quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Moraes dá 48h para que Ministério da Justiça explique medidas contra o terrorismo de bolsonaristas

 O ministro do STF disse que os participantes dos atos fizeram manifestações para 'abolir o Estado democrático de Direito, pleiteando um golpe militar e o retorno da ditadura'

Ministro do STF Alexandre de Moraes (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu 48 horas para que o ministro da Justiça, Anderson Torres, e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), detalhem as soluções adotadas por forças de segurança para conter atos de vandalismo cometidos por bolsonaristas em Brasília (DF), nessa segunda-feira (12). Pelo menos oito veículos (carros e ônibus) foram incendiados. 

De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, publicada nesta quarta-feira (14), o ministro disse que os participantes dos atos fizeram manifestações com o intuito de abolir o "Estado democrático de Direito, pleiteando um golpe militar e o retorno da ditadura". Moraes reforçou que os bolsonaristas fizeram protestos com "violência e grave ameaça às pessoas".

A decisão do juiz do Supremo foi uma resposta a uma manifestação do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que pediu investigação sobre os atos. Bolsonaristas tentaram invadir a sede da Polícia Federal, em Brasília. Eles usaram pedaços de pau e quebraram alguns carros depois de que Moraes determinou a prisão do líder indígena José Acácio Serere Xavante, apoiador de Jair Bolsonaro (PL). 

Segundo Moraes, os fatos noticiados por Randolfe aconteceram "no contexto dos atos antidemocráticos, nos quais grupos financiados por empresários (a serem identificados) insatisfeitos com o legítimo resultado do pleito" passaram a "bloquear o tráfego em diversas rodovias do país e a abusar do direito de reunião nos arredores de quartéis militares".

advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, destacou a necessidade de punição contra os bolsonaristas. 

senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), futuro ministro da Justiça, o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ), a deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC) e a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), também fizeram críticas aos bolsonaristas.

O atual ministro da Justiça disse no Twitter que "tudo será apurado e esclarecido". "Situação normalizando no momento".

Na última segunda, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), teria dito que o seu governo deu ordem para a polícia prender manifestantes identificados como responsáveis por atos de vandalismo.


Bolsonaro e aliados serão investigados no TSE por ataques ao sistema eleitoral

 Coligação de Lula acionou o Tribunal contra o presidente, filhos e parlamentares eleitos e reeleitos

Braga Netto e Jair Bolsonaro (Foto: Agência Brasil)


Brasil de Fato - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou nesta quarta-feira (14) uma investigação contra o ainda presidente Jair Bolsonaro (PL) e alguns de seus aliados mais próximos após denúncia de que eles agiram para desacreditar o processo eleitoral brasileiro e o resultado das eleições do último mês de outubro.

Além de Bolsonaro, a investigação atinge o ex-ministro e seu ex-candidato a vice-presidente, Walter Braga Netto; dois dos filhos do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP); as também deputadas Carla Zambelli (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF); os deputados federais eleitos Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO); e o senador eleito Magno Malta (PL-ES).

O ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral eleitoral do TSE, aceitou pedido de investigação feito pela coligação Brasil da Esperança, pela qual Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente.

Segundo a solicitação, Bolsonaro e os aliados usaram as redes sociais para propagar narrativas que desacreditavam o sistema eleitoral brasileiro e, atuando juntos, amplificaram o alcance da desinformação e violaram a liberdade de pensamento, opinião e voto livre e consciente das pessoas.

Para a coligação de Lula, Bolsonaro "se valeu das prerrogativas de seu cargo público para a consecução dos citados objetivos em diversas ocasiões". Entre os episódios citados estão a reunião com embaixadores, em julho deste ano, e o suposto uso da Polícia Rodoviária Federal para tentar obstruir a votação no dia do segundo turno da eleição.

"Os demais investigados, detentores de cargos parlamentares, teriam também abusado de seu poder político, empregado para manutenção desse poder ao custo da eliminação do 'jogo democrático', prossegue o texto do pedido.

Braga Netto é citado em outro processo, em que ele e Bolsonaro são investigados por possível prática de abuso de poder político e econômico. Segundo a coligação de Lula, o presidente e seu candidato a vice usaram a máquina pública para tentar influenciar na escolha dos eleitores. 

Entre as medidas citadas estão a antecipação de parcelas do Auxílio-Brasil e do Auxílio-Gás, o aumento no número de famílias beneficiadas e a criação e pagamento de auxílios a caminhoneiros e taxistas.

Os citados nos processos têm até cinco dias para apresentar defesa.

MST pretende levar 30 mil pessoas à posse de Lula em 600 ônibus

 Caravanas sairão de vários pontos do Brasil para celebrar a volta de Luiz Inácio Lula da Silva ao poder

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 – O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra levará milhares de pessoas à posse do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília. "Movimentos sociais como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e a Via Campesina estão se organizando para levar 30 mil camponeses, trabalhadores rurais, indígenas e quilombolas para a posse de Lula (PT), em Brasília, no dia 1º de janeiro. Mais de 600 ônibus devem ser mobilizados para a caravana", informa a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna.

"Há a expectativa de que os militantes possam acampar em áreas do Parque da Cidade, da Granja do Torto e até mesmo no gramado da Esplanada dos Ministérios, com autorização do Governo do Distrito Federal. As tratativas para a hospedagem ainda estão em aberto", acrescenta a jornalista.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Luiz Marinho aceita convite para comandar o Ministério do Trabalho

 Ex-prefeito de São Bernardo do Campo e o presidente diplomado devem se encontrar nesta semana em São Paulo

Luiz Marinho e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O ex-ministro e deputado federal eleito, Luiz Marinho (PT-SP), aceitou o convite para comandar o Ministério do Trabalho, feito pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Marinho e Lula devem se encontrar nesta semana em São Paulo.

Luiz Marinho foi ministro do Trabalho e depois ministro da Previdência Social durante os dois mandatos anteriores de Lula, entre 2005 e 2008. Ele também é ex-prefeito de São Bernardo do Campo (SP) e é o atual presidente do diretório estadual do PT em São Paulo. 

Justiça reprova contas eleitorais de Pazuello, eleito deputado federal

 Os desembargadores que julgaram o caso consideraram "grave" a não declaração de gastos de R$ 286,4 mil no prazo estipulado

Eduardo Pazuello (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) reprovou, nesta segunda-feira (12), as contas eleitorais do general da reserva Eduardo Pazuello (PL-RJ), ex-ministro da Saúde de Jair Bolsonaro (PL) que foi eleito deputado federal nas eleições de 2022. A informação é da Folha de S. Paulo.

Os desembargadores que julgaram o caso consideraram "grave" a não declaração de gastos de R$ 286,4 mil no prazo estipulado. O valor representa 30% de toda a despesa da campanha de Pazuello.

O montante foi gasto antes da data inicial para a entrega da primeira prestação de contas parcial, mas apenas foi declarado posteriormente, ao longo da campanha.

A Folha ainda informa que a defesa de Pazuello, em recurso apresentado ao tribunal, "alega que o atraso na demonstração de gastos é uma irregularidade e formal e não deveria levar à reprovação das contas."

Rosa Weber: 'orçamento secreto não tem critério objetivo nem transparência na sua execução'

 'Não se sabe os parlamentares do grupo privilegiado, não se conhecem as quantias administradas', disse a relatora de ações contrárias ao chamado orçamento secreto

Rosa Weber (Foto: Rosinei Coutinho /SCO/STF)

247 - A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber fez críticas nesta quarta-feia (14) ao orçamento secreto, o nome dado a emendas parlamentares chamadas emendas de relator, que, diferentemente, das emendas individual, de bancada ou de comissão, não têm a obrigatoriedade mostrar qual parlamentar pediu o dinheiro nem em quais projetos ou áreas será investido. As declarações da ministra foram publicadas pelo portal G1

De acordo com a juíza do STF, o orçamento secreto, usado pelo governo de Jair Bolsonaro para a compra de apoio parlamentar, tem "dotações consignam elevadas quantias vinculadas a finalidades genéricas, vagas e ambíguas". "Não se sabe quem são os parlamentares integrantes do grupo privilegiado, não se conhecem as quantias administradas individualmente, não existem critérios objetivos e claros para a realização das despesas, tampouco observam-se regras de transparência na sua execução".

Os partidos PSOL, Cidadania e PSB – querem que o orçamento secreto seja declarado inconstitucional. A análise teve início na semana passada. Rosa Weber é relatora de ações contrárias ao esquema. 

A ministra reforçou que, em 2019, "a legislação orçamentária, a LDO e a LOA, restabeleceu a hegemonia do relator geral no processo orçamentário ampliando substancialmente o valor destinado às emendas do relator". "Sozinho [em 2020], o relator geral obteve mais recursos do que todos os demais congressistas, bancadas estaduais e comissões juntos, além de uma quantia 157% superior a todas as emendas parlamentares do ano anterior somadas", disse. 

"A controvérsia sobre o orçamento secreto não se restringe à exorbitância dos valores consignados ao relator geral do orçamento em cotejo às demais emendas. Mais alarmante do que a amplitude do orçamento federal posto sob o domínio de um único parlamentar, somente o mistério das negociações em torno do destino a ser dado a esses recursos. Mais alarmante, sem dúvida", continuou. 

Posse de Lula terá a maior presença de chefes de Estado da história do Brasil, confirma embaixador

 Embaixador também afirmou que ainda não há confirmação sobre qual será a representação do governo dos EUA na cerimônia da posse de Lula

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O embaixador do Brasil nos Emirados Árabes Unidos, Fernando Igreja, confirmou, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (14), que a cerimônia de posse do presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá a maior presença de chefes de Estado da história brasileira.

Fernando é um dos encarregados para organizar a cerimônia e afirmou que há 17 chefes de Estado confirmados até o momento: os presidentes da Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, o rei da Espanha, presidente da Guiana, Guiné-Bissau, Paraguai, Portugal, Suriname, Timor Leste, Uruguai e Zimbábue.

Está confirmada também a participação do vice-presidente do Panamá e a confirmação dos Ministros das Relações Exteriores da Costa Rica, México, Palestina e Turquia.

O embaixador apontou que "o Itamaraty continua recebendo confirmações de outros países, em outros níveis, mas essas são as confirmações confirmadas do nível de chanceler para cima até agora."

O convite foi feito a todos os mais de 190 países com quem o Brasil mantém relações diplomáticas.

Sobre os EUA, Fernando afirmou que não há nenhuma confirmação, ainda, da parte da embaixada dos EUA de qual será a representação do governo americano na cerimônia da posse.

França vence Marrocos por 2 a 0 e fará a final da Copa contra Argentina

 Argentina e França disputam o título da Copa do Mundo neste domingo às 12h

Randal Kolo Muani celebra seu gol, o segundo da França contra o Marrocos, com Aurélien Tchouameni e Ibrahima Konaté (Foto: Reuters/Fabrizio Bensch)

Agência Brasil - A França está na final mais uma vez. Com um time fortíssimo, a seleção europeia volta a uma final e busca o tricampeonato. Mesmo tendo ficado sem Benzema, Pogba e Kante, entre outros, às vésperas da Copa, a França faz uma campanha brilhante e vai forte para a final.

Os europeus tentando o bicampeonato seguido, aquilo que a Argentina não conseguiu. Os sul-americanos foram campeões em 1986 e perderam a final para a Alemanha Ocidental por 1 a 0 em 1990. Em 2018, a França bateu a Croácia por 4 a 2 na decisão na Rússia e segue firme na busca por outro título.

Governo do Paraná divulga calendário de feriados e pontos facultativos de 2023

 Ao todo, o calendário prevê 12 datas especiais. Os feriados declarados em leis municipais serão observados pelos responsáveis pelas pastas nas suas respectivas localidades.

Foto: : José fernando Ogura/Arquivo AEN

O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta quarta-feira (14) o decreto 12.816/2022 que institui o calendário oficial de 2023. Ele estabelece os feriados e os dias de recesso e ponto facultativo para os órgãos e entidades da administração direta, autárquica e funcional do Poder Executivo.

Ao todo, o calendário prevê 12 datas especiais: 1º de janeiro (Confraternização Universal, feriado nacional); 20, 21 e 22 de fevereiro (Carnaval - ponto facultativo); 6 e 7 de abril (ponto facultativo e Paixão de Cristo, feriado nacional); 21 de abril (Tiradentes, feriado nacional, e ponto facultativo); 1º de maio (Dia do Trabalho, feriado nacional); 8 e 9 de junho (Corpus Christi e ponto facultativo); 7 e 8 de setembro (Dia da Independência, feriado nacional, e ponto facultativo); 12 e 13 de outubro (Nossa Senhora Aparecida, feriado nacional, e ponto facultativo); 2 e 3 de novembro (Finados, feriado nacional, e ponto facultativo); 15 de novembro (Proclamação da República, feriado nacional); 25 de dezembro (Natal, feriado nacional); e de 22 a 31 de dezembro (recesso).

Os feriados declarados em leis municipais serão observados pelos responsáveis pelas pastas nas suas respectivas localidades.

Caberá aos titulares dos órgãos do Poder Executivo observar o funcionamento dos serviços essenciais para a população, que não serão interrompidos.

Confira o calendário:


Fonte: AEN

APUCARANA: Prefeitura vai repassar R$ 1,6 milhão para entidades sociais em 2023

 

Integram a relação de entidades que receberão em 2023 a subvenção social da prefeitura a Adefiap; Karatê Vida; Promoção Humana da Catedral; CEPES; Comander; Edhucca; Fachisa; Hospital da Providência; Cáritas Diocesena; APAE; CASA; CICCAK; Lar São Vicente de Paulo e Resgate Life


O prefeito Junior da Femac encaminha amanhã (15) para Câmara Municipal projeto de lei que prevê reajuste de 7,17% no valor da subvenção social que a prefeitura repassa para cada uma das entidades do município. O total do recurso é superior a R$ 1,6 milhão.

De acordo com a secretária municipal de Assistência Social, Ana Paula Nazarko, 14 entidades estão habilitadas a receber em 2023 os recursos da subvenção social, com pagamentos feitos em 12 parcelas. A Cáritas Diocesana de  Apucarana passa a integrar no próximo ano a relação de entidades que têm subvenção social da prefeitura. O organismo civil e filantrópico, de natureza religiosa,  da  Igreja católica, vai receber da administração municipal R$ 80 mil no ano para ajudar a custear o trabalho de acolhimento de migrantes e refugiados.

“As entidades nos ajudam a cuidar de jovens, idosos, adolescentes e pessoas com necessidades especiais. O valor que cada uma recebe é de acordo com o plano de trabalho e aplicação dos recursos, nível de complexidade dos serviços prestados, tipo e número de pessoas atendidas”, explica Junior da Femac.
O dinheiro deve ser aplicado em ações sociais de acordo com o plano aprovado pelo Conselho Municipal de Assistência Social e a fiscalização é feita pela Controladoria Interna da prefeitura. A prestação de contas da aplicação das subvenções pelas entidades também é mensal e acompanhada pelo Tribunal de Contas do Estado, que penaliza as infrações.

Integram a relação de entidades que receberão em 2023 a subvenção social da prefeitura a Adefiap; Karatê Vida; Promoção Humana da Catedral; CEPES; Comander; Edhucca; Fachisa; Hospital da Providência; Cáritas Diocesena; APAE; CASA; CICCAK; Lar São Vicente de Paulo e Resgate Life.

Apucarana atualiza IPTU em 5,97%

 

A nova legislação atualiza em 5,97% tanto os valores venais dos terrenos como os valores básicos por metro quadrado das edificações, que servem como base de cálculo do IPTU devido pelo contribuinte


A Secretaria da Fazenda da Prefeitura de Apucarana anunciou nesta quarta-feira (14/12) que o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) recebeu atualização monetária na ordem de 5,97% para o exercício fiscal de 2023. Segundo esclarece a secretária Sueli Pereira, o percentual aplicado representa a inflação acumulada entre dezembro de 2021 e novembro de 2022, tendo como base de cálculo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), levantamento de responsabilidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A revisão anual dos tributos é uma obrigação prevista no Código Tributário Nacional (CTN). “Junto a outros tributos, como o ISS e o ITBI, o IPTU é uma importante fonte de receita para que a prefeitura consiga fazer frente à manutenção dos serviços públicos”, ressalta a secretária da Fazenda.

A atualização monetária foi regulamentada através do Decreto Municipal nº 947/2022, assinado na terça-feira pelo prefeito Júnior da Femac. “A nova legislação atualiza em 5,97% tanto os valores venais dos terrenos e como os valores básicos por metro quadrado das edificações, que servem como base de cálculo do IPTU devido pelo contribuinte”, explica Sueli Pereira.

No atual exercício fiscal, 56.733 carnês foram gerados pela Secretaria Municipal da Fazenda resultando em lançamento tributário na ordem de R$33.963.339,30. “Com a definição do índice acumulado vamos dar início agora à atualização do sistema e finalizar o lançamento do tributo para o próximo ano”, conclui Sueli.

O prefeito Júnior da Femac lembra que o IPTU é um imposto cuja arrecadação entra integralmente na conta da prefeitura e que retorna à população em forma de obras e políticas públicas em todas as áreas: educação, saúde, esporte, profissionalização, infraestrutura urbana e rural. “É uma receita municipal valiosa e que faz a diferença no dia a dia da cidade”, pontua o prefeito, salientando que o tributo é pago por donos de imóveis ou terrenos dentro do perímetro urbano.

Proerd forma 1.400 estudantes contra as drogas e a violência em Apucarana

O Proerd é um programa maravilhoso, idealizado pela Polícia Militar, por meio do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária, que contribui para a formação de cidadãos íntegros, capazes de tomar as melhores decisões para as próprias vidas e para o bem da comunidade.

A Prefeitura de Apucarana e o Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária Coronel Anselmo José de Oliveira realizaram, na noite de ontem (13/12), no ginásio de esportes Lagoão, a cerimônia de formatura dos 1.400 estudantes da rede municipal de ensino que participaram do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) em 2022.

Os formandos são alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental, de 35 escolas municipais. Perante a plateia, composta pelos pais, familiares, amigos e professores, eles assumiram o compromisso de manterem-se longe das drogas e da prática da violência, além de compartilharem os conhecimentos adquiridos durante o curso com outras crianças e jovens.

“O Proerd é um programa maravilhoso, idealizado pela Polícia Militar, por meio do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária, que contribui para a formação de cidadãos íntegros, capazes de tomar as melhores decisões para as próprias vidas e para o bem da comunidade. As pesquisas comprovam que mais de 90% das crianças que fazem esse curso não se envolvem com atos ilícitos na juventude,” afirmou o prefeito Junior da Femac.

“Por meio do programa, os estudantes aprenderam conteúdos essenciais que vão levar para toda a vida, como os malefícios causados pelas drogas lícitas e ilícitas e a importância do respeito ao próximo, da obediência aos pais e professores e do cumprimento das leis,” acrescentou a secretária de educação, professora Marli Fernandes.

O Cabo Fábio do Nascimento Azevedo foi o instrutor do Proerd neste ano na rede municipal de educação de Apucarana. Durante a formatura, ele foi bastante aplaudido pelo público e recebeu o carinho dos formandos.

O Proerd vem sendo desenvolvido nas redes pública e privada de educação do Paraná desde 2000. “Nestes 22 anos, o programa já contribuiu para a formação de aproximadamente 1,8 milhão de crianças e adolescentes. Somente em 2022, 54 mil estudantes paranaenses participaram do curso,” detalhou o Subcomandante do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária e Coordenador Estadual do Proerd, Major Ricardo da Costa.

O vice-prefeito Paulo Vital agradeceu a Polícia Militar pela longa parceria mantida com a Autarquia Municipal de Educação de Apucarana. “Muito obrigado ao Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária por desenvolver este brilhante projeto. A educação é a melhor ferramenta que temos para prevenir o uso das drogas e a prática da violência na sociedade,” disse.

Prestigiaram ainda a formatura do Proerd na noite de ontem (13/12), o Comandante da 4ª Companhia do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária, Tenente Renan Rodrigues do Prado; a Subcomandante da 4ª Companhia do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária, Tenente Yullie Garib Prandel; representando o 10º Batalhão de Polícia Militar, o Tenente Kelvin Rougier Wobeto Ferreira; o Comandante do 2º Pelotão de Patrulha Escolar Comunitária, Subtenente Rogério da Costa de Souza; o Comandante da Guarda Civil Municipal de Apucarana, Reinaldo Donizete de Andrade; os vereadores Mauro Bertoni, Toninho Garcia, Tiago Cordeiro de Lima e Jossuela Pirelli; os secretários municipais Gerson Canuto e Ivanildo da Silva, entre outras autoridades.

APUCARANA: Programação de Natal abre espaço para folclore e talentos locais


 A agenda cultural natalina deste ano, elaborada pela Secretaria de Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur), está chamando atenção pelos shows artísticos diversificados. As atrações vão desde a valorização dos talentos locais, com apresentações de artistas que integraram o DVD “Eu amo Apucarana”, passando pela diversidade afro até danças folclóricas alemãs, japonesas e gaúchas. Além de tudo isso, a programação também contempla corais de igrejas, música gospel e ainda – é claro – as tradicionais cantatas.

O prefeito Junior da Femac afirma que a programação foi pensada para atingir os diversos públicos. “A nossa intenção é que a programação atinja as famílias. Pais, filhos, avós e também aqueles que visitam a nossa cidade. Queremos que as pessoas se encantem com tudo, com a decoração, com a arte, com as opções de presentes que o nosso comércio oferece e com toda essa atmosfera de congregação. O objetivo é que as pessoas celebrem a vida”, reitera Junior da Femac, fazendo uma referência ao lema da campanha deste ano: Natal é vida que nasce.

Conforme Maria Agar, secretária da Promatur, muitas pessoas vão até o platô em busca de atrações específicas, porém a maioria acompanha os eventos aproveitando a sua estada na área central, seja para compras no comércio ou simplesmente a passeio para contemplar a decoração natalina. “Muitos buscam uma arte específica, com base no seu gosto pessoal, mas a maioria quer apenas aproveitar o momento, confraternizando com seus amigos e familiares”, conta Maria Agar.

De acordo com Mário Felipe, superintendente da Promatur e coordenador da programação de Natal, a agenda cultural ajuda a criar um ambiente agradável e a resgatar a magia do Natal. “Isso é proporcionado às pessoas através da arte, seja pela dança, música ou teatro. A intenção é encantar as pessoas, proporcionando a elas um momento alegre, de confraternização e uma experiência emocional diferenciada”, pontua.

A secretária da Promatur afirma que os talentos locais também estão tendo o seu momento. Artistas que participaram do projeto musical “Eu Amo Apucarana” estão se  apresentando no platô da Praça Rui Barbosa. “Além do concurso que selecionou 12 músicas, boa parte destes artistas estão tendo mais essa oportunidade”, assinala Maria Agar.

A programação também abriu espaço para o Grupo de Danças Folclóricas Alemãs, de Rolândia, para o Grupo Odori de Dança da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea) e Grupo Querência Amada (danças gaúchas). Já a diversidade cultural afro  estará representada através do musical Terreiro Caboclo Pena Dourada.

Corais de igrejas e grupos gospel também se apresentarão no platô da Praça Rui Barbosa. No dia 12, a partir das 19h30, haverá o musical da Renovação Carismática Católica (RCC) da Diocese de Apucarana e, na sequência, a apresentação  da Banda Teatro dos Anjos, de Londrina.

Bolsonaristas apaixonados por armas desafiam promessa de Lula de desarmar o Brasil

 A fraca fiscalização não é o único obstáculo que Lula terá pela frente

(Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Rio de Janeiro (Reuters) - Quando quatro policiais federais foram prender Roberto Jefferson, um aliado próximo do presidente Jair Bolsonaro, o político veterano deixou claro que não iria a lugar nenhum.

"Corram", ele disse aos policiais. "Vocês vão se machucar."

O ex-parlamentar federal então jogou três granadas adulteradas de efeito moral contra a polícia e alvejou o carro blindado das forças de segurança com mais de 50 tiros vindos de seu rifle Smith & Wesson 5,56 mm, de acordo com o depoimento dele próprio e o dos policiais que o prenderam. Dois homens foram hospitalizados com ferimentos de estilhaço e Jefferson só se rendeu após uma negociação que durou oito horas.

A troca de tiros que gerou imensa repercussão no dia 23 de outubro, apenas uma semana antes de Bolsonaro perder a eleição, reforçou o que virá a ser um dos maiores desafios para seu adversário de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente eleito prometeu "desarmar" um país cada vez mais armado, onde armas de fogo pessoais se tornaram um símbolo da base conservadora de Bolsonaro.

“Acho que a gente viu, por exemplo no caso do Roberto Jefferson, como é grave você ter civis com armas mais potentes. Essa é uma coisa que coloca em risco a própria polícia e a sociedade”, disse Bruno Langeani, do Instituto Sou da Paz, que está informalmente compondo a equipe de transição de Lula como consultor.

A Reuters entrevistou outras oito pessoas trabalhando ou aconselhando a equipe de transição de Lula no que diz respeito ao reforço do controle de armas assim que ele assumir o cargo no dia 1º de janeiro. Embora os planos ainda não estejam totalmente definidos, a equipe pretende revogar dezenas de decretos assinados por Bolsonaro para afrouxar a legislação sobre armas, o que provocou um aumento na posse de armas de fogo no país.

Quase três quartos dos brasileiros se opõem ao afrouxamento da legislação sobre armas conduzido por Bolsonaro, mostrou uma pesquisa do Datafolha em maio.

A prioridade será restabelecer as proibições civis de certas armas de grosso calibre, incluindo o rifle usado por Jefferson, disseram as fontes.

O futuro governo também planeja tornar mais difícil a obtenção de novas licenças de armas de fogo e mais caro e oneroso renovar as antigas. A equipe de transição também está procurando maneiras de simplificar os opacos bancos de dados administrados pelo Exército e pela Polícia Federal, disseram as fontes.

Mas essa é a parte fácil.

Existem, neste exato momento, cerca de 1,9 milhão de armas privadas registradas no Brasil, de acordo com os institutos Igarapé e Sou da Paz, contra cerca de 695.000 em 2018, quando Bolsonaro foi eleito. Reduzir esse vasto estoque de armas de fogo, muitas das quais pertencem a fanáticos por Bolsonaro que detestam Lula e contestam sua vitória eleitoral, será "desafiador", disse Gabriel Sampaio, advogado membro da equipe de transição.

O contexto político atual não poderia ser mais diferente do que o período anterior de Lula na Presidência, entre 2003 e 2010, quando ele aprovou leis abrangentes sobre armas para combater crimes violentos. Essas medidas incluíram um esquema de recompra voluntária que removeu cerca de 650.000 armas de circulação.

A equipe de Lula está agora discutindo uma recompra obrigatória para tirar os fuzis de assalto das mãos de civis e entregá-los às forças de segurança, disseram fontes de transição.

Langeani, do Instituto Sou da Paz, estima que existam entre 40 mil e 70 mil fuzis legais nas mãos de civis. Uma recompra obrigatória e com preços competitivos, com o governo pagando de 15 mil reais a 20 mil reais por fuzil, removeria algumas das armas de fogo mais perigosas do país, disseram Langeani e outros assessores de Lula.

Cerca de 700 mil brasileiros aproveitaram as leis mais brandas de Bolsonaro para se registrar como "colecionadores, atiradores desportivos e caçadores" ou "CACs" e armazenar armas. O número de licenças CAC cresceu quase 500% desde 2018.

No entanto, a supervisão em cima desses proprietários de armas é minúscula. No ano passado, auditores do Exército realizaram 622 visitas presenciais a proprietários de armas com carteiras vencidas ou inativas e apreenderam cerca de 400 equipamentos, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Em pelo menos 10 Estados, onde vivem cerca de 80 milhões de pessoas, eles não realizaram nenhuma visita.

O incidente com Jefferson é um exemplo.

Apesar de ser um dos presos mais conhecidos do Brasil, em prisão domiciliar por supostamente organizar "atos antidemocráticos", ele tinha em seu arsenal caseiro um fuzil de assalto, uma pistola Tanfoglio 9mm, "muita munição" e granadas proibidas, de acordo com seu testemunho.

Jefferson também disse à polícia que tinha de 20 a 25 armas e que já foi proprietário de até 100 armas de fogo.

O Exército disse que ele possuía uma licença CAC desde 2005, que foi suspensa após a troca de tiros em outubro.

O advogado de Jefferson, Luiz Gustavo Cunha, disse que seu cliente exercia o direito legal de ter esses equipamentos em casa.

“Ele entende que todo político que quer desarmar sua população quer transformar seu povo em escravo”, disse Cunha.

INUNDAÇÃO DE ARMAS

A fraca fiscalização não é o único obstáculo que Lula terá pela frente.

Fontes do time de transição esperam contestações legais de detentores de licenças CAC que compraram armas de fogo estrangeiras de boa fé.

Os brasileiros importaram cerca de 75 milhões de dólares, uma quantia recorde, em revólveres e pistolas nos primeiros 11 meses de 2022, quase o dobro do total do ano passado.

Bolsonaro transformou o Brasil em um dos dez principais destinos de armas de fogo civis fabricadas nos Estados Unidos, de acordo com dados oficiais dos EUA compilados pelo Security Assistance Monitor, subindo da 26ª posição em 2018 para a nona este ano. As exportações de armas de fogo dos EUA para o Brasil atingiram valor recorde de 13,3 milhões de dólares até outubro de 2022, contra 3,2 milhões de dólares há quatro anos.

A demanda crescente também se refletiu em um eleitorado vocal a favor de legislações pró-armas.

A eleição do último mês de outubro viu o surgimento de uma nova onda de parlamentares pró-armas, eleitos dentro de um Congresso mais conservador, que planejam impor leis pró-armas ao estilo norte-americano.

Marcos Pollon, deputado federal recém-eleito que lidera o grupo de lobby PROARMAS, inspirado na Associação Nacional do Rifle nos EUA, disse que lutará contra os esforços de Lula na supressão deste novo e vibrante setor da indústria brasileira.

"Destruir da noite para o dia toda uma indústria por vingança política... é uma medida ditatorial", disse ele. "Acreditamos que a nova Legislatura responderá para garantir os direitos das pessoas de praticar seus esportes e exercer legítima defesa."

Antes da eleição, Bolsonaro incentivou seus seguidores a se armarem como um seguro contra possíveis irregularidades eleitorais. Ele ainda não reconheceu publicamente a derrota, e sua politização da posse de armas contribui para uma atmosfera tensa, com grupos de apoiadores acampados do lado de fora de quartéis militares, instando as Forças Armadas a reverter o resultado das eleições.

Na noite de segunda-feira, apoiadores de Bolsonaro tentaram invadir a sede da Polícia Federal em Brasília, entrando em confronto com as forças de segurança e ateando fogo em veículos, depois que o Supremo Tribunal Federal ordenou a prisão de um líder indígena que teria "convocado pessoas armadas para impedir a diplomação" de Lula.

Ele não é o único apoiador de Bolsonaro a pedir uma resposta armada ao resultado da eleição.

Em um vídeo de protesto no mês passado, o empresário Milton Baldin convocou os proprietários de licenças CAC a se dirigirem até Brasília para protestar contra a cerimônia de diplomação eleitoral de Lula. "Venha e marque presença", disse ele, acrescentando que a bandeira verde e amarela do Brasil "pode muito bem acabar se tornando vermelha, mas com meu sangue".

Baldin, que foi preso na semana passada por seus supostos comentários antidemocráticos, não quis comentar o episódio.

Um número crescente de armas legais acabou nas mãos de alguns dos traficantes mais violentos do Brasil, informou a Reuters. Essa tendência só se acelerou, disseram fontes da polícia federal.

No último dia 8 de novembro, a Polícia Federal desbaratou uma suposta quadrilha de tráfico de cocaína e de armas e de lavagem de dinheiro. Das 110 pessoas presas, 30 tinham licença CAC, disseram dois policiais à Reuters, falando sob condição de anonimato para discutir questões que não são públicas.

VIOLÊNCIA DO COLARINHO BRANCO

Roberto Jefferson não é um criminoso obstinado, mas é perfeitamente ilustrativo de como a retórica de Bolsonaro e o afrouxamento das leis de armas podem levar a crimes violentos, disse Claudio Mannarino, prefeito de Comendador Levy Gasparian, cidade 140 quilômetros ao norte do Rio de Janeiro.

Ele estava tomando café em sua casa por volta do meio-dia de 23 de outubro, quando ouviu o que pareciam ser fogos de artifício. Logo depois, Mannarino começou a receber mensagens de que Jefferson, seu vizinho, havia disparado contra a Polícia Federal.

Jefferson foi preso no ano passado por ameaçar instituições democráticas. Em janeiro, o político, lutando contra um câncer, obteve permissão para prisão domiciliar, mas foi banido das redes sociais.

No dia 21 de outubro, a filha de Jefferson publicou um vídeo em sua conta no Twitter no qual seu pai chamava a juíza Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, de "prostituta", entre outros insultos.

Dois dias depois, quatro policiais federais foram até sua casa para detê-lo por quebrar os termos de sua prisão domiciliar.

Ele deu as boas vindas com uma saraivada de balas.

Após a rendição, Jefferson pediu desculpas aos policiais feridos, dizendo em seu depoimento que não havia atirado com dolo.

Os procuradores federais não se comoveram. Na semana passada, eles tornaram Jefferson réu por acusações de quatro tentativas de homicídio, resistência qualificada, posse de arma de fogo e munição de uso restrito e permitido, além de posse e adulteração de granadas.

Cunha, advogado de Jefferson, disse que seu cliente era inocente, alegando que sua prisão inicial e o subsequente mandado de prisão eram ilegais.

“Eles se tornaram criminosos ao cumprir uma ordem ilegal”, disse Cunha sobre a polícia.

De novo: governo Bolsonaro corta verba de carros-pipa e deixa nordestinos sem água

 Ministério do Desenvolvimento Regional informou que o Ministério da Economia não liberou os R$ 21 milhões necessários para a manutenção da operação de abastecimento de água

(Foto: Agência Brasil)

247 - O governo Jair Bolsonaro (PL) mais uma vez cortou verbas para a Operação Carro-Pipa, que leva água potável àqueles que vivem em zonas rurais de municípios em situação de emergência pela seca no semiárido do Nordeste e de Minas Gerais.

Segundo Carlos Madeiro, do UOL, o Ministério do Desenvolvimento Regional informou que o Ministério da Economia não liberou os R$ 21 milhões necessários para a manutenção da operação. Não há previsão para a liberação dos recursos.

A Operação Carro-Pipa é uma parceria do MDR com o Exército e existe há mais de 20 anos. Neste mês, 1,5 milhão de pessoas deveriam ser atendidas pelos carros-pipa.

Em novembro deste ano, o governo Bolsonaro também prejudicou a operação por falta de dinheiro. Dos R$ 41 milhões necessários para abastecer a população, apenas R$ 9 milhões foram disponibilizados.

Coronel da reserva diz que terrorismo em Brasília foi obra de 'infiltrados' e é desmentida ao vivo: "são nossos" (vídeo)

 A oficial da reserva afirmava que o terrorismo em Brasília era ato de "infiltrados de esquerda", mas foi desmentida por uma bolsonarista que acompanhou o início dos atos violentos

Regina Benini Moézia de Lima (Foto: Reprodução/Instagram/@coronel_regina)


247 - A tenente-coronel da reserva do Exército Brasileiro Regina Benini Moézia de Lima estava em Brasília na noite de segunda-feira (12), marcada por atos de vandalismo e terrorismo de bolsonaristas que não aceitam a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a derrota de Jair Bolsonaro (PL).

Ela publicou em seu Instagram imagens da situação da capital federal e tentou disseminar entre seu público a afirmação de que os atos de violência teriam sido praticados por "infiltrados de esquerda", e não pelos próprios bolsonaristas, grupo do qual ela faz parte. “O pessoal manifestante, os bolsonaristas mesmo, o pessoal que está acampado não bota fogo em nada. Isso foi um ato terrorista, não pensem que foi obra do pessoal que estava no QG, não. Precisou chegar nesse limite, o povo não aguenta mais, mas foram infiltrados, tenho certeza", disse.


No entanto, ao conversar com outra bolsonarista que acompanhou o início dos atos de violência, ela foi desmentida. A mulher, que não se identificou, afirmou que o terrorismo partiu dos "nossos".  "Eles são nossos, são legítimos, não são infiltrados. Junto com os índios, queremos a liberação do cacique Serere".