quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Apucarana vai sediar a terceira etapa da fase estadual dos 64º JAP´s



 Da próxima sexta-feira até domingo (25, 26 e 27/11), Apucarana sediará a terceira e última etapa da fase estadual dos 64º Jogos Abertos do Paraná (JAP´s). Na ocasião, serão realizadas as semifinais e as finais das modalidades de basquetebol (masculino e feminino), futsal (m e f), futebol sete, handebol (m e f), voleibol (m e f) e as disputas do handebol de praia (m e f), tênis (m e f), tênis de mesa (m e f) e xadrez (m e f).

A primeira etapa dos JAP´s aconteceu nos dias 4, 5 e 6 de novembro, enquanto a segunda foi desenvolvida nos dias 11 e 12 do mesmo mês. Somando as três etapas são mais de 4 mil atletas representando 95 cidades do estado.

O professor José Marcelino da Silva, o Grillo, secretário municipal de Esportes, destacou nessa quarta-feira (23) que Apucarana tem a grande honra de encerrar a temporada 2022 dos Jogos Oficiais do Estado. “Já realizamos nesse mês com competência a primeira e a segunda etapas dos JAP´s e, agora vamos finalizar essa grande competição que reúne os melhores atletas do esporte paranaense, sempre contando com o total apoio do prefeito Junior da Femac”, disse o professor Grillo.

Segundo ele, Apucarana na terceira etapa dos Jogos Abertos do Paraná disputará as modalidades de futsal, tênis e tênis de mesa, as três pela categoria masculina.

A terceira etapa da fase estadual dos JAP´s, será aberta nesta sexta-feira (25), com a modalidade de xadrez, a partir das 8 horas, no ginásio de esportes Anis Abujanra do Clube 28 de Janeiro; o tênis de mesa, às 8h30, no ginásio do Colégio Estadual Nilo Cairo; e o tênis, às 14 horas, nas quadras do Country Club.

Nesse sábado (26) acontecem as semifinais do basquetebol (m e f), futsal (m e f), futebol sete, handebol (m e f) e voleibol (m e f) e, ocorrerá a primeira rodada (classificatória) do handebol de praia (m e f), a partir das 8 horas, no Parque do Lago Jaboti.

O basquetebol será realizado, a partir das 14h30, no Colégio São José; o futsal acontece no Ginásio Lagoão, com a primeira partida iniciando às 15h15; o handebol ocorre no Complexo Esportivo Áureo Caixote, com o primeiro jogo começando às 14 horas; o voleibol será no Complexo Estação Cidadania, a partir das 10h30, e o futebol sete será desenvolvido no campo 1 da Amevi, com o primeiro confronto às 15 horas.

Os vencedores no sábado nas cinco modalidades disputam os títulos no domingo (27), nas mesmas praças esportivas.

FUTSAL DE APUCARANA – A equipe masculina de futsal de Apucarana, que na fase estadual dos JAP´s vem sendo representada pelo Sicoob/Danês, atuará neste sábado (26) pela semifinal, às 19h45, no Ginásio Lagoão, contra o time de Laranjeiras do Sul. Na preliminar, às 18h15, jogarão Umuarama e Marechal Cândido Rondon. Os vencedores disputam o título no domingo (27), às 13h30, no Lagoão. Antes, às 11h30, ocorrerá a disputa de terceiro e quarto lugares.

Na fase de classificação dos JAP`s, realizada nos dias 5 e 6 de novembro, a equipe de Apucarana venceu Cafeara por 2 a 0 e goleou Tapejara por 6 a 2.

Os JAP´s estão na 64ª edição e são uma realização do Governo do Estado do Paraná, por meio da Superintendência Geral do Esporte, com a competição contando com apoio da Prefeitura de Apucarana.

VEJA A PROGRAMAÇÃO ABAIXO:

Xadrez

Tênis de Mesa

Tênis

Handebol de Praia

Basquetebol

Futebol Sete

Futsal

Handebol

Voleibol

Prova Pedestre Pé Vermelho ocorre neste domingo em Apucarana


 Com apoio da Secretaria Municipal de Esportes da Prefeitura de Apucarana, será realizada neste domingo (27/11), a partir das 8 horas, no entorno do Lago Jaboti, a 2ª edição da Prova Pedestre Pé Vermelho, competição com percurso de 6 quilômetros e que reunirá mais de 500 atletas nas categorias masculina e feminina. A largada acontecerá no pátio da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), com a corrida fazendo parte do calendário esportivo do município.

O empresário e atleta João Dias, da equipe Pé Vermelho, disse que as inscrições continuam abertas e podem ser feitas na Loja Dias Couros, na rua Oswaldo Cruz, 693 ou no site: www.tvcomrunning.com.br. “A inscrição, que prossegue até esta quinta-feira, custa R$ 29,90, com a entrega do kit ocorrendo neste sábado até às 13 horas na Dias Couros”, frisa João Dias, um dos responsáveis pela divulgação da prova, que terá competidores do Paraná e de São Paulo.

Ele destacou que os cinco melhores colocados na classificação geral e por categoria na faixa etária (masculino e feminino) receberão troféus, com os demais atletas ganhando medalhas de participação.

“No ano passado a prova foi um sucesso e tenho certeza que a segunda edição também vai superar todas as expectativas. A Secretaria de Esportes, juntamente com o prefeito Junior da Femac, está dando todo o apoio para a realização da prova”, disse o professor José Marcelino da Silva, o Grillo, secretário municipal de Esportes.

Na primeira edição da Prova Pedestre Pé Vermelho, disputada em 2021, o vencedor foi o atleta Jhonatan Oliveira, com o tempo de 22’59”. Pela categoria feminina, a campeã foi a corredora Kerolen Fernanda Calisto, com o tempo de 27’58”. Os dois são de Florestópolis.

A competição neste domingo (27) também conta com apoio da equipe Pé Vermelho, Câmara Municipal, Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia) e Trans Apucarana.

Melhores cafés do Paraná serão conhecidos nesta quinta-feira em Apucarana



Apucarana sedia nesta quinta-feira (24/11) a premiação do 20º Concurso Café Qualidade Paraná. Os 30 lotes que buscam o título nas categorias café natural, cereja descascado e fermentação induzida passaram por concorrida seletiva que reuniu cerca de 100 concorrentes de várias regiões do Estado.

O protocolo de premiação tem início às 9 horas, no Cine Teatro Fênix e, além da presença do secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, do prefeito Júnior da Femac e outras autoridades políticas, júri técnico, cafeicultores e técnicos de todo o Estado, a abertura prevê uma agenda elaborada pela Secretaria Municipal da Promoção Artística, Cultural e Turística de Apucarana (Promatur), com apresentação coreográfica “Culto ao Café”, encenada por alunos da Escola Municipal de Artes, e premiação do Concurso Municipal de Redação sobre Café, que movimentou alunos do quarto ano da rede municipal de ensino, além de entrega de menção de agradecimento às cafeterias apucaranenses por manterem viva a história e a cultura ligada ao grão.

Em sua vigésima edição, o “Café Qualidade Paraná” é uma promoção da Câmara Setorial do Café do Estado do Paraná, juntamente com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) e Associação dos Engenheiros Agrônomos de Londrina (AEA). “Um concurso de alta credibilidade que valoriza e fortalece a cafeicultura paranaense, identificando e premiando os melhores cafés. Sou grande defensor e incentivador da cafeicultura, uma cultura extremamente importante na nossa história econômica e cultural e que, não por acaso, está eternizada no brasão da bandeira de Apucarana através da ilustração de dois ramos da planta”, frisa o prefeito Júnior da Femac.

De acordo com ele, é um orgulho para o município sediar a premiação estadual. “Apucarana tem tradição dentro deste concurso. Na última edição, inclusive, a qualidade da cafeicultura apucaranense esteve muito bem representada através da produtora Solange Aparecida Araújo, do Distrito de Pirapó, que obteve o primeiro lugar na categoria Café Natural e, nesta edição, é finalista novamente”, comenta Júnior da Femac, frisando que a premiação integra uma série de eventos relacionados à cafeicultura promovidos durante o mês por iniciativa da prefeitura, com destaque à promoção da 16ª Festa do Café. “Pela agenda positiva em favor da cultura, durante este mês de novembro Apucarana está sendo oficialmente considerada pelo Governo do Paraná como a capital paranaense do café”, disse o prefeito.

Os lotes finalistas passaram por duas avaliações – a primeira foi física, com base na Classificação Oficial Brasileira (COB), onde foi detectada a quantidade de grãos defeituosos nos lotes. Na segunda avaliação – prova de xícara de acordo com a metodologia da Specialty Coffee Association (SCA) – foram analisados aroma, doçura, acidez, corpo, sabor, gosto remanescente e balanço da bebida. “O concurso Café Qualidade Paraná é importante para o reconhecimento da cafeicultura paranaense em âmbito nacional. Valoriza e promove o café especial produzido no Estado, que é excepcional”, diz o agrônomo Paulo Sérgio Franzini, secretário executivo da Câmara Setorial do Café e integrante da comissão organizadora do concurso.


 Competidores – A prova de xícara, que definiu os 30 finalistas, aconteceu na sede de pesquisa do IDR-Paraná, em Londrina, nos dias 9 e 10 de novembro. Em cada categoria, os finalistas classificados até o terceiro lugar têm garantida a compra de seu lote pela cotação da B3 – bolsa de valores oficial do Brasil – no dia anterior à data do evento de encerramento, acrescido de um ágio mínimo de 50%.

Competem na categoria natural os cafeicultores Celina Campana de Oliveira (Jesuítas); Diva Aparecida Mioto de Souza (Arapongas); Edson Messias de Carvalho (Joaquim Távora); Eloir Inocência Nogueira de Souza (Tomazina); Fátima Alves de Azevedo Canuto (Centenário do Sul); Fernando Lopes (Mandaguari); Jarbas Cazaroto (Joaquim Távora); José Sendeski Neto (Iguaraçu); Loete do Carmo da Cruz (Joaquim Távora); Marcia Cristina da Silva Costa (Tomazina); Maristela Fátima Silva Souza (Tomazina); Natan Miguel da Cruz Carvalho (Siqueira Campos); Paulo Sergio Lopes (Mandaguari); Sidilei Soares de Melo (São Jerônimo da Serra); Silvana Santos Marcomini Fávaro (Ivaiporã); Sirlei de Fátima da Cruz Carvalho (Joaquim Távora); Sirlene Soares dos Santos Souza (Pinhalão); Solange Aparecida de Araújo (Apucarana); Sonia Regina R. Almeida (Tomazina); Valdeci Navarro (Jandaia do Sul) e Valdeir Luiz de Souza(Tomazina).

Na categoria cereja descascado concorrem Claudeir Marcos de Souza (Tomazina); Edson Messias de Carvalho (Joaquim Távora); Eloir Inocência Nogueira de Souza (Tomazina); Gabriel Augusto Soares (São Jerônimo da Serra); João Batista da Silva (Pinhalão); Jonas Aparecido Silva (Pinhalão); Juarez Colatino de Barros (São Jerônimo da Serra); Maristela Fátima Silva Souza (Tomazina) e Valdeir Luiz de Souza (Tomazina).

Patrocínio – O concurso Café Qualidade Paraná é patrocinado pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Bratac, Ceasa-PR, Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina (Ceal), Crea-PR, Federação de Agricultura do Paraná (Faep), Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep), Grupo Dois Irmãos, Integrada Cooperativa Agroindustrial, Prefeitura de Apucarana, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) e Sistema Ocepar. Tem ainda o apoio da Sociedade Rural do Paraná (SRP).

APUCARANA: Prefeitura cede seladoras a vácuo para cooperativa do Pirapó


 A Prefeitura de Apucarana, através de uma permissão de uso, fez a cessão de duas seladoras a vácuo para a Cooperativa dos Cafeicultores de Pirapó (Coocapi). Os equipamentos foram repassados nesta quarta-feira (23/11), em ato realizado na sede da cooperativa.

O prefeito Junior da Femac, acompanhado pelo secretário municipal de Agricultura, Gerson Canuto, fez o repasse dos equipamentos para Nilton Fornaciari, presidente da Coocapi, e Carlos Bovo, vice-presidente da cooperativa.

O prefeito lembra que o Município adquire da Coocapi produtos que são repassados para a população nas edições do Programa Feira Verde. “As seladoras serão utilizadas pelos agricultores familiares para fazer a embalagem a vácuo de produtos como mandioca e abóbora, entre outros, com o objetivo de prolongar a vida útil dos alimentos”, ressalta Junior da Femac.

O secretário de Agricultura afirma que a seladora a vácuo elimina o ar dos espaços vazios da embalagem, evitando que microrganismos se reproduzam e causem a deterioração do produto. “Um alimento embalado a vácuo dura de 3 a 5 vezes mais que outro que não passa por esse processo”, reforça Canuto.

Também acompanharam o ato agricultores cooperados, além de Marco Antônio Casini Sanchez, representando o Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR) em Apucarana, e Edeson Martins, coordenador do Programa Feira Verde.

APUCARANA: Expediente da administração municipal encerra às 15 horas amanhã


 Conforme decreto municipal para os jogos da copa, o expediente no prédio da prefeitura, nas autarquias, nas escolas e nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) encerra amanhã, dia de estreia da seleção brasileira no mundial de futebol, às 15 horas.

As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) também terão atendimento nos dias de jogos da seleção de acordo com o decreto municipal e atendem nesta quinta-feira até as 15 horas. As exceções são as UBSs Raul Castilho, no Núcleo João Paulo; Maria do Café, no Jardim Ponta Grossa; e Antonio Sachelli, no Jardim Colonial.

Essas três unidades de saúde fecharão uma hora antes do jogo e retornam às 15h30 quando a partida for às 13 horas e as 18h30 quando a partida for às 16 horas. Nos horários dos jogos permanece o atendimento de urgência e emergência na UPA e no SAMU.

De acordo com o decreto do prefeito Junior da Femac,  expediente nos serviços da administração será encerrado sempre uma hora antes do início das partidas. No dia 24/11 (quinta-feira), quando o Brasil estreia contra a Sérvia, o expediente na Prefeitura se encerra às 15 horas.

Já no dia 28/11 (uma segunda-feira), quando a seleção enfrenta a Suíça, o expediente será encerrado às 12 horas. No último jogo da primeira fase, o Brasil jogará no dia 02/12 (uma sexta-feira) contra Camarões e, neste dia, o expediente irá somente até as 15 horas.

Os dias e horários dos jogos da próxima fase dependerão da classificação do Brasil e da posição que terá no grupo (primeiro ou segundo lugar).

"Chega de catimba", diz Gleisi, após tentativa de golpe promovida por Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto

 Derrotados nas eleições entraram com ação para tumultuar o País e foram repreendidos pela presidente do Partido dos Trabalhadores

Gleisi Hoffmann, Bolsonaro e urna eletrônica (Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados | REUTERS/Adriano Machado | Fernando Frazão/Agência Brasil)

247 – A presidente do Partido dos Trabalhadores, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), repreendeu duramente o novo crime cometido por Jair Bolsonaro e pelo presidente de seu partido, Valdemar Costa Neto, que atentaram contra a democracia e entraram com uma ação para tentar questionar, sem qualquer prova, o resultado eleitoral de 2022. Confira e saiba mais:


(Reuters) - A coligação do presidente Jair Bolsonaro (PL) ingressou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo uma verificação extraordinária dos resultados da eleição de 2022, alegando que o suposto mau funcionamento de alguns modelos de urnas eletrônicas no segundo turno deram equivocadamente a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em resposta imediata à petição, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, determinou que a coligação do presidente faça um aditamento ao pedido inicial para que abranja também o resultado do primeiro turno, ao destacar que as mesmas urnas eletrônicas foram usadas. Se não fizer isso em 24 horas, o pedido bolsonarista poderá ser arquivado.

A pronta reação de Moraes, que constrange os partidos aliados ao presidente ao questionar também os resultados das eleições do primeiro turno, e portanto, para o Legislativo, é um sinal de que não deve ser fácil o caminho da representação da coligação de Bolsonaro no TSE, a quem cabe decidir se considera válido levar adiante ou não contestações de resultados eleitorais.

O atual presidente jamais reconheceu formalmente a derrota para Lula, embora tenha autorizado a transição de governo. Recluso no Planalto, o mandatário assiste a protestos pequenos, mas resilientes, de apoiadores que pedem um golpe militar para impedir a posse de Lula em janeiro e podem se ver estimulados pelo questionamento formal no TSE.

MODELOS DE URNAS

De acordo com a representação da coligação do presidente derrotado, modelos anteriores ao do ano 2020 das urnas eletrônicas teriam apresentado um problema no funcionamento no chamado arquivos de log de sistemas.

Nas urnas que não estão sob questionamento, que representariam um universo de 40,82% do total, o resultado apontaria uma vitória de Bolsonaro com 51,05% dos votos válidos, enquanto Lula teria 48,95%. O resultado oficial da eleição mostrou o petista com 50,90% dos votos válidos contra 49,10% do atual presidente.

Foram utilizadas 472 mil urnas no segundo turno, das quais 192 mil do modelo mais recente e quase 280 mil de modelos de anos anteriores, entre 2009 e 2015.

A chapa de Bolsonaro defende a criação de uma comissão técnica independente de verificação, formado por profissionais especializados, que não sejam vinculados a partido político e à Justiça Eleitoral. Defende ainda a anulação dos votos apenas das urnas questionadas.

"Ao final, que sejam invalidados os votos decorrentes das urnas em que comprovadas as desconformidades irreparáveis de mau funcionamento (modelos UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015), sendo determinadas as consequências práticas e jurídicas devidas com relação ao resultado do Segundo Turno das Eleições de 2022", disse a representação, em 33 páginas.

O responsável pela auditoria, o engenheiro Carlos Rocha, também disse que o caso envolvendo as urnas eletrônicas anteriores de 2020 --que seriam cinco modelos-- representam um "indício muito forte" de que há problema nas urnas. Ele ainda apontou que teria havido uma ocorrência que poderia levar à violação do sigilo do voto no caso de urnas que foram desligadas e religadas, supostamente expondo informações dos votantes.

O advogado da chapa, Marcelo Bessa, afirmou que as inconsistências não permitem atestar o resultado ou que as urnas não registraram o resultado eleitoral.

"Isso não quer dizer que ocorreu uma fraude, mas é uma possibilidade, não se tem certeza que aquelas urnas tenham credibilidade suficiente para atestar aquela votação", disse.

Para Giuseppe Janino, matemático, consultor em eleições digitais e um dos criadores da urna eletrônica brasileira, o arquivo de log, apontado como problema pela auditoria do PL, "não tem nada a ver com o núcleo do ecossistema da urna eletrônica".

"Ele não interfere absolutamente em nada no que diz respeito ao recebimento do voto, ao registro do voto ou à apuração dos resultados", disse Janino à Reuters.

EQUILIBRISTA

Em pronunciamento após a divulgação da representação, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, fez questão de ressaltar que o relatório não expressa a opinião da legenda --dona das maiores bancadas da Câmara e no Senado, eleitas na esteira do bolsonarismo.

Valdemar defendeu que o trabalho contratado pelo partido deve ser analisado para assegurar a integridade do processo eleitoral.

Segundo uma fonte do PL, o presidente do partido está agindo dentro do possível para se equilibrar diante da pressão da ala bolsonarista da legenda. Pelos cálculos, cerca de 40 dos 99 deputados federais eleitos pelo PL se perfilam com Bolsonaro.

Esse grupo, conforme a fonte, é muito barulhento, ativo, mas falta saber como funciona o mundo político, a maioria deles vai para o primeiro mandato. Valdemar é um dos caciques partidários mais longevos em atividade, sobrevivente de escândalos políticos como o mensalão.

Bolsonaro fez diversos ataques às urnas eletrônicas durante a campanha, apesar de especialistas e de o TSE terem demonstrado que as urnas são seguras. Ele não participou da coletiva e está silente desde a derrota.

Desde a implantação das urnas eletrônicas, em 1996, nunca houve registro de fraude nas eleições.

A reivindicação de Bolsonaro provavelmente não irá longe, já que a vitória de Lula foi ratificada pelo TSE e reconhecida pelos principais políticos do Brasil e aliados internacionais, incluindo os Estados Unidos.

Parlamentares do Psol enviam notícia-crime à PGR contra Bolsonaro por abandono de cargo público

 Se não for constatado abandono, Bolsonaro comete improbidade administrativa ao não tornar públicos seus compromissos oficiais, argumentam

(Foto: ABr)

247 - Parlamentares do Psol em São Paulo enviaram à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma notícia-crime contra Jair Bolsonaro (PL) por abandono de cargo público, segundo Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

Segundo os autores da queixa, Bolsonaro "tem apresentado exagerada ausência do cargo e de suas funções" desde a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial.

Os parlamentares psolistas citam que entre 31 de outubro deste ano e a última segunda-feira (21), Bolsonaro trabalhou por apenas 22 horas e 30 minutos em dias úteis, o que significa dizer menos de uma hora e meia por dia.

"O levantamento levou em consideração os compromissos apontados na agenda oficial divulgada pelo Palácio do Planalto. Na notícia-crime, o saldo é apontado como indicativo de que houve 'explícito abandono de função, sem permissão ou regularização'", diz a reportagem.

Os integrantes do Psol pedem ainda a abertura de um inquérito civil sobre um possível ato de improbidade administrativa de Bolsonaro. Se não for constatado abandono do cargo, Bolsonaro comete improbidade ao não tornar públicos seus compromissos oficiais, argumentam os parlamentares.

Assinam a queixa-crime e o pedido de abertura de inquérito o deputado estadual Carlos Giannazi, o vereador da capital Celso Giannazi e a primeira suplente do Psol em São Paulo para a Câmara dos Deputados, Luciene Cavalcante.

Líder do governo Bolsonaro vê "chance zero" de sucesso no golpe de Valdemar

 Deputado Ricardo Barros (PP-PR) diz que o TSE não irá decidir a favor de Jair Bolsonaro

Ricardo Barros (Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)

247 – Nem o líder do governo federal acredita na possibilidade de sucesso do golpe tentado por Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto. "O líder do governo na Câmara, deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), falou à CNN sobre a decisão  do presidente Jair Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, de entrarem com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a anulação de votos em parte das urnas utilizadas no segundo turno das eleições de 2022", informa a CNN.

“A expectativa de que o TSE dê qualquer decisão a favor de Bolsonaro é zero. O TSE tomou lado contra ele, claramente, nas suas resoluções, nas suas decisões durante a campanha, fez tudo que pode para prejudicar Bolsonaro”, disse o líder do governo. Saiba mais:

(Reuters) - A coligação do presidente Jair Bolsonaro (PL) ingressou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo uma verificação extraordinária dos resultados da eleição de 2022, alegando que o suposto mau funcionamento de alguns modelos de urnas eletrônicas no segundo turno deram equivocadamente a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em resposta imediata à petição, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, determinou que a coligação do presidente faça um aditamento ao pedido inicial para que abranja também o resultado do primeiro turno, ao destacar que as mesmas urnas eletrônicas foram usadas. Se não fizer isso em 24 horas, o pedido bolsonarista poderá ser arquivado.

A pronta reação de Moraes, que constrange os partidos aliados ao presidente ao questionar também os resultados das eleições do primeiro turno, e portanto, para o Legislativo, é um sinal de que não deve ser fácil o caminho da representação da coligação de Bolsonaro no TSE, a quem cabe decidir se considera válido levar adiante ou não contestações de resultados eleitorais.

O atual presidente jamais reconheceu formalmente a derrota para Lula, embora tenha autorizado a transição de governo. Recluso no Planalto, o mandatário assiste a protestos pequenos, mas resilientes, de apoiadores que pedem um golpe militar para impedir a posse de Lula em janeiro e podem se ver estimulados pelo questionamento formal no TSE.

MODELOS DE URNAS

De acordo com a representação da coligação do presidente derrotado, modelos anteriores ao do ano 2020 das urnas eletrônicas teriam apresentado um problema no funcionamento no chamado arquivos de log de sistemas.

Nas urnas que não estão sob questionamento, que representariam um universo de 40,82% do total, o resultado apontaria uma vitória de Bolsonaro com 51,05% dos votos válidos, enquanto Lula teria 48,95%. O resultado oficial da eleição mostrou o petista com 50,90% dos votos válidos contra 49,10% do atual presidente.

Foram utilizadas 472 mil urnas no segundo turno, das quais 192 mil do modelo mais recente e quase 280 mil de modelos de anos anteriores, entre 2009 e 2015.

A chapa de Bolsonaro defende a criação de uma comissão técnica independente de verificação, formado por profissionais especializados, que não sejam vinculados a partido político e à Justiça Eleitoral. Defende ainda a anulação dos votos apenas das urnas questionadas.

"Ao final, que sejam invalidados os votos decorrentes das urnas em que comprovadas as desconformidades irreparáveis de mau funcionamento (modelos UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015), sendo determinadas as consequências práticas e jurídicas devidas com relação ao resultado do Segundo Turno das Eleições de 2022", disse a representação, em 33 páginas.

O responsável pela auditoria, o engenheiro Carlos Rocha, também disse que o caso envolvendo as urnas eletrônicas anteriores de 2020 --que seriam cinco modelos-- representam um "indício muito forte" de que há problema nas urnas. Ele ainda apontou que teria havido uma ocorrência que poderia levar à violação do sigilo do voto no caso de urnas que foram desligadas e religadas, supostamente expondo informações dos votantes.

O advogado da chapa, Marcelo Bessa, afirmou que as inconsistências não permitem atestar o resultado ou que as urnas não registraram o resultado eleitoral.

"Isso não quer dizer que ocorreu uma fraude, mas é uma possibilidade, não se tem certeza que aquelas urnas tenham credibilidade suficiente para atestar aquela votação", disse.

Para Giuseppe Janino, matemático, consultor em eleições digitais e um dos criadores da urna eletrônica brasileira, o arquivo de log, apontado como problema pela auditoria do PL, "não tem nada a ver com o núcleo do ecossistema da urna eletrônica".

"Ele não interfere absolutamente em nada no que diz respeito ao recebimento do voto, ao registro do voto ou à apuração dos resultados", disse Janino à Reuters.

EQUILIBRISTA

Em pronunciamento após a divulgação da representação, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, fez questão de ressaltar que o relatório não expressa a opinião da legenda --dona das maiores bancadas da Câmara e no Senado, eleitas na esteira do bolsonarismo.

Valdemar defendeu que o trabalho contratado pelo partido deve ser analisado para assegurar a integridade do processo eleitoral.

Segundo uma fonte do PL, o presidente do partido está agindo dentro do possível para se equilibrar diante da pressão da ala bolsonarista da legenda. Pelos cálculos, cerca de 40 dos 99 deputados federais eleitos pelo PL se perfilam com Bolsonaro.

Esse grupo, conforme a fonte, é muito barulhento, ativo, mas falta saber como funciona o mundo político, a maioria deles vai para o primeiro mandato. Valdemar é um dos caciques partidários mais longevos em atividade, sobrevivente de escândalos políticos como o mensalão.

Bolsonaro fez diversos ataques às urnas eletrônicas durante a campanha, apesar de especialistas e de o TSE terem demonstrado que as urnas são seguras. Ele não participou da coletiva e está silente desde a derrota.

Desde a implantação das urnas eletrônicas, em 1996, nunca houve registro de fraude nas eleições.

A reivindicação de Bolsonaro provavelmente não irá longe, já que a vitória de Lula foi ratificada pelo TSE e reconhecida pelos principais políticos do Brasil e aliados internacionais, incluindo os Estados Unidos.

Líderes do PT querem que Lula nomeie um quadro do partido para ministro da Fazenda

 Petistas apostam na indicação de Fernando Haddad ou Alexandre Padilha para o cargo

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução/YouTube/Lula)

247 - O presidente Lula precisa indicar um político do PT para o Ministério da Fazenda para não virar uma espécie de "rainha da Inglaterra".

A proposta é de lideranças do partido, que apostam todas as fichas na indicação de Fernando Haddad ou Alexandre Padilha para o cargo, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo. 

Na visão das lideranças do PT, Lula precisa estabelecer uma política que melhore a vida dos eleitores de baixa renda, sob pena de sua popularidade despencar logo no primeiro ano, gerando uma crise política no começo de seu mandato.

Privatizada, Eletrobrás quer aprovar aumento retroativo de 130% a seus diretores

 Farra deve ser aprovada na última reunião do conselho antes da posse do novo governo

Logo da Eletrobras em painel na bolsa de Nova York 9/04/2019 REUTERS/Brendan McDermid (Foto: Brendan McDermid)

247 – Privatizada sem nenhuma transparência no governo de Jair Bolsonaro, a Eletrobrás pretende aprovar um pagamento extra e milionário a seus diretores. "A assembleia geral extraordinária (AGE) da Eletrobrás que será realizada em 22 de dezembro prevê um reajuste da ordem de 130% na remuneração da administração da empresa, retroativo a abril deste ano, de acordo com a proposta da administração. De acordo com a proposta, a Eletrobras pagaria R$ 35,9 milhões a diretores, conselheiros de administração, conselheiros fiscais e integrantes de comitês estatutários de assessoramento ao conselho, relativos ao período entre abril deste ano e março de 2023. Em comunicado, a empresa justificou que não há reajuste desde 2015", informam Fábio Couto e Ana Beatriz Bartolo, no Valor Econômico.

"Em abril, o valor total aprovado para pagamento foi de R$ 15,441 milhões. Segundo a Eletrobras, a mudança no montante relativo ao período vigente se deu por causa da mudança no modelo de remuneração, a partir de estudo feito pela empresa de consultoria Korn Ferry, frente ao contexto da Eletrobras privatizada", acrescentam os jornalistas. Durante o processo eleitoral, o presidente eleito e lideranças do PT falaram em reverter a privatização, mas ainda não há sinalizações concretas a respeito.

Golpe, como o que Bolsonaro e Valdemar patrocinam, jamais prosperou no TSE

 Derrotados promovem litigância de má-fé e tentam tumultuar o País com mais um ato de delinquência

Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Marcelo Camargo/Agência Brasil | Clauber Cleber Caetano/PR)

BRASÍLIA (Reuters) - A coligação de partidos que apoiou o presidente Jair Bolsonaro (PL) na campanha derrotada à reeleição apresentou nesta terça-feira uma representação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na qual pede uma "verificação extraordinária" dos resultados eleitorais apontando o suposto mau funcionamento de alguns modelos de urnas eletrônicas no segundo turno, questionando a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Trata-se de uma contestação do tipo administrativa e que não é inédita --em 2014, o então candidato derrotado Aécio Neves (PSDB) pediu uma auditoria dos resultados que mantiveram no Planalto a então presidente Dilma Rousseff (PT).

O procedimento pedido por Aécio naquele ano não encontrou nenhuma irregularidade. De fato, nenhum questionamento do tipo jamais prosperou no país em mais de duas décadas de funcionamento do sistema eletrônico de votação, alvo de ataque sem provas de Bolsonaro e aliados.

O andamento ou não da representação bolsonarista depende do TSE. Formado por sete ministros efetivos --três são provenientes do Supremo Tribunal Federal (STF), dois vêm do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois são juristas vindos da advocacia--, o TSE é atualmente presidido por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo.

Especialistas frisam que petições consideradas de má-fé podem resultar na punição de quem as promoveu --inclusive com inegibilidade.

    APRESENTAÇÃO DE PROVAS

  O caminho para se contestar o resultado das eleições é apresentar eventuais provas de fraudes e formalizar um pedido ao tribunal.

No caso da representação movida pela chapa de Bolsonaro nesta terça, a alegação é que houve um suposto mau funcionamento de alguns modelos de urnas eletrônicas no segundo turno que deram equivocadamente a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O consultor em eleições digitais, Giuseppe Janino, um dos criadores da urna eletrônica brasileira, disse que o arquivo de log --usado como base para a petição ao TSE-- "nada tem a ver com o núcleo do ecossistema da urna eletrônica". Segundo ele, não há qualquer interferência dele no que diz respeito ao recebimento do voto, ao registro do voto ou à apuração dos resultados.

"O log é um mecanismo de auditoria, dentre os vários outros mecanismos de auditoria que a urna eletrônica tem. Ele faz um registro de todas as operações que ocorrem na urna eletrônica, desde o momento que ela é carregada até o momento que ela é desligada", disse, ao comparar ele a uma caixa preta do avião, um "arquivo satélite que simplesmente registra os eventos que acontecem na urna eletrônica".

"Portanto, se o log falhar, o que certamente não foi o caso, não interferiria em absolutamente nada no funcionamento do recebimento do voto e sua apuração", destacou ele, que foi durante anos secretário de Tecnologia da Informação do TSE.

Segundo Janino, a urna não depende, em termos de auditoria, exclusivamente do log.

"Tais argumentos levantados neste momento nada mais são do que novas tentativas de descredibilizar a urna eletrônica e o processo digital de eleição. O mesmo processo que vem elegendo os governantes de nosso país há 26 anos, contribuindo com a democracia", disse ele.

DOIS CAMINHOS PARA A CONTESTAÇÃO

    Por meio da via administrativa é possível requerer ao tribunal que faça uma auditoria em relação à contagem dos votos.

Trata-se de um procedimento administrativo que tem como objetivo discutir a ocorrência de irregularidades no pleito eleitoral, tal como eventual falha na contagem dos votos. Cabe ao interessado expor à Justiça Eleitoral as irregularidades levantadas, sempre de maneira fundamentada e com a devida comprovação de seus indícios. Além disso, os custos com a realização da auditoria devem ser arcados pelo interessado.

"Esse procedimento foi utilizado em 2014, quando o então candidato derrotado Aécio Neves (PSDB) questionou os votos obtidos pela presidente Dilma Rousseff (PT)", destacou Camilo Onoda Caldas, diretor do Instituto Luiz Gama e pós-doutor em Democracia e Direitos Humanos.

Na época, o PSDB alegou que havia denúncias e desconfianças sobre o sistema na internet e nas redes sociais. Após a realização da auditoria, feita pelo próprio partido, o TSE informou que o documento confirmava que não havia sido verificada nenhuma evidência de adulteração de programas, de votos ou mesmo qualquer indício de violação ao sigilo do voto no pleito em questão.

Já na esfera judicial, há a possibilidade de mover ações de impugnação do mandato eletivo (Aime) e de investigação judicial eleitoral (Aije).

A primeira delas, segundo Caldas, é a mais utilizada quando candidatos entendem que o adversário cometeu abuso de poder econômico, corrupção ou teria havido fraude nas eleições.

Esse tipo de ação, previsto na Constituição, tem de ser proposta em até 15 dias após a diplomação do candidato vitorioso. A diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva vai ocorrer até o dia 19 de dezembro.

A Aije, por sua vez, é prevista na Lei Complementar 64, de 1990 (Inelegibilidades), tem que ser apresentada até a data da diplomação e tem objetivo semelhante a Aime, ou seja, apurar eventuais abusos de poder.

Os dois tipos de ações podem levar à inelegibilidade do candidato e a perda do mandato, caso sejam julgadas procedentes.

"Importante ressaltar que as hipóteses de contestação devem estar fundadas em circunstâncias robustas e devem ser acompanhadas de provas sólidas sobre a irregularidade levantada. Além disso, há de ser examinada a consequência desta contestação para o resultado final das eleições. São questões que devem ser avaliadas conforme o caso concreto e com a devida cautela", disse Costódio Rodrigues, especialista em Direito Administrativo.

PLENÁRIO

Rodrigues afirmou ainda que, nos casos que envolvem candidatos a presidente da República, tanto o processo administrativo quanto as ações judiciais são julgadas pelo plenário da corte eleitoral.

Isso vale tanto para, por exemplo, a admissibilidade de um pedido de auditoria quanto o julgamento após a realização das diligências para instrução do caso, acrescentou.

JULGAMENTO

    O partido ou coligação que tenha recolhido provas sobre fraudes tem de apresentá-las ao TSE. O tribunal avaliará se a documentação tem o mínimo de lastro para abrir uma apuração e, ao final da investigação, a instância avalia se há ou não procedência no pedido.

    Caldas alertou para o fato de que, conforme a Constituição, uma ação para impugnar uma pessoa eleita sabendo que ela foi proposta de forma temerária e de má-fé --sem qualquer lastro de provas, por exemplo-- pode levar à responsabilização do autor do processo.

Para o coordenador-geral da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), Luiz Fernando Pereira, se Bolsonaro e aliados atacarem as urnas a partir de dados sabidamente inverídicos, o TSE deve impor uma pena de inelegibilidade de oito anos.

Pereira disse que isso é uma novidade desse processo eleitoral e decorre da decisão do tribunal de cassar, em outubro do ano passado, o mandato do deputado estadual pelo Paraná Fernando Francischini (então no PSL), aliado de Bolsonaro, por ter disseminado notícias falsas sobre a integridade das urnas eletrônicas. O TSE condenou o parlamentar por uso indevido dos meios de comunicação e abuso de poder político e de autoridade, tornando-o inelegível.

Segundo o especialista, após a decisão sobre Francischini a corte eleitoral alterou um artigo de uma resolução para dispor a possibilidade de inelegibilidade por oito anos, inclusive com a cassação do mandato.

"É vedada a divulgação ou compartilhamento de fatos sabidamente inverídicos ou gravemente descontextualizados que atinja a integridade do processo eleitoral, inclusive os processos de votação, apuração e totalização de votos, devendo o juízo eleitoral, a requerimento do Ministério Público, determinar a cessação do ilícito, sem prejuízo da apuração de responsabilidade penal, abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação", diz o artigo 9º-A, da resolução 23.671 do TSE.

Valor reporta que Zanin terá papel central no governo Lula

 Jornal prevê que advogado assumirá a Subchefia para Assuntos Jurídicos ou a Secretaria Nacional de Justiça

Cristiano Zanin Martins e Lula (Foto: Filipe Araújo | Ricardo Stuckert)

247 – O jornal Valor Econômico reporta que o advogado Cristiano Zanin Martins, que liderou a defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra o processo de perseguição judicial a que foi submetido, terá papel central no futuro governo. "Cotado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado Cristiano Zanin Martins, que representou o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em todas as ações judiciais às quais o petista respondeu, deve assumir um cargo de relevo no futuro governo. Zanin pode assumir a Subchefia para Assuntos Jurídicos (SAJ), vinculada ao Palácio do Planalto, ou a Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJ)", escrevem Marcelo Ribeiro, Andréa Jubé e Luísa Martins, no Valor.

"Fontes do governo de transição que Zanin é o nome mais lembrado para assumir a SAJ, uma das funções mais próximas do presidente da República na estrutura do Planalto", prosseguem os repórteres. "Se Zanin vier a assumir a SAJ, é provável que o órgão volte ao formato original, vinculado diretamente ao gabinete presidencial. Atualmente, a Subchefia está ligada à Secretaria-Geral da Presidência", reportam.

Lula passará por nova reavaliação médica e adia viagem a Brasília

 O presidente eleito havia sido internado na cidade de São Paulo depois de uma lesão na garganta

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passará por outra avaliação médica antes de viajar a Brasília (DF) após uma semana de viagens internacionais. De acordo com interlocutores do partido, o retorno à capital federal aconteceria nesta terça-feira (22), mas foi adiado em função da condição médica do petista. A informação foi publicada pelo jornal Metrópoles (DF)

O presidente eleito foi internado no domingo (20) no hospital Sírio-Libanês, na cidade de São Paulo (SP), para a retirada de uma lesão na garganta.

Em 2011, Lula teve um câncer de laringe e, durante a campanha eleitoral deste ano, apresentou a voz rouca em compromissos públicos. 

PSDB aceita convite para reunião com Alckmin, coordenador da equipe de transição de governo, para conversa sobre PEC

 Reunião abre entendimento sobre aprovação da PEC do Bolsa Família

Geraldo Alckmin comanda a transição de governo (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

247 - O PSDB aceitou o convite da equipe de transição de governo para participar de uma reunião nesta quarta-feira (23), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin. O encontro servirá para discutir o teor da PEC da Transição.

Integrantes de outros partidos, como o Republicanos, também foram chamados para a conversa.

Aliados de Lula excluíram, no entanto, legendas ligadas a Jair Bolsonaro e que ainda não manifestaram a sua posição para o próximo ano. Líderes do PP tinham expectativa de ser chamados, mas até agora não receberam o convite, informa a Coluna do Estadão.