terça-feira, 8 de novembro de 2022

Flávio e Eduardo Bolsonaro pedem cidadania italiana

 O senador Flávio Bolsonaro confirmou que a família quer a cidadania. "Minha família tem origem italiana e tenho direito de requerer cidadania italiana", disse

Flávio Bolsonaro (à esq.) e Eduardo Bolsonaro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado | Marina Ramos/Câmara dos Deputados)


247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foram nesta terça-feira (8) à embaixada da Itália em Brasília (DF) para avançar no processo de obtenção da cidadania italiana. A informação foi publicada pela coluna de Rodrigo Rangel

Os parlamentares fizeram o pedido nove dias após Jair Bolsonaro (PL) perder a eleição no segundo turno para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista conseguiu 50,9% dos votos válidos no segundo turno, contra 49,1% do ocupante do Planalto.

O senador confirmou que a família quer a cidadania. "Minha família tem origem italiana e tenho direito de requerer cidadania italiana, o que começou a ser tratado em setembro de 2019", disse.

O parlamentar negou que esteja pensando em deixar o Brasil. "Sou senador da República por mais quatro anos, pretendo disputar a reeleição e, antes que comecem a criar teses mirabolantes, sair do país não é uma opção para mim".

Alemanha confirma liberação de verba para Fundo Amazônia neste ano

 "Com o anúncio da eleição do Presidente Lula (PT), mas também a situação legal do Brasil, decidi desbloquear o dinheiro", afirmou Jochen Flasbarth, secretário de Estado na Alemanha

Luiz Inácio Lula da Silva (à esq.) e o alemão Jochen Flasbarth (Foto: Divulgação)


247 - O secretário de Estado do Ministério alemão para Cooperação e Desenvolvimento, Jochen Flasbarth, confirmou nesta terça-feira (8), na COP27, no Egito, que o país europeu vai liberar dinheiro para o Fundo Amazônia ainda neste ano. 

"Com o anúncio da eleição do Presidente Lula (PT), mas também a situação legal do Brasil, decidi desbloquear o dinheiro", disse em entrevista à CNN Brasil. "Confiamos que o novo governo tomará conta e gastará esse dinheiro da melhor maneira possível", afirmou. 

Flasbarth viajou com a delegação alemã na Conferência do Clima, em Sharm-el Sheikh, no Egito.

Ainda não existe um acordo oficial sobre a liberação do dinheiro para o Fundo Amazônia. Os detalhes sobre o fundo estão sendo discutidos, tanto no Egito quanto no Brasil, com a equipe de transição. "É uma espécie de fundo de investimento no qual teremos um acordo e depois um novo acordo entre o futuro governo e o governo alemão".

De acordo com Flashbarth, o desafio é reduzir o desmatamento. "O Brasil por um tempo teve bastante sucesso nisso, e queremos voltar a esse tempo. Sem ditar o que o Brasil deve fazer, mas com um olhar amigável (…) olhando o que pode ser dado como apoio

Após a eleição de Lula, a Noruega também confirmou que retomará a ajuda financeira ao Brasil contra o desmatamento da Amazônia.

Em 3 de novmebro, o Supremo Tribunal Federal (STF) obrigou o governo a retomar o Fundo Amazônia, paralisado por Jair Bolsonaro (PL) há três anos com mais de R$ 3 bilhões parados em caixa.

Apucarana atinge 98,9% de vacinação contra pólio e lidera entre as grandes cidades do PR



 A saúde de Apucarana ganhou destaque estadual nesta semana ao atingir quase 100% (98,9%) da meta de vacinação contra a poliomielite. É a maior cobertura obtida entre as grandes cidades do Paraná, conforme relatório da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

A meta de Apucarana é imunizar 6.944 crianças com idade entre 12 meses e 5 anos incompletos (4 anos e 11 meses) e, de acordo com estatísticas da Sesa, o município já atingiu um percentual muito significativo, muito próximo de 100%, restando poucas crianças a serem imunizadas com a gotinha de proteção contra a paralisia infantil.

A campanha nacional contra a poliomielite terminou no dia 30 de setembro, mas o prefeito Junior da Femac, juntamente com o secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega, decidiram prorrogar a imunização na cidade.

Com foco no objetivo de proteger pelo menos 95% das crianças do público-alvo, conforme o preconizado pelo Ministério da Saúde, a prefeitura programou estratégias de vacinação durante o mês das crianças. Durante os cinco finais de semana de outubro equipes da saúde aplicaram doses da pólio em supermercados, no Shopping Centronorte, ginásio Lagoão, Praça Rui Barbosa e Espaço das Feiras.

Também em outubro, equipes volantes de vacinação percorreram, de segunda a sexta-feira, os 23 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), num trabalho de abordagem aos pais, no momento de entrada e saída dos alunos. A Autarquia Municipal de Saúde ainda realizou a imunização da pólio em escolas da rede particular, em data e hora agendadas pela direção dos estabelecimentos.

“Toda essa mobilização deu resultado e é com grande alegria que alcançamos, até o final do mês de outubro, conforme atesta a Sesa, 98,9% de nossas crianças protegidas contra a paralisia infantil. Fizemos o dever de casa com louvor e quem ganha com isso são as nossas crianças que têm garantida essa importante proteção contra a paralisia infantil”, afirma o prefeito Junior da Femac.

O presidente do Rotary Clube Apucarana, Leonardo Araújo, atribui o sucesso da vacinação contra a pólio à somatória de esforços encabeça pela prefeitura e Autarquia Municipal de Saúde. “Sem dúvida foi um grande trabalho do prefeito Junior da Femac na proteção de nossas crianças”, afirma Araújo que também deu sua contribuição, em nome do clube de serviço, ajudando na divulgação da vacinação, em especial a realizada na Praça Rui Barbosa.

As equipes de vacinação mereceram um agradecimento especial do secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega. “Nosso trabalho também alcançou esse resultado fabuloso graças às parcerias com a Autarquia Municipal da Educação, com os supermercados, shopping e escolas particulares. A contribuição de todos foi fundamental para alcançarmos o índice de 98,9%”, destaca Bachiega.

Apucarana prepara ações do “Dia D” de combate ao Aedes Aegypti


 Uma grande mobilização está sendo organizada pela Prefeitura de Apucarana, através da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), para o Dia Nacional de Combate ao Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. “As atividades, que acontecem neste dia 19 (um sábado), irão envolver ações de caráter preventivo, com vistoria em imóveis, terrenos baldios e logradouros públicos, e de conscientização popular, intensificando junto aos moradores a importância da vigilância e da promoção de ações permanentes que levem à eliminação dos criadouros”, informa o prefeito Júnior da Femac, que nesta terça-feira (08/11), ao lado do secretário de Estado da Saúde, Dr. Beto Preto, participou em Curitiba de um encontro estadual que debateu estratégias de enfrentamento da dengue e outras arborviroses.

De acordo com Júnior da Femac, no Ciclo 22/23, que teve início em agosto e segue até julho do próximo ano, o setor de combate a endemias do município irá desenvolver diversas ações visando um maior envolvimento da comunidade. “No último ciclo, Apucarana desenvolveu inúmeras ações que culminaram em grande sucesso. Além das vistorias dos agentes de combate a endemias, vamos continuar com o recolhimento de pneus, de móveis usados, de materiais recicláveis, e intensificar todas as ações que contribuam para a eliminação dos criadouros do mosquito”, afirma o prefeito Júnior da Femac.

Como bom exemplo de mobilização popular, Júnior cita a participação de Apucarana na campanha “Aqui o mosquito não entra”, do Serviço Social do Comércio (Sesc-Paraná), que envolveu alunos da rede municipal de educação. “Nesta ação a cidade eliminou 48 mil focos de dengue, colocando Apucarana no primeiro lugar no Paraná entre as cidades participantes”, destacou o prefeito Júnior da Femac.

Atualmente, 70 servidores municipais do setor de endemias estão diretamente engajados no combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. “No ciclo 22/23, iniciado em agosto, Apucarana tem apenas quatro casos confirmados da doença, sendo que três foram autóctones (contraídos na cidade)”, esclarece Mauro de Aguiar Almeida, coordenador do setor de Combate a Endemias da Autarquia Municipal de Saúde (AMS).

Ele frisa que as ações do “Dia D” visam alertar a sociedade para o perigo da doença e para que as pessoas mantenham-se atentas, sobretudo ao longo do verão, período crítico. “O clima nesta época do ano é propício para a proliferação do mosquito, pois reúne calor e períodos de chuva, por isso é importante que as pessoas estejam atentas ao acúmulo de água nos recipientes espalhados nas residências. Todos os reservatórios devem ser vedados, as calhas devem ser limpas frequentemente e as garrafas vazias precisam ficar de cabeça para baixo. Além disso, é essencial manter os quintais sempre limpos, evitando os focos do inseto”, solicita Mauro de Almeida, coordenador de Combate a Endemias.

Ciclos do mosquito transmissor

O mosquito Aedes aegypti é transmissor da dengue, zika e chikungunya. Seu ciclo de vida é dividido em quatro etapas: ovo, larva, pupa (estágio intermediário entre a larva e o adulto) e adulto. A fêmea do mosquito deposita seus ovos nas bordas dos recipientes com água limpa e parada. Dois ou três dias após o contato com o líquido, os ovos viram larvas e dias depois chegam na fase da pupa. Esse ciclo dura cerca de 48 horas e, ao término, se transformam em mosquitos adultos.

Os ovos do mosquito são muito resistentes e sobrevivem até mesmo por um ano em um local seco. Quando este local recebe água limpa, em cerca de meia hora de submersão este ovo pode se desenvolver.

O Aedes aegypti leva em média 10 dias para se desenvolver e vive durante 30 dias. Uma única fêmea produz de 60 a 120 ovos em cada ciclo reprodutivo e pode ter mais de três ciclos durante sua vida.

Recluso, Bolsonaro está com infecção na perna e tem dificuldade em se vestir, diz site

 Recluso desde a derrota nas eleições, Jair Bolsonaro (PL) recebeu pouquíssimos aliados e auxiliares no Palácio da Alvorada, em Brasília, nos últimos cinco dias

Presidente Jair Bolsonaro durante pronunciamento no Palácio da Alvorada 01/11/2022


247 - Recluso desde a derrota nas eleições, Jair Bolsonaro (PL) recebeu pouquíssimos aliados e auxiliares no Palácio da Alvorada, em Brasília, pelo menos nos últimos cinco dias, segundo coluna de Igor Gadelha, no portal Metrópoles.

Interlocutores teriam dito à coluna que o motivo do isolamento seria um ferimento na perna do presidente, que estaria dificultando até mesmo ele vestir calças compridas. Segundo a reportagem, aliados disseram que Bolsonaro teria ferido a perna durante a campanha, mas não cuidou direito à época, e por isso o ferimento, então, teria infeccionado, fazendo com que ele tivesse de tomar antibióticos.

O artigo lembra que a última vez que o Bolsonaro deixou o Alvorada foi na última quinta-feira, 3, quando ele foi ao Palácio do Planalto encontrar o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).


TSE vai apurar organização criminosa de empresários que financiam bloqueios bolsonaristas

 Procuradores-gerais de Justiça repassaram ao ministro Alexandre de Moraes um levantamento com informações para identificar empresários responsáveis por sustentar atos golpistas

Bolsonaristas e a Alexandre de Moraes (Foto: Reuters)

247 - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai apurar as denúncias apresentadas por procuradores que apontam a existência de uma organização criminosa de empresários que financiam e ajudam a coordenar os bloqueios bolsonaristas em rodovias do país inteiro, informa o jornal Valor Econômico.

Procuradores-gerais de Justiça de São Paulo, de Santa Catarina e do Espírito Santo repassaram ao ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, em reunião nesta terça-feira (8), um levantamento com informações que podem ajudar a identificar os empresários responsáveis por estruturar e sustentar os atos golpistas. Tais empresários estariam fornecendo banheiros químicos, ônibus e alimentos para que os bolsonaristas continuem a obstruir rodovias.

"Ainda são dados incipientes para informarmos quantos empresários ou qual o valor envolvido. Mas vamos fazer um grande cruzamento de dados. O TSE vai nos fornecer algumas informações, nós trouxemos outras. E vamos trabalhar em conjunto contra qualquer movimento que possa atentar contra a democracia", disse o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Sarrubo, ao Valor Econômico.

Além disso, também será investigada a atuação de empresários bolsonaristas para boicotar empresas que defendem o respeito à eleição de Lula. Houve denúncias no Rio Grande do Sul, por exemplo, de listas compartilhadas em grupos nas redes sociais que trazem nomes de comerciantes que supostamente apoiaram Lula nas eleições deste ano. "A divulgação dessas listas representa um embaraço à livre iniciativa do comércio", disse a procuradora-geral de Justiça do Espírito Santo, Luciana Andrade.

Gleisi convida PSD para participar de transição após "ótima conversa" com Kassab

 "O deputado Antônio Brito foi indicado para compor o conselho. Mais tarde o PSD indicará os membros que integrarão o governo de transição", revelou a presidente nacional do PT

Gleisi Hoffmann (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)


BRASÍLIA (Reuters) - A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, formalizou nesta terça-feira o convite para que MDB e PSD façam parte da transição para o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, compondo o conselho político e indicando técnicos.

De acordo com o presidente do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), existe uma tendência no partido de colaborar, mas ainda será feita uma consulta aos líderes da sigla para dar uma resposta formal ao PT.

Segundo o deputado, o partido deve dar uma resposta possivelmente já na quarta-feira, já que conversas informais vinham sendo feitas na última semana.

Baleia já indicou, no entanto, que o MDB deve apoiar as mudanças no Orçamento que serão propostas por Lula para recompor programas e garantir o Bolsa Família de 600 reais, além do reajuste do salário mínimo acima da inflação.

"Todos nós devemos trabalhar para que haja o cumprimento de compromissos de campanha. O MDB vai colaborar no instrumento que o presidente eleito considerar mais adequado", disse.

Pouco depois, Gleisi tuitou afirmando que teve uma "ótima conversa" com o presidente do PSD, Gilberto Kassab.


"Levei o convite para que o PSD integre o governo de transição e o Conselho Político. O deputado Antônio Brito foi indicado para compor o conselho. Mais tarde o PSD indicará os membros que integrarão o governo de transição", afirmou a deputada petista no Twitter.

"Simone Tebet vai trabalhar conosco na área do desenvolvimento social", anuncia Alckmin

 Papel atribuído à senadora na transição pode ser indicativo de que ela comandará o Ministério da Cidadania, sua pasta preferida, conforme tem dito a interlocutores

Geraldo Alckmin e Simone Tebet com Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) anunciou, nesta terça-feira (8), que a senadora Simone Tebet (MDB-MS) integrará a equipe de transição do novo governo Lula (PT), atuando na parte do desenvolvimento social. A informação é do portal g1.

"Temos dois desafios grandes: um econômico, e o outro social. E eles não disputam, eles são sinérgicos. Eles se somam, eles se complementam, eles não são excludentes. É preciso ter uma agenda de eficiência econômica e de competitividade, e de outro lado uma rede de proteção social que é extremamente importante. Então, a Simone, com a sua experiência, e com a sensibilidade, a força da mulher, vai trabalhar conosco na área do desenvolvimento social, que é uma área importantíssima", disse Alckmin, que coordena a transição.

"Nessa divisão, não poderia ter outra opção a não ser escolher desenvolvimento social. Isso foi acatado pelo vice-presidente, nós vamos colaborar", complementou a senadora.

Procuradores informam a Moraes que atos golpistas são chefiados e financiados por empresários

 Investigação aponta que foram usados ônibus de prefeituras para transportar manifestantes, além da existência de financiadores e arrecadadores

Bolsonaristas e a Alexandre de Moraes (Foto: ABR | Reuters)

247 - Procuradores-gerais dos Ministérios Públicos de São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo informaram ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral que (TSE), Alexandre de Moraes, que há indícios de que os atos antidemocráticos e golpistas realizados por bolsonaristas inconformados com a derrota de Bolsonaro, sejam chefiados por empresários. Além disso, grande parte dos integrantes fazem parte de "uma grande organização criminosa com funções predefinidas", informa o jornal Folha de S. Paulo. 

Em encontro realizado nesta terça-feira (8) com Moraes,  o procurador-geral de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Mario Luiz Sarrubbo, disse que há um movimento organizado, capitaneado por empresários, para que estas manifestações aconteçam.

De acordo com a reportagem, foram usados ônibus de prefeituras que transportaram manifestantes, financiadores e arrecadadores que usam números de Pix.

"É um financiamento que começou com o bloqueio de estradas, depois eles se movimentaram, foram para frente de quartéis e, a partir daí, estamos entendendo esse fluxo de pessoas, que podem responder na esfera criminal", disse o procurador.

As informações foram obtidas a partir de um cruzamento de informações entre os estados sobre a organização dos movimentos. Segundo o procurador, o objetivo agora é mapear o fluxo financeiro que está proporcionando os bloqueios nas estradas e rodovias.

Equipe econômica da transição do governo Lula tem Persio, Lara Resende, Barbosa e Mello; ala do PT avalia convidar Mantega

 O ex-ministro da Fazenda tem amplo conhecimento da máquina pública e poderia ajudar com a burocracia, defende uma ala do partido

André Lara Resende, Pérsio Arida, Guilherme Mello e Nelson Barbosa (Foto: Divulgação)


247 - O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e sua equipe de transição ainda não definiram os nomes que vão compor a área econômica. Segundo Andréia Sadi, do g1, alguns nomes já são dados como certos: André Lara Resende, Persio Arida, Guilherme Mello e Nelson Barbosa.

Há uma ala do PT que defende convidar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, "para ajudar na burocracia da transição pelo conhecimento da máquina pública". Ele, no entanto, ainda não foi convidado.

"Os nomes que estão confirmados, e devem compor a transição se nada mudar, poderão chamar outros especialistas para ajudar no processo", diz Sadi.

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), coordenador da transição, deve começar a anunciar os nomes que integrarão a equipe ainda nesta terça-feira (8). O conselho político já está desenhado.

Cidades

A área de Cidades deve contar com a ex-ministra Inês Magalhães, além do deputado federal eleito Guilherme Boulos (Psol-SP).

Agricultura

Carlos Favaro, Neri Geller e Katia Abreu estão entre os cotados.

Minas e Energia

Entre os nomes citados estão o senador Jean Paul Prates (PT-RN) e Nelson Hubner. Prates é cotado, inclusive, para assumir a presidência da Petrobrás a partir da posse do novo governo

‘Há uma grande organização criminosa por trás’, diz procurador-geral de São Paulo sobre atos golpistas

 Segundo Mario Luiz Sarrubbo, empresários são os financiadores do movimento de caráter golpista. “Nós já temos alguns nomes”, afirmou

Apoiadores de Jair Bolsonaro bloqueiam rodovia em protesto contra resultado da eleição presidencial e a vitória de Lula (Foto: Marcelo Pinto/A Plateia/Fotos Públicas)

Carta Capital - O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Luiz Sarrubbo, disse nesta terça-feira 8 haver uma “grande organização criminosa” envolvida nos bloqueios de rodovias brasileiras após Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrotar Jair Bolsonaro (PL).

Sarrubbo se reuniu com o ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, e com os procuradores-gerais de Santa Catarina e do Espírito Santo. “Há uma grande organização criminosa com funções pré-definidas, financiadores, arrecadadores, como é de conhecimento público. Tem vários números de Pix. Agora, temos que estabelecer quem exerce qual função “, declarou Sarrubbo a jornalistas após o encontro.

Segundo ele, empresários são os financiadores do movimento de caráter golpista. “Nós já temos alguns nomes, que não podem ser revelados, porque ainda estão sendo investigados.”

Continue lendo na Carta Capital.

STF forma maioria por suspensão de MP que adiou repasses para o setor cultural

 As leis foram aprovadas pelo Congresso em julho. Juntas, Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2 somam R$ 6,8 bilhões em repasses ao setor da Cultura

(Foto: ABR)


Sputnik Brasil - O Supremo Tribunal Federal formou maioria para suspender os efeitos da Medida Provisória (MP) 1.135/2022, assinada em agosto deste ano, pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que suspendia repasses ao setor cultural, no âmbito das leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2.

As leis foram aprovadas pelo Congresso em julho e juntas somam R$ 6,8 bilhões em repasses. Os repasses aos artistas estavam previstos para 2022 e 2023, e tinham como objetivo reduzir o impacto no setor cultural causado pela pandemia. Porém, a MP assinada pelo presidente retirou o caráter obrigatório dos repasses previstos nas leis, para tornar em facultativo. Ela também adiou os repasses para 2023 e 2024.

 No último sábado (5), a ministra Carmen Lúcia, do STF, suspendeu os efeitos da MP e levou o tema para debate em plenário virtual do tribunal, marcado para esta terça-feira. A decisão da ministra atendeu a um pedido da Rede Sustentabilidade, que protocolou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no STF contra a MP.

Na decisão monocrática, Cármen Lucia destacou que "os congressistas votaram em peso pelos importantes e necessários benefícios trazidos nas leis, inexistindo qualquer relevância na postergação de sua execução orçamentária. No mesmo sentido, a urgência é justamente pela implementação dos benefícios, não a sua postergação, diante dos nefastos efeitos da pandemia sobre as categorias".

 A ministra ressaltou ainda que Bolsonaro sempre se manifestou contra leis de socorro ao setor cultural e defendeu que "a edição de medidas provisórias seja ato do Presidente da República com estrita vinculação ao interesse público, e nunca para atender sentimentos pessoais, como se pode perceber a partir da elaboração da Medida Provisória nº 1.135, de 26 de agosto de 2022". "O desvio de finalidade de uma medida provisória enseja a sua própria invalidade por abuso de poder", escreveu a ministra.

 Nesta terça-feira, votaram a favor da decisão de Cármen Lúcia os ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

Lula define conselho político da transição; veja os nomes

 De acordo com a lista obtida pela CNN Brasil, há representantes do PDT e MDB na equipe. Grupo político será coordenado por Gleisi

Lula e Gleisi Hoffmann (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), bateu o martelo e definiu a equipe do conselho político da transição de governo. O grupo, de acordo com a CNN Brasil, terá integrantes dos partidos que declararam apoio a Lula na campanha eleitoral, incluindo o MDB e o PDT, que se integraram à campanha no segundo turno das eleições. 

Ainda segundo a reportagem, “a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, estará à frente do time. O único nome ainda a ser definido é o do representante do MDB”. 

A expectativa é que o nome do último integrante da equipe seja anunciado ainda nesta terça-feira (8), após a realização de uma reunião entre Gleisi e o presidente do partido, Baleia Rossi, em Brasília.

Veja os nomes dos membros da equipe de transição do novo governo Lula:

  • José Luiz Penna, presidente do PV;
  • Jefferson Coriteac, vice-presidente do Solidariedade;
  • Daniel Tourinho, presidente do Agir;
  • Wolney Queiroz, deputado federal do PDT;
  • Felipe Espirito Santo, integrante da direção do Pros;
  • Carlos Siqueira, presidente do PSB;
  • Wesley Diógenes, porta-voz da Rede;
  • Luciana Santos, presidente do PCdoB;
  • Juliano Medeiros, presidente do PSOL;
  • Guilherme Ítalo, da direção do Avante.

Isolado no Alvorada, Bolsonaro rompe o silêncio com fotos e mensagem sobre 'comer animais de estimação'

 Postagens de Jair Bolsonaro foram feitas após seis dias de silêncio nas redes sociais

(Foto: Reprodução/Twitter)

247 - Jair Bolsonaro (PL) rompeu nesta terça-feira (8) o mutismo em que se encontrava desde que perdeu o segundo turno das eleições para Luiz Inácio Lula da Silva (PT)  e postou fotos nas redes sociais. No Twitter, ele postou uma fotografia em que aparece junto a apoiadores, e no Instagram, uma imagem em que aparece segurando a bandeira do Brasil. No Telegram, ele compartilhou uma nota sobre o Programa Acolhida, voltado para refugiados venezuelanos. 

“Fugindo do terror do socialismo, onde pessoas são obrigadas a comer seus animais de estimação para sobreviver e fugir da violência que tomou conta de sua nação, o Brasil recebe refugiados da ditadura venezuelana”, diz o texto. 

A última postagem feita pelo atual ocupante do Palácio do Planalto nas redes sociais foi registrada no dia 2 de novembro. Na ocasião, ele pediu que seus apoiadores suspendessem os bloqueios e interdições nas rodovias federais. Os protestos bolsonaristas começaram logo após o resultado das urnas confirmarem a vitória de Lula.

 


APUCARANA: Lideranças conhecem ações do Grupo de Trabalho do turismo religioso do Paraná




 Lideranças religiosas tiveram a oportunidade de conhecer a estrutura e as ações desenvolvidas pelo Grupo de Trabalho (GT) do turismo religioso do Paraná. O início das atividades foi aberto ao público e contou com uma apresentação do GT, que surgiu a partir de  2018. Na sequência, houve uma reunião dos membros do GT e, na parte da tarde, estavam previstas visitas técnicas a espaços dedicados ao turismo religioso em Apucarana.

Na atividade aberta ao público, estiveram presentes líderes religiosos, como padres, pastores e representantes de religiões de matriz africana. Também participaram representantes da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), da Paraná Turismo, da Amuvitur, Agência do Trabalhador, Comtur de Cianorte, IGR Cinturão Verde, Sesc, Fecomércio, Atunorpi, Sebrae, Instituto de Desenvolvimento Rural, CNBB Regional Sul 2 e agências de viagem.

A professora Maria Agar, secretária municipal da Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur), representou o prefeito Junior da Femac, que está em Curitiba cumprindo agenda de interesse do Município. “O prefeito pediu para reafirmar o compromisso com o turismo e a força que a atividade representa para a economia municipal e regional”, assinalou Maria Agar.

Eliseu Rocha, coordenador do GT de turismo religioso no Paraná, fez uma apresentação do Grupo de Trabalho. De acordo com ele, em 2018 a Paraná Turismo constituiu a Comissão do Ano Estadual do Turismo Religioso e, em 2020, o Grupo de Trabalho foi constituído. “O objetivo é promover o turismo no estado do Paraná, como desenvolvimento sócio econômico. Vivemos um momento de tribulações e de incertezas, em que há a falta do diálogo. Acreditamos que o turismo religioso possa promover a harmonia, através da fé, do contato com a natureza, da experiência de imersão e do sentimento de pertencimento”, pontua Eliseu.

Para o desenvolvimento das ações, o GT foi estruturado nas câmaras de planejamento, capacitação e estruturação de destinos, além da câmara de produtos e roteiros. O Grupo de Trabalho de Turismo Religioso do Paraná é formado pela Pastoral do Turismo da CNBB, Assintec, Fecomércio, Paraná Turismo, Secretaria da Justiça, Família e Trabalho,  Sebrae e ABAV, contando também com apoio das Instâncias de Governança do Estado e da Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa do Paraná.

Durante o encontro, também foi veiculado um vídeo sobre o  “Caminho Jesus das Santas Chagas”, de Borrazópolis, e ocorreu uma reunião restrita aos integrantes do GT na sala Boné Pensador. Já na parte da tarde, estava programada uma visita técnica aos pontos turísticos religiosos de Apucarana. “É uma oportunidade para o Grupo de Trabalho conhecer a Catedral Nossa Senhora de Lourdes,  Santuário São José, sala de iconografia da Sagrada Família, o monumento a Bíblia, os parques São Francisco de Assis, Santo Expedito e Redenção, além da Gruta Nossa Senhora de Lourdes”, cita Mário Felipe, coordenador municipal do turismo religioso.

Julian Lemos, que acusou Bolsonaro de bater em Michelle, já foi alvo três vezes da Lei Maria da Penha


 Ele foi acusado três vezes e preso com base na Lei Maria da Penha, após denúncia de agressão à ex-esposa e a uma irmã

Deputado Julian Lemos


247 - O deputado federal Julian Lemos (União Brasil-PB), que durante entrevista a um podcast acusou Jair Bolsonaro (PL) de bater na primeira-dama, Michelle Bolsonaro, já foi acusado três vezes e preso com base na Lei Maria da Penha, após denúncia de agressão à ex-esposa e a uma irmã, segundo reportagem do Congresso em Foco de 2018.

"Dos três inquéritos de que o deputado eleito era alvo com base na Lei Maria da Penha, dois foram arquivados após a ex-esposa dele, Ravena Coura, apresentar retratação e dizer às autoridades que se exaltou 'nas palavras e falado além do
ocorrido'. Um terceiro, porém, segundo registros do Tribunal de Justiça da Paraíba, continua ativo. Os casos ocorreram em 2013 e 2016", diz a reportagem.

 O deputado Julian chegou a ser preso em flagrante depois de ter sido denunciado por Ravena. À época, ela contou ter sido agredida fisicamente e ameaçada com arma de fogo.

Em 2016, ela procurou novamente a polícia, alegando que ele era “uma pessoa muito violenta” e que havia a ameaçado: “vou acabar com você, você não passa de hoje”.
Seis meses depois, Ravena declarou à Justiça que os dois episódios foram uma “desavença banal”. O ex-marido, segundo ela, era “um homem íntegro, honesto, trabalhador e cumpridor de todas as obrigações”.
Ao site, na ocasião da publicação da reportagem, Lemos negou ter agredido a ex-esposa ou a irmã. “É um assunto ultrapassado, requentado e acabado. Já está explicado. Já fui absolvido, as pessoas se retrataram".
Segundo a reportagem, Lemos ainda "foi condenado a um ano de prisão em primeira instância, em 2011, por estelionato. Mas o caso prescreveu antes de ser analisado pela segunda instância".

Gleisi e Lindbergh são ameaçados e hostilizados por bolsonarista em bar do DF (vídeo)

 Homem, que não teve a identidade revelada, fez sinais simulando uma arma de fogo com a mão e gritado que só queria "dar uma porrada neles"

Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias (Foto: Reprodução/Twitter/@Metropoles)


247 - A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, e o deputado federal eleito pelo Rio de Janeiro Lindbergh Farias (PT) foram ameaçados e hostilizados enquanto estavam em um bar localizado na Asa Sul, região nobre de Brasília. De acordo com a coluna Na Mira, do Metrópoles, o episódio ocorreu no domingo (6) e está sendo investigado pela 1ª Delegacia de Polícia.

“Segundo o depoimento das pessoas que acompanhavam os parlamentares petistas, um homem, de 59 anos, que vestia uma camiseta verde escrito ‘Brasil’, começou a gesticular na direção da mesa dos políticos. Ele fazia o sinal simulando uma arma de fogo com a mão”, destaca a reportagem. 

Em seguida, ele teria perguntado em quem as pessoas no local teriam votado no segundo turno e começado a filmar a mesa em que estavam Gleisi e Lindbergh. 

“Um rapaz que acompanhava os petistas levantou-se e começou a filmá-lo de volta. O homem com a camisa do Brasil, então, empurrou-o com o cotovelo. Nesse momento, funcionários do estabelecimento interviram e afastaram o provocador da mesa dos parlamentares. Porém, ele começou a gritar, em tom de ameaça: ‘Deixa só eu dar uma porrada neles’; ‘O malandro está de volta’ e, por fim, ‘Vai chamar a polícia é o caralho’”.

Após a Polícia Militar do DF (PMDF) ser acionada, Gleisi, Lindbergh e os acompanhantes foram orientados a registrar um boletim de ocorrência. O agressor foi identificado, mas não teve seu nome divulgado. 


Ex-aliado diz que Bolsonaro bate em Michelle

 Deputado que já apoiou Bolsonaro diz que ocupante do Palácio do Planalto ‘deu uns tapas' na primeira-dama

Jair e Michelle Bolsonaro e Luciano Hang (Foto: Reprodução/GloboNews)


247 - Ex-aliado de Jair Bolsonaro, o deputado Julian Lemos acusou Jair Bolsonaro de bater na primeira-dama Michelle Bolsonaro no palácio.

Julian Lemos disse que o casamento de Jair Bolsonaro com Michelle é de fachada e que "ela não aguenta nem ver ele". 

Lemos conta que nas primeiras férias de Jair Bolsonaro ele foi para uma ilha, ela foi colocar um silicone e ele deu uns tapas nela. O deputado não apresentou provas nem detalhou como ficou sabendo das supostas agressões. 

Além disso, o deputado contou que Michelle não esteve presente no discurso de Bolsonaro, em que o ele falou pela primeira vez da derrota para Lula, porque “estava toda marcada” por causa de uma suposta nova agressão.“Ela não estava porque estava toda marcada. Manda ela aparecer aí”, disse o deputado.

Julian Lemos foi coordenador da campanha de Bolsonaro no Nordeste nas eleições de 2018, e não conseguiu se reeleger neste ano.

Lemos ainda provoca, dizendo que guarda no celular pesadas revelações contra Bolsonaro. 

As informações foram publicadas no Radar da Veja e no UOL