)

247 - "Neste domingo faz uma semana que Jair Bolsonaro mandou seus seguidores darem um golpe de estado enquanto ele tinha seu dia de princesa na Disney", escreve Celso Rocha de Barros em sua coluna na Folha de S.Paulo. E enfatiza: "Por esse crime, Jair Bolsonaro deve ser preso. Os políticos que convocaram ou apoiaram a tentativa de golpe devem ser cassados e presos. Os empresários que financiaram a tentativa de destruição da democracia devem ter seus bens confiscados, como confiscaríamos propriedades do Comando Vermelho ou do PCC. Os militares e policiais com envolvimento comprovado na tentativa de golpe devem ser exonerados e presos".

Celso Rocha de Barros lamenta que as Forças Armadas não tenham publicado mensagem denunciando a Intentona Bolsonarista. E questiona "o quanto o governo Lula terá força para combater o golpismo dentro das Forças Armadas". 


Para Bolsonaro, Carla Zambelli é principal culpada por sua derrota

 É o que ele tem dito a seus aliados bolsonaristas, segundo reportagem do IG

Carla Zambelli (Foto: Reprodução)


247 - De acordo com reportagem do IG, Bolsonaro teria confessado a um grupo de aliados que os últimos eventos envolvendo o seu nome o levaram a passar por tantas ‘desgraças’. Ele elegeu a deputada Carla Zambelli (PL) como principal culpada pela derrota.

A fanática direitista decidiu sair no sábado anterior ao segundo turno das eleições perseguindo um jornalista, de arma em punho, pelas ruas de São Paulo. Seus capangas, também armados, chegaram a disparar contra o homem e por sorte não acertaram a pontaria. A ocorrência aconteceu a poucos metros de onde eleitores do presidente Lula se encontravam e viralizou não apenas nas redes sociais, como foi para as manchetes de todos os jornais do país. Pior, ela ficou como mentirosa, pois no final de tudo ficou provado que a versão que ela apresentou não era verdadeira.

Bolsonaro atribui a perda das eleições ao episódio. Em sua opinião, Zambelli passou uma péssima imagem aos eleitores indecisos. 

sábado, 14 de janeiro de 2023

Polícia Federal divulga prisão de Anderson Torres e diz que investigações "seguem em sigilo"

 O ex-ministro bolsonarista já foi encaminhado para a prisão, onde permanecerá à disposição da Justiça

(Foto: Foto oficial/PF)

247 - Em nota oficial, a Polícia Federal anunciou que "cumpriu na manhã deste sábado (14/1) mandado de prisão preventiva, expedido pelo Supremo Tribunal Federal, em desfavor do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal".

A corporação informa que Torres, "que é policial federal, foi preso ao desembarcar no Aeroporto de Brasília e encaminhado para a custódia, onde permanecerá à disposição da Justiça".

"As investigações seguem em sigilo", conclui o comunicado oficial.


Anderson Torres está preso em Brasília

 Mandato de prisão é executado pela Polícia Federal no Aeroporto Juscelino Kubitschek

Anderson Torres e a PF (Foto: Abr)

247 - Anderson Torres, ex-ministro bolsonarista da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, acaba ser preso no Aeroporto Juscelino Kubitschek em Brasília na manhã deste sábado (14).

Será imediatamente conduzido ao Instituto Médico Legal para exame de corpo de delito e em seguida encaminhado à Polícia Federal onde prestará seu primeiro depoimento, que poderá trazer novas revelações sobre o golpe tramado para anular o resultado eleitoral e impor uma ditadura no país. 

Torres foi preso por ordem do STF (Supremo Tribunal Federal. A ordem foi dada em resposta ao pedido do advogado-geral da União, Jorge Messias, que solicitou sua detenção em flagrante. Ele é Torres é acusado de facilitar o terrorismo em Brasília. O ex-ministro bolsonarista e demais agentes públicos que tiveram participação ou se omitiram durante a invasão de terroristas bolsonaristas às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no domingo (8). 

O depoimento de Anderson Torres poderá ser bombástico e revelador da participação de Jair Bolsonaro em toda a conspiração golpista. 

Na última quinta-feira (12), a Polícia Federal encontrou na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres uma minuta de documento para Jair Bolsonaro decretar um estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com o texto, o objetivo era mudar o resultado da eleição, em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhou. O documento foi encontrado no armário do ex-ministro durante busca e apreensão na última terça-feira (10) e se caracteriza como um ato preparatório de um golpe de Estado. 

Antes de terminar o mandato, Bolsonaro defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado das eleições. Nos últimos anos, ele também tentou passar para a população a mensagem de que o Poder Judiciário atrapalha o governo. 

Partidos de oposição denunciaram publicamente a hipótese de o bolsonarismo tentar um golpe. 

O lugar de Bolsonaro é na cadeia, escreve Cristina Serra

 A jornalista Cristina Serra adverte que se permanecer livre, Bolsonaro, o chefe da quadrilha, será o maior inimigo da democracia no Brasil

Bolsonaro e atos de vandalismo feito por bolsonaristas em Brasília (Foto: Clauber Cleber Caetano/PR | Reprodução/Youtube)

247 - "A minuta de decreto encontrada na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres é prova mais do que contundente de uma conspiração golpista. Alguém pensou, buscou fundamentação jurídica (inexistente), escreveu e entregou o decreto de golpe nas mãos de Torres. Quem é o autor da proposta de estupro da Constituição, sempre desejado por Bolsonaro? Quem a encomendou? Se Torres era ministro e não denunciou a conspiração, dela fazia parte", escreve a jornalista Cristina Serra.

A colunista da Folha de S.Paulo considera que Bolsonaro tem que ser preso. "Bolsonaro tem que voltar ao Brasil para ser devidamente processado. É perigoso tê-lo de volta? Seu retorno vai inflamar a turba demente? Risco maior é a percepção de impunidade, que corrói a crença nas instituições. Enquanto o chefe da quadrilha estiver livre, leve e solto continuará incentivando ódio, terror e golpe. Bolsonaro é o maior inimigo da democracia no Brasil. Como tal, seu lugar é no xadrez".


Dino diz que PF fará novas prisões de participantes de atos golpistas

 Prejuízos estão avaliados em R$ 10 milhões

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, durante cerimônia de posse do diretor-geral da PF, na sede da corporação, em Brasília (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Agência Brasil - O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou nesta sexta-feira (13) que novas prisões de investigados que participaram dos atos antidemocráticos serão realizadas nos próximos dias.

Dino disse que centenas de pessoas que participaram indiretamente dos atos serão presas pela Polícia Federal. “Temos aproximadamente 1,2 mil pessoas presas. Há prisões efetuadas depois do evento, e há mandados de prisão que serão cumpridos nos próximos dias”, informou.

Sobre a apuração dos danos causados, o ministro disse que, até o momento, os prejuízos são avaliados em R$ 10 milhões.

De acordo com Flávio Dino, toda ameaça de realização de atos antidemocráticos tem custos com mobilização de forças de segurança. "Com certeza as ações de reparação, que serão movidas, chegarão a centenas de milhões de reais, porque nós estamos falando dos danos materiais, de ações por danos morais coletivos, em face do patrimônio cultural e histórico, da indenização do gasto dos estados para se proteger”, disse.

O ministro Flávio Dino também entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a réplica da Constituição de 1988 furtada de dentro das instalações do edifício-sede. O exemplar foi devolvido à PF por um homem que mora em Varginha (MG) e participou dos atos. Ele é investigado.


Combustível usado em motociatas de Bolsonaro foi pago com dinheiro do contribuinte

 Cartão corporativo da Presidência foi usado para 137 abastecimentos em motociatas

Bolsonaro em motociata (Foto: Isac Nóbrega/PR)

247 - O cartão corporativo da Presidência da República foi usado em 2021 e 2022 para ao menos 137 abastecimentos em postos de combustível em datas e cidades coincidentes com a realização das "motociatas" patrocinadas por Jair Bolsonaro, informa reportagem da Folha de S.Paulo.

Bolsonaro participou em 2021 e 2022 de mais de 30 motociatas em praticamente todos os estados do país.

Os valores debitados no cartão corporativo da Presidência incluem não só gastos diretos do presidente, mas da equipe que o acompanha. 

O fim do sigilo do cartão corporativo de Bolsonaro mostra gasto de ao menos R$ 4,7 milhões em dias em que o ex-presidente estava sem agenda de trabalho, curtindo férias ou feriadões - em especial em Guarujá (SP) - assistindo a jogos de futebol ou participando das motociatas.


Anderson Torres pousa em Brasília, onde ficará preso por facilitar terrorismo

O ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro tem prisão preventiva decretada pelo STF (Supremo Tribunal Federal)

(Foto: ABR | REUTERS)

247 - Anderson Torres, ex-ministro bolsonarista da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, acaba de pousar no Aeroporto Juscelino Kubitschek em Brasília na manhã deste sábado (14).

Ele será preso por ordem do STF (Supremo Tribunal Federal. Será imediatamente conduzido ao Instituto Médico Legal para exame de corpo de delito e em seguida encaminhado à Polícia Federal onde prestará seu primeiro depoimento, que poderá trazer novas revelações sobre o golpe tramado para anular o resultado eleitoral e impor uma ditadura no país. 


sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Morre Tereza Barroso, esposa do ministro Luís Roberto Barroso, aos 57 anos

 

Esposa de Luís Roberto Barroso, Tereza morreu nesta sexta (13) por complicações decorrentes de um câncer. Foto: Divulgação

Tereza Cristina Van Brussel Barroso, esposa de Luís Roberto Barroso, morreu nesta sexta (13). A confirmação do óbito da mulher do ministro foi feita pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em comunicado à imprensa.

Empresária, ela estava internada no Hospital Sírio-Libanês em Brasília e teve complicações causadas por um câncer no fêmur. Tereza deixa dois filhos: Luna Van Brussel Barroso e Bernardo Van Brussel Barroso.

“Tereza Barroso faleceu nesta sexta-feira (13/1), aos 57 anos, em razão de complicações decorrentes de um câncer primário na cabeça do fêmur. Discreta, mas queridíssima, conservou o bom humor até o último momento de lucidez. A família — Luís Roberto, Luna e Bernardo — está serena e confortada. Tereza viveu uma vida boa e feliz. Informações sobre velório e enterro não serão divulgadas para preservar a família”, afirmou o Supremo em nota.

Fonte: DCM

Moraes atende pedido da PGR e Bolsonaro será investigado pelos atos terroristas em Brasília

 Com a decisão, aumenta a pressão política e possibilidade de prisão de Jair Bolsonaro, que está nos Estados Unidos

Jair Bolsonaro e atos terroristas em Brasília (Foto: ABr)

247 - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acatou na noite desta sexta-feira (13) o pedido da Procuradoria-Geral da República e incluiu Jair Bolsonaro nas investigações dos atos terroristas de bolsonaristas no domingo (8) em Brasília.

Com a decisão, aumenta a pressão política e possibilidade de prisão de Bolsonaro, que dos Estados Unidos incitou apoiadores ao golpismo e contribuiu para a vandalização dos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Leia também reportagem da Reuters sobre o assunto: 

(Reuters) - A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o ex-presidente Jair Bolsonaro por suspeita de incentivar atos antidemocráticos no âmbito de inquérito que apura a investigação e autoria intelectual dos ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília no domingo, informou a instituição em comunicado nesta sexta-feira.

Os procuradores afirmam que Bolsonaro teria feito incitação pública à prática de crime ao compartilhar vídeo nas redes sociais questionando a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas urnas na noite de 10 de janeiro, dois dias após a invasão e depredação do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF) por bolsonaristas radicais. O vídeo foi apagado horas depois.

O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, coordenador do Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, disse que as condutas apontadas devem ser investigadas ainda que a postagem tenha sido feita após os episódios de violência e vandalismo na capital federal. Santos foi designado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, para cuidar das apurações após os atos de domingo.

"Não se nega a existência de conexão probatória entre os fatos contidos na representação e o objeto deste inquérito, mais amplo em extensão. Por tal motivo, justifica-se a apuração global dos atos praticados antes e depois de 8 de janeiro de 2023 pelo representado", afirmou, segundo comunicado da PGR.

Esse é o primeiro pedido de investigação criminal contra Bolsonaro após ele ter deixado o Palácio do Planalto. O ex-presidente está nos Estados Unidos desde que viajou dois dias antes do final de seu mandato.

O advogado da família Bolsonaro Frederick Wassef afirmou que o presidente repudia atos de vandalismo, creditando-os a "infiltrados", e disse que o ex-presidente não tem relação ou participação com mobilizações "espontâneas" da população.

"Em todo o seu governo (Bolsonaro) sempre atuou dentro das quatro linhas da Constituição", disse o advogado, acrescentando que o ex-presidente "repudia veementemente os atos de vandalismo e depredação do patrimônio público cometido pelos infiltrados na manifestação".

PRESSÃO SOB ARAS

A iniciativa da PGR ocorre após pedido feito por um grupo de 80 procuradores ao procurador-geral Aras cobrando que Bolsonaro fosse investigado pelo delito de incitação ao crime ao postar em sua rede social dúvidas sobre o processo eleitoral apenas dois dias após os ataques em Brasília.

A PGR também pediu que seja expedida ordem imediata ao provedor de aplicação Meta, dono do Facebook, para preservação do vídeo postado e apagado no perfil do ex-presidente.

A providência da PGR ocorre num momento em que Aras --que foi conduzido e reconduzido por Bolsonaro à cúpula da instituição-- dá sinais de descolamento do ex-presidente, em meio a pressão interna de colegas e também do Congresso.

Nesta sexta, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou pessoalmente a Aras um documento para que o órgão investigasse e punisse os autores do vandalismo no prédio do Congresso.

O Senado é a Casa que, em última instância, é responsável por dar seguimento a pedidos de impeachment de autoridades como o procurador-geral da República. Em outras ocasiões, senadores já chegaram a pedir o impedimento de Aras do cargo -- mas as medidas não prosperaram.

Aras fica no comando da PGR até setembro deste ano e, se for de interesse do atual do governo, poderia pleitear uma nova recondução ao posto.


Após se entregar à polícia, Anderson Torres deve ficar preso na Papudinha

 O ex-ministro de Bolsonaro deve passar por exame no Instituto Médico Legal (IML) antes de seguir para a carceragem da PM-DF

Anderson Torres (Foto: MJSP)

247 - Ex-ministro da Justiça no governo Jair Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres deve ficar preso na carceragem do 19º Batalhão da Polícia Militar (PMDF), conhecida como “Papudinha”, quando o ex-dirigente se entregar a policiais. A informação foi publicada nesta sexta-feira (13) pela coluna Na Mira, no portal Metrópoles. 

De viagem nos Estados Unidos, o ex-ministro teve a prisão decretada por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Torres é investigado por falta de iniciativa (omissão) contra os atos terroristas do último domingo (8) em Brasília (DF), quando bolsonaristas invadiram a Praça dos Três Poderes. 

A expectativa é de que o ex-ministro volte ao Brasil nos próximos dias e se entregue à Polícia Federal (PF). Ele deve passar por exame no Instituto Médico Legal (IML) antes de seguir para a Papudinha.

Nesta sexta, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que pedirá a extradição de Torres caso este não se apresente às autoridades brasileiras até segunda-feira (16). 


PGR pede ao STF inclusão de Bolsonaro em inquérito sobre atos terroristas em Brasília

 PGR sugere que Bolsonaro teria incitado a prática de crime

Bolsonaro e ataque terrorista no Congresso Nacional (Foto: Reuters)

247 - A Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a inclusão de Jair Bolsonaro (PL) no inquérito que apura os atos terroristas nas sedes dos três poderes, em Brasília no último dia domingo (8). 

A representação aponta que, ao postar vídeo no dia 10 de janeiro questionando a regularidade das eleições presidenciais de 2022, o ex-chefe do Executivo teria feito incitação pública à prática de crime. A postagem foi apagada após a veiculação, no dia 11 de janeiro.

O pedido da PGR um outro pedido de 79 procuradores, direcionado ao procurador-geral da República, Augusto Aras, para que denuncie Bolsonaro. 



Moraes arquiva notícia-crime de Nikolas Ferreira contra Dino

 Segundo o ministro do STF, o pedido foi arquivado por conta da "ausência de indícios mínimos da ocorrência de ilícito penal"

Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Nikolas Ferreira (Foto: ABR | Reprodução)


Sputnik Brasil - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou nesta sexta-feira (13) a notícia-crime feita pelo deputado Nikolas Ferreira (PL) contra Flávio Dino (PSB), ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ferreira alegou no documento a necessidade de se investigar a "a responsabilização do ministro por omissão intencional", que resultou nas cenas de violência que foram vistas no dia 8 de janeiro, em Brasília, durante a invasão às sedes dos três poderes.

Segundo Moraes, o pedido foi arquivado por conta da "ausência de indícios mínimos da ocorrência de ilícito penal".

O deputado de oposição pedia a prisão de Flávio Dino nos mesmos moldes da decisão que tem como alvo Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Anderson Torres teve ordem de prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes por omissão no episódio dos atos golpistas do último domingo (8).

Nikolas Ferreira alega que "há fortes evidências de que o ministro [Flávio Dino] havia sido informado dos acontecimentos, inclusive por parte da agência de inteligência brasileira".

Ele se juntou a outros parlamentares considerados aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, como o senador Marcos do Val (Podemos), que defendem que o governo do Distrito Federal "foi induzido ao erro" a respeito da situação em Brasília no último domingo (8).

Na avaliação deles, o Ministério da Justiça e Segurança Pública não se preparou para o "pior cenário" na capital federal, embora não seja atribuição da pasta entrar em contato com o comandante da Polícia Militar do Distrito Federal.

Hoje (13), Nikolas Ferreira teve novamente uma de suas contas nas redes sociais "derrubada".

"Vão me calar injustamente... Podem me prender injustamente, podem me cassar injustamente, mas eu sei que, como cristão, isso não é novidade nenhuma", desabafou o parlamentar.

Dino extingue comandos regionais da PRF

 Segundo o ministro da Justiça, corporação deve focar-se na fiscalização de rodovias

(Foto: ABR)

247 - Os Comandos de Operações Especializadas (COEs) da Polícia Rodoviária Federal (PRF), cuja atuação se dava nas cinco regiões do país, foram extintos por decisão do ministro da Justiça, Flávio Dino, informa a coluna Grande Angular, no Metrópoles

A extinção deve se materializar no dia 24 de janeiro. Até lá, os servidores são redistribuídos para os COEs estaduais.

O motivo da mudança foi a subutilização do efetivo lotado nos comandos quando não havia situações de emergência que demandassem convocação rápida. Dino busca fazer com que a PF fique focada na atividade-fim, que é fiscalizar as rodovias federais.

Ratinho Junior nomeia diretores-gerais de dez Secretarias

 O governador Ratinho Junior (PSD) já nomeou dez diretores-gerais de Secretarias de Estado nesse início de segundo-mandato.

Nomeados até agora:

– Nestor Werner Junior – DG da Secretaria da Saúde (Sesa);

– Luciana Carla da Silva Azevedo – DG da Secretaria da Administração e da Previdência (Seap);

– Louise da Costa e Silva Garnica – DG da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest);

– Marcio Juliano Marcolino – DG da Secretaria das Cidades (Secid):

– Adnilton José Caetano – DG da Procuradoria-Geral do Estado (PGE);

– Emerson Cooper Coelho – DG da Secretaria da Infraestrutura e Logística (Seil);

– Diego de Oliveira Nogueira – DG da Secretaria de Inovação, Modernização e Transformação Digital (Seimt);

– Irapuã Cortes Santos – DG da Secretaria do Turismo (Setu);

– Patrícia Valgrande Augusto – DG da Controladoria-Geral do Estado (CGE);

E também foi designada Marcia Cristina Rebonato do Valle para responder pelo cargo de diretora-geral da Secretaria da Fazenda (Sefa).

Fonte: Contraponto

 

Deputado paranaense e filho de sete anos sofrem ameaças

 


Informa o portal Congresso em Foco, de Brasília, que o deputado federal reeleito Aliel Machado (PV-PR) e seu filho de sete anos “viraram alvo de ameaças de bolsonaristas”. Em troca de mensagens às quais o portal teve acesso, “apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) trocam informações sobre o endereço da escola da criança em um grupo de WhatsApp e ameaçam ir até o local para agredir verbal e fisicamente o parlamentar”.

O caso foi registrado pelo deputado paranaense na Polícia Legislativa nessa quarta-feira (11). Aliel entregou todos os áudios, imagens das conversas e outros conteúdos que comprovam as ameaças. Por segurança, os nomes dos envolvidos não podem ser divulgados.

Segundo o portal, Aliel entrou na mira de bolsonaristas após ter protocolado um pedido na Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando investigação de acampamentos montados na entrada dos principais quartéis-generais espalhados pelo país, inclusive em Brasília. Ele também pediu que fossem investigadas denúncias de violações do Estatuto da Criança e do Adolescente  nas manifestações.

“A polícia ainda está fazendo a identificação das pessoas. Ela já possui o nome, o telefone, e agora busca a qualificação delas. Essa questão do bolsonarismo não impede meu trabalho, não me inibe. Eu já conheço e não é de agora que a gente vê essa agressividade”, disse o deputado.

“Nesse caso, o que me preocupou e preocupou a minha família é a divulgação do local onde meu filho estuda. Então, isso me traz uma preocupação porque se espalha muito rápido nas redes e existe pessoas que não medem consequências. Então, acaba nos preocupando. Mas jamais vão me inibir. Eu sei da responsabilidade que é enfrentar tudo isso”, completou o deputado. (De Tércio Amaral, do  Congresso em Foco).

 

CastraPet esteriliza 230 cães e gatos em Apucarana

 

A unidade móvel do Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos (CastraPet Paraná), do governo do Estado, esteve nesta sexta-feira (13/01) em Apucarana. O atendimento ocorreu mediante agendamento prévio, e ao longo do dia, deverão ser esterilizados 230 cães e gatos.

Em Apucarana, o serviço gratuito foi oferecido através de uma parceria com o Centro Municipal de Saúde Animal (CEMSA) e a unidade móvel foi instalada em área de estacionamento do Complexo Esportivo Lagoão. “Foi feito o cadastramento prévio, atendendo prioritariamente famílias de baixa renda e os protetores independentes que estão cadastrados no CEMSA. Fizemos uma agenda, com horário marcado, visando facilitar para os tutores dos animais”, frisa o médico-veterinário João Pedro Correa, diretor do CEMSA.

O prefeito Junior da Femac destaca as boas parcerias firmadas com o Governo Ratinho Junior, e com o apoio do secretário de saúde Beto Preto. “Apucarana mantém o Programa Mais Vida Animal que garante castrações e cirurgias, além de entrega de lotes de ração para cuidadores de pets e famílias de baixa renda”, assinala.

O vice-prefeito Paulo Vital acompanhou hoje os trabalhos dos profissionais do CastraPet em Apucarana. Vital reforçou que as parcerias com o Estado são muito bem-vindas. Ele lembrou ainda que o “CastraPet” veio para Apucarana, com o apoio do deputado estadual Delegado Jacovós.

Na parte da manhã, no período das 8 às 10 horas, foram esterilizados os felinos e depois, até as 16 horas, foi o período reservado para a castração dos caninos.  “Esse mutirão reforça o trabalho que o Município já vem realizando. No ano passado, por exemplo, o Centro Municipal de Saúde Animal fez a castração de mais de 1.200 animais”, ressalta o diretor do CEMSA.

Anderson Delgado, responsável técnico pelo CastraPet, afirma que o programa trouxe para Apucarana uma equipe composta por 22 profissionais (12 médicos-veterinários e 10 auxiliares). “A esterilização é importante para evitar as ninhadas indesejadas, diminuindo a quantidade de animais errantes, e também previne doenças como nas fêmeas tumores de mama e infecções no útero”, pontua Delgado.

Ivone Brina Cyoia, que é uma protetora e cuida de 40 gatos, trouxe 12 para fazer a esterilização. “Cuido e coloco eles à disposição para doação e, neste sentido, as castrações são muito importantes para que os animais não venham a procriar. As pessoas que recebem os animais precisam estar conscientes de que eles precisam de medicação, de amor, de carinho e de outros cuidados”, assinala.

Claudete Santos, moradora do Jardim Itália, conta que foi encaminhada para o CastraPet através do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS). “Tenho quatro animais em casa e hoje trouxe um gato e um cão para a castração. Tenho muito amor nos bichinhos. A gente já tem o gasto com as vacinas e seria muito difícil arcar com os custos da castração”, afirma Claudete.