quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Moraes desbloqueia parte do fundo partidário para PL pagar salários

 

O ministro Alexandre de Moraes – Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Nesta quarta-feira (21), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou o desbloqueio parcial de recursos do Partido Liberal (PL) para o pagamento dos salários de funcionários da legenda.

De acordo com informações do G1, a sigla pediu a liberação de R$ 2,071 milhões, mas conseguiu comprovar a dívida de R$ 1,155 milhão. A parte liberada por Moraes é referente pagamento do funcionários do partido em dezembro, incluindo 13º salário, e janeiro.

Na decisão, o magistrado também destacou que o partido do presidente Jair Bolsonaro (PL) “deverá juntar aos autos os comprovantes dos pagamentos das folhas salariais em 48 horas após sua efetivação”.

Em novembro, o ministro determinou o bloqueio de valores para que o PL pagasse uma multa de R$ 22,9 milhões por atuação irregular na Justiça. O recebimento de novas cotas de Fundo Partidário também foi suspenso.

A decisão foi tomada após o partido do chefe do Executivo pedir uma verificação extraordinária do resultado do segundo turno das eleições, que deram a vitória ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sem apontar provas de fraude.

Fonte: DCM

Sai hoje a convocação de mais um pacote de ministros de Lula



O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai anunciar nesta quinta-feira, em um evento no CCBB, mais uma leva de ministros que vão formar seu governo. Até o momento, só foram anunciados oficialmente seis nomes que vão compor o primeiro escalão. Os demais são especulações.

O atraso em oficializar ministros dados como já escolhidos, como Camilo Santana à frente do Ministério da Educação (MEC), e Nísia Trindade na Saúde, deve-se à tentativa de Lula de equacionar todos os interesses que precisa atender na formação da Esplanada.

A aprovação da PEC da Transição na Câmara, aprovada no Congresso nesta quarta-feira, era um dos pontos principais para resolução dos ministérios.

O espaço que será dado a partidos como o MDB, PSD e União Brasil, fundamentais para que a PEC passasse na Câmara e no Senado, indicará as chances do petista compor uma base ampla no Congresso.

Até o momento, foram anunciados Fernando Haddad, na Fazenda; Rui Costa, na Casa Civil; Flávio Dino, na Justiça e Segurança Pública; José Múcio, na Defesa; Mauro Vieira, na Relações Institucionais; Margareth Menezes, na Cultura.

Além da base do governo, Lula precisa achar espaço para atender ao presidente da Câmara, Arthur Lira, e administrar a cobiça de partidos que ainda não definiram total apoio ao petista, como o União Brasil.

A fatura cobrada pelo União não deve sair barata. A legenda está de olho em pastas de grande peso estratégico como Cidades, que deve ficar com o comando do Minha Casa, Minha Vida; Transportes ; ou Integração Nacional.

Há ainda a necessidade de equilibrar interesses de suas duas principais aliadas no segundo turno das eleições presidenciais: Simone Tebet (MDB ) e Marina Silva (REDE).

O ex-governador e senador eleito Wellington Dias (PT-PI) tornou-se um dos nomes mais cotados para assumir o comando do Ministério do Desenvolvimento Social. A pasta é uma das mais disputadas por ter sob seu guarda-chuva o Bolsa Família e tem provocado entraves já que era cobiçada por Tebet.

Fonte: Agenda do Poder com informações do Globo on-line

Maioria dos brasileiros defende punição a golpistas bolsonaristas

 Pesquisa Datafolha aponta que 75% dos brasileiros são contrários aos atos antidemocráticos em frente aos quartéis e 56% defendem que os manifestantes golpistas sejam punidos

Bolsonaristas em protesto no Rio de Janeiro contra a eleição presidencial pedem "intervenção federal" 02/11/2022 (Foto: REUTERS/Pilar Olivares)

247 - Pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (22,) aponta que 75% da população brasileira se diz contrária às manifestações antidemocráticas e de cunho golpista promovidas por bolsponaristas e militantes da extrema direita que não aceitam a vitória do presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no pleito de outubro. Ainda conforme o levantamento, 56% defendem algum tipo de punição contra os que defendem um golpe militar. 

Segundo a pesquisa, enquanto 75% se posicionam de forma contrária aos bloqueios de rodovias e atos realizados por bolsonaristas em frente aos quartéis, outros 21% afirmam que são favoráveis a este tipo de manifestação. 

“Esses números são bastante distintos, se considerado o voto declarado no segundo turno. Entre aqueles que dizem ter votado em Bolsonaro, 50% são contra os atos, enquanto entre os eleitores de Lula o índice chega a 96%, e a 90% entre aqueles que anularam ou votaram em branco”, ressalta o jornal Folha de S.Paulo. Outros 56% defendem algum tipo de punição contra os participantes dos atos golpistas e 40% dizem ser contrários. 

A pesquisa Datafolha foi realizada de forma presencial entre a segunda-feira (19) e a terça-feira (20). O levantamento ouviu 2.026 pessoas em 126 municípios de todo o país e possui margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. 

Com programas sociais garantidos e R$ 23 bilhões para investir, Lula começará novo governo a todo vapor

 Promulgação da PEC da transição foi grande vitória de Lula

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

BRASÍLIA (Reuters) - O Congresso Nacional concluiu nesta quarta-feira a aprovação da PEC da Transição, garantindo uma vitória ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva ao aumentar o teto de gastos no ano que vem em 145 bilhões de reais para o pagamento do Bolsa Família e garantir recursos para outros gastos.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi aprovada em dois turnos na Câmara e no Senado, para onde precisou voltar após mudanças feitas pelos deputados no texto que já havia sido aprovado pelos senadores no começo do mês. A PEC agora será promulgada.

O governo de transição pretendia que a PEC pudesse ampliar o teto de gastos em 145 bilhões de reais por dois anos, mas a ideia enfrentou resistências na Câmara, resultando na aprovação da exceção à regra fiscal somente para o ano que vem.

Além da expansão do teto, a emenda constitucional também abre margem de 23 bilhões de reais nas contas do próximo ano para investimentos, com base em parcela de excesso de arrecadação do governo.

O futuro ministro da Fazenda Fernando Haddad minimizou a redução do prazo, ponderando que isso se tornará "irrelevante" uma vez que o próximo governo pretende antecipar o envio ao Congresso de um novo arcabouço fiscal para definir as regras a partir de 2024.

Para Haddad, o prazo "não chega a ser negativo" para o próximo governo. "Só acelera o ritmo (de elaboração do novo arcabouço), vamos nos debruçar sobre isso com mais intensidade para poder remeter ao Congresso o quanto antes. Porque quanto antes eu encaminhar, menos pressão sobre o Congresso", explicou, garantindo que a nova regra fiscal será "robusta" e "crível de que será cumprida".

O texto-base da proposta foi aprovado em segundo turno na Câmara por 331 votos a 163. Por se tratar de uma mudança na Constituição, era exigido um mínimo de 308 votos entre os 513 deputados. Mais cedo, o plenário da Câmara havia concluído a votação da PEC em primeiro turno. Na véspera, o texto principal já havia sido aprovado por 331 votos a 168, e nesta quarta os deputados encerraram a votação dos destaques.

No Senado, as votações tiveram placar de 63 votos a 11 nos dois turnos. Eram necessários os votos de pelo menos 49 dos 81 senadores.

"Acabou servindo de um 'piloto' para verificar a consistência da base que pode dar sustentação para o próximo governo", avaliou Haddad sobre a votação, acrescentando que a "extrema direita" ficou, pelos placares registrados durante as votações, restrita a 130 votos na Câmara. No entanto, um novo Congresso tomará posse em fevereiro após as eleições de outubro.

Sugerida pela equipe de transição de governo com o aval de Lula, a proposta garante margem de manobra orçamentária ao futuro governo e garante a execução de programas como o Auxílio Gás e o Farmácia Popular, além do Bolsa Família.

Aliados do presidente eleito e até mesmo o relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), afirmaram que não havia como dar continuidade a programas e serviços essenciais do Estado sem a aprovação da PEC.

Críticos da medida, que se referem a ela como PEC do "fura teto", no entanto, avaliam que a proposta implica em um cheque em branco para o novo governo e traz riscos ao equilíbrio fiscal.

NEGOCIAÇÕES

Aprovada com folga pelo Senado em primeira análise no começo do mês, a PEC enfrentou maiores dificuldades na Câmara, ainda mais após o Supremo Tribunal Federal (STF) considerar inconstitucionais as emendas de relator, o chamado orçamento secreto.

A corte derrubou na segunda-feira o mecanismo de direcionamento de recursos sob a rubrica das emendas do relator-geral do Orçamento, criticado por muitos por ser utilizado para barganha política.

Os parlamentares decidiram então, mediante acordo, que os mais de 19 bilhões de reais reservados ao instrumento declarado inconstitucional serão repartidos entre emendas parlamentares individuais impositivas e recursos para ações do Executivo Federal. Na prática, essa última alteração dribla decisão do STF, deixando nas mãos do relator o poder de decisão sobre a destinação de parcela do Orçamento.

O julgamento do Supremo afetou os "humores" da Casa, levando Haddad a envolver-se diretamente nas negociações -- até porque, segundo uma liderança parlamentar, a articulação política do próximo governo carecia de uma centralização.

Ainda assim, as negociações não impediram que os deputados optassem por reduzir o prazo de vigência da ampliação do teto, ainda durante a votação em primeiro turno da proposta. O texto enviado pelo Senado previa que a exceção duraria 2 anos, mas deputados decidiram autorizar o aumento do teto apenas para 2023.

André Lara Resende recusa convite para assumir o Ministério do Planejamento

 Nome do economista para ocupar o cargo era visto como uma espécie de sinalização para o mercado financeiro

André Lara Resende e Lula (Foto: Reprodução/Youtube | Ricardo Stuckert)

247 - O economista André Lara Resende, um dos formuladores do Plano Real, recusou o convite do presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para assumir o comando do ministério do Planejamento, que será recriado no terceiro governo do petista. 

Segundo o jornal Valor Econômico, o futuro ministro da Economia, Fernando Haddad, chegou a procurar Resende para que ele mudasse de ideia, mas ele manteve a decisão de não aceitar o cargo.  

André Lara Resende integrou a equipe de transição de governo no Grupo de Trabalho (GT) da área de economia e é próximo do vice-presidente diplomado, Geraldo Alckmin (PSB). Além de ser um dos formuladores do Plano Real, André Lara Resende também presidiu o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Com dinheiro bloqueado, PL pode não não pagar salário de R$ 39 mill prometido a Bolsonaro

 Multa de R$ 22,9 milhões determinada pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, só deve ser quitada em abril, o que ameaça o salário prometido a Jair Bolsonaro

Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | REUTERS/Adriano Machado)

247 - O pagamento do salário de R$ 39 mil que o PL planeja fazer para Jair Bolsonaro a partir do ano que vem depende de uma decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, diz a coluna da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo. 

Na quarta-feira (21), o magistrado determinou o desbloqueio de R$ 1,15 milhão das contas do PL, presidido por Valdemar da Costa Neto,  para que a legenda pudesse quitar o pagamento de seus funcionários. “O problema, segundo membros do PL, é que o montante contempla apenas a folha de dezembro, que não inclui os holerites de Bolsonaro, Michelle, general Braga Netto e assessores que trarão para suas equipes”, ressalta a reportagem. 

Segundo o PL, Moraes precisaria liberar um valor superior ao que foi determinado nesta semana, o que implica em uma nova decisão do ministro Além dos salários, o aluguel da casa que Bolsonaro e atual primeira-dama, Michelle Bolsonaro, pretendem aluga também está comprometido, uma vez que o custo seria bancado pelo partido. 

“No PL, a previsão é que a multa de R$ 22,9 milhões determinada por Moraes só seja quitada em abril, com recursos do fundo partidário depositados mensalmente nas contas em que estão os recursos bloqueados. Seria então, apenas a partir deste mês, que o partido teria como pagar o salário de Bolsonaro sem depender de novas liberações de verba do ministro, caso nada mude”, diz a reportagem. 

Caixa paga Auxílio Brasil a beneficiários de NIS de final 9 nesta quinta-feira

 Auxílio Gás também será pago hoje às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 9

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


Agência Brasil - A Caixa Econômica Federal paga hoje (22) a parcela de dezembro do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 9. Essa é a quinta parcela com o valor mínimo de R$ 600, que vigorará até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada em julho pelo Congresso Nacional.

A menos que uma nova proposta de emenda à Constituição (PEC) seja aprovada, o valor mínimo do Auxílio Brasil voltará a R$ 400 em janeiro. Ontem (20), a Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que prevê de R$ 145 bilhões no teto federal de gastos pelo próximo ano. Isso permitiria a manutenção do valor em R$ 600 e o pagamento de R$ 150 extras a famílias com crianças de até 6 anos. Partes da PEC alteradas pelos deputados precisarão ser votadas novamente no Senado.

O programa voltará a chamar-se Bolsa Família. No último domingo (18) à noite, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes concedeu uma liminar que exclui o Bolsa Família do teto de gastos e, na prática, garante a manutenção do valor mínimo de R$ 600. Apesar da garantia, o governo eleito pretende prosseguir com a votação da PEC da Transição na Câmara dos Deputados.

A emenda constitucional aprovada em julho liberou a inclusão de 2,2 milhões de famílias no Auxílio Brasil. Com isso, o total de beneficiários atendidos pelo programa subiu para 20,2 milhões neste semestre a partir deste mês. Tradicionalmente, as datas do Auxílio Brasil seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês.

O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago hoje às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 9. Com valor de R$ 112 neste mês, o benefício segue o calendário do Auxílio Brasil.

Com duração prevista de cinco anos, o programa beneficiará 5,5 milhões de famílias, até o fim de 2026. O benefício, que equivalia a 50% do preço médio do botijão de 13 quilos nos últimos seis meses, será retomado em agosto com o valor de 100% do preço médio, o que equivale a R$ 112 em outubro. Esse aumento vigorará até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada pelo Congresso, a menos que a PEC da Transição seja aprovada em definitivo.

Pago a cada dois meses, o Auxílio Gás originalmente tinha orçamento de R$ 1,9 bilhão para este ano, mas a verba subiu para R$ 2,95 bilhões após a promulgação da emenda constitucional.

Só pode fazer parte do programa quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Benefícios básicos

O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga um emprego ou tenha um filho que se destaque em competições esportivas ou em competições científicas e acadêmicas.

Podem receber os benefícios extras as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda per capita de até R$ 200, consideradas em condição de pobreza.

Transações suspeitas durante casamento de Bolsonaro com ex-mulher correm risco de prescrever

 Prazo prescricional de 16 anos estabelecido pela Promotoria vence em 2023

Ana Cristina Siqueira Valle e Bolsonaro (Foto: Reprodução | Reuters)

247 - As transações financeiras e consideradas suspeitas que foram realizadas no período em que Jair Bolsonaro (PL) esteve casado com Ana Cristina Siqueira Valle podem não ser investigadas por prescreverem em 2023. 

“A união de fato dos dois se encerrou em meados de 2007, data que completará 16 anos em 2023. Este é o prazo prescricional calculado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro na investigação sobre suposto esquema de ‘rachadinha’ no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), na qual Ana Cristina também é alvo”, diz a coluna Painel, da Folha de S. Paulo.

O prazo prescricional foi estabelecido pela Promotoria com base no intervalo limite definido em lei entre o cometimento de um crime e o oferecimento de uma denúncia.

Ainda conforme a reportagem, “neste intervalo, os dois compraram cinco terrenos, uma sala comercial em Resende e uma casa em Bento Ribeiro, zona norte do Rio de Janeiro.A investigação, porém, ainda não foi concluída. As transações imobiliárias conjuntas já estão foram do prazo de apuração. Os dados bancários chegaram por completo em outubro ao MP-RJ e ainda estão sob análise do Laboratório de Combate à Lavagem de Dinheiro e à Corrupção”.

Economista Esther Dweck será ministra da Gestão, nova pasta de Lula

 A estudiosa trabalhou no Ministério do Planejamento no governo Dilma Rousseff, como secretária de Orçamento Federal

Esther Dweck (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

247 - A economista Esther Dweck será a ministra da Gestão do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O anúncio deve ser feito nesta quinta-feira (22), de acordo com informações publicadas pelo jornal O Estado de S.Paulo. Economista, Dweck atuou no Ministério do Planejamento no governo Dilma Rousseff, como secretária de Orçamento Federal.

A estudiosa é graduada em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do estado do Rio de Janeiro (UFRJ) e tem doutorado em Economia da Indústria e Tecnologia pela mesma instituição. É professora adjunta do Instituto de Economia da UFRJ, na área de Macroeconomia.

Para criar o Ministério da Gestão, a equipe de Lula dividiu o atual Ministério da Economia em quatro pastas: Fazenda, Indústria e Comércio, Planejamento e Gestão. 

O próximo presidente também quer o senador eleito Wellington Dias (PT-PI) no Ministério do Desenvolvimento Social

Para o Ministério do Planejamento, Lula convidou o economista André Lara Resende. A ex-ministra Miriam Belchior vai ocupar o cargo de secretária-executiva da pasta do Planejamento. 

Alguns ministérios têm nomes certos para 2023 - Fazenda (Fernando Haddad), Itamaraty (Mauro Vieira), Educação (Camilo Santana) e Defesa (José Múcio Monteiro).

O presidente eleito indicou também nomes para Cultura (Margareth Menezes), Controladoria-Geral da União (Vinícius Marques de Carvalho) e Advocacia-Geral da União (Jorge Messias).

Maioria dos brasileiros se diz contra atos antidemocráticos e defende punição para os golpistas, diz Datafolha

 Pesquisa Datafolha aponta que 75% dos brasileiros são contrários aos atos antidemocráticos em frente aos quartéis e 56% defendem que os manifestantes golpistas sejam punidos

Bolsonaristas em protesto no Rio de Janeiro contra a eleição presidencial pedem "intervenção federal" 02/11/2022 (Foto: REUTERS/Pilar Olivares)

247 - Pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (22,) aponta que 75% da população brasileira se diz contrária às manifestações antidemocráticas e de cunho golpista promovidas por bolsonaristas e militantes da extrema direita que não aceitam a vitória do presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no pleito de outubro. Ainda conforme o levantamento, 56% defendem algum tipo de punição contra os que defendem um golpe militar. 

Segundo a pesquisa, enquanto 75% se posicionam de forma contrária aos bloqueios de rodovias e atos realizados por bolsonaristas em frente aos quartéis, outros 21% afirmam que são favoráveis a este tipo de manifestação. 

“Esses números são bastante distintos, se considerado o voto declarado no segundo turno. Entre aqueles que dizem ter votado em Bolsonaro, 50% são contra os atos, enquanto entre os eleitores de Lula o índice chega a 96%, e a 90% entre aqueles que anularam ou votaram em branco”, ressalta o jornal Folha de S.Paulo. Outros 56% defendem algum tipo de punição contra os participantes dos atos golpistas e 40% dizem ser contrários. 

A pesquisa Datafolha foi realizada de forma presencial entre a segunda-feira (19) e a terça-feira (20). O levantamento ouviu 2.026 pessoas em 126 municípios de todo o país e possui margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Chegada de Bolsonaro a condomínio em Brasília vira caso de polícia


 Moradores bolsonaristas de um condomínio no Jardim Botânico, em Brasília, pediram que a Polícia Civil investigue quem financiou um outdoor contra a mudança de Jair Bolsonaro para o local. De saída do Palácio da Alvorada, a família Bolsonaro deve passar a morar no condomínio em janeiro, em uma casa custeada pelo PL.

Um outdoor com os dizeres “Jair aqui não! Jardim Botânico quer paz” foi instalado na terça-feira (20/12) perto do condomínio Ville de Montagne. Poucas horas depois, o outdoor foi destruído por bolsonaristas.

Até agora, o PL, partido de Bolsonaro, não assinou o contrato da casa que será ocupada pela família do presidente. Desde que a negociação veio a público, cerca de 300 moradores do condomínio têm atuado para barrar a mudança. O grupo alega que os novos inquilinos gerariam “transtornos de locomoção e risco de segurança”.

O escritório em que Jair e Michelle Bolsonaro trabalharão no ano que vem, por outro lado, já está funcionando. Michelle esteve nesta segunda-feira no duplex que conta com gabinetes e uma pequena sala de cinema.

Fonte: Agenda do Poder

Câmara conclui aprovação da PEC da Transição e texto segue para Senado

 Proposta abre espaço para manter Bolsa Família de R$ 600 e reajustar salário-mínimo acima da inflação foi alterada na Câmara e retornará ao Senado para nova votação

(Foto: Elaine Menke/Câmara dos Deputados)


247 - A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (21), em segundo turno, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. De acordo com a nova proposta, o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá R$ 145 bilhões fora do teto de gastos por um ano e, como consequência, deixará o valor do Bolsa Família em R$ 600 mais o adicional de R$ 150 por família com criança de até 6 anos. 

Segundo a regra do teto de gastos, o investimento feito pelo governo federal em um ano deve corresponder ao dos 12 meses anteriores e apenas corrigido pela inflação. 

Para ir à promulgação pelo Congresso Nacional, uma PEC precisa ser aprovada em dois turnos, na Câmara e no Senado, com apoio de, no mínimo, 308 deputados e 49 senadores. O projeto foi aprovado por 331 votos a 163 na Câmara.

A proposta também abre espaço fiscal para outros programas sociais, como o Farmácia Popular, e conceder reajuste do salário mínimo acima da inflação.

Mercadante anuncia grandes nomes de mercado para a diretoria do BNDES

 Escolha é vista como “alinhada com o mercado financeiro", mas sem abrir mão da influência partidária na composição da equipe

Aloizio Mercadante (Foto: Reprodução)

Reuters - O futuro presidente do BNDES no governo do presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva, Aloizio Mercadante, anunciou nesta quarta-feira futuros nomes que ocuparão as diretorias do banco de fomento, incluindo pessoas do mercado de capitais e ex-integrantes de governos passados do PT.

A diretoria Financeira do BNDES será ocupada por Alexandre Abreu, ex-presidente do banco Original, parte do grupo J&F, da família Batista. A diretoria de Planejamento será ocupada pelo ex-ministro Nelson Barbosa.

Mercadante afirmou ainda, após participar de reunião com empresários em São Paulo, que a diretoria de Mercado de Capitais do BNDES será ocupada por Natalia Dias, presidente do Standard Bank Brasil, e que a diretoria de Inovação será de José Luis Gordon, ex-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação (Embrapii).

A diretoria Social do BNDES ficará a cargo da economista Tereza Campello, ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome durante o governo de Dilma Rousseff e uma das criadoras do Bolsa Família. 

Na quinta-feira (20), o ex-ministro do Planejamento Nelson Barbosa e a ex-ministra do Desenvolvimento Social Tereza Campello aceitaram o convite de Mercadante para integrar a equipe que irá dirigir a instituição de fomento no governo do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Lula escolhe ministro para o Gabinete de Segurança Institucional

 O general da reserva Marco Edson Gonçalves Dias coordenou a segurança de Lula durante a campanha deste ano

Lula dá entrevista coletiva em Brasília (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu que o general da reserva Marco Edson Gonçalves Dias será o novo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) a partir de janeiro. O cargo é ocupado atualmente pelo general aposentado Augusto Heleno. A informação foi publicada nesta quarta-feira (21) pela coluna Igor Gadelha, no portal Metrópoles

G. Dias, como é chamado, coordenou a segurança de Lula durante a campanha deste ano. No primeiro governo do petista, o militar atuou na segurança pessoal do então presidente. O general foi chefe da Coordenadoria de Segurança Institucional da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

O próximo presidente quer o senador eleito Wellington Dias (PT-PI) no Ministério do Desenvolvimento Social

Para o Ministério do Planejamento, Lula convidou o economista André Lara Resende, um dos formuladores do Plano Real.

A ex-ministra Miriam Belchior vai ocupar o cargo de secretária-executiva da pasta do Planejamento. 

Algumas pastas têm nomes certos para 2023 - Fazenda (Fernando Haddad), Itamaraty (Mauro Vieira), Educação (Camilo Santana) e Defesa (José Múcio Monteiro).

O presidente eleito indicou também nomes para Cultura (Margareth Menezes), Advocacia-Geral da União (Jorge Messias) e Controladoria-Geral da União (Vinícius Marques de Carvalho).

Lula decide que Wellington Dias será ministro de Desenvolvimento Social, pasta desejada por Tebet

 A pasta é responsável por alguns programas sociais, como o Bolsa Família, e era deseja pela senadora Simone Tebet (MDB-MS)

Luiz Inácio Lula da Silva e Wellington Dias (Foto: Reprodução/PT)

247 - O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu indicar o senador eleito Wellington Dias (PT-PI) para o Ministério do Desenvolvimento Social.

A pasta é responsável por alguns programas sociais, como o Bolsa Família, que se chama Auxílio Brasil atualmente, e era deseja pela senadora Simone Tebet (MDB-MS).

Segundo o colunista Kennedy Alencar, do UOL,  o futuro de Tebet segue indefinido. "O MDB não tem se empenhado para que ela assuma uma pasta de primeiro escalão, apesar de Lula querer indicá-la para um ministério", afirmou o jornalista. 

Para o Ministério do Planejamento, Lula convidou o economista André Lara Resende, um dos formuladores do Plano Real.

A ex-ministra Miriam Belchior vai ocupar o cargo de secretária-executiva da pasta do Planejamento. 

Algumas pastas têm nomes certos para 2023 - Fazenda (Fernando Haddad), Itamaraty (Mauro Vieira), Educação (Camilo Santana) e Defesa (José Múcio Monteiro).

O presidente eleito indicou também nomes para Cultura (Margareth Menezes), Advocacia-Geral da União (Jorge Messias) e Controladoria-Geral da União (Vinícius Marques de Carvalho).

Flávio Dino substitui lavajatista Edmar Camata na PRF e anuncia Antonio Fernando Oliveira como diretor-geral

 "Levamos em conta menos as visões pretéritas e mais o presente e o futuro", disse o futuro ministro da Justiça

Flávio Dino (Foto: Reprodução)

247 - Futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) afirmou que o policial rodoviário federal Antonio Fernando de Oliveira será o novo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal e não o atual secretário de Estado de Controle e Transparência no Governo do Espírito Santo, Edmar Camata, que é lavatista e, em 2018, defendeu a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

"Tivemos uma polêmica e achamos mais adequado essa substituição", disse Flávio Dino em coletiva de imprensa em Brasília (DF). "Levamos em conta menos as visões pretéritas e mais o presente e o futuro. Mas nós precisamos, ao olhar o futuro, examinar se aquele líder tem condições políticas de conduzir a sua atribuição. Então, realmente não se trata de um julgamento de condições pretéritas de quem quer que seja, mas sim de avaliação quanto à existência de condições políticas para liderar".

Veja o perfil dos escolhidos por Flávio Dino:

Antônio Fernando Oliveira (Diretor-Geral da PRF): É policial rodoviário federal desde 1994. Advogado. Pós-graduado em Direito Tributário. É mestrando em Ciências Jurídicas pela Universidade Autónoma de Lisboa – UAL.

Martha Rodrigues de Assis Machado (Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas): Professora da FGV desde 2007 e coordenadora do Programa de Mestrado e Doutorado Acadêmico da escola desde 2019. Graduada em Direito pela USP, Mestre (2004) e Doutora em Filosofia e Teoria do Direito (2007) também pela USP. Foi pesquisadora visitante da Universidade de Barcelona (Departamento de Filosofia do Direito) e do Instituto Max Planck para o Estudo do Crime, Segurança e Direito. Foi pós-doutoranda na Freie Universität Berlin (Capes) entre 2009 e 2010 e em 2012 e no Center for Latin American Studies da Universidade da Califórnia (2011-2012). Foi professora visitante na University of Toronto e na Columbia Law School em 2017. 

Atualmente, Martha é pesquisadora sênior do Cebrap, vinculada a dois Núcleos Instituições Políticas e Movimentos Sociais e Afro/Cebrap. É Global Fellow do Centre on Law & Social Transformation (CMI/U. Bergen) desde 2016, Fellow do International Reproductive and Sexual Health Law Program da Universidade de Toronto desde 2017. Pesquisadora associada do Oxford Human Rights Hub e pesquisadora principal do Maria Sibylla Merian Centre Conviviality-Inequality in Latin America (MECILA) desde 2017. 

Martha Rodrigues é fundadora do Brazilian Chapter na International Society of Public Law e integra a Rede de Professoras Latino Americanas em Direito e Gênero (RedAlas). É fundadora e co-cordenadora do Núcleo de Justiça Racial e Direito, pesquisadora associada ao Núcleo de Estudos sobre o Crime e a Pena e coordenadora do Laboratório de Dados e Pesquisa Empírica em Direito (LabDados) da FGV Direito SP.

Tadeu Alencar (Secretário Nacional de Segurança Pública): formado em Direito pela UFPE, tem especialização em Direito Tributário e formação em Administração Judicial pelo Programa Internacional de Treinamento da Universidade da Georgia (EUA). Trabalhou como bancário no Banco do Brasil e foi Procurador da Fazenda Nacional.

Elias Vaz (Secretário Nacional de Assuntos Legislativos): formado em Direito, foi vereador em Goiânia por quatro mandatos e atualmente é Deputado Federal.

 - Coronel Nivaldo César Restivo (Secretário Nacional de Políticas Penais): ingressou na Polícia Militar do Estado de São Paulo em 1982 e é Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais. Coronel desde 2013. Foi Comandante Geral de Polícia Militar e atualmente é Secretário de Estado da Administração Penitenciária.

Roseli Faria (Diretora de Promoção de Direitos): economista, servidora pública federal e vice-presidente a ASSECOR (Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Planejamento e Orçamento) e membra da coordenação executiva da DVM (Coalizão Direitos Valem Mais). 

Desde 2015, Roseli trabalha com a consolidação das políticas afirmativas no serviço público, tendo participado da elaboração da Portaria Normativa no 04, de 6 de abril de 2018, que regulamentou o procedimento de heteroidentificação, e da organização de oficinas, cursos e eventos de promoção da igualdade racial e da diversidade. 

Em sua gestão como presidente da Assecor, lançou o livro “Gênero e Raça no Orçamento Público”. Neste ano, organizou, com entidades parceiras, o prêmio “Orçamento Público, garantia de direitos e combate às desigualdades” e o seminário “Orçamento Mulher: expandindo horizontes”.

 - Jonata Galvão (Diretor de Acesso à Justiça e Mediação de Conflitos): advogado popular, graduado em Direito pela Universidade Federal do Maranhão. Especialista em Processo Civil pelo Instituto Brasiliense de Direito Público – IDP. Entre 2010 e 2014 foi advogado da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, com atuação na Rede Nacional de Proteção de Vítimas e Testemunhas Ameaçadas de Morte. 

De 2015 a 2022 Galvão atuou como Secretário- Adjunto de Direitos Humanos do Estado do Maranhão. Dentre as principais funções, foi responsável pela implantação do Sistema Estadual de Proteção de Pessoas Ameaçadas de Morte, coordenou a Comissão Estadual de Prevenção à Violência no Campo e na Cidade – COECV, as políticas de Erradicação do Trabalho Escravo, enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, Combate à Tortura, monitoramento dos locais de privação de liberdade e atenção à vítimas de violações.

André Lara Resende é convidado a assumir Ministério do Planejamento de Lula

 Segundo o jornal Valor Econômico, a expectativa é que o economista André Lara Resende, um dos formuladores do Plano Real, responda ainda hoje se aceitará ou não o convite

André Lara Resende e Lula (Foto: Reprodução/Youtube | Ricardo Stuckert)

247 - O economista André Lara Resende, um dos formuladores do Plano Real, foi convidado pelo presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para assumir o comando do ministério do Planejamento, que será recriado no terceiro governo do petista. De acordo com o jornal Valor Econômico, “ a expectativa é de que ele responda ainda hoje se aceitará ou não a pasta”. 

Resende integrou a equipe de transição de governo na área econômica e é próximo ao futuro vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB). Além de ser um dos formuladores do Plano Real, André Lara Resende também presidiu o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). 

“Apesar da ligação histórica com o PSDB, nos últimos anos expôs posicionamentos críticos à linha mais ortodoxa da teoria econômica, como o funcionamento da política monetária. O economista também é contra o teto de gastos”,  ressalta a reportagem.

Defesa Civil autoriza repasse de mais de R$ 9 milhões a cinco estados

 Recursos custearão obras de recuperação em diversos setores

Enchentes atingem 5 estados brasileiros (Foto: Reuters/Anderson Coelho)


Agência Brasil - A Defesa Civil Nacional autorizou, hoje (21), o repasse de mais de R$ 9 milhões ao governo mineiro e a 14 cidades atingidas por desastres naturais neste estado e no Amazonas, em Santa Catarina, no Espírito Santo e na Bahia.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional, a maioria das cidades está em Minas Gerais. O município de Francisco Badaró receberá R$1,1 milhão para construção de 14 unidades habitacionais, e Medina, R$114,2 mil, também para obras habitacionais. Timóteo terá R$780,3 mil para recuperação de bueiros e Curral de Dentro, R$566,1 mil para reconstruir uma ponte de concreto.

A cidade mineira de Pocrane vai contar com R$ 621,7 mil para a construção de ponte e de um muro de arrimo. Já para Malacacheta, serão dois repasses, um de R$44,5 mil e outro de R$232,6 mil para recuperação de ponte, trecho de rua e muro de arrimo.

O governo de Minas Gerais terá acesso a R$5,4 milhões destinados à compra de cestas básicas, colchões e kits de limpeza, higiene e dormitório para 102,8 mil pessoas em 43 cidades.

Amazonas

Duas cidades receberão repasses no estado do Amazonas: Uarini, que passa por um período de estiagem, terá 623,8 mil e Juruá, atingida por fortes chuvas, R$448,5 mil. “Ambas usarão os recursos para a compra de cestas básicas e combustível, além de aluguel de embarcação”, informou o Ministério do Desenvolvimento Regional.

Santa Catarina

Em Santa Catarina, os recursos serão repassados a três municípios atingidos por temporais: Canelinha e Águas Mornas receberão, cada um, R$223,1 mil e Corupá,R$ 180,6 mil. As três cidades realizarão serviços de limpeza urbana.

Espírito Santo e Bahia

A cidade de Ibitirama, no Espírito Santo, terá R$94 mil para reforma do telhado da Secretaria Municipal de Educação, que foi danificado por queda de granizo. Cícero Dantas, na Bahia, que também sofreu com as chuvas intensas, terá R$271,1 mil para a compra de cestas básicas para 4,5 mil pessoas.

O MDR informou que as cidades em situação de emergência ou estado de calamidade pública reconhecido pela Defesa Civil Nacional estão aptas a solicitar recursos da pasta para atendimento à população afetada.

“As ações envolvem socorro, assistência às vítimas, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura destruída ou danificada. A solicitação deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).” Segundo a pasta, com base nas informações encaminhadas, a equipe técnica da Defesa Civil avalia as metas e os valores solicitados, que, depois de aprovados, têm a portaria publicada no Diário Oficial da União para a liberação dos recursos.