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quarta-feira, 4 de janeiro de 2023
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Ratinho Junior define presidentes de estatais e o secretário do Desenvolvimento Sustentável
As presidências da Copel, Sanepar, Compagas e Cohapar continuarão sob as mesmas lideranças do primeiro mandato do governador. Já a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável ficará sob responsabilidade de Valdemar Bernardo Jorge, que também participou do primeiro governo na antiga pasta de Planejamento e Projetos Estruturantes.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior confirmou nesta terça-feira (3) mais cinco nomes para compor o primeiro escalão do Governo do Paraná, incluindo os presidentes de quatro empresas públicas paranaenses. Até o momento, 24 pessoas que vão compor a equipe do segundo mandato até 5 de janeiro de 2027 já foram confirmadas.
As presidências da Copel, Sanepar, Compagas e Cohapar continuarão sob as mesmas lideranças do primeiro mandato do governador. Daniel Pimentel Slaviero se mantém no comando da Copel, Claudio Stabile na Sanepar, Rafael Lamastra na Compagas e Jorge Lange na Cohapar. Já a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável ficará sob responsabilidade de Valdemar Bernardo Jorge, que também participou do primeiro governo de Ratinho Junior na antiga pasta de Planejamento e Projetos Estruturantes.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – A Secretaria do Desenvolvimento Sustentável é fruto de um desmembramento da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. Ela atende o compromisso do Estado em continuar a ser o mais sustentável do Brasil, dando sequência aos projetos já desenvolvidos em parceria com organismos internacionais, a União e os municípios voltados aos cuidados com o meio ambiente e as mudanças climáticas.
O Paraná é pioneiro na estruturação do mercado de carbono, nas políticas de educação ambiental e sustentabilidade nas cadeias produtivas, e vai ajudar o Brasil a ser um dos protagonistas globais nessa área nas próximas décadas. Também ficarão sob sua alçada dos programas Paraná Mais Verde, de plantio de mudas de espécies nativas; a revitalização da Orla de Matinhos; os licenciamentos ambientais; o programa de concessão de parques estaduais; a construção de parques urbanos nos municípios; e os projetos de conservação da fauna e da flora.
O responsável por liderar as políticas de sustentabilidade será o advogado Valdemar Bernardo Jorge. Ele retorna ao primeiro escalão do governo após passar pelo Planejamento entre 2019 e 2022. Ele é mestre em Direito Econômico e Social pela PUC-PR, tem pós-graduação em Direito Empresarial e Direito Tributário pela mesma instituição, além de ser formado em Informática pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
COPEL – Maior empresa do Paraná e terceira maior da região Sul, a Copel terá uma nova configuração a partir deste ano, dando continuidade aos investimentos para modernização da política energética do Paraná e às ações sociais da companhia.
Está em andamento, por exemplo, o programa Paraná Trifásico, que deve substituir 25 mil quilômetros de redes monofásicas por redes trifásicas até 2025, ampliando a segurança energética nas áreas rurais. Projetos nas áreas de geração e distribuição de energia também estão nos planos de investimento da companhia, além da expansão do Rede Elétrica Inteligente, que está modernizando a distribuição de energia no Paraná.
Os programas vão continuar sob gestão de Daniel Pimentel Slaviero, que está à frente da empresa desde 2019. Ele é formado em Administração de Empresas, com pós-graduação em Gestão Empresarial pela Escola de Negócios Kellogg, da Universidade Northwestern, e pela Universidade de Harvard, ambas nos Estados Unidos. Na primeira gestão, a Copel conquistou o prêmio de melhor empresa de energia do Brasil (Valor Econômico).
COHAPAR – Dando continuidade à maior política habitacional da história recente, Jorge Lange continuará na presidência da Cohapar. Ele está à frente da companhia desde 2019, período no qual foi responsável por coordenar a elaboração da Lei do Casa Fácil Paraná, que elevou o programa habitacional de governo a uma política permanente de Estado. Durante a sua gestão, o Paraná se destacou por projetos de construção de mais de 30 mil moradias, além da regularização fundiária de 16 mil propriedades.
O Paraná foi reconhecido nacionalmente em três oportunidades durante a sua gestão: pela política habitacional de interesse social, com investimento de mais de R$ 450 milhões em Valor de Entrada para famílias paranaenses; pela construção de Condomínios para Idosos; e pelo serviço de emissão de escrituras, facilitando a posse de milhares de famílias do Estado.
Natural de Querência do Norte, Jorge Lange construiu sua vida profissional em Cascavel, onde viveu mais de 50 anos. Na cidade, foi secretário de Obras, presidente da Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito e ocupava o cargo de vice-prefeito antes de assumir a presidência da Cohapar. Empresário, Lange é graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).
COMPAGAS – Rafael Lamastra permanecerá no comando da Compagas, concessionária responsável pela distribuição de gás natural canalizado no Paraná. Entre 2019 e 2022, a companhia investiu mais de R$ 40 milhões para ampliar a rede de distribuição de gás natural e na construção de mais de 30 quilômetros de novos dutos. São 53 mil clientes atendidos atualmente.
Nos últimos anos, projetos de tecnologia e inovação facilitaram a operação da rede, e a empresa tem atuado para montar um portfólio de suprimento que permita segurança operacional e maior competitividade para os segmentos de consumo, em especial para a indústria paranaense. Com a antecipação da renovação da concessão, anunciada há alguns dias, haverá expansão do atendimento para o Interior do Estado, investimentos para desenvolver o uso do gás natural e um novo sistema regulatório que incorpora elementos como produtividade e eficiência.
Lamastra tem formação em Comunicação Social pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e especialização em Negócios em instituições como Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Esade Business School, de Barcelona (Espanha). Além da presidência da empresa paranaense, ele faz parte do Conselho de Administração da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás).
SANEPAR – Claudio Stabile reassume a diretoria da Sanepar em 2023, mantendo o cargo que ocupou ao longo do primeiro mandato de Ratinho Junior. A ideia é dar continuidade à política que faz com que o Paraná ganhe cada vez mais destaque por ter um dos melhores índices de saneamento do País.
Nos últimos cinco anos (plano quinquenal), a Sanepar investiu mais de R$ 5,2 bilhões na manutenção e ampliação das operações e melhoria dos serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto. Durante a maior crise hídrica das últimas décadas no Paraná, a companhia antecipou investimento para garantir o abastecimento da população. Outro destaque da gestão foi o programa Água Solidária, que ampliou o número de famílias atendidas pela tarifa social de água.
A Sanepar vai investir R$ 10,7 bilhões de 2023 a 2027. Os números estão no Plano Plurianual de Investimentos (PPI), aprovado pelo Conselho de Administração da Companhia nesta semana. A maior parcela de recursos será destinada para a área de esgotamento sanitário, com R$ 6,5 bilhões. Esse volume sustentará a execução de obras e ações com foco na meta de 90% da população atendida com rede de coleta e tratamento de esgoto até 2033, conforme prevê o novo Marco de Saneamento.
Stabile é pós-graduado em Direito e em Sustentabilidade do Território Urbano Paranaense. Já foi secretário de Finanças da prefeitura municipal de Cascavel, chefe de gabinete da Assembleia Legislativa do Paraná, diretor administrativo e financeiro do Paranacidade e conselheiro de administração da Fomento Paraná.
Confira os nomes já confirmados do primeiro escalão do Paraná:
Casa Civil: João Carlos Ortega
Administração e Previdência: Elisandro Pires Frigo
Agricultura e Abastecimento: Norberto Ortigara
Casa Militar: Sérgio Vieira Benício
Chefia de Gabinete: Darlan Scalco
Cidades: Eduardo Pimentel
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior: Aldo Bona
Cultura: Luciana Casagrande Pereira
Desenvolvimento Social e Família: Rogério Carboni
Desenvolvimento Sustentável: Valdemar Bernardo Jorge
Educação: Roni Miranda
Esporte: Helio Wirbiski
Fazenda: Renê Garcia
Indústria, Comércio e Serviços: Ricardo Barros
Inovação, Modernização e Transformação Digital: Marcelo Rangel
Planejamento: Guto Silva
Saúde: Beto Preto
Segurança Pública: Hudson Leôncio Teixeira
Controladoria-Geral do Estado: Raul Siqueira
Procuradoria-Geral do Estado: Leticia Ferreira da Silva
Cohapar: Jorge Lange
Compagas: Rafael Lamastra
Copel: Daniel Pimentel Slaviero
Sanepar: Claudio Stabile
Fonte: AEN
Minha Casa, Minha Vida volta com força total em 2023
Segundo Jader Barbalho Filho, o Minha Casa Minha Vida tem "10 bilhões de reais" assegurados para 2023
BRASÍLIA (Reuters) - O novo ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, anunciou nesta terça-feira que sua equipe vai começar a trabalhar "imediatamente" em uma reconstrução do programa habitacional Minha Casa Minha Vida e que não vai haver limitação ao investimento privado no saneamento.
Em um auditório lotado e com presença de caciques do MDB, como José Sarney, que mais cedo estava na posse do ministro dos Transportes, Renan Calheiros Filho, Jader Filho afirmou que "precisamos reconstruir quase tudo nesta pasta, a começar pelo Minha Casa Minha Vida".
O programa habitacional reduziu o ritmo nos últimos anos, com uma série de construtoras optando por diminuir lançamentos no segmento diante da baixa atratividade dos projetos em meio ao movimento de alta de juros e inflação e queda da renda. As últimas mudanças ocorreram no segundo semestre do ano passado e incluíram aumento da faixa salarial de famílias atendidas.
O ministro afirmou durante a cerimônia que o Brasil tem um déficit habitacional de 5,9 milhões de moradias e que o Minha Casa Minha Vida, criado em 2009, contratou 4,2 milhões de residências até 2016. O programa foi substituído no governo de Jair Bolsonaro em 2020 pelo Casa Verde e Amarela, mas não decolou.
Segundo Jader Barbalho Filho, o Minha Casa Minha Vida tem "10 bilhões de reais" assegurados para 2023.
O ministro afirmou ainda que enquanto o governo federal não vai "limitar o investimento privado em saneamento", vai agir em áreas mais pobres onde não há interesse da iniciativa privada em investir. "Vamos avançar onde pudermos avançar na questão do saneamento básico...Hoje há cerca de 1.200 municípios onde não há saneamento vindo da iniciativa privada, nem do poder público."
Equipe de segurança de Lula reforça varreduras antigrampo no Palácio do Planalto
Também estão sendo promovidas adequações como troca de mobiliário, equipamentos eletrônicos e pintura
Agência Brasil – A equipe de segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, composta por policiais federais, têm feito varreduras nos principais gabinetes do Palácio do Planalto, incluindo o do próprio presidente da República. A medida tem o objetivo de verificar a eventual existência de grampos e escutas telefônicas que possam ter sido instaladas indevidamente, e garantir a total segurança dos ambientes de trabalho. A informação foi repassada pela assessoria do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Também estão sendo promovidas adequações como troca de mobiliário, equipamentos eletrônicos e pintura. Lula ainda não está despachando do Planalto. Na segunda-feira, (2), no primeiro dia útil de seu novo mandato, ele passou o dia em encontros bilaterais com líderes estrangeiros que vieram para a posse, mas do Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores. Já nesta terça-feira (3), ele foi ao velório do Rei Pelé, em Santos (SP), pela manhã, e passou a tarde despachando do hotel onde continua hospedado desde antes da posse. Não há data para que ele e a primeira-dama, Janja da Silva, se mudem para o Palácio do Alvorada, residência oficial, que também passa pelo mesmo tipo de varredura e outras adequações.
Com críticas ao PSB, Freixo anuncia filiação ao PT
"O PSB foi para um lugar em que eu não me enxergo mais", diz Freixo, escolhido por Lula para presidir a Embratur
247 - Escolhido pelo presidente Lula (PT) para assumir a presidência da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), Marcelo Freixo anunciou que trocará o PSB pelo PT.
Freixo deixa o PSB fazendo críticas ao partido e diz que o PT é a única legenda capaz de liderar alianças para derrotar o bolsonarismo nas próximas eleições. Ele ingressou no PSB há seis meses, para disputar o governo do Rio de Janeiro.
"Preciso estar num lugar que tenha construção partidária, coisa que não teve no PSB. Um lugar que tenha trabalho de base. Era o que eu queria fazer no PSB, mas não foi possível, não era esse o projeto. Minha conversa com o PT é para fazer esse processo de formação política e construir uma frente democrática ampla liderada pelo partido onde eu possa ajudar", afirma Freixo, segundo o jornal O Globo.
Freixo diz que a decisão de deixar a sigla se deu em outubro, após perder a eleição no primeiro turno para o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). No entanto, ele esperou até 30 de dezembro para entregar ao presidente do PSB, Carlos Siqueira, sua carta de desfiliação, pois não queria passar a sensação de que estava indo para o PT para "ganhar ministério".
"O PSB foi para um lugar em que eu não me enxergo mais", diz Freixo, apontando "erros" do partido, como o de não formar a federação com o PT.Ele espera, no PT, se colocar como uma liderança antibolsonarista em território fluminense. "O PT vai liderar o enfrentamento ao bolsonarismo com trabalho de base e é aí onde eu quero estar. Vamos buscar eleger vereadores, prefeitos e vices no estado do Rio para enfrentar esse movimento na sua fonte".
Carlos Lupi quer rever reforma da Previdência
Novo ministro da Previdência também anunciou meta de zerar fila do INSS
Agência Brasil - O novo ministro da Previdência, Carlos Lupi, anunciou a intenção de revisar a reforma da Previdência e de zerar a fila do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ao assumir a pasta, ele também defendeu a regionalização das regras de aposentadoria.
“Tenho que conversar com os ministros da Fazenda, do Planejamento; mas precisamos cuidar dos atrasos que houve nessa antirreforma [da Previdência]”, disse Lupi diante de uma plateia de convidados que o aplaudiu.
O novo ministro anunciou a intenção de montar uma comissão quadripartite com representantes do governo, de sindicatos de empregadores, de trabalhadores e de aposentados. Segundo ele, essa comissão analisará "com profundidade” as mudanças trazidas pela reforma da Previdência em 2019.
Alegando defender um novo relacionamento entre previdência e seguridade social, Lupi negou que haja déficit na Previdência. Segundo o ministro, isso só seria possível com a destinação "de toda a arrecadação destinada para a Previdência na Previdência". Ele, no entanto, não explicou se destinaria a arrecadação da seguridade social para cobrir o resultado negativo do INSS.
Lupi também defendeu a regionalização das regras de aposentadoria, baseadas na expectativa de vida de cada região do país. Ele não deu prazo para apresentar a proposta, mas disse que poderá ser até o fim do ano.
INSS
O ministro da Previdência anunciou a intenção de zerar a fila para a concessão de benefícios do INSS (aposentadorias, pensões e auxílios). Ele afirmou que pretende trabalhar "nas próximas horas” para elaborar uma proposta de concessão de bônus a servidores do órgão que sejam mais produtivos na análise dos processos.
Outra sugestão para diminuir o tempo de espera para receber as aposentadorias, explicou Lupi, seria a realização de um mutirão em conjunto com governadores e prefeitos.
Durante a cerimônia, o novo ministro anunciou que o líder do PDT na Câmara dos Deputados, Wolney Queiroz (PE), será o secretário-executivo da pasta.
Vacina contra Covid será anual para grupo de risco
Segundo Ethel Maciel, nova secretária de Vigilância em Saúde, ideia é começar a aplicar os imunizantes a partir de abril
247 - A nova secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, afirma que a vacina contra a Covid-19 será incorporada ao calendário anual do governo para pessoas do grupo prioritário, como idosos, imunossuprimidos e profissionais de saúde.
A população deve ser convocada para receber as doses junto com a imunização contra a gripe. A intenção é que isso ocorra a partir de abril, dando prazo para organizar a estratégia do governo nos primeiros 100 dias, informa a Folha de S.Paulo.
"Agora, efetivamente, a Covid entra no nosso Departamento de Imunização. O ministério acabou de receber uma compra grande de doses que, a princípio, daria para cobrir esses grupos prioritários", diz Ethel Maciel.
No governo Lula uma das prioridades será o aumento da cobertura de todas as imunizações, em contraste com o negacionismo do governo Bolsonaro.
Lula tem agenda cheia em seu primeiro dia no Palácio do Planalto
O presidente fará uma rodada de reuniões com ministros e comparecerá à posse do vice, Geraldo Alckmin, como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
247 - O presidente Lula (PT) realiza nesta quarta-feira (4), no Palácio do Planalto, uma rodada de reuniões com alguns de seus ministros. Este será o primeiro dia de Lula de volta ao Planalto.
Além disso, Lula comparecerá à posse do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Agenda:
- 9h – Ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha
- 10h30 – Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira
- 11h – Cerimônia de Transmissão de Cargo do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
- 15h – Ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta
- 16h – Ministro da Fazenda, Fernando Haddad
Presidente da Petrobrás renuncia ao cargo e governo Lula indica nome de Jean Paul Prates
Segundo a Reuters, o Ministério de Minas e Energia informou ao conselho da Petrobrás que o senador Jean Paul Prates será o indicado para exercer o cargo de presidente
Com a volta de Lula, Noruega libera fundo de R$ 3,4 bilhões para combater desmatamento na Amazônia
O fundo estava congelado desde agosto de 2019, depois que o então presidente Jair Bolsonaro extinguiu seu conselho e encerrou projetos de combate ao desmatamento
A Noruega anunciou na segunda-feira que o fundo, que ainda tem aproximadamente 3,4 bilhões de reais disponíveis para projetos de sustentabilidade, está de volta à operação.
O fundo estava congelado desde agosto de 2019, depois que o então presidente Jair Bolsonaro extinguiu seu conselho e encerrou projetos de combate ao desmatamento, em uma violação do acordo original quando o fundo foi criado em 2008.
O Fundo Amazônia fora criado justamente por Lula para permitir o recebimento de contribuições internacionais aos esforços do Brasil para conter o desmatamento. É baseado em resultados e os pagamentos são feitos após a redução do desmatamento. Os recursos são gastos em iniciativas que reduzirão ainda mais o desmatamento.
A Noruega inicialmente doou 1,2 bilhão de dólares, com a Alemanha também contribuindo.
Entre suas primeiras decisões após assumir o cargo no domingo, Lula assinou um decreto restabelecendo o conselho do Fundo Amazônia, com ampla representação da sociedade civil e de outras partes interessadas.
Ele também assinou decretos restabelecendo as estratégias do Brasil para reduzir o desmatamento na Amazônia, que atingiu o nível mais alto em 15 anos sob Bolsonaro.
"O novo presidente do Brasil sinalizou uma clara ambição de acabar com o desmatamento até 2030. Ele restabeleceu estratégias para que isso aconteça e nomeou ministros com grande conhecimento e expertise na área", disse o ministro norueguês do Clima e Meio Ambiente, Espen Barth Eide, em comunicado.
“Isso é globalmente significativo. O Fundo Amazônia oferece uma grande oportunidade para a comunidade internacional contribuir”, afirmou.
O Reino Unido está considerando ingressar no Fundo Amazônia, disse a ministra britânica do Meio Ambiente, Therese Coffey, à Reuters em Brasília.
Senadores da CPI da Covid vão voltar a denunciar Bolsonaro à Justiça
O ex-ocupante do Palácio do Planalto não tem mais foro privilegiado