A pesquisa mostra estabilidade no cenário eleitoral na última semana de campanha
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A pesquisa mostra estabilidade no cenário eleitoral na última semana de campanha
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Ex-presidente afirmou que a geração imediata de empregos dará fôlego ao país para "a gente arrumar a casa, para fazer as mudanças no orçamento"
247 - O ex-presidente Lula (PT) afirmou nesta terça-feira (25), em entrevista à Rádio Nova Brasil FM, que pretende retomar obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em diversos estados do país para gerar empregos o mais rápido possível.
Uma redução imediata na taxa de desemprego, segundo ele, dará fôlego ao país para que se eventual novo governo possa "arrumar a casa". "Pretendo tomar logo de cara algumas decisões muito caras para nós, de fazer investimentos em infraestrutura. Nós temos muitos projetos que foram feitos pelo PAC e que ficaram paralisados. Essas obras estão prontas, algumas foram licitadas, os projetos estão prontos. Será muito mais fácil pactuar com os governadores de estado, pegar três ou quatro obras importantes em cada estado e a gente começar a fazer essas obras funcionarem rápido, para a gente gerar parte dos empregos que o Brasil precisa gerar, enquanto a gente vai arrumando a casa. Vai levar um tempo para a gente arrumar a casa, para a gente acertar com o Congresso Nacional, para a gente fazer as mudanças no orçamento e para que a gente possa inclusive começar a discutir uma política tributária que seja mais justa, que quem ganha mais pague mais e quem ganha menos pague menos".
Ele reiterou a intenção de isentar do Imposto de Renda os cidadãos com salário de até R$ 5 mil.
Questionado sobre os nomes que integrarão sua equipe econômica, Lula afirmou que só passará a indicar seus economistas após a eleição, se vencer no domingo (30). "Se eu anunciar uma equipe econômica, se eu tiver dois economistas, eu vou perder dez, vou perder 15. Eu não quero perder votos. Eu já fui presidente e não indiquei ministérios antes. As pessoas pediam para indicar e eu não indiquei. Eu primeiro tenho que ganhar as eleições. Eu aprendi assim. Eu não vou sentar na cadeira antes de ganhar. Em 1985 o Fernando Henrique Cardoso sentou na cadeira do Jânio Quadros e perdeu as eleições. Eu não vou tomar nenhuma atitude como se eu já tivesse ganho as eleições. Só posso indicar nome para qualquer cargo depois que eu ganhar as eleições, e isso pode acontecer a partir de domingo (30)".
Sobre o relacionado com o Congresso Nacional, que será ainda mais conservador a partir de 2023, o ex-presidente disse que conversará com todos. "A gente vai conversar com todo mundo. O Centrão não é um partido político. O Centrão é um conjunto de forças políticas que se juntam em função de determinadas causas, determinados interesses. E eu vou conversar com cada partido político, com cada deputado eleito. Temos que encontrar uma saída para o Brasil, não é para um partido ou deputado, é para o Brasil. As pessoas precisam compreender que não é correto ter 31 milhões de pessoas passando fome nesse país".
Lula falou na entrevista sobre os acontecimentos dos últimos dias envolvendo o ex-deputado federal e agora ex-aliado de Jair Bolsonaro (PL) Roberto Jefferson (PTB), que xingou a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia e reagiu à prisão com tiros de fuzil e granada contra policiais federais.
O petista mencionou o ex-parlamentar ao falar sobre o clima de violência que se instalou no país. "Você viu o discurso do [Roberto] Jefferson contra a ministra Cármen Lúcia. Aquilo não se fala. Para falar aquilo o cara deveria estar dopado. Na normalidade ninguém fala uma grosseria daquela. Eu estava em um restaurante em Belo Horizonte e um cara xingou a Marina com palavrões irresponsáveis. Precisamos baixar a bola".
"Na semana passada aconteceram três coisas que a gente não via na história do país. Primeiro um presidente a República tem uma atitude de pedofilia com uma menina de 14 anos. Ou seja, não é esse o papel de um presidente da República, fazer a brincadeira que ele fez com a menina, de que 'pintou um clima'. Isso é irresponsabilidade do presidente da República, e ele ficou tão mal que 1h da manhã acordou para fazer uma live, para tentar mentir outra vez. Nós tivemos o caso da ofensa do Roberto Jefferson à ministra da Suprema Corte, com palavrões que nem pensar a gente deve. E depois tivemos o caso em São Paulo de um humorista negro que foi entrar em um rpédio e foi provocado por uma mulher branca, e tivemos o caso do Seu jorge em Porto Alegre, que foi convidado para um show e fez um gesto, não sei se ele fez um 'L', e começou a ser chamado de 'macaco'. Esse país tem que voltar à normalidade. Essa é a minha tarefa, fazer com que esse país volte à normalidade", disse.
O ex-presidente garantiu que fará mais investimentos em educação, reorganizando o orçamento para abrir espaço aos novos aportes. Ele tratou o tema como questão de segurança nacional. "A educação será prioridade em nosso governo. Em 2003 também se dizia que não tinha dinheiro, que não tinha como fazer investimento em educação, que era gastar muito dinheiro, e eu decidi que a gente tem que fazer um esforço muito grande, fazer inclusive remanejamento de verba dentro do orçamento, para que a gente não deixe a educação de fora. A educação é a única coisa que pode garantir que esse país um dia seja competitivo com os países mais avançados, será a única coisa que vai garantir que um dia a gente vai deixar de exportar não apenas commodities, mas a gente vai exportar conhecimento. Vamos encontrar dinheiro, precisamos colocar dinheiro na educação. Quando fui presidente, a gente triplicou o dinheiro para educação, a gente fez mais universidades, mais escolas técnicas, a gente aumentou o ensino fundamental para nove anos. É possível a gente acreditar que o investimento em educação é uma necessidade nacional, é quase que um tema de segurança nacional".
Lula também defendeu a cultura, prometendo recriar o Ministério da Cultura e tratando a área como importante peça para a retomada econômica do país. "O Ministério da Cultura vai voltar, nós vamos criar em cada capital desse país um comitê de cultura e a Lei Rouanet vai voltar a funcionar financiando a produção cultural nesse país. Somente alguém muito ignorante, muito grosseiro, somente alguém muito atrasado acha que o investimento em cultura é gasto. A gente pode transformar a cultura em uma indústria de geração de riqueza, de geração de empregos que pode trabalhar muito mais do que qualquer outro setor da economia. Então pode ficar certo de que vai voltar ao Ministério da Cultura, vai voltar com mais sede de fazer mais filme, mais peça de teatro, produzir mais livro, mais arte e financiada sim, por empresas públicas, privadas, porque esse país prescindir da cultura. A cultura, junto com a educação, são duas coisas que dão riqueza ao país, que dão consciência política ao país, e é isso que nós vamos querer fazer".
Perguntado sobre um eventual rancor que ainda possa ter em relação ao Ministério Pública, dada a perseguição que sofreu na Lava Jato, o ex-presidente garantiu que não voltará ao poder para 'ficar brigando'. "Eu seria irresponsável se estivesse concorrendo à Presidência da República, com muitas perspectivas de ganhar, e chegando ao cargo ficar pequeno e ficar brigando com alguém. Eu não vou voltar para brigar com alguém porque eu preciso voltar para governar o país. As pessoas que vão votar em mim vão votar na expectativa de que a gente consiga fazer um governo melhor do que aquele que eu fiz. Temos que voltar para fazer esse país andar. Eu não vou perder tempo com quem quer que seja. Vou perder tempo discutindo soluções para o povo brasileiro. Esse Lula é que vai voltar para presidir o país, senão seria melhor eu ficar em casa".
Lula foi perguntado sobre como será o relacionamento do país com outras nações que tenham regimes supostamente autoritários, como a Rússia, por exemplo, que hoje está no centro de uma guerra com a Ucrânia.
Ele afirmou que em seu eventual novo governo, o Brasil negociará com todos que atendam seus interesses. "O Estado brasileiro tem que manter contato com todo mundo de acordo com seus interesses. O Brasil respeita a autodeterminação dos povos, não quer que ninguém se meta na nossa política, a gente não quer se meter na política de ninguém. O que a gente quer é defender os interesses do Brasil. Quando eu era presidente a gente tinha um superávit com a Venezuela de praticamente US$ 4 bilhões. Não era pouca coisa. Então com a Arábia Saudita a gente tem que fazer negócio, porque a gente tem petróleo, nós temos investimentos. Então o Brasil tem que manter. Qual é o interesse estratégico do Brasil com a Rússia? É de fertilizantes? É de outra coisa? Nós precisamos levar em conta os interesses do Brasil e, enquanto Estado soberano, negociar com as pessoas. Isso não é problema, embora você possa fazer crítica política, possa não concordar com o regime dentro daquele país. É um problema deles. Eu tenho que cuidar do meu, e o meu país será democrático, porque eu sou democrata. A minha história política é democrática desde que eu fui eleito presidente do sindicato em 1975. Há uma história de democracia nesse país, desde o movimento sindical até o exercício de dois mandatos. Isso eu quero retomar, e quero conviver com outras forças".
O ex-presidente também foi perguntado sobre quem será seu sucessor. Foi apontada na entrevista a fala de novas lideranças no campo progressista.
Lula disse que trabalhará para viabilizar novos nomes, mas enfatizou que liderança não se inventa, 'nasce'. "Liderança a gente não escolhe. Você pode escolher um candidato a alguma coisa, mas liderança é outra coisa. A liderança você não cria... Está cheio de governador que não é liderança. Está cheio de prefeito que não é liderança. Liderança é uma coisa totalmente especial. Brizola era um líder, o [Carlos] Lupi não é, um governador não é. O Arraes era um líder, o Paulo Câmara não é. O Paulo Câmara é um governador. Então eu não vou dizer como é que eu vou criar um líder. Ele nasce. E as pessoas que quiserem ser líderes precisam saber que o líder trabalhar mais, anda mais, se esforça mais, briga mais e se faz ser respeitado pelos seus liderados. Eu sou presidente de um mandato só. Que os partidos políticos comecem a se preparar para indicar um sucessor. Eu vou tentar trabalhar para criar pessoas, mas um líder se faz na luta, na briga do dia a dia, no compromisso dele. Então não é fácil criar uma liderança. As pessoas estão livres para virarem líderes. É só querer".
Aliado de Jair Bolsonaro tentou assassinar policiais honestos que cumpriam mandado de prisão
Agência Brasil – O ex-deputado federal Roberto Jefferson já está no presídio Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8, no Complexo de Gericinó. Ele chegou à noite após o desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes confirmar na audiência de custódia, por videoconferência, a prisão do ex-parlamentar. O presídio é o mesmo, onde no dia 13 de agosto do ano passado, Jefferson foi levado em ação onde são investigados atos anti-democráticos no qual ele é réu.
O político passou a noite preso no Presídio de Benfica, zona norte do Rio, após ter sido detido no domingo (23) em Conselheiro Levy Gasparian, no interior do Rio. Ele resistiu a ação de policiais federais que cumpriam mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes. Jefferson atacou, com tiros de fuzil e granadas, uma equipe da Polícia Federal que tentava cumprir um mandado de prisão preventiva contra ele, emitido pelo ministro no dia anterior. Dois policiais ficaram feridos. A prisão foi efetivada ainda na noite de domingo.
A prisão foi mantida durante uma audiência de custódia realizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O procedimento foi conduzido via videoconferência pelo desembargador Airton Vieira, juiz auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes. Pelo ataque contra a equipe da Polícia Federal, Roberto Jefferson foi indiciado pela PF por quatro tentativas de homicídio e poderá se tornar réu em um novo processo.
Nos últimos dois anos, o ex-deputado Roberto Jefferson participou de pelo menos dez reuniões com a cúpula do governo Jair Bolsonaro (PL). Levantamento feito pelo Estadão com base em agendas oficiais do governo mostra que o presidente de honra do PTB que, neste domingo, 23, lançou granadas e disparou tiros de fuzil contra agentes da Polícia Federal, esteve com o presidente e ministros para tratar de temas variados. Após o ataque de Jefferson a policiais federais e a prisão do ex-deputado, Bolsonaro tem buscado se desvincular do petebista, a quem passou a chamar de “bandido”.
Entre 2020 e 2021, Jefferson foi recebido na Presidência da República e nos ministérios da Justiça; da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos; e da Agricultura, além do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Em julho de 2020 e agosto de 2021, quando seria preso por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, por atuação em organização criminosa digital para atentar contra a democracia, Jefferson teve duas agendas com a Presidência da República. Em maio, participou também de reunião com o vice-presidente Hamilton Mourão, acompanhado do pastor Joel Bitencourt Serra, que é coordenador do Movimento Cristão Evangélico no PTB.
Em abril de 2021, o Ministério da Justiça abriu agenda para receber Jefferson, em reunião que teve a participação do reverendo José Góes, capelão da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo.
Assuntos
As articulações de Jefferson e sua influência sobre diversos assuntos alcançaram também a pasta da Agricultura. A então ministra Tereza Cristina teve encontro com o ex-deputado em fevereiro do ano passado, para falar sobre “ações de desenvolvimento para a Cooperativa Mista dos Produtores Rurais na Agricultura Familiar da Paraíba”.
Ainda na Agricultura, o ex-deputado encontrou espaço para discutir, em maio de 2021, um “termo de cooperação técnica no banco de dados do Ministério da Agricultura”. A reportagem questionou a pasta sobre as razões de Jefferson participar dessa discussão. Não houve resposta até a publicação desta matéria. Em junho do ano passado, ele esteve em agenda da Secretaria de Pesca, que é vinculada ao Ministério da Agricultura, para tratar de assuntos de seu interesse.
O ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, então comandado por Damares Alves, também abriu as portas para Jefferson. Foram duas reuniões, em março e maio do ano passado, na Secretaria Nacional da Família.
Segurança
As questões estratégicas de segurança da própria Presidência também estiveram no radar do ex-deputado. Em abril de 2021, Jefferson teve agenda com o general Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI da Presidência.
A reportagem questionou cada um dos ministérios mencionados sobre o objetivo de cada um dos encontros realizados. A pasta da Mulher declarou que, no dia 22 de março de 2021, houve contato telefônico entre a secretária Angela Gandra e Roberto Jefferson “a fim de alinhar agendas para a reunião presencial que ocorreu no dia 27/5/2021”.
Segundo o ministério, neste encontro, “houve apresentação dos programas da Secretaria Nacional da Família, uma vez que o então dirigente havia manifestado interesse na temática sobre o fortalecimento de vínculos familiares”.
Não houve posicionamento dos demais ministérios até a publicação deste texto.
Fonte: Bem Paraná com informações do jornal O Estado de S. Paulo.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) no Paraná já recebeu denúncias relativas a 123 empresas ou empregadores suspeitas de cometer assédio eleitoral. É o maior número na região Sul e o segundo em todo o Brasil (até agora são 1.027 no país). Minas Gerais é o estado com o maior número, 286, e Santa Catarina é o terceiro, com 104.
A Região Sudeste é com o maior número de empresas denunciadas, 422. São Paulo tem 94, Rio de Janeiro 26 e Espírito Santo 16. Já no Rio Grande do Sul, 75 empregadores foram denunciados, segundo o MPT. Na região Nordeste foram registradas 187 ocorrências, no Centro-Oeste 87 e na região Norte outras 29.
Nesta segunda-feira (24), o MPT informou que a Cooperativa Agroindustrial Lar, de Medianeira (região Oeste), está obrigada a cumprir uma série de exigências com objetivo de coibir o assédio eleitoral, sob pena de multa diária no valor de R$ 200 mil. A decisão da 1ª Vara do Trabalho de Foz do Iguaçu, publicada nesta segunda, atende pedido em ação proposta pelo MPT em Foz do Iguaçu na última sexta-feira.
A ação é uma resposta a mais de uma dezena de denúncias e à carta aberta assinada pelo diretor-presidente da cooperativa, em papel timbrado, veiculada em 21 de outubro, incentivando trabalhadores e líderes da cooperativa a votarem no presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL). A primeira denúncia foi encaminhada ao MPT em 6 de outubro.
Na ação, o MPT pediu que a cooperativa publicasse uma carta sobre o direito à livre orientação política e ao combate de qualquer forma de discriminação. Também pediu que a cooperativa deixe de conceder ou realizar qualquer promessa de vantagem a pessoas que buscam trabalho ou funcionários em troca do voto; ameaçar, constranger ou orientar funcionários a votarem em determinado candidato; obrigar, induzir ou pressionar trabalhadores para a realização de atividade ou manifestação política, veicular propaganda político-partidária em comunicados aos seus empregados e realizar manifestações políticas no ambiente de trabalho e fazer referência a candidatos em instrumentos de trabalho, uniformes ou outras vestimentas. O órgão também pediu o pagamento de R$ 500 mil por indenização pelo dano moral coletivo.
Camisetas
O MPT também fechou acordo com a rede de supermercados Condor, de Curitiba. O acordo foi firmado após o órgão receber denúncia de que a empresa estaria distribuindo camisetas e incentivando o voto no presidente Bolsonaro.
Pelo acordo, o Condor se comprometeu a não distribuir brindes que tenham cunho político-partidário ou prometer benefícios ou vantagens para que trabalhadores participem de atividade política, sob pena de multa de R$ 100 mil.
Fonte: Bem Paraná
O caso teria ocorrido em um hospital de Natal, no Rio Grande do Norte
247 - Viralizou nesta segunda-feira (24) um vídeo em que um médico, na sala cirúrgica onde acontecia um parto, pressiona o pai e a mãe da criança a dizerem que votarão em Jair Bolsonaro no domingo (30). O caso teria ocorrido em um hospital de Natal, no Rio Grande do Norte.
“Eu sou o Gael, já nasci 22, vou votar no Bolsonaro”, diz o médico ao filmar a criança. Em seguida, ele reclama do pai, vestido de vermelho. “O doido veio dizer que vai votar no Lula. Eu digo ‘rapaz, tu quer que eu vá embora e nem opere ela'”, diz ele, se referindo a mulher em trabalho de parto.
Apresentadora publicou artigo com João Paulo Pacífico e expressou sua indignação com a fala de Jair Bolsonaro de que 'pintou um clima' com meninas de 14 anos
247 – A apresentadora Xuxa Meneghel fez um apelo a pais e mães que ainda votam em Jair Bolsonaro e publicou artigo, junto com o empresário João Paulo Pacífico. No texto, os autores chamam Bolsonaro de pedófilo, em razão da fala de que 'pintou um clima' com meninas de 14 anos. "Sou filha, sou mãe e fui abusada por velhos babões que se sentem machos quando chegam perto de uma menina ou menino 'bonitinho' e se acham no direito de 'pintar um clima'. Sempre que falo sobre o assunto, recebo milhares de ataques, alguns extremamente agressivos", afirma Xuxa.
"Sou filho, sou pai e fiquei muito impactado com os depoimentos da Xuxa. Como ser humano, senti a urgência de falarmos sobre o assunto. Fiz um post no Linkedin que em poucas horas atingiu mais de 200 mil visualizações. Recebi centenas de ataques e a plataforma o retirou do ar", acrescentou Pacífico.
"Vivemos em uma sociedade que culpa a vítima e passa pano para pedófilo. Uma sociedade em que os amigos do assediador sorriem ao ouvir o criminoso contar seus crimes como se fossem conquistas", escrevem os dois. "Circularam vídeos com declarações de Jair Bolsonaro (PL) de cunho pedófilo. Ele conta orgulhoso, inclusive, que 'pintou um clima' entre ele, um ser asqueroso, e meninas de 14 anos, insinuando que as adolescentes estariam se prostituindo", acrescentam.
"Você, homem, qual a sua posição? Você se enxerga nesse comportamento de Bolsonaro? Você, mulher, vai compactuar com isso? Com que cara vai olhar para as suas filhas e filhos quando crescerem e descobrirem que votou em alguém com tal conduta? Por que deixará o país nas mãos de alguém com quem você jamais deixaria a sua filha? Nossa sociedade está doente. Precisamos curá-la. Se você se calar, o crime vai se banalizar. Até quando deixaremos nossas crianças na mão desses monstros? Nem nosso país nem nossas crianças merecem o seu silêncio e seu voto a favor dele. Tire sua imunidade: vote contra ele", finalizam.
"Vamos eleger Lula presidente, em defesa da democracia, para que o Brasil volte a crescer", disse Rodrigo Neves
247 - O ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT) participou, na segunda-feira (24), de uma caminhada pelas ruas do município fluminense ao lado da senadora Simone Tebet (MDB) em apoio à candidatura presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ato, que contou com a participação do presidente do PDT, Carlos Lupi (PDT), além de nomes como Axel Grael (PDT), Alessandro Molon (PSB), Benedita da Silva (PT), Jandira Feghali (PCdoB) e Talíria Petrone (Psol), reuniu milhares de pessoas durante a caminhada entre a Praça da República e a Praça Arariboia.
“Faltam seis dias para a eleição mais importante da história do Brasil desde a redemocratização. O que está em jogo é muito maior do que nós. Por isso, aqueles que votaram em Simone agora votam em Lula. Aqueles que votaram em Ciro vamos pedir que agora votem em Lula. E vamos convencer aqueles que não votaram no primeiro turno para votar em Lula no segundo turno. Dia 30 é Lula! Dia 30 é 13! Dia 30 nós vamos fazer de Niterói a cidade que mais vai dar votos para Lula no estado do Rio de Janeiro”, disse Tebet.
“Esta é a caminhada da vitória! Agora é hora de muito empenho, pois estamos na reta final desta eleição, que é a mais importante da nossa história. Então, até domingo não vamos sair das ruas, vamos conversar com o povo, vamos pedir voto. Vamos eleger Lula presidente, em defesa da democracia, para que o Brasil volte a crescer”, destacou Rodrigo Neves.
A janela foi atingida com um tiro. Uma criança de seis anos estava no local
247 - Uma mulher identificada no Instagram como Bia Frecceiro denunciou pelas redes sociais nesta segunda-feira (24) uma atentado contra seu irmão, Fernando. Ambos são eleitores do ex-presidente Lula (PT). O caso aconteceu no bairro Ahú, em Curitiba (PR).
Segundo Bia, seu irmão tem uma bandeira do MST na janela do apartamento. Por volta das 19h30, o apartamento foi alvo de um tiro.
Uma criança de seis anos estava no cômodo atingido. Ninguém ficou ferido.
Villela contou detalhes da operação deflagrada no último domingo para prender Jefferson
247 - O delegado da Polícia Federal Marcelo André Cortes Villela, ferido pelo bandido bolsonarista Roberto Jefferson no último domingo (23), disse em depoimento que a ação criminosa foi premeditada e tinha a intenção de matar os policiais.
Ao narrar o episódio, Villela relatou que houve ao "menos três explosões de granada e muitos tiros", aponta a jornalista Malu Gaspar em sua coluna no Globo.
Villela contou detalhes da operação deflagrada no último domingo para prender Jefferson. Segundo Villela, demorou algum tempo até Jefferson aparecer na sacada de sua residência. Quando surgiu, o aliado de Bolsonaro avisou que não iria se entregar de jeito nenhum.
O delegado disse à PF que informou Jefferson que estava cumprindo um mandado, mas, "de forma dissimulada", o bandido bolsonarista "puxou uma granada e a lançou na parte traseira da viatura". "Ele puxou um fuzil que estava escondido e começou a atirar", disse o delegado à PF.
O delegado se colocou na parte traseira da viatura, atrás da roda, para se proteger, mas Roberto Jefferson "continuou atirando e jogando granada". Em um momento, a agente Karina Lino Miranda, que também estava envolvida na apuração, "gritou, dizendo que havia sido alvejada".
Vilella contou no depoimento que em determinando momento sentiu o sangue descer de sua cabeça, atrapalhando a sua visão no olho direito, enquanto Karina, também atingida, começou a perder os sentidos.
Os dois acabaram enviados para um hospital no município de Três Rios (RJ). Lá, foi constatado que Karina tinha sido alvejada em cima do olho e na cintura, enquanto um raio-X constatou "dois fragmentos, possivelmente de estilhaços, no crânio" do delegado.
Em evento com a participação de políticos de diferentes convicções políticas, artistas e personalidades, Lula afirmou que Bolsonaro é um “cidadão anormal, um mentiroso compulsivo”
247 - O ex-presidente Lula (PT), ao lado do candidato petista ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, lotou o auditório do TUCA, teatro da PUC, e ainda reuniu uma multidão nas ruas no entorno da universidade. Em evento com a participação de políticos de diversos espectros, como a senadora Simone Tebet (MDB) e o ex-ministro Henrique Meirelles, o ex-presidente denunciou o governo Jair Bolsonaro (PL).
Lula disse que agora é hora de derrotar Bolsonaro “ou a gente vai se arrepender pelo resto da vida”, e ainda criticou: “jamais imaginei depois da nossa experiência de governo e da Constituição de 1988 que a gente pudesse ter o retrocesso que a gente teve”.
“Esse país foi destruído. Tudo o que a gente fez em 8 anos, mais quatro anos da Dilma. Dinheiro da Saúde, da Educação, da Cultura, da Ciência. Tudo foi sendo diminuído até que a gente não tenha mais nada. Porque esse governo não gosta de cultura, educação, saúde, de gente, do povo, do trabalhador. Só gosta dos milicianos dele”, afirmou.
Lula ainda afirmou que Bolsonaro é um “cidadão anormal, um mentiroso compulsivo”. “Bolsonaro está brincando com o país. Não conversa com sindicato, com trabalhador, com movimento negro, com movimento de mulheres, com empresário sério, com prefeito, com governador”, criticou.
Respondendo às críticas de uma parcela da direita sobre “responsabilidade fiscal”, o ex-presidente afirmou que, durante o seu governo, a política de inclusão social era feita sem endividar o País. O comentário foi feito enquanto o candidato lembrou que o Brasil, no seu governo, pagou a dívida ao Fundo Monetário Internacional (FMI), fez empréstimo a fundo e mesmo assim criou uma reserva de cerca de R$ 350 bilhões, “que é o que está salvando esse país até hoje”.
O ex-presidente afirmou que era necessário pagar a dívida ao FMI, pois não queria mais norte-americano “descendo no meu país”. Sobre política externa, Lula voltou a afirmar que “vamos falar com a Bolívia no mesmo tom que fala com os Estados Unidos”, sem entrar na “Guerra Fria” entre os norte-americanos e a China, e voltando a conversar tanto com a União Europeia, quanto com a América Latina e a África.
Segundo ele, as políticas de inclusão social e desenvolvimento são importantes, porque o o Brasil tem uma dívida com o povo negro, pobre, com as mulheres e os indíginas, “e temos que pagar essa dívida fazendo políticas de inclusão social”. “O pobre não gosta de ser pobre. Só é porque não teve oportunidade. Por isso, no nosso governo, educação não é gasto é investimento. Senão, o país nunca será desenvolvido”, destacou ao defender também o aumento real do salário mínimo – o que não aconteceu nem com o golpista Michel Temer (MDB), nem com Jair Bolsonaro.
A equipe da Associação Feminina de Futsal de Apucarana (AFFA) conquistou nesse domingo (23/10), no Ginásio Municipal de Esportes José Antônio Basso (Lagoão), a classificação para a final do Campeonato Paranaense da Série Prata e, ao mesmo tempo, o acesso para a Série Ouro em 2023.
Sob o comando do técnico Adenilsom de Souza, o “Like”, a AFFA derrotou a equipe de Colombo pelo placar de 3 a 1 no tempo normal e, na prorrogação, empatou em um gol, carimbando o passaporte para a elite do futsal feminino do Paraná no próximo ano.
Os gols do time apucaranense foram marcados pelas jogadoras Thaynara (2), Andreia e Giovana Souza. Thayssa e Natalia descontaram para a equipe do Sul do Estado. As finais do Campeonato Paranaense de Futsal da Série Prata serão disputadas nos dias 12 e 19 de novembro, contra o Rio Branco de Paranaguá. O primeiro confronto será no litoral e o segundo no “Lagoão” em Apucarana.
O prefeito Junior da Femac, ao lado do secretário de esportes, José Marcelino da Silva, o “Grilo”, fez questão de parabenizar as jogadoras e o técnico Like pela belíssima conquista para Apucarana. “Há mais de duas décadas Apucarana não conquistava vaga para a disputa da Série Ouro do futebol de salão do Paraná. Isso é motivo de muito orgulho para todos nós apucaranenses, e ainda mais pelo valor simbólico dessa conquista, registrada dentro do mês da mulher, no outubro rosa”, comemorou Junior da Femac, acrescentando que a prefeitura tem dado todo o apoio necessário à equipe da AFFA.
“Ganhamos de um adversário muito difícil, com uma vitória de superação em todos os sentidos, dentro e fora de quadra e, agradeço ao prefeito Junior da Femac e a Secretaria de Esportes pelo suporte durante toda a competição. No ano passado batemos na trave na busca do acesso, mas graças a Deus esse ano podemos coroar o trabalho de temporadas anteriores”, destaca o técnico Like.
A ala Juliana disse que a Série Prata é muito competitiva. “Apucarana fez uma ótima campanha com 13 vitórias e apenas 3 derrotas em 16 partidas disputadas. Agora para a disputa da Série Ouro o nível será ainda mais forte, mas vamos jogar com muita determinação”, afirma Juliana.
A jogadora Andreia, que fez o primeiro gol da AFFA, estava muito feliz após a partida. “A alegria é muito grande e nós sabíamos que o jogo seria muito difícil, pois o time de Colombo é bom, mas entramos focadas e saímos com a vitória fazendo história no futsal feminino de Apucarana”, frisa Andreia.
A goleira Giovana Barbosa também comemorou muito a classificação. “Conseguimos o acesso que era o nosso principal objetivo, fizemos uma grande competição e agora vamos pra cima em busca da taça”, disse Giovana Barbosa.
O professor José Marcelino da Silva, o Grillo, Secretário de Esportes de Apucarana, também enalteceu a equipe, lembrando que a maior parte das atletas estão juntas há 10 anos, desde o ensino básico. “As atletas e a comissão técnica estão de parabéns pela conquista do acesso e a classificação para a final da Série Prata. A equipe tem a melhor campanha, conta com um elenco muito forte e tem tudo para conseguir o título do campeonato da Série Prata”.
No jogo realizado no domingo a AFFA contou com as atletas Giovana Barbosa, Fabiane, Emyli, Juliana, Thaynara, Giovana Souza, Andreia, Erika, Bruna, Fabrícia, Liliane, Ana Guedes, Raelly e Verônica.
A Prefeitura de Apucarana e a Associação dos Cafeicultores de Apucarana divulgaram nesta segunda-feira (24/10) detalhes da 16ª Feira do Café (Feicafé), que acontece de 4 a 6 de novembro, no Distrito de Pirapó. O evento, que mescla agenda técnica, direcionada aos produtores rurais, e atrações culturais e de lazer para a população, terá a presença de artistas nacionais, com destaque à dupla sertaneja Rick e Renner, que se apresenta no segundo dia da programação.
A confirmação foi dada pelo prefeito Júnior da Femac durante reunião, no gabinete municipal, com o presidente da Associação dos Cafeicultores, Carlos Bovo, com o presidente da Cooperativa dos Cafeicultores de Pirapó (Coocapi), Nilton Fornaciari, com o presidente dos feirantes da Feira do Entardecer, Lincoln Sorpilli, e secretarias envolvidas na organização. “O café é um grão que ainda tem grande relevância em nossa economia. A Feira do Café é um momento onde cultuamos esta importância, que faz parte das origens da cidade, agregando à agenda oportunidades de novos conhecimentos aos cafeicultores e alegria, com atrações culturais e de lazer para a população”, pontuou o prefeito, lembrando que devido à pandemia o evento não pode ser realizado nos últimos dois anos.
A estrutura da festa será montada em área de 4 mil metros quadrados junto à Avenida Cesário Festi, no acesso antigo ao distrito. Além do show de Rick e Renner, no dia 5, a partir das 22 horas, a prefeitura confirmou para o dia de abertura, dia 4, a dupla Marcos Paulo e Marcelo, com “Tributo ao Zé Rico” e, no domingo, dia 6, no período da tarde, shows com Émerson e Zé Henrique e Diogo Cachorrão. “Todos os shows com entrada franca”, reforça o prefeito Júnior da Femac. Durante todos os dias haverá praça de alimentação e shows, no palco alternativo, com artistas regionais.
Apucarana atingiu um importante marco na vacinação contra a poliomielite. Balanço divulgado ontem (24) pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registra uma cobertura vacinal de 93,28%, bem perto da meta preconizada pelo Ministério da Saúde, de 95%.
O município já vacinou 6.478 da meta de imunizar contra paralisia infantil 6.944 crianças com idade entre 12 meses e 5 anos incompletos (4 anos e 11 meses). A campanha nacional contra a poliomielite terminou no dia 30 de setembro, mas o prefeito Junior da Femac, juntamente com o secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega, decidiram prorrogar a imunização na cidade até dia 31 de outubro.
Com foco no objetivo de proteger pelo menos 95% das crianças do público-alvo, a prefeitura programou estratégias de vacinação durante o mês das crianças. Durante os 5 finais de semana de outubro equipes da saúde estão aplicando doses da pólio em 3 mercados, Shopping Centronorte, ginásio Lagoão, Praça Rui Barbosa e Espaço das Feiras.
Durante os dias de semana equipes volantes de vacinação estão percorrer os 23 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), num trabalho de abordagem os pais no momento de entrada e saída dos alunos. “A Autarquia Municipal de Saúde ainda está realizando a imunização da pólio em escolas da rede particular, em data e hora agendadas pela direção do estabelecimento de ensino”, acrescenta o secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega.
“Toda essa mobilização deu resultado e é com grande alegria que temos quase 95% de nossas crianças protegidas contra a paralisia infantil. Vamos continuar com essa mobilização até o final do mês e com certeza vamos atingir a meta do Ministério da Saúde. Apelo aos pais que ainda não vacinaram seus filhos que não percam mais tempo e compareça a uma de nossas 26 Unidades de Saúde durante a semana, ou nos locais disponibilizados no final de semana”, conclama o prefeito.
A poliomielite, que não tem cura, é uma doença contagiosa em que o vírus destrói partes do sistema nervoso, causando paralisias irreversíveis em questão de horas nas pernas ou braços. A vacinação é a principal forma de prevenção.