terça-feira, 8 de novembro de 2022

Gleisi convida PSD para participar de transição após "ótima conversa" com Kassab

 "O deputado Antônio Brito foi indicado para compor o conselho. Mais tarde o PSD indicará os membros que integrarão o governo de transição", revelou a presidente nacional do PT

Gleisi Hoffmann (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)


BRASÍLIA (Reuters) - A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, formalizou nesta terça-feira o convite para que MDB e PSD façam parte da transição para o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, compondo o conselho político e indicando técnicos.

De acordo com o presidente do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), existe uma tendência no partido de colaborar, mas ainda será feita uma consulta aos líderes da sigla para dar uma resposta formal ao PT.

Segundo o deputado, o partido deve dar uma resposta possivelmente já na quarta-feira, já que conversas informais vinham sendo feitas na última semana.

Baleia já indicou, no entanto, que o MDB deve apoiar as mudanças no Orçamento que serão propostas por Lula para recompor programas e garantir o Bolsa Família de 600 reais, além do reajuste do salário mínimo acima da inflação.

"Todos nós devemos trabalhar para que haja o cumprimento de compromissos de campanha. O MDB vai colaborar no instrumento que o presidente eleito considerar mais adequado", disse.

Pouco depois, Gleisi tuitou afirmando que teve uma "ótima conversa" com o presidente do PSD, Gilberto Kassab.


"Levei o convite para que o PSD integre o governo de transição e o Conselho Político. O deputado Antônio Brito foi indicado para compor o conselho. Mais tarde o PSD indicará os membros que integrarão o governo de transição", afirmou a deputada petista no Twitter.

"Simone Tebet vai trabalhar conosco na área do desenvolvimento social", anuncia Alckmin

 Papel atribuído à senadora na transição pode ser indicativo de que ela comandará o Ministério da Cidadania, sua pasta preferida, conforme tem dito a interlocutores

Geraldo Alckmin e Simone Tebet com Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) anunciou, nesta terça-feira (8), que a senadora Simone Tebet (MDB-MS) integrará a equipe de transição do novo governo Lula (PT), atuando na parte do desenvolvimento social. A informação é do portal g1.

"Temos dois desafios grandes: um econômico, e o outro social. E eles não disputam, eles são sinérgicos. Eles se somam, eles se complementam, eles não são excludentes. É preciso ter uma agenda de eficiência econômica e de competitividade, e de outro lado uma rede de proteção social que é extremamente importante. Então, a Simone, com a sua experiência, e com a sensibilidade, a força da mulher, vai trabalhar conosco na área do desenvolvimento social, que é uma área importantíssima", disse Alckmin, que coordena a transição.

"Nessa divisão, não poderia ter outra opção a não ser escolher desenvolvimento social. Isso foi acatado pelo vice-presidente, nós vamos colaborar", complementou a senadora.

Procuradores informam a Moraes que atos golpistas são chefiados e financiados por empresários

 Investigação aponta que foram usados ônibus de prefeituras para transportar manifestantes, além da existência de financiadores e arrecadadores

Bolsonaristas e a Alexandre de Moraes (Foto: ABR | Reuters)

247 - Procuradores-gerais dos Ministérios Públicos de São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo informaram ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral que (TSE), Alexandre de Moraes, que há indícios de que os atos antidemocráticos e golpistas realizados por bolsonaristas inconformados com a derrota de Bolsonaro, sejam chefiados por empresários. Além disso, grande parte dos integrantes fazem parte de "uma grande organização criminosa com funções predefinidas", informa o jornal Folha de S. Paulo. 

Em encontro realizado nesta terça-feira (8) com Moraes,  o procurador-geral de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Mario Luiz Sarrubbo, disse que há um movimento organizado, capitaneado por empresários, para que estas manifestações aconteçam.

De acordo com a reportagem, foram usados ônibus de prefeituras que transportaram manifestantes, financiadores e arrecadadores que usam números de Pix.

"É um financiamento que começou com o bloqueio de estradas, depois eles se movimentaram, foram para frente de quartéis e, a partir daí, estamos entendendo esse fluxo de pessoas, que podem responder na esfera criminal", disse o procurador.

As informações foram obtidas a partir de um cruzamento de informações entre os estados sobre a organização dos movimentos. Segundo o procurador, o objetivo agora é mapear o fluxo financeiro que está proporcionando os bloqueios nas estradas e rodovias.

Equipe econômica da transição do governo Lula tem Persio, Lara Resende, Barbosa e Mello; ala do PT avalia convidar Mantega

 O ex-ministro da Fazenda tem amplo conhecimento da máquina pública e poderia ajudar com a burocracia, defende uma ala do partido

André Lara Resende, Pérsio Arida, Guilherme Mello e Nelson Barbosa (Foto: Divulgação)


247 - O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e sua equipe de transição ainda não definiram os nomes que vão compor a área econômica. Segundo Andréia Sadi, do g1, alguns nomes já são dados como certos: André Lara Resende, Persio Arida, Guilherme Mello e Nelson Barbosa.

Há uma ala do PT que defende convidar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, "para ajudar na burocracia da transição pelo conhecimento da máquina pública". Ele, no entanto, ainda não foi convidado.

"Os nomes que estão confirmados, e devem compor a transição se nada mudar, poderão chamar outros especialistas para ajudar no processo", diz Sadi.

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), coordenador da transição, deve começar a anunciar os nomes que integrarão a equipe ainda nesta terça-feira (8). O conselho político já está desenhado.

Cidades

A área de Cidades deve contar com a ex-ministra Inês Magalhães, além do deputado federal eleito Guilherme Boulos (Psol-SP).

Agricultura

Carlos Favaro, Neri Geller e Katia Abreu estão entre os cotados.

Minas e Energia

Entre os nomes citados estão o senador Jean Paul Prates (PT-RN) e Nelson Hubner. Prates é cotado, inclusive, para assumir a presidência da Petrobrás a partir da posse do novo governo

‘Há uma grande organização criminosa por trás’, diz procurador-geral de São Paulo sobre atos golpistas

 Segundo Mario Luiz Sarrubbo, empresários são os financiadores do movimento de caráter golpista. “Nós já temos alguns nomes”, afirmou

Apoiadores de Jair Bolsonaro bloqueiam rodovia em protesto contra resultado da eleição presidencial e a vitória de Lula (Foto: Marcelo Pinto/A Plateia/Fotos Públicas)

Carta Capital - O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Luiz Sarrubbo, disse nesta terça-feira 8 haver uma “grande organização criminosa” envolvida nos bloqueios de rodovias brasileiras após Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrotar Jair Bolsonaro (PL).

Sarrubbo se reuniu com o ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, e com os procuradores-gerais de Santa Catarina e do Espírito Santo. “Há uma grande organização criminosa com funções pré-definidas, financiadores, arrecadadores, como é de conhecimento público. Tem vários números de Pix. Agora, temos que estabelecer quem exerce qual função “, declarou Sarrubbo a jornalistas após o encontro.

Segundo ele, empresários são os financiadores do movimento de caráter golpista. “Nós já temos alguns nomes, que não podem ser revelados, porque ainda estão sendo investigados.”

Continue lendo na Carta Capital.

STF forma maioria por suspensão de MP que adiou repasses para o setor cultural

 As leis foram aprovadas pelo Congresso em julho. Juntas, Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2 somam R$ 6,8 bilhões em repasses ao setor da Cultura

(Foto: ABR)


Sputnik Brasil - O Supremo Tribunal Federal formou maioria para suspender os efeitos da Medida Provisória (MP) 1.135/2022, assinada em agosto deste ano, pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que suspendia repasses ao setor cultural, no âmbito das leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2.

As leis foram aprovadas pelo Congresso em julho e juntas somam R$ 6,8 bilhões em repasses. Os repasses aos artistas estavam previstos para 2022 e 2023, e tinham como objetivo reduzir o impacto no setor cultural causado pela pandemia. Porém, a MP assinada pelo presidente retirou o caráter obrigatório dos repasses previstos nas leis, para tornar em facultativo. Ela também adiou os repasses para 2023 e 2024.

 No último sábado (5), a ministra Carmen Lúcia, do STF, suspendeu os efeitos da MP e levou o tema para debate em plenário virtual do tribunal, marcado para esta terça-feira. A decisão da ministra atendeu a um pedido da Rede Sustentabilidade, que protocolou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no STF contra a MP.

Na decisão monocrática, Cármen Lucia destacou que "os congressistas votaram em peso pelos importantes e necessários benefícios trazidos nas leis, inexistindo qualquer relevância na postergação de sua execução orçamentária. No mesmo sentido, a urgência é justamente pela implementação dos benefícios, não a sua postergação, diante dos nefastos efeitos da pandemia sobre as categorias".

 A ministra ressaltou ainda que Bolsonaro sempre se manifestou contra leis de socorro ao setor cultural e defendeu que "a edição de medidas provisórias seja ato do Presidente da República com estrita vinculação ao interesse público, e nunca para atender sentimentos pessoais, como se pode perceber a partir da elaboração da Medida Provisória nº 1.135, de 26 de agosto de 2022". "O desvio de finalidade de uma medida provisória enseja a sua própria invalidade por abuso de poder", escreveu a ministra.

 Nesta terça-feira, votaram a favor da decisão de Cármen Lúcia os ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Dias Toffoli.

Lula define conselho político da transição; veja os nomes

 De acordo com a lista obtida pela CNN Brasil, há representantes do PDT e MDB na equipe. Grupo político será coordenado por Gleisi

Lula e Gleisi Hoffmann (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), bateu o martelo e definiu a equipe do conselho político da transição de governo. O grupo, de acordo com a CNN Brasil, terá integrantes dos partidos que declararam apoio a Lula na campanha eleitoral, incluindo o MDB e o PDT, que se integraram à campanha no segundo turno das eleições. 

Ainda segundo a reportagem, “a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, estará à frente do time. O único nome ainda a ser definido é o do representante do MDB”. 

A expectativa é que o nome do último integrante da equipe seja anunciado ainda nesta terça-feira (8), após a realização de uma reunião entre Gleisi e o presidente do partido, Baleia Rossi, em Brasília.

Veja os nomes dos membros da equipe de transição do novo governo Lula:

  • José Luiz Penna, presidente do PV;
  • Jefferson Coriteac, vice-presidente do Solidariedade;
  • Daniel Tourinho, presidente do Agir;
  • Wolney Queiroz, deputado federal do PDT;
  • Felipe Espirito Santo, integrante da direção do Pros;
  • Carlos Siqueira, presidente do PSB;
  • Wesley Diógenes, porta-voz da Rede;
  • Luciana Santos, presidente do PCdoB;
  • Juliano Medeiros, presidente do PSOL;
  • Guilherme Ítalo, da direção do Avante.

Isolado no Alvorada, Bolsonaro rompe o silêncio com fotos e mensagem sobre 'comer animais de estimação'

 Postagens de Jair Bolsonaro foram feitas após seis dias de silêncio nas redes sociais

(Foto: Reprodução/Twitter)

247 - Jair Bolsonaro (PL) rompeu nesta terça-feira (8) o mutismo em que se encontrava desde que perdeu o segundo turno das eleições para Luiz Inácio Lula da Silva (PT)  e postou fotos nas redes sociais. No Twitter, ele postou uma fotografia em que aparece junto a apoiadores, e no Instagram, uma imagem em que aparece segurando a bandeira do Brasil. No Telegram, ele compartilhou uma nota sobre o Programa Acolhida, voltado para refugiados venezuelanos. 

“Fugindo do terror do socialismo, onde pessoas são obrigadas a comer seus animais de estimação para sobreviver e fugir da violência que tomou conta de sua nação, o Brasil recebe refugiados da ditadura venezuelana”, diz o texto. 

A última postagem feita pelo atual ocupante do Palácio do Planalto nas redes sociais foi registrada no dia 2 de novembro. Na ocasião, ele pediu que seus apoiadores suspendessem os bloqueios e interdições nas rodovias federais. Os protestos bolsonaristas começaram logo após o resultado das urnas confirmarem a vitória de Lula.

 


APUCARANA: Lideranças conhecem ações do Grupo de Trabalho do turismo religioso do Paraná




 Lideranças religiosas tiveram a oportunidade de conhecer a estrutura e as ações desenvolvidas pelo Grupo de Trabalho (GT) do turismo religioso do Paraná. O início das atividades foi aberto ao público e contou com uma apresentação do GT, que surgiu a partir de  2018. Na sequência, houve uma reunião dos membros do GT e, na parte da tarde, estavam previstas visitas técnicas a espaços dedicados ao turismo religioso em Apucarana.

Na atividade aberta ao público, estiveram presentes líderes religiosos, como padres, pastores e representantes de religiões de matriz africana. Também participaram representantes da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), da Paraná Turismo, da Amuvitur, Agência do Trabalhador, Comtur de Cianorte, IGR Cinturão Verde, Sesc, Fecomércio, Atunorpi, Sebrae, Instituto de Desenvolvimento Rural, CNBB Regional Sul 2 e agências de viagem.

A professora Maria Agar, secretária municipal da Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur), representou o prefeito Junior da Femac, que está em Curitiba cumprindo agenda de interesse do Município. “O prefeito pediu para reafirmar o compromisso com o turismo e a força que a atividade representa para a economia municipal e regional”, assinalou Maria Agar.

Eliseu Rocha, coordenador do GT de turismo religioso no Paraná, fez uma apresentação do Grupo de Trabalho. De acordo com ele, em 2018 a Paraná Turismo constituiu a Comissão do Ano Estadual do Turismo Religioso e, em 2020, o Grupo de Trabalho foi constituído. “O objetivo é promover o turismo no estado do Paraná, como desenvolvimento sócio econômico. Vivemos um momento de tribulações e de incertezas, em que há a falta do diálogo. Acreditamos que o turismo religioso possa promover a harmonia, através da fé, do contato com a natureza, da experiência de imersão e do sentimento de pertencimento”, pontua Eliseu.

Para o desenvolvimento das ações, o GT foi estruturado nas câmaras de planejamento, capacitação e estruturação de destinos, além da câmara de produtos e roteiros. O Grupo de Trabalho de Turismo Religioso do Paraná é formado pela Pastoral do Turismo da CNBB, Assintec, Fecomércio, Paraná Turismo, Secretaria da Justiça, Família e Trabalho,  Sebrae e ABAV, contando também com apoio das Instâncias de Governança do Estado e da Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa do Paraná.

Durante o encontro, também foi veiculado um vídeo sobre o  “Caminho Jesus das Santas Chagas”, de Borrazópolis, e ocorreu uma reunião restrita aos integrantes do GT na sala Boné Pensador. Já na parte da tarde, estava programada uma visita técnica aos pontos turísticos religiosos de Apucarana. “É uma oportunidade para o Grupo de Trabalho conhecer a Catedral Nossa Senhora de Lourdes,  Santuário São José, sala de iconografia da Sagrada Família, o monumento a Bíblia, os parques São Francisco de Assis, Santo Expedito e Redenção, além da Gruta Nossa Senhora de Lourdes”, cita Mário Felipe, coordenador municipal do turismo religioso.

Julian Lemos, que acusou Bolsonaro de bater em Michelle, já foi alvo três vezes da Lei Maria da Penha


 Ele foi acusado três vezes e preso com base na Lei Maria da Penha, após denúncia de agressão à ex-esposa e a uma irmã

Deputado Julian Lemos


247 - O deputado federal Julian Lemos (União Brasil-PB), que durante entrevista a um podcast acusou Jair Bolsonaro (PL) de bater na primeira-dama, Michelle Bolsonaro, já foi acusado três vezes e preso com base na Lei Maria da Penha, após denúncia de agressão à ex-esposa e a uma irmã, segundo reportagem do Congresso em Foco de 2018.

"Dos três inquéritos de que o deputado eleito era alvo com base na Lei Maria da Penha, dois foram arquivados após a ex-esposa dele, Ravena Coura, apresentar retratação e dizer às autoridades que se exaltou 'nas palavras e falado além do
ocorrido'. Um terceiro, porém, segundo registros do Tribunal de Justiça da Paraíba, continua ativo. Os casos ocorreram em 2013 e 2016", diz a reportagem.

 O deputado Julian chegou a ser preso em flagrante depois de ter sido denunciado por Ravena. À época, ela contou ter sido agredida fisicamente e ameaçada com arma de fogo.

Em 2016, ela procurou novamente a polícia, alegando que ele era “uma pessoa muito violenta” e que havia a ameaçado: “vou acabar com você, você não passa de hoje”.
Seis meses depois, Ravena declarou à Justiça que os dois episódios foram uma “desavença banal”. O ex-marido, segundo ela, era “um homem íntegro, honesto, trabalhador e cumpridor de todas as obrigações”.
Ao site, na ocasião da publicação da reportagem, Lemos negou ter agredido a ex-esposa ou a irmã. “É um assunto ultrapassado, requentado e acabado. Já está explicado. Já fui absolvido, as pessoas se retrataram".
Segundo a reportagem, Lemos ainda "foi condenado a um ano de prisão em primeira instância, em 2011, por estelionato. Mas o caso prescreveu antes de ser analisado pela segunda instância".

Gleisi e Lindbergh são ameaçados e hostilizados por bolsonarista em bar do DF (vídeo)

 Homem, que não teve a identidade revelada, fez sinais simulando uma arma de fogo com a mão e gritado que só queria "dar uma porrada neles"

Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias (Foto: Reprodução/Twitter/@Metropoles)


247 - A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, e o deputado federal eleito pelo Rio de Janeiro Lindbergh Farias (PT) foram ameaçados e hostilizados enquanto estavam em um bar localizado na Asa Sul, região nobre de Brasília. De acordo com a coluna Na Mira, do Metrópoles, o episódio ocorreu no domingo (6) e está sendo investigado pela 1ª Delegacia de Polícia.

“Segundo o depoimento das pessoas que acompanhavam os parlamentares petistas, um homem, de 59 anos, que vestia uma camiseta verde escrito ‘Brasil’, começou a gesticular na direção da mesa dos políticos. Ele fazia o sinal simulando uma arma de fogo com a mão”, destaca a reportagem. 

Em seguida, ele teria perguntado em quem as pessoas no local teriam votado no segundo turno e começado a filmar a mesa em que estavam Gleisi e Lindbergh. 

“Um rapaz que acompanhava os petistas levantou-se e começou a filmá-lo de volta. O homem com a camisa do Brasil, então, empurrou-o com o cotovelo. Nesse momento, funcionários do estabelecimento interviram e afastaram o provocador da mesa dos parlamentares. Porém, ele começou a gritar, em tom de ameaça: ‘Deixa só eu dar uma porrada neles’; ‘O malandro está de volta’ e, por fim, ‘Vai chamar a polícia é o caralho’”.

Após a Polícia Militar do DF (PMDF) ser acionada, Gleisi, Lindbergh e os acompanhantes foram orientados a registrar um boletim de ocorrência. O agressor foi identificado, mas não teve seu nome divulgado. 


Ex-aliado diz que Bolsonaro bate em Michelle

 Deputado que já apoiou Bolsonaro diz que ocupante do Palácio do Planalto ‘deu uns tapas' na primeira-dama

Jair e Michelle Bolsonaro e Luciano Hang (Foto: Reprodução/GloboNews)


247 - Ex-aliado de Jair Bolsonaro, o deputado Julian Lemos acusou Jair Bolsonaro de bater na primeira-dama Michelle Bolsonaro no palácio.

Julian Lemos disse que o casamento de Jair Bolsonaro com Michelle é de fachada e que "ela não aguenta nem ver ele". 

Lemos conta que nas primeiras férias de Jair Bolsonaro ele foi para uma ilha, ela foi colocar um silicone e ele deu uns tapas nela. O deputado não apresentou provas nem detalhou como ficou sabendo das supostas agressões. 

Além disso, o deputado contou que Michelle não esteve presente no discurso de Bolsonaro, em que o ele falou pela primeira vez da derrota para Lula, porque “estava toda marcada” por causa de uma suposta nova agressão.“Ela não estava porque estava toda marcada. Manda ela aparecer aí”, disse o deputado.

Julian Lemos foi coordenador da campanha de Bolsonaro no Nordeste nas eleições de 2018, e não conseguiu se reeleger neste ano.

Lemos ainda provoca, dizendo que guarda no celular pesadas revelações contra Bolsonaro. 

As informações foram publicadas no Radar da Veja e no UOL

Articulação internacional vai blindar posse de Lula do golpismo de Bolsonaro e da extrema direita

 Democracias mundiais agiram rapidamente para reconhecer a vitória de Lula sobre Bolsonaro nas urnas. Agora, a preocupação é com a posse

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: REUTERS/Carla Carniel)

247 - O que se viu logo após a proclamação da vitória do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre Jair Bolsonaro (PL) nas urnas no último dia 30 foi uma enxurradas de governos de outros países se manifestando no sentido de reconhecer o resultado do pleito e parabenizar o novo presidente do Brasil.

Segundo Jamil Chade, do UOL, o movimento não foi por acaso. "A operação para asfixiar um eventual questionamento dos resultados das urnas foi preparada durante meses. Para governos como o de Joe Biden, Olaf Scholz e Emmanuel Macron, o que estava em jogo não era apenas a definição de quem comandaria a maior economia da América Latina, mas o futuro da sobrevivência da extrema direita, inclusive com a capacidade de influenciar na agenda mundial".

"A lógica era simples: se o movimento ultraconservador é globalizado e se articula para produzir desinformação e se ajudar mutuamente em diversos lugares do mundo, a reação para a proteção da democracia também teria de ser articulada e internacional. E retirar o Brasil da aliança de extrema direita no mundo seria um importante golpe contra a tentativa desses grupos populistas de redefinir a agenda internacional, inclusive com alianças com Vladimir Putin e líderes que abertamente questionam a democracia liberal", explica o jornalista.

Agora, passada a eleição, o objetivo da aliança internacional construída contra a extrema direita visa blindar o novo governo Lula em sua etapa de transição e a posse do novo presidente. "Entre a eleição e a posse, no final do ano, a equipe de Lula irá manter contatos e proliferar encontros com autoridades estrangeiras para blindar a transição. O temor é de que os protestos bolsonaristas tentem impedir a posse. Neste sentido, Lula usará sua visita à Conferência do Clima, no Egito na semana que vem, para também tratar da posse. Entre os possíveis encontros está uma reunião com Joe Biden e Antônio Guterres, secretário-geral da ONU".

CBF despolitiza Amarelinha para a Copa: "ela me faz tão bem" (vídeo)

 Veiculada neste domingo (6) em TV e internet, campanha mistura rap e letra de Lulu Santos

(Foto: Divulgação/Nike)


Money Report A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) começou a veicular neste domingo (6) a campanha institucional “Energia” para a Copa do Mundo do Catar, que começa no próximo dia 20 e vai até 18 de dezembro. A CBF convoca os torcedores para deixarem as desavenças políticas de lado e passar a torcer juntos pela Seleção com a camisa amarela, que acabou associada aos partidários do presidente Jair Bolsonaro (PL). A peça publicitária mistura um rap que homenageia ao time canarinho (Só pode o hexa quem tem penta) e o refrão de Lulu Santos: “E ela me faz tão bem/Que eu também quero fazer isso por ela.”

Segundo o publicitário Paulo Zoéga, responsável pelo desenvolvimento da campanha, “cada vez que um jogador da Seleção Brasileira entra em campo, ele recebe toda a energia e emoção dos torcedores brasileiros que apoiam o Brasil na Copa do Mundo”. A peça esteou neste domingo (6), durante o intervalo do Esporte Espetacular, e entrará em horário nobre, durante o Fantástico, na Globo. Foram criadas versões para TV e internet. O clipe é da Yeap Filmes, com direção de Pepe Medina.

Assista:


Lewandowski pode antecipar saída do STF a partir de janeiro

 Com currículo de peso, o ministro pretende seguir ativo profissionalmente, na área pública ou privada


247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski aguarda a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para começar a organizar sua saída da Corte. 

Por lei, o magistrado é obrigado a se aposentar até 11 de maio do próximo ano. "O seu calendário deve ser definido de acordo com o contexto do país, e pode ser antecipado", informa Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

De acordo com a reportagem, o ministro tem o currículo de maior peso entre seus pares no STF e pretende seguir ativo profissionalmente, na área pública ou na iniciativa privada. "Doutor e livre-docente em direito do Estado pela USP, ele tem também mestrado na área de Relações Internacionais pela Fletcher School of Low and Diplomacy, em cooperação com Harvard. Por isso seu nome tem sido lembrado também para ocupar uma das principais embaixadas brasileiras no exterior".

Ao longo de 16 anos no STF, ele presidiu o Supremo, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições gerais de 2010, o Senado e até mesmo a Presidência da República interinamente.

Segundo Bergamo, a lista de substitutos para Lewandowski aumenta a cada dia e contempla, por enquanto, os seguintes nomes: Cristiano Zanin, Dora Cavalcanti, Alberto Toron, Pedro Serrano, Silvio Almeida, Pierpaolo Bottini, Eugênio Aragão e Lênio Streck. "Há também nomes que já ocupam cargos elevados e que têm sido lembrados, como o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, e os ministros do Superior Tribunal de Justiça Benedito Gonçalves, Luis Felipe Salomão, Mauro Campbell, Ricardo Cueva e Ney Bello".

Lula vai indicar 5 ministros para STF e tribunais superiores já no primeiro ano de mandato

 Expectativa é que o Senado aprove as indicações do novo presidente

Lula é eleito presidente do Brasil pela terceira vez (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai poder indicar cinco ministros para vagas que serão abertas no Supremo Tribunal Federal (STF) e em tribunais superiores – no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – já no primeiro ano de mandato, informa a jornalista Malu Gaspar no Globo.

À exceção da vaga da cota de juristas do TSE, as demais vão precisar ser sabatinadas pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ) e precisam ser chanceladas pela maioria da Casa, o que servirá para testar a força política do governo no Parlamento.

Em 2023, os ministros Ricardo Lewandowski e a atual presidente do STF, Rosa Weber, vão se aposentar compulsoriamente em maio e outubro, quando completam 75 anos. 

Equipe de Lula estuda regionalizar o preço dos combustíveis

 Ideia é levar em conta o volume de importação de combustíveis em cada região para definir o peso de influência da cotação internacional do petróleo na bomba

Lula (Foto: Ricardo Stuckert | Fernando Frazão/Agência Brasil)

247 - A equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), estuda regionalizar o preço dos combustíveis no Brasil, como uma alternativa ao Preço de Paridade de Importação (PPI), informa o jornal O Globo. Lula é crítico da atual política de preços da Petrobrás.

Com o PPI, o preço dos combustíveis no Brasil é baseado na cotação do petróleo no mercado externo. A ideia da equipe do próximo governo é substituir o PPI por uma "política nacional de preços", com calibragem regional.

"Haverá uma espécie de valor de referência, a ser criado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), mas isso seria regionalizado. Segundo fontes, a ideia é mapear áreas de influência das refinarias espalhadas pelo país. A partir disso, seria calculado quanto combustível cada refinaria pode produzir (com base na sua capacidade instalada, por exemplo) e o volume de importação que ela precisa para atender a sua região. Uma fonte explicou que os custos de importação, por exemplo, variam de acordo com a localidade, gerando preços diferentes. Assim, nas regiões em que a importação responde por uma fatia maior do mercado, o preço internacional (algo similar ao atual PPI) teria um peso maior na composição do valor final cobrado nas refinarias", explica a reportagem.

Há ainda detalhes a serem acertados, como a periodicidade dos reajustes e a forma como se daria a delimitação geográfica das áreas de influência.

O novo governo também pretende criar uma conta de estabilização do preço dos combustíveis para períodos de crise. Para isso, será necessária a colaboração do Congresso Nacional.

"Está em curso também uma estratégia de formação de estoques reguladores, com a estruturação de uma política nacional. Nesse caso, haveria alertas para as distribuidoras sobre os melhores momentos para a compra de combustível", diz o texto.

Há ainda o objetivo de aumentar a capacidade de refino da Petrobrás.

Fábio Faria condena bloqueios de estradas, culpa Jefferson pela derrota e diz que "é hora de olhar pra frente"

 Ministro das Comunicações diz que Jair Bolsonaro ainda está assimilando a derrota para Lula

Fábio Faria (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 – O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou, em entrevista aos jornalistas Fabio Murakawa e Matheus Schuch, do Valor Econômico, que é contra os bloqueios de estradas que vêm sendo promovidos por eleitores bolsonaristas. “Manifestação pacífica, sim. Bloqueio de estrada e ‘intervenção federal’ sou contra”, disse ele.

Na entrevista, ele também culpou o terrorista Roberto Jefferson, aliado de Jair Bolsonaro que disparou contra policiais, pela derrota. "Era o momento que estava fazendo o 'x'. Ali, foi um momento crucial, porque foi uma semana antes da eleição. Ele já estava crescendo no voto feminino. Aí volta aquela questão do armamento, mostra um aloprado, que deu 20 tiros contra a polícia e foi colocado como apoiador [do Bolsonaro]. A gente vinha trabalhando para diminuir a rejeição, ali teve um freio muito forte", aponta.

Faria disse ainda que Bolsonaro está assimilando a derrota. "Ele é um ser político. Antes de ser presidente, ele ficou 28 anos como deputado. Saiu do baixo clero para virar presidente da República, algo que ninguém nunca tinha visto. Eu acho que neste momento agora ele está assimilando, tentando entender o que aconteceu, o que ele vai fazer nos próximos dias para frente", afirmou. "Depois que passaram as eleições, eu acho que agora é o momento de ter serenidade, tranquilidade, de pensar no Brasil. Eu não quero ser contra quem quer vestir a camisa e sair nas ruas. Acho que cada um tem o direito de fazer o que quer. Mas eu, particularmente, acho que a gente tem que seguir em frente, olhar para a frente. A gente tem que pensar no país. Manifestações pacíficas, sim. Bloqueio de estradas e 'intervenção federal', sou contra", pontuou.

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Ilegal, “greve geral” de empresários bolsonaristas fracassa

 A grande Greve Geral esperada entre empresários bolsonaristas contra a vitória de Lula não ocorreu


Jornal GGN - A grande Greve Geral esperada entre empresários bolsonaristas contra a vitória de Lula não ocorreu. O que se viu, nesta segunda-feira (07), foi pequenos focos de bolsonaristas nas ruas de poucas cidades do país.

Os grupos dos apoiadores de Jair Bolsonaro no WhatsApp e Telegram dissipavam que o ato seria um marco e um grande ruído, com o objetivo de anular o resultado democrático das eleições.

Empresários ligados a Bolsonaro foram os principais disseminadores da convocação, pedindo para que empresas, indústrias e fábricas fechassem nesta segunda (07). Mas não houve nenhum registro de paralisação.

Leia a íntegra no Jornal GGN.