sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

Tebet: recursos para assistência social tiveram corte de 96% no governo Bolsonaro

 Equipe de transição identifica problemas em programas do governo

Candidata do MDB à Presidência, Simone Tebet, durante debate entre presidenciáveis nos estúdios da Band TV em São Paulo 28/08/2022 (Foto: REUTERS/Carla Carniel)


Agência Brasil - Integrante da equipe de transição, na área de assistência social, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) afirmou nesta quinta-feira (1º), durante coletiva de imprensa para apresentar os primeiros resultados do trabalho, que o setor perdeu cerca de 96% do orçamento para o ano que vem. 

"Grosso modo, houve um corte de algo em torno de 96% do orçamento do Ministério da Cidadania", declarou a jornalistas que cobrem a transição no Centro de Cultura Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. Para garantir a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600, mais o pagamento extra de R$ 150 por criança de até seis anos, o grupo de trabalho aponta a necessidade de pelo menos R$ 70 bilhões a mais no Orçamento. Além disso, seriam necessários recursos extras em outros programas essenciais de assistência social. 

A senadora disse que também seria necessário incluir mais R$ 2 bilhões do auxílio gás. "Fora isso, para que minimamente o SUAS [Sistema Único de Assistência Social] funcione, mantendo os 8 mil Cras [Centro de Referência de Assistência
Social], 7 mil unidades de atendimento, precisamos de [outros] R$ 2,6 bilhões em valores atuais. Isso fora valores de cisternas e todos os outros programas que foram abandonados", disse Tebet. Apenas na pasta que cuida dos mais vulneráveis, o orçamento extra pode chegar a R$ 80 bilhões. 

Para a senadora emedebista, o gasto extra-teto mínimo necessário para recompor o orçamento do ano que vem dificilmente poderá ser inferior a R$ 140 bilhões, considerado
as necessidade de outras áreas. Proposta de Emenda Constitucional (PEC) apresentada pela equipe de transição prevê a exclusão do Bolsa Família (atual Auxílio Brasil) da regra do Teto de Gastos, o que pode chegar a mais de R$ 170 bilhões, segundo cálculos técnicos divulgados pelo governo eleito.

Além de Tebet, participaram da coletiva as ex-ministras do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello e Márcia Lopes, e o coordenador dos grupos de trabalho da transição, Aloizio Mercadante. 

Segundo Campello, o atual governo desorganizou as atualizações do Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) e defendeu a retomada de informações fundamentais para o monitoramento de famílias vulneráveis que recebem auxílio do governo, como dados de frequência escolar, informação sobre vacinação e acesso a outros serviços públicos básicos, como água e saneamento. "Precisamos construir uma estratégia de retomada da atualização do CadÚnico, retomar informações sobre frequência escolar. A gente não tem informação de vacinação de mais da metade das crianças mais pobres. Queremos saber se têm acesso a saneamento, à água, se mudou de endereço ou não", disse a ex-ministra.

Irregularidades

A equipe de transição também diz ter identificado possíveis irregularidades com o aumento exponencial de famílias unipessoais, aquelas que são formadas por um indivíduo, como beneficiárias do Auxílio Brasil. Pelos cálculos apresentados, com base em dados oficiais do programa, entre dezembro de 2018 e outubro de 2022 houve um aumento de 197% no total de adultos morando sozinhos e recebendo o benefício, enquanto o crescimento de famílias com dois ou mais integrantes cresceu 21% no mesmo período. 

"A população foi induzida a se cadastrar dessa forma. Não é um malfeito da pessoa pobre, é um malfeito do Estado", disse Tereza Campello. 

"O atual governo colocou mais de 2 milhões de pessoas no programa social, sem qualquer gestão, sem critério e sem acompanhamento, e agora entrega ao novo governo a tarefa de retirar essas pessoas do programa social", criticou Mercadante.

Lula quer esperar duas semanas para nomear ministros

 O presidente eleito ignora as pressões para que anuncie logo ministros

 Lula e a Esplanada dos Ministérios (Foto: Reuters/Rodrigo Antunes | Marcos Oliveira/Agência Senado)


247 - O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está resistindo a pressões para nomear logo os seus ministros. Ele pretende esperar ainda duas semanas, informa o jornalista Raphael Veleda no Metrópoles.

De acordo com assessores, Lula está decidido a nomear sua equipe de governo só depois de ser diplomado pelo Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), o que está marcado para acontecer em 12 de dezembro, daqui a quase duas semanas, relata o jornalista.

O futuro chefe do Palácio do Planalto calcula que atender aos apelos para nomear logo ministros como os da Fazenda e da Defesa seria mostrar que ele está se sentindo emparedado.

Partidos como União Brasil, MDB e PSD, por exemplo, estão articulando com Lula e seus aliados para ocupar pastas de destaque na Esplanada a partir de 2023. E o presidente eleito não quer entregar o que essas
legendas estão pedindo antes de garantir o apoio delas este ano, na aprovação de uma versão da PEC da Transição que dê espaço fiscal para o próximo governo cumprir promessas e fazer investimentos, pontua Raphael Veleda. 



Brasil joga hoje última partida da fase de grupos com time alternativo, diz Tite

 Com Brasil já classificado para oitavas, técnico fará experiências em jogo contra Camarões

Torcida brasileira aposta na conquista do Hexa em Doha (Foto: Ag. Brasil)


Agência Brasil - O técnico Tite deixou claro, em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira (1), que usará uma equipe alternativa na partida contra Camarões pela terceira rodada do Grupo G da Copa do Catar. As equipes se enfrentarão a partir das 16h (horário de Brasília) da próxima sexta-feira (2) no Estádio de Lusail.

A decisão foi tomada porque a seleção brasileira já está classificada para as oitavas de final do Mundial. Além disso, será uma oportunidade de realizar observações durante uma partida. “Só posso mensurar quantos atletas posso utilizar em sequência com eles produzindo em campo. É uma oportunidade de alto nível de eles competirem. É um risco? Sim, mas uma oportunidade para mostrarem toda sua qualidade”, declarou o treinador.

Para justificar a sua decisão de realizar experiências em um jogo com pontos em disputa, Tite citou o caso do atacante Rodrygo. O jogador do Real Madrid (Espanha) recebeu oportunidades nas duas partidas iniciais e deu provas de que pode ser uma peça importante para a equipe. “Não posso precipitar, o campo fala, a bola fala. Algum de vocês entendia definitivamente que o Rodrygo poderia ser utilizado tanto quanto foi? A bola fala, o campo fala! Então tenho que dar oportunidades aos atletas”.

Quem tem presença confirmada na equipe titular diante de Camarões é Daniel Alves, que participou da entrevista. Aos 39 anos de idade, o lateral se tornará o jogador mais experiente a vestir a camisa da amarelinha em um Mundial de seleções da Fifa. “Isso é motivo de orgulho, motivo de estar aqui e ainda defender a seleção. São muitos anos de história e agora é hora de encerrar o ciclo dentro da seleção brasileira jogando uma Copa do Mundo. Para mim é uma satisfação muito grande”, declarou. 



quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Gleisi Hoffman não fará parte de futuro ministério, diz Lula

 A deputada e presidente do PT está na transição, mas não terá cargo no governo do petista

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado / Estadão


O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva afirmou a parlamentares do PT durante reunião fechada nesta quinta-feira, dia 1º, que a deputada e presidente do partido, Gleisi Hoffmann, deve ficar à frente da legenda, em vez de ser escolhida como ministra do futuro governo. Lula disse na reunião que não quer "esvaziar" o PT, levando os principais quadros para compor o governo, o que em sua visão fragilizaria o partido no Congresso.  

Segundo um dos integrantes da legenda, Lula disse que não pode repetir uma experiência do passado que não foi exitosa. A informação foi confirmada ao Estadão por três petistas presentes na reunião.

Lula e Gleisi deixaram o encontro juntos, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), acompanhados de Janja da Silva, futura primeira-dama, e do ex-senador e deputado eleito Lindhberg Farias (RJ).

Na saída, Gleisi disse que a reunião foi "boa" e que, assim como estavam conversando com os demais partidos, era necessário discutir internamente com o PT também. Parlamentares elogiaram a presidente nacional da sigla no encontro e a vitória de Lula, bem como destacaram importância de construir uma base política e social sólida.

A decisão de Lula ocorre no momento em que o próprio PT e siglas aliadas a Lula disputam espaços no xadrez ministerial. Quem acompanhou a conversa diz que Lula deverá anunciar os ministros a partir da próxima semana. Ele não indicou nomes, mas sinalizou a conselheiros próximos ter o desenho do primeiro escalão na cabeça.

O PT vai fazer um documento endereçado a Lula com indicações de pastas que deseja ocupar. Isso será debatido na próxima semana e selado em uma reunião do diretório nacional do partido no dia 8, para a qual Lula foi convidado. A sinalização de Lula, segundo presentes, é de que uma parte de seu ministério, portanto, deve ser anunciada apenas depois disso.

Entre os ministérios que os petistas indicaram que querem comandar estão os da Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Cidades. Segundo relatos, Lula sinalizou que o núcleo de governo - que inclui a Fazenda e Casa Civil, por exemplo - e as pastas sociais tendem a ficar com o partido, mas sempre considerando a negociação com a coalizão de partidos que o elegeu.

Em tom de piada, Lula se queixou dos pedidos que tem recebido das demais legendas. "Se bobear eu tenho que entregar o meu cargo e o do Alckmin também", disse o presidente eleito, sobre como andam as negociações com as demais siglas.

A fala também foi interpretada no PT como uma maneira de minimizar expectativas a respeito do espaço que o partido terá no governo. Lula deixou claro que não necessariamente o PT irá levar todas as pastas pedidas.

Gleisi ficou encarregada de ouvir as demandas internas dos petistas e tentar uma conciliação com os pedidos de outras legendas. O combinado é que não sejam formalizados nomes para as "áreas de interesse" do PT, embora os filiados do partido mais cotados sejam conhecidos.

Gleisi é uma das coordenadoras da transição governamental e ex-ministra da Casa Civil no governo Dilma Rousseff. Ela sempre teve o apoio de Lula para presidir a legenda, mesmo diante de resistências na própria bancada.

Como o Estadão mostrou, outro coordenador da transição que pode ficar de fora do ministério, embora com cargo influente no Palácio do Planalto, é o ex-ministro Aloizio Mercadante. Lula, no entanto, não abordou a situação dele durante o encontro.

Lula deve anunciar na próxima semana José Múcio como ministro da Defesa. A expectativa é que ele seja oficializado na terça-feira, um dia depois da reunião em Brasília com uma comitiva de alto nível político enviada pelo presidente dos EUA Joe Biden.


Bolsonarista que matou petista no PR será julgado por júri popular

José Guaranho, responsável pelo assassinato de Marcelo Arruda, em julho Foto: Reprodução


Jorge José da Rocha Guaranho, acusado de assassinar o petista Marcelo Arruda, será julgado por júri popular. O bolsonarista responde à acusação de homicídio duplamente qualificado. O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu (PR) aceitou a denúncia do Ministério Público do Paraná contra o policial. A informação é da coluna de Chico Alves no portal UOL.

O magistrado concordou que Guaranho foi até a festa de aniversário de Arruda sabendo que as pessoas “teriam opinião política ideológica diversa, com o aparente fim de antagonizar, confrontar”. “Tal cenário ganha maior destaque ao se constatar a divisão da sociedade em posições políticas antagônicas, mesmo após findado o segundo turno da eleição presidencial”, prosseguiu.

Em julho deste ano, o bolsonarista atacou a vítima durante sua festa de aniversário, que tinha símbolos do PT. Guaranho está preso desde o dia 13 de agosto no Complexo Médico Penal de Pinhais, em Curitiba (PR).

Fonte: DCM

APUCARANA: Copel dá 30 dias de prazo para operadoras regularizarem cabos soltos na sua rede

A empresa notificou todas operadoras a tomarem providências para a regularização de fios soltos em sua rede de 18 mil postes na cidade. Foi estipulado um prazo de 30 dias para as adequações e, a partir daí, serão adotadas medidas mais rígidas contra as operadoras, incluindo multas pesadas, cobrança para realiza o serviço e até remoção da fiação.


 Dirigentes da Copel, juntos com o prefeito Junior da Femac e o diretor-presidente do Idepplan, Carlos Mendes, se reuniram nesta quinta-feira (1), no salão nobre da prefeitura, com representantes de 15 empresas de telefonia e de internet – de um total de 26 – que operam em Apucarana.

A empresa notificou todas operadoras a tomarem providências para a regularização de fios soltos em sua rede de 18 mil postes na cidade. Foi estipulado um prazo de 30 dias para as adequações e, a partir daí, serão adotadas medidas mais rígidas contra as operadoras, incluindo multas pesadas, cobrança para realiza o serviço e até remoção da fiação.

A reunião entre as partes foi a primeira medida concreta para regularização da situação de cabos soltos de internet e de telefonia, que acabam colocam em risco a segurança da população.

A partir de janeiro a Copel Distribuição S.A., responsável pelos postes de sustentação para os cabos de energia, internet e telecomunicações, terá em Apucarana uma equipe exclusiva dar solução às ocorrências de cabos soltos e também atuar no sentido de reposicionar os que se encontram com altura abaixo da regulamentação.

“Neste encontro informamos as operadoras de telefonia e de internet de como será conduzido o trabalho dessa equipe de regularização de risco de cabos de telefonia na cidade. Em caso do não cumprimento da regularização dos cabos serão adotadas medidas, inclusive o corte de cabos soltos por funcionários da Copel”, informou o gerente do departamento de compartilhamento de estruturas da Copel no Paraná, Fabrício Salmazo, frisando que “a concessionária tem a obrigação de disciplinar o uso da sua rede, conforme as normas técnicas”.

O trabalho da equipe da Copel será dividido por região, dando prioridade para as de maior fluxo de população e, consequentemente, de maior risco de acidente provocados por cabos soltos. Dirigentes da Copel anunciaram que irão começar a organização da rede na área da zona azul. A proposta é cobrir toda extensão entre a prefeitura até a rotatória do supermercado Canção, e ainda as ruas compreendidas entre a Clotário Portugal e Bandeirantes.

De acordo com o prefeito Junior da Femac, a retirada de todos os cabos e fios soltos existentes no perímetro urbano do município de Apucarana tem sido uma preocupação constante da administração municipal. “As providências que estão sendo adotadas pela Copel, com o apoio da prefeitura, irão contribuir para o combate dessa irregularidade que, além do aspecto negativo para o visual urbano, gera risco de acidente grave para todos que circulam pelas nossas ruas”, afirma o prefeito.

O prefeito frisou que este é um tema de engenharia e que todos precisam seguir as normas técnicas, para evitar risco de acidentes e proteger vidas. “Vivemos numa cidade modelo, que é referência para o Paraná e o Brasil, e se torna inaceitável expor a riscos a população, incluindo crianças e idosos”, frisou Junior da Femac, cobrando responsabilidades às operadoras de telefonia e internet que atuam em Apucarana.

TRE diploma eleitos no Paraná no próximo dia 19

 

TRE: diplomação oficializa eleitos. Foto: Franklin de Freitas

A cerimônia de diplomação dos eleitos no Paraná acontece no próximo dia 19, a partir das 16h30 da tarde, no Teatro Positivo, em Curitiba. Com o ato, candidatas e candidatos eleitos se habilitam ao exercício do mandato.

A diplomação é uma cerimônia organizada pela Justiça Eleitoral para formalizar a escolha das eleitas e dos eleitos pela maioria das paranaenses e dos paranaenses nas urnas. Durante o evento, que marca o encerramento do processo eleitoral, serão entregues os respectivos diplomas.


Qualquer pessoa pode participar do evento, limitada a capacidade do local, basta apresentar um documento com foto no credenciamento que acontecerá no local antes do evento. A cerimônia também será transmitida pelo YouTube do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).

Para mais informações, entre em contato com a Assessoria de Cerimonial do TRE-PR através do e-mail: cerimonial@tre-pr.jus.br.

Fonte: Bem Paraná

TSE adia julgamento do recurso de Jocelito Canto sobre vaga de deputado federal no Paraná

Edifício sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). (Marcelo Camargo/Agência Brasil)


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, adiou o julgamento do recurso envolvendo os tucanos Jocelito Canto e o ex-governador Beto Richa. O adiamento foi comunicado no início da sessão na manhã desta quinta (1) para quando estava previsto o julgamento.

Canto recorreu ao TSE contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE) que rejeitou sua candidatura a deputado federal na última eleição, em outubro, por ter sido condenado em uma ação civil pública por improbidade administrativa em 2002. Ele teria utilizado um policial militar para segurança pessoal.

O TRE indeferiu o registro da candidatura de Canto a deputado federal porque entendeu que prazo de inelegibilidade – de 8 anos – só se inicia a partir do cumprimento de todas as sanções impostas, o que ainda não aconteceu no caso do ex-prefeito de Ponta Grossa. Por isso, proclamou Beto Richa eleito deputado federal.


A defesa sustenta que o prazo de suspensão dos direitos já foi cumprido — incluindo os oito anos da Lei da Ficha Limpa. Mas o TRE teve entendimento contrário e proclamou Beto Richa eleito deputado federal.


Nas urnas, Jocelito Canto obteve 74.348 votos e o ex-governador, 64.868 votos.


Fonte: Bem Paraná

 


Governo do DF vai montar alojamentos para posse de Lula, que pode reunir até 250 mil em Brasília

 Governador do DF, Ibaneis Rocha se comprometeu também a colaborar e garantir a segurança do evento

Ibaneis Rocha, Janja e Geraldo Alckmin (Foto: Renato Alves/Agência Brasília)

247 - O governador do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha (MDB), assegurou que irá montar alojamentos em pavilhões espalhados pelo DF para os interessados em assistir à posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 1 de janeiro de 2023.

A garantia do apoio foi dada na manhã desta quinta-feira (1), após uma reunião entre Ibaneis e o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB). A socióloga e futura primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, também participou do encontro. 

De acordo com a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, “o governador já mapeou pelo menos três locais que poderão receber os convidados de Lula, como os pavilhões do Parque da Cidade, do Ginásio Nilson Nelson e da Granja do Torto. Na conversa, Janja, que organiza os preparativos para a posse, estimou esperar cerca de 250 mil pessoas para assistir à posse”.

O governador do DF, que apoiou a tentativa de reeleição de Jair Bolsonaro (PL), também disse que irá auxiliar nas medidas de seguranças necessárias à posse, além de “alterar o local de shows do Réveillon da Esplanada para o espaço Funarte para que o governo federal tenha livre toda a região central abaixo da rodoviária de Brasília”. Os eventos comemorativos da passagem de ano do governo local serão realizados na área superior da rodoviária de Brasília.

O objetivo é colocar a Esplanada dos Ministérios à disposição da festa esperada para a posse de Lula.

“Trabalharemos para que a cerimônia aconteça da melhor forma possível, com segurança e paz”, escreveu Ibaneis Rocha nas redes sociais. 

Na quarta-feira, Janja anunciou nas redes sociais a realização de “uma grande festa para comemorar a posse de Lula presidente! O Festival do Futuro vai celebrar o governo que foi eleito por todas e todos que defendem um Brasil socialmente mais justo, democrático e humano. Em 01/01/23, a alegria vai tomar posse”. Até o momento, mais de 20 artistas confirmaram que irão participar da programação prevista para a posse. 


Em reunião com centrais sindicais, Lula fala em ‘nova regulação sem volta ao passado’

 Revogação da “reforma” de 2017 e volta do imposto sindical estão descartadas

Lula se reúne com centrais sindicais em Brasília (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

Rede Brasil Atual - No encontro entre sindicalistas de várias centrais e ramos de atividade e o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quinta-feira (1º) em Brasília, assuntos como Ministério do Trabalho, “reforma” trabalhista e negociação coletiva ganharam destaque. Uma revogação pura e simples da lei de 2017 está descartada, assim como o retorno da contribuição (imposto sindical). Será criada uma mesa de negociação para discutir os principais pontos a serem revistos e que poderão ganhar nova redação.

“Será necessária muita luta para recuperar os direitos que foram arrancados da classe trabalhadora desde o golpe de 2016, primeiro com a reforma trabalhista de Michel Temer, depois com as perdas impostas por Bolsonaro” afirmou o presidente da CUT, Sérgio Nobre. “Isso vai exigir ainda mais unidade do movimento sindical, para pressionar o Congresso Nacional”. A diferença, acrescentou, é que agora as centrais terão um interlocutor no Palácio do Planalto. O atual presidente, em quatro anos, nunca recebeu o conjunto dos dirigentes sindicais.

Pauta trabalhista

Representantes das centrais já haviam entregue ao então candidato Lula documento intitulado Pauta da Classe Trabalhadora, com as questões consideradas prioritárias para os trabalhadores. São 24 itens, entre os quais:

  • Política de valorização do salário mínimo
  • Políticas ativas de geração de trabalho e renda
  • Marco regulatório de proteção social, trabalhista e previdenciária
  • Revisão da política de preços de produtos essenciais
  • Fortalecimento da agricultura familiar
  • Formação de estoques reguladores via Conab
  • Suspensão de despejos

Agora, dirigentes de algumas centrais integram o grupo técnico de transição sobre assuntos trabalhistas. “Eu quero dedicar o meu tempo em como é que nós vamos fazer para recuperar esse país, para gerar empregos, para atrair investimento estrangeiro para cá, sobretudo investimento direto, para que a gente possa fazer uma nova regulação no mundo do trabalho, sem querer voltar ao passado”, disse Lula na reunião, segundo relato da CUT.

Revogação é inviável

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse que as centrais pediram a volta do “protagonismo” do Ministério do Trabalho, “porque está totalmente esfacelado”. A pasta foi extinta em 2019 e recriado em meados do ano passado, apenas para acomodar um aliado político do atual presidente.

Além disso, os dirigentes querem discutir revisão de alguns itens da “reforma” de 2017. “A gente sabe que revogar é inviável”, afirmou Miguel. Os dirigentes querem discutir itens como fortalecimento da negociação coletiva. O presidente da Força lembrou que vários itens passarem a ser objeto de acordo individual, como banco de horas e redução de jornada/salário. “Saiu da negociação e passou a ser imposição.” Outros itens prioritários a serem revistos, sempre pela negociação, são terceirização, ultratividade e trabalho intermitente. A ultratividade, que também acabou, permite que acordos coletivos continuem válidos, mesmo após o prazo, até que um novo seja estabelecido.

Sobre o financiamento das entidades sindicais, a sugestão é de criar a chamada contribuição negocial, com limites definidos e aprovação em assembleia. “Deixamos claro para ele (Lula) que não queremos a volta do imposto sindical”, disse Miguel.

Renan Calheiros consegue assinaturas necessárias para PEC da defesa da democracia

 31 senadores, entre eles Simone Tebet, José Serra, Álvaro Dias e Mara Gabrilli, assinaram a PEC que atribui ao STF a competência exclusiva de julgar atos contra a democracia

Renan Calheiros (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)


247 - O senador Renan Calheiros (MDB-AL) conseguiu, nesta quinta-feira (1), 31 assinaturas de colegas no Senado para a PEC que reconhece a "competência originária" do Supremo Tribunal Federal (STF) para julgar crimes contra o Estado Democrático de Direito, informa a coluna Radar da revista Veja.

O número já ultrapassa em 4 o mínimo necessário para protocolar a proposta. "O STF, como guardião da Constituição, é o órgão do Judiciário mais dotado de condições institucionais para reprimir essa modalidade delituosa", justifica o senador sobre a PEC.

Além disso, Calheiros também apresentou, na terça-feira (29), cinco projetos de lei, no que chama de "pacote da defesa da democracia". Entre os projetos, o congressista prevê punição à intolerância política, define como abuso de autoridade “a participação de agente público em manifestações de caráter político-partidário, ostentando a condição de seu cargo” e também proíbe a indicação de militares ao comando do Ministério da Defesa.

Confira a lista de senadores que assinaram a PEC*:

  • Confúcio Moura (MDB-RO)
  • Eduardo Braga (MDB-AM)
  • Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE)
  • Marcelo Castro (MDB-PI)
  • Nilda Gondim (MDB-PE)
  • Renan Calheiros (MDB-AL)
  • Simone Tebet (MDB-MS)
  • Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB)
  • Kátia Abreu (PP-TO)
  • Alessandro Vieira (PSDB-SE)
  • Alvaro Dias (Podemos-PR)
  • Jorge Kajuru (Podemos-GO)
  • José Serra (PSDB-SP)
  • Mara Gabrilli (PSDB-SP)
  • Tasso Jereissati (PSDB-CE)
  • Omar Aziz (PSD-AM)
  • Otto Alencar (PSD-BA)
  • Sérgio Petecão (PSD-AC)
  • Fabiano Contarato (PT-ES)
  • Humberto Costa (PT-PE)
  • Jean Paul Prates (PT-RN)
  • Paulo Paim (PT-RS)
  • Paulo Rocha (PT-PA)
  • Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
  • Rogério Carvalho (PT-SE)
  • Telmário Mota (Pros-RR)
  • Zenaide Maia (Pros-RN)
  • Eliziane Gama (Cidadania-MA)
  • Acir Gurgacz (PDT-RO)
  • Julio Ventura (PDT-CE)
  • Weverton (PDT-MA)

*Fonte: coluna Radar da revista Veja

Japão ganha da Espanha e avança para as oitavas da Copa do Catar

 Com o resultado, os espanhóis só podem enfrentar o Brasil em uma eventual final do torneio

(Foto: Reuters)

247 - O Japão venceu a Espanha nesta quinta-feira (1) por 2 a 1 em jogo válido pelo grupo E da Copa do Catar. Com o resultado, os espanhóis só podem enfrentar o Brasil em uma eventual final do torneio. 

A Alemanha ganhou da Costa Rica, mas não conseguiu classificação para a próxima fase.

A seleção brasileira joga nesta sexta-feira (2), às 16h (horário de Brasília) contra o Camarões em partida do grupo G. O time já está classificado para as oitavas. 

Posse de Lula terá segurança reforçada por receio de tumultos bolsonaristas e da extrema direita

 Esquema de segurança envolverá cerca de 700 policiais federais, esquadrão antibombas, agentes à paisana, snipers e barreiras antidrones, além de linhas de revista

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reuters)

Sputnik - Hoje (1º), a equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com as forças policias do Distrito Federal para discutir detalhes do planejamento da segurança envolvendo a posse presidencial, em 1º de janeiro, e a diplomação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), marcada para 12 de dezembro.

De acordo com o jornal O Globo, a estratégia de segurança será forte e ampla, principalmente devido aos protestos que ainda acontecem pedindo a anulação das eleições. A posse contará com um grande esquema envolvendo cerca de 700 policiais federais, esquadrão antibombas, agentes à paisana, snipers e barreiras antidrones, relata a mídia.

Segundo o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Júlio Danilo Ferreira, a Esplanada dos Ministérios será fechada e o acesso a caminhões será bloqueado. Além disso, o plano inclui ao menos três "linhas de revista" de participantes da cerimônia. Uma delas será montada na altura da Catedral de Brasília. As outras ficarão atrás dos prédios que abrigam os ministérios.

Durante o evento, também será utilizado um equipamento que neutraliza o sinal de drones e impede sobrevoos na área, o qual será acionado na Esplanada dos Ministérios, principalmente durante o tradicional desfile do presidente eleito no Rolls-Royce conversível da presidência. O aparelho só será desligado nos momentos em que a equipe de segurança estiver realizando vigilância aérea da multidão.

"Se tiver algum drone intruso voando nesse instante, imediatamente será baixado. Vamos detectar e a pessoa será criminalizada. Usamos esse sistema no Sete de Setembro e funcionou muito bem. Vamos utilizar o mesmo mecanismo", explicou Ferreira ouvido pela mídia. 

Entretanto, durante a diplomação de Lula no TSE, o esquema de segurança será mais restrito: os policiais consideram que a arquitetura do prédio da Corte Eleitoral oferece maior proteção e menor potencial de riscos do que o espaço aberto da Esplanada.

Para esse evento no TSE, as equipes de segurança cuidarão da organização do trânsito, do dimensionamento do público esperado e de um plano de direcionamento a hospitais de pessoas que eventualmente tenham de ser socorridas durante o evento.

Além disso, farão um monitoramento nas redes sociais e em grupos de mensagens de aplicativos de eventuais ameaças, diz o jornal.

Ferreira também aponta que até o momento "nenhuma ameaça maior foi identificada", no entanto, os atos contra a chegada de Lula à presidência ainda acontecem pelo país e no Twitter a frase que virou hashtag "não vai subir a rampa" tem tido bastante postada.

Janones: "Bolsonaro e um de seus filhos serão presos antes do que vocês imaginam"

 O deputado afirmou ter "garantia" de que membros do clã presidencial serão presos

André Janones (Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

247 - O deputado federal André Janones (Avante-MG) afirmou que Jair Bolsonaro (PL) pode ser preso "antes" do que todos imaginam.

"Não posso falar muita coisa, [tenho] apenas uma garantia: Bolsonaro e um de seus filhos, serão presos antes do que vocês imaginam!", disse o parlamentar.

A família Bolsonaro pode sofrer punições por envolvimento em esquemas de propagação de fake news. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também foi investigado por envolvimento em desvios de salários de assessores.

Em crise, CNN faz demissão em massa, fecha filial do Rio e manda embora Monalisa Perrone e Sidney Rezende

 Contrato da jornalista com a emissora venceria em setembro de 2023. Empresa vem promovendo uma série de corte de gastos visando equilibrar as contas até março de 2023

(Foto: Reprodução/CNN Brasil)


Agenda do Poder - Uma semana depois do pedido de demissão da CEO da emissora, a CNN Brasil começa um processo de demissões em massa para enxugar custos. A filial do Rio de Janeiro da CNN Brasil está sendo extinta.

Hoje foram anunciadas as demissões, no Rio, do apresentador Sidney Rezende, dos analistas Alexandre Borges e Fernando Molica, da gerente Helena Vieira, da repórter Bruna Carvalho, dos assistentes de produção Beatriz Puente e Lucas Janone e de um estagiário.

Também foi demitida nesta quinta-feira uma das apresentadoras mais importantes da CNN, Monalisa Perrone. A nova gestão da empresa optou pelo desligamento imediato da apresentadora, que estava a frente do Jornal da CNN desde abril. 

A rede decidiu de que é melhor arcar com as custas da rescisão contratual da apresentadora, proporcional aos meses que faltavam para o término do contrato, do que seguir bancando seu salário.

Monalisa tinha o segundo maior salário da CNN, atrás apenas de Willian Waack. No meio do ano já tinha ocorrido um corte de pessoal no Rio. A decisão é cortar fortemente os custos em 2023 e concentrar as bases em São Paulo, sede da emissora, e Brasília, na capital federal.