segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Moraes faz discurso duro contra extremismo e desinformação e promete punição “para que não volte a acontecer”

 "Fica oficializada hoje a vitória plena e incontestável da democracia, contra a desinformação e o discurso de ódio", disse o presidente do TSE na cerimônia de posse de Lula

Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução)


247 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, criticou nesta segunda-feira (12) "grupos extremistas autoritários, criminosos não conhecem o Judiciário brasileiro". 

"O Poder Judiciário brasileiro tem coragem, tem força, tem altivez. Manteve sua independência e imparcialidade, realizando eleições simples, transparentes e seguras", disse Moraes em discurso na cerimônia de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Fica oficializada hoje a vitória plena e incontestável da democracia, contra a desinformação e o discurso de ódio", complementou. 

De acordo com o presidente do TSE, "grupos organizados e já identificados serão devidamente responsabilizados para que isso não retorne nas próximas eleições".

Em seu discurso, o presidente eleito afirmou que "o diploma não é do Lula. É do povo que reconquistou o direito de viver numa democracia".

"O diploma não é do Lula. É do povo que reconquistou o direito de viver numa democracia", diz o presidente diplomado

 Lula se emociona e diz ter a certeza de que Deus existe

Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) sendo diplomado pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (12), em Brasília (DF), que o seu diploma é "de uma parcela" da população brasileira. O petista reforçou também que é necessário retomar o desenvolvimento e os direitos principalmente das pessoas mais pobres. 

"Não é diploma do Lula, de uma parcela do povo que reconquistou o direito de viver em democracia. É a certeza de que Deus existe. Sei o quanto custou essa espera pra gente reconquistar a democracia. Farei todos os esforços para cumprir os compromissos, fazer o Brasil mais desenvolvido, justo, com mais qualidade de vida sobretudo para as pessoas mais necessitadas", disse Lula em discurso de posse. 

"Quero agradecer ao povo pela honra de presidir pela terceira vez o Brasil. Na minha primeira diplomação, em 2002, lembrei da ousadia do povo brasileiro em conceder para alguém tantas vezes questionado por não ter diploma universitário, o diploma de presidente da República", acrescentou.

Em referência ao governo Jair Bolsonaro, o presidente eleito criticou o "projeto de destruição ancorado no poder econômico e em uma indústria de mentiras". "Democracia, por definição, é o governo do povo, por meio da eleição de seus representantes. Mas precisamos ir além dos dicionários. O povo quer participação ativa nas decisões de governo. Democracia é alimentação de qualidade, é ter emprego, saúde, educação, segurança e moradia", acrescentou.

Dia histórico: Lula e Alckmin são diplomados presidente e vice pelo TSE; acompanhe

 Do lado de fora, apoiadores de Lula celebram a volta do petista ao centro do poder

Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin são diplomados presidente da República e vice-presidente (Foto: Reprodução)

BRASÍLIA (Reuters) - Em concorrida cerimônia e sob forte esquema de segurança em Brasília, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) diplomou nesta segunda-feira Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) como presidente e vice-presidente da República para mandatos de quatro anos que se iniciam em 1º de janeiro de 2023.

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, assinou os diplomas de Lula e Alckmin, um ato indispensável para a posse dos dois que confirma que os candidatos escolhidos pelos eleitores nas urnas eletrônicas cumpriram todas as exigências previstas na legislação eleitoral e estão aptos para exercer o mandato.

Aos 77 anos, Lula venceu o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa ao Palácio do Planalto e foi eleito para o terceiro mandato presidencial. Deverá ficar no cargo até 31 de dezembro de 2026.

Segundo o TSE, cerca de mil pessoas foram convidadas para assistir à solenidade, entre autoridades dos três Poderes e políticos. A cerimônia foi sóbria e não vai contar com o cumprimento das autoridades após a diplomação.

O esquema de segurança das imediações do prédio do tribunal foi reforçado. Havia o temor de manifestações de simpatizantes de Bolsonaro, o que não ocorreu. O presidente jamais reconheceu publicamente a derrota para Lula e há anos vem tentando lançar suspeitas --sem provas-- sobre o sistema eleitoral brasileiro.

Leia também matéria anterior do 247 sobre o assunto: 

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou ao prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para sua cerimônia de diplomação por volta das 14h desta segunda-feira (12), um dia histórico para a democracia brasileira.

Ao repórter do 247 em Brasília, Marcelo Auler, o advogado Marco Aurélio de Carvalho, presente no evento no TSE, afirmou que a diplomação de Lula "é quase como uma refundação do Brasil". 

Já o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) disse que se trata não só da diplomação de Lula presidente, mas da "diplomação da democracia".

O deputado federal eleito Guilherme Boulos (Psol-SP) afirmou que a cerimônia desta segunda 'encerra formalmente o pior governo da história do Brasil', em referência ao governo de Jair Bolsonaro (PL).

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) diz que o dia simboliza "a reconciliação do Brasil com sua democracia".


Lula celebra diplomação e lembra choro de 2002: "viveremos juntos essa emoção mais uma vez"

 Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin serão diplomados presidente da República e vice-presidente, respectivamente, nesta segunda-feira (12) pelo TSE

Luiz Inácio Lula da Silva durante diplomação como presidente da República em 2022 (Foto: Reprodução)

247 - O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou sobre a sua diplomação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que acontecerá nesta segunda-feira (12). 

Pelas redes sociais, Lula relembrou sua diplomação em 2002 e divulgou trecho de seu discurso no momento em que se emociona. "Eu me emocionei muito na minha primeira diplomação como presidente em 2002. Amanhã viveremos juntos essa emoção mais uma vez", disse Lula. 

Leia também matéria do 247 sobre o assunto: 

Diplomação de Lula marca vitória da democracia no Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza nesta segunda-feira (12), a partir das 14h, a cerimônia de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice, Geraldo Alckmin (PSB). O diploma garante, perante ao Congresso Nacional, que Lula e Alckmin estão habilitados a tomar posse e exercer o mandato determinado pelas eleições democráticas.

A cerimônia de diplomação de Lula, a terceira como presidente, representa a concretização de uma vitória política histórica para o líder da esquerda brasileira, que foi vítima de perseguição política e passou 580 dias preso, sendo impedido de disputar as eleições de 2018 contra Jair Bolsonaro. 

O evento deve contar ainda com 280 convidados, além de ministros do TSE e do Supremo Tribunal Federal (STF), parlamentares, governadores e futuros integrantes do governo Lula. Familiares dos dois eleitos também estarão presentes.

Lula será o primeiro a discursar. Depois do presidente eleito, a palavra será do presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, segundo as regras do cerimonial do TSE, A previsão é que a cerimônia tenha duração de pouco mais de uma hora.

Dias antes da diplomação, Lula anunciou os primeiros cinco ministros do novo governo. Para o Ministério da Defesa, José Múcio Monteiro; na Fazenda, Fernando Haddad (PT); para a pasta da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB); no Ministério das Relações Exteriores, Mauro Vieira; e na Casa Civil, Rui Costa (PT).

O próprio presidente eleito havia dito que só iria divulgar nomes após a diplomação. Mas as pastas escolhidas para antecipação são estratégicas e mandam mensagens importantes sobre como as áreas de mercado, Forças Armadas, segurança e articulação política serão lideradas.

Diplomação de Lula no TSE terá megaesquema de segurança

 A área externa do TSE terá policiamento reforçado por oficiais da Polícia Militar e até varredura de grupo antibomba da Polícia Federal

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Divulgação)

247 – Diante do golpismo bolsonarista e das ameaças de grupos terroristas ligados à extrema-direita, a diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva terá um megaesquema de segurança. "A cerimônia de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira (12) contará com esquema reforçado de segurança, que superará até mesmo o megaevento realizado pela Corte para a posse do atual presidente do órgão, Alexandre de Moraes, em agosto. A área externa do TSE terá policiamento reforçado por oficiais da Polícia Militar e até varredura de grupo antibomba da Polícia Federal", aponta reportagem da Agência Estado.

"As vias de acesso ao TSE serão interditadas pela PM, que só autorizará a passagem de servidores públicos e convidados credenciados para participar da diplomação. O tribunal, que já fica numa área distante da Esplanada dos Ministérios, vai reforçar a segurança predial com o uso de grades de proteção nas imediações. O perímetro da Corte ainda contará com o monitoramento de agentes especiais da PF, que cuidam da preparação de grandes eventos com a presença do presidente em exercício ou do presidente eleito", prossegue a reportagem.

Bolsonarista, Eduardo Girão anuncia candidatura à Presidência do Senado

 Parlamentar é defensor de bandeiras do bolsonarismo e protegeu Bolsonaro na CPI da Covid

Eduardo Girão (Foto: Pedro França/Agência Senado)


CartaCapital -  O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) anunciou o lançamento da sua candidatura à Presidência do Senado, em eleição prevista para o início da legislatura do ano que vem.

Autodeclarado em sua rede social como “cristão, pró-vida e família, contra o aborto, drogas e jogos de azar”, Girão foi integrante da CPI da Covid-19 e defensor das políticas adotadas pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia. Ele iniciou o seu mandato em 2019 e deve continuar no cargo até 2027.

Leia a íntegra na CartaCapital.

Na busca por técnico de renome, CBF cogita Ancelotti para o comando da seleção

 Ancelotti já teria sido consultado e demonstrado interesse em avançar com as conversas

Carlo Ancelotti (Foto: Reuters/Kacper Pempel)


247 - Após a eliminação do Brasil da Copa do Mundo na sexta-feira (9), após derrota nos pênaltis para a Croácia, chegou ao fim o ciclo de Tite no comando da seleção brasileira. Ele já havia dito que deixaria o posto após o mundial e reafirmou sua decisão já na sexta-feira.

Com isso, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) passa agora a buscar um novo nome para comandar a equipe. A ideia é ter um treinador de peso dentro do futebol internacional à frente da seleção. 

"Ainda antes de a bola rolar na Copa de 2022, dois nomes de impacto foram consultados informalmente por pessoas com total conhecimento e autorização da CBF: o catalão Pep Guardiola, do Manchester City, e, especialmente, o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid", diz reportagem do UOL.

Guardiola não teria demonstrado interesse na proposta e inclusive renovou com o Manchester City até junho de 2025. Ancelotti, por sua vez, foi consultado pela primeira vez em outubro e "se mostrou aberto a avançar com as conversas e, a depender do projeto apresentado, abrir negociações concretas. No entanto, o italiano avisou que só aceita conversar quando o cargo estiver vago e que pretende finalizar a temporada no Real Madrid. Só aceitaria, então, assumir o cargo em junho de 2023".

Ancelotti tem 63 anos é um dos treinadores mais vencedores em atividade. Conquistou títulos em todos os países por onde passou: Itália (Milan), Inglaterra (Chelsea), França (PSG), Alemanha (Bayern de Munique) e Espanha (Real Madrid). Ele tem quatro títulos da Liga dos Campeões no currículo. 

O italiano é também amigo de Tite. Segundo Vini Jr, atacante do Real Madrid e da seleção, Ancelotti e o brasileiro têm estilos parecidos. "Acredito que a semelhança é do lado humano, de ter a consciência do que é o melhor para o jogador, para a gente dentro do elenco. Eles entregam tudo muito fácil para nós dentro de campo termos não só uma opção, mas sim muitas opções e saber o caminho por onde ir".

Lula deve anunciar nesta semana mulheres para ministérios com orçamentos robustos

 Entre as pastas a serem ocupadas por mulheres estão Saúde, Educação e Desenvolvimento Social. Juntas, têm R$ 509 bilhões previstos para 2023

Nísia Trindade (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

247 - Ainda que tenha anunciado na semana passada a primeira parte de seus ministérios formada apenas por homens - em maioria brancos - o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve apresentar nesta semana nomes de mulheres para ocupar pastas com orçamentos robustos, segundo o Estado de S. Paulo.

De acordo com o jornal, Lula anunciará cinco mulheres. Entre as pastas que serão ocupadas por elas estão Saúde, Educação e Desenvolvimento Social. Juntos, estes ministérios têm R$ 509 bilhões de orçamento previsto para 2023 e "estão entre os órgãos responsáveis pelo maior volume de recursos – atrás apenas do Trabalho e Previdência, que gere as aposentadorias e benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)", diz a reportagem.

O anúncio deverá ocorrer entre esta segunda-feira (12) - data da diplomação de Lula como presidente - e terça-feira (13).

A expectativa é pela indicação de Nísia Trindade para a Saúde, Simone Tebet (MDB-MS) para Desenvolvimento Social, Margareth Menezes para Cultura, Izolda Cela para Educação e Sônia Guajajara (Psol-SP) para o Ministério dos Povos Originários.

Diplomação marca a formalização do resultado das urnas pelo TSE

 Na tarde desta segunda-feira, Lula e Alckmin receberão seus diplomas de presidente e vice

Janja Lula Silva, Luiz Inácio Lula da Silva, Geraldo Alckmin, Lu Alckmin e Dilma Rousseff (Foto: Ricardo Stuckert)

247 – O jornal Valor Econômico publica nesta segunda-feira uma reportagem em que detalha o significado da diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e de seu vice Geraldo Alckmin. "Nesta segunda-feira, dia 12 de dezembro, às 14 horas, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva será diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A diplomação é a última etapa do processo eleitoral e uma condição para a posse de um presidente eleito. Lula foi escolhido presidente do Brasil em 30 de outubro, no segundo turno das eleições gerais de 2022, com 60.345.999 votos ou 50,9% do total. A vantagem de Lula em cima de Jair Bolsonaro, que tentava a reeleição, foi de 2,1 milhões de votos", aponta o texto.

"Neste dia 12 de dezembro, o TSE vai diplomar Lula e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin. A cerimônia será no plenário do tribunal, sediado em Brasília. Lula e Alckmin receberão os diplomas que os habilitam a tomar posse nos cargos de presidente e vice-presidente perante o Congresso Nacional. De acordo com a Justiça Eleitoral, a diplomação formaliza a escolha da pessoa eleita pela maioria das brasileiras e dos brasileiros nas urnas eletrônicas. Os diplomas do presidente e do vice-presidente da República são assinados pelo presidente do TSE. O cargo é atualmente ocupado pelo ministro Alexandre de Moraes", prossegue a reportagem.

Governo eleito busca saída jurídica para revogar sigilos de 100 anos

 Promessa de campanha de Lula depende de embasamento jurídico

Geraldo Alckmin (gravata verde), coordenador da equipe de transição (Foto: Divulgação)

247 – O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva busca uma saída jurídica para revogar os sigilos de 100 anos decretados por Jair Bolsonaro, na maioria dos casos para esconder ações polêmicas de seu governo. "Promessa de campanha do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a derrubada dos sigilos de cem anos impostos pelo governo de Jair Bolsonaro esbarra na Lei Geral de Proteção de Dados. A chamada LGPD, que vigora desde 2020, veda a divulgação de determinadas informações pessoais de cidadãos", informa o jornalista Aguirre Talento, do Globo.

"Técnicos que auxiliam o petista concluíram que não é possível fazer um 'revogaço' e que será preciso analisar caso a caso. O núcleo de Transparência, Integridade e Controle da equipe de transição prepara uma proposta com embasamento jurídico para que Lula possa honrar com o que prometeu, sem correr o risco de ter que se explicar à Justiça", acrescenta.

domingo, 11 de dezembro de 2022

Diplomação de Lula e Alckmin no TSE é um marco histórico, afirmam parlamentares do PT

 Em cerimônia nesta segunda-feira (12), Lula e Alckmin receberão das mãos do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, os diplomas eleitorais para tomar posse no dia 1º de janeiro

Janja Lula Silva, Luiz Inácio Lula da Silva, Geraldo Alckmin, Lu Alckmin e Dilma Rousseff (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Parlamentares da bancada do PT na Câmara destacaram neste domingo (11) a importância da diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e do vice, Geraldo Alckmin, nesta segunda-feira (12), pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Deputados e deputadas entendem que a diplomação simboliza uma conquista histórica, com a derrota do autoritarismo do atual governo e dos retrocessos  implementados nos últimos quatro anos. Na sessão solene, Lula e Alckmin receberão das mãos do presidente do Tribunal, ministro Alexandre de Moraes, os respectivos diplomas eleitorais, habilitando-os a tomar posse no dia 1º de janeiro.

O deputado Rogério Correia (PT-MG) celebrou o ato desta segunda. “Faz o L meu povo! Amanhã tem a diplomação do presidente Lula. É um marco na história do Brasil. Indo cedinho para Brasília para, na semana da diplomação, garantir a PEC da Bolsa Família com 600 reais e 150 reais por criança até 6 anos. Educação como prioridade! Fome zero!”, escreveu ele nas redes sociais.

A deputada Luizianne Lins (PT-CE) convocou a militância do PT e dos partidos que apoiaram Lula na campanha eleitoral a comparecer na diplomação, na sede do TSE em Brasília.  “Nesta segunda (12), a militância progressista deve acompanhar de perto a diplomação do presidente Lula no TSE, em Brasília. Será o reconhecimento de eleição democrática de Lula de que ele está apto a tomar posse”.

Já os deputados Rubens Otoni (PT-GO) e Helder Salomão (PT-ES) ressaltaram que a diplomação de Lula é a materialização da esperança de dias melhores para o povo brasileiro.  “Amanhã é a diplomação e dia 1º de Janeiro será a posse da alegria e esperança do povo brasileiro!”, pontuou Otoni. “Faltam 21 dias para a posse do presidente Lula”, lembrou Helder Salomão.

O deputado José Guimarães (PT-CE) assinalou que a  diplomação é fruto de um processo em que o povo brasileiro disse não a um governo que só trouxe retrocessos. “Surge um novo país das urnas. Vamos juntos reconstruir o Brasil”, disse.

Brasão da República

O diploma tem como fundo o brasão da República do Brasil e traz os seguintes dizeres: “Pela vontade do povo brasileiro expressa nas urnas em 30 de outubro de 2022, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito presidente da República Federativa do Brasil. Em testemunho desse fato, a Justiça Eleitoral expediu o presente diploma, que o habilita à investidura no cargo perante o Congresso Nacional em 1º de janeiro de 2023, nos termos da Constituição”.

A diplomação tem previsão na Lei nº 4.737/1965 (Código Eleitoral) e, nestas eleições, na Resolução nº 23.674/2021, que traz o Calendário Eleitoral de 2022, e na Resolução nº 23.669/2021, que dispõe sobre os atos gerais do processo eleitoral atual.

 De acordo com a Resolução nº 23.669/2021, os candidatos escolhidos nas urnas devem ser diplomados até o dia 19 de dezembro de 2022. As eleitas e os eleitos para os cargos de governador, vice-governador, senador, deputado federal, deputado distrital e deputado estadual receberão diplomas assinados pelos presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais das unidades da Federação nas quais concorreram.

Ações que investigam candidatas laranjas podem levar à cassação de 11 deputados do PL e um do PRTB

 Partidos entraram com ação na justiça eleitoral contra o uso de candidaturas fictícas femininas com o único objetivo de cumprir a exigência legal da cota para mulheres

Alexandre de Moraes e o prédio do TSE (Foto: Ascom/TSE)


247 - O uso de supostas candidaturas laranjas de mulheres para driblar a cota mínima de gênero nas eleições deste ano motivou processos que correm nos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) do país, relata O Globo

Caso as acusações sejam julgadas procedentes, pelo menos 12 deputados podem ter seus votos anulados e, em consequência, os futuros mandatos cassados, todos do PL de Jair Bolsonaro e do PRTB, a que estava filiado Hamilton Mourão quando se elegeu vice-presidente. Hoje ele está no Republicanos, legenda com a qual disputou e venceu a eleição para o Senado, no Rio Grande do Sul.

Segundo a legislação, 30% das candidaturas devem ser reservadas para mulheres. A inscrição de campanhas fictícias invalida a chapa.

Dos quatro processos que investigam as supostas irregularidades, três envolvem o PL. Em Goiás, uma ação conjunta do MDB e União Brasil acusa o PL de ter lançado falsas candidaturas femininas. Os partidos alegam que, com o indeferimento de duas candidatas, o PL não teria cumprido o percentual mínimo. Como argumento para comprovar a suposta fraude, citam o caso de uma candidata que renunciou à corrida para a Assembleia Legislativa e candidatou-se à Câmara dos Deputados, seis dias antes da data da eleição.

Caso a ação seja julgada procedente, teriam os votos anulados os deputados estaduais eleitos Paulo Cezar Martins, Major Araújo e Delegado Eduardo Prado. Em nota, o PL alega que, após o indeferimento das duas candidatas à Assembleia Legislativa, a legenda teria retirado cinco homens da chapa, mas que foram mantidos na nominata por decisão da Justiça Eleitoral. Por isso, o pedido de anulação, segundo a legenda, seria “aventureiro, irresponsável e desprovido de fundamento técnico jurídico”.

O cenário se repete no PL-GO na esfera federal. Ação conjunta de Republicanos, Solidariedade, Patriota, PT, PV e PCdoB pede a cassação de Gustavo Gayer, Professor Alcides, Magda Mofatto e Daniel Agrobom. As legendas alegam que duas candidatas não fizeram campanha e apenas completaram a nominata.

Já no Ceará, a ação contra o PL é movida por Adelita Monteiro (PSOL), que não foi eleita para o cargo de deputada federal. Ela cita o caso de Andréia Moura, que foi ao TRE em agosto deste ano contestar a inclusão de seu nome na nominata de deputados estaduais. Na época, a sigla informou que a estudante solicitou participar da disputa verbalmente. O nome dela foi retirado da lista e, segundo o PL, a chapa sofreu mudanças no prazo estipulado pela Justiça.

Caso sejam comprovadas irregularidades, perdem o mandato os deputados estaduais eleitos Carmelo Neto, Marta Gonçalves, Doutora Silvana e Pastor Alcides Fernandes.

No Mato Grosso do Sul, o PRTB também é investigado por descumprimento da cota de gênero. De acordo com processo ajuizado por um advogado, duas das oito mulheres que foram inscritas pela sigla terminaram indeferidas. Com a exclusão delas, o partido não teria cumprido a cota mínima. Caso o TRE-MS julgue a ação procedente, a anulação e recontagem de votos atingiria Rafael Tavares, único deputado estadual eleito na chapa.

O caso pode parar no TSE, presidido por Alexandre de Moraes, após recursos nas instâncias inferiores.

Técnico Regragui pede a marroquinos que continuem sonhando com mais história

 Ele acredita que país africano pode ir além das semifinais da Copa

Walid Regragui (Foto: Reuters)


Reuters – O sonho de Walid Regragui de que sua seleção marroquina se tornasse a primeira da África a avançar para uma semifinal de Copa do Mundo se tornou realidade neste sábado (10), mas ele disse que eles podem ir ainda mais longe no torneio e continuar fazendo história enquanto buscam inspirar gerações futuras.

O Marrocos se tornou o primeiro país africano e árabe a chegar às semifinais com a vitória de 1 a 0 sobre Portugal, a mais recente de uma série de resultados surpreendentes no Catar, abrindo novos caminhos para o esporte fora da Europa e da América do Sul.

O cabeceio imponente de Youssef En-Nesyri no primeiro tempo garantiu a vitória que gerou cenas eufóricas no estádio Al Thumama e os deixou a um jogo da final da Copa do Mundo.

"O que é importante para as gerações futuras é que mostramos que é possível para uma seleção africana chegar às semifinais da Copa do Mundo. Ou mesmo à final, por que não?", disse Regragui a repórteres. “Em uma coletiva de imprensa, três ou quatro partidas atrás, me perguntaram se poderíamos vencer a Copa do Mundo. E eu disse: 'Por que não?' Podemos sonhar. Por que não deveríamos sonhar? Se você não sonha, não chega a lugar algum. Não custa nada."

Depois de liderar um difícil Grupo F à frente da Croácia e da Bélgica, o Marrocos derrotou a Espanha nos pênaltis antes de derrubar Portugal para continuar sua campanha extraordinária.

Eles enfrentarão mais uma vez gigantes europeus em sua tentativa de reescrever a história, enfrentando França ou Inglaterra

"A mensagem que tento passar aos jogadores é que tenham confiança, vão lá e deem tudo e não se arrependam. E eles acreditaram em mim", disse Regragui. "Claro que é ótimo vir para a Copa do Mundo, jogar essas três partidas da fase de grupos. Temos jogadores de elite e temos um time que pode vencer jogos na Copa do Mundo. Às vezes você exagera nas coisas, mas eles realmente acreditaram e eles agora mostraram que são capazes de atuar neste nível."

O goleiro Yassine Bounou acrescentou: "Como disse o nosso treinador, estamos aqui para mudar a mentalidade. Este sentimento de inferioridade, temos de nos livrar dele... A geração que vem depois de nós saberá agora que os jogadores marroquinos podem fazer milagres."

Fim do governo Bolsonaro leva integrantes do 'gabinete do ódio' a buscar novo emprego

 Segundo interlocutores do clã Bolsonaro, membros do chamado 'gabinete do ódio' estão conversando com integrantes da bancada bolsonarista para obter novos cargos

Tercio Arnaud Tomaz e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Facebook Tercio Arnaud Tomaz)

247 - A aproximação do fim do governo Jair Bolsonaro (PL) levou os assessores especiais do atual ocupante do Palácio do Planalto que integram o chamado "gabinete do ódio" a procurar um novo emprego. 

“Estão com destino incerto José Matheus Salles Gomes, conhecido como "Zuero", e Mateus Diniz, chamado de "Matheuszinho". Interlocutores do clã Bolsonaro relataram à coluna que eles estão conversando com integrantes da bancada bolsonarista para obter novos cargos. Os dois são nomes de confiança do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Até 2018, José Matheus foi assessor de Carlos na Câmara Municipal do Rio”, diz a jornalista Juliana Dal Piva, em sua coluna no UOL. 

De acordo com a reportagem, um dos poucos membros do “gabinete do ódio” que permanecerá ao lado de Bolsonaro é Tércio Arnaud Tomaz. “Ele deve ficar em um dos cargos comissionados que os ex-presidentes possuem direito. O trabalho de Tércio é acompanhar Bolsonaro diariamente, gravar vídeos e atualizar redes sociais do presidente, além de produzir memes”. 

Além dele, o policial do Bope, Max Guilherme (PL-RJ), também deverá figurar na lista de assessores que Bolsonaro terá direito de manter quando deixar o Palácio do Planalto. 

Atividade de canais bolsonaristas despenca no Telegram após derrota eleitoral de Bolsonaro, diz pesquisa

 Circulação de links únicos e publicações dos sites Terra Brasil Notícias, Aliados Brasil Oficial, Pleno News e Jornal da Cidade Online foi reduzida drasticamente

(Foto: Reprodução | Amanda Perobelli/Reuters)

247 - Um levantamento realizado pelos pesquisadores Letícia Cesarino, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Leonardo Nascimento e Paulo Fonseca, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), aponta que o volume de postagens bolsonaristas na plataforma Telegram foi reduzido drasticamente desde a derrota de Jair Bolsonaro (PL) no pleito de outubro. 

“Além da queda brusca na circulação de artigos, houve um apagão em massa de publicações. A circulação de links únicos dos sites Terra Brasil Notícias, Aliados Brasil Oficial, Pleno News e Jornal da Cidade Online teve uma queda brusca desde 28 de outubro, data do pleito”, destaca a coluna Sonar, do jornal O Globo.

Segundo a reportagem, o estudo aponta que “os portais mencionados ocupam a dianteira em número de compartilhamentos nesses chats monitorados. Campeão em popularidade, o Terra Brasil Notícias viu o volume de compartilhamento diário de seu conteúdo cair de um pico de 4 mil no período eleitoral para 796 no começo de dezembro”.

O total de compartilhamentos também durante o período. De 17,8 mil em julho, o número passou para “14,9 mil em agosto, 15,3 mil em setembro e atingiu o auge de 18,2 mil em outubro. Em novembro, teve 8,8 mil (queda de 51,6%)”.

Má distribuição de renda jogou 4,2 milhões de brasileiros na pobreza, diz pesquisa

 Levantamento aponta que 70% do aumento da pobreza entre 2012 e 2021 está ligado a uma piora na distribuição de renda no Brasil

(Foto: Oswaldo Forte/Agência Belém)

247 - Um estudo elaborado pelos pesquisadores Pedro Ferreira de Souza, Rafael Osório e Marcos Hecksher, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aponta que o aumento da desigualdade jogou cerca de 4,2 milhões de brasileiros na pobreza. De acordo com o jornal O Globo, o levantamento aponta que 70% do aumento da pobreza entre 2012 e 2021 está ligado a uma piora na distribuição de renda no Brasil.

“A parcela da população com renda per capita de até R$ 292 mensais subiu de 12,8% em 2012 para 15,7%, o maior nível da série histórica. São cerca de 33 milhões na pobreza”, destaca a reportagem. Em 2021,  o crescimento da pobreza registrou a maior alta em 30 anos. 

“Essa alta é totalmente explicada pelo auxílio emergencial ter sido bem menor (no ano passado em relação a 2020, no auge da pandemia) e a recuperação econômica bem mais lenta, com mercado de trabalho ruim”, disse Souza. “Esperávamos que voltasse a 2019, perto de 13%, mas está quase em 16%”, ressaltou o pesquisador. 

Ainda segundo ele, “o país está na contramão do que vinha antes de 2014. Desde a recessão de 2015 e 2016, o aumento da desigualdade tem sido um efeito muito constante. O crescimento até varia, mas, nesse período, a maior parte do aumento da pobreza veio do empobrecimento dos mais pobres. Isso traz preocupação diante do novo normal do mercado de trabalho, muito difícil para os mais vulneráveis”.

Bolsonaro não paga ONU, acumula dívida bilionária e Brasil pode ficar sem direito a voto

 País está no vermelho também Tribunal Penal Internacional e na Organização Mundial do Comércio; dívida total é de R$ 5,5 bilhões

Jair Bolsonaro na ONU (Foto: REUTERS/Eduardo Munoz/Pool)


247 - O gabinete de transição sobre o estado da política externa do governo Jair Bolsonaro encontrou informações preocupantes sobre as dívidas do Brasil com organismos internacionais, que somam R$ 5,5 bilhões. 

Segundo o jornal O Globo, o país está no vermelho na ONU, onde ocupa atualmente uma vaga rotativa no Conselho de Segurança (o mandato é de dois anos e termina no final de 2023), no Tribunal Penal Internacional (TPI) e na Organização Mundial do Comércio (OMC), em uma lista de 43 organizações multilaterais.

Na campanha presidencial de 2018, o presidente, em sintonia com o americano Donald Trump, questionou a presença do Brasil em foros multilaterais, aos quais o país foi deixando de pagar suas contribuições obrigatórias.

Apesar de pedidos feitos pelo Itamaraty, o Ministério da Economia sinalizou recentemente que não efetuará os pagamentos mínimos devidos, que somam R$ 1 bilhão. 

“Além de abalar a credibilidade do país, a inadimplência do Brasil levará à aplicação de sanções, incluindo a perda de voto em órgãos de governança”, diz uma nota divulgada pelo gabinete de transição.

As dívidas mais urgentes listadas pelo grupo que trata da política externa do novo governo incluem US$ 302 milhões ao sistema ONU. Segundo carta do Secretariado da ONU de 17 de novembro, caso não quite ao menos US$ 84,4 milhões até 31 de dezembro, o Brasil perderá o direito de voto na Assembleia Geral em 2023.

Segundo o gabinete de transição, a “eventual aparição do país em lista de Estados-membros sujeitos à perda de voto” teria “consequências inestimáveis” à imagem do Brasil, membro fundador da ONU e que, em 2023, continuará em assento não permanente no Conselho de Segurança.

Segurança alerta Lula sobre risco de radicais bolsonaristas tentarem tumultuar festa da posse

 Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, porém, recusou a sugestão de reduzir o tamanho da festa que será realizada no dia 1 de janeiro

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Assessores do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugeriram que o petista reduza o tamanho da festa que será realizada em Brasília no dia 1 de janeiro, dia de sua posse, que deverá reunir cerca de 250 mil pessoas. Segundo o jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles, além das questões ligadas à segurança, existe o temor que bolsonaristas radicais tentem tumultuar o evento. Lula, contudo, recusou a sugestão de reduzir o tamanho da festa.

“Mais de 30 artistas participarão de shows ao longo do dia. A Polícia Militar do Distrito Federal, a Civil, a Polícia Federal e o Comando Militar do Planalto estão montando o mais rigoroso esquema de segurança jamais visto em uma posse presidencial”, destaca a reportagem. 

O alerta foi feito na esteira de postagens de grupos bolsonaristas e de extrema direita nas redes sociais que apontam que os militantes radicais estão organizando caravanas para ir à Brasília para tentar tumultuar o evento. 

Após diplomação, Lula vai acelerar indicação de ministros

 Cerimônia no TSE marca vitória de Lula sobre o bolsonarismo

Lula dá entrevista coletiva em Brasília (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


247 – O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva vai anunciar os demais nomes de sua equipe, após a diplomação pelo Tribunal Superior Eleitoral, marcada para esta segunda-feira. "A cerimônia reforça a vitória eleitoral em meio a atos antidemocráticos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado na tentativa de reeleição. Lula afirma que vai terminar de definir a composição do primeiro escalão de seu governo nos dias seguintes à diplomação. Os primeiros nomes, como de Fernando Haddad para comandar o Ministério da Fazenda, foram anunciados na sexta-feira (9)", escreve o jornalista Mateus Vargas, na Folha de S. Paulo.

"O petista e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), vão receber os diplomas assinados pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, um dos alvos principais de manifestações bolsonaristas e dos discursos do próprio presidente", acrescenta o repórter. "A partir desse momento, deixam de ser aceitas as Aijes (ação de investigação judicial eleitoral). Nesse tipo de procedimento são apresentados indícios de abuso de poder, e a Justiça Eleitoral pode dar aval para uma investigação. Por outro lado, ainda há prazo de 15 dias após a diplomação para apresentação de Aimes (ação de impugnação de mandato eletivo), desde que haja 'provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude'", esclarece o jornalista.