quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Novo governo Lula já negocia com Congresso isenção de Imposto de Renda prometido na campanha

 O presidente da Câmara, Arthur Lira, teria liberado a votação da correção da tabela do IR ainda neste ano

Luiz Inácio Lula da Silva, Arthur Lira (de máscara), dinheiro e a Câmara dos Deputados (Foto: Reuters | ABR)

247 - A equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negocia com o Congresso Nacional a aprovação da nova faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) neste ano para começar a valer a partir de 2023. Atualmente, a isenção vale para pessoas que ganham R$ 1.900, mas há propostas em discussão que chegam a R$ 5 mil.

Em reunião com líderes, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), liberou a votação da correção da tabela do IR neste ano.

Leia abaixo a reportagem da Reuters:

Por Lisandra Paraguassu e Ricardo Brito

BRASÍLIA - A PEC para criar uma excepcionalidade ao teto de gastos e adequar o Orçamento do ano que vem para o próximo governo vai contemplar as promessas do presidente eleito, como a manutenção dos 600 reais do Auxílio Brasil e o reajuste real do salário mínimo, e procurar cobrir furos já existentes, como a não correção de valores da merenda escolar.

A definição sobre os valores embutidos na Proposta de Emenda à Constituição vai ficar para a próxima semana, disse o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), após participar de uma reunião com o relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), parlamentares e membros da equipe de transição.

Em entrevista à Reuters nesta semana, Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e um dos conselheiros de Lula, disse que o incremento fora do teto poderá superar 200 bilhões de reais.

O governo de transição e o Congresso terão de correr contra o tempo para aprovar essa nova reengenharia orçamentária até meados de dezembro.
Um dos participantes da equipe de transição, o senador eleito Wellington Dias (PT-PI) destacou que a PEC depende de um entendimento com o Congresso Nacional e que há boa vontade para isso.

A ideia, segundo Dias, escalado para articular com o Congresso o Orçamento para o próximo ano, é que tanto a PEC quanto a Lei Orçamentária Anual estejam redondas para votação "na primeira, segunda semana de dezembro".

Alckmin afirmou que na segunda-feira haverá uma reunião com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para definir os números. Ele também disse que o presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Celso Sabino (União-PA), e os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), serão procurados para conversar sobre a PEC.

"Na próxima terça vamos nos encontrar novamente para detalhar as necessidades para a PEC", disse.

Envolvido nas negociações, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) afirmou que a ideia é protocolar a PEC já na terça-feira, que a discussão do valor começará agora e que tudo será submetido a Lula. Após essa aprovação, as mudanças vão constar do relatório sobre o Orçamento de 2023.

PROMESSAS

Na entrevista, Alckmin destacou que o objetivo da aprovação da PEC é garantir que não haja a interrupção do pagamento de 600 reais do Auxílio Brasil --benefício que voltará a ser chamado de Bolsa Família-- nem a paralisação de serviços e obras públicas.

Lula também tem prometido um adicional de 150 reais por filhos até 6 anos para as famílias beneficiárias do programa. Segundo estimativa de Castro, a manutenção do valor de 600 reais mais o extra por crianças custaria cerca de 70 bilhões de reais. Na campanha, o petista prometeu ainda isenção de Imposto de Renda para quem ganha até 5 mil reais por mês.

Em pronunciamentos antes e depois da reunião, o relator-geral do Orçamento disse que a peça é a mais restritiva da história e já foi enviada com um déficit de 65 bilhões de reais.

Castro destacou que, além de se buscar contemplar as promessas do presidente eleito, há alguns furos e deficiências no Orçamento de 2023 que precisam ser resolvidos.

O senador disse, por exemplo, que a proposta não prevê a correção dos valores dos recursos da merenda escolar, não há previsão de verba para o programa Farmácia Popular e ainda houve corte de recursos da saúde indígena, na compra de medicamentos imunobiológicos e de vacinas.

Integrantes da equipe de transição se reúnem ainda nesta quinta com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas

Equipe de Lula propõe PEC da Transição para garantir auxílio de R$ 600 e projetos sociais em 2023

 "Não cabem no orçamento atual as demandas que nós precisamos atender", afirmou o relator-geral do Orçamento. Alckmin diz que a preocupação é não paralisar obras e serviços

Vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin concede entrevista coletiva (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Por Guilherme Levorato, 247 - Após reunião com a equipe de transição do governo Lula (PT), liderada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), o senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator-geral do Orçamento, anunciou que representantes da nova gestão apresentarão ao Congresso a 'PEC da Transição', para liberar o pagamento de "despesas inadiáveis" que não estão previstas no orçamento apresentado pelo governo Jair Bolsonaro (PL) e que furariam o teto de gastos.

"Chegamos a um entendimento, que não cabem no orçamento atual as demandas que nós precisamos atender. Então, em comum acordo, decidimos levar aos líderes partidários, ao presidente do Senado, ao presidente da Câmara a ideia de aprovarmos uma PEC em caráter emergencial, de transição deste governo para o próximo, excepcionalizando do teto de gastos algumas despesas que são inadiáveis, como por exemplo o Bolsa Família de R$ 600, que é um compromisso público assumido pelo presidente Lula. Então houve esse entendimento", declarou o senadsor Marcelo Castro. Assista:

o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin disse que já há novas reuniões marcadas, inclusive com Lula, para tratar do tema. "Vamos procurar o presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Celso Sabino (União Brasil-PA), e conversar com os presidentes da Câmara e do Senado. Na próxima terça-feira nos encontraremos novamente para poder detalhar as necessidades. Preocupação é em manter o Bolsa Família de R$ 600. Para pagá-lo em janeiro, há a necessidade de até 15 de dezembro termos a autorização da chamada PEC da Transição e a Lei Orçamentária, para não termos a interrupção de serviços e obras. Essa é uma preocupação, garantir o orçamento para não ter a interrupção de serviços públicos ou paralisação de obras públicas. Isso não está adequado no orçamento enviado ao Congresso. Há a necessidade de haver uma suplementação para garantir os serviços, as obras e, ao mesmo tempo, por exemplo, a questão do Bolsa Família de R$ 600".

"Nós vamos ter segunda-feira uma reunião com o presidente Lula para definir os números e na terça-feira nos encontraremos novamente. A reunião foi muito proveitosa e tudo tem que ser muito rápido, porque tem que ter ainda uma série de procedimentos, então a agilidade é muito importante", complementou. Ele disse que, na reunião, "não se discutiu nenhum valor" que será liberado com a PEC: "é uma definição para a próxima semana".

O senador eleito Wellington Dias (PT-PI) declarou que "dependemos de um entendimento com o Congresso Nacional". "O caminho vai em duas direções: vai seguir tramitando a lei orçamentária. Nela, a equipe técnica vai estar se debruçando até terça-feira para quantificar o valor necessário em cada ponto crítico, que tem insuficiência, para garantir a execução em 2023; ao mesmo tempo, a proposta de uma emenda à Constituição, como já ocorreu, por exemplo, em relação aos precatórios, e que criam uma excepcionalidade para garantir as condições de, legalmente, garantir os recursos necessários. Um grande desafio é o tempo. Teremos que já na terça-feira ter as condições da redação dessa emenda constitucional, ter a definição dos valores e a posição do presidente Lula, a partir da apresentação a ser feita, comandada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin".

O valor de R$ 600 aprovado no Congresso, que está sendo pago aos beneficiários do Auxílio Brasil, tem duração garantida até dezembro. A equipe de Lula busca espaço fiscal para financiar em 2023 o programa de transferência de renda em R$ 600— uma de suas principais propostas de campanha— e outros programas sociais, que não foram contemplados na proposta de Orçamento apresentada ao Congresso em agosto. A verba necessária é estimada entre R$ 100 bilhões e R$ 200 bilhões.

Já a verba para outros benefícios sociais, como a proposta de pagar R$ 150 por criança de até seis anos às famílias beneficiárias do Auxílio Brasil, vai ser discutida em outro momento.

APUCARANA: JAP´s: Ruas no entorno da Estrada Antônio José de Oliveira e do “Jaboti” serão interditadas neste final de semana

 Nesta sexta-feira (04), será realizada a prova de pista, com percursos de 200m, 500m e de 1 Km, havendo o fechamento das 7 às 16 horas nas ruas próximas a Estrada Antônio José de Oliveira.


A Prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria Municipal de Esportes, comunica a todos os moradores que nos dias 4, 5 e 6 de novembro (sexta, sábado e domingo), acontecerá à modalidade de ciclismo pela fase estadual dos 64º Jogos Abertos do Paraná (JAP´s). Portanto, as ruas que dão acesso na Estrada Antônio José de Oliveira, no Jardim Figueira (que liga ao distrito do Barreiro) e, também no entorno do Lago Jaboti serão interditadas em virtude da realização do evento esportivo.

Nesta sexta-feira (04), será realizada a prova de pista, com percursos de 200m, 500m e de 1 Km, havendo o fechamento das 7 às 16 horas nas ruas próximas a Estrada Antônio José de Oliveira.

Já neste sábado e domingo (05 e 06), acontecem as provas contra relógio e de estrada em circuito, respectivamente, no entorno do Lago Jaboti. Nos dois dias, as ruas serão fechadas das 7h30 às 13 horas naquela região da cidade.

Os Jogos Abertos do Paraná  são promovidos pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência Geral do Esporte, e conta com o apoio da Prefeitura de Apucarana.

AutoZone autopeças inaugura loja em Apucarana

 De acordo com o gerente regional da AutoZone, Dario Carlos Amaral, a loja tem cerca de 40 mil itens de autopeças, incluindo as produzidas pela FAMA Autopeças, indústria apucaranense.


A AutoZone, maior loja de autopeças do mundo, inaugurou ontem (2) sua unidade em Apucarana. Durante a visita do prefeito Junior da Femac às instalações do estabelecimento na terça-feira, o gerente da loja, Kleber Fagundes, informou que a AutoZone é uma rede americana com mais de 6.500 lojas em todo planeta.

“Apucarana foi escolhida para participar do plano de expansão da multinacional e recebe a 74ª unidade no Brasil. As lojas estão instaladas nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná e a de Apucarana é a terceira do estado. As outras duas ficam nas cidades de Londrina e Cambé”, detalha Fagundes.

De acordo com o gerente regional da AutoZone, Dario Carlos Amaral, a loja tem cerca de 40 mil itens de autopeças, incluindo as produzidas pela FAMA Autopeças, indústria apucaranense.

“É Apucarana recebendo novos investimentos graças à força econômica e ao momento de planejamento e união da cidade. Desejamos sucesso a esse importante empreendimento que chega ao nosso município”, afirma o prefeito Junior da Femac.



APUCARANA: Professores e servidores participam de encontro de confraternização da Educação



A Autarquia Municipal de Educação realizou, na noite da última terça-feira (1/11), no Clube de Campo Água Azul, um jantar em comemoração a duas importantes datas: o Dia dos Professores (15 de outubro) e o Dia do Servidor Público (28 de outubro). Com aproximadamente 1100 docentes, 380 auxiliares de serviços gerais, 60 assistentes administrativos, 160 estagiários e 90 instrutores de dança, música e artes marciais, o órgão é o maior da administração pública do município de Apucarana.

“Nós estamos muito felizes em conseguir reunir os nossos professores e servidores neste jantar, após dois anos de isolamento social devido à pandemia de Covid-19. A realização desta confraternização é a forma que encontramos de agradecê-los pelo carinho e dedicação com que eles cuidam diariamente das mais de doze mil crianças apucaranenses, matriculadas nos 24 CMEIS e 36 escolas da rede municipal,” disse a secretária Marli Fernandes.

“Nós temos o melhor time de profissionais de todo o país. Graças ao comprometimento deles, os nossos estudantes conquistaram a nota 7,3 na última edição do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), a melhor pontuação entre os municípios de médio e grande porte do Paraná. No final do ano passado, um estudo realizado pelo Grupo Bandeirantes de Televisão e o Instituto Áquila também apontou que a Apucarana é a cidade brasileira que oferta a melhor educação às suas crianças. Parabéns aos nossos professores e servidores por nunca desistirem e continuarem educando seus alunos e alunas, mesmo que seja difícil de vez em quando, como foi durante a pandemia de Covid-19,” congratulou o prefeito Junior da Femac.

Prestigiaram ainda o jantar em comemoração ao Dia dos Professores e ao Dia dos Servidores Públicos, os vereadores Luciano Facchiano, Mauro Bertoli, Rodrigo Lievore (Recife) e Jossuela Pirelli, os secretários municipais Gerson Canuto, José Airton Deco de Araújo, Denise Canesin e Sueli Pereira, e o diretor do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), Antônio Carlos Lopes Mendes.

APUCARANA: Agência da Unicred deve ser inaugurada em meados de abril de 2023

Os interessados em se tornar um cooperado podem entrar em contato diretamente com André Faria, que já está residindo em Apucarana e será o futuro gerente da agência, através do celular (43) 99179-7200.


A agência Apucarana do Sistema Unicred, que está sendo construída dentro de um modelo inovador, deverá ser inaugurada em meados de abril de 2023. A previsão foi apresentada ao prefeito Junior da Femac nesta semana pelo gerente de expansão do Sistema Unicred, André Luis Faria.

Junior da Femac destaca que a Unicred atende diversos públicos, sendo que um dos principais focos é a área dos profissionais de saúde. “É uma grande conquista e a inclusão de Apucarana no plano de expansão da Unicred reflete o bom momento vivido pela cidade que vem atraindo investimentos em diversas áreas. Apucarana é um pólo no setor de saúde e a vinda da Unicred contemplará, além de outros públicos, este nicho com linhas diferenciadas”, frisa Junior da Femac, que durante a visita esteve acompanhado do diretor-presidente da Autarquia Municipal de Saúde, Emídio Bachiega.

A agência, com área de 380 metros quadrados, está sendo construída na esquina das ruas Nagib Daher e Miguel Simião. “É um modelo inovador de conceito, que disponibilizará aos cooperados coworking, área de convivência e espaço gourmet. Será um local preparado para receber, por exemplo, investidores com o objetivo de discutir negócios”, pontua André Faria.

Atualmente, a Unicred já dispõe de uma sala de atendimento de negócios em Apucarana, instalada na SOS Office (Coworking), na Barra Funda. “Já estamos visitando clientes potenciais, da indústria, do comércio, profissionais da saúde e também os micro e pequenos empreendedores”, informa. Os interessados em se tornar um cooperado podem entrar em contato diretamente com André Faria, que já está residindo em Apucarana e será o futuro gerente da agência, através do celular (43) 99179-7200.

O Sistema Unicred é um conjunto de Instituições Financeiras Cooperativas que incentivam o desenvolvimento do seu quadro social, proporcionando assistência financeira e de crédito. O Sistema Unicred tem mais de R$ 5 bilhões de ativos sob a sua administração, além de mais de duzentos mil associados no Brasil. Dentro do sistema cooperativo, a Unicred é considerada a terceira maior do Brasil em recursos, sendo superada apenas pelo Sicred e Sicoob.

Marina Silva diz que Brasil fará história na COP 27, que terá presença de Lula

 Cotada para voltar ao Ministério do Meio Ambiente, Marina diz que Brasil não fará mais chantagem com questão ambiental

Marina Silva e Lula (Foto: Reprodução/Youtube)


247 - A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva diz em entrevista à Folha de S.Paulo nesta quarta-feira (2) que "a questão climática agora é uma prioridade estratégica do mais alto nível de governo".

Marina deve participar da COP 27, conferência da ONU sobre mudanças climáticas, ao lado do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Ela afirma que o governo que já foi demitido pelo povo brasileiro não tem mais o que dizer sobre a orientação da política ambiental brasileira

Com visão crítica severa sobre a atuação internacional do governo Bolsonaro na questão ambiental, Marina afirma que "o Brasil vai deixar de ir para a COP para fazer chantagem". "O Brasil vai fazer história", enfatiza.  

"O Brasil vai para a COP para fazer história", conclui.

Para ela, o fato de Lula ter alçado o tema a um lugar de destaque no debate mostra não só uma atualização do discurso do presidente eleito, mas aponta também para a possibilidade de o país assumir protagonismo no cenário mundial.

Eleita deputada federal (Rede-SP) para a próxima legislatura, Marina não se manifesta sobre sua possível nomeação para voltar ao comando da pasta no governo Lula, enfatizando que suas contribuições são programáticas e não estão condicionadas à obtenção de cargos. Marina já apresenta uma série de estratégias que o novo governo pode adotar na COP 27. Entre as propostas de Marina, está o resgate da atuação do Brasil como mediador das negociações em temas desafiadores, como perdas e danos causados pelo clima. 

Alemanha deve reativar Fundo Amazônia com a volta de Lula e do Brasil responsável

 O Fundo Amazônia, projeto que envolve Alemanha, Noruega e o governo brasileiro, foi congelado em 2019 pelo governo de Jair Bolsonaro


BERLIM (Reuters) - A Alemanha está disposta a descongelar os pagamentos ao Fundo Amazônia, disse um porta-voz do Ministério do Desenvolvimento do país nesta quarta-feira, após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir a Presidência.

"Dentro do governo, há uma grande vontade de procurar rapidamente o Brasil", e Berlim deve discutir o assunto com a equipe de transição de lá, disse o porta-voz em uma coletiva de imprensa regular. 

O Fundo Amazônia, projeto que envolve Alemanha, Noruega e o governo brasileiro, foi congelado em 2019 pelo governo de Jair Bolsonaro e enfraqueceu as medidas de proteção ambiental na maior floresta tropical do mundo. O fundo dispõe de mais de 500 milhões de dólares. 

Bolsonaro perdeu a eleição de domingo para Lula, que prometeu proteger a Floresta Amazônica e restaurar a liderança brasileira no combate às mudanças climáticas. 

A Noruega está "pronta para discutir os passos necessários para reabrir o Fundo Amazônia junto com o novo governo brasileiro e a Alemanha", disse o ministro norueguês do Clima e Meio Ambiente, Espen Barth Eide, na segunda-feira. 

"Temos notado sinais claros positivos da campanha de Lula em relação às iniciativas políticas destinadas a reduzir rapidamente o desmatamento na Amazônia", disse ele em comunicado. 

O prazo para reativar o fundo depende da rapidez com que o Brasil criará as condições para retomar o trabalho, disse o porta-voz do ministério alemão. É improvável que isso aconteça antes que Lula tome posse em 1º de janeiro. 

Lula quer atrair PSD, MDB e União Brasil para base do governo na Câmara

 Estratégia é iniciar de imediato conversas com líderes desses partidos, além de outros parlamentares do Centrão que emitiram sinais de diálogo logo após as eleições

Lula (Foto: ABr | Reprodução)


247 - O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está tentando atrair o PSD, MDB e União Brasil, visando ampliar a base de apoio do seu governo a partir de 2023. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, “a estratégia da cúpula petista é iniciar de imediato conversas com líderes desses partidos, além de outros parlamentares do Centrão que enviaram sinais de diálogo com o petista antes mesmo de o presidente e candidato derrotado Jair Bolsonaro (PL) dar aval para a Casa Civil iniciar a transição de governo”. 

Ainda conforme a reportagem, “interlocutores que estiveram com Lula no segundo turno relatam que ele vai usar o discurso de pacificação do Brasil para tentar atrair parlamentares. Na negociação está colocada a manutenção do poder do Congresso sobre verbas do orçamento secreto – ou de parte delas. Esta seria a ponte com o bloco de siglas consideradas mais fisiológicas, hoje alinhado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL)”.  

Uma outra tentativa de ampliar a base de apoio está junto aos governadores eleitos, facilitando as conversas e negociações com os parlamentares no Congresso Nacional. “É preciso, antes mesmo de falar com os governadores, falar com os parlamentares e gradativamente com todos os setores organizados da sociedade”, afirmou o senador Carlos Fávaro (PSD-MT)”. 

O periódico ressalta, ainda, que Lula também foi orientado a deixar de lado as críticas que fez ao Congresso durante a campanha e aceitar a manutenção do grau de influência dos parlamentares no Orçamento, mas dando transparência às emendas do orçamento secreto, revelado pelo Estadão. Aliados de Lula esperam um acordo para manter o poder dos parlamentares sobre as contas públicas da União, com ajustes pontuais e um período de transição sem solavancos”.

País tem 86 bloqueios bolsonaristas em rodovias nesta quinta-feira, diz PRF

 Segundo boletim da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado às 6h, 15 estados e o DF não têm ocorrências

Manifestantes bloqueiam rodovia Castelo Branco, em Barueri, na Grande São Paulo - 02/11/2022 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)


247 - O Brasil amanhece nesta quinta-feira (3) com 86 bloqueios em rodovias federais, realizados por terroristas bolsonaristas inconformados com o resultado da eleição presidencial. O número consta no boletim da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado nesta quinta às 6h.

Na manhã de quarta-feira (2), o número de bloqueios era quase duas vezes maior: 167.

O Distrito Federal e 15 estados não têm ocorrências.

  •  Amapá: sem ocorrências
  • Acre: duas interdições
  • Alagoas: sem ocorrências
  • Amazonas: uma interdição
  • Bahia: sem ocorrências
  • Ceará: sem ocorrências
  • Distrito Federal: sem ocorrências
  • Espírito Santo: uma interdição
  • Goiás: uma interdição
  • Maranhão: sem ocorrências
  • Minas Gerais: uma interdição
  • Mato Grosso: 28 interdições
  • Mato Grosso do Sul: duas interdições
  • Pará: dez interdições
  • Paraíba: sem ocorrências
  • Pernambuco: sem ocorrências
  • Piauí: sem ocorrências
  • Paraná: dez interdições
  • Rio de Janeiro: sem ocorrências
  • Rio Grande do Norte: sem ocorrências
  • Rondônia: dez interdições
  • Roraima: sem ocorrências
  • Rio Grande do Sul: três interdições
  • Santa Catarina: 20 interdições e 17 bloqueios
  • Sergipe: sem ocorrências
  • São Paulo: sem ocorrências
  • Tocantins: sem ocorrências

A PRF classifica como "interdição" a interrupção parcial do trânsito e como "bloqueio" quando o tráfego está totalmente impedido.

Governadora do Ceará, Izolda Cela pode ser ministra da Educação

 Nome forte para o Ministério da Educação, Haddad teria sinalizado a Lula que não deseja voltar ao cargo

Izolda Cela (Foto: Divulgação)


247 - A governadora do Ceará Izolda Cela (sem partido) pode se tornar ministra da Educação do novo governo Lula (PT), segundo o Estado de S. Paulo.

Nome forte para o Ministério da Educação, por já ter comandado - e obtido êxito - a pasta, Fernando Haddad (PT) teria sinalizado a Lula que não deseja voltar ao cargo.

Ele deve, no entanto, ajudar a "montar a equipe de educação para trabalhar na transição", informa a reportagem.

Equipes de transição de Bolsonaro e Lula têm primeira reunião no Palácio do Planalto

 Do lado de Lula, o grupo será comandado por Alckmin. Do lado do atual governo, o ministro Ciro Nogueira conduzirá os trabalhos

Geraldo Alckmin (Foto: REUTERS/Carla Carniel)


247 - As equipes de transição do governo Jair Bolsonaro (PL) e do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm nesta quinta-feira (3) sua primeira reunião, no Palácio do Planalto, em Brasília.

Do lado de Lula, o grupo será comandado pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB). Do lado do atual governo, o ministro Ciro Nogueira (PP-PI), da Casa Civil, conduzirá os trabalhos. Também participarão da reunião a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), e o ex-ministro Aloizio Mercadante.

A equipe do petista, segundo o jornal O Globo, "contará com partidos que estiveram formalmente com Lula na campanha, além do MDB, que oficialmente ficou neutro, mas teve lideranças engajadas ao lado do petista. O PT convocou as siglas aliadas a indicarem nomes para as coordenações temáticas, o que acelerou as definições".

A equipe completa deve ser finalizada até o começo da próxima semana. Gleisi alertou aos partidos aliados que assumir a coordenação de determinada área na transição não significa ascender ao posto de ministro. 

O PDT deve compor a equipe com seu líder na Câmara dos Deputados, Wolney Queiroz (PE). "O presidente da legenda, Carlos Lupi, afirma que há quadros internos que podem ajudar nas áreas de educação, trabalho e previdência", diz a reportagem. Já o PV deve indicar o presidente da legenda, José Luiz Penna, "que espera contribuir com nomes nas áreas de meio ambiente, cultura e desenvolvimento".

"Nomes de economistas como Arminio Fraga e Persio Arida são cotados", diz ainda  texto. O ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) não deve integrar a equipe, mas vai montar o time que cuidará do tema, "que deve contar com a socióloga Neca Setubal, aliada da também ex-ministra e deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP)"

"A principal preocupação neste momento é reunir uma grande equipe técnica para avaliar a realidade fiscal do país e dimensionar o que pode ou não ser feito a partir de 2023", diz o jornal.




Paraná tem 38 pontos de bloqueio de bolsonaristas em estradas federais e estaduais nesta quinta-feira

 O Paraná ainda contabilizava nesta manhã de quinta-feira, 3 de novembro, 85 pontos parciais de bloqueio em estradas. De acordo com o último boletim da Polícia Rodoviária Federal (PRF), eram 20 bloqueios parciais. Já de acordo com último boletim da Polícia Militar, às 7 horas, eram 18 pontos de bloqueios nas estradas estaduais, todos parciais. A PM não divulga quais estradas estão interditadas. Manifestantes bolsonaristas estão nas ruas desde domingo (30), quando foi proclamada a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições.

Ainda conforme a PMPR, foram registrados também 22 pontos com manifestantes, sem interrupção de fluxo de pessoas e veículos (rodovias, ruas, etc). No total, são 42 pontos de bloqueios que já foram totalmente liberados e sem movimentação de manifestantes.

Mais de 4,5 mil policiais militares e 1,5 mil viaturas da Polícia Militar circulam pelas rodovias a fim de conter o avanço das manifestações, em apoio ao efetivo da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A medida visa o cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que orienta a desobstrução de qualquer espaço público que esteja ocupado em manifestações. As forças de segurança vem agindo de forma integrada e organizada para liberar todas as rodovias do Estado o mais rápido possível.



Fonte: Bem Paraná

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Sede do PT é alvo de tiros no Paraná

Sede do Comitê Popular de Lutas do PT do Balneário Santa Terezinha, em Pontal do Paraná. Foto: Reprodução
 

A Polícia Civil investiga um ataque a tiros relatado pelo Comitê Popular de Lutas do PT em Pontal do Paraná, no litoral do Paraná. Segundo informações da legenda, o ato aconteceu na noite de terça-feira (1º). A sede estava fechada e ninguém se feriu. O caso foi registrado nesta quarta-feira (2).

Segundo a administração do local, a dona do imóvel onde fica o comitê ouviu uma série de disparos de arma de fogo, após o ataque, cápsulas de projéteis foram encontradas em frente ao local.

A presidência do PT Paraná informou que a Polícia Militar foi acionada pela administração, no entanto, os policiais não foram até o local porque as cápsulas dos disparos haviam sido recolhidas.

“O jurídico e o Setorial de Segurança Pública do PT estão acompanhando o caso para que a Polícia Civil dê prosseguimento às investigações. Até o momento o autor dos disparos não foi identificado”, disse o diretório paranaense do partido em nota assinada pelo presidente do partido no estado, Arilson Chiorato.

Leia a nota na íntegra:

Nota em repúdio ao atentado contra o Comitê do PT em Pontal do Paraná

Na noite desta terça-feira (1º), por volta das 23h, a sede do Comitê Popular de Lutas do Balneário Santa Terezinha, em Pontal do Paraná, foi alvo de atentado. A proprietária do imóvel comercial onde fica o comitê, que reside ao lado, ouviu uma série de disparos de arma de fogo. Cápsulas de projéteis foram encontrados em frente ao Comitê. A sede estava fechada e ninguém se feriu.

A Polícia Militar foi acionada, mas recusou atendimento alegando que as cápsulas foram recolhidas. O jurídico e o Setorial de Segurança Pública do PT estão acompanhando o caso para que a Polícia Civil dê prosseguimento às investigações. Até o momento o autor dos disparos não foi identificado.

Os problemas de ameaças, atentados, bloqueio de estradas e manifestações antidemocráticas são questões que devem ser resolvidas pelo Estado e pela segurança pública. Essa tentativa de criar o caos e um ambiente violento se dá por não aceitarem o resultado das urnas.

O Partido dos Trabalhadores segue vigilante, denunciando e cobrando as medidas cabíveis dos agentes responsáveis. Que a Democracia e o respeito prevaleçam sobre a desordem e o ódio.

Fonte: DCM

Paraná tem nove pontos de bloqueio em rodovias federais do Estado; dez foram removidos hoje

Dez pontos de bloqueios foram dispersados hoje. Foto: Valquir Aureliano

O Paraná segue com nove pontos de bloqueio em rodovias federais do Estado, segundo boletim divulgado hoje às 9h30 pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). No início do dia, o Estado tinha bloqueios em dezenove pontos, segundo a corporação, o que significa que dez deles foram dispersados desde então. Os manifestantes bolsonaristas protestam contra a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno da eleição presidencial.

O feriado de 2 de novembro começa com 167 pontos de bloqueios e interdições nas rodovias do País, segundo informe divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) por volta das 6 horas desta quarta-feira. Ainda há ocorrências no Acre, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Paraná, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

Veja abaixo os pontos de bloqueio nas rodovias federais do Estado:

Fonte: Bem Paraná 

Bloqueios já resultaram em mais de R$ 5,5 milhões em multas

 Mais de R$ 5,5 milhões em multas já foram aplicadas contra manifestantes que bloqueiam rodovias por todo o país. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (2) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Em nota, a pasta disse que os valores das 912 multas variam, conforme o tipo de infração, entre R$ 5 mil e R$ 17 mil.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, é penalizado com infração gravíssima o condutor que utiliza veículos para, deliberadamente, interromper, restringir ou perturbar a circulação na via sem autorização de entidade de trânsito. A multa mais cara, de R$ 17 mil, é destinada àqueles identificados como organizadores dos bloqueios.

“Em caso de reincidência, aplica-se em dobro a multa no período de 12 meses. Ainda de acordo com o CTB, as penalidades são aplicáveis a pessoas físicas ou jurídicas que incorram na infração”, informou o Ministério.

Os motoristas podem consultar as infrações na página da Polícia Rodoviária Federal (PRF).


Bloqueios
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, no início da manhã desta quarta-feira 17 estados ainda apresentavam bloqueios em estradas, apesar de 563 interdições liberadas.

A ação começou após manifestantes bolsonaristas se mostrarem inconformados com a proclamação do resultado das eleições pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com vitória do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, no domingo (31). Ontem (1), o próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, veio a público e condenou os bloqueios nas estradas.

“As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição do patrimônio e direito de ir e vir”, disse Bolsonaro.

Fonte: Bem Paraná com informações da Agência Brasil 

Lula vai se reunir com Rosa Weber, Pacheco e Lira e reforça busca por estabilidade institucional

 Presidente eleito conversa na próxima semana com os presidentes do STF, do Senado e da Câmara, no movimento chamado de “reconstrução nacional”

Lula discursa a apoiadores após ser eleito mais uma vez presidente da República 30/10/2022 (Foto: REUTERS/Mariana Greif)


247 - O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, pretende se encontrar na próxima semana com os presidentes dos três Poderes: a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal; o senador Rodrigo Pacheco, presidente do Senado e do Congresso Nacional, e o deputado Arthur Lira, presidente da Câmara.

O movimento busca a estabilidade institucional e tem sido chamado de “reconstrução nacional”, informa o jornalista Valdo Cruz, da Globo, segundo quem a agenda acontece já no início da próxima semana. Ele estará em Brasília a partir de segunda-feira (7).

Passada a fase de conversas com os chefes de Poderes, que já veio após diálogos com alguns chefes de Estado, como Joe Biden, dos Estados Unidos, Emmanuel Macron, da França, e Alberto Fernández, da Argentina, com quem se encontrou pessoalmente, o próximo passo será a viagem para a COP27, no Egito.

Lula foi convidado pelas autoridades do Egito e decidiu comparecer à conferência da ONU sobre mudanças climáticas a ser realizada entre 7 e 18 de novembro em Sharm el-Sheik. A expectativa é de que ele possa sinalizar o nome responsável por comandar o Ministério do Meio Ambiente em seu governo até a data do evento.


"Não adianta mais chorar", diz Mourão, que se mostra disposto a dialogar com Lula

 Vice de Jair Bolsonaro foi eleito senador e pretende manter diálogo democrático com o presidente eleito

(Foto: © Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil | Ricardo Stuckert)


247 – O vice-presidente eleito Hamilton Mourão afirmou, em entrevista ao jornal O Globo, que Lula venceu as eleições e se mostrou disposto a manter um diálogo republicano com o presidente eleito. "Nós concordamos em participar do jogo, agora não adianta mais chorar", disse ele, em entrevista aos jornalistas Gabriel Mascarenhas e Natália Portinari.

Na entrevista, Mourão falou sobre o pronunciamento de Jair Bolsonaro. "Tranquilo, sereno. Ele não acusou o processo eleitoral, da forma que eu achei que acusaria, não acusou o opositor. Já está estendida a ponte para que a transição seja executada, pelo Ciro Nogueira e quem for de direito da chapa do Lula", afirmou, antes de dizer que as eleições foram limpas, embora questione a participação de Lula. "Nós concordamos em participar de um jogo em que o outro jogador (Lula) não deveria estar jogando. Mas se a gente concordou, não há mais do que reclamar. A partir daí, não adianta mais chorar, nós perdemos o jogo", anotou. "Aceitamos participar do jogo. Não considero que houve fraude na eleição. Mas um jogador não deveria estar jogando. Essa é minha visão", complementou.

Questionado se dialogaria com Lula, já na condição de senador, Mourão foi enfático: "lógico". 


Centrão sinaliza que pode dar base de sustentação a Lula

 Bloco parlamentar, porém, condiciona apoio caso o novo governo não crie obstáculos à tentativa de reeleição do presidente da Câmara, Arthur Lira

Arthur Lira (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados | Rodolfo Stuckert)


247 - Integrantes do centrão, bloco parlamentar que deu sustentação ao governo Jair Bolsonaro (PL), emitiu sinais de que o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode contar com uma base parlamentar mais sólida caso se disponha  apoiar ou não criar obstáculos à tentativa de reeleição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A informação é da Folha de S. Paulo

“Integrantes do centrão e de outros partidos de centro e direita ouvidos pela Folha avaliaram que uma aliança seria benéfica tanto para Lula como para Lira, o que isolaria o bolsonarismo radical no Congresso a partir de 2023. Um porém relevante é que tal união, caso ocorra, pode ter que ser feita em um processo mais lento. Isso porque o centrão, mesmo tendo integrado governos do PT no passado, desta vez deu os braços explicitamente ao bolsonarismo”, ressalta a reportagem. 

O texto destaca, ainda, que “o centrão (PL, PP, Republicanos e outras siglas nanicas) terá na próxima legislatura cerca de 200 parlamentares, sendo que os bolsonaristas radicais dentro desse grupo, em especial no PL, não passariam de 50. Ou seja, a margem de manobra pró-Lula seria bem expressiva. Por fim, um acerto com Lira facilitaria a adesão do centrão que não é bolsonarista raiz à reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no Senado, o que é bem-visto pelo PT”.