terça-feira, 10 de janeiro de 2023

sabotagem comandada pelo ex-ministro bolsonarista Anderson Torres. Ele montou a sabotagem e fugiu do Brasil”, completou em seguida.

 Polícia Federal tem organizado o atendimento judicial aos grupos e a quem tiver interesse

(Foto: Reprodução)

Conjur - O expressivo número de 1,2 mil pessoas presas e conduzidas à Polícia Federal após os ataques terroristas que
depredaram as sedes do
Congresso Nacional e o Palácio do Planalto provocaram um fenômeno curioso em Brasília. 

Por conta da numerosa clientela, uma multidão de advogados foi até o local em que os extremistas estavam detidos e promoveram um verdadeiro “feirão de defesa”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Conforme o periódico, nos corredores da Polícia Federal, advogados começaram a chamar pessoas, tentando agrupá-las por cidades ou estados para oferecer seus serviços. “Quem aqui é de Brasília e região?”, gritava um advogado. 

Os extremistas ficaram espantados ao serem informados que estavam detidos e que seriam encaminhados para o Complexo Penitenciário da Papuda.

“Eu preciso que, agora, vocês se atenham à prisão. Vocês têm advogados? Já constituíram advogados?” questionava um causídico pedindo que uma assistente anotasse o nome dos potenciais clientes. 

Um dos advogados chegou a oferecer seus serviços por R$ 1 mil para o acompanhamento da oitiva e por solicitação de audiência de custódia. A Polícia Federal tem organizado o atendimento judicial aos grupos e a quem tiver interesse.


"Houve uma operação de sabotagem comandada por Anderson Torres", diz Cappelli sobre terrorismo em Brasília

 "O que aconteceu não foi por acaso. Foi sabotagem do Anderson Torres, que assumiu a Secretaria de Segurança no dia 2, mudou o comando e viajou", disse o interventor

Ricardo Cappelli, terroristas em Brasília e Anderson Torres (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS/Adriano Machado | REUTERS/Ueslei Marcelino | Isac Nóbrega/PR)

247 - O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, nomeado pelo presidente Lula (PT) interventor na área de segurança pública do Distrito Federal, afirmou que
as ações terroristas promovidas por bolsonaristas no domingo (8), em Brasília, foram resultado de um “ato de sabotagem" do agora ex-secretário de Segurança Pública Anderson
Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL): "assumiu a Secretaria de Segurança no dia 2, mudou todo o comando e viajou. Então o que aconteceu não foi por acaso”.  

“O que faltou no domingo foi comando, foi o comando e a liderança da Secretaria de Segurança do Distrito Federal. Nessas poucas horas à frente da secretaria, eu posso afirmar que o que aconteceu não foi por acaso. Foi um ato de sabotagem do secretário Anderson Torres”, disse Cappelli à CNN Brasil, nesta terça-feira (10). 

“Estou há 36 horas com os oficiais aqui da Polícia Militar do DF e todos atenderam prontamente ao meu comando. O que posso dizer é que faltou comando, liderança da Secretaria de Segurança”, ressaltou, destacando que “no
domingo, dia 1, na posse do presidente Lula, nós tivemos uma posse com milhares de pessoas e uma posse com uma operação de segurança
extremamente exitosa e elogiada por todos. O que mudou em sete dias? Do dia 1 para o dia 8? É simples. No dia 2, Anderson Torres, ex-ministro de Bolsonaro, assumiu a Secretaria de Segurança do Distrito Federal, exonerou todo o comando da secretaria, mudou todo o comando e viajou”. 

“Se isso não é sabotagem, eu não sei o que é. O problema não são os oficiais, não é a corporação, não são os oficiais da Polícia Militar. Nas últimas 36 horas, eu tive ao meu lado, praticamente sem dormir,
dezenas de oficiais, de delegados da Polícia Civil do DF que cumpriram suas missões. O que faltou no domingo foi a liderança da Secretaria de Segurança. Houve uma operação estruturada de
sabotagem comandada pelo ex-ministro bolsonarista Anderson Torres. Ele montou a sabotagem e fugiu do Brasil”, completou em seguida. 


Moraes: terroristas não ficarão em "colônia de férias" e todos serão punidos, inclusive "incentivadores"

 "As instituições não são feitas só de mármore. As instituições são feitas de pessoas, de coragem, e irão punir todos os responsáveis. Todos", garantiu o ministro do STF

Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução)

247 - Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes enviou um recado aos terroristas bolsonaristas durante a posse de Andrei Passos Rodrigues como diretor-geral da Polícia Federal. O magistrado afirmou que "todos" os responsáveis pelos atos criminosos vistos em Brasília no domingo (8) serão punidos, inclusive aqueles que "financiaram" ou "incentivaram, por ação ou omissão", os ataques aos prédios dos Três Poderes.

Ele também afirmou que as instituições brasileiras não se restringem às paredes do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo. "Não há apaziguamento nas instituições brasileiras. Se o apaziguamento tivesse dado certo, não teríamos tido a II Guerra Mundial. A ideia do apaziguamento ou é por covardia ou por interesses próprios. Nós temos que combater firmemente o terrorimo, as pessoas antidemocráticas, que querem dar um golpe, que querem um regime de exceção. Não é possível conversar com essas pessoas de forma civilizada. Essas pessoas não são civilizadas. Basta ver o que fizeram no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e, com muito mais raiva e ódio, no Supremo Tribunal Federal. Mas as instituições não são feitas só de mármore, de cadeiras, de mesas. As instituições são feitas de pessoas, de coragem, de cumprimento da lei".

O ministro prometeu que os criminosos não ficarão em "colônia de férias". "Não achem esses terroristas que até domingo faziam baderna e crimes e agora reclamam porque estão presos, querendo que a prisão seja uma colônia de férias, não achem que as instituições irão fraquejar. O Judiciário, o Supremo Tribunal Federal, com absoluta certeza, com apoio dentro da

Constituição, da Polícia Federal, as instituições irão punir todos os responsáveis. Todos. Aqueles que praticaram os atos, aqueles que planejaram os atos, aqueles que financiaram os atos e aqueles que incentivaram, por ação ou omissão. A democracia irá prevalecer".

APUCARANA: Junior e Vital visitam Bispo Dom Carlos José

 


O prefeito Junior da Femac, acompanhado do seu vice, Paulo Vital, fez nesta segunda-feira, uma visita ao Bispo Diocesano de Apucarana, Dom Carlos José de Oliveira. Em encontro na Mitra Diocesana, Junior da Femac e Paulo Vital trataram especialmente sobre a Romaria de Nossa Senhora de Lourdes, programada para o dia 5 de fevereiro.

A prefeitura já colocou à disposição sua equipe de agentes de trânsito, bem como o efetivo da Guarda Civil Municipal e ainda ambulância, médico e enfermeiro para acompanhar toda a romaria. “Trata-se de um evento que terá a participação de milhares de fiéis vindos de trinta cidades da diocese e que irá exigir ordenamento do trânsito, bem como bloqueio de diversas vias centrais”, lembrou o prefeito.

Ainda durante a reunião com o Bispo Diocesano, Dom Carlos José, o prefeito e o vice-prefeito, conversaram sobre alguns temas, tais como a restauração da pintura externa da Catedral Nossa Senhora de Lourdes. Também participou do encontro o padre Anderson Bento.

APUCARANA: Prefeito visita presidente do Conselho de Pastores


 O prefeito Junior da Femac, ao lado de seu vice-prefeito, Paulo Vital, visitou na tarde de ontem, o Pastor da 1ª Igreja Quadrangular de Apucarana, Sebastião Vieira, presidente do Conselho de Ministros Evangélicos de Apucarana e Região (CMEAR).

No encontro, além de receber uma benção do Pastor Sebastião Vieira, Junior e Vital conversaram sobre vários assuntos pertinentes na relação do poder público municipal com as igrejas evangélicas. “Foi uma visita de cortesia, na qual colocamos a prefeitura à disposição, visando atender as demandas da comunidade evangélica local durante 2023”, informou o prefeito.

O vice-prefeito Paulo Vital destacou a importância do Conselho de Ministros Evangélicos para toda a comunidade evangélica apucaranense.

APUCARANA: Calor e chuva exigem cuidado redobrado contra a dengue

 

A prefeitura coleta gratuitamente pneus, móveis usados, materiais recicláveis, e resíduos da indústria têxtil. Os materiais coletados deixam de ser potenciais criadouros do mosquito.

Vivenciando no momento uma condição climática, calor e chuva, favorável a proliferação do mosquito da dengue, Autarquia Municipal de Saúde (AMS) da Prefeitura de Apucarana alerta a população sobre a necessidade de redobrar os cuidados para eliminar os criadouros do mosquito transmissor da doença, o Aedes Aegypti.

“Conclamo a população para ajudar o poder público a manter a dengue sob controle, redobrando os cuidados para deixar seu quintal livre de criadouros do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Evitar a água parada é um ato simples, mas que pode salvar vidas”, afirma o prefeito Junior da Femac.

Dentro do atual ciclo epidemiológico da dengue, iniciado em agosto, Apucarana soma 7 casos da dengue. No ciclo anterior, entre agosto de 2021 e julho de 2022, o município registrou 248 casos da dengue, contra 63 do ciclo 2020/2021 e 793 do ciclo 2019/2020. Nos últimos cinco anos a cidade teve apenas um óbito provocado pela doença, em 2020.

O secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega, destaca que Apucarana tem realizado um trabalho de referência na área de combate a dengue. “Uma somatória de medidas influenciou esse resultado. Além das visitas domiciliares de 72 agentes de endemias realizando as vistorias prediais, levando informações aos moradores, são promovidas ações educativas nas escolas”, informa Bachiega.

Junior da Femac acrescenta que, além das vistorias e de todo o trabalho diário dos agentes de combate a endemias, programas municipais têm contribuído para manter a dengue sob controle no município. A prefeitura coleta gratuitamente pneus (180 mil unidades até o momento), móveis usados, materiais recicláveis, e resíduos da indústria têxtil. “Os materiais coletados deixam de ser potenciais criadouros do mosquito”, afirma o prefeito.

Serviços gratuitos de recolhimento de materiais

– Coleta de Móveis e inservíveis domésticos
Agente: Secretaria de Serviços Públicos
Rua Piratininga, 355 – Jardim Apucarana
Horário de atendimento: segunda a sexta-feira, das 8 às 11 horas e das 13 às 17 horas
Telefone: 3427-8431

– Coleta de Resíduos Têxteis
Agente: Secretaria do Meio Ambiente
Avenida Jaboti, 1715 – Parque Lago Jaboti
Horário de atendimento: segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas, e das 13 às 17 horas
Telefone: 3423-0142 / (43) 3424-2633 / (43) 99967-0324

– Coleta de pneus usados
Agente: Secretaria do Meio Ambiente
Rua Byington, 471 – antigo IBC da Vila Nova
Horário de atendimento: segunda a sexta-feira, das 8 às 16 horas
Telefone: 3423-0142 / (43) 3424-2633 / (43) 99967-0324

Lula: "não vamos dar trégua até punir todos os responsáveis"

 "Eles querem golpe, e golpe não vai ter", disse Lula, diante de governadores

Lula na Praça dos Três Poderes (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters)

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, governadores e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) caminharam juntos do Planalto até a sede do Supremo na noite desta segunda-feira para vistoriar os estragos das invasões a prédios públicos em Brasília, num gesto para simbolizar união na defesa da democracia, enquanto as autoridades ampliaram as prisões de acusados pelos ataques.

"Eles querem golpe, e golpe não vai ter", disse Lula, diante de governadores e representantes de 27 Estados e do Distrito Federal, ministros do Supremo, presidentes da Câmara e do Senado em exercício e do procurador-geral da República.

Mais de 1.500 apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro foram detidos na capital federal desde as invasões e depredações do Planalto e dos prédios do Congresso e do STF por grupos de bolsonaristas radicais que pediam um golpe militar contra o presidente.

Lula, que acusou Bolsonaro de incentivar os ataques, prometeu levar os responsáveis pelo episódio à Justiça.

"Não vamos dar tregua até descobrirmos os responsáveis. Mais cedo ou mais tarde nos vamos descobrir quem está financiado. Tem gente que financiou e tem gente que apoiou", afirmou o presidente depois da caminhada até o STF -- o mais danificado dos prédios atacados pelos bolsonaristas.

Durante a reunião, Lula subiu o tom e criticou a falta de resposta das Forças Armadas aos acampamentos de bolsonaristas que por dois meses estiveram nas portas de quartéis pelo país pedindo uma ilegal intervenção dos militares contra a sua eleição, sem um posicionamento contrário da cúpula militar.

"As pessoas estão livremente reivindicando o golpe na frente dos quartéis, e não foi feito nada por nenhum quartel, nenhum general se moveu para dizer que não pode acontecer isso, é proibido pedir isso", afirmou.

Na manhã desta segunda, um acampamento bolsonarista localizado em frente ao quartel-general do Exército em Brasília foi desmontando após determinação emitida na noite de domingo pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, e cerca de 1.200 manifestantes que estavam no local foram levados de ônibus para uma instalação da Polícia Federal, após cerca de 300 prisões no domingo. A Polícia Militar do DF e o Exército participaram da desmontagem.

De acordo com autoridades, apoiadores de Bolsonaro partiram desse acampamento antes de invadir, danificar e saquear os edifícios-sede dos Três Poderes, no pior ataque às instituições democráticas desde o retorno do Brasil à democracia na década de 1980.

No encontro com Lula no fim do dia, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB) informou que todos os Estados tiveram ações contra os acampamentos nesta segunda, desmobilizando em várias cidades estruturas que estavam instaladas com maior ou menor grau de organização desde a derrota eleitoral de Bolsonaro para Lula, em outubro.

INTERNADO NA FLÓRIDA

Enquanto isso, Bolsonaro, na Flórida desde 30 de dezembro, foi internado em um hospital de Orlando com uma nova obstrução parcial do intestino. Seu médico disse que o problema não era grave e provavelmente não precisaria de cirurgia --ele publicou uma foto no Twitter.

O ex-presidente, de 67 anos tem um histórico de hospitalizações por problemas intestinais desde que levou uma facada no abdome durante a campanha eleitoral de 2018. Ele já passou por seis cirurgias desde então, quatro delas diretamente ligadas à facada.

Em entrevista à CNN Brasil, Bolsonaro disse que pretendia ficar nos EUA até o fim do mês, mas que vai antecipar a volta devido ao problema de saúde.

Além dos percalços na saúde, o dia para Bolsonaro e seus aliados foi de analisar os impactos das invasões em Brasília para seu futuro político. O ex-presidente, que disse que os ataques "fogem à regra", mas que seguiu chamando os atos que pedem golpe de democráticos, enfrenta diversas investigações no STF e o círculo próximo a ele teme que os ataques tenham aumentado a possibilidade de ele ser alvo de uma ordem de prisão temporária.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) disse à Reuters que pedirá ao ministro do STF Alexandre de Moraes, que comanda os inquéritos contra Bolsonaro, para apurar a eventual participação do ex-presidente nos ataques.

Decano do STF, o ministro Gilmar Mendes disse que Bolsonaro tem responsabilidade política por não ter desestimulado atos de violência que resultaram nas invasões.

Os mercados financeiros mantiveram-se estáveis nesta segunda após uma queda inicial, com o índice de ações de referência da Bovespa com alta discreta de 0,15% e o dólar com alta modesta de 0,4% ante o real. Alguns analistas disseram que a violência de domingo pode fortalecer Lula politicamente.

(Reportagem adicional de Gabriel Araújo, Anthony Boadle e Sérgio Queiroz, em Brasília; e Jamie McGeever, em Orlando)

Youtube e Facebook removem conteúdos que promoviam terrorismo e golpe no Brasil

 Influenciados por conteúdos dessa natureza, terroristas bolsonaristas depredaram Brasília

Gigantes das mídias sociais Facebook, YouTube, Twitter e Microsoft estão formando um grupo global de trabalho para combinar os esforços para remover conteúdo terrorista de suas plataformas; união vem após pressão de governos na Europa e nos Estados Unidos decorrentes de uma onda de ataques por militantes; companhias vão compartilhar soluções tecnológicas para retirar conteúdo terrorista, além de desenvolver pesquisas para contrapor o discurso extremista e trabalhar com mais especialistas no combate ao terrorismo (Foto: Paulo Emílio)


ESTOCOLMO/LONDRES (Reuters) - A Meta, dona do Facebook, e do YouTube, do Google, disseram nesta segunda-feira que estão removendo conteúdo de apoio ou que exalte o ataque às sedes dos Três Poderes, em Brasília, por manifestantes bolsonaristas.

Dezenas de milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal em um ataque no domingo.

"Antes da eleição, designamos o Brasil como um local temporário de alto risco e removemos conteúdo que defendia que as pessoas pegassem em armas ou invadissem o Congresso, o palácio presidencial e outros prédios federais", disse um porta-voz da Meta.

"Também estamos designando isso como evento de violação, o que significa que removeremos conteúdo que apoia ou exalta essas ações", disse o porta-voz. "Estamos acompanhando a situação e vamos continuar removendo conteúdo que viole nossas políticas".

Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse em 1º de janeiro após derrotar Bolsonaro no segundo turno da eleição em outubro.

Bolsonaro se recusou a aceitar a derrota e grupos golpistas têm se organizado por redes sociais e plataformas de mensagens, como Twitter, Telegram, TikTok, YouTube e Facebook para organizar atos como os perpetrados na véspera.

O ministro do STF Alexandre de Moraes ordenou que as redes sociais bloqueiem os usuários que divulgam conteúdo golpista. A invasão das sedes dos Três Poderes foi planejada há pelo menos duas semanas em grupos em redes como do Telegram e do Twitter.

Mensagens vistas pela Reuters mostraram integrantes desses grupos organizando pontos de encontro em diversas cidades do país, de onde sairiam ônibus fretados para Brasília com a intenção de atacar prédios públicos.

Durante o ataque do Capitólio por apoiadores de Donald Trump, em janeiro de 2021, empresas de mídia social foram criticadas por não fazerem o bastante para impedir a organização dos simpatizantes do ex-presidente norte-americano, um aliado de Bolsonaro, que está na Flórida desde o final do ano passado.

Um porta-voz do YouTube disse à Reuters que a empresa está "acompanhando de perto" a situação no Brasil.

"Nossa equipe de segurança está removendo conteúdo que viole nossas diretrizes da comunidade, incluindo transmissões ao vivo e vídeos que incitam a violência", disse o porta-voz.

Um representante do Telegram disse que o aplicativo de mensagens está trabalhando com o governo do Brasil e grupos de verificação de fatos para impedir a disseminação de conteúdo que incite a violência.

"O Telegram é uma plataforma que apoia o direito à liberdade de expressão e o protesto pacífico. Convocações à violência, no entanto, são explicitamente proibidas em nossa plataforma", disse um porta-voz. "Nossos moderadores usam uma combinação de monitoramento proativo em partes públicas da plataforma, além de aceitar denúncias de usuários, a fim de remover esse conteúdo".

O TikTok e o Twitter não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

A equipe do Twitter no Brasil foi fortemente reduzida com demissões após a compra por Elon Musk, em outubro, que incluiu oito funcionários que supervisionaram os trending topics e ajudaram a adicionar contexto aos tuítes que foram rotulados como desinformação, segundo uma fonte a par do assunto.

Mensagens via Telegram davam as coordenadas aos terroristas bolsonaristas

 Objetivo era tomar as sedes dos três Poderes, bloquear estradas e inviabilizar o funcionamento de refinarias e aeroportos

(Foto: Reuters/Adriano Machado)

247 - Mensagens trocadas em grupos bolsonaristas do Telegram, compiladas pelo UOL, mostram uma ação coordenada para invadir e depredar as sedes dos Três Poderes em Brasília, no domingo (8).

As mensagens também se destinavam a insuflar bolsonaristas de outras partes do país a iniciarem novos atos terroristas.

"Tomar as sedes dos três Poderes - Congresso, STF e Palácio do Planalto - em uma espécie de ataque de decapitação; Bloquear estradas e inviabilizar infraestrutura crítica do país, como refinarias e aeroportos", previam as mensagens.

Foi o que de fato ocorreu, mas bolsonaristas não obtiveram sucesso na tentativa de bloquear refinarias e aeroportos. Ocorreram ações de bloqueio em sete estados.

Depois que os terroristas conseguiram invadir os prédios públicos em Brasília, a ordem que se espalhou nos grupos era no sentido de resistir à tentativa de desocupação.

"Com a repercussão negativa das cenas de barbárie em Brasília, criticadas inclusive por alguns extremistas nos grupos, houve um curto-circuito nos chats bolsonaristas. Enquanto mensagens celebrando a destruição ainda eram distribuídas, começou a ser criada a narrativa de que o quebra-quebra era, na verdade, obra de 'petistas infiltrados'. Não há nenhuma evidência de que pessoas alheias ao movimento golpistas de extrema direita tenham participado dos atos de depredação", relata a reportagem.

"Quanto mais Bolsonaro e bolsonaristas radicalizam, mais cresce a união pró-Lula", diz Eliane Cantanhêde

 "Segundo o vice Geraldo Alckmin, 'é na adversidade que a democracia cresce mais'. Lula também", destaca a jornalista

Lula em reunião ministerial (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - "Daqui a pouco, o presidente Lula vai se sentir tentado a acender velas para o antecessor Jair Bolsonaro e os bolsonaristas mais golpistas. Quanto mais eles radicalizam, mais ele une o País em torno dele e da democracia e, desde domingo, reúne um impressionante leque de apoios, internos e internacionais. Faz do limão uma limonada. E que limonada!", diz a jornalista Eliane Cantanhêde em artigo publicado no Estado de S. Paulo nesta terça-feira (10).

Os atos terroristas de domingo (8) em Brasília promoveram um "imenso movimento de união nacional", afirma, destacando que "entidades patronais e de trabalhadores, sociais e do agronegócio, de todas as tendências e regiões, se uniram num grito uníssono, de solidariedade e defesa da democracia".

Depois do que se viu na capital federal, Lula conseguiu reunir em torno de si e da democracia os 27 governadores, os presidentes do Legislativo e do Judiciário e as Forças Armadas, diz a jornalista. "Quem se deu bem? Lula, um homem de sorte até no azar. Segundo o vice Geraldo Alckmin, 'é na adversidade que a democracia cresce mais'. Lula também".

AGU deve pedir bloqueio de bens de empresas suspeitas de financiar atos terroristas em Brasília

 Grupos privados que bancaram terroristas na capital federal serão identificados

Atos terroristas em Brasília - 08.01.2023 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - A Advocacia-Geral da União (AGU) pretende pedir o bloqueio de bens de empresas de diferentes estados suspeitas de financiar manifestantes golpistas que praticaram atos terroristas  em Brasília no último domingo (8). O governo tenta identificar os grupos privados que teriam bancado a ida e a estadia de terroristas na capital federal, informa O Globo.

Em decisão na madrugada desta segunda-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou “a apreensão e o bloqueio de todos os ônibus identificados pela Polícia Federal, que trouxeram os terroristas para o Distrito Federal”. O magistrado ainda ordenou que os proprietários de 87 veículos prestem depoimentos em um prazo de até 48 horas e que apresentem “a relação e identificação de todos os passageiros, dos contratantes do transporte, inclusive apresentando contratos escritos caso existam, meios de pagamento e quaisquer outras informações pertinentes”.

Mais cedo, o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que a Polícia Rodoviária Federal já havia identificado os responsáveis por financiar o transporte de manifestantes golpistas para Brasília em dez estados. Na véspera, mais de cem ônibus chegaram à capital federal. Segundo Dino, empresários bancaram o fretamento desses veículos.

Em reunião com governadores no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o governo está empenhado em encontrar os responsáveis pelas manifestações golpistas.

Frente Nacional de Prefeitos emite nota sobre atos ocorridos em Brasília

 

Após reunião extraordinária realizada nesta segunda-feira (09/01) através de plataforma virtual, a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) divulgou uma nota sobre os atos registrados no domingo, em Brasília. Prefeitas e prefeitos exigiram uma investigação e punição rigorosa dos participantes, financiadores e incentivadores, repudiando com veemência as depredações e invasões. Os governantes locais também reafirmaram a permanente disposição em atuar e colaborar pela manutenção da ordem nos seus municípios.

A reunião foi convocada e coordenada pelo presidente da FNP e prefeito de Aracaju,  Edvaldo Nogueira. A nota reitera que o posicionamento foi tomado após deliberação de prefeitos de capitais, médias e grandes cidades do país, “independentemente de filiação partidária ou posicionamento eleitoral”.

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, participou da reunião e afirmou que o direito de livre manifestação é assegurado a todos, porém repudiou a forma como os atos aconteceram. “Não podemos aceitar, sob pretexto algum, invasão e depredação de patrimônio público”, defendeu Junior da Femac.

Na nota divulgada pela FNP, os prefeitos salientam que a invasão das sedes dos Três Poderes da República é um ato nunca antes registrado no país. “Atacam não somente os prédios públicos tombados da capital, mas, de forma inadmissível e criminosa, a democracia”, assinalaram os prefeitos através da nota.

A FNP pede ainda foco na agenda econômica e social, solicitando que os debates ocorram em torno do combate à fome, da retomada dos investimentos públicos, dos cuidados com a saúde, da educação, da geração de emprego e renda, além do enfrentamento aos reflexos das mudanças climáticas.

Prefeitas e prefeitos reafirmaram ainda que o resultado eleitoral deve ser respeitado e que os atos antidemocráticos devem ser repudiados com rigor. Salientam ainda que estão comprometidos com o Estado Democrático de Direito e com a construção de um país socialmente justo, sustentável e de oportunidades para o povo brasileiro.

PRF apreende 55 ônibus envolvidos em atos golpistas

 Na noite dos atos antidemocráticos, a PRF apreendeu de 25 ônibus particulares. Nesta segunda, outros 30 veículos de transporte coletivo foram interceptados

Policial Rodoviário Federal (Foto: PRF / Divulgação)


Agência Brasil - A Polícia Rodoviária Federal interceptou e apreendeu, em menos de 24 horas, 55 ônibus envolvidos nos atos golpistas ocorridos neste domingo (8). As apreensões aconteceram no Distrito
Federal, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. O efetivo da PRF está estrategicamente distribuído em um “cinturão” viário que compreende as principais rodovias de acesso à capital federal.

Já na noite dos atos antidemocráticos, a PRF apreendeu de 25 ônibus particulares que foram fretados para transportar manifestantes. Nesta segunda-feira (9), outros 30 veículos de transporte coletivo foram interceptados na mesma situação. Em todos os casos, os passageiros são identificados e conduzidos para unidades da Polícia Federal. Os veículos abordados e itens apreendidos são encaminhados aos órgãos responsáveis pelas investigações, e ficam à disposição da justiça.

Entre os ônibus apreendidos, alguns deles merecem destaque, como o ônibus apreendido em Santa Maria (DF), que seguia para Minas Gerais e foi abordado na BR-040. Entre os passageiros estavam dois policiais militares (um reformado e outro da ativa), ambos portando arma de fogo e munições. No momento da abordagem, para causar tumulto, um dos militares usou spray de pimenta no interior do ônibus.

Em outro caso em Três Marias, em Minas Gerais, também na BR-040, policiais rodoviários federais realizaram vistoria a ônibus com manifestantes. Desta vez, encontraram em posse dos ocupantes estojos de bombas de gás lacrimogêneo já deflagradas, além de um cartão de acesso do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República.

Uma equipe da PRF em São Paulo, ao inspecionar um ônibus, agora à noite na BR-153, percebeu que alguns dos passageiros apresentavam hematomas nas pernas, como possível resultado de disparo de elastômeros (balas de borracha). Na entrevista pessoal, foi possível constatar que também se tratavam de manifestantes.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública disponibilizou o email denuncia@mj.gov.br para receber informações sobre pessoas e veículos que participaram dos atos antidemocráticos neste domingo. Em caso de emergências e denúncias em rodovias federais, o telefone da Polícia Rodoviária Federal é o 191.


segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Todos os Estados desmontaram acampamentos bolsonaristas, diz governador do Pará em reunião com Lula

 O governador também afirmou que 16 Estados enviaram tropas de elite de suas forças de segurança para apoiar o governo federal

Policiais e militares desmontam acampamento no entorno do QG do Exército em Brasília 09/01/2023 REUTERS/Ricardo Moraes (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)


BRASÍLIA (Reuters) - O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), afirmou nesta segunda-feira em reunião dos governadores com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os presidentes do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF) que todos os Estados "tiveram êxito" no cumprimento da ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes para desmontar os acampamentos de manifestantes bolsonaristas que pedem uma ilegal intervenção das Forças Armadas contra Lula.

O governador também afirmou que 16 Estados enviaram tropas de elite de suas forças de segurança para apoiar o governo federal após os ataques de manifestantes bolsonaristas radicais aos edifícios-sede dos Três Poderes em Brasília no domingo.

A polícia do Distrito Federal e o Exército desmontaram nesta segunda-feira o acampamento de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro no entorno do quartel-general do Exército em
Brasília e os integrantes foram levados de ônibus para a sede da Polícia Federal, um dia após os ataques de vândalos bolsonaristas ao Palácio do
Planalto e aos prédios do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Desativamos o acampamento que funcionou como QG dos atos antidemocráticos inaceitáveis de ontem. Todas as barracas serão retiradas. A área foi retomada e não será permitida a volta de 'manifestantes'. Todos os elementos foram encaminhados para a PF. A lei será cumprida", disse no Twitter o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, nomeado na véspera pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como interventor federal na segurança pública do DF.

"Sigo em campo, acompanhando pessoalmente o comboio da Polícia Militar que está conduzindo os elementos que se encontravam no tal ´acampamento´. Todos estão sendo conduzidos para as instalações da PF", acrescentou Cappelli.

Na tarde de domingo, após vândalos bolsonaristas invadirem as sedes dos Três Poderes deixando um rastro de destruição, Lula decretou uma intervenção federal na segurança pública de Brasília e, mais tarde, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou o afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), por 90 dias e o desmonte do acampamento bolsonarista em 24 horas.

De acordo com a GloboNews, 1.200 bolsonaristas foram levados de ônibus do acampamento para a sede da PF na capital federal. Autoridades afirmam que vários dos vândalos estavam abrigados ou passaram pelo acampamento, de onde apoiadores de Bolsonaro pedem uma intervenção militar, o que é ilegal, desde a vitória de Lula na eleição presidencial de outubro do ano passado.

Mais cedo, imagens da Reuters TV mostraram um grande contingente de policiais militares --entre membros da tropa de choque com capacetes e escudos, policiais montados a cavalo e dirigindo motocicletas - no local. Pouco depois, as imagens mostraram militares do Exército desmontando barracas e outras estruturas deixadas no local pelos bolsonaristas.

Representantes do Exército disseram que a desmontagem ocorreria durante toda esta segunda-feira.

No Rio de Janeiro, o principal acampamento de apoiadores de Bolsonaro, localizado em frente à sede do Comando Militar do Leste (CML), também estava sendo desmontado nesta segunda. No início do desmonte houve ameaças e agressões a jornalistas que acompanham a ação.

"As pessoas já estão saindo. Então neste momento não há necessidade alguma de prisão. A prisão acontecerá se as pessoas não saírem. A leitura que nós fizemos, a nossa interpretação, é que nós partiremos para a parte da prisão se a primeira parte (desmobilização e dissolução) não for cumprida", disse o governador do Rio, Cláudio Castro (PL).


Hospital em Orlando nega que Bolsonaro esteja internado no local

 O setor de internação hospital localizado em Orlando afirmou ao jornal O Estado de Minas que não há nenhum paciente com o nome do ex-presidente brasileiro

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 — O hospital Florida AdventHealth Celebration, nos Estados Unidos, negou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteja internado no local, informou o jornal O Estado de Minas.

O setor de internação hospital localizado em Orlando afirmou à reportagem que não há nenhum paciente com o nome do ex-presidente brasileiro. 

Um dia após bolsonaristas invadirem e vandalizarem as sedes dos Três Poderes, a ex-primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, mais cedo, nas redes sociais, afirmou que o ex-presidente estaria “em observação no hospital em razão de um desconforto abdominal decorrente das sequelas da facada que levou em 2018”.


“Sem anistia”: manifestação na Avenida Paulista cobra responsabilização de terroristas bolsonaristas

 Manifestantes ocupam a Avenida Paulista em defesa da democracia e contra os atos terroristas de apoiadores de Jair Bolsonaro

Manifestantes ocupam Avenida Paulista contra atos terroristas em Brasília - 09.01.2023 (Foto: REUTERS)

Agência Brasil - Em defesa da democracia e contra atos antidemocráticos ocorridos neste domingo (8) em Brasília, movimentos populares ocupam neste começo de noite a
Avenida Paulista, em São Paulo. Eles pedem a punição dos invasores das sedes dos Três Poderes da República -- Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF).

A principal frase de ordem ouvida no protesto é “sem anistia”, em referência à responsabilização dos que promoveram, incentivaram ou financiaram os atos na capital federal. Natália Szermeta, da
coordenação nacional do Movimentos dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e presidente da Fundação Lauro Campos, avaliou como “necessárias e contundentes” as medidas
adotadas até o momento pelos representantes dos Três Poderes. Os manifestantes também pedem a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Mais do que as respostas institucionais, o povo brasileiro, que elegeu Lula, precisa ir às ruas, se manifestar e garantir uma democracia viva e que respeite a liberdade de expressão das pessoas, sejam individualmente ou politicamente, seja de crítica ou de apoio ao governo, mas dentro do que é permitido na democracia brasileira”, disse à Agência Brasil.

As ações terroristas em Brasília levaram à depredação do patrimônio público e destruição de peças de incalculável valor cultural e histórico. Os participantes do ato na capital federal não aceitam o resultado das eleições de outubro, que conferiu a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e pedem um golpe militar no país. Muitos deles estavam acampados desde o ano passado em frente a quartéis do Exército.

Os professores Flávio Batista, 41 anos, e Jussara Batista, 40 anos, vieram à Avenida Paulista com as duas filhas adolescentes e a sobrinha. “Precisamos nos posicionar sobre o absurdo que aconteceu ontem, mostrar que a maior parte da sociedade não é a favor daquilo. E mostrar para elas, que são jovens, para entender o valor do Estado Democrático de Direito”, disse Flávio.

Jussara é professora de História e diz não entender como é possível defender um estado ditatorial. “É importante dar referência para os adolescentes. Tudo o que vivemos na ditadura militar aqui no Brasil. Foi tanta luta para a conquista da democracia e ver movimentos que afrontam esse direito, de liberdade, de opinião, de participação política. Foi uma luta árdua e temos que continuar lutando.” 

Entre os participantes do ato, estava a liderança indígena Sônia Ara Mirim, da Terra Indígena Jaraguá, na capital paulista. “Hoje era a posse de Sônia Guajajara, nossa ministra dos Povos Originários e infelizmente aconteceu tudo isso em Brasília. Estar aqui é uma forma de representar esses povos que foram massacrados pelo antigo governo [de Jair Bolsonaro]”, declarou.

Também participam da manifestação representantes de organizações e partidos políticos, parlamentares, movimentos sem-terra, de mulheres, da população negra, estudantil, entre outros. De acordo com os organizadores, o ato deve seguir em direção à Praça Roosevelt pela Rua Augusta.