segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Publicados decretos com nomeações de secretários dos ministérios de Lula


O governo federal, em edição extra do Diário Oficial da União, nomeou os principais secretários dos ministérios. Entre as nomeações, Gabriel Galípolo, que irá exercer o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda; Anelize Lenzi Ruas de Almeida, para exercer o cargo de procuradora-geral da Fazenda Nacional; Robinson Barreirinhas como secretário especial da Receita Federal; e Rogério Ceron de Oliveira, novo secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Fazenda.

A edição também traz a nomeação de Miriam Belchior para o cargo de secretária-executiva da Casa Civil; Marcus Benício Foltz Cavalcanti para o cargo de secretário especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Casa Civil.

Em outra edição do DOU, publicada nesta segunda-feira, o governo federal faz todas as exonerações de secretários, assessores, chefes de gabinete ainda da gestão anterior e outras nomeações de assessores, secretários adjuntos e chefes de gabinete da atual administração.

Veja abaixo a relação dos principais secretários nomeados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva:


Ministério da Fazenda:

Gabriel Galípolo – secretário-executivo

Anelize Lenzi Ruas de Almeida – procuradora-geral da Fazenda Nacional

Robinson Barreirinhas – secretário especial da Receita Federal

Rogério Ceron de Oliveira – secretário especial do Tesouro e Orçamento

Adriana Gomes Rego – Secretária Especial Adjunta da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil

Roberto Seara Machado Pojo Rego – Secretário Adjunto da Secretaria de Gestão da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital


Casa Civil:

Bruno Moretti – Subchefe de Análise Governamental

Marcus Benicio Foltz Cavalcanti – Secretário Especial do Programa de Parcerias de Investimentos

Mauricio Muniz Barretto de Carvalho – Subchefe de Articulação e Monitoramento


Secretaria-Geral:

Maria Fernanda Ramos Coelho – Secretária-Executiva

Ana Paula Andrade de Melo – Subchefe para Assuntos Jurídicos

Advocacia-Geral da União:

Clarice Costa Calixto – Secretária-Geral de Consultoria

Adriana Maia Venturini – Procuradora-Geral Federal

Andre Augusto Dantas Motta Amaral – Consultor-Geral da União

Isadora Maria Belem Rocha Cartaxo de Arruda – Secretária-Geral de Contencioso

Marcelo Eugenio Feitosa Almeida – Procurador-Geral da União


Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos:

Saulo Moura da Cunha – Diretor Adjunto da Agência Brasileira de Inteligência.


Ministério da Igualdade Racial:

Roberta Cristina Eugenio dos Santos Silva – Secretária-Executiva


Ministério da Justiça e Segurança Pública:

Ricardo Garcia Cappelli – Secretário-Executivo

Andrei Augusto Passos Rodrigues – Diretor-Geral da Polícia Federal do Ministério da Justiça e Segurança Pública

Antônio Fernando Souza Oliveira – Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal do Ministério da Justiça e Segurança Pública


Ministério das Mulheres:

Maria Helena Guarezi – Secretária-Executiva


Ministério das Relações Exteriores:

Maria Laura da Rocha – Secretária-Geral


Ministério da Saúde:

Swedenberger do Nascimento Barbosa – Secretário-Executivo


Secretaria de Relações Institucionais:

Olavo Noleto Alves – Secretário-Executivo


Controladoria-Geral da União:

Vânia Lúcia Ribeiro Vieira – Secretária-Executiva


Gabinete Pessoal do Presidente da República:

Marco Aurélio Santana Ribeiro – Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República


Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania:

Rita Cristina de Oliveira – Secretária-Executiva


Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos:

Cristina Kiomi Mori – Secretária-Executiva


Ministério da Cultura:

Marcio Tavares dos Santos – Secretário-Executivo


Ministério do Desenvolvimento Regional:

Wolnei Aparecido Wolff Barreiros – Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil


Ministério da Educação:

Fernanda Mara de Oliveira Macedo Carneiro Pacobahyba – Presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE

Fonte: Bem Paraná

Prefeito participa da posse do governador Ratinho Junior

 



O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, participou neste domingo, no primeiro dia de 2023, da solenidade de posse do Governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, e do seu vice-governador, Darci Piana, na Assembleia Legislativa do Paraná.

Ao lado do também apucaranense, Carlos Alberto Gebrim Preto, o “Beto Preto”, o prefeito Junior da Femac, acompanhado da primeira dama do município, Carmen Lúcia Izquierdo Martins, presenciou o ato de posse para o segundo mandato de Ratinho Junior, reeleito com quase 70% dos votos.

“Fiz questão de presenciar a solenidade do nosso governador, considerando o carinho especial que Ratinho Junior tem por Apucarana e região, sempre atendendo nossas demandas”, afirmou o prefeito. Ele cumprimentou Ratinho Junior e manifestou sucesso neste seu segundo mandato no Palácio Iguaçu.

Ele lembrou que, atualmente, estão em execução importantes obras em parceria com o governo do Paraná. “Para 2023, entre outras obras, Apucarana já tem confirmado um aporte de cerca de R$100 milhões da Sanepar, para ampliação do sistema de coleta e tratamento de esgoto sanitário. E mais R$50 milhões em investimentos em novos reservatórios e redes de distribuição de água”, informou.

Conforme enfatiza Junior da Femac, o atual secretário de saúde do Paraná, Beto Preto – eleito deputado federal -, continuará sendo o interlocutor de Apucarana junto ao Governo do Estado. “Temos uma sólida base de apoio junto ao governo e confiamos na consolidação de muitas conquistas nos próximos anos”, concluiu Junior da Femac.

Lula assina medidas para reverter decretos de armas e sigilos de Bolsonaro

 Lula também revogou medida de Bolsonaro que incentivava o garimpo ilegal na Amazônia, em terras indígenas e em áreas de proteção ambiental

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de posse, no Palácio do Planalto. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou medidas para reorganizar a política de controle de armas, flexibilizada pela gestão de seu antecessor Jair Bolsonaro, e determinou que sigilos impostos pelo ex-presidente sejam reavaliados, em algumas de suas primeiras providências após tomar posse neste domingo.

As medidas provisórias e decretos assinados pelo presidente também contemplaram o Bolsa Família no valor de 600 reais e questões voltadas para a preservação do meio ambiente, além da prorrogação por 60 dias da desoneração do PIS/Cofins sobre os combustíveis.

Em relação aos armamentos, o decreto assinado por Lula neste domingo inicia um processo de reestruturação da política de controle de armas, condicionando a autorização de porte à comprovação de necessidade. A facilitação do acesso às armas foi uma das marcas do ex-presidente Bolsonaro, que incentivava a população a se armar.

Já no caso dos sigilos de dados e informações decretados por Bolsonaro --algo bastante criticado por Lula durante a campanha eleitoral-- o petista editou despacho para que a Controladoria-Geral da União (CGU) reavalie em 30 dias as imposições de segredo.

A primeira medida provisória a ser assinada foi a MP do Bolsa Família, que garante o pagamento do benefício no valor de 600 reais.

Na frente de proteção ambiental e combate ao desmatamento, Lula assinou decretou para resgatar o Fundo Amazônia e viabilizar a utilização de 3,3 bilhões de reais para o combate do crime ambiental.

Um outro decreto restabelece o combate ao desmatamento na Amazônia, no Cerrado e em todos os biomas brasileiros. O presidente determinou, ainda, que o Ministério do Meio Ambiente apresente uma sugestão de nova regulamentação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) em 45 dias.

Lula também revogou medida de Bolsonaro que incentivava o garimpo ilegal na Amazônia, em terras indígenas e em áreas de proteção ambiental.

Indicação de cargos para segundo escalão "deverá demorar um pouquinho", diz Gleisi

 Líder petista confirma que ouviu queixas de partidos que se sentiram preteridos na montagem do ministério

Gleisi Hoffmann (Foto: Reprodução/CNN Brasil)


247 - A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, diz que, apesar da pressão de partidos aliados, a indicação de cargos de segundo escalão no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda levará algum tempo.

"Deverá demorar mais um pouquinho", disse ao Painel da Folha de S.Paulo. Ela confirma que ouviu muitas queixas nos últimos dias, mas que isso não levará a mudanças no planejamento.

Legendas como PV, Solidariedade e Avante queixaram-se nos últimos dias por terem sido preteridas na formação do ministério. Elas devem ser contempladas com cargos em autarquias e empresas públicas.

A presidente do PT diz que a prioridade nos primeiros dias é formalizar a reorganização administrativa do governo federal e revogar decretos do governo de Jair Bolsonaro em áreas como armas e meio ambiente.

Posse de Lula repercute entre chefes de Estado como grande acontecimento internacional

 Presidente brasileiro recebe cumprimentos de todas as partes do mundo e presença de representantes estrangeiros foi numerosa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de posse, no Palácio do Planalto. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - Líderes internacionais cumprimentaram neste domingo 1º o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela posse. Lula também recebeu mensagens. 

O presidente da França, Emmanuel Macron, foi um dos primeiros a se manifestar após o petista assumir o cargo. “Ordem e Progresso: o Brasil honra seu lema. Parabéns, caro Presidente, caro amigo Lula, por sua posse. Estamos juntos!”, escreveu nas redes sociais, segundo a Carta Capital.

A embaixadora do Reino Unido no Brasil, Stephanie Al-Qaq, entregou a Lula uma carta do Rei Charles III. No documento, o monarca apresenta “afetuosas felicitações” ao presidente e afirma que deseja aprofundar “a amizade calorosa e a forte parceria entre Brasil e Reino Unido”.

Ainda no Reino Unido, o primeiro-ministro Rishi Sunak classificou de “histórico” o terceiro mandato de Lula. “Em nome do Reino Unido, desejo muito sucesso na liderança do Brasil e espero o fortalecimento de nossos laços econômicos, culturais e ambientais”, afirmou.

O Rei da Espanha, Filipe VI, acompanhou a cerimônia de posse de Lula no Congresso Nacional. Ao publicar fotos do encontro, o perfil da monarquia espanhola no Twitter escreveu: “O Rei, com Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, após assistir à cerimônia de transmissão do mandato presidencial ao presidente eleito da República Federativa do Brasil”.

Na América Latina, um dos chefes de Estado a se pronunciar foi o presidente do Chile, Gabriel Boric. “Esperança, democracia, justiça e dignidade para nossos povos. Com Lula, vamos juntos”, declarou.

O presidente argentino, Alberto Fernández, disse que “a América Latina se uniu e lutou” e que “o sonho se tornou realidade”.

“Desejo o melhor para esta gestão. O futuro será de profunda fraternidade. Com um olhar mais justo, livre e igualitário, alcançaremos o verdadeiro desenvolvimento de nossos povos”, emendou.

Já o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, escreveu que “uma nova onda de libertação percorre a Pátria Grande, abrindo caminhos de avanço geopolítico para projetos de união sul-americana”.

Leia também

Governo Lula publica exoneração em massa de assessores da estrutura do Executivo

 Foram exonerados assessores da Presidência, de ministérios, da Abin, entre outros. Foram determinadas mudanças também na diretoria da PF

Presidente eleito Lula ao lado do futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa - 09/12/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


247 - A edição do Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (2) traz a exoneração de uma série de assessores da estrutura do Executivo federal.

O governo Lula (PT) exonerou e dispensou assessores da Presidência da República, do Gabinete Pessoal da Presidência da República, do Ministério do Meio Ambiente, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos, do Ministério da Defesa, do Ministério da Educação, do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério do Trabalho e Previdência e do Ministério do Turismo.

As exonerações afetam também a Funai (Fundação Nacional do Índio), a direção da Polícia Federal, o Ibama, o Instituto Chico Mendes, a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), entre outros.

A edição do DOU é assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Psol pedirá prisão preventiva de Bolsonaro ao STF

 Na ação, os parlamentares solicitam também a quebra de sigilo telefônico e telemático, busca e apreensão de provas e documentos e apreensão do passaporte do ex-presidente

(Foto: Divulgação)

247 - A bancada do Psol na Câmara dos Deputados vai protocolar, nesta segunda (2), uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a prisão preventiva de Jair Bolsonaro. Na ação, os parlamentares solicitam também a quebra de sigilo telefônico e telemático, busca e apreensão de provas e documentos e apreensão do passaporte do ex-presidente, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.

Durante o discurso de posse de Lula, no parlatório do Palácio do Planalto, a multidão gritou: "Sem anistia!", demonstrando o clamor do povo brasileiro pela punição a Bolsonaro pelos crimes que cometeu à frente do Poder Executivo.

Bolsonaro deixou o Brasil na sexta-feira (30) para passar um mês nos Estados Unidos. 

Vila Belmiro recebe Pelé pela última vez para despedida do rei do futebol

 Vila Belmiro receberá milhares de pessoas nesta segunda para a despedida do rei, que morreu na semana passada aos 82 anos. Funeral atrairá atenções de todas as partes do mundo

(Foto: Reuters/Diego Vara)

Reuters - Estádio onde Pelé encantou multidões com seu futebol inigualável, a Vila Belmiro irá receber milhares de pessoas nesta segunda-feira para a despedida do rei do futebol, que morreu na semana passada aos 82 anos, em um funeral que atrairá atenções de todas as partes do mundo para a cidade de Santos até a manhã de terça-feira, quando o ex-jogador será sepultado.

O corpo do maior jogador de futebol da história, que morreu em decorrência de um câncer, chegou a Santos vindo do hospital Albert Einstein, em São Paulo, pouco antes das 4h desta segunda, e será velado no centro do gramado do Estádio Urbano Caldeira, a Vila Belmiro, que o camisa 10 tornou mundialmente famosa desde que chegou ao Santos Futebol Clube em 1956.

Ao entrar em uma das ruas que dá acesso ao estádio, o comboio foi recepcionado com fogos de artifício. Algumas poucas pessoas aguardavam a chegada de madrugada, a maioria da imprensa. Já por volta das 7h30 desta segunda, a fila para o velório do rei do futebol começava a ganhar volume do lado de fora do estádio.

"A expectativa é grande, o mundo inteiro vai estar aqui. O Pelé dispensa qualquer tipo de apresentação, essa perda que a gente teve foi grande, o Pelé para gente é tudo, é raça, é arte", disse à Reuters na tarde de domingo o torcedor santista Roberto Santos, usando uma camisa do time, em frente ao estádio.

Na tarde de domingo, a movimentação no entorno do estádio ainda se resumia a algumas poucas pessoas tirando fotos ao lado de uma estátua de Pelé e vendedores ambulantes pendurando camisetas do Santos e da seleção brasileira com o nome do rei do futebol e o número 10 que ele eternizou.

Dentro da Vila Belmiro, no gramado onde Pelé brilhou com a camisa do Santos entre 1956 e 1974, a estrutura para o velório estava praticamente pronta na tarde de domingo e faixas nas arquibancadas homenageavam o rei do futebol. "Viva o Rei", "Camisa 10 do Santos" e "O Único a Parar uma Guerra", diziam algumas delas.

"(Eu vou ficar aqui amanhã) o dia todo, 24 horas, das 10h até às 10h do outro dia, o Pelé merece", prometeu o torcedor.

O início do velório está marcado para às 10h desta segunda e, no mesmo horário da terça, o corpo de Pelé deixará o estádio em cortejo fúnebre pelas ruas dos Santos, passará em frente ao local onde mora Dona Celeste, a mãe do astro que completou 100 anos em novembro e ainda mora na cidade, e depois seguirá para uma cerimônia privada no Memorial Necrópole Ecumênica, onde o rei será sepultado.

De acordo com a assessoria de imprensa do Santos, cerca de 5 mil jornalistas de todo o mundo se credenciaram para acompanhar a despedida de Pelé, que foi tricampeão mundial com a seleção brasileira em 1958, 1962 e 1970 -- o único jogador da história a levantar a Copa por três vezes.

A despedida também será acompanhada por diversas autoridades, com um portão do estádio reservado para receber os dignatários.

Entre os que deverão estar presentes está o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tomou posse para um terceiro mandato no domingo. Lula, que é torcedor do Corinthians, deverá estar acompanhado de seu vice, Geraldo Alckmin, que torce para o Santos.

Dirigente esportivos de todo o mundo --entre eles os presidentes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, e da Fifa, entidade que comanda o futebol mundial, Gianni Infantino, também são esperados.

A Polícia Militar de São Paulo preparou uma grande mobilização para o velório, com policiais do Comando de Policiamento da Capital, da Região Metropolitana, de Santos, do batalhão de choque, integrantes do policiamento rodoviário e de trânsito, do Corpo de Bombeiros e do Comando de Aviação da PM paulista.

"Esse é um evento que é um evento de tristeza, a gente está vindo aqui, mas é um momento de tristeza. O Pelé deixou muitas recordações para o povo brasileiro, o Pelé deixou milhões de santistas espalhados pelo nosso país, o Pelé foi o criador do nosso futebol brasileiro", resumiu o torcedor Antonio da Paz, vestido com a camisa da seleção e carregando uma réplica do troféu da Copa do Mundo, em frente à Vila Belmiro.

domingo, 1 de janeiro de 2023

VÍDEO: Bolsonaristas se revoltam com discurso de Mourão e tentam invadir casas de generais

 

Apoiador de Jair Bolsonaro (PL) revoltado com discurso de Mourão – Reprodução/YouTube

DCM - Um grupo de bolsonaristas que estava no Quartel-General do Exército de Brasília no sábado (31) se revoltou após o discurso do general Mourão. Em pronunciamento transmitido em cadeia de rádio e TV, o então presidente em exercício fez críticas a lideranças que, por meio do silêncio e do “protagonismo inoportuno e deletério”, contribuíram para um clima de caos.

Mourão foi vaiado após pronunciamento. Parte do grupo resolveu deixar o local. “Acabou”, disseram alguns golpistas que ainda esperavam por um golpe militar que impedisse a posse do presidente Lula.

Outros eleitores de Jair Bolsonaro (PL) interpretaram as declarações de Mourão como uma crítica velada ao ex-presidente. Segundo eles, o discurso ainda simbolizou uma desistência, já que o general chegou a chamar a alternância de poder de “saudável”.

Em reação ao pronunciamento, os bolsonaristas deixaram o ponto de concentração no QG e foram em bando para casas de generais que estão localizadas naquela área militar. Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver manifestantes se dividiram entre quem apoiava e quem hostilizava membros das Forças Armadas no local. De acordo com o Metrópoles, a tropa de choque do Exército foi acionada.

Confira o discurso do general Mourão e a revolta dos bolsonaristas:

VÍDEO – Mourão frustra golpistas e reclama de Bolsonaro em discurso: ‘Deixaram que as Forças Armadas pagassem a conta’

Senador eleito Hamilton Mourão (Republicanos). Foto: Reprodução

 Em pronunciamento de fim de ano transmitido em cadeia nacional de rádio e televisão na noite deste sábado (31), o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) aproveitou para alfinetar o presidente Jair Bolsonaro (PL) ao dizer que ‘deixaram que as Forças Armadas pagassem a conta’.

O senador eleito criticou ‘lideranças que com o silêncio’ deixaram crescer um clima de desagregação no país e levaram para as Forças Armadas a conta da “inação” ou de um “pretenso golpe”.

“Lideranças que deveriam tranquilizar e unir a nação em torno de um projeto de país deixaram que o silêncio ou o protagonismo inoportuno e deletério criasse um clima de caos e de desagregação social. E de forma irresponsável deixasse que as Forças Armadas de todos os brasileiros pagassem a conta. Para alguns, por inação, e para outros por fomentar um pretenso golpe “, afirmou Mourão.

O republicano não citou nomes em sua fala de pouco mais de 8 minutos.

Mourão assumiu a Presidência interinamente na tarde de sexta-feira (30), após Bolsonaro viajar para a Flórida, nos Estados Unidos, para um período sabático.

O general já afirmou que não entregará a faixa presidencial para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante sua posse no domingo (1).

Assista ao vídeo:

Dia histórico: Lula toma posse hoje na Presidência da República

 A partir de hoje, os brasileiros renovam a esperança e a confiança de construir um Brasil democrático e soberano, com progresso social

Janja Lula Silva, Luiz Inácio Lula da Silva, Geraldo Alckmin, Lu Alckmin e Dilma Rousseff (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Luiz Inácio Lula da Silva toma posse neste domingo, 1º de Janeiro, na Presidência da República. É um momento histórico, a partir do qual abre-se novo ciclo político no país, encerrando a tragédia que o Brasil viveu desde o golpe de Estado de 2016 e, posteriormente a eleição, em condições anormais, de Jair Bolsonaro, o pior governo que já se instalou no Brasil.

A partir de hoje, os brasileiros renovam a esperança e a confiança de construir um Brasil democrático e soberano, com progresso social.

Maior líder popular do país, Lula já demonstrou que tem capacidade para liderar o povo brasileiro na nova caminhada. 

Lula acena com a esperança de dias melhores para o povo brasileiro. “Vamos fazer este país voltar ao normal. Vamos tentar reconstruir tudo o que fizemos. Estava funcionando e estava crescendo. A América do Sul cada vez mais forte”, disse Lula em uma das últimos pronunciamentos durante a campanha eleitoral vitoriosa em 30 de outubro.  

No discurso de diplomação no Tribunal Superior Eleitoral, Lula agradeceu ao povo brasileiro "pela honra de presidir pela terceira vez o Brasil".

Na ocasião, o presidente eleito reafirmou que fará "todos os esforços para, juntamente com meu vice Geraldo Alckmin, cumprir o compromisso que assumi não apenas durante a campanha, mas ao longo de toda uma vida: fazer do Brasil um país mais desenvolvido e mais justo, com a garantia de dignidade e qualidade de vida para todos os brasileiros, sobretudo os mais necessitados".

"Quero dizer que muito mais que a cerimônia de diplomação de um presidente eleito, esta é a celebração da democracia", assinalando que poucas vezes na história recente deste país a democracia esteve tão ameaçada.

Lula ressaltou que o amor venceu o ódio e assumiu solenemente o compromisso de defender a Constituição, que por muitas vezes foi vilipendiada durante o governo Bolsonaro. 

O presidente eleito valorizou o papel da frente ampla. "O resultado destas eleições não foi apenas a vitória de um candidato ou de um partido. Tive o privilégio de ser apoiado por uma frente de 12 partidos no primeiro turno, aos quais se somaram mais dois na segunda etapa. Uma verdadeira frente ampla contra o autoritarismo, que hoje, na transição de governo, se amplia para outras legendas, e fortalece o protagonismo de trabalhadores, empresários, artistas, intelectuais, cientistas e lideranças dos mais diversos e combativos movimentos populares deste país".

Mais de 300 mil pessoas encontram-se em Brasília para a redenção da democracia, da justiça social e da soberania nacional. A posse de Lula é marcada também pelo reencontro do Brasil com a comunidade internacional, com a presença de 60 delegações estrangeiras, entre estas duas dezenas de chefes de Estados e Governos, além do corpo diplomático acreditado em Brasília. 

A cerimônia de posse contará também com a presença de delegações dos movimentos sociais.

Maioria dos brasileiros acredita que governo Lula será melhor que o de Bolsonaro

 Para 51%, Lula fará governo melhor que o de Bolsonaro

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução/Youtube)


247 - A maioria dos brasileiros considera que Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que inicia neste domingo (1º) seu terceiro mandato como presidente da República, fará um governo melhor que o de seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL).

O instituto ouviu 2.026 pessoas com mais de 16 anos, em 126 municípios do país, nos dias 19 e 20 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.

Lula tem uma expectativa de bom governo de 59% entre os que ganham até 2 salários mínimos, os mais pobres, que o apoiaram.