terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Portugal avança às oitavas de final com goleada de 6 a 1 sobre a Suíça

 Surpresa na escalação, atacante Gonçalo Ramos, de 21 anos, marcou três vezes na partida

Gonçalo Ramos, de Portugal, comemora seu quinto gol e seu hat-trick (Foto: REUTERS/Hannah Mckay)


(Reuters) - Gonçalo Ramos marcou três gols na vitória de Portugal sobre a Suíça por 6 x 1 nesta terça-feira, avançando para as quartas de final da Copa do Mundo pela primeira vez desde 2006.

O técnico de Portugal, Fernando Santos, fez a corajosa convocação para colocar Cristiano Ronaldo no banco e foi recompensado com uma exibição engenhosa de sua equipe na partida das oitavas de final contra o Marrocos, que surpreendeu a Espanha na disputa de pênaltis na terça-feira.

Ramos, fazendo sua primeira estreia na Copa do Mundo, deu a Portugal a vantagem aos 17 minutos, depois de receber um passe de João Félix e acertar a bola no goleiro suíço Yann Sommer em seu poste próximo de um ângulo agudo.

O avançado de 21 anos do Benfica marcou o segundo golo, e o terceiro de Portugal, seis minutos após o intervalo, ao finalizar um cruzamento rasteiro de Diogo Dalot e completou o seu "hat-trick" aos 67 com um remate delicado.

Pepe aumentou a vantagem de Portugal com um cabeceamento poderoso após canto de Bruno Fernandes aos 33 minutos e Raphael Guerreiro marcou o quarto gol aos 55 minutos, antes de Rafael Leão completar a goleada nos descontos com uma finalização enrolada.

Manuel Akanji marcou um gol de consolação para os suíços na cobrança de escanteio pouco antes da hora de jogo.

PEC da Transição é aprovada na CCJ do Senado

 Proposta foi aprovada com um adicional de R$ 145 bilhões ao limite do teto de gastos para o novo governo nos anos de 2023 e 2024

CCJ do Senado aprovou o texto da PEC da Transição (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

Agência Senado e 247 - A Comissão de Constituição e Justiça aprovou a PEC 32/2022 (PEC da Transição), que garante o  pagamento de R$ 600 para o Bolsa Família, com acréscimo de R$ 150 por criança de até seis anos. Texto vai ao Plenário.

O texto foi aprovado com três mudanças principais em relação à versão inicial proposta pela transição de governo: o valor fora do teto de gastos para o Bolsa Família caiu dos R$ 175 bilhões iniciais para R$ 145 bilhões; o prazo de vigência desse Bolsa Família fora do teto passou de quatro para dois anos. Além disso, prazo para o governo eleito encaminhar ao Congresso uma proposta de "novo regime fiscal" (entenda abaixo) passou de um ano para oito meses.

Vice-presidente argentina Cristina Kirchner é condenada a seis anos de prisão

 Sentença proferida pelo Tribunal Federal nº2 diz, ainda, que Kirchner ficará impossibilitada de exercer cargos públicos pelo resto da vida

Vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner 17/03/2022 (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian)

247 - A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada pelo Tribunal Federal Oral nº 2, a seis anos de prisão por supostos desvios de verba em obras públicas. Além disso, Kirchner não poderá se exercer nenhum cargo público para o resto da vida. Ela foi inocentada do delito de associação criminosa. A decisão cabe recurso. 

A ex-presidenta, que já atravessou diversos processos judiciais nos últimos anos, enfrenta agora o primeiro caso que chega a julgamento.

Assim como ela, seu espaço político não acredita em uma absolvição. Afirmam tratar-se de mais um caso de lawfare e que o poder concentrado busca a proscrição política de Cristina Kirchner, principal liderança popular atualmente na Argentina.

Kirchner considera que sua sentença "já está escrita" desde o início do processo, aberto em 2019 durante o mandato de Mauricio Macri (Juntos por el Cambio). Algo que ela disse em sua primeira audiência no processo e que voltou a repetir em sua última declaração de defesa, instância intitulada como "Últimas palavras" pelo tribunal.

"Nunca um termo judicial foi tão apropriado para definir o que é esse processo judicial e esse tribunal, Ministério Público incluído", ironizou durante a declaração, transmitida de seu gabinete. "Se no dia 2 de dezembro de 2019, quando falei pela primeira vez perante este tribunal, eu disse que era o tribunal do lawfare, depois de tudo o que aconteceu, e a mim em particular, devo dizer que fui muito generosa. Na verdade, isto é um verdadeiro pelotão de fuzilamento."

Pela primeira vez durante este processo, a vice também relacionou este caso ao atentado que sofreu no último dia 1º de setembro, quando uma arma foi engatilhada, sem sucesso, a centímetros de sua cabeça. A tentativa de magnicídio aconteceu em frente à sua casa, em uma vigília de apoiadores que protestavam, justamente, contra este processo judicial. A investigação está travada desde que surgiram indícios de conexão entre políticos da coalizão de Macri com os detidos pela tentativa de assassinato, algo que também é denunciado pela vice-presidenta.

"Os senhores juízes e promotores dirão: 'que exagerada, pelotão de fuzilamento'", continuou Kirchner. "Mas, vejam, não sou a única que interpreta assim. Doze dias após esse 1º de setembro, o jornal Clarín, em sua edição de 12 de setembro, nos presenteia esta capa: 'a bala que não saiu e a sentença que, sim, sairá'. Vejam se não há uma identificação entre um fuzilamento e este processo."

Em um processo repleto de irregularidades, a acusação pede pena de 12 anos de prisão. Organizações políticas e a militância peronista já preparam uma mobilização para acompanhar o veredito, que será conhecido na manhã de terça-feira (6).

"Há uma decisão política de condenar Cristina", ressalta o secretário-geral da Central dos Trabalhadores da Argentina (CTA), Hugo Yasky, deputado federal pela Frente de Todos e sindicalista próximo a Cristina Kirchner. "A absolvição de Cristina é uma possibilidade remotíssima, apesar de que a defesa demonstrou a inconsistência dos argumentos da procuradoria", afirma ao Brasil de Fato.

"O que estamos vivendo na Argentina é muito similar ao que vimos no Brasil, com a prisão de Lula", afirma Yasky. "Cristina Kirchner não é apenas a vice-presidenta em exercício, ela é a principal figura política e do campo popular deste país. O ataque contra Cristina vai gerar rejeição em amplos setores, e com certeza isso irá aprofundar a polarização que existe no nosso país. A democracia entra em uma espécie de estresse, um dano que faz com que, todos os dias, as pessoas deixem de acreditar na justiça e nas instituições democráticas."

O caso

O processo investiga supostas irregularidades de 51 obras públicas em Santa Cruz, província onde Kirchner iniciou sua carreira política, realizadas durante os governos presidenciais de Néstor Kirchner (2003-2007) e Cristina Kirchner (2007-2015). Os promotores Diego Luciani e Sergio Mola acusam os Kirchner de beneficiar o empresário Lázaro Báez nas licitações para a realização dessas obras sob a figura legal de "associação ilícita".

Trata-se de um caso reaberto, que já havia sido concluído em primeira instância pela justiça de Santa Cruz por não identificar delitos. A denúncia contra o governo Kirchner e o empresário Lázaro Báez foi realizada por Javier Iguacel, recém-chegado na Direção Nacional de Rodovias pelo governo de Mauricio Macri, durante os primeiros dias da gestão em 2016.

Neste momento, o juiz federal Julián Ercolini, em Buenos Aires, recusou investigar o caso por incompetência da jurisdição. Quando o caso foi concluído pela justiça em Santa Cruz, Ercolini assumiu a investigação no processo reaberto sobre as mesmas 51 obras públicas da província patagônica.

É o mesmo juíz envolvido em um escândalo vazado no domingo (4). Foram divulgadas conversas hackeadas de um grupo de Telegram que o magistrado integrava com outros funcionários do judiciário e diretores do Grupo Clarín, conglomerado midiático essencial na campanha judicial contra o campo popular na Argentina. Nas conversas vazadas, combinam um encontro na mansão do magnata Joe Lewis, inglês que ocupa hectares de terras na Patagônia, incluindo o acesso a um lago público, o Lago Escondido.

Além disso, um dos juízes responsáveis pelo caso, hoje, integra o mesmo time de futebol de um dos promotores, Diego Luciani.

"Quando todas as garantias são violadas, quando o juiz falava uma coisa e hoje fala outra com base em uma denúncia feita pelo governo Macri, obviamente haverá uma condenação", afirmou a vice-presidenta em entrevista à Folha de São Paulo, divulgada nesta segunda-feira (5).

A cientista política Romina Guilarducci destaca que, ao não serem contundentes as provas apresentadas e já haver um cenário tão definido de uma condenação por vir, o judiciário cumpre o que, durante a ditadura, foi o papel dos militares. "Este processo é verdadeiramente preocupante para a democracia. Estamos a ponto de cumprir 40 anos de redemocratização, e o poder judiciário claramente se associa aos partidos opositores contra o peronismo", afirma.

"Este processo começou em 2019, que também foi um ano eleitoral. E Cristina está a ponto de enfrentar novas eleições", destaca Guilarducci, em referência ao ano de eleição presidencial na Argentina, em 2023. "A pressa que estão tendo com este processo, ou mesmo o motivo pelo qual ele prosperou, é porque começou durante o macrismo."

Cenários possíveis

Ainda que seja condenada no atual processo, Cristina possivelmente poderia candidatar-se no ano que vem, dado que a resolução do caso teria de ser firmada pela Corte Suprema em, no mínimo, um ano. Pelo mesmo motivo, não seria presa com um veredito condenatório. Além disso, como vice-presidenta, Cristina tem imunidade de prisão. 

Se condenada, Cristina poderá recorrer da decisão na Câmara Federal de Cassação Penal e, em última instância, à Corte Suprema. Os fundamentos da sentença serão conhecidos em outra instância, cuja data também será anunciada na terça-feira (6) pelos juízes responsáveis pelo caso.

Na Câmara de Cassação, dois dos juízes que tratariam o caso, Mariano Borinsky e Gustavo Hornos, são apontados pelo peronismo por manter reuniões e encontros com o ex-presidente Mauricio Macri durante seu mandato.

"No caso da tentativa de assassinato de Cristina, a justiça se move como se não tivesse cérebro nem músculo, mas para tentar condená-la, estão trabalhando contra o tempo", aponta Hugo Yasky. "Se pensam que, com isso, farão da Cristina um cadáver político, estão fazendo absolutamente o contrário. Cristina está ganhando cada dia mais apoiadores e instalação como a principal figura política do país. Acredito que, em algum momento, tudo o que estão fazendo vai voltar contra ele, como um bumerangue", disse, e agregou: "Como no Brasil." 

STF confirma decisão que rejeita ação de Bolsonaro contra Moraes

 Na ação, o ministro Alexandre de Moraes é acusado de prorrogar investigações contra o presidente, de prestar informações inverídicas e de não permitir acesso a processos

Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução | ABR)


Agência Brasil/EBC - O plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a decisão individual do ministro Dias Toffoli que arquivou uma petição apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro contra o ministro Alexandre de Moraes. A decisão foi tomada por maioria em julgamento virtual, que foi encerrado na sexta-feira (2).

Em maio deste ano, o presidente apresentou queixa-crime ao Supremo e pediu a investigação de Moraes. Por meio de seu advogado, Bolsonaro acusou o ministro de prorrogar investigações injustificadamente contra ele, de prestar informações inverídicas e de não permitir acesso a processos. 

No mesmo mês, as alegações foram analisadas pelo relator, ministro Dias Toffoli, que rejeitou os argumentos. Para o ministro, não havia indícios para abertura de investigação contra Moraes. 

Na semana passada, ao analisar o recurso contra a decisão, o plenário virtual seguiu o entendimento de Toffoli e negou o recurso. Conforme a maioria dos ministros, não foram apresentados novos argumentos que pudessem reformar a decisão original.

"O presente recurso mostra-se inviável, na medida em que contém apenas a reiteração dos argumentos de defesa anteriormente expostos, sem, no entanto, revelar quaisquer elementos capazes de afastar as razões expressas na decisão agravada, a qual deve ser mantida por seus próprios fundamentos", votou o relator.

Brasil tem dívida de R$ 5 bilhões com ONU e outros órgãos internacionais, diz GT de Planejamento

 Integrantes do grupo mencionaram pendências com a ONU, a OIT e a OMC. Segundo eles, há risco de perda de direito ao voto

GT de Planejamento governo Lula (Foto: Reprodução)

Carta Capital - O Grupo de Trabalho sobre Planejamento, Orçamento e Gestão da equipe de transição relatou, nesta terça-feira 6, o acúmulo de 5 bilhões de reais em dívidas do Brasil com organismos internacionais, que incluem a Organização das Nações Unidas, a Organização Internacional do Trabalho e a Organização Mundial do Comércio. A informação foi divulgada pelo presidente do Conselho Federal de Economia, Antonio Corrêa de Lacerda, integrante do GT de Planejamento do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O economista participou de uma coletiva de imprensa ao lado da colega de profissão Esther Dweck e do ex-ministro Aloizio Mercadante (PT).

 “O que nos deparamos aqui na transição é que estamos inadimplentes junto a órgãos internacionais muito relevantes”, disse Lacerda. “E isso é muito grave, porque evidentemente nós perdemos a interlocução com esses órgãos e direito a voto. Então é algo muito significativo.”

Na sequência, Mercadante afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) “quebrou o Estado brasileiro” e disse que o orçamento do ano que vem não prevê o pagamento da dívida com esses organismos. “A política externa do governo transformou o Brasil num pária. Mas não é só um pária. É um pária que deve 5 bilhões para os organismos multilaterais. Isso significa que o Brasil será excluído desses fóruns, não ter direito a voto, não ter direito a participação, não ter direito ao concerto das nações. E é uma dívida pesada que também não tem previsão orçamentária para o ano que vem“, protestou.

Continue lendo na Carta Capital. 

Apucarana foi 7º no Paraná na geração de empregos no mês de novembro

 

Com a colocação de 257 trabalhadores, Apucarana é a sétima cidade do Paraná que mais gerou empregos com carteira assinada no mês de novembro. O dado integra o ranking de desempenho das 216 agências do trabalhador do Paraná, divulgado ontem (05/12) pela Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho (SEJUF).

O prefeito Junior da Femac afirma que o bom desempenho é resultado de um trabalho constante, visando incentivar  a geração de empregos em Apucarana. “A Prefeitura atua através dos cursos do Programa Portas Abertas que já capacitou mais de 2.300 pessoas. Outra ação ocorre na atração de novos empreendimentos, além do apoio prestado à indústria e ao comércio já estabelecidos na cidade, como por exemplo com a campanha de Natal. Quem gera os empregos são os empresários e empresárias e somos gratos por isso”, assinala Junior da Femac.

Neno Leiroz, gerente da Agência do Trabalhador de Apucarana, afirma que a agência atua na intermediação da mão de obra, recebendo diariamente das empresas as vagas de emprego disponíveis. “Estamos colocando em prática diversas iniciativas para aumentar o índice de preenchimento de vagas. No período de janeiro a novembro, já totalizamos 1.855 trabalhadores colocados”, informa.

No mês de novembro, Neno Leiroz afirma que uma das ações que contribuiu para o resultado foi o mutirão de emprego do setor do comércio. Outra estratégia adotada é a busca ativa dos trabalhadores. “A nossa equipe entra em contato com as pessoas que passam todo mês pela agência para saber se a entrevista de emprego deu certo. Caso contrário, informamos as novas vagas que foram abertas e fazemos um novo encaminhamento”, explica Leiroz.

O secretário municipal de Indústria, Comércio e Emprego, Edison Estrope, reitera que a Prefeitura conta com a parceria das empresas. “É realizado um trabalho em conjunto e a estrutura da Agência do Trabalhador é colocada à disposição dos empresários. Muitas empresas têm vindo fazer as entrevistas dentro da agência, visando acelerar o processo de contratação”, cita Estrope.

Curitiba lidera o ranking de colocação de trabalhadores em novembro no Estado, com 471 colocações, seguida por Campina Grande do Sul (433 colocações), Francisco Beltrão (419), Cascavel (363), Campo Largo (278), Pato Branco (262) e Apucarana (257).

APUCARANA: Morre Dr. Theóquito, ex-procurador jurídico da prefeitura

 


Em nota conjunta, o prefeito Júnior da Femac e o vice-prefeito de Apucarana, advogado Paulo Sérgio Vital, manifestaram pesar pelo falecimento do advogado Theóquito Amador, aos 84 anos, ocorrido nesta terça-feira (06/12), em Curitiba.

“Dr. Teóquito foi procurador jurídico da prefeitura entre os anos 1997 e 2.000, cargo que exerceu com competência em favor das causas municipais. Sua partida representa uma grande perda para a advocacia paranaense. Que Deus fortaleça a família neste momento”, disse o prefeito, que recebeu a notícia durante agenda oficial na capital do estado.

Nascido em Santo Antônio da Platina, Dr. Theóquito graduou-se em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 1965. No último ano de graduação, inscreveu-se provisoriamente na Ordem dos Advogados do Paraná (OAB Paraná) como solicitador acadêmico. Em 1966, a inscrição definitiva foi aceita sob o número 3478.

“Em 2016, Dr. Theóquito foi um dos profissionais homenageados pela OAB Paraná pelos 50 anos de exercício interrupto e ilibado da advocacia. Foi um profissional de destaque que passou pelos quadros da prefeitura. Meus mais profundos sentimentos de pesar a todos os familiares”, disse o vice-prefeito Paulo Vital em nota conjunta com o prefeito, pontuando que atualmente ele estava ligado à Subseção Curitiba.

O falecimento do advogado também foi lamentado pela OAB Paraná. Em nota, a ordem dos profissionais lembrou que “Amador” foi conselheiro seccional nos biênio 1987/1988 e 1991/1992. Também integrou, nos anos 80 e 90, as comissões de Disciplina de Relações Públicas e Divulgação. “Aos amigos e familiares, dentre os quais a advogada Anne Carolina Stipp Amador Kozikoski, OAB Paraná manifesta sua solidariedade neste momento de dor”, diz trecho da nota.

Segundo informações da Funerária São Lucas, de Curitiba, Dr. Theóquito Amador será velado na capela do Cemitério Iguaçu, com sepultamento ocorrendo na manhã desta quarta-feira (07/12).

APUCARANA: Alunos da Escola Municipal de Teatro protagonizam seis espetáculos no Fênix

 

Os 200 alunos da Escola Municipal de Teatro protagonizam seis peças neste início de semana no Cine Teatro Fênix. São dois dias de apresentações, como espetáculos didáticos marcando o encerramento das aulas de 2022.

O primeiro dia da Mostra de Teatro, com a casa lotada, aconteceu ontem (5). Foram encenadas as peças “A igreja bem assombrada”, “O enterro” e “Investigação quase perfeita”. Hoje, às 20 horas, os alunos sobem ao palco para apresentarem mais três peças: “A quadrilha”, “O santo e a porca” e “Muito barulho por nada”. A entrada é gratuita.

“Os alunos da escola municipal de teatro fizeram um espetáculo belíssimo. As peças teatrais que encenaram foram uma demonstração do quando vale a pena investir no acesso a cultura em nossa cidade”, avalia o prefeito Junior da Femac, presente nas apresentações desta segunda-feira.

A Mostra de Teatro faz parte do Festival de Artes 2022 da Escola Municipal de Artes, a cargo da Secretaria Municipal da Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur), que também oferece aulas de dança e música gratuitamente para mais de mil alunos.

As aulas de teatro são ofertadas diariamente em diversos horários, na Escola Municipal de Teatro, localizada na Casa da Cultura – anexa ao Cine Teatro Fênix, e também no Centro da Juventude.

Técnico da Croácia diz que Brasil é aterrorizante: "melhor seleção da Copa"

 "É uma grande equipe, mas acredito que podemos desafiá-los, precisamos ser inteligentes... A partida não é 50-50, mas também não somos azarões", afirmou Zlatko Dalic

Técnico da seleção da Croácia, Zlatko Dalic, durante partida contra o Japão pelas oitavas de final da Copa do Mundo do Catar (Foto: REUTERS/Dylan Martinez)

DOHA (Reuters) - O técnico da seleção da Croácia, Zlatko Dalic, descreveu o Brasil, seu adversário nas quartas de final da Copa do Mundo no Catar, como "aterrorizante", mas acredita que sua equipe pode estar à altura do desafio.

A Croácia venceu o Japão nos pênaltis na segunda-feira, após um empate de 1 x 1 após a prorrogação, antes que o favorito do torneio e pentacampeão Brasil enviasse

Dalic, que levou a Croácia à final de 2018, havia dito, após a vitória sobre o Japão, que preferiria enfrentar a Coreia do Sul em vez do Brasil por uma vaga nas semifinais.

"O Brasil é o favorito, vamos encará-lo", disse Dalic aos repórteres na terça-feira. "O Brasil é a seleção mais poderosa e a melhor da Copa do Mundo."

"O que eu vi até agora, quando você olha a escolha de jogadores, sua qualidade, habilidade e valor, então é realmente aterrorizante", disse.

"Acho que temos um grande teste pela frente, uma tarefa difícil contra a equipe que joga um grande futebol com tantos jogadores bons, de qualidade e rápidos."

Na Copa do Mundo de 2018 na Rússia, a Croácia ficou atrás do placar três vezes para avançar após a prorrogação nas fases eliminatórias do torneio, antes de perder para a França na final.

Eles venceram a Dinamarca e a Rússia nos pênaltis e bateram a Inglaterra na prorrogação a caminho da final e essa resistência foi necessária novamente para subjugar uma equipe batalhadora do Japão.

"O Brasil tem autoconfiança, uma atmosfera esplêndida na equipe, que é visível, assim como os melhores jogadores... No entanto, não vamos ceder. Eu acho que não temos nada a temer", acrescentou Dalic.

"Precisamos entrar na partida com muita fé, autoconfiança e buscando nossas chances, aproveitar a ocasião de jogar contra o Brasil, é isso. (É) muito cedo, se ao menos fosse a final", disse.

"É uma grande equipe, mas acredito que podemos desafiá-los, precisamos ser inteligentes... A partida não é 50-50, mas também não somos azarões."


Segurança de Lula é reforçada após protestos golpistas de bolsonaristas

 Na segunda-feira, bolsonaristas realizaram um protesto golpista em frente ao hotel do presidente eleito, afirmando que ele não tomará posse

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reuters/Adriano Machado)

247 - A Polícia Militar do Distrito Federal e a equipe de segurança do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reforçaram a segurança no entorno do hotel onde ele está hospedado em Brasília. Foram instalados gradis na entrada do prédio e o efetivo de agentes foi aumentado.

Nesta segunda-feira (5), bolsonaristas golpistas realizaram um protesto em frente ao hotel. Eles gritavam palavras de ordem dizendo que o petista não subirá a rampa do
Palácio do Planalto em 1 de janeiro, data de sua posse como presidente da República.

A segurança também foi reforçada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília, sede da transição de governo.

Marrocos vence Espanha nos pênaltis e pela primeira vez vai às quartas de final da Copa

 Africanos seguram a Fúria, que perdeu todas as penalidades, e agora esperam vencedor de Portugal x Suíça na próxima fase

Seleção de Marrocos (Foto: FIFA)

247 - A seleção de Marrocos derrotou a Espanha e se classificou pela primeira vez para as quartas de final de uma Copa do Mundo, em jogo disputado nesta terça-feira (6), no estádio Cidade da Educação, no Catar.

Os dois times empataram em 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação. O time de Luis Enrique foi eliminado pela seleção de Marrocos na decisão por pênaltis, por 3 a 0. O goleiro Bono, com duas defesas nas penalidades, de Soler e Busquets, foi o grande herói da histórica classificação.

Com a vitória histórica, Marrocos agora enfrenta o vencedor da partida entre Portugal e Suíça, no próximo sábado (10), às 12h, no Al Thumama.

INSS pode parar a partir desta quarta por causa de bloqueio orçamentário imposto pelo governo Bolsonaro

 Ofício com o alerta é assinado pelo presidente do INSS, Guilherme Gastaldello, e foi encaminhado à Secretaria de Orçamento na sexta-feira (2)

Fila do INSS (Foto: Pedro França/Agência Senado | Marcelo Camargo/Agência Brasil)


Rede Brasil Atual - Os bloqueios orçamentários que marcam o final da gestão de Jair Bolsonaro (PL) na presidência da República devem paralisar os serviços do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) nesta quarta-feira (7).

Em ofício enviado ao secretário de Orçamento Federal, do Ministério da Economia, Ariosto Antunes Culau, o INSS afirma que “a falta dos recursos causará grave prejuízo ao
funcionamento desta Autarquia, ocasionando suspensões de contratos, a partir da próxima quarta-feira, dia 07/12/2022, bem como deslocamentos de servidores de forma imediata, impactando, consequentemente, no atendimento à população e na prestação dos serviços essenciais do INSS”. O ofício foi divulgado nesta terça-feira pela CNN, com reportagem de Basília Rodrigues.

Isso poderá levar ao fechamento de agências, suspensão de perícias, atrasos em pagamentos do INSS e interrupção de contratos com terceirizados.

APUCARANA: Prefeito Junior da Femac e secretária Marli Fernandes lamentam a morte de criança da rede municipal de educação


O prefeito Junior da Femac e a secretária Marli Fernandes receberam com consternação a notícia do falecimento da menina Maria Clara Inácio Rosa, com apenas 1 ano e 3 meses de idade. Ela era aluna do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Serafim Colombo, no Jardim Figueira.

“As crianças ficam aproximadamente dez horas, todos os dias, nos nossos centros infantis. Então, o vínculo estabelecido entre elas, os professores e servidores é muito forte, quase como uma segunda família. Nós sentimos profundamente a perda precoce da Maria Clara,” disse a secretária Marli Fernandes.

O prefeito Junior da Femac também lamentou a fatalidade. “A morte da menina Maria Clara foi uma grande tragédia. Meus sinceros sentimentos aos pais dela, Fernando e Jéssica, assim como a todos os parentes e aos professores e servidores do CMEI Serafim Colombo. Vocês estão em minhas orações,” disse.

O corpo da criança está sendo velado na capela central de Apucarana. O sepultamento deve ser realizado ainda hoje (6/12), às 10 horas.



Goleada nas oitavas enche o torcedor de otimismo

 Torcedores se animaram com a vitória expressiva sobre a Coreia do Sul

Torcedores da seleção brasileira (Foto: Valter Campanato / Agência Brasil)


Agência Brasil – A euforia desmedida não pode tomar conta dos jogadores da seleção brasileira, mas para a torcida está liberada. A vitória de hoje por 4x1 contra a Coreia do Sul, pelas oitavas de final da Copa do Mundo, afastou a desconfiança da derrota do time reserva para Camarões, pela última rodada da primeira fase, e devolveu a fé no hexacampeonato mundial.

Em um shopping de Brasília, torcedores se reuniram diante de um telão e acompanharam a classificação brasileira. Já no intervalo, com 4 a 0 no placar, o clima era de tranquilidade e otimismo inabaláveis. “Está mais fácil que eu imaginava. O resultado anima mais, deixa mais otimista pro hexa”, disse o contador Plínio Marques.

A gestora de recursos humanos Larissa Lemos é outra animada com o desempenho dos comandados de Tite. “A gente está bem, eu estou com fé que o hexa vem este ano”. Para ela, o time que Tite levou para o Catar é melhor que o de 2018, eliminado nas quartas-de-final para a Bélgica. “Acho que o time está mais confiante que em 2018, está bem melhor”.

E essa opinião não é só dela. O jornalista Rodrigo Connor vê este Brasil melhor do que aquele time que foi à Rússia. E para ele, a diferença fundamental está no ataque. “Principalmente porque tem um centroavante que faz gol, né? Em 2018 não fazia gol, como não fez este ano também”, alfinetou o jornalista se referindo a Gabriel Jesus, titular de Tite em 2018, reserva este ano e já cortado por lesão.

Orientando cada passe dos jogadores em campo, como se eles pudessem ouvi-lo, Rodrigo alternava uma crítica ao relaxamento do time no segundo tempo, exigindo o quinto gol, com um gole na cerveja gelada do restaurante onde assistiu ao jogo. Afinal, jogo do Brasil traz uma atmosfera de feriado numa simples tarde de segunda. Por fim, cravou: “Vem o hexa. Depois de hoje o time embalou, tá bonito”.

Do alto dos seus 11 anos, Vitor Dindo já mostra maturidade suficiente para analisar o time brasileiro. Acompanhado do pai, ele criticava aqueles que vaiavam o recuo de bola para os goleiros; um recurso importante, segundo ele. “Não dá só para jogar pra frente, tem que trabalhar a bola”.

Para Vitor, essa é a melhor seleção brasileira que já viu jogar. “Em 2014 eu não acompanhava muito, mas foi bem triste, né? Em relação a 2018 eu acho que melhorou o meio-campo e o ataque. Tá mais ajeitado o time”, analisou.

Restam a Tite e seus jogadores confirmarem o favoritismo na próxima fase, contra a Croácia, e manter em Vitor a esperança de levantar seu primeiro título mundial.

Médicos residentes e bolsistas do Capes ficarão sem receber em dezembro, diz ministro da Educação a equipe de Lula

 Situação do MEC é "sensível" e uma "preocupação imediata", afirma o ex-ministro da Educação Henrique Paim, membro da Transição de Lula

Victor Godoy (Foto: Divulgação/MEC)


247 - Em reunião com a equipe de transição do novo governo, de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro da Educação de Jair Bolsonaro (PL),  Victor Godoy, admitiu que o Ministério da Educação (MEC) não tem recursos para pagar os cerca de 14 mil médicos residentes e 100 mil bolsistas do Capes em dezembro.

"Segundo os membros da transição, o MEC está sem limite financeiro para 2022, o que pode representar um problema logo no início da próxima gestão", diz reportagem do jornal O Globo.

Godoy afirmou que as dificuldades orçamentárias são o ponto de maior preocupação da pasta e disse que já apresentou a situação do MEC a outros setores do governo federal em busca de uma solução. "Registramos, naturalmente, a questão da dificuldade orçamentária, que hoje é o que mais nos preocupa. Deixei claro que o Ministério da Educação já fez o levantamento dos impactos, já encaminhou para o Ministério da Economia, já falei com o ministro (Paulo) Guedes, com o ministro Ciro (Nogueira, da Casa Civil), e estamos nesse trabalho para tentar esse apoio".

A situação do MEC é "sensível" e uma "preocupação imediata", segundo o ex-ministro da Educação Henrique Paim, um dos coordenadores do grupo de trabalho da Educação. "Temos as questões orçamentárias e financeiras, que eu diria que é o ponto mais sensível. Nos preocupamos com o limite orçamentário, que está sendo negociado, mas especialmente com o limite financeiro. A informação que recebemos é que o MEC está sem limite financeiro, obviamente está negociando com a área economia, mas essa é a preocupação imediata". 

"Na prática, o dinheiro não tem mais o empenho autorizado, ou seja, está travado e não pode ser usado. O empenho é a primeira fase da execução orçamentária e reserva dinheiro para determinada ação. O grande problema é o teto de gastos, regra fiscal que impede que as despesas do governo subam mais que a registrada no ano anterior, corrigidas pela inflação", diz a reportagem.

Segundo Paim, a PEC da Transição, que deverá ser analisada nesta terça-feira (6) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, poderá recompor o orçamento do Ministério da Eduação. "Existe da transição um trabalho com a ‘PEC da Transição’ que queremos que envolva recomposição orçamentária da educação. Isso está sendo tratado e levantado. Mas nós temos uma questão adicional que é o 2022, que precisa ser resolvido para que não tenha essas pendências todas ano que vem. Temos as questões dos livros didáticos, que são muito importantes, para que não tenha prejuízo para estudantes e professores".


Tarcísio diz que nunca foi "bolsonarista raiz", que não vai "tensionar com Poderes" e promete diálogo com Lula

 Governador eleito de São Paulo ainda defendeu que Bolsonaro 'saia do casulo' e falou sobre as câmeras nos uniformes da PM, que serão mantidas e ajustadas

Tarcísio de Freitas (Foto: Reprodução/TV Globo)

247 - Governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou à CNN Brasil nesta segunda-feira (5) que nunca foi um "bolsonarista raiz" e indicou que poderá fazer uma gestão mais moderada.

Ele declarou que não pretende entrar em "guerra ideológica e cultural". "Eu nunca fui bolsonarista raiz. Comungo das ideias econômicas principalmente desse governo Bolsonaro. A valorização da livre iniciativa, os estímulos ao empreendedorismo, a busca do capital privado, a visão liberal. Sou cristão, contra aborto, contra liberação de drogas, mas não vou entrar em guerra ideológica e cultural".

Segundo o jornal O Globo, Tarcísio chegou a elogiar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, um dos principais desafetos de Jair Bolsonaro (PL) no tribunal. O governador eleito disse que não repetirá o erro de Bolsonaro de "tensionar com Poderes". "Não vou fazer o que erramos no governo federal de tensionar com Poderes. Vamos conversar com ministros do STF. E Barroso é um ministro preparadíssimo, razoável. Sempre que eu, na condição de ministro (da Infraestrutura), precisei dele, ele ajudou o ministério. Sempre votou a favor das nossas demandas. Mas 'os caras' me esculhambaram".

Tarcísio também defendeu que Bolsonaro saia do 'casulo'. O ocupante do Palácio do Planalto não tem dado declarações públicas e tem participado de pouquíssimos eventos públicos desde que foi derrotado nas urnas pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para o governador eleito, Bolsonaro deveria se portar como "liderança de centro-direita", sendo uma voz crítica ao próximo governo.

Sobre o convite para que o ministro da Economia, Paulo Guedes, assumisse a Secretaria de Fazenda de São Paulo, Tarcísio afirmou que a chance de Guedes aceitar é pequena. O ex-assessor de Guedes Samuel Kinoshita deve ser o secretário.

Sobre o diálogo com Lula, Tarcísio afirmou que não haverá problemas. "Obviamente, quando for chamado, depois da posse, vou lá sem problema nenhum . E quando entender que preciso recorrer a ele (Lula), também. Graças a Deus, São Paulo depende pouco, mas há muitas áreas em comum. Políticas de habitação são complementares, a saúde só funciona bem quando for complementar a atuação, tem sempre a questão da recuperação da saúde financeira das Santas Casas".

Sobre as câmeras nos uniformes dos policiais militares, medida que reduziu a letalidade policial e aumentou a eficiência da Polícia Militar, Tarcísio disse que irá manter e ver que ajustes podem ser feitos.

CCJ do Senado começa a analisar PEC da Transição nesta terça-feira

 Segundo o relator do orçamento, o texto que avançará prevê a liberação de R$ 198 bilhões fora do teto de gastos por um período de dois anos

Lula (Foto: Reprodução | ABr)


247 - A  Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal analisa nesta terça-feira (6) a PEC da Transição, idealizada pelo governo eleito, de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para viabilizar o pagamento do Bolsa Família - ou Auxílio Brasil - de R$ 600 a partir de 2023.

Segundo o relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), a PEC deverá liberar, ao todo, R$ 198 bilhões fora do teto de gastos por um período de dois anos.

Na CCJ, o relator deverá ser o senador Alexandre Silveira (PSD-MG).

A PEC precisa ser aprovada na CCJ por pelo menos 14 dos 27 senadores do colegiado, explica reportagem do UOL. Em seguida, o texto segue para o plenário do Senado, onde será analisado em dois turnos. Para a aprovação, são necessários 49 votos dos 81 senadores.

Após a análise dos senadores, a PEC segue para a Câmara dos Deputados. "Entre os deputados, a ideia é unir o texto da PEC a um projeto que já tenha passado pela CCJ da Casa e pela comissão especial, para que o texto vá direto ao plenário", esclarece a reportagem.

Na Câmara, a votação também ocorrerá em dois turnos, com necessidade ao menos 308 votos dos 513 deputados federais. 

Venezuela está no centro da nova relação entre Brasil e Estados Unidos

 Lula deve ser um mediador na relação entre Caracas e Washington

Lula e Jake Sullivan (Foto: Ricardo Stuckert)


247 – O Brasil terá papel central na reconstrução das relações diplomáticas entre Estados Unidos e Venezuela, no momento em que há uma pressão crescente para a redução das sanções contra o governo de Nicolás Maduro e a retomada das importações de petróleo. Este foi um dos temas centrais do encontro entre o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o assessor especial Jake Sullivan, um dos principais assessores de Joe Biden.

No encontro, o governo eleito foi claro e sinalizou que a solução só pode ser política e pelo diálogo. "Sanções e planos de invasão, como se pensou no passado, não funcionam. Pensar em derrubar o governo Maduro não é o caminho”, apontaram fontes do governo brasileiro.

"Falou-se da Venezuela, da necessidade de encontrar uma solução. Sem entrar em muitos detalhes, Lula recordou o Grupo de Amigos da Venezuela, a participação dos EUA na época do ex-secretário de Estado dos EUA Colin Powell e a necessidade de que haja uma eleição que possa ser considerada justa e que aceitarão quem for o ganhador", disse o embaixador Celso Amorim, que participou do encontro. "Lula falou da importância de ter contato real, reconhecer as realidades, lembrou experiência do passado, do diálogo", acrescentou.

De acordo com reportagem do jornal O Globo, "há expectativa de recomposição imediata das relações entre Brasília e Caracas e que Lula seja uma espécie de mediador na relação entre EUA e Venezuela". 

Cotado para presidir a Petrobrás, Jean-Paul Prates questionou política de preços da estatal

 Senador também levantou dados sobre a venda de refinarias

(Foto: Jean/pt.org.com, petrobras/infomoney.com)


247 – A equipe de transição do governo Lula questionou a atual direção da companhia sobre a política de preços da empresa e a venda de refinarias. "A Petrobras garantiu ao grupo de trabalho (GT) de Minas e Energia da equipe de transição do governo eleito que está monitorando o estoque operacional de combustíveis para a virada de ano, informou o grupo em nota. Segundo o coordenador do subgrupo de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do GT, senador Jean-Paul Prates (PT-RN), a equipe questionou a política de estoques operacionais da Petrobras para a virada de ano e a estatal afirmou que está monitorando e tomando providências em relação ao estoque nacional de combustíveis para esse período", aponta reportagem do jornalista Fábio Couto, Valor.

"Prates afirmou ainda que a reunião tratou da política paridade de preço internacional (PPI) e sobre o acordo da Petrobras com o Cade, que levou à venda oito refinarias da estatal. Segundo fontes, a reunião teve apresentação da metodologia adotada hoje pela Petrobras para a formação de preços de combustíveis, no âmbito da PPI, nas refinarias da empresa. Sobre o mecanismo, porém, a empresa aplicou um ajuste, este ano, a fim de não transferir de imediato a volatilidade dos preços internacionais para o mercado brasileiro, amortecendo eventuais altas", acrescenta o jornalista.