quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Equipe de transição de Lula tem 285 indicados sob coordenação de Geraldo Alckmin. Veja a lista

 O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, designado coordenador do grupo de transição, já anunciou integrantes de 30 grupos técnicos, além dos nomes dos coordenadores da transição

Geraldo Alckmin (à esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)


Por Marcos Mortari, Infomoney - O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), designado coordenador do grupo de transição do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já anunciou 285 nomes para compor a equipe de passagem de bastão após a vitória nas urnas, sobre Jair Bolsonaro (PL), em 30 de outubro.

Desde o dia 8 de novembro, quando assinou a portaria que instalou o gabinete de transição no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, Alckmin já anunciou integrantes de 30 grupos técnicos, além dos nomes dos coordenadores da transição.

Os grupos técnicos estão sob a coordenação do ex-ministro Aloizio Mercadante (PT), que foi o responsável pela organização do programa de governo da chapa Lula-Alckmin nestas eleições e que preside a Fundação Perseu Abramo.

A deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, é responsável pela coordenação de articulação política. Já o ex-deputado Floriano Pesaro (PSB), histórico aliado do vice-presidente eleito, é o coordenador executivo do grupo de transição.

O conselho político conta com representantes de todos os partidos que apoiaram a candidatura de Lula, seja integrando formalmente a coligação (casos de PT, PCdoB, PV, Solidariedade, PSOL, Rede, PSB, Pros, Avante e Agir), seja embarcando na campanha no primeiro ou segundo turnos ou mesmo legendas que se alinharam ao novo governo somente após o resultado das urnas (casos de PSD e MDB).

Nos grupos técnicos, André Lara Resende e Pérsio Arida, pais do Plano Real, se juntarão a Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento, e a Guilherme Mello, professor da Unicamp e integrante da Fundação Perseu Abramo, para comandar a área econômica.

A área de planejamento, orçamento e gestão terá Antonio Corrêa de Lacerda, presidente do Conselho Federal de Economia; o deputado federal Enio Verri (PT-PR); Esther Dweck, ex-secretária do Orçamento Federal e professora da UFRJ; e Guido Mantega, o mais longevo ministro da Fazenda da história do país e que também comandou o Ministério do Planejamento no governo Lula.

O grupo focado em indústria, comércio e serviços será formado por Germano Rigotto, ex-governador do Rio Grande do Sul; Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea; o deputado federal Marcelo Ramos (PSD-AM); e Rafael Lucchesi, diretor-geral do Sesi Nacional e diretor-superintendente do Senai.

Já a equipe especializada em pequenas empresas será coordenada pelo deputado estadual André Ceciliano (PT-RJ), presidente da Assembleia Legislativa do Rio; Paulo Feldmann, professor da USP; Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae e presidente do Instituto Lula; e Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária.

O grupo de infraestrutura tem nomes como o do senador Alexandre Silveira (PSD-MG), do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), da ex-ministra Miriam Belchior (Planejamento, Orçamento e Gestão) e do economista Gabriel Galípolo, ex-presidente do Banco Fator e uma das principais interfaces de Lula com o mercado financeiro durante a campanha.

Terceira colocada nas eleições presidenciais, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) comanda a área de assistência social, ao lado do deputado estadual André Quintão (PT-MG) e de Márcia Lopes e Tereza Campello, as duas ex-ministras do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Já Guilherme Boulos (PSOL), deputado federal eleito, e o ex-governador paulista Márcio França (PSB), que apoiaram o petista desde o primeiro turno, ficaram com a área de cidades e habitação, ao lado de mais nove membros, entre eles a ex-ministra Inês Magalhães e os prefeitos João Campos (PSB-PE), de Recife, e José Filippi (PT-SP), de Diadema.

A legislação que trata do processo de transição (Lei nº 10.609, de 20 de dezembro de 2002) prevê apenas 50 vagas para cargos comissionados no processo. Isso significa que a maioria dos anunciados para os trabalhos atuarão como voluntários, sem receber salário.

Confira todos os nomes anunciados:

Coordenação executiva

  • Floriano Pesaro

Coordenação de articulação política

  • Gleisi Hoffman

Coordenação de grupos técnicos

  • Aloizio Mercadante

Coordenação de organização da posse

  • Rosângela Silva (Janja)

Conselho político de transição

  • Antônio Brito (PSD)
  • Carlos Siqueira (PSB)
  • Daniel Tourinho (Agir)
  • Felipe Espírito Santo (Pros)
  • Guilherme Ítalo (Avante)
  • Jader Barbalho (MDB)
  • Jefferson Coriteac (Solidariedade)
  • José Luiz Penna (PV)
  • Juliano Medeiros (PSOL)
  • Luciana Santos (PCdoB)
  • Renan Calheiros (MDB)
  • Wesley Diógenes (Rede)
  • Wolney Queiroz (PDT)

GRUPOS TÉCNICOS

Agricultura, pecuária e abastecimento

  • Carlos Fávaro;
  • Evandro Gussi;
  • Joe Vale;
  • Katia Abreu;
  • Luiz Carlos Guedes;
  • Neri Geller;
  • Silvio Crestana;
  • Tatiana de Abreu Sá.

Assistência social

  • Simone Tebet;
  • André Quintão;
  • Márcia Lopes;
  • Tereza Campello.

Cidades

  • Ermínia Maricato;
  • Evanize Lopes Rodrigues;
  • Maria Fernanda Ramos Coelho;
  • Inês Magalhães;
  • Geraldo Magela;
  • Guilherme Boulos;
  • José de Filippi;
  • Márcio França;
  • Rodrigo Neves;
  • João Campos;
  • Nabil Bonduk.

Ciência, Tecnologia e Inovação

  • Alexandre Navarro;
  • André Leandro Magalhães;
  • Celso Pansera;
  • Ildeu de Castro Moreira;
  • Glaucius Oliva;
  • Ima Vieira;
  • Iraneide Soares da Silva;
  • Leoni Andrade;
  • Luis Manuel Rebello Fernandes;
  • Luiz Antônio Elias;
  • Ricardo Galvão;
  • Sergio Machado Resende.

Comunicações

  • Paulo Bernardo;
  • Cezar Alvarez;
  • Jorge Bittar;
  • Alessandra Orofino.

Comunicação social

  • André Janones;
  • Antonia Pelegrino;
  • Flavio Silva Gonçalves;
  • Florestan Fernandes Junior;
  • Helena Chagas;
  • Hélio Doyle;
  • João Brant;
  • Laurindo Leal Filho;
  • Manoela D’Ávila;
  • Otávio Costa;
  • Tereza Cruvinel;
  • Viviane Ferreira.

Cultura

  • Antônio Marinho;
  • Áurea Carolina;
  • Juca Ferreira;
  • Lucélia Santos;
  • Márcio Tavares;
  • Margareth Menezes.

Desenvolvimento Agrário

  • Célia Watanabe;
  • Elisangela Araújo;
  • Givanilson Porfírio da Silva;
  • João Grandão;
  • José Josivaldo Oliveira;
  • Luiz Henrique Gomes de Moura;
  • Maria Josana Lima Oliveira;
  • Miguel Rossetto;
  • Pedro Uczai;
  • Robervonia Nascimento;
  • Vanderlei Ziger.

Desenvolvimento Regional

  • Camilo Santana;
  • Esther Bemerguy;
  • Helder Barbalho;
  • Jonas Paulo Neves;
  • Otto Alencar;
  • Randolfe Rodrigues;
  • Raimunda Monteiro;
  • Tânia Bacellar.

Direitos Humanos

  • Maria do Rosário;
  • Emídio de Souza;
  • Maria Victoria Benevides;
  • Silvio Almeida;
  • Luiz Alberto Melchert;
  • Janaína Barbosa de Oliveira;
  • Rubens Linhares Mendonça Lopes.

– Subgrupo da Infância

  • Ariel de Castro Alves;
  • Maria Luiza Moura Oliveira;
  • Welington Pereira da Silva;
  • Isabela Henriques.

Economia

  • André Lara Resende;
  • Guilherme Mello;
  • Nelson Barbosa;
  • Pérsio Arida.

Educação

  • Andressa Pellanda;
  • Alexandre Scheiner;
  • Binho Marques;
  • Claudio Alex;
  • Heleno Araújo;
  • Henrique Paim;
  • Macaé Evaristo;
  • Maria Alice (“Neca”) Setúbal;
  • Paulo Gabriel;
  • Priscila Cruz;
  • Ricardo Marcelo Fonseca;
  • Rosa Neide;
  • Teresa Leitão;
  • Veveu Arruda.

Esporte

  • Ana Moser;
  • Edinho Silva;
  • Isabel Salgado*;
  • José Luiz Ferrarezi;
  • Marta Sobral;
  • Mizael Conrado;
  • Nádia Campeão;
  • Raí Souza Vieira Oliveira;
  • Verônica Silva Hipólito.

* A ex-jogadora de vôlei de praia Isabel Salgado morreu na madrugada desta quarta-feira (16), dois dias após ser indicada para participar do grupo de transição, aos 62 anos. Na terça, ela havia sido diagnosticada com uma bactéria no pulmão.

Igualdade Racial

  • Nilma Mino Gomes;
  • Givania Maria Silva;
  • Douglas Belchior;
  • Thiago Tobias;
  • Iêda Leal;
  • Preta Ferreira;
  • Martvs das Chagas.

Indústria, Comércio e Serviços

  • Germano Rigotto;
  • Jackson Schneider;
  • Rafael Lucchesi;
  • Marcelo Ramos.

– subgrupo das Pequenas Empresas

  • Paulo Okamoto;
  • Paulo Feldman;
  • Tatiana Conceição;
  • André Ceciliano.

Infraestrutura

  • Alexandre Silveira;
  • Fernandha Batista;
  • Gabriel Galípolo;
  • Maurício Muniz;
  • Miriam Belchior;
  • Paulo Pimenta;
  • Vinicius Marques;
  • Fernanda Batista;
  • Marcos Cavalcante.

Justiça e Segurança Pública

  • Andrei Passos Rodrigues;
  • Camila Nunes;
  • Carol Proner;
  • Cristiano Zanin;
  • Flavio Dino;
  • Gabriel Sampaio;
  • Jacqueline Sinhoretto;
  • Marcio Elias Rosa;
  • Marco Aurélio Carvalho;
  • Marivaldo Pereira;
  • Marta Machado;
  • Omar Aziz;
  • Paulo Teixeira;
  • Pierpaolo Cruz Bottini;
  • Sheila Carvalho;
  • Tamires Gomes Sampaio;
  • Wadih Damous.

Juventude

  • Bruna Chaves Brelaz;
  • Gabriel Medeiros de Miranda;
  • Jiberlândio Miranda Santana;
  • Kelly Santos Araújo;
  • Marcus Barão;
  • Nádia Beatriz Martins Garcia;
  • Nilson Florentino Junior;
  • Tiago Morbach;
  • Sabrina Santos.

Meio Ambiente

  • Carlos Minc;
  • Izabella Teixeira;
  • Jorge Viana;
  • José Carlos da Lima Costa;
  • Marilene Correia da Silva Freitas;
  • Marina Silva;
  • Pedro Ivo;
  • Silvana Vitorassi.

Minas e Energia

  • Anderson Adauto;
  • David Barcelar;
  • Fernando Ferro;
  • Giles Azevedo;
  • Guto Quintela;
  • Ícaro Chaves;
  • Jean Paul Prates;
  • Magda Chambriard;
  • Mauricio Tomasquin;
  • Nelson Hubner;
  • Robson Sebastião Formica;
  • William Nozaki.

Mulheres

  • Anielle Franco;
  • Roseli Faria;
  • Roberta Eugênio;
  • Maria Helena Guarezi;
  • Eleonora Menicucci;
  • Aparecida Gonçalves.

Pesca

  • Altemir Gregolin;
  • Antonia do Socorro Pena da Gama;
  • Carlos Alberto da Silva Leão;
  • Carlos Alberto Pinto dos Santos;
  • Cristiano Ramalho;
  • Ederson Pinto da Silva;
  • Flavia Lucena Fredou;
  • João Felipe Nogueira Mathias.

Planejamento, Orçamento e Gestão

  • Guido Mantega;
  • Enio Verri;
  • Esther Duek;
  • Antonio Correio Lacerda.

Povos Originários

  • Ashaninka;
  • Celia Nunes Correia;
  • Celia Xakriaba;
  • Davi Yanomani;
  • João Pedro Gonçalves da Costa;
  • Joenia Wapichana;
  • Juliana Cardoso;
  • Marcio Meira;
  • Marivelton Baré;
  • Sonia Guajajara;
  • Tapir Iwalapiti.

Previdência Social

  • Alessandro Antonio Stefanutto;
  • Eduardo Fagnani;
  • Fabiano Silva;
  • Jane Berwanger;
  • José Pimentel;
  • Luiz Antonio Adriano da Silva.

Relações Exteriores

  • Aloysio Nunes Ferreira;
  • Aldo Faleiro;
  • Celso Amorim;
  • Cristovan Buarque;
  • Monica Valente;
  • Pedro Abramovay;
  • Romênio Pereira.

Saúde

  • Alexandre Padilha;
  • Arthur Chioro;
  • Humberto Costa;
  • José Gomes Temporão;
  • Fernando Pigatto;
  • Lucia Souto;
  • Ludhmila Hajjar;
  • Maria do Socorro de Souza;
  • Miguel Srougi;
  • Nísia Trindade Lima;
  • Regina Fátima Feio Barroso;
  • Roberto Kalil Filho.

Trabalho

  • Adilson Araújo;
  • André Calistre;
  • Clemente Lúcio;
  • Fausto Augusto Junior;
  • Laís Abramo;
  • Miguel Torres;
  • Patrícia Vieira Trópia;
  • Ricardo Patah;
  • Sandra Brandão;
  • Sergio Nobre.

Transparência, Integridade e Controle

  • Ailton Cardoso;
  • Claudia Aparecida Trindade;
  • Cleucio Santos Nunes;
  • Eugênio Aragão;
  • Jorge Messias;
  • Juliano José Breda;
  • Luiz Navarro;
  • Luiz Carlos Rocha;
  • Manoel Caetano Ferreira Filho;
  • Mauro Menezes;
  • Paulo Câmara;
  • Vania Vieira.

Turismo

  • Arialdo Pinho;
  • Carina Câmara;
  • Luiz Barreto,
  • Marcelo Freixo;
  • Veneziano Vital do Rego;
  • Marta Suplicy;
  • Orsine Oliveira Junior;
  • Chieko Aoki.

Conselheiros e jornalistas do 247 integram equipe de transição do governo Lula

 Tereza Cruvinel, Helena Chagas e Florestan Fernandes Jr integram o grupo técnico de Comunicação Social. Mercadante é coordenador geral da equipe de transição

Mercadante, Alckmin, Gleisi, Florestan, Tereza e Helena

247 - Integrantes dos Conselhos Editorial e Administrativo do Brasil 247, além de comentaristas da TV 247 e colunistas, estão presentes em diversos grupos técnicos da equipe de transição do governo eleito, de Luiz Inácio Lula da Silva.

Os nomes foram anunciados em três listas por Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito e coordenador geral da equipe de transição.

O ex-ministro Aloizio Mercadante - que foi responsável pela elaboração do programa de governo - é coordenador técnico da equipe de transição. Mercadante é membro do Conselho Editorial do Brasil 247.

Na lista anunciada nesta quarta-feira (16), fazem parte do 247 o ex-ministro Celso Amorim, no grupo de Relações Exteriores; os jornalistas Florestan Fernandes Junior, Tereza Cruvinel, Helena
Chagas e Hélio Doyle no grupo da Comunicação Social; Marco Aurélio Carvalho, Carol Proner e Wadih Damous no grupo de Justiça e Segurança Pública; e Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP, no grupo de Minas e Energia.

Iêda Leal, coordenadora nacional do Movimento Negro Unificado (MNU), e Douglas Belchior, da Coalizão Negra por Direitos, integram o grupo da Igualde Racial.

Confira a relação de todos os conselheiros e comentaristas do 247 que estão na equipe de transição do governo eleito:

Aloizio Mercadante - membro do Conselho Editorial

Celso Amorim - membro do Conselho Editorial

Florestan Fernandes Junior - comentarista na TV 247, colunista e membro do Conselho Editorial e Administrativo

Tereza Cruvinel - comentarista na TV 247 e colunista

Helena Chagas - comentarista e apresentadora na TV 247, colunista

Carol Proner - colunista e membro do Conselho Editorial

Marco Aurélio Carvalho - colunista e membro do Conselho Editorial

Deyvid Bacelar - comentarista na TV 247

Iêda Leal - comentarista na TV 247

Douglas Belchior - comentarista na TV 247

Wadih Damous - comentarista na TV 247

Hélio Doyle - colunista

Gleisi lamenta morte de Isabel Salgado, "mulher de talento, coragem e posições firmes"

 Diversos políticos repercutiram nas redes sociais o falecimento da ex-atleta, que integrava o grupo de transição do governo Lula na área de esportes

Gleisi Hoffmann, Isabel Salgado e Lula

247 - A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT), lamentou a morte da ex-jogadora de vôlei Isabel Salgado nesta quarta-feira (16).

Isabel é mãe de Pedro, Maria Clara e Carol Solberg e foi anunciada na última segunda-feira como integrante do grupo de transição do governo Lula (PT) na área de esportes.

"Muita tristeza perdermos hoje a Isabel do Vôlei. Mulher de talento, coragem e posições firmes. Contribuiu diretamente para a vitória da democracia e estava no grupo de esportes do Gabinete de Transição. Nossa solidariedade à família e a todos e todas que a admiram", escreveu Gleisi.

Vários outros políticos lamentaram a partida da ex-atleta:

 


 


 

 

 

 


Morre aos 62 anos Isabel Salgado, ex-jogadora de vôlei

 Isabel é mãe de Pedro e Carol Solberg. Ela foi anunciada na segunda como integrante do grupo de transição do governo Lula (PT) na área de esporte

Isabel pede a Bolsonaro que se inspire no esporte. (Foto: Reprodução)


247 - Morreu nesta quarta-feira (16) a ex-jogadora de vôlei Isabel Salgado, a "Isabel do Vôlei", aos 62 anos. Segundo o UOL, a morte foi confirmada pela produtora de cinema Paula Barreto, em mensagem no grupo Esporte Pela Democracia.  Isabel é mãe de Pedro e Carol Solberg.

"Fiz um call com ela na segunda feira. Ela estava super gripada. Falei para ela ir a um hospital, ela me disse que já tinha ido e testado negativo para Covid. Na segunda a noite foi dormir passou mal. Deixou para ir para o hospital Sírio na terça de manhã . Quando acordou na terça já estava bem pior. Internou no Sírio já no CTI . Detectaram uma bactéria que já tinha tomado todo o pulmão. Foi entubada e teve uma parada cardíaca às 4h da manhã de hoje", escreveu Paula.

Na segunda-feira (14), Isabel havia sido anunciada como integrante do grupo de transição do governo Lula (PT) na área de esporte.

Lula recebe Carta da Amazônia e promete foco total contra o desmatamento ilegal

 "O Brasil vai mudar definitivamente", afirmou o presidente eleito em discurso na COP27

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), discursou na manhã desta quarta-feira (16) na 27ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 27).

Lula recebeu dos governadores brasileiros presentes no evento a "Carta da Amazônia: uma agenda comum para a transição climática” e garantiu que seu governo dará atenção aos povos indígenas e ao combate ao desmatamento. "Nós vamos fazer uma luta muito forte contra o desmatamento ilegal. É importante as pessoas saberem que nós vamos cuidar, e cuidar muito forte, dos povos indígenas, e por isso nós vamos criar o Ministério dos Povos Originários, para que a gente possa fazer com que eles não sejam tratados como bandidos às vezes pela imprensa nacional. Queremos dar cidadania às pessoas. Nós vamos conversar com os governadores. Não queremos fazer nada sem conversar, sem acordar".

Ele garantiu ainda diálogo permanente com governadores e prefeitos. "Vamos voltar a fazer o Brasil conviver democraticamente com seus representantes. Não é possível que um presidente da República não faça reuniões com governadores. Não é possível que um presidente da República pense que é capaz de governar o Brasil sem levar em conta as necessidades dos estados e das cidades. É lá que está o problema do povo, é na cidade que o povo quer saúde, educação, transporte, qualidade de vida".

"Nós vamos assumir um compromisso com prefeitos. A gente não vai evitar queimada se a gente não tiver o compromisso dos prefeitos. É o prefeito que está na cidade, que sabe de quem é a terra, que sabe onde começou. Não adianta ficar discutindo de Brasília. É importante descer onde está acontecendo as coisas, é importante pactuar e saber que os prefeitos vão ter recursos para que a gente possa cobrar deles alguma coisa. Eu tenho noção de que ao longo do tempo o governo federal foi passando muita responsabilidade e menos dinheiro para os prefeitos. Eu tenho noção que cada vez que a gente faz uma política de desoneração a gente dá ganho para os empresários e sufoca os prefeitos, que vão receber menos dinheiro para fazer aquilo que nós determinamos para eles na Constituição. Não poderia ser um encontro melhor, em um fórum internacional, para dizer para vocês: o Brasil vai mudar definitivamente. A democracia vai voltar a reinar no nosso país e o diálogo será permanente. Nós, políticos, podemos ser adversários em uma ou outra eleição, mas nós não somos inimigos. O presidente da Repúblcia tem a obrigação de conversar com todos em igualdade de condições, sem perguntar a que partido ele pertence, que religião ele professa e que time de futebol ele torce. Nós governamos para o povo brasieiro, e para acabar com a fome no Brasil, com a miséria, com o processo de degradação que nossas florestas estão vivendo, com o sofrimento dos nossos indígenas, nós vamos ter que conversar muito e trabalhar junto, para que o  Brasil serja motivo de orgulho para o mundo, e não motivo de desespero como é hoje", completou.

O presidente eleito ainda prometeu não medir esforços para garantir que a Amazônia permaneça de pé. "Tudo que a gente puder tirar de riqueza daquele ecossistema extraordinário, de uma biodiversidade que nós ainda não conhecemos totalmente. Nós queremos dizer para vocês: se a Amazônia tem o significado que tem para o planeta Terra, se a Amazônia tem a importância que todos vocês dizem que tem, que os cientistas dizem que tem, nós não temos que medir nenhum esforço para que a gente consiga convencer as pessoas de que uma árvore em pé, uma árvore viva, serve mais que uma árvore derrubada sem nenhum critério e necessidade".

Mourão diz que não vai colocar a faixa em Lula e afirma estar limpando suas gavetas

 "Não sou presidente e não vou botar a faixa em Lula", declarou

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão 23/05/2022 (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 – O vice-presidente e senador eleito Hamilton Mourão disse estar limpando as gavetas do Palácio do Jaburu e afirmou que não pretende entregar a faixa presidencial ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. "Estamos no ritmo daquela musiquinha: 'Se Acabou'. Estamos no ritmo de limpar mesinhas, preparar as coisas. O tempo está comendo aí, pô. Um novo inquilino [Geraldo Alckmin] está chegando", disse ele, em entrevista ao Valor Econômico.

"Se o presidente, vamos dizer assim, ele não vai querer passar a faixa, não adianta dizer que eu vou passar. Eu não sou o presidente. Eu não posso botar aquela faixa, tirar e entregar. Então, se é para dobrar, bonitinho, e entregar para o Lula, pô, qualquer um pode ir ali e entregar", acrescentou.

Mourão falou ainda sobre como será a relação do governo Lula com os militares. "O relacionamento dos governos do PT com as Forças Armadas foi mais ou menos tranquilo. A única questão foi aquela coisa da Comissão da Verdade. E aí foi a Dilma que meteu os pés pelas mãos. O Lula nunca meteu os pés pelas mãos junto às Forças. Vai escolher um ministro da Defesa, um civil qualquer desses aí, tem várias especulações", afirmou.

Lula vai pedir à ONU Conferência do Clima no Brasil em 2025

 Presidente eleito quer que a próxima COP aconteça na Amazônia: "acho muito importante que as pessoas conheçam de perto o que é aquela região"

(Foto: Ricardo Stuckert | ABR)


247 - O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou nesta quarta-feira (16) que pedirá ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, uma nova Conferência do Clima (COP) em 2025, desta vez na Amazônia.

"Nós vamos falar com o secretário-geral da ONU e vamos pedir para que a COP de 2025 seja feita no Brasil e, no Brasil, seja feita na Amazônia. E, na Amazônia, tem dois estados aptos a receber qualquer conferência internacional, que é o estado do Amazonas e o estado do Pará", afirmou. "Acho muito importante que seja na Amazônia e acho muito importante que as pessoas que defendem a Amazônia e que defendem o clima conheçam de perto o que é aquela região".

Lula fez um breve discurso nesta manhã ao receber dos governadores brasileiros presentes no evento a "Carta da Amazônia: uma agenda comum para a transição climática”. O presidente eleito fará um novo discurso às 12h15 (horário de Brasília).


Pix consolida-se como meio de pagamento mais usado no país

 Em dois anos, foram feitas 26 bilhões de transações pela ferramenta

(Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)


Agência Brasil – Com dois anos de funcionamento, o Pix, meio de transferência monetária instantâneo, consolidou-se como o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros, informou a Ferderação Brasileira de Bancos (Febraban). 

De 16 de novembro de 2020, data em que começou a funcionar no país, até o último dia 30 de setembro, foram 26 bilhões de operações feitas no sistema financeiro nacional, com os valores transacionados atingindo R$ 12,9 trilhões.

Levantamento feito pela Febraban com base em números do Banco Central mostra que, no primeiro mês de funcionamento, o Pix ultrapassou as transações feitas com DOC (documento de crédito). Em janeiro de 2021, superou as transações com TED (transferência eletrônica disponível). Em março do mesmo ano, passou na frente em número de transações feitas com boletos. Já no mês seguinte (maio), o Pix ultrapassou a soma de todos eles.

Quanto aos cartões, o Pix ultrapassou as operações de débito em janeiro deste ano e, em fevereiro, superou as transações com cartões de crédito, quando se tornou o meio de pagamento mais usado no Brasil.

Segundo o presidente da Febraban, Isaac Sidney, as transações feitas com o Pix continuam em ascensão e mostram a grande aceitação popular do novo meio de pagamento, que trouxe conveniência e facilidades para os clientes em suas transações financeiras do cotidiano. “Nos últimos 12 meses, registramos aumento de 94% das operações com a ferramenta.”

Quando analisados os valores transacionados, o levantamento mostra que, no último mês de setembro, o Pix atingiu R$ 1,02 trilhão, com tíquete médio R$ 444, enquanto a TED, que somou R$ R$ 3,4 trilhões, teve tíquete médio de R$ 40,6 mil.

“Os números mostram que a população está usando o Pix como meio de pagamento de menor valor, como por exemplo, em transações com profissionais autônomos, e também para compras do dia a dia, que seriam feitas com notas, como foi previsto à época do lançamento da ferramenta”, disse o diretor executivo de Inovação, Produtos e Serviços Bancários da Febraban,  Leandro Vilain.

De acordo com Vilain, isso faz com que o número de transações aumente em ritmo acelerado, trazendo maior conveniência para os clientes, que não precisam mais transportar cédulas para pequenas transações.

Ainda conforme o levantamento, as estatísticas de setembro mostram que quase metade dos usuários do Pix está na Região Sudeste (43%), seguida do Nordeste (26%), Sul (12%), Norte (10%) e Centro Oeste (9%). Quanto aos usuários, 64% têm entre 20 e 39 anos.

Desde o lançamento do Pix, já são 523,2 milhões de chaves cadastradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais do Banco Central. As chaves aleatórias somam 213,9 milhões, seguidas das chaves por CPF (114,2 milhões), celular (108,3 milhões), e-mail (77,5 milhões). Até outubro, 141,4 milhões de brasileiros já tinham usado o Pix em seus pagamentos.

Segurança

A Febraban e os bancos associados investem cerca de R$ 3 bilhões por ano em cibersegurança para aprimorar e tornar mais seguras as transações financeiras do usuário.

A federação participa do Fórum Pix, promovido pelo Banco Central, e contribui com sugestões para aprimorar ainda mais a segurança desse meio de pagamento. A entidade diz que acompanha todas as regulamentações do mercado e que, em caso de alterações, se empenhará para implementá-las dentro do prazo estabelecido pelo órgão regulador.

O Pix é uma ferramenta segura e todas as transações ocorrem por meio de mensagens assinadas digitalmente e que trafegam de forma criptografada, em uma rede protegida. Os bancos associados também contam com o que há de mais moderno em termos de segurança cibernética e prevenção de fraudes, como mensageria criptografada, autenticação biométrica, tokenização, e usam tecnologias como big dataanalytics e inteligência artificial em processos de prevenção de riscos. Segundo a Febraban, tais processos são continuamente aprimorados, considerando os avanços tecnológicos e as mudanças no ambiente de riscos.

Paulo Teixeira ironiza PL e questiona se o partido vai questionar a eleição dos seus 90 deputados

 Partido de Jair Bolsonaro não aceita o resultado da eleição presidencial

Deputado Paulo Teixeira e a motociata em SP (Foto: Divulgação / Reprodução)

247 – "O PL está pedindo o cancelamento das eleições. Acho que seria recomendável que ele pedissem igualmente a suspensão da diplomação dos seus 90 deputados e do governador de São Paulo, até dirimir as dúvidas apresentadas pelo partido", escreveu o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), em suas redes sociais. Saiba mais:

O Partido Liberal (PL), de Jair Bolsonaro, não aceitou a derrotada para Luiz Inácio Lula da Silva e vai pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a anulação da eleição presidencial de 2022. Segundo o site O Antagonista, o PL está finalizando uma ação apontando duas auditorias sobre urnas e questiona suposta parcialidade do TSE.

Em um dos documentos que o PL vai usar para embasar a ação é um relatório, assinado por Carlos Rocha, presidente do Instituto Voto Legal (IVL), o qual conclui não ser “possível validar os resultados gerados em todas as urnas eletrônicas de modelos 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015”.

Na semana passada, o Ministério da Defesa informou ao TSE não ter encontrado evidências de fraude eleitoral na fiscalização realizada pelas Forças Armadas nas urnas eletrônicas e pediu a criação de uma comissão técnica, alegando não ter tido acesso a todos os dados necessários.

Atos golpistas pró-Bolsonaro são liderados por políticos, policiais, sindicalistas e ruralistas, mostram investigações

 Polícias Militar, Civil e Federal e o Ministério Público enviaram ao STF relatórios apontando os organizadores e/ou financiadores dos atos antidemocráticos

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro na rodovia Castelo Branco, em Barueri (SP) 02/11/2022 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli/File Photo)

247 - Segundo investigações das Polícias Militar, Civil e Federal e do Ministério Público nos estados, compiladas em relatórios enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF), os atos golpistas de bolsonaristas contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) são liderados e/ou financiados por políticos, policiais e ex-policiais, servidores públicos, sindicalistas, fazendeiros, empresários do agronegócio e donos de estandes de tiro.

"Os documentos foram produzidos por ordem do ministro Alexandre de Moraes e reúnem fotos, levantamentos sobre os alvos e detalhes a respeito do trabalho em curso para desmobilizar as manifestações", informa reportagem do Estado de S. Paulo.

Acre

PM aponta que dois fazendeiros locais estariam entre os financiadores dos protestos golpistas: Jorge José de Moura, conhecido como “rei da soja”, e Henrique Neto. O procurador-geral de Justiça do Acre, Danilo Lovisaro do Nascimento, disse ao STF ter “certeza de que os atos antidemocráticos estão sendo financiados pelos fazendeiros".

Ceará

Secretaria de Segurança Pública do Ceará afirma que não conseguiu “identificar uma liderança local”. O relatório, porém, aponta os proprietários dos carros presentes nos locais de manifestação: o empresário Eládio Pinheiro Canto, o policial penal Abrahao Vinicius Batista Possidonio, o sargento da PM Anderson Alves Pontes Garcias e as empresas Lucky Aviamentos e Viva Agrícola.

Espírito Santo

Segundo a Polícia Federal (PF), comerciantes locais, caminhoneiros e uma ex-policial militar são os possíveis organizadores dos bloqueios em São Mateus. Não foi encontrada uma “coordenação centralizada”.

Wanderson de Paula, candidato a vereador pelo Cidadania em 2020, estaria entre as pessoas flagradas “agitando e dando suporte à manifestação” em Linhares.

Em Guarapari, a professora e candidata a deputada estadual na última eleição Ticiani Rossi (PL) “mostrou ser uma das lideranças com acesso irrestrito a barraca da coordenação do movimento”, de acordo com o relatório da PF. 

O caminhoneiro Thiago Queiroz Rodriguez, o candidato a governador em 2020 Cláudio Paiva (PRTB) e o instrutor de tiro Flávio Silva Polonini também seriam lideranças. 

Goiás

Os empresários Tales Cardoso Machado e Pedro Sanches Roja Neto, o ex-vereador de São Miguel do Araguaia Leonardo Rodrigues de Jesus Soares, o corretor e candidato derrotado a prefeito da cidade em 2020 Sandro Lopes (PRTB) e o ruralista Hernani José Alves são citados pela Polícia Civil de Goiás como lideranças dos bloqueios na zona rural de São Miguel do Araguaia

O advogado e candidato a vereador em 2020 Jamil El Hosni (PSL) foi, segundo relatório, flagrado no protesto “fazendo a liberação ou não de veículos para passagem”. Além disso, o presidente da Comissão Provisória Municipal do Partido Liberal (PL), Rafael Luiz Ottoni Peixoto, foi apontado como organizador de carreatas que aconteceram na cidade antes da eleição. 

El Hosni negou participação nos protestos.

Maranhão

"O investigador de polícia Marcelo Thadeu Penha Cardoso, lotado na Secretaria de Segurança Pública do Maranhão e ex-candidato a deputado estadual pelo Podemos, e o também candidato a deputado estadual em 2022 Claudio Rogerio Silva Raposo (PTB), líder do movimento Patriotas do Asfalto SLZ, foram apontados como responsáveis pelas manifestações que ocorreram em frente ao quartel do 24º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), em São Luís", diz a reportagem.

Mato Grosso do Sul

Secretaria de Segurança Pública do estado disse ter identificado as lideranças: a médica Sirlei Faustino Ratier, a servidora da Câmara Municipal de Campo Grande Juliana Caloso Pontes, o comerciante Julio Augusto Gomes Nunes, o agricultor Germano Francisco Bellan, o ex-prefeito de Costa Rica Waldeli dos Santos Rosa e os pecuaristas Rene Miranda Alves e Renato Nascimento Oliveira, conhecido como Renato Merem.

Minas Gerais 

Um dos líderes do Movimento Direita BH, Cristiano Rodrigues dos Reis, e o comerciante Esdras Jonatas dos Santos seriam os articuladores dos atos no estado.

Paraná

Segundo a PM, o empresário Valmor Geronimo Ferro é um dos líderes dos protestos. Foram citados também os empresários José Antonio Rosolen, Robson Leandro Calistro, Claudia Varella Costa Pernomian. O candidato a deputado estadual Ranieri Alberton Marchioro (PTB) é listado como liderança em Foz do Iguaçu.

Rio Grande do Sul

Polícia Civil aponta como líderes o policial militar aposentado Vilmar Luis Vicinieski, o coordenador do movimento Direita RS Ezequiel Vargas, o deputado federal eleito Tenente Coronel Zucco (Republicanos) e a agente penitenciária Mariana Lescano.

Também foram citados o policial civil e vereador na cidade de Dom Pedrito, Patrício Jardim Antunes (PP), conhecido como Inspetor Patrício, o comissário de Polícia Thiago Teixeira Raldi e o delegado Heliomar Athaydes Franco.

Santa Catarina

"Wuillian Lanza, Odair Breier, Valnir Camilo Scharnoski, Rodrigo Cadoré, Itamar Schons e Vanirto José Conrad são listados pela Polícia Civil como lideranças em São Miguel do Oeste. Já Francisco Dalmora Burgardt, conhecido como Chicão Caminhoneiro, se apresentou em entrevista a uma rádio local como porta-voz do movimento em Canoinhas. O empresário Luis Cesar Fuck, dono de uma produtora de erva mate, seria um dos financiadores dos protestos locais, de acordo com o documento enviado ao STF. André Júnior Bello, Oelivir José Luzzi e Everton Marques seriam organizadores do bloqueio na rodovia SC-355 no perímetro urbano de Fraiburgo. A Polícia Civil afirma que eles se apresentaram aos agentes como responsáveis pelos eventos. O grupo também é investigado em um inquérito policial sob suspeita de incentivar o fechamento do comércio na cidade de Turvo", diz o jornal.

Santa Catarina: detidos em encontro de neonazistas têm prisões preventivas decretada

 Entre os presos, há o integrante de um grupo skinhead internacional

(Foto: Reprodução | Polícia Civil/Divulgação)


247 - Os oito homens flagrados pela polícia de Santa Catarina durante um encontro de neonazistas tiveram as prisões em flagrantes convertidas em preventivas, informou o delegado Arthur Lopes, responsável pelo caso. As informações são do portal G1.

 Eles haviam sido detidos na segunda-feira (14) e a audiência de custódia ocorreu na tarde de terça (15).

O grupo é suspeito de integrar uma célula neonazista interestadual. Os oito homens estavam reunidos em um sítio em São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, para participar de um encontro anual, quando foram localizados pela Polícia Civil.

Entre os presos, há o integrante de um grupo skinhead internacional, conhecido por ser intolerante e de extrema direita. Os nomes dos homens não foram informados. Todos eles ficarão presos em Santa Catarina.

Indígenas e ambientalistas protocolam denúncia contra Bolsonaro na ONU

 O ainda ocupante do Palácio do Planalto, derrotado nas eleições presidenciais, é acusado de destruição do meio ambiente e violações de direitos humanos

Sede da ONU (Foto: Prensa Latina)


247 - Indígenas e ambientalistas apresentam nesta quarta-feira (15) uma denúncia a cinco relatores especiais das Nações Unidas contra o governo de Jair Bolsonaro por destruição do meio ambiente e violações a direitos humanos. 

A iniciativa é da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), a Conectas Direitos Humanos, o Instituto Socioambiental (ISA), o Observatório do Clima e o WWF-Brasil, informa o jornalista Jamil Chade no UOL.

Segundo essas organizações, o "aumento descontrolado do desmatamento na Amazônia e no Cerrado, associado a um quadro de violência contra povos indígenas e comunidades tradicionais, intensifica as mudanças climáticas, ameaça a biodiversidade e compromete a alimentação, a saúde e o acesso à água em todo o Brasil e em diversos outros países".

O documento, obtido com exclusividade pela coluna, foi entregue aos relatores especiais da ONU responsáveis pelo acompanhamento de temas relacionados a meio ambiente, direitos indígenas, mudanças climáticas, alimentação, água potável e saneamento, desenvolvimento, moradia, além da coordenadora do grupo de trabalho sobre direitos humanos e empresas.

Lula faz hoje o discurso mais esperado da COP27

 Presidente eleito vai reafirmar o compromisso do seu governo para conter o desmatamento e proteger a floresta

Lula e Marina Silva (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Reprodução/Twitter)


247 – O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, que já se reuniu no Egito com as autoridades climáticas dos Estados Unidos e da China, fará hoje, às 12h15 de Brasília, o discurso mais esperado da COP27, a cúpula do meio ambiente que transcorre no Egito.

"Lula vai reafirmar o compromisso do seu governo para conter o desmatamento e proteger a floresta. A intenção é dar um sinal positivo e indicar que pretende realizar grandes mudanças na agenda do clima brasileira", aponta reportagem de Daniel Reis, da CNN. 

Além disso, Lula participa de um evento com governadores que integram o Consórcio Amazônia Legal. "O painel, nomeado de “Carta da Amazônia – uma agenda comum para a transição climática”, contará com a presença dos governadores Waldez Góes (PDT), do Amapá; Gladson Cameli (Progressistas), do Acre; Mauro Mendes (União Brasil), do Mato Grosso; Helder Barbalho (MDB), do Pará; Wanderlei Barbosa (Republicanos), do Tocantins; e Marcos Rocha (União Brasil), de Rondônia.

"Lula cumpre agenda no Egito até a próxima quinta (17). Após a COP27, o petista vai para Portugal, onde tem encontro com os chefes de Estado Marcelo Rebelo, presidente do país, e o primeiro-ministro, António Costa", informa ainda o repórter da CNN.