terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Mais de 1,3 mil estudantes concluem a Educação Infantil na rede municipal de Apucarana



A Prefeitura de Apucarana realizou, na noite de ontem (12/12), no ginásio de esportes Lagoão, a formatura dos 1.330 estudantes que estão concluindo a Educação Infantil neste ano nas 36 escolas da rede municipal. Durante a cerimônia, os meninos e meninas mostraram desenvoltura ao fazer o juramento, entoar os hinos nacional e municipal e homenagear aos pais, amigos e professores.

“Apesar da chuva, as famílias lotaram o ginásio de esportes e emocionaram-se com as conquistas dos seus filhos. Foi uma festa muito bonita! Eu agradeço aos professores pelo excelente trabalho que eles vêm desenvolvendo e também às famílias que confiam seus bem mais preciosos às nossas escolas municipais,” disse o prefeito Junior da Femac.

O vice-prefeito Paulo Vital também participou da cerimônia e reforçou o compromisso da administração em oferecer educação de qualidade aos alunos. “As crianças que estão participando hoje da formatura serão os cidadãos e profissionais que cuidarão do nosso município daqui a alguns anos. Se quisermos uma sociedade mais justa e igualitária no futuro, temos que preparar os nossos estudantes da melhor forma possível. Por isso, eu e o prefeito Junior da Femac buscamos sempre investir na reforma e ampliação das escolas, no enriquecimento da merenda, na formação continuada dos professores, na implantação das disciplinas de Inglês, Espanhol e Libras no currículo e na compra dos melhores materiais didáticos e pedagógicos,” afirmou.

“Todos esses investimentos já vêm mostrando resultados. Por exemplo, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) divulgou em setembro os resultados da última edição do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Os nossos estudantes conquistaram nota 7,3, a melhor pontuação entre os municípios de médio e grande porte do Paraná. E, no início deste mês, um levantamento do Portal QEdu também apontou que Apucarana está em primeiro lugar no ranking das cidades, com mais de cem mil habitantes, da região Sul do Brasil, que oferecem a melhor formação, nas áreas de língua portuguesa e matemática, aos seus estudantes,” comemorou a secretária municipal de educação, professora Marli Fernandes.

Prestigiaram ainda a cerimônia de formatura das crianças da Educação Infantil, a vereadora Jossuela Pirelli; os secretários municipais Gerson Canuto, Edison Estrope e José Airton Deco de Araújo; o presidente do Conselho Municipal do FUNDEB, Tiago Correia da Cunha; o diretor do CEEBJA e membro do Conselho Municipal de Educação, Jorge Marques; a representante do Conselho Municipal de Alimentação Escolar, Cristiane Costa Moreira; a diretora do Colégio Estadual Nilo Cairo e representante do Comitê Municipal do Transporte Escolar, Cibele Barneze; e a representante das Associações de Pais Mestres e Funcionários (APMFs) e dos Conselhos Escolares das 36 unidades de ensino da rede municipal de Apucarana, Cristina Pedroso Alexandre.

Haddad traça suas metas: inflação e desemprego baixos, rigor fiscal e retomada dos investimentos

 Indicado para a Fazenda, Fernando Haddad quer uma política econômica que amplie o crescimento da economia

Fernando Haddad, futuro ministro da Fazenda 28/11/2022 (Foto: Adriano Machado/Reuters)

247 – O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apontou o caminho para a retomada do crescimento do PIB. Indicado para o Ministério da Fazenda, Fernando Haddad disse nesta segunda-feira (12) que quer chegar, em sua gestão, a um país com “baixo desemprego, inflação controlada, contas públicas estáveis, Estado com capacidade de investimento”, aponta reportagem do jornalista Fabio Murakawa, do Valor.

“Conduzir política econômica é levar na ponta dos dedos um carro em alta velocidade. Porque se sabe aonde quer chegar”, disse Haddad. “Você constrói isso tomando as decisões corretas.”

"O futuro ministro contou que indicará nesta terça-feira dois ou três nomes para compor sua equipe — no fim da tarde, ele concederá a primeira entrevista coletiva para detalhar sua linha de gestão", acrescenta Murakawa. 

Haddad afirmou que pretende compor “uma equipe plural”, com pensamentos diversos. E defendeu ser preciso “desideologizar” a questão da economia no Brasil, adotando medidas com base no que “a experiência e a evidência apontam para o momento”.

"Jovem Pan está apoiando arruaceiros", diz Ivan Valente

 Segundo o deputado, a emissora tenta emplacar a versão de que terroristas bolsonaristas que agiram em Brasília na noite passada seriam infiltrados da esquerda

Logo da Jovem Pan e Ivan Valente (Foto: Reprodução | Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

247 - O deputado federal Ivan Valente (Psol-SP) usou o Twitter para denunciar a emissora bolsonarista Jovem Pan que, segundo ele, está "a serviço do golpe" e "apoiando arruaceiros" apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) que promoveram nesta segunda-feira (12) uma noite de terror em Brasília, incendiando veículos e tentando invadir a sede da Polícia Federal.

De acordo com o parlamentar, a emissora espalha a versão de que os terroristas que agiram nesta segunda-feira seriam infiltrados da esquerda no movimento de bolsonaristas. "Jovem Pan a serviço do golpe diz que bandidos bolsonaristas que invadem a PF e incendeiam ônibus e carros não são bolsonaristas. São pessoas esquerda. É um novo caso Riocentro e incêndio nazista do Reichstag. Ninguém do governo fascista se manifesta. É muito grave. Abaixo o fascismo!"

Ele ainda afirmou que o "falso cacique" José Acácio Serere Xavante, pivô do vandalismo ocorrido em Brasília, "é golpista conhecido e provocador financiado por agrotroglodistas". "A tentativa de invasão da PF por bandidos bolsonaristas é jogo combinado com o governo Bolsonaro para tumultuar. O destino deles e do Bozo é a cadeia. Jovem Pan está apoiando arruaceiros".

Terroristas bolsonaristas ainda querem impedir posse de Lula

 Arruaceiros querem impedir a posse do presidente diplomado, que derrotou Jair Bolsonaro

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

BRASÍLIA (Reuters) - Reunidos em frente ao Palácio da Alvorada, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro inconformados com a derrota do candidato à reeleição ainda alimentam a expectativa de que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva não tomará posse em 1º de janeiro, a despeito de sua diplomação nesta segunda-feira no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A diplomação de um presidente eleito é a última etapa formal depois das eleições e antes da posse. No entanto, para bolsonaristas que questionam os resultados das urnas, e que protestam em frente a quartéis generais na esperança de que haja o que chamam de "intervenção federal" --o que seria um golpe militar, já que não há previsão legal para isso--, ainda há chance de reversão do resultado das eleições presidenciais.

"Posse não vai ter. Lula não vai ser empossado. Lula vai ser preso com sua corja de ladrões. Ele vai ser preso", disse o pastor evangélico Cleber Palaui, do Tocantins, que se juntou a um grupo de apoiadores de Bolsonaro em frente à residência oficial do presidente na tarde desta segunda.

Bolsonaro, que nunca reconheceu explicitamente a derrota para Lula, apesar de ter autorizado seu governo a realizar a transição, manteve-se praticamente recluso e em silêncio por mais de um mês após as eleições. Na última sexta-feira, porém, disse em sua primeira aparição a apoiadores após um longo período que o Brasil está numa "encruzilhada", e que são eles, os bolsonaristas, quem decidem para onde vão as Forças Armadas, instando-os a "fazer a coisa certa".

Ainda que cifrada, a fala de Bolsonaro alimentou temores de que pudesse estimular apoiadores a agir para impedir a diplomação de Lula nesta segunda, a exemplo do ocorrido com apoiadores do então presidente dos Estados Unidos Donald Trump no Capitólio, em janeiro de 2021, após a derrota.

Realizada sob intenso esquema de segurança, a diplomação transcorreu sem problemas. Na noite desta segunda-feira, no entanto, bolsonaristas tentaram invadir a sede da Polícia Federal em Brasília após a ordem de prisão contra um indígena ligado ao grupo e houve confronto.

Horas antes, Bolsonaro havia aparecido nesta segunda em frente ao Alvorada, onde os apoiadores se encontravam, e posou para fotos com crianças, mas não fez declaração, assim como no dia anterior. O presidente acompanhou uma reza em que o orador afirmou que os "militares precisam ter inteligência e não prestar continência a um bandido", em referência a Lula. Os apoiadores responderam com gritos de: "Lula, ladrão, seu lugar é na prisão".

Alguns cartazes empunhados pelos manifestantes pediam ajuda das Forças Armadas para evitar a posse de Lula.

Logo após o resultado eleitoral, o silêncio de Bolsonaro foi interpretado por alguns apoiadores como parte do processo que supostamente permitiria uma chamada "intervenção federal" com base no artigo 142 da Constituição.

O dispositivo constitucional afirma que as Forças Armadas estão "sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem", mas o Supremo Tribunal Federal (STF) já julgou, em diferentes casos, que o artigo não confere aos militares a prerrogativa de atuar como espécie de "poder moderador" para restaurar a ordem.

A desinformação propagada principalmente via redes sociais e a pulverização de teorias da conspiração também servem de combustível a muitos dos apoiadores, que enfrentam sol e chuva à espera de uma reversão do resultado eleitoral.

"Não vai ter posse. Ele (Lula) já foi diplomado, mas empossado não... Bolsonaro foi eleito, só que foi roubado. E isso aí só o Exército para botar ordem, botar o Alexandre de Moraes na cadeia. São todos da mesma quadrilha, tem muita gente aí para ser preso", disse José Trindade, um marceneiro de 58 anos, de Brasília.

Indicado por Lula para ser o futuro ministro da Defesa, José Múcio, disse na sexta-feira, que, com a aparição aos apoiadores naquele dia Bolsonaro havia colocado "a digital" no estímulo aos atos antidemocráticos e vai "deixar a gente pensar".

Comentarista da Jovem Pan incita guerra civil: "que frouxidão é essa?"

 Em vídeo, Paulo Figueiredo, neto do ditador João Figueiredo, ainda ataca o Supremo Tribunal Federal (STF) e diz que a eleição de Lula não tem "legitimidade"

Paulo Figueiredo (Foto: Reprodução)

247 - Neto do ditador João Figueiredo, o comentarista da Jovem Pan Paulo Figueiredo, em vídeo retirado de transmissão da emissora e publicado no YouTube em 6 de dezembro, incita uma guerra civil no país.

Ele ataca o Supremo Tribunal Federal (STF) e diz que a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se deu em um processo de votação "sem legitimidade", mas não apresenta qualquer prova que desabone a eleição brasileira.

Por fim, Figueiredo aponta a guerra civil como saída para o que chama de "fim da liberdade de expressão" e "censura". "Ou a gente aceita o Supremo Tribunal Federal dissolvendo o Congresso aos poucos, ou aceita o Supremo Tribunal Federal dizendo que acabou, 'perdeu, mané', uma eleição sem transparência, sem legitimidade, sem confiança da população, ou a gente aceita o poder que tudo pode, ou a gente aceita o fim do sistema acusatório, ou a gente aceita a perseguição política, ou a gente aceita o fim da liberdade de expressão, ou a gente aceita a censura na imprensa, em veículos inclusive como o nosso, ou a gente aceita tudo isso e abaixa a cabeça ou então a gente vai ter guerra civil? Ora, então que tenha guerra civil 'pô'. Que porcaria de frouxidão é essa?".

Bolsonaristas invadem churrascaria, ameaçam clientes e incendeiam carros no estacionamento (vídeo)

 "Tira esse carro e vai embora. Agora é guerra”, disse um dos homens antes de começarem a destruir os veículos

(Foto: Reprodução/Twitter/@DanAdjuto)

247 - Além de tentarem invadir a sede da Polícia Federal em Brasília, bolsonaristas também incendiaram veículos pela capital federal na noite desta segunda-feira (12).

Vídeo publicado pelo jornalista Daniel Adjuto no Twitter mostra homens de verde e amarelo gritando em uma churrascaria - onde havia crianças - e pressionando os clientes a retirarem os carros do estacionamento: “tira esse carro e vai embora. Agora é guerra”.

Em seguida, atearam fogo nos veículos estacionados.


Pivô do terrorismo bolsonarista em Brasília, José Acácio Serere Xavante convocou pessoas armadas para impedir diplomação de Lula

 Segundo a PGR, o bolsonarista tenta arregimentar pessoas para, "com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo a posse do presidente"

José Acácio Serere Xavante (Foto: Reprodução)


247 - O indígena José Acácio Serere Xavante foi preso na noite desta segunda-feira (12) por convocar "expressamente pessoas armadas para impedir a diplomação dos eleitos", de acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão temporária por dez dias, a pedido da Procuradoria-Geral da República.

A prisão de Serere Xavante levou bolsonaristas a promoverem uma noite de terror em Brasília. Veículos foram incendiados e a sede da Polícia Federal foi alvo de tentativa de invasão. Foram depredados pelo menos oito carros e ônibus.

Nos últimos dias, Serere Xavante esteve ao menos duas vezes em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília, segundo o jornal O Globo. Nas duas ocasiões ele fez discursos inflamados diante de Jair Bolsonaro (PL). Na última sexta-feira (9), por exemplo, Serere Xavante afirmou que o presidente Lula (PT) não tomaria posse e chamou os ministros do STF de bandidos. Ele também pediu para Bolsonaro decretar Garantia da Lei e da Ordem. 

No pedido de prisão do bolsonarista, a Procuradoria Geral da República (PGR) afirma que Serere Xavante vem se utilizando da sua posição de cacique do Povo Xavante para arregimentar indígenas e não indígenas para cometer crimes, mediante a ameaça de agressão e perseguição de Lula e dos ministros do STF Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.  "A manifestação, em tese, criminosa e antidemocrática, revestiu-se do claro intuito de instigar a população a tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo a posse do presidente e do vice-presidente da República eleitos", diz ainda a PGR.

Flávio Dino diz que lei vai agir contra quem praticou atos criminosos em Brasília

 Em coletiva, futuro ministro da Justiça disse que Lula está em segurança e em nenhum momento foi exposto a risco

Andrei Rodrigues, Flávio Dino e Júlio Danilo (Foto: Reprodução)

247 - O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou em coletiva de imprensa realizada às 23h40 desta segunda-feira (12) que a lei irá agir contra os responsáveis pelos atos criminosos e golpistas em Brasília. 

“Os manifestantes confundem a liberdade de expressão com o cometimento de crimes. E esse cometimento tem que cessar”, declarou Dino. 

“As medidas de responsabilização já adotadas irão prosseguir. Não há nenhuma hipótese de haver passos atrás na garantia da lei e da ordem pública em razão de violência”, assegurou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diplomado nesta segunda-feira, hospedado em Brasília, está em absoluta segurança e em nenhum momento foi exposto a risco, informou ainda Flávio Dino.

“Estamos tranquilos e com firmeza em um caminho em defesa da lei”, disse.

“Nós estamos trabalhando há algumas semanas, em parceria com o Distrito Federal, e é hábito para garantir a segurança do presidente Lula e a ordem pública do País”, declarou.

Segundo ele, há diálogo permanente entre a equipe de transição e o GDF. “Falei com o Ibaneis cinco vezes”, relatou.

Atos ‘golpistas’

Questionado pelo repórter Marcelo Auler, do 247, se atos “antidemocráticas” podem continuar ocorrendo pacificamente, Dino afirmou que “há uma atuação permanente em relação a esse atos”.

“Foi uma dessas atuações que ensejou essa reação violenta, absurda e inaceitável”, acrescentou, em referência à prisão do indígena José Acácio Serere Xavante, que participava de atos golpistas, por ordem do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, e que causou à queima de carros e ônibus por bolsonaristas.

O secretário de Segurança do Distrito Federal, Júlio Danilo, disse não ser possível afirmar se prisões haviam sido feitas e que as ações das forças públicas do DF contra manifestantes devem ser efetuadas em conjunto com as Forças Armadas, já que manifestantes partiram de área sob jurisdição militar. Ele disse que os atos golpistas, caso fossem "pacíficos", eram legítimos.

Assista à coletiva:

Vandalismo em Brasília se dá após ordem de prisão de Moraes contra líder indígena bolsonarista

 A PF cumpriu o mandado de prisão temporária e conduziu o líder indígena José Acácio Serere Xavante até a sede da corporação, em Brasília

Bolsonaristas tentam depredar um carro em Brasília (Foto: Reprodução)


247 - O motivo para a tentativa de bolsonaristas em invadir o prédio da Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (12) foi uma ordem de prisão expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, contra um líder indígena José Acácio Serere Xavante, apoiador de Jair Bolsonaro (PL). A informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo.

A PF cumpriu o mandado de prisão temporária nesta segunda e conduziu até a sede da corporação, na Asa Norte, em Brasília (DF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a prisão do índio e argumentou que ele participou dos atos pró-golpe. 

Manifestantes colocaram fogo e quebraram carros nas proximidades da sede da PF.

O senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), futuro ministro da Justiça, e o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ), cobraram punição aos responsáveis pelos atos. 

Janja organiza festa para celebrar diplomação de Lula

 A comemoração reúne cerca de 70 pessoas e tem música ao vivo

Luiz Inácio Lula da Silva durante sua diplomação em Brasília e Rosângela da Silva (Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE | Reprodução)

247 - A futura primeira-dama Rosangela da Silva, a Janja, organizou uma festa em Brasília (DF) para comemorar a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O evento acontece na casa do advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay.

De acordo com a coluna de Bela Megale, a comemoração reúne cerca de 70 pessoas e tem música ao vivo. Janja quem fez a lista de convidados.

Em seu discurso, Lula destacou que o Brasil precisa retomar o desenvolvimento e os direitos dos trabalhadores.

“A ordem é para prender os vândalos”, diz governador do DF após protestos de bolsonaristas

 Apoiadores de Jair Bolsonaro tentaram invadir a sede da PF, em Brasiília, e fizeram incêndios e quebraram carros

Ibaneis Rocha (Foto: Vinicius de Melo/ Agência Brasília)


247 - O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), disse nesta segunda-feira (12) que o seu governo deu ordem para a polícia prender manifestantes identificados como responsáveis por atos de vandalismo em Brasília (DF). A informação sobre o posicionamento do governador foi publicada pela CNN Brasil

Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) colocaram fogo em carros. Policiais deram tiros de balas de borracha e lançaram bombas de efeito moral. 

Políticos como o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AC), o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) e o senador eleito Flávio Dino (PSB), futuro ministro da Justiça, cobraram de autoridades a punição contra os responsáveis pelo vandalismo. 

PM do DF não informa se há prisões após atos de terrorismo bolsonarista em Brasília

 Atos de vandalismo começaram na frente da Polícia Federal por volta de 19h30, após o cumprimento de um mandado de prisão temporária contra o indígena José Acácio Tserere Xavante

Carro é incendiado em frente a posto de gasolina na noite desta segunda-feira (12), em Brasília. (Foto: Adriano Machado/Reuters)


247 - A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) não informou até o momento quantas pessoas apoiadoras de Jair Bolsonaro já foram presas pelos atos de vandalismo e terrorismo político promovidos na noite desta segunda-feira (12) em Brasília.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, afirmou a jornalistas que os vândalos seriam presos. No entanto, o governador não falou quantas pessoas foram detidas, e informou ao Antagonista que “a operação está em andamento.”

Em entrevista coletiva ao lado do futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, o secretário de Segurança do Distrito Federal, Júlio Danilo, afirmou que ações das forças públicas do DF contra manifestantes devem ser feitas em conjunto com as Forças Armadas, já que manifestantes partiram de área sob juridisção militar.

Os atos de vandalismo começaram na frente da Polícia Federal, na Asa Norte, por volta de 19h30, após o cumprimento de um mandado de prisão temporária contra o indígena José Acácio Tserere Xavante, apoiador de Bolsonaro. A prisão do indígena aconteceu por determinação do STF e atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República.


Randolfe cobra Ibaneis Rocha: “não é aceitável tanta tolerância com atos terroristas” (vídeo)

 "Não é aceitável tanta tolerância com atos terroristas", afirmou o senador da Rede-AC

Randolfe Rodrigues (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)


247 - O senador Randolfe Randolfe (Rede-AC) cobrou nesta segunda-feira (12) ações do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), contra o vandalismo de bolsonaristas nas proximidades da Polícia Federal (PF), em Brasília (DF). "Não é aceitável tanta tolerância com atos terroristas", disse o parlamentar em entrevista à CNN Brasil

Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) usaram pedaços de pau e quebraram alguns carros em Brasília após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinar a prisão do líder indígena José Acácio Serere Xavante, apoiador de Jair Bolsonaro (PL).

senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), futuro ministro da Justiça, e o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ), cobraram punição aos responsáveis pelos atos.

Randolfe também anunciou que entrará com uma ação no Judiciário ainda nesta noite de segunda pedindo que Michelle Bolsonaro seja responsabilizada no inquérito que investiga atos bolsonaristas, por ter distribuído quentinhas a manifestantes no Palácio da Alvorada, além de ação policial contra participantes dos protestos acampados na residência oficial da Presidência da República.


Bolsonaristas tentam invadir prédio da PF após prisão e queimam veículos em Brasília (vídeos)

 Moraes ordenou a prisão do indígena José Acácio Serere Xavante, que participava de atos golpistas. PM do DF não fez prisões

Bolsonaristas colocam fogo em carros na capital federal (Foto: Reprodução)


247 - Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) tentaram invadir na noite desta segunda-feira (12) a sede da Polícia Federal, em Brasília (DF), após o cumprimento da prisão do indígena José Acácio Serere Xavante, que participava de atos golpistas. A detenção foi ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE.

Armados com pedaços de pau, os manifestantes colocaram fogo em diversos carros e ônibus no entorno do prédio e tentaram resgatar o indígena de dentro da PF.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) deu tiros de balas de borracha e lançou bombas de efeito moral, mas não efetuou prisões. O senador Randolfe Rodrigues criticou duramente a atitude das forças policiais por omissão e cobrou o governador do DF, Ibaneis Rocha.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diplomado nesta segunda-feira, está em absoluta segurança e em nenhum momento foi exposto a risco, informou o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino.

Antes, Dino havia dito pelo Twitter serem "inaceitáveis a depredação e a tentativa de invasão do prédio da Polícia Federal em Brasília. Ordens judiciais devem ser cumpridas pela Polícia Federal. Os que se considerarem prejudicados devem oferecer os recursos cabíveis, jamais praticar violência política".


 

 

 

Contexto

Nos últimos anos, o chefe do Executivo federal tentou passar para a população a mensagem de que o Poder Judiciário atrapalha o governo. O chefe do Executivo federal defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado das eleições. Partidos de oposição denunciaram publicamente a hipótese de o bolsonarismo tentar um golpe. 

No mês passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou o PL em R$ 22,9 milhões após o partido questionar a confiança das urnas eletrônicas

Bolsonaristas fizeram bloqueios em ruas após o término do segundo turno da eleição presidencial em 30 de outubro, quando Bolsonaro teve 49,1% dos votos e o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhou, com 50,9%.

Críticas ao Judiciário são uma das alternativas do norte-americano Steve Bannon, 69 anos, que tentou na última década fazer partidos de direita chegarem ao poder nos Estados Unidos e em outros países. Em janeiro de 2021, quando Trump perdeu a eleição, vários apoiadores invadiram o Legislativo e acusaram o sistema eleitoral de ser fraudulento.

Bannon, que foi estrategista do ex-presidente Donald Trump, teve um encontro com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA após o segundo turno da eleição no Brasil e aconselhou o parlamentar a questionar o resultado

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Junior da Femac assina ordem de serviço do Hospital de Apucarana

 A área construída do H.A. será de 4.062,88 m², sendo 2.616,90 m² de reforma e 1.445,98 m² de ampliação. O projeto prevê 40 leitos clínicos, um centro cirúrgico, com duas salas de cirurgia, 12 ambulatórios, refeitório para os funcionários. “A unidade hospitalar terá ainda duas salas de cirurgias dermatológicas. 

O custo da obra é de R$18.597.969,36, a maior licitação em valor financeiro já realizada pela prefeitura


Definindo como um momento histórico, o prefeito Junior da Femac assinou hoje (12) a ordem de serviço para estruturação do Hospital de Apucarana (H.A.). O custo da obra é de R$18.597.969,36, a maior licitação em valor financeiro já realizada pela prefeitura.

Vencedora do processo licitatório, que teve resultado divulgado no dia 7 de novembro, a empreiteira curitibana Termale Engenharia Ltda é a responsável pela execução da obra dentro de um prazo de 15 meses. “Vamos iniciar a construção do novo hospital no dia 16 de janeiro. Temos experiência em obras hospilares na região nordeste e em Minas Gerais e vamos honrar o compromisso e prazo assumidos com a prefeitura de Apucarana”, informam os engenheiros proprietários da empresa Termale, Ruliano Bagnhuk e Octávio Giocondo.

Executada com recursos municipais, a estruturação do Hospital de Apucarana (H.A.) envolve a reforma e ampliação de prédio localizado na Rua Miguel Simião, nº 69, onde até meses atrás funcionou a Autarquia Municipal de Saúde (AMS) e que no passado já foi um hospital (São José).

A área construída do H.A. será de 4.062,88 m², sendo 2.616,90 m² de reforma e 1.445,98 m² de ampliação. O projeto prevê 40 leitos clínicos, um centro cirúrgico, com duas salas de cirurgia, 12 ambulatórios, refeitório para os funcionários. “A unidade hospitalar terá ainda duas salas de cirurgias dermatológicas. Uma área do andar térreo será destinada ao Pronto Atendimento Infantil (PAI), que terá entrada própria, 6 leitos de observação, sala de espera e atendimento 24 horas”, detalha o prefeito.

“O novo hospital de Apucarana é projeto de grande magnitude e importância histórica para o município, onde nossa população terá atendimento em clínica geral e também de especialidades médicas. Trata-se de uma obra planejada e com recursos assegurados. Depois de muitas décadas, Apucarana volta a construir um hospital”, comemora o prefeito Júnior da Femac.

Para o secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega, o Hospital de Apucarana representa um grande ganho para a saúde da cidade. “Teremos o Pronto Atendimento Infantil (PAI), no piso térreo, com atendimento 24 horas para nossas crianças e ainda  um reforço significativo na oferta de cirurgias de média complexidade (eletivas), que geralmente ficam represadas. A nova unidade hospitalar vai possibilitar que muitas cirurgias que eram feitas em outras cidades sejam realizadas no nosso próprio município”, informou Bachiega.

A solenidade de assinatura da ordem de serviço teve a participação do vice-prefeito Paulo Vital e dos vereadores Mauro Bertolli, Toninho Garcia, Marcos da Vila Reis, Rodrigo Lievori (Recife), Tiago Cordeiro, Luciano Facchiano, Francylei de Godoi “Poim”, Luciano Molina e a vereadora Jossuela Pirelli, que também assinaram o contrato com a empreiteira Termale. Ainda estavam presentes no evento os secretários municipais da Gestão Pública Nikolai Cernescu Junior, da Fazenda Sueli Pereira, bem como as profissionais da prefeitura envolvidas na elaboração do projeto: a secretária municipal de obras, engenheira Angela Stoian, a arquiteta com especialidade em arquitetura hospitalar Andressa Ayres de Proença, e a engenheira Caroline Moreira.