segunda-feira, 31 de outubro de 2022

APUCARANA: Prefeitura atende moradores após temporal

 


Equipes da Prefeitura foram acionadas no final de semana para atender situações de quedas de árvores e de destelhamentos. As fortes chuvas, acompanhadas de ventos, foram registradas no sábado e domingo, provocando também o entupimento de bocas de lobo e avarias no asfalto.

O prefeito Junior da Femac afirma que a Prefeitura atuou no atendimento das ocorrências, através da Guarda Civil Municipal (GCM) e das  secretarias municipais de Serviços Públicos e de Meio Ambiente. “As nossas equipes continuam de prontidão, pois existe previsão de chuvas ainda para hoje e terça-feira”, reforça Junior da Femac, solicitando para que as pessoas acionem a Defesa Civil através do 153.

O secretário de Meio Ambiente, Gentil Pereira, afirma que houve a queda de árvores na Praça do Redondo, no Jardim Paraná, no Jardim Interlagos, na Rua Osório Ribas de Paula (nas proximidades da capela mortuária) e também no Parque da Raposa. “Atuamos no final de semana através de um trabalho conjunto entre as secretarias de Serviços Públicos e Meio Ambiente, contando também com o apoio do Corpo de Bombeiros”, afirma Pereira.

De acordo com Reinaldo de Andrade, comandante da GCM, ocorreram casos de destelhamento de casas em diversas regiões da cidade, como no Jardim Ponta Grossa e no Jardim Interlagos. “Estamos trabalhando no atendimento das ocorrências, fornecendo lonas para as famílias”, afirma, citando ainda que foram registradas avarias também no telhado do Centro Municipal de Educação Infantil Sonhos de Esperança, localizado no Parque Bela Vista.

Serviço: A pessoa que necessitar de ajuda deve acionar a Secretaria Municipal de Serviços Públicos, das 8 às 18 horas, pelo telefone 3426-0870, ou a GMC/Defesa Civil, com atendimento 24 horas, pelo telefone 153.

Caminhoneiros bolsonaristas realizam bloqueios em rodovias de 11 estados

 Bloqueios acontecem no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Pará, Goiás, São Paulo e Distrito Federal

Manifestantes queimam pneus em protesto em Várzea Grande, no Mato Grosso 31/10/2022 (Foto: REUTERS/Rogerio Florentino)

247 - Caminhoneiros apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) realizam ao menos 63 pontos de bloqueios em rodovias de 11 estados em protestos golpistas contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições, realizado neste domingo (30). 

“Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), há bloqueios nos seguintes estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Rodovias do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, de Rondônia, do Pará, de Goiás, São Paulo e do Distrito Federal também foram atingidas”, diz o Metrópoles.

No Mato Grosso, a BR-163 foi interditada em ao menos seis pontos: Nova Mutum, na altura do km 594, sentido sul; Lucas do Rio Verde, no km 691; Sorriso, km 746; Sinop, no km 835; Cuiabá, no km 395 e Várzea Grande, na altura do km 524. A Rodovia Presidente Dutra, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo, foi bloqueada nos dois sentidos, na  altura de Barra Mansa, no km 281. 

Em Goiás, foram registrados pontos de bloqueio na BR-060, km 101, em Anápolis, e na BR-153, km 703, em Itumbiara. O tráfego também foi paralisado nas imediações do Distrito Federal, na BR-040, no município de Cristalina.

Segundo a PRF, os agentes estão atuando nos pontos de bloqueio visando normalizar o fluxo de veículos nas rodovias interditadas pelos bolsonaristas. “A PRF segue atenta, monitorando todas as ocorrências e com efetivo empregado na tarefa de garantir fluxo viário normal a todos os cidadãos”, disse a corporação por meio de nota.

Primeira publicação de Lula como presidente eleito bate recorde de curtidas no Twitter

 Postagem recebeu mais de 1,4 milhão de curtidas e foi retuitada mais de 460 mil vezes em menos de 24 horas

(Foto: Reprodução/Twitter)


247 - A primeira publicação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente eleito bateu o recorde de curtidas no Twitter Brasil. A postagem recebeu mais de 1,4 milhão de curtidas e foi retuitada mais de 460 mil vezes pelos internautas em menos de 24 horas. 

Com isso, Lula ultrapassou a marca registrada pelo youtuber Casimiro Miguel, que se tornou o primeiro brasileiro a ultrapassar a marca de 1 milhão de curtidas na rede social após desmentir uma fake news divulgada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL), além de declarar apoio a Lula no segundo turno. 

"Um novo amanhã finalmente chegou", diz Janja, nova primeira-dama do Brasil

 Rosângela da Silva se casou com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva em maio deste ano

Janja e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - A nova primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, a Janja, deu sua primeira declaração um dia após Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ser eleito presidente da República.

"Chorei enquanto trocava as páginas do pronunciamento do meu marido, agora presidente eleito. Chorei porque a medida que ele lia, um Brasil de amor e esperança se materializava naquelas palavras. Um Brasil de paz e união. Mais justo e igualitário. Foi a certeza de que um novo amanhã finalmente chegou", disse ela à Andréia Sadi, do g1, nesta segunda-feira (31).

Janja e Lula se casaram em maio deste ano, em São Paulo, mas vivem juntos desde novembro de 2019, quando o petista deixou a sede da Polícia Federal em Curitiba, onde ficou preso injustamente por 580 dias.

Bolsonaro se fecha com general Braga Netto e assessores no Planalto

 O clã Bolsonaro está desde domingo, após a proclamação da vitória de Lula, em silêncio

Ministro Braga Netto e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


247 - Jair Bolsonaro (PL) está na manhã desta segunda-feira (31) fechado no Palácio do Planalto com o seu candidato a vice-presidente, general Walter Braga Netto (PL), e assessores, informa a jornalista Malu Gaspar.

Desde a proclamação da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República, Bolsonaro não deu qualquer declaração pública.

Os filhos de Bolsonaro e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, também não se pronunciaram.


"Brasil expulsa Bolsonaro e traz Lula de volta": imprensa internacional destaca vitória do "campeão da esquerda brasileira"

 Jornais internacionais classificam o retorno de Lula ao poder como "impressionante"

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert | Reprodução)

247 - A imprensa internacional destacou entre a noite deste domingo (30) e a manhã desta segunda-feira (31) a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que derrotou Jair Bolsonaro (PL) em segundo turno.

As manchetes trataram a volta de Lula ao poder como "impressionante".

  • New York Times, dos Estados Unidos: “Brasil expulsa Bolsonaro e traz de volta o ex-líder de esquerda Lula”
  • The Guardian, do Reino Unido: “Eleições no Brasil: Lula triunfa sobre Bolsonaro em retorno impressionante”
  • Clarín, da Argentina: “Em uma disputa voto a voto, Lula volta à Presidência 12 anos depois”
  • Le Figaro, da França: “Lula, a vida extraordinária do incansável campeão da esquerda brasileira”
  • El País, da Espanha: “Lula após vencer eleições: ‘Tentaram me enterrar vivo e aqui estou'”
  • Diário de Notícias, de Portugal: “Lula volta à Presidência do Brasil 12 anos depois, para um país dividido”
  • La Repubblica, da Itália: “O Brasil volta a escolher Lula: é a terceira vez”
  • Japan Times, do Japão: “Lula conquista por pouco a Presidência do Brasil em retorno impressionante”

Lula deve indicar coordenador da transição até quarta-feira e Alckmin é o mais cotado

 No domingo, após ser confirmado como presidente eleito, Lula afirmou que tem pressa em realizar a transição de governo

Lula comemora vitória na eleição presidencial (Foto: REUTERS/Carla Carniel)


247 - Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito para a Presidência da República neste domingo (30), espera indicar o coordenador da equipe de transição do novo governo até a próxima quarta-feira (2). De acordo com a jornalista Ana Flor, do G1, fontes próximas a Lula afirmaram que “o nome mais cotado para a tarefa é o do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB)”.

Ainda segundo a reportagem, “a demora do presidente Jair Bolsonaro (PL) em reconhecer a derrota — ele ainda não se manifestou — tornou ainda mais urgente ao governo eleito dar o tom de normalidade e iniciar o processo de transição”. No domingo, após ser confirmado como presidente eleito, Lula afirmou que tem pressa em realizar a transição de governo. 

Segundo a CNN Brasil, o ex-ministro candidato a vice na chapa bolsonarista, general Walter Braga Netto, é um dos cotados para coordenar a transição pelo lado do governo. “A leitura é de que ele conhece bem a estrutura administrativa do governo, pois foi ministro da Casa Civil e coordenou o programa de governo. Braga Neto também tem bom trânsito interno entre as diferentes alas do governo, o que facilitaria o processo de levantamento de dados”, destaca a reportagem. 

A transição é prevista pela legislação brasileira e por decreto presidencial de 2010. A norma prevê que o  eleito pode nomear um coordenador e cerca de outros 50 cargos acompanhar os projetos, além de solicitar informações visando planejar o futuro governo. 

Ministros de Bolsonaro tentam convencê-lo a reconhecer derrota para Lula; medo da prisão toma conta

 Bolsonaro teme que ele e seus filhos sejam alvos do Judiciário após deixar o poder: "a partir do ano que vem, Bolsonaro não terá mais a proteção de Aras", alerta um aliado

Jair Bolsonaro (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)

247 - Ministros da chamada ala política do governo federal iniciaram na manhã desta segunda-feira (31) uma operação para tentar convencer Jair Bolsonaro (PL) a reconhecer a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições deste domingo (30), informa Caio Junqueira, da CNN Brasil.

"A aposta é de que ele deverá reconhecer a derrota ainda nesta segunda-feira (31). O movimento deverá vir acompanhado por uma defesa de seu legado", diz a reportagem.

Segundo Valdo Cruz, do g1, "ministros e líderes do Centrão aconselham Jair Bolsonaro a evitar confrontos com o presidente eleito e concentrar suas energias em cuidar do seu capital político para as eleições municipais. Segundo eles, Bolsonaro tem mais a perder do que a ganhar, porque é alvo de várias investigações no Supremo Tribunal Federal (STF), e seus filhos também enfrentam inquéritos no Ministério Público".

Um ministro próximo de Bolsonaro afirma que há preocupação com possíveis implicações judiciais contra o clã: “Bolsonaro precisa agir em duas frentes. Cuidar pessoalmente dele e de seus filhos, que são alvos de investigações. E do seu grupo político, que, mesmo derrotado, saiu com força das eleições deste ano, conquistando o principal Estado do país, São Paulo”.

“Partir para o confronto vai aguçar um sentimento de revanchismo por parte de quem vai assumir o governo. E, a partir do ano que vem, Bolsonaro não terá mais a proteção de Augusto Aras, ele perde o foro privilegiado”, alerta um aliado.

Ratinho Jr se manifesta sobre eleição de Lula e fala sobre união e paz

 

Foto: Franklin de Freitas


O governador do Paraná, reeleito no primeiro turno, Ratinho Jr (PSD), se manifestou sobre a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Twitter na noite deste domingo (30). “Hoje o povo brasileiro se manifestou. Agora é hora de continuar trabalhando, juntos por um Brasil unido e em paz. Pra frente, Paraná. Pra frente, Brasil”, postou ele.

Ratinho Jr trabalhou pela reeleição de Jair Bolsonaro (PL). Reuniu prefeitos e neste domingo (30) foi votar com a camisa da seleção brasileira.


Fonte: Bem Paraná

domingo, 30 de outubro de 2022

Alberto Fernández parabeniza Lula pela vitória: 'um novo tempo para a história da América Latina'

 "Aqui você tem um parceiro para trabalhar e sonhar alto", disse o presidente argentino em recado ao petista

Alberto Fernández (à esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O presidente da Argentina, Alberto Fernández, parabenizou neste domingo (30) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que venceu a eleição contra Jair Bolsonaro (PL) e assumirá a Presidência da República pela terceira vez. 

"Parabéns@LulaOficial ! Sua vitória abre um novo tempo para a história da América Latina. Um tempo de esperança e futuro que começa hoje. Aqui você tem um parceiro para trabalhar e sonhar alto com a boa vida de nossos povos", afirmou o presidente.

Janja posta foto ao lado de Lula após vitória sobre Bolsonaro

 "O Brasil da Esperança e do Amor!", publicou a nova primeira-dama

Lula e Janja (Foto: Reprodução)

247 - A nova primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, publicou na noite deste domingo (3) uma foto o lado do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"O Brasil da Esperança e do Amor!! Te amo meu Amor. Parabéns Brasil. O amanhã vai ser um lindoooooo", escreveu.


Bolsonaro foi o primeiro presidente a não se reeleger

 O atual ocupante do Planalto já havia sido o primeiro chefe do Executivo federal a não conseguir a liderança nas intenções de voto em primeiro turno

Ato pelo impeachment de Jair Bolsonaro (Foto: Mídia Ninja)

247 - Com a derrota neste domingo (30) para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL) entrou para a história neste domingo (30) como o primeiro presidente que não conseguiu a reeleição no Brasil desde 1997, quando a reeleição passou a ser permitida no Brasil.

Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, o próprio Lula e Dilma Rousseff conseguiram a reeleição. Michel Temer (MDB) não foi reeleito, mas não chegou a ser candidado ao Planalto. 

Quase 100% das urnas foram apuradas e o petista conseguiu 50,8% dos votos contra 41,9% de Bolsonaro.

O atual ocupante do Planalto já havia sido o primeiro chefe do Executivo federal a não conseguir a liderança nas intenções de voto em primeiro turno. O ex-presidente ficou em primeiro lugar, com 48% dos votos válidos (57,2 milhões) no primeiro turno da eleição, contra 43% (51 milhões) de Bolsonaro.

Com 93% das urnas apuradas, Tarcísio é eleito em São Paulo

 Para presidente, em São Paulo, Bolsonaro lidera com 55%, enquanto Lula (PT) tem 45%

(Foto: Reprodução/Facebook)

247 - O candidato bolsonarista ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi eleito para o cargo com 55% dos votos, com 93% das urnas apuradas. O petista Fernando Haddad ficou com 45%.

Para presidente, o resultado é similar. Jair Bolsonaro ficou na frente, com 55,5%, enquanto o ex-presidente Lula (PT) teve 44,5%.

Lula quebra recorde de votos em uma eleição presidencial

 O ex-presidente conseguiu mais de 59 milhões de votos

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Eleito para o seu terceiro mandato na Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quebrou neste domingo (30) o recorde de votos em uma eleição presidencial, de acordo com o jornalista do portal R7 Renato Souza. 

Quase 99% dos votos foram apurados, e o ex-presidente conseguiu 50% (59 milhões). 

Jair Bolsonaro (PL) aparece na segunda posição, com 49% (57 milhões).


LULA É ELEITO PRESIDENTE: O BRASIL VOLTA A SER FELIZ

 Luiz Inácio Lula da Silva vence Jair Bolsonaro e é eleito o 39º Presidente do Brasil!

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente da República neste domingo (30) com aproximadamente 57.132.197 milhões de votos e 50,68% dos votos válidos, derrotando Jair Bolsonaro (PL), que recebeu cerca de 56.175.568 milhões de votos e 49,32% dos votos válidos. Lula venceu Bolsonaro por uma diferença de mais de 1,5 milhão de votos. No primeiro turno do pleito, a diferença de Lula para Bolsonaro foi de mais de 6 milhões de votos.

Aos 77 anos, Lula sagrou-se pela terceira vez vitorioso no segundo turno da eleição presidencial, desta vez liderando um amplo arco de alianças formado por 10 partidos políticos, por representantes da sociedade civil e do capital e até por ex-adversários políticos. Esta concertação liderada por Lula assumiu como principais compromissos a defesa da democracia contra o autoritarismo, o combate à fome e a retomada do desenvolvimento com inclusão social da população. 

A coligação Brasil da Esperança enfrentou uma campanha marcada pelo intenso uso da máquina pública e do poder econômico por Jair Bolsonaro, bem como pela disseminação de notícias falsas, por denúncias de coação de eleitores e inúmeros episódios de violência política envolvendo bolsonaristas. 

Nos dias finais da campanha, Lula participou do debate na Globo, do qual saiu vencedor para para 51,5% dos indecisos, enquanto Bolsonaro teve 33,7% da preferência do público, segundo dados da pesquisa AtlasIntel. O último ato da campanha do presidente eleito foi na avenida Paulista, em São Paulo, que reuniu milhares de pessoas e onde Lula demonstrou confiança na vitória e reafirmou sua disposição para reconstruir o país. 

Aprovação recorde e perseguição política 

Lula governou o Brasil por dois mandatos, de 2003 a 2010, numa época que ficou marcada pela prosperidade econômica, redução da pobreza e ampliação de políticas sociais. No período, o total de trabalhadores com carteira assinada subiu de 28,6 milhões em 2002 para 44 milhões em 2010. Ou seja, Lula criou, em oito anos, mais de 15 milhões de vagas com carteira assinada. 

O poder de compra dos trabalhadores aumentou em seus governos. Durante os governos de Lula e Dilma Rousseff (PT), entre 2002 e 2016, o salário mínimo teve aumento real de 76%. Só nos dois mandatos de Lula, o aumento real foi de 57,8%. Além disso, 93,8% das categorias trabalhistas tiveram aumento maior do que a inflação no ano de 2010. Com Lula e Dilma, 36 milhões de brasileiros e brasileiras saíram da extrema pobreza e outros 42 milhões ascenderam à classe C. Todos os segmentos sociais tiveram ganho de renda, porém algo inédito aconteceu – os mais pobres ganharam mais do que os ricos.

Entre 2003 e 2012, os 10% mais pobres tiveram crescimento de renda real per capita de 107%, enquanto os mais ricos obtiveram incremento de 37% na renda acumulada, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Durante os governos Lula e Dilma, a renda média cresceu 38% acima da inflação. Já a renda dos 20% mais pobres cresceu 84%.

Lula terminou o segundo mandato com recorde de popularidade. Em dezembro de 2010, pesquisa do Ibope (atual Ipec), contratada pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), mostrou que 87% dos entrevistados avaliaram a gestão Lula como “boa ou ótima”. 

O ex-presidente Lula foi vítima de uma das maiores perseguições políticas registradas na história brasileira. Em agosto de 2016, Lula foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá. A denúncia assinada pelo então coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, hoje deputado federal eleito, não provou as acusações contra Lula. Mesmo assim, o então juiz federal Sergio Moro, atual senador eleito, condenou Lula em 2017 a 9 anos de prisão, decisão confirmada em tempo recorde pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que enquadrou Lula na Lei da Ficha Limpa e o retirou das eleições de 2018, que foi vencida por Jair Bolsonaro. 

Confirmando seu interesse político na inabilitação de Lula, Sergio Moro renunciou à magistratura no final de 2018 para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública a convite do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PL). No ano seguinte, o site The Intercept Brasil revelou conversas privadas entre investigadores da Lava Jato e o ex-juiz. Os diálogos comprovam o conluio entre o Ministério Público e a Justiça para perseguir e condenar Lula. Em abril de 2020, após quase 16 meses como ministro de Bolsonaro, Moro anunciou seu desembarque do governo Bolsonaro alegando interferência do presidente na Polícia Federal. Pouco mais de dois anos depois, Moro voltou a se aliar com Bolsonaro ao declarar apoio ao extremista contra Lula no segundo turno da eleição e chegou a acompanhar Bolsonaro nos debates contra Lula. 

O ex-presidente Lula foi preso no dia 7 de abril de 2018, após ficar dois dias na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo. Ele foi levado para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, construída durante seus governos, onde ficou por 580 dias mantido como preso político. Durante todo o período em que ficou preso na PF, Lula foi acompanhado por uma multidão de apoiadores, que se instalaram nas imediações do prédio, criando a Vigília Lula Livre. Documentário do jornalista Joaquim de Carvalho para a TV 247 retrata a luta da Vigília para denunciar a injustiça e pela liberdade de Lula.  

A sentença de Sergio Moro foi derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em abril de 2021, que reconheceu a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar a ação. No mesmo ano, o Ministério Público Federal (MPF) reconheceu a prescrição do caso. Defendido pelos advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Martins, Lula foi inocentado na Justiça em 26 processos movidos contra ele pela máquina de lawfare que foi a operação Lava Jato. Leia um resumo das vitórias judiciais de Lula

Retorno triunfal e desafios de um Brasil desmontado

Depois de deixar a prisão em Curitiba, Lula iniciou a construção de um arco de alianças com partidos políticos, movimentos sociais e sindicais, personalidades da sociedade civil, da cultura e representantes do mercado para disputar a eleição de 2022, após ter sido retirado do pleito anterior. Acenou ao centro, ao trazer como candidato a vice o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, que saiu do PSDB para o PSB, e foi buscar apoios no amplo espectro da sociedade. 

A partir do dia 1° de janeiro de 2023, Lula pegará um país em condições muito piores daquelas encontradas por ele em 2002. São mais de 33 milhões de pessoas passando fome no país, outras 115 milhões com algum grau de insegurança alimentar, segundo estudo da Rede Penssan

O endividamento atinge 79% das famílias brasileiras e a inadimplência chegou a 29,6%, segundo estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgado no dia 5 de setembro. Na área ambiental, o Brasil é alvo de pressão internacional pelo aumento no desmatamento na Amazônia para a agricultura e a invasão e exploração do garimpo em terras indígenas. 

Segurança de Carla Zambelli é preso após disparar arma de fogo em perseguição a homem negro

 Deputada bolsonarista sacou arma e perseguiu o jornalista Luan Araújo

(Foto: Reprodução)

247 – "Um segurança da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi preso pela Polícia Civil na madrugada de ontem. Ele é o autor do disparo de arma de fogo que ocorreu no momento em que Zambelli perseguiu um homem negro até uma lanchonete na região dos Jardins, bairro nobre de São Paulo", aponta reportagem do Uol.

"O jornalista Luan Araújo, que foi perseguido por Zambelli, também prestou depoimento à Polícia Civil. Ele estava acompanhado de advogados do grupo Prerrogativas, que confirmaram a prisão do segurança da deputada", acrescenta a reportagem. 

PT entra com notícia-crime no STF contra Carla Zambelli após ameaça armada a homem negro

 Partido questiona PM por não ter prendido envolvidos em flagrante e pede inquérito na PGR, apreensão de armas e munições da deputada e suspensão de autorização de posse e porte

Gleisi Hoffmann e Carla Zambelli (Foto: Lula Marques | Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

247 - O PT entrou, neste sábado (29), com uma notícia-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL) após ela ter sacado uma arma (que estava portando ilegalmente) para perseguir e ameaçar um homem negro, o jornalista Luan Araújo, em São Paulo, na véspera do segundo turno das eleições.

No documento endereçado à presidente do STF, a ministra Rosa Weber, o partido pede que "cautelarmente, seja determinada imediata apreensão das armas e munições da parlamentar, bem como suspensa qualquer modalidade de autorização de posse ou porte de armas ou para compra de munição."

Também é solicitada a instauração, na Procuradoria-Geral da República, de um inquérito contra a deputada para apurar o acontecimento e "a devida responsabilidade em todos os âmbitos". Além disso, pede o acionamento do Ministério Público para uma investigação sobre os comparsas de Zambelli, envolvidos no episódio, que não possuem foro privilegiado.




Alexandre de Moraes proíbe PRF e PF de fazer operações que afetem circulação de eleitores

 Governo Bolsonaro pretende usar polícias federais para favorecer no dia da eleição a candidatura do ocupante do Palácio do Planalto

Presidente do TSE, Alexandre de Moraes 02/10/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, proibiu neste sábado (29) que a Polícia Rodoviária Federal realize qualquer operação relacionada ao transporte público de eleitores neste domingo (30), quando ocorre o segundo turno em todo o país.

Moraes também proibiu que o governo divulgue qualquer tipo de resultado ou balanço de operações realizadas pela Polícia Federal e relacionadas ao pleito, "sob pena de responsabilização criminal do Diretor Geral da PF por desobediência e crime eleitoral".

"O processo eleitoral, como um dos pilares da democracia, deve ser resguardado. No dia da votação, há de imperar a ordem, a regularidade, a austeridade. A liberdade do eleitor depende da tranquilidade e da confiança nas instituições democráticas e no processo eleitoral. A Justiça Eleitoral tem envidados esforços para garantir o transporte público gratuito ao eleitor, como forma de assegurar o direito de voto a todos os eleitores com participação democrática ampla, não havendo razões a permitir embaraços nesse sentido", diz trecho da decisão.

Em decisão semelhante, o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), intimou o ministro da Justiça, Anderson Torres, a dar informações em até 3 horas sobre a atuação da PF e da PRF.

Moraes analisou uma ação movida neste sábado pelo deputado Paulo Teixeira (PT). O parlametar argumentou que há “diversas notícias recentes” sobre um suposto “aparelhamento da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal, em ações concertadas para beneficiar o candidato Bolsonaro”. 

Líder nas pesquisas, Lula promete "unir o país para mudar o Brasil"

 "Em nosso país, a melhor maneira de fazer a roda da economia girar novamente é dinamizar e expandir o mercado interno", aponta o ex-presidente

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera todas as pesquisas e pode ser eleito neste domingo para um terceiro mandato, após ter sido alvo da maior perseguição judicial e política da nossa história, publicou artigo neste domingo na Folha de S. Paulo, em que prometeu "unir o país para mudar o Brasil".

"Este é o sentido da nossa candidatura: resgatar milhões de brasileiros e brasileiras da fome, da pobreza e da exclusão, por meio do crescimento sustentável e com distribuição mais justa da riqueza. Sou candidato mais uma vez porque acredito que é possível realizar essa mudança. Sou candidato para unir o país em um grande movimento em defesa da democracia e pela reconstrução do Brasil. A decisão política mais importante a ser tomada é colocar novamente o povo no centro das atenções do governo. Incluir outra vez no Orçamento os trabalhadores e a maioria da população. Cuidar das pessoas em primeiro lugar, especialmente das que mais necessitam de apoio", escreveu Lula.

"Em nosso país, a melhor maneira de fazer a roda da economia girar novamente é dinamizar e expandir o mercado interno. Por isso, é essencial aumentar o valor real do salário mínimo, retomar o Bolsa Família fortalecido, renegociar as dívidas de milhões de famílias e apoiar fortemente os batalhadores das micro, pequenas e médias empresas", acrescentou o ex-presidente.

"O Brasil é um país extraordinário, pronto para ingressar na economia do conhecimento e iniciar a transição energética e ecológica. Pronto para evoluir para uma agropecuária e uma mineração sustentáveis, uma agricultura familiar mais forte e uma indústria mais verde. Temos compromisso com a preservação da Amazônia e todos os grandes biomas, com o meio ambiente e o enfrentamento da crise climática", destacou ainda Lula. "Vamos com fé e esperança votar neste domingo para construir o futuro do país", finalizou.

Lula vota em São Bernardo do Campo: 'o 30 de outubro mais importante da minha vida'

 Lula esteve acompanhado de sua esposa, Janja, de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e da deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP)

Lula vota em São Bernardo do Campo (Foto: Reprodução/TV Globo)

247 - O ex-presidente Lula (PT) concluiu sua votação para o segundo turno das eleições na manhã deste domingo (30), em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista

“Hoje possivelmente seja o dia 30 de outubro mais importante da minha vida e acho que é um dia muito importante para o povo brasileiro, por que hoje o povo está definindo o modelo de Brasil que ele deseja, o modelo de vida que ele quer", declarou o presidenciável petista à imprensa após votar, de acordo com o portal g1.

Assim como fez no primeiro turno, Lula beijou o comprovante de votação. Ele esteve acompanhado de sua esposa, Janja, de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e da deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP).